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Contabilidade Geral
Prof. Marcondes Fortaleza
Contabilidade Geral
APRESENTAÇÃO
•• Do Professor
•• Do Curso
INFORMAÇÕES CESPE
•• Conhecendo o CESPE
•• Os 22 assuntos mais cobrados pelo CESPE
•• Últimas provas de Contabilidade Geral do CESPE
•• Contas cobradas em provas do CESPE
AQUECENDO AS BATERIAS
•• Parte Introdutória
•• Lançamentos
•• Estados Patrimoniais
•• Tipos de Fatos Contábeis
•• Teorias das Contas
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•• Contas – Balanço Patrimonial – Critérios de Classificação
•• Balancete de Verificação
•• Regimes de Escrituração
•• Normas sobre Escrituração
•• Estrutura Conceitual Básica
•• Operações com Duplicatas
•• Perdas Estimadas no Ativo
•• Depreciação – Ativo Imobilizado
•• Amortização
•• Teste de Recuperabilidade
•• Ativo Intangível
•• CPC 25
•• Folha de Pagamento
•• Operações com Mercadorias
•• DRE – Demonstração do Resultado do Exercício
•• Critérios de Avaliação do Ativo e do Passivo
•• Gabarito
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Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
O PROFESSOR
Olá, Ilustres!
É com grande satisfação que damos início a esse curso de Contabilidade Geral para ATRFB.
Quero parabenizá-lo pela escolha! Aqui, você terá à disposição um curso em um formato
inovador, com dois professores ministrando um mesmo assunto, e toda a estrutura e suporte já
conhecidos da Casa do Concurseiro.
Antes de falar mais sobre o curso, deixa eu me apresentar.
Sou o professor Marcondes Fortaleza, ensino Contabilidade Geral e Avançada para concursos
desde 2003, já passei por alguns dos maiores cursos preparatórios Brasil afora e posso dizer
que tenho uma grande experiência em preparar alunos para a Receita Federal.
•• Passei na prova de Analista-Tributário da RFB (cargo que exerci com satisfação durante 1
ano);
•• Passei na prova de Auditor-Fiscal da RFB (cargo que exerço desde 2002);
•• Fui instrutor do curso de formação para Analista-Tributário;
•• Fui instrutor do curso de formação para Auditor-Fiscal;
•• Fui conteudista da ESAF. “O que é isso professor?” A ESAF ministrou um curso à distância
para Auditores Fiscais da Receita Federal e Procuradores da Procuradoria da Fazenda
Nacional. O curso se chamava “Contabilidade Aplicada à Administração Tributária” e eu fui
uma das pessoas convidadas a escrever o material.
Veja bem, sem medo de ser feliz, se você acompanhar atentamente esse curso você irá
realmente preparado para a prova de contabilidade geral de Analista-Tributário da Receita
Federal do Brasil!
Continuando com minha apresentação, sou formado em Ciências Contábeis pela Universidade
Federal do Ceará e em Direito pela Universidade Federal do Pará. Possuo também pós-
graduação em Direito pela Universidade de Fortaleza.
Para encerrar, antes de entrar na Receita, estagiei em bancos e trabalhei mais de sete anos
em uma grande empresa comercial, que possuía quase 40 filiais. Dentre outros setores,
tive a oportunidade de trabalhar no contas a pagar, na tesouraria e na contabilidade dessa
empresa, tendo passado por diversos etapas do processo contábil na prática. Conheço, enfim, a
contabilidade na teoria e na prática. Mas fiquem tranquilos, esse curso será totalmente voltado
para a preparação para o concurso de ATRFB. Só interessa o que já caiu ou pode cair na prova!
Objetividade! Quem me conhece já sabe. Nosso negócio é ensinar a marcar o ‘x” na letra
correta.
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O CURSO
O presente curso diz respeito à Contabilidade Geral e será abordado através de videoaulas. As
aulas serão ministradas pensando no aluno que está vendo a disciplina pela primeira vez ou já
viu a matéria e teve dificuldades. Nossa missão é desmitificar a contabilidade. Adoro ensinar
para quem nunca viu ou acha contabilidade muito difícil. Deixa comigo!
Com a saída de cena da ESAF, rola no ar a dúvida de um milhão de dólares: “qual será a próxima
banca que fará o concurso da Receita Federal?”. Nesse momento, Ilustres, só Deus sabe.
Ninguém do ramo, no momento, sabe essa informação. Ninguém. Pelo simples motivo de essa
informação não existir. As apostas recaem, por motivos óbvios, nas maiores bancas: CESPE/
CEBRASPE, Fundação Carlos Chagas e Fundação Getúlio Vargas. No entanto, repito, não há
qualquer definição nesse sentido.
Em meio a essa indefinição temos que nos posicionar. Tempo é artigo valioso para cada um de
nós e não dá pra ficar perdido em meio a incertezas. Vamos nesse primeiro momento focar na
banca que mais faz concursos: CESPE/CEBRASPE. Vamos mergulhar, então, no universo CESPE.
Se for o CESPE a banca escolhida, que beleza! E se não for? O curso será complementado,
e A CASA irá disponibilizar o devido complemento relativo a conteúdo e questões da banca
escolhida. De um jeito ou de outro, a contabilidade é uma só e o que for estudado aqui, em
nenhuma hipótese, será perdido.
Cada tema será tratado passo a passo ao longo dos vídeos. Após a explanação teórica,
iremos resolver questões do CESPE sobre o assunto. Principalmente nesse início, o curso será
intencionalmente beeeeem cadenciado. A ideia é conduzir o aluno zerado na matéria até o
debitar e creditar com segurança. Para isso seguiremos todo um script já consagrado, um passo
a passo cuidadosamente planejado para que você efetivamente entenda a matéria. Sempre
pensaremos em quem está vendo o assunto pela primeira vez ou tem dificuldade na disciplina.
Mas é bom ficar esperto! Com o passar das aulas o curso ganha uma dinâmica mais intensa. O
aluno iniciante terá que fazer bem o dever de casa para conseguir acompanhar o curso, pois
não ficaremos, nem de longe, em um nível superficial. Pelo contrário! Você ficará preparado
para resolver as questões simples, as de nível médio de dificuldade, as difíceis e as mal feitas.
Só para lembrar, estamos nos preparando para entrar em uma das instituições mais desejadas
pelos concurseiros (é briga de gente grande).
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Das quatro principais bancas (FCC, CESPE, FGV e CESGRANRIO) dá pra cravar, sem dúvidas, que
a menos previsível é o CESPE. Já sabemos que fazer uma devassa em provas anteriores é um
passo elementar em qualquer preparação minimamente decente, seja qual for a banca. É uma
espécie de kit básico. Em se tratando de CESPE, no entanto, há uma chance de mesmo você
tendo feito uma varredura se deparar com questões bem diferentes na prova, mesmo quando
a banca resolva partir para o estilo múltipla escolha (hipótese plausível para a próxima prova da
Receita Federal). Mas enfim, diante dessa perspectiva, o que podemos fazer? Deixar de resolver
provas anteriores? DE JEITO NENHUM!!! É claro que devemos ir para a prova sabendo o que
a banca já cobrou. Do jeito que pode vir algo bem diferente, podem vir, também, questões
parecidas, familiares a quem fez seu dever de casa.
Mas afinal, como têm sido as provas dessa banca?
O CESPE é, disparado, a banca que mais cobra teoria. Isso permite à banca muitas “viagens”.
Outra característica importante: é claro que todas as bancas estão cobrando, cada vez mais,
Pronunciamentos do CPC. O nosso amiguinho CESPE, no entanto, é quem tem mais avançado
nessa cobrança. Costumo disponibilizar nos meus materiais um kit básico, com os principais
trechos dos principais Pronunciamentos. É claro que o começo do estudo dos CPCs passa por
esse kit básico. Pois bem, a banca que tem cobrado mais além desse kit básico é o CESPE. Vamos
analisar com mais calma essa historinha de o CESPE cobrar bastante teoria:
Veja: de cada 10 questões feitas pelo CESPE, 8 não envolvem qualquer cálculo. Essa estatística é
atualizadíssima, Ilustres. Temos aí os 3 últimos anos de provas do CESPE.
Vamos agora dar uma olhadinha nos assuntos preferidos da banca.
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OS 22 ASSUNTOS MAIS COBRADOS PELO CESPE – CEBRASPE
Levando em consideração todas as provas feitas nos últimos três anos (JAN 6 a DEZ 2018)
Vejamos uma estatística englobando as questões feitas pelo CESPE nos últimos 3 anos:
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•• Analista Contabilidade e Finanças FUNPRESP 28-02-2016
•• Contador DPU 24-01-2016
•• Analista Judiciário TRE MT 13-12-2015
•• Auditor TCE RN 22-11-2015
•• Contador Telebrás 15-11-2015
•• Especialista em Gestão – Auditoria Telebrás 15-11-2015
•• Especialista em Gestão – Finanças Telebrás 15-11-2015
•• Analista Judiciário Contadoria STJ 27-09-2015
•• Contador ENAP 30-08-2015
•• AFCE TCU 16-08-2015
•• Contador FUB 09-08-2015
•• Auditor Governamental CGE PI 22-03-2015
•• Analista MPU – Finanças e Controle 22-03-2015
•• Contador FUB 01-03-2015
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Aplicações financeiras de liquidez imediata
Aplicações financeiras para resgate em 30 dias
Assinatura antecipada de televisão
Assinaturas antecipadas
Assinaturas de revistas antecipadas
Ativo realizável a longo prazo
Ativos não correntes à venda
Automóveis
Bancos
Bancos conta movimento
Bancos conta vinculada
Benfeitorias em propriedades de terceiros
Caixa
Caixa e equivalentes
Caixa e equivalentes de caixa
Casas
Cheques em cobrança
Clientes
Clientes e recebíveis
Clientes (realizável acima de 400 dias)
Clientes no exterior
Clientes no país
Computadores e impressoras
Computadores e periféricos
Construções em andamento
Contas a receber
Contas a receber – longo prazo
Créditos a receber
Créditos a receber (mais de 360 dias)
Créditos a receber de precatório indenizatório (longo prazo)
Créditos com outras empresas
Créditos contra clientes
Créditos de clientes
Créditos e valores
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Créditos tributários
Debêntures emitidas
Debêntures emitidas de curto prazo
Depósitos bancários à vista
Depósitos bancários vinculados à liquidação de empréstimos
Depósitos judiciais
Depósitos judiciais (longo prazo)
Depósitos restituíveis e valores vinculados
Despesa antecipada de telefonia
Despesas antecipadas
Despesas antecipadas de aluguéis
Despesas antecipadas de assinaturas
Despesas antecipadas de seguros
Despesas do exercício seguinte
Despesas do período seguinte
Despesas pagas antecipadamente
Direitos autorais
Direitos autorais de obras literárias
Disponibilidades
Disponível
Dividendos a receber
Duplicatas a receber
Edificações
Edificações diversas
Embarcações
Empréstimos a pessoas ligadas
Empréstimos a sociedades ligadas
Empréstimos a sócios
Empréstimos a sócios e acionistas
Equipamentos
Equipamentos de laboratórios
Estoque de material de consumo
Estoque de matérias-primas
Estoque de mercadorias
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Estoque de produtos acabados
Estoques
Estoque de mercadoria mantido para venda
Estoques de mercadorias para revenda
Estoques e almoxarifado
Estoques para revenda
Estoques para venda
Fazenda
Ferramentas
Florestas
Fundo de aplicações financeiras
ICMS a compensar
ICMS a recuperar
Imobilizações
Imobilizações de uso
Imobilizado
Imobilizado em andamento
Imobilizado em operação
Imóveis
Imóveis de renda
Imóveis para investimentos
Impostos a compensar
Impostos a compensar em longo prazo
Impostos a recuperar
Impostos antecipados
Impostos antecipados com compensação em curto prazo
Instalações
Instalações e equipamentos
Intangível
Investimento em ações de coligadas
Investimento em ações de outras companhias
Investimento em debêntures conversíveis em ações
Investimentos
Investimentos em ações
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Investimentos em coligadas
Investimentos em coligadas e controladas
Juros pagos antecipadamente
IPI a recuperar
Juros passivos a apropriar
Mais-valia sobre os ativos líquidos das investidas
Manutenções antecipadas
Máquinas
Máquinas e equipamentos
Máquinas e equipamentos arrendados
Máquinas e equipamentos de informática
Máquinas e utensílios de informática
Marca
Marcas e patentes
Materiais de almoxarifado e outros
Material de consumo
Material de escritório
Material de expediente
Matéria-prima
Matérias-prima
Mercadorias
Minas de carvão
Móveis
Móveis e instalações
Móveis e utensílios
Obras de arte
Outros ativos circulantes
Outros ativos de uso
Outros clientes
Outros créditos
Outros créditos circulantes
Outros investimentos (sem intenção de negociação no curto prazo)
Participação em empresas controladas
Participação societária em empresas coligadas
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Participação societária em empresas controladas
Participações em coligadas
Participações em controladas
Participações em coligadas/controladas
Participações permanentes em coligadas
Participações permanentes em outras empresas
Participações societárias
Participações societárias em outras empresas
Patentes
Patentes registradas
Peças de reposição para veículos
Periódicos antecipados
Poços de petróleo
Prédios
Prédios e casas
Prédios e edificações diversas
Prêmios de seguros a apropriar
Prêmios de seguros a vencer no curto prazo
Produtos acabados
Produtos em elaboração
Propriedades para investimento avaliadas pelo valor justo
Realizável a longo prazo
Salários antecipados
Salários pagos antecipadamente
Seguros a vencer
Seguros antecipados
Seguros antecipados (até 360 dias)
Seguros pagos antecipadamente
Suprimentos de impressoras
Terrenos
Títulos a receber
Títulos a receber (longo prazo)
Títulos a receber de curto prazo
Tributos a compensar
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Tributos a recuperar
Tributos a recuperar (curto prazo)
Tributos a recuperar (longo prazo)
Tributos correntes a recuperar
Utensílios diversos
Valores a realizar de longo prazo
Valores a receber
Veículos
Veículos de pequeno porte
PASSIVO (Obrigações)
(-) Ajuste de fornecedores a valor presente
(-) Encargos financeiros a transcorrer
(-) Juros a transcorrer (financiamento bancário)
(-) Juros passivos a transcorrer
Adiantamento de clientes
Aluguéis a pagar
Aluguéis e seguros a pagar
Assinaturas a pagar
Cartões de crédito a pagar
COFINS a recolher
Combustíveis a pagar
Combustíveis e lubrificantes a pagar
Condomínio a pagar
Conta de energia elétrica a pagar
Contas a pagar
Contas a pagar – fornecedores
Contas diversas a pagar
Contribuições a recolher
Contribuições previdenciárias a recolher
Debêntures
Debêntures emitidas (acima de 360 dias)
Debêntures emitidas (até 360 dias)
Debêntures emitidas com resgate em curto prazo
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Diárias de pesquisadores a pagar
Dividendos a pagar
Duplicatas a pagar
Duplicatas descontadas
Duplicatas descontadas – curto prazo
Duplicatas descontadas (longo prazo)
Empréstimo bancário (180 dias)
Empréstimo de longo prazo
Empréstimos
Empréstimos a pagar
Empréstimo a pagar (CP)
Empréstimos a vencer no curto prazo
Empréstimos bancários
Empréstimos bancários (empréstimos prefixados a vencer em até 360 dias)
Empréstimos bancários circulantes
Empréstimos bancários de longo prazo
Empréstimos captados
Empréstimos de curto prazo
Empréstimos e financiamentos
Empréstimos e financiamentos (longo prazo)
Empréstimos longo prazo
Encargos a recolher
Encargos com o FGTS a recolher
Encargos previdenciários a recolher
Encargos sobre folha de pagamento a recolher
Energia a pagar
FGTS a recolher
Financiamento e empréstimos parcela circulante
Financiamento e empréstimos parcela não circulante
Financiamento de longo prazo
Financiamento longo prazo
Financiamento (LP)
Financiamentos
Financiamentos (exigível acima de 500 dias)
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Obrigações trabalhistas e previdenciárias
Obrigações tributárias
Outras obrigações
Outras obrigações de longo prazo
Outros circulantes a pagar
Pessoal e encargos a pagar
PIS a recolher
Plano de saúde a pagar
Pró-labore a pagar
Promissória a pagar
Promissórias a pagar a longo prazo
Provisão para 13º salário
Provisão para contingências
Provisão para contingências diversas
Provisão para contingências judiciais
Provisão para férias
Provisão para passivo atuarial
Provisão pendências judiciais (trabalhista)
Provisões para danos ambientais (longo prazo)
Provisões para pagamentos a efetuar
Provisões para passivos atuariais
Provisões passivas
Provisões trabalhistas e cíveis
Provisões tributárias
Receita antecipada
Receita diferida
Receitas antecipadas
Receitas recebidas antecipadamente
Refinanciamento de tributos
Salários a pagar
Salários e encargos a pagar
Salários e encargos sociais a pagar
Seguros a pagar
Taxas e contribuições a pagar
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Telecomunicações a pagar
Telefone e internet a pagar
Títulos a pagar
Títulos a pagar (longo prazo)
Tributos a pagar
Tributos a recolher
Tributos parcelados de longo prazo
Valores a pagar
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(-) Ações em tesouraria
(-) Capital a integralizar
(-) Capital social a integralizar
(-) Gastos com emissão de ações
(-) Prejuízos acumulados
Ágio na emissão de ações
Ajustes de avaliação patrimonial
Capital
Capital a subscrever
Capital autorizado
Capital social
Capital social integralizado
Capital social realizado
Capital subscrito
Lucros acumulados
Lucros retidos
Outros resultados abrangentes
Reserva de alienação de bônus de subscrição
Reserva de contingências
Reserva de lucros a realizar
Reserva estatutária
Reserva legal
Reserva para contingência
Reservas
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Reservas de capital
Reservas de lucros
DESPESAS
Abatimentos sobre vendas
Água, luz, telefone e impostos
Amortização de ágio
COFINS sobre faturamento
Combustíveis e lubrificantes
Comissão de vendedores
Comissões de vendedores
Contribuição social sobre o lucro
Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL)
Contribuições incidentes sobre as receitas
Custo da mercadoria vendida
Custo das mercadorias vendidas
Custo do produto vendido
Custo dos produtos vendidos
Custo dos serviços prestados
Deduções da receita bruta
Deduções sobre receitas
Depreciação
Descontos de abatimentos de vendas
Descontos financeiros a clientes
Descontos promocionais
Despesa com contingências trabalhistas
Despesa com depreciação
Despesa com energia
Despesa com impostos e taxas
Despesa com pessoal
Despesa com provisão para contingências
Despesa com provisão para devedores duvidosos
Despesa com segurança eletrônica
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Despesas com pesquisa
Despesas com pesquisa e desenvolvimento
Despesas com PIS/PASEP e COFINS
Despesas com salários
Despesas com taxas
Despesas com tecnologia da informação
Despesas com vendas
Despesas comerciais
Despesas de água, luz e telefone
Despesas de aluguéis
Despesas de depreciação, amortização e exaustão
Despesas de impostos e taxas
Despesas de manutenção e conservação
Despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa
Despesas de salários
Despesas de serviços
Despesas de vendas
Despesas diversas
Despesas financeiras
Despesas gerais
Despesas gerais e administrativas
Despesas gerais, administrativas e de vendas
Despesas operacionais
Despesas pré-operacionais
Despesas tributárias
Devoluções de vendas
Devoluções e abatimentos
Devoluções e cancelamentos de vendas
FGTS
Fretes de vendas
Gastos com desenvolvimento de produtos
Gastos com pesquisa de produtos
Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos
Gastos pré-operacionais
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ICMS faturado
ICMS sobre vendas
Imposto de renda
Imposto de renda sobre o lucro
Impostos incidentes sobre vendas
Impostos sobre o lucro
Impostos sobre receita
Impostos sobre vendas
INSS
IOF/PIS/Cofins s/ receita financeira
IPI faturado
IRPJ e CSLL
ISS
Juros passivos
Outras despesas
Outras despesas operacionais
Outros resultados operacionais (negativo)
Outros tributos incidentes sobre faturamento
Participação de administradores
Participações
Pesquisa e desenvolvimento de produtos
PIS sobre faturamento
Propaganda e publicidade
Provisão para imposto de renda
Provisão para IR e contribuição social
Salários
Salários e encargos
Seguros diversos
Serviço de vigilância
Tributos sobre o lucro
Tributos sobre vendas
Vendas anuladas
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RECEITAS
Aluguéis ativos
Ganho na baixa de bens
Ganhos de capital
Ganhos de equivalência patrimonial
Receita bruta
Receitas de vendas
Receitas financeiras
Receitas operacionais
Resultado positivo da equivalência patrimonial
Vendas do período
Parte I
Em cada um dos 10 fatos abaixo há duas contas que foram movimentadas.
Indique quais são essas duas contas:
1) Compra de mercadorias à vista: ____________________ e _____________________
2) Compra de mercadorias a prazo: ____________________ e ____________________
3) Pagamento da mercadoria comprada a prazo: ______________e_________________
4) Compra de móveis a prazo: ____________________ e ______________________
5) Pedi dinheiro emprestado a alguém: ____________________ e__________________
6) Paguei o empréstimo:____________________ e ______________________
7) Emprestei dinheiro a fulano: ____________________ e ______________________
8) Fulano pagou o empréstimo: ____________________ e ______________________
9) Depositei dinheiro no banco: ____________________ e ______________________
10) Saquei dinheiro da conta corrente: ____________________ e__________________
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Parte II
Qual fato contábil originou cada um dos lançamentos abaixo?
I) Débito: Caixa
Crédito: Máquinas
II) Débito: Equipamentos
Crédito: Contas a pagar
III) Débito: Caixa
Crédito: Banco conta movimento
IV) Débito: Banco conta movimento
Crédito: Caixa
V) Débito: Marcas e patentes
Crédito: Caixa
VI) Débito: Caixa
Crédito: Aplicação financeira
VII) Débito: Aplicação financeira
Crédito: Caixa
VIII) Débito: Adiantamento a funcionário
Crédito: Caixa
IX) Débito: Contas a pagar
Crédito: Caixa
X) Débito: Estoque
Crédito: Fornecedores
Parte III
EXERCÍCIO A) Faça o registro dos fatos abaixo utilizando os razonetes e, ao final, monte o
Balanço Patrimonial.
Sócio colocou R$ 10.000,00, em espécie, na empresa.
Empresa comprou junto ao fornecedor mercadorias a prazo no valor de R$ 5.000,00.
Empresa obteve um empréstimo no valor de R$ 30.000,00.
Empresa comprou um terreno, à vista, pagando em cheque, por R$ 25.000,00.
Empresa pagou metade da dívida junto ao fornecedor.
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EXERCÍCIO B) Vamos montar o Balanço Patrimonial da empresa MAVIFOR após a ocorrência
de cada um dos fatos contábeis abaixo:
Sócio integraliza todo o capital, em espécie, no valor de R$ 10.000
Empresa faz um empréstimo bancário no valor de R$ 5.000
Empresa compra mercadorias por R$ 6.000, à vista, em dinheiro
Empresa compra móveis para uso, a prazo, por R$ 4.000
Empresa registrou uma receita de aluguel no valor de R$ 500, ao mesmo tempo em que
registrou uma despesa de salários no valor de R$ 400. Tanto a receita como a despesa foram a
prazo.
EXERCÍCIO C) Faça o registro dos fatos contábeis e, ao final, elabore o Balanço Patrimonial
Sócio Integraliza R$ 10.000 em móveis e R$ 10.000 em espécie
Compra de mercadorias a prazo, no valor de R$ 1.000
Venda à vista de metade das mercadorias por R$ 600
Registro da conta de luz para pagamento posterior, no valor de R$ 150
Obtenção de empréstimo bancário no valor de R$ 200
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32 – (ESAF) Pagamento de empréstimos a longo prazo R$ 900,00.
33 – (ESAF) Pagamento de R$ 12.000,00 de hipotecas de longo prazo.
2ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO COMPRAS A PRAZO
34 – (FCC 2018) A empresa Rapidinha S.A. adquiriu a prazo, por R$ 2.070.000,00, um lote de
mercadorias para revenda.
35 – (FGV 2018) Compra, em 2017, de computadores, para pagamento em agosto de 2018, por
R$ 10.000,00.
36 – (CESPE 2016) Um mercado adquiriu, a prazo, mercadorias para revenda pelo valor, na nota
fiscal, de R$ 200.000.
37 – (CESPE 2016) A empresa X adquiriu, a prazo, em 1º/4/2016, cem computadores por R$
1.000 cada um.
38 – (CESPE 2015) Compra a prazo de mercadorias: 100 unidades a R$ 24,10 cada unidade.
39 – (CESPE 2014) Aquisição a prazo, em 5/1/X1, de matérias-primas industriais no valor de R$
5.000.
40 – (CESPE 2014) Realização de uma compra de mercadorias a prazo, no valor total de R$ 500
mil.
41 – (FGV 2014) Compra de R$ 18.000,00 em estoques, para pagamento em 60 dias.
42 – (FGV 2013) Aquisição de 20 (vinte) peças para revenda no valor de R$ 50 cada, para
pagamento em duas parcelas iguais vencíveis em 30 e 60 dias.
43 – (FGV 2013) Aquisição financiada de equipamentos no valor de $ 6.000.
44 – (ESAF) Compra a prazo (160 dias) de móveis para o escritório R$ 1.650,00.
45 – (ESAF) Compras de máquinas industriais a longo prazo R$ 1.500,00.
46 – (ESAF) Compra a prazo de máquinas para o próprio uso, no valor de R$ 15.000,00.
47 – (ESAF) Compra, a prazo, de móveis e utensílios para uso por R$ 40.000,00.
48 – (ESAF) Compra de bens para revender: cem unidades por R$ 21.000,00, a prazo.
3ª SEQUÊNCIA
COMPRAS COM PAGAMENTO PARTE À VISTA E PARTE A PRAZO
49 – (FGV 2018) Em 01/12/2016, uma empresa de consultoria adquiriu computadores para
utilizar em sua atividade de prestação de serviços por $ 50.000. Do valor, metade foi pago à
vista e o restante foi pago em 02/01/2017.
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Receita Federal (Analista Tributário) – Contabilidade Geral – Prof. Marcondes Fortaleza
4ª SEQUÊNCIA
COMPRAS SEM ESPECIFICAR COMO FOI O PAGAMENTO
55 – (FCC 2018) Uma empresa adquiriu um imóvel de 20 andares.
56 – (FCC 2018) Uma empresa adquiriu uma patente por R$ 10.000.000,00 e poderá explorá-la
pelo prazo de 20 anos.
57 – (FCC 2018) Uma empresa adquiriu o direito sobre uma tecnologia e definiu que a vida útil
esperada pela sua utilização será de 15 anos.
58 – (FGV 2018) Compra de participação em empresa coligada, no valor de R$ 40.000,00.
59 – (FGV 2018) A Cia. XYZ comprou um veículo para ser utilizado por um de seus diretores, por
R$ 60.000.
60 – (FGV 2018) Uma entidade adquiriu um veículo para ser utilizado em seu negócio por R$
30.000.
61 – (FGV 2018) Uma entidade adquiriu uma máquina, em 01/01/2015, para produção de seu
principal produto por R$ 80.000.
62 – (CESGRANRIO 2018) Uma indústria adquiriu três máquinas para compor a linha de
produção de um dos seus produtos, pelo valor total de R$ 27 milhões.
63 – (CESGRANRIO 2018) Uma companhia adquiriu uma máquina para a linha de produção por
R$ 720.000,00
64 – (FCC 2017) Empresa comprou mercadorias (35 unidades) no valor total de R$ 7.000,00.
65 – (FCC 2017) A Cia. C adquiriu da Cia. D um conjunto de computadores especiais para
revende-los.
66 – (CESPE 2016) Uma concessionária de veículos adquiriu dois veículos por R$ 40.000 cada
um.
67 – (CESPE 2015) Determinada indústria adquiriu um maquinário produtivo por R$ 200.000.
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68 – (CESPE 2015) Uma instituição pública federal adquiriu, em 2/1/2008, por R$ 77.000,00,
um software de gestão e mapeamento de riscos.
69 – (CESPE 2015) Determinado bem imobilizado foi adquirido ao custo de R$ 100.000.
5ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO ENTRADA DE DINHEIRO
70 – (FGV 2018) Em 02/01/2015, uma entidade contraiu um financiamento no valor de R$
300.000 com vencimento em 31/12/2020.
71 – (FCC 2018) Em 15/07/2014 a empresa recebeu R$ 60.000,00 de um cliente para entrega
futura de produtos no mês de setembro de 2014.
72 – (FCC 2018) No dia 01/12/2015, uma empresa obteve um empréstimo no valor de R$
20.000.000,00.
73 – (FCC 2017) Em 16/5/17, recebimento antecipado de R$ 12.000,00 do cliente Rafael, para
que a Cia. lhe entregue produtos em setembro.
74 – (FCC 2017) Recebimento de R$ 40.000,00 do cliente Pedro, referente a mercadorias que
serão entregues em dois meses.
75 – (FCC 2014) Recebimento de R$ 30.000 das duplicatas a receber de clientes.
76 – (FCC 2014) Recebimento de R$ 250.000,00 referentes à venda de um imóvel.
77 – (FCC 2014) Recebimento de R$ 150.000,00 referentes ao Adiantamento do Cliente Pedro.
78 – (FCC 2013) Recebimento de $ 18.000 de um cliente, para entrega futura de mercadorias.
6ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO DESPESA
79 – (FCC 2018) Em 31/07/2014, a empresa pagou os salários referentes ao mês de julho de
2014 no valor de R$ 25.000,00.
80 – (FGV 2018) Pagamento de despesas diversas no valor de R$ 50.000.
81 – (FGV 2018) Empresa reconheceu e pagou despesas de aluguel no valor de R$ 12.000,00.
82 – (FGV 2018) Empresa reconheceu e pagou despesas de salários no valor de R$ 30.000.
83 – (FGV 2018) Empresa reconheceu e pagou imposto sobre a renda.
84 – (FCC 2017) Pagamento à vista de despesas gerais no valor de R$ 10.000,00.
85 – (FCC 2017) Em 31/5/17, pagamento dos salários dos funcionários no valor de R$ 9.000,00,
referentes aos serviços prestados em maio de 2017.
86 – (CESPE 2017) Pagamento de R$ 5.800 referentes a salários.
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7ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO RECEITA
107 – (CESPE 2018) Empresa vendeu mercadorias por R$ 10.000, líquido de tributos, realizando
a baixa dos estoques correspondentes, no valor de R$ 5.500.
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108 – (FGV 2018) A Cia. Dois comprou 10 unidades de estoque, por R$ 100 cada, à vista. A Cia.
Dois vendeu as 10 unidades para a Cia. Um por 120 cada, a prazo.
109 – (FGV 2018) Compra de 20 unidades por R$ 25,00 cada e venda de 80 unidades, por R$
50,00 cada.
110 – (FGV 2018) Venda de mercadorias à vista, por R$ 300.000,00. Reconhecimento dos custos
das mercadorias vendidas, no valor de R$ 200.000,00.
111 – (FGV 2018) Empresa reconheceu, em 2016, receita de serviços no valor de R$ 300.000,00
para recebimento em 2018.
112 – (FGV 2018) Em janeiro de 2018, a loja reconheceu venda de R$ 400.000. Do valor, 20%
foram recebidos à vista, enquanto o restante foi vendido com cartão de crédito, sendo recebido
em fevereiro.
113 – (FCC 2018) Em 10/07/2014, a empresa vendeu a prazo, por R$ 170.000,00, parte do
estoque existente. O custo das mercadorias entregues foi R$ 90.000,00, os tributos sobre
totalizaram R$ 25.000,00 e serão pagos em agosto de 2014.
114 – (FCC 2018) Uma empresa realizou vendas totais no valor de R$ 1.075.000,00, sendo que
R$ 500.000,00 foram vendidos à vista.
115 – (FCC 2017) Venda, em 02/01/17, de mercadoria que havia custado R$ 15.000,00 por R$
60.000,00, a prazo. Em 20/01/17, recebimento de R$ 25.000,00, referente à venda realizada no
dia 02/01/2017.
116 – (FCC 2017) Compra de mercadorias a prazo, em 02/01/2016, no valor total de 40.000,00.
Venda, em 30/06/2016, de 20% do estoque de mercadorias adquiri, sendo recebido 50% à vista
e 50% para 15/02/2017.
117 – (FCC 2017) Em 8/5/17, venda de estoque por R$ 88.000,00, para ser recebida em agosto
de 2017. O custo das mercadorias entregues foi R$ 35.000,00 e os tributos sobre a venda foram
R$ 7.000,00 e serão pagos em junho de 2017.
118 – (FCC 2017) Em 30/4/2017, recebimento antecipado de R$ 60.000,00 do cliente José. Em
19/5/2017 entrega das mercadorias para o cliente José. O custo das mercadorias entregues foi
R$ 15.000,000.
119 – (FCC 2017) Em 05/01/17, recebimento antecipado de R$ 70.000,00 do cliente Alfredo,
para que a Cia. lhe entregue mercadorias em 30/01/2017. Em 30/01/17, entrega das
mercadorias ao cliente Alfredo, referentes ao recebimento antecipado do sai 05/01/2017. O
custo das mercadorias entregues foi R$ 20.000,00.
120 – (CESPE 2017) Prestação de serviços com recebimento à vista, no valor de R$ 16.500.
121 – (CESPE 2016) A empresa X adquiriu, a prazo, em 1º/4/2016, cem computadores por R$
1.000 cada um. Em 2/4/2016, ela vendeu, à vista, 50% do estoque por R$ 100.000.
122 – (CESPE 2015) Em maio de 2015, foram recolhidos R$ 32 milhões em vendas de ingressos
para os Jogos Olímpicos de 2016, valor definido para ser recebido em até três vezes, entre julho
e setembro de 2015.
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123 – (FCC 2014) Venda de R$ 60.000 à vista. O custo das mercadorias vendidas foi de R$
21.000.
124 – (FCC 2014) Venda de estoque por R$ 50.000,00, a prazo. O estoque havia custado R$
32.000,00.
125 – (FCC 2013) Venda a vista de 80% do estoque de mercadorias por $ 15.000 (mercadoria
adquirida, a prazo, por $ 10.000).
8ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO PAGAMENTO DE DÍVIDA COM JUROS
126 – (CESPE 2017) Pagamento a fornecedores, no valor de R$ 10.000, acrescido de 10% de
multa por atraso.
127 – (CESPE 2014) Pagamento, com juros, de duplicata vencida.
128 – (CESPE 2014) Liquidação de título de um fornecedor no valor de R$ 1.000, com juros de
R$ 50.
129 – (ESAF) Quitação de duplicatas no valor de R$ 1.100,00, com juros de 10% de seu valor.
130 – (ESAF) Quitação, por via bancária, de uma duplicata no valor de R$ 600,00, com acréscimo
de 10% relativos a juros.
131 – (ESAF) Ao quitar uma dívida em duplicatas no valor de R$ 2.000,00, a empresa foi
compelida a pagar multa e juros de mora de R$ 100,00.
132 – (ESAF) Pagamento de uma dívida já vencida no valor de R$ 8.000,00, efetuado com juros
moratórios de 11%.
9ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO PAGAMENTO DE DÍVIDA COM DESCONTO
133 – (FGV 2013) Pagamento de fornecedores no valor do título de $ 3.000 com desconto ainda
de $ 300 sobre o mesmo.
134 – (ESAF) Empresa resolveu antecipar o pagamento de uma dívida de R$ 5.000,00, ainda
não vencida, para aproveitar o desconto de 10% oferecido pelo fornecedor.
135 – (ESAF) Pagamento de dívidas de R$ 6.000,00 com descontos de 15%, em cheque.
136 – (ESAF) Pagamento de títulos vencidos no valor de R$ 200,00, com desconto de 10%.
10ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO RECEBIMENTO DE DIREITO COM JUROS
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137 – (FGV 2013) Recebimento de direitos de clientes no valor de $ 3.000 mais juros do período
de $ 100.
138 – (ESAF) A empresa recebeu uma duplicata no valor de R$ 30.000,00, com acréscimo de
juros de 10% por atraso no pagamento em relação ao vencimento original.
139 – (ESAF) Recebimento de duplicatas de 2.000, com juros de R$ 400,00.
11ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO RECEBIMENTO DE DIREITO COM DESCONTO
140 – (ESAF) Recebimento de títulos de R$ 120.000,00, concedendo desconto de 8%.
141 – (ESAF) Recebimento de títulos de R$ 4.000,00, com descontos de 15%, em dinheiro.
142 – (ESAF) Recebimento, em cheque do Banco S/A, de uma duplicata, no valor de R$ 500,00,
com desconto de 5%.
12ª SEQUÊNCIA
FATOS ENVOLVENDO CAPITAL SOCIAL
143 – (FCC 2018) Foi realizado aumento do Capital Social no valor total de R$ 100.000,00, sendo
R$ 40.000,00 com incorporação de Reservas de Lucros e R$ 60.000,00 com um terreno.
144 – (CESGRANRIO 2018) Integralização de capital em dinheiro: R$ 15.000.000,00.
145 – (CESGRANRIO 2018) Incorporação das reservas já existentes ao capital: R$ 5.000.000,00.
146 – (FCC 2017) Aumento de capital no valor de R$ 30.000,00, com um veículo.
147 – (FCC 2017) Subscrição do capital social no valor de R$ 150.000,00, sendo integralizado
totalmente em dinheiro.
148 – (FCC 2017) Aumento de capital social: R$ 300.000,00, sendo 50% com reservas de lucros
existentes e o restante com imobilizado.
149 – (FCC 2017) A Cia. Vai com Fé S.A. foi constituída, em 02/01/2017, mediante integralização
em dinheiro de 50% de seu Capital Social, sendo este, de acordo com o Estatuto Social, de R$
500.000,00. Em 20/01/17, integralização do restante do capital social com um terreno.
150 – (CESPE 2014) Constituição de capital social em dinheiro.
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Questões
PARTE INTRODUTÓRIA
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5. (VUNESP – AGENTE FISCAL DE RENDAS SE- 7. (ESAF – FISCAL RJ – 2010)
FAZ SP – 2002)
Assinale abaixo a única opção que contém
Considere as proposições a seguir relacio- uma afirmativa falsa.
nadas com o conceito, conteúdo, caracterís-
ticas e usuários da informação contábil. a) Enquanto a entidade econômico-admi-
nistrativa é o objeto da Contabilidade, o
I. A Contabilidade busca a geração de infor- patrimônio é o seu campo de aplicação.
mações qualitativas e quantitativas sobre b) A finalidade da Contabilidade é asse-
a entidade particularizada, expressas tanto gurar o controle do patrimônio admi-
em termos físicos, quanto monetários. nistrado e fornecer informações sobre
II. A informação contábil qualitativa refere- a composição e as variações patrimo-
-se à expressão dos componentes patrimo- niais, bem como sobre o resultado das
niais em valores. atividades econômicas desenvolvidas
III. A informação contábil quantitativa refere- pela entidade para alcançar seus fins.
-se à expressão dos componentes patrimo- c) A Contabilidade pode ser conceitua-
niais, com dinheiro, máquinas, estoques, etc. da como sendo “a ciência que estuda,
registra, controla e interpreta os fatos
IV. As informações contábeis devem propi- ocorridos no patrimônio das entidades
ciar aos usuários a compreensão do estado com fins lucrativos ou não”.
em que se encontra a entidade, seu desem- d) Pode-se dizer que o campo de aplicação
penho, sua evolução, riscos e oportunida- da Contabilidade é a entidade econômi-
des que oferece. co-administrativa, seja ou não de fins
V. A informação contábil deve ser veraz e lucrativos.
eqüitativa, de forma a satisfazer as neces- e) O objeto da Contabilidade é definido
sidades comuns a um grande número de como o conjunto de bens, direitos e
usuários, cujos interesses nem sempre são obrigações vinculado a uma entidade
coincidentes. econômico-administrativa.
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Técnica contábil que consiste em registrar, “Estudar e controlar o patrimônio, para for-
nos livros próprios, todos os acontecimen- necer informações sobre sua composição
tos que ocorrem na empresa e que modifi- e variações, bem como sobre o resultado
quem ou possam vir a modificar a situação econômico decorrente da gestão da riqueza
patrimonial. patrimonial.”
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ORIGENS E APLICAÇÕES
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23. (CESGRANRIO – TÉCNICO PETROBRÁS –
2010)
Teoricamente é lícito afirmar que, no méto-
do das partidas dobradas, os
a) créditos representam as aplicações de
recursos.
b) créditos representam as fontes de re-
cursos em todas as contas.
c) débitos representam as origens de re-
cursos.
d) débitos representam as aplicações de
recursos só nas contas do ativo.
e) débitos representam as entradas de re-
cursos nas contas de origem credora.
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FÓRMULAS DE LANÇAMENTOS
26. (CESGRANRIO – TÉCNICO PETROBRÁS DIST a) duas contas devedoras e duas contas
– 2013) credoras.
b) duas contas devedoras e uma conta cre-
Um lançamento pode ser elaborado adotan- dora.
do-se uma das quatro fórmulas convencionais c) uma conta devedora e duas ou mais
nos termos da doutrina dominante vigente. contas credoras.
Nesse contexto, um lançamento de quarta d) duas ou mais contas devedoras e duas
fórmula implica a utilização de ou mais contas credoras.
e) duas ou mais contas devedoras e uma
a) mesmo número de contas a débito e a conta credora.
crédito
b) mais contas a débito que a crédito. 29. (CESGRANRIO – PROFISSIONAL CONTÁBEIS
c) mais de uma conta a débito e mais de LIQUIGÁS – 2012)
uma conta a crédito
d) quatro contas a débito e uma a crédito Ao final de cada exercício social, torna-se
e) uma conta a débito e mais de uma a necessário fazer o encerramento das con-
crédito tas de resultado para apurar o resultado do
exercício, de forma contábil.
27. (ESAF – ATRFB – 2009) O encerramento das diversas contas de re-
ceitas ou das diversas contas de despesas
Observemos o seguinte fato contábil: paga- é feito de uma só vez, mediante a redução
mento, mediante a emissão de cheque, de dos respectivos saldos a zero, por um lança-
uma duplicata antes do vencimento, obtendo- mento de
-se um desconto financeiro, por essa razão.
a) 1ª fórmula para receitas
Para que o registro contábil desse fato seja b) 2ª fórmula para receitas
feito em um único lançamento, deve-se uti- c) 3ª fórmula para receitas
lizar a d) 1ª fórmula para receitas e despesas
a) primeira fórmula, com 1 conta devedo- e) 4ª fórmula para receitas e despesas
ra e 1 conta credora.
b) segunda fórmula, com 1 conta devedo- 30. (CESGRANRIO – TÉCNICO CONTABILIDADE
ra e 2 contas credoras. PETROBRÁS – 2008)
c) terceira fórmula, com 2 contas devedo- O registro contábil correspondente à venda
ras e 1 conta credora. de uma máquina usada pela empresa, sem
d) quarta fórmula, com 2 contas devedo- depreciação acumulada, sendo parte re-
ras e 2 contas credoras. cebida à vista e o restante a ser pago pelo
e) terceira fórmula, com 3 contas devedo- comprador em 4 notas promissórias com
ras e 1 conta credora. vencimento para os quatro meses subse-
qüentes, caracteriza um lançamento de
28. (ESAF – MDIC – 2012) a) Ajuste
b) 1ª fórmula
O lançamento de terceira fórmula é chama-
c) 2ª fórmula
do de lançamento composto porque é for-
d) 3ª fórmula
mado de
e) 4ª fórmula
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31. (CESGRANRIO – TÉCNICO CONTABILIDADE 33. (CESGRANRIO – TÉCNICO PETROBRÁS DIST
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA – 2008) – 2010)
A Empresa Mar Azul Ltda., em 02.03.2007, Considere o lançamento abaixo, desconsi-
adquiriu uma loja por R$ 150.000,00, nas derando os elementos data, histórico e va-
seguintes condições: lor.
•• R$ 20.000,00, em dinheiro; •• Diversos
•• R$ 30.000,00, com a entrega de um au- •• a Caixa
tomóvel do Imobilizado; •• Fornecedores a pagar
•• Juros Passivos
•• R$ 100.000,00, com o aceite de uma
duplicata do mesmo valor. Quanto à classificação, este é um lançamen-
to de
Ao realizar um único registro contábil desta
operação, a Empresa Mar Azul elaborou um a) segunda fórmula.
lançamento de b) terceira fórmula.
c) fórmula complexa.
a) 1ª fórmula. d) fórmula mista.
b) 2ª fórmula. e) fórmula simples.
c) 3ª fórmula.
d) 4ª fórmula.
e) 5ª fórmula.
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38. (ESAF – IRB – 2006) 40. (ESAF – AFTE SEFAZ PI – 2001)
Assinale a opção que contenha proposição Durante o mês de novembro, a empresa Cia.
incorreta. Indústria & Comércio realizou as seguintes
operações:
a) O patrimônio líquido representa o re-
gistro do valor que os proprietários de 01. compra de mesas por R$300,00, sendo
uma empresa, entidade ou atividade, 40% para vender e 60% para usar, pagando
têm aplicado no negócio. R$100,00 e aceitando duplicatas.
b) O passivo exigível representa todas as
obrigações financeiras que a entidade 02. pagamento de duplicatas de R$ 100,00,
tem para com terceiros. São as dívidas com desconto de 10%.
que a entidade contraiu. 03. registro do aluguel do mês no valor de
c) A compra de uma máquina, a prazo, R$ 300,00 para pagamento posterior.
mesmo com pagamento de entrada no
ato da compra, representa um fato ad- 04. venda a vista de mercadorias por R$
ministrativo permutativo. 300,00, com lucro de 20% sobre o valor de
d) Se um desembolso financeiro provocar venda.
um aumento no ativo ou uma redução no
Cada uma destas operações foi contabiliza-
passivo exigível, não será uma despesa.
da mediante um único lançamento.
e) A operação que provoque uma despe-
sa, simultaneamente à quitação de uma Antes das operações a conta Caixa apresen-
dívida, deverá ser classificada como tava saldo devedor de R$ 160,00.
fato administrativo Modificativo.
Baseados, exclusivamente, nas informações
acima e, considerando que as aquisições
39. (ESAF – ATA PECFAZ MF – 2013) não sofrem tributação, podemos afirmar
que:
Assinale a opção correta.
a) o primeiro fato é administrativo permu-
a) A contabilização feita ao mesmo tempo tativo e recebeu lançamento de quarta
a débito de duas contas e a crédito de fórmula
apenas uma conta caracteriza um lança- b) o segundo fato é administrativo modifi-
mento de terceira fórmula. cativo e recebeu lançamento de tercei-
b) O lançamento contábil efetuado a dé- ra fórmula
bito de uma conta de despesa aumen- c) o terceiro fato é administrativo com-
tará o patrimônio líquido, pois a conta posto e recebeu lançamento de segun-
representa um consumo de riquezas. da fórmula
c) A contabilização feita ao mesmo tempo d) a ocorrência dos quatro fatos aumen-
a débito de duas contas e a crédito de tou o lucro do exercício em R$ 230,00
apenas uma conta caracteriza o registro e) o saldo da conta Caixa agora, após os
de um fato administrativo aumentativo. quatro fatos, é de R$ 230,00
d) O lançamento contábil efetuado a cré-
dito de uma conta de receita aumen-
tará o patrimônio líquido, pois a conta
representa uma redução de consumo.
e) O lançamento contábil efetuado a cré-
dito de uma conta de despesa reduzirá
o patrimônio líquido, pois a conta re-
presenta um consumo de riquezas.
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ESTADOS PATRIMONIAIS
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Com base apenas nessas informações, afir- A situação patrimonial de uma empresa era
ma-se que o capital de terceiros da empre- a seguinte:
sa, em reais, é $ 50 a) = $ 30 (PE) + $ 20 (PL),
a) 31.500,00 correspondendo A a Ativo, PE a Passivo Exi-
b) 25.000,00 gível e PL a Patrimônio Líquido. Houve a li-
c) 18.500,00 quidação de um empréstimo de $10, devido
d) 15.300,00 pela empresa, mediante pagamento de $
e) 13.500,00 15, em virtude de juros e outros encargos. A
nova situação patrimonial da empresa está
assim representada:
a) $ 60 a) = $ 40 (PE) + $ 20 (PL)
b) $ 45 a) = $ 30 (PE) + $ 15 (PL)
c) $ 55 a) = $ 30 (PE) + $ 25 (PL)
d) $ 35 a) = $ 20 (PE) + $ 15 (PL)
e) $ 40 a) = $ 15 (PE) + $ 25 (PL)
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49. (ESAF – AFTE SEFAZ PI – 2001) 51. (ESAF – AGENTE SUSEP – 2006)
No último dia do exercício social, a empre- A empresa A de Amélia S/A, possuindo di-
sa Red Green Ltda. demonstrou um patri- nheiro, máquinas e dívidas, respectivamen-
mônio com bens no valor de R$ 13.000,00, te, na proporção de 30, 70 e 40 por cento
direitos no valor de R$ 7.000,00, dívidas no do patrimônio total, ostenta um patrimônio
valor de R$ 9.000,00 e capital social no valor líquido de R$ 48.000,00. Tecnicamente, isso
de R$ 10.000,00, devidamente registrado significa que a empresa possui
na Junta Comercial.
a) Disponibilidades de R$ 24.000,00.
Com base nessas informações pode-se afir- b) Passivo a Descoberto de R$ 32.000,00.
mar que, do ponto de vista contábil, o patri- c) Passivo Exigível de R$ 40.000,00.
mônio referido apresenta: d) Capital Próprio de R$ 60.000,00.
e) Ativo de R$ 100.000,00.
a) Situação Líquida Nula ou Compensada
b) Passivo a Descoberto no valor de R$
1.000,00
c) Prejuízos Acumulados no valor de R$
1.000,00
d) Patrimônio Líquido no valor de R$
1.000,00
e) Patrimônio Líquido no valor de R$
11.000,00
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52. (ESAF – ATA PECFAZ MF – 2013) 54. (ESAF – AFC CGU – 2008)
A Teoria Materialista das Contas é aque- A Ciência Contábil estabeleceu diversas te-
la que classifica todos os títulos contábeis orias doutrinárias sobre as formas de clas-
como sendo sificar os componentes do sistema contábil,
que são denominadas “Teorias das Contas”.
a) Contas Materiais e Contas Imateriais. Sobre o assunto, indique a opção incorreta.
b) Contas Integrais e Contas Diferenciais.
c) Contas Patrimoniais e Contas de Resul- a) A “Teoria Materialística” divide as con-
tado. tas em Integrais e de Resultado.
d) Contas de Agentes e Contas do Proprie- b) Na “Teoria Personalística”, as contas
tário. dos agentes consignatários são as con-
e) Contas de Agentes Consignatários e tas que representam os bens, no ativo.
Contas do Proprietário. c) Segundo a “Teoria Personalística”, são
exemplos de contas do proprietário as
contas de receitas e de despesas.
53. (ESAF – MDIC – 2012) d) Na “Teoria Materialística”, as contas
A evolução do pensamento científico em traduzem simples ingressos e saídas de
Contabilidade foi marcada pela contribuição valores, que evidenciam o ativo, sendo
de diversos pensadores que culminaram este representado pelos valores positi-
no desenvolvimento das chamadas Teorias vos, e o passivo representado pelos va-
das Contas, as quais subdividem as rubricas lores negativos.
contábeis em grandes grupos. e) Na contabilidade atual, há o predomí-
nio da “Teoria Patrimonialista”, que
A respeito desse assunto, podemos afirmar classifica o ativo e passivo como contas
que patrimoniais.
a) a teoria personalista subdivide as con-
tas em Contas do Proprietário e Contas 55. (ESAF – AFC STN – 2000)
de Agentes Consignatários.
b) a teoria materialista subdivide as contas A consolidação do pensamento contábil
em Contas Materiais e Contas de Resul- pautou-se em diversos estudos e correntes
tado. doutrinárias, entre as quais se destaca uma
c) a teoria patrimonialista subdivide as teoria de cunho jurídico denominada “Per-
contas em Contas Patrimoniais e Contas sonalismo” ou “Teoria Personalista das Con-
Diferenciais. tas”, que divide os componentes do sistema
d) a teoria personalista subdivide as con- contábil em contas de agentes consignatá-
tas em Contas do Proprietário e Contas rios, contas de agentes correspondentes e
de Agentes Correspondentes. contas do proprietário.
e) a teoria materialista subdivide as contas Assinale entre as opções abaixo aquela que,
em Contas Integrais e Contas Diferen- segundo a Teoria Personalista, contém ape-
ciais. nas contas do proprietário.
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a) Juros Ativos, Salários a Pagar, Capital Social, 57. (ESAF/AUDITOR SEFAZ CE – 2007)
Lucros Acumulados, Ações de Coligadas
b) Juros a Receber, Salários, Capital Social, No Plano de Contas da Empresa Valpeças
Móveis e Utensílios, Imposto a Recolher e Acessórios S/A constam diversos títulos
c) Juros Passivos, Salários, Capital Social, contábeis, dos quais extraímos os seguin-
Impostos, Reservas de Contingências tes, em ordem alfabética:
d) Patentes, Capital Social, Juros a Pagar, 01 – CAIXA
Impostos, Reservas de Reavaliação 02 – CAPITAL SOCIAL
e) Depreciação Acumulada, Impostos a
Recolher, Juros a Receber, Cliente e Du- 03 – CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
plicatas a Pagar 04 – DESPESAS DE ALUGUEL
05 – DUPLICATAS A PAGAR
56. (ESAF – AFRFB – 2009) 06 – DUPLICATAS A RECEBER
07 – IMPOSTOS A RECOLHER
Exemplificamos, abaixo, os dados contábeis co- 08 – LUCROS ACUMULADOS
lhidos no fim do período de gestão de determi-
nada entidade econômico-administrativa: 09 – MERCADORIAS
10 – MÓVEIS E UTENSÍLIOS
•• dinheiro existente 200,00 11 – RECEITAS DE JUROS
•• máquinas 400,00 12 – RECEITAS DE VENDAS
•• dívidas diversas 730,00 13 – RESERVA LEGAL
•• contas a receber 540,00 14 – SALÁRIOS E ORDENADOS
•• rendas obtidas 680,00 15 – VEÍCULOS
•• empréstimos bancários 500,00
•• mobília 600,00 Analisando-se as contas acima de confor-
midade com a classificação técnica indicada
•• contas a pagar 700,00 nas Teorias Personalista e Patrimonialista
•• consumo efetuado 240,00 das Contas, respectivamente, pode-se dizer
•• automóveis 800,00 que a relação contém
•• capital registrado 650,00 a) 06 Contas de Resultado e 09 Contas Pa-
•• casa construída 480,00 trimoniais.
Segundo a Teoria Personalística das Contas b) 07 Contas Integrais e 08 Contas Diferen-
e com base nas informações contábeis aci- ciais.
ma, pode-se dizer que, neste patrimônio, c) 07 Contas de Consignatários e 08 Con-
está sob responsabilidade dos agentes con- tas do Proprietário.
signatários o valor de: d) 08 Contas do Proprietário e 05 Contas
de Resultado.
a) R$ 1.930,00. e) 10 Contas Patrimoniais e 08 Contas do
b) R$ 3.130,00. Proprietário.
c) R$ 2.330,00.
d) R$ 3.020,00.
e) R$ 2.480,00.
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a) Acionistas C/ Capital 62. (ESAF – CONTADOR PECFAZ MF – 2013)
a Capital a integralizar R$ 1.000.000,00
Na assembleia de constituição de uma so-
b) Capital a integralizar ciedade anônima, é fixado um capital social
a Acionistas C/ capital R$ 200.000,00 de R$ 8.400,00 e, na ocasião, os acionistas
subscrevem todo o capital social, integrali-
c) Caixa zando R$ 5.200,00 em moeda corrente. O
a Capital integralizado R$ 1.000.000,00 registro contábil da operação conduzirá ao
d) Caixa surgimento das seguintes contas, grupos e
a Capital a integralizar R$ 200.000,00 saldos:
Gabarito: 1. D 2. B 3. E 4. E 5. D 6. E 7. A 8. B 9. D 10. B 11. B 12. A 13. E 14. A 15. C 16. C 17. E
18. A 19. A 20. A 21. E 22. A 23. B 24. A 25. E 26. C 27. B 28. E 29. C 30. D 31. B 32. B 33. B 34. E
35. C 36. D 37. E 38. E 39. A 40. A 41. D 42. Anulada 43. B 44. D 45. E 46. E 47. D 48. D 49. E 50. B
51. A 52. B 53. E 54. A 55. C 56. E 57. D 58. B 59. A 60. D 61. D 62. D
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9. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FEDERAL 13. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM
DE CONTROLE EXTERNO TCU – 2015) CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016)
Se os objetivos de uma companhia brasileira Segundo o método das partidas dobradas, o
de capital aberto (S.A.) incluírem a explora- registro de um fato contábil sempre implica-
ção de serviços de energia elétrica, um dos rá um lançamento a débito, que correspon-
principais usuários da informação contábil de à aplicação dos recursos da entidade, e
dessa sociedade será a Agência Nacional de um lançamento a crédito, que corresponde
Energia Elétrica. à origem dos recursos aplicados.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
11. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA 15. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES –
FEDERAL – 2018) 2011)
A aquisição à vista de um veículo pelo valor O sistema de partidas dobradas consiste no
de R$ 80.000, ainda que esse valor resulte registro de fatos contábeis de modo que,
de um desconto, negociado no momento da para cada conta debitada, corresponde uma
aquisição, no valor de R$ 4.000, representa- conta creditada e com o mesmo valor.
-se por meio de um lançamento de primeira
fórmula. ( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
16. (CESPE – ANALISTA PREVIC – 2011)
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18. (CESPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE SU- 22. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL – 2004)
FRAMA – 2014)
Ao se efetuar o registro de investimento em
O registro do recebimento de uma duplicata outra companhia, a empresa aumenta seu
em atraso, incluídos os juros, pode ser efe- ativo e reduz a receita antecipada.
tuado por meio de um lançamento de diário
de terceira fórmula, ao passo que o registro ( ) Certo ( ) Errado
de uma aplicação em certificado de depó-
sito bancário pós-fixado deve ser realizado 23. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL –
por meio de um lançamento de diário de 2004)
primeira fórmula.
A aquisição de mercadorias para revenda a
( ) Certo ( ) Errado prazo não representará redução no resulta-
do do exercício.
19. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – ( ) Certo ( ) Errado
2000)
A compra de material de estoque por R$ 24. (CESPE – AUDITOR DO TCU – 2007)
1.000,00, para pagamento a prazo, acarreta
um débito em conta de estoques e um cré- O lançamento a seguir pode corresponder
dito em conta de passivo de fornecedores. corretamente à venda de mercadorias a um
cliente que havia efetuado um adiantamen-
( ) Certo ( ) Errado to à conta da operação.
( ) Certo ( ) Errado
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27. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – 31. (CESPE – TRE MS – 2013)
2009)
Considerando que uma instituição educa-
Em decorrência da aplicação do método das cional privada emita os boletos de cobrança
partidas dobradas, as contas retificadoras da mensalidade com a oferta de um des-
do patrimônio líquido têm seu saldo au- conto de 5% se o cliente (estudante ou res-
mentado quando são debitadas, e diminuí- ponsável) realizar o pagamento até 5 dias
do quando são creditadas. antes da data do vencimento, e que uma
mensalidade no valor de R$ 500,00, com
( ) Certo ( ) Errado vencimento para 15/12/2012, tenha sido
recebida em 1.º/12/2012, assinale a op-
28. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – ção correspondente ao correto lançamento
2009) contábil dessa operação pela referida insti-
tuição educacional.
O fato contábil registrado no lançamento
de 4.ª fórmula abaixo pode ser entendido
como recebimento por uma venda a prazo,
após o vencimento da obrigação, e conces-
são de abatimento por problemas com a
mercadoria ou sua entrega.
D bancos
D abatimentos
C cliente
C juros
( ) Certo ( ) Errado
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32. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- 35. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018) BILIDADE EBSERH – 2018)
Para registro dos fatos III e VI, os lançamen- No que diz respeito aos estados patrimo-
tos contábeis serão como os apresentados niais, é possível que ativo e passivo tenham
a seguir. valor igual a zero, respectivamente, na cons-
tituição e no encerramento das atividades
Fato III da empresa.
D – Aluguéis ativos – R$ 2.000 ( ) Certo ( ) Errado
C – Aluguéis a pagar – R$ 2.000
Fato VI 36. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
D – Aluguéis a pagar – R$ 2.000
Uma entidade cujos bens e direitos somem
C – Caixa/Bancos – R$ 2.000 R$ 2 milhões e que possua obrigações que
( ) Certo ( ) Errado totalizem R$ 5 milhões estará em uma si-
tuação líquida que pode ser definida como
ativo a descoberto ou deficitária.
33. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTABI-
( ) Certo ( ) Errado
LIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016)
Uma entidade adiantou os salários de seus
funcionários e o contador dessa entidade 37. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
lançou os pagamentos na conta salários a BILIDADE EBSERH – 2018)
pagar, a débito, e na conta adiantamento de Quando o passivo é igual ao ativo subtraído
salário, a crédito. Nessa situação, o procedi- do patrimônio líquido, sendo todos maiores
mento contábil foi realizado de forma cor- que zero, tem-se a situação patrimonial co-
reta. nhecida como positiva, ativa ou superavitá-
( ) Certo ( ) Errado ria.
( ) Certo ( ) Errado
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40. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 44. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015) BILIDADE EBSERH – 2018)
A situação líquida patrimonial será sempre Pagamento de salários, compra de mercado-
positiva caso o patrimônio líquido seja po- ria à vista e recebimento de duplicatas com
sitivo. juros são, respectivamente, fato modificativo
diminutivo, fato permutativo entre elemen-
( ) Certo ( ) Errado tos do ativo e fato misto aumentativo.
( ) Certo ( ) Errado
41. (CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM
GESTÃO AUDITORIA TELEBRÁS – 2015)
45. (CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ADM
A situação líquida nula ocorre caso o passi- CONTABIDADE FUNPRESP JUD – 2016)
vo seja igual ao patrimônio líquido.
Todos os fatos contábeis modificativos e
( ) Certo ( ) Errado mistos envolvem, ao menos, um lançamen-
to em alguma conta de resultado.
42. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – ( ) Certo ( ) Errado
2016)
Havendo liquidação de empresa em situa- 46. (CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU –
ção líquida nula ou equilibrada, o seu ativo 2016)
será suficiente apenas para o pagamento
das dívidas com terceiros, não sendo sufi- O recebimento de vendas a prazo é consi-
ciente para o pagamento do capital próprio. derado um fato contábil permutativo, visto
que ele não provoca alterações no patrimô-
( ) Certo ( ) Errado nio líquido da entidade e modifica apenas
a composição do ativo circulante com o au-
mento das disponibilidades.
TIPOS DE FATOS CONTÁBEIS ( ) Certo ( ) Errado
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grupo 4 ( ) Certo ( ) Errado
depreciação R$ 15.000
55. (CESPE – AUDITOR FISCAL SEFAZ ES – 2008)
vendas liquidas R$ 2.000.000
salários e encargos R$ 450.000 Suponha que o responsável pela contabili-
dade de uma empresa registre a venda de
Com base nessas informações, julgue os se- um ativo fixo – com valor líquido contábil de
guintes itens. R$ 60.000,00 – por R$ 80.000,00, metade à
vista, metade a prazo. Esse fato representa
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uma variação mista aumentativa, que é ca- 61. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES –
racterizada pela troca de ativos, com acrés- 2011)
cimo de valor.
Se uma empresa contratou um eletricista e,
( ) Certo ( ) Errado como pagamento, entregou mercadorias de
seu estoque, e se o valor do serviço recebi-
do superou o custo da mercadoria entregue,
56. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TST – 2008) então a empresa terá de reconhecer um fato
No reconhecimento da despesa, tanto pode administrativo modificativo diminutivo.
haver redução de ativo (à vista) como au- ( ) Certo ( ) Errado
mento no passivo (a prazo). Nisso reside a
distinção entre fatos modificativos aumen-
tativos ou diminutivos. 62. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TRE ES –
2011)
( ) Certo ( ) Errado
O pagamento de um encargo, como, por
exemplo, salários e aluguéis, pode ser con-
57. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TST – 2008) siderado um fato permutativo ou modifica-
O lançamento representado a seguir confi- tivo, dependendo da data de ocorrência do
gura um fato permutativo. respectivo fato gerador.
Considera-se a compra a prazo de uma ca- Com base nas informações acima, julgue os
feteira para preparo do lanche dos empre- itens a seguir, relativos à classificação dos
gados um fato administrativo permutativo. fatos administrativos.
( ) Certo ( ) Errado
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64. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – a) misto, pois ocasiona permutação de va-
2012) lores patrimoniais e modificação na si-
tuação líquida do patrimônio.
Os eventos II, IV e V são classificados como b) modificativo, pois os débitos são iguais
fatos mistos, pois, além de provocarem va- aos créditos.
riações no saldo patrimonial, representam a c) misto, porque há lançamentos em con-
transposição de valores entre os grupos de tas do passivo e do ativo.
contas patrimoniais. d) permutativo, pois há lançamentos em
( ) Certo ( ) Errado contas patrimoniais e de resultado.
e) modificativo, porque é um lançamento
de terceira fórmula, com duas contas
65. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – debitadas.
2012)
Os eventos I e III classificam-se como fatos 69. (CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO DO TRT 17ª
permutativos e não afetam o saldo patrimo- REGIÃO – 2013)
nial da entidade.
O recebimento do valor relativo a um título
( ) Certo ( ) Errado de crédito com atraso, acrescido de juros, é
um fato patrimonial permutativo-modifica-
tivo, pois representa uma troca de ativos e
66. (CESPE – AUDITOR FISCAL DO TRABALHO –
produz impacto sobre o patrimônio líquido
2013)
da entidade.
A compra de veículos à vista é um fato mo-
( ) Certo ( ) Errado
dificativo aumentativo que deve ser regis-
trado em lançamento de primeira fórmula.
70. (CESPE – ESPECIALISTA CONTÁBEIS ANTT –
( ) Certo ( ) Errado
2013)
Ao aprovar a contratação de uma nova fun-
67. (CESPE – AUDITOR FISCAL DO TRABALHO –
cionária com salário mensal de R$ 1.500,00,
2013)
o departamento de recursos humanos gera
O pagamento de duplicatas com juros é um um fato contábil modificativo diminutivo.
fato modificativo diminutivo que deve ser
( ) Certo ( ) Errado
registrado em lançamento de terceira fór-
mula.
71. (CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL –
2014)
Caso uma empresa compre mercadorias a
prazo, no momento do pagamento de uma
( ) Certo ( ) Errado das duplicatas referentes a essa compra
ocorrerá um fato permutativo.
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72. (CESPE – TÉCNICO EM CONTABILIDADE SU- TEORIAS DAS CONTAS
FRAMA – 2014)
A transferência de recursos do caixa da em-
presa para uma aplicação de renda variável 76. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
constitui exemplo de fato contábil modifica- BILIDADE EBSERH – 2018)
tivo aumentativo.
As receitas e as despesas provocam varia-
( ) Certo ( ) Errado ções patrimoniais, aumentando ou dimi-
nuindo o patrimônio líquido; por essa razão,
segundo a teoria patrimonialista, elas são
73. (CESPE – CONTADOR DPU – 2016) classificadas como contas patrimoniais.
O recebimento de vendas a prazo é consi- ( ) Certo ( ) Errado
derado um fato contábil permutativo, visto
que ele não provoca alterações no patrimô-
nio líquido da entidade e modifica apenas 77. (CESPE – PERITO CRIMINAL PE – CONTÁ-
a composição do ativo circulante com o au- BEIS – 2016)
mento das disponibilidades.
A contabilidade como ciência do patrimônio
( ) Certo ( ) Errado é concepção da escola contábil
a) aziendalista.
74. (CESPE – AUDITOR DO TCE PA – 2016) b) patrimonialista.
c) contista.
A compra de uma mercadoria à vista, com d) personalista.
desconto incondicional, é um fato contábil e) controlista.
misto que aumenta o patrimônio da entida-
de.
( ) Certo ( ) Errado
CONTAS – BALANÇO PATRIMONIAL –
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
75. (CESPE – AUDITOR DO TCE PA – 2016)
A obtenção de empréstimos junto a institui- A tabela a seguir representa, em reais, o
ções financeiras provoca, na data da libera- balancete de verificação de uma sociedade
ção dos recursos, um aumento simultâneo anônima em 31/12/20x0.
do ativo e do passivo das entidades bene-
ficiárias desse tipo de operação de crédito.
( ) Certo ( ) Errado
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78. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ- do exercício corrente, essa rubrica possuía
CIA FEDERAL – 2018) saldo de R$ 50.000.
separando-se as contas patrimoniais das A respeito dessa situação hipotética, julgue
contas de resultado, será identificado um os próximos itens.
lucro no período.
83. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA
( ) Certo ( ) Errado FEDERAL – 2018)
A referida conta é de natureza credora.
79. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ-
CIA FEDERAL – 2018) ( ) Certo ( ) Errado
o balanço patrimonial elaborado a partir
dos dados constantes do balancete deverá 84. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA
apresentar um passivo de R$ 48.000. FEDERAL – 2018)
( ) Certo ( ) Errado No plano de contas da sociedade, a conta
descrita integra o ativo disponível.
80. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ- ( ) Certo ( ) Errado
CIA FEDERAL – 2018)
o saldo devedor de caixa representa dispo- 85. (CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍCIA
nibilidade financeira imediata que a entida- FEDERAL – 2018)
de possui na data do balancete.
A aquisição de mercadorias para revenda,
( ) Certo ( ) Errado quando classificável na conta mencionada,
gerara uma contrapartida em conta de for-
necedores ou de caixa e equivalentes.
81. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ-
CIA FEDERAL – 2018) ( ) Certo ( ) Errado
O BP apresenta as contas de resultado da
entidade, correspondentes a um exercício 86. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
financeiro coincidente com o ano civil. BILIDADE EBSERH – 2018)
( ) Certo ( ) Errado As aplicações de recursos em despesas do
exercício seguinte são classificadas no ativo
circulante.
82. (CESPE – CEBRASPE – ESCRIVÃO DE POLÍ-
CIA FEDERAL – 2018) ( ) Certo ( ) Errado
O BP permite ao usuário da informação a
análise da situação financeira da companhia 87. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
em dado momento. BILIDADE EBSERH – 2018)
( ) Certo ( ) Errado Se, em determinada empresa, o prazo entre
a aquisição de ativos para a produção e sua
Determinada sociedade comercial criou transformação em caixa ou equivalente for
uma rubrica contábil para abrigar os valo- superior ao exercício social, a classificação
res dos estoques em trânsito. Na abertura no ativo circulante terá por base o ano civil.
( ) Certo ( ) Errado
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88. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- 92. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO
BILIDADE EBSERH – 2018) DO RS – 2018)
As contas permitem o registro dos fatos ad- Se, ao final de determinado ano, o ativo de
ministrativos do dia a dia da entidade, os uma empresa era de R$ 60.000 e o passivo,
quais, por sua vez, são fundamentais para a de R$ 200.000, então o valor de seu patri-
elaboração das demonstrações contábeis e mônio líquido era
para o cumprimento dos objetivos da con-
tabilidade. a) negativo em R$ 140.000.
b) negativo em R$ 260.000.
( ) Certo ( ) Errado c) igual a R$ 260.000.
d) igual a R$ 200.000.
e) igual a R$ 140.000.
89. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA-
BILIDADE EBSERH – 2018)
93. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO
As contas de ativo e de despesas serão debi- DO RS – 2018)
tadas sempre que for necessário aumentar
os seus saldos, e serão creditadas quando Um registro de débito na contabilidade de
a intenção for diminuí-los. Já as contas de uma empresa tem o efeito de
passivo e de receitas seguem mecanismo
inverso. a) aumentar os ativos e reduzir os passi-
vos.
( ) Certo ( ) Errado b) aumentar tanto os ativos como os pas-
sivos.
c) reduzir tanto os ativos como os passi-
90. (CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CONTA- vos.
BILIDADE EBSERH – 2018) d) neutralidade: não altera nem os ativos
As contas patrimoniais, independentemen- nem os passivos.
te da posição hierárquica que ocupem no e) reduzir os ativos e aumentar os passi-
grupo a que pertençam, podem receber vos.
lançamentos a débito e a crédito.
( ) Certo ( ) Errado 94. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO
DO RS – 2018)
91. (CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ESTADO A respeito das contas de receitas e despe-
DO RS – 2018) sas, assinale a opção correta.
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103. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP 107. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB –
– 2015) 2015)
Denominam-se passivos exigíveis, tanto as O balanço patrimonial é a demonstração
obrigações classificadas até o término do contábil estática que apresenta, em termos
exercício seguinte, quanto as que irão ven- qualitativos, a posição financeira e patrimo-
cer após esse término. nial da entidade em data determinada.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
104. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP 108. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA
– 2015) ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD –
2016)
No balanço patrimonial de uma empresa,
as participações permanentes em outras As contas retificadoras acompanham as res-
sociedades e os direitos de qualquer natu- pectivas contas principais no balanço patri-
reza — não classificáveis no ativo circulante monial, sendo lançadas sempre com sinal
e que não se destinem à manutenção da ati- oposto ao do lançamento das contas que
vidade da empresa — deverão ser classifi- retificam.
cados no ativo realizável a longo prazo, ou
no ativo imobilizado, conforme natureza de ( ) Certo ( ) Errado
tais participações e direitos.
( ) Certo ( ) Errado 109. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD –
2016)
105. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR GOVER-
NAMENTAL CGE PI – 2015) O investimento avaliado pelo método da
equivalência patrimonial deve compor o ati-
Os adiantamentos concedidos a sociedades vo não circulante no balanço patrimonial,
controladas e não ligados à exploração do exceto se esse investimento for classificado
objeto social da empresa controladora de- como mantido para venda.
vem ser registrados no ativo não circulante
da controladora. ( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
110. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON-
TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP –
106. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DO 2016)
MPU – 2015)
A conta ajuste de avaliação patrimonial, que
O capital social integralizado pelos sócios figura no patrimônio líquido — lado credor
deve ser discriminado, em uma única conta, do balanço patrimonial — pode apresentar
pelo seu montante, sem qualquer dedução. saldo credor ou devedor.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
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111. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – na tabela a seguir, em que os valores são ex-
2016) pressos em reais.
Caso uma empresa possua R$ 50.000,00 de
capital de terceiros, que representa 25% do
total de recursos à disposição da sociedade,
o ativo total da empresa será inferior a R$
150.000,00.
( ) Certo ( ) Errado Na situação apresentada, o saldo do patri-
mônio líquido no final do exercício de 2016
112. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – foi de
2016) a) R$ 480.000.
As ações em tesouraria representam as b) R$ 500.000.
ações da companhia que são adquiridas c) R$ 530.000.
pela própria sociedade e devem ser regis- d) R$ 560.000.
tradas no patrimônio líquido, em conta cre- e) R$ 640.000.
dora, de modo a aumentar, assim, o valor
do capital social. 115. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
( ) Certo ( ) Errado RIO TRE BA – 2017)
Os direitos que tenham por objeto bens
113. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE corpóreos destinados à manutenção das
CONTROLE EXTERNO TCE PE – 2017) atividades da companhia ou da empresa, ou
exercidos com essa finalidade, incluídos os
Situação hipotética: Determinada empresa decorrentes de operações que transfiram à
apresentou as seguintes contas ao fim de companhia os benefícios, os riscos e o con-
determinado exercicio. trole desses bens, são classificados
a) no intangível.
b) no ativo circulante.
c) no ativo realizável em longo prazo.
d) em investimentos.
e) no ativo imobilizado.
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c) o total do ativo da empresa correspon- estão classificados no grupo adequado,
de a duas vezes e meia o total do passi- conforme a legislação brasileira atual e
vo. as normas brasileiras de contabilidade.
d) a empresa está com o passivo a desco- c) As contas do ativo estão adequadamen-
berto. te ordenadas, em ordem decrescente
e) o total do patrimônio líquido da empre- de grau de liquidez.
sa é igual à metade do total do ativo. d) A conta prêmios de seguros a apropriar
deveria ser apresentada com sinal ne-
gativo, uma vez que é retificadora do
117. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- ativo.
RIO TRE BA – 2017) e) Os grupos, tanto do ativo quanto do
passivo, estão de acordo com a legis-
lação brasileira atual e com as normas
brasileiras de contabilidade; a composi-
ção do ativo não circulante, todavia, se
apresenta em desconformidade.
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120. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON- 123. (CESPE – ANALISTA DO MPU – 2013)
TROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA
– 2016) Os recursos recebidos antecipadamente
como parte do pagamento de serviços a se-
Uma conta de natureza devedora que não rem prestados após o término do exercício
seja retificadora expressa uma aplicação de social seguinte geram aumento simultâneo
recurso. de um ativo circulante e de um passivo cir-
culante na contabilidade da empresa que
( ) Certo ( ) Errado prestará os serviços.
( ) Certo ( ) Errado
121. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
Assinale a opção que apresenta apenas con-
tas patrimoniais de natureza credora. No que se refere ao balancete de verifica-
a) duplicatas descontadas, adiantamento ção contábil, julgue os itens subsequentes.
de sócios, reserva estatutária
b) provisão para férias, capital a integrali- 124. ( CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍ-
zar, reservas para contingências CIA FEDERAL – 2018)
c) adiantamento a fornecedores, reserva
legal, ICMS a recolher O balancete de verificação é um resumo or-
d) depreciação acumulada, ações em te- denado de todas as contas utilizadas pela
souraria, salários a pagar contabilidade da entidade que o apresenta,
e) empréstimos bancários, provisão para destinando-se a detectar todos os possí-
créditos de liquidação duvidosa, adian- veis erros de contabilização eventualmente
tamento a empregados ocorridos.
( ) Certo ( ) Errado
122. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017)
125. ( CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍ-
Em 31/12/2015, para receber determinada CIA FEDERAL – 2018)
revista durante o ano de 2016, uma empre-
O balancete de verificação pode ser levan-
sa pagou a uma banca de jornal o valor de
tado em modelos que vão de um mínimo de
R$ 1.000. Nessa situação, o efeito do regis-
duas colunas a um máximo de seis colunas.
tro contábil no ato da contratação foi um(a)
( ) Certo ( ) Errado
a) receita da contratada no valor de R$
1.000.
b) diminuição líquida de R$ 1.000 no ativo 126. ( CESPE – CEBRASPE – AGENTE DE POLÍ-
circulante da contratante. CIA FEDERAL – 2018)
c) aumento líquido de R$ 1.000 no ativo
circulante da contratante. Em um balancete de seis colunas, apresen-
d) despesa da contratante no valor de R$ tam-se, inicialmente, os saldos existentes
1.000. nas rubricas contábeis no final do período
e) aumento líquido de R$ 1.000 no passivo anterior, seguidos da letra D ou C, que in-
circulante da contratada. dicam se o referido saldo e devedor ou cre-
dor, respectivamente.
( ) Certo ( ) Errado
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127. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – Estão certos apenas os itens
2016)
a) I e II.
Os documentos base para a elaboração do b) II e III.
balancete de verificação são o livro diário, c) I e IV.
de onde são extraídos os saldos finais das d) I, III e IV.
contas, e o livro razão, no qual estão de- e) II, III e IV.
monstradas as movimentações contábeis.
( ) Certo ( ) Errado 130. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
128. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – O balancete de verificação deve ser obriga-
2016) toriamente elaborado a cada mês.
Uma das finalidades do balancete de verifi- ( ) Certo ( ) Errado
cação é demonstrar a correta aplicação do
método das partidas dobradas, pois o to-
tal devedor deve ser igual ao total credor, 131. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
ou seja, para cada débito em uma ou mais TABILIDADE EBSERH – 2018)
contas deve haver crédito de igual valor em
uma ou mais contas. A apresentação de determinado balancete
de verificação com valores diferentes para
( ) Certo ( ) Errado o total de débitos e créditos constitui evi-
dência de inversão entre a conta credora e
129. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- a conta devedora em pelo menos um dos
RIO TRE BA – 2017) lançamentos contábeis.
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139. (CESPE – TRE MS – 2013) a) prejuízo de R$ 10.000.
b) lucro de R$ 80.000.
No mês de dezembro de 2012, em uma em- c) lucro de R$ 90.000.
presa hipotética, ocorreram os fatos descri- d) lucro de R$ 140.000.
tos a seguir. e) lucro de R$ 180.000.
•• despesa de janeiro de 2013, paga em Determinada entidade apresentou os se-
dezembro de 2012 = R$ 1.000,00; guintes eventos no mês de abril de 2012.
•• despesa de dezembro de 2012, a ser
paga em janeiro de 2013 = R$ 2.000,00; I. pagamento de R$ 4.200,00, no mês de
•• despesa de dezembro de 2012, paga abril de 2012, referentes a aluguel dos me-
em novembro de 2012 = R$ 4.000,00; ses de abril e maio de 2012;
•• receita de janeiro de 2013, recebida em II. consumo e pagamento de despesas,
dezembro de 2012 = R$ 5.000,00; em abril de 2012, com serviços de limpeza
•• receita de dezembro de 2012, a ser e conservação, relativos ao mês de abril de
recebida em janeiro de 2013 = R$ 2012, no valor de R$ 1.800,00;
6.000,00; III. recebimento, em abril de 2012, em di-
•• receita de dezembro de 2012, recebida nheiro, por serviços prestados no mês de
em dezembro de 2012 = R$ 8.000,00. março de 2012, no valor de R$ 3.600,00;
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145. (CESPE – PAPILOSCOPISTA DA PF – 2000) do exercício será evidenciado juntamente
com o valor das demais receitas, em decor-
As receitas devem ter sido registradas de rência do princípio da competência.
acordo com o regime de caixa, conforme es-
tabelece a Lei nº 6.404/76. ( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
150. (CESPE – AFCE TCE SC – 2016)
146. ( CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO TST – Para fins de elaboração da demonstração
2008) do resultado do exercício, a receita de ven-
da é contabilizada por ocasião da transfe-
Com o lançamento representado a seguir rência dos riscos e benefícios das mercado-
ocorre o reconhecimento da receita pelo re- rias, dos produtos e dos serviços fornecidos
gime de competência, relativo a serviços já pela entidade.
prestados e registrados.
( ) Certo ( ) Errado
D – duplicatas a receber
C – serviços a faturar 151. (CESPE – ACE TCDF – 2014)
( ) Certo ( ) Errado O regime de competência é comumente uti-
lizado pelas empresas, ainda que algumas
147. (CESPE – CADE – 2014) mantenham sua contabilidade pelo regime
de caixa. Mesmo as empresas que utilizam
As despesas pagas antecipadamente, como o regime de competência em sua contabi-
aplicação de recursos em despesas do exer- lidade elaboram alguma demonstração em
cício seguinte, representam obrigações qui- regime de caixa.
tadas antes do vencimento, cujos fatos ge-
radores já ocorreram. Com relação ao regime de competência e ao
regime de caixa aplicados na contabilidade
( ) Certo ( ) Errado geral e internacional, julgue o item a seguir.
( ) Certo ( ) Errado
148. (CESPE – CADE – 2014)
O registro contábil de um débito na conta 152. ( CESPE – CONSULTOR LEGISLATIVO DA
caixa e de um crédito na conta receita de CÂMARA DOS DEPUTADOS – 2014)
aluguéis a vencer diferida corresponde à re-
ceita cujo fato gerador ainda não ocorreu. Considere que um comprador, sem históri-
Dessa forma, o reconhecimento da referida co comercial, tenha efetuado o pagamento
receita no resultado em momento futuro de uma série de parcelas a uma empresa
estará em conformidade com o regime de vendedora, para que, ao fim desses paga-
competência. mentos, recebesse determinado produto.
Nesse caso, a empresa vendedora deve-
( ) Certo ( ) Errado rá reconhecer, de acordo com o regime de
competência, as receitas nas datas dos res-
pectivos recebimentos.
149. (CESPE – CONTADOR FUB – 2015)
( ) Certo ( ) Errado
O valor das receitas de vendas a prazo que
ainda não tenha sido recebido quando da
elaboração da demonstração do resultado
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153. (CESPE – ANALISTA MPU – 2013) 157. ( CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL
– 2009)
A confrontação das receitas com as despe-
sas correlatas é um pressuposto do princí- De acordo com a doutrina e a legislação
pio da competência, segundo o qual o re- contábeis, a prescrição de uma dívida e o
conhecimento de receitas e despesas deve perecimento de um direito correspondem,
ocorrer nos períodos a que se referem, respectivamente, a uma realização de recei-
independentemente do recebimento ou ta e à incorrência de uma despesa.
pagamento. De acordo com esse princípio,
o pagamento antecipado de uma despesa ( ) Certo ( ) Errado
não afeta o resultado da empresa no mo-
mento de sua ocorrência. 158. ( CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL
( ) Certo ( ) Errado – 2004)
Ao se considerar o registro do imposto de
154. (CESPE – PREVIC – 2011) renda pessoa jurídica segundo o regime de
competência, o imposto de renda recolhi-
Considere que determinada empresa, cos- do além do valor devido será configurado
tumeiramente, pague seus empregados como crédito tributário.
somente no quinto dia útil do mês seguinte
à prestação dos seus serviços. Nesse caso, ( ) Certo ( ) Errado
se o regime contábil para efeito de registro
fosse o de caixa, e não o de competência, 159. ( CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL
no mês da prestação desses serviços, have- – 2004)
ria redução no passivo e aumento no lucro
ou redução do prejuízo. No regime de caixa para registro de venda
de mercadorias, a empresa reconhece o va-
( ) Certo ( ) Errado lor correspondente à venda no momento
em que esta ocorre, independentemente da
155. ( CESPE – FISCAL DE TRIBUTOS ESTADU- forma de pagamento.
AIS SEFAZ AL – 2002) ( ) Certo ( ) Errado
Ao assumir um empréstimo bancário com
desconto do juro antecipado, referente a 160. (CESPE – ABIN – 2010)
um período de seis meses, a empresa deve
reconhecer a despesa financeira correspon- Uma locadora de filmes tem sua receita
dente como despesa no ato da operação. principal oriunda dos aluguéis de DVDs, que
são oferecidos nas seguintes condições:
( ) Certo ( ) Errado
spot, quando o cliente retira o DVD e paga
no ato da retirada; promocional, quando o
156. ( CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL cliente compra cartela que dá direito à re-
– 2004) tirada de 10 unidades de DVDs, quando o
Ao se registrar a contribuição social do perí- cliente desejar; e vip, quando o cliente tem
odo, com pagamento futuro, há um acrésci- cadastro pré-aprovado e paga o valor cor-
mo no ativo e um decréscimo no resultado respondente aos filmes alugados ao fim de
do exercício, considerando-se o regime de cada mês. O valor do aluguel é de R$ 10,00
competência. por DVD, exceto no caso do pacote promo-
cional, que resulta em desconto de 10% so-
( ) Certo ( ) Errado bre esse valor. No mês de outubro, quando
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foram emprestados 500 DVDs, a locadora 163. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
recebeu R$ 2.000,00 das vendas spot, R$ RIO TRE BA – 2017)
2.000,00 das vendas de cartelas promocio-
nais e R$ 2.000,00 das vendas vip. No que se refere à escrituração, o lança-
mento que consiste na regularização da
Nessa situação, a empresa deve contabi- conta indevidamente debitada ou creditada
lizar como receita de aluguel o valor de R$ com a transposição do registro para a conta
6.000,00. adequada é denominado
( ) Certo ( ) Errado a) transferência.
b) estorno.
c) retificação.
NORMAS SOBRE ESCRITURAÇÃO d) complementação.
e) ressalva.
A legislação brasileira determina ser obri- O livro caixa é, ao mesmo tempo, faculta-
gatória a escrituração contábil; por isso, o tivo e obrigatório; neste último caso, para
empresário e a sociedade empresária de- alguns tipos de entidades, como as micro-
vem escriturar, pelo menos, os livros diário empresas e empresas de pequeno porte op-
e razão. tantes pelo SIMPLES Nacional.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
162. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- 165. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
RIO TRE BA – 2017) TABILIDADE EBSERH – 2018)
A pessoa jurídica tributada com base no lu- O lançamento é a técnica utilizada para se
cro real deverá manter o livro razão ou fi- processar a escrituração. No caso dos livros
chas utilizadas para resumir e totalizar, por caixa e de contas a pagar, os eventos são
conta ou subconta, os lançamentos efetua- registrados por meio de lançamentos con-
dos no livro diário. tábeis que seguem o método das partidas
simples.
Com relação ao livro razão, assinale a opção
correta. ( ) Certo ( ) Errado
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175. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – e) o sacrificio futuro de um ativo para sa-
2015) tisfazer a obrigacao seja uma decisao
do devedor.
Os aumentos de benefícios econômicos em-
presariais em espécie relacionados a con-
tribuições dos detentores de instrumentos 179. ( CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL
patrimoniais, que gerem aumento do patri- CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
mônio líquido, denominam-se receita.
As subavaliacoes de ativos e as superavalia-
( ) Certo ( ) Errado coes de passivos, com consequentes regis-
tros de desempenhos posteriores inflados,
são incompativeis com a pretensao de neu-
176. ( CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA tralidade da informacao.
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD –
2016) Em funcao disso, o Conselho Federal de
Contabilidade, por meio da Resolucao nº
Entre as características qualitativas das in- 1.374/2011, acatou que se retirasse da con-
formações contábeis incluem-se compreen- dição de aspecto da representacao fidedig-
sibilidade, relevância, confiabilidade e com- na
parabilidade.
a) a convencao da materialidade.
( ) Certo ( ) Errado b) a caracteristica da compreensibilidade.
c) a caracteristica da essencia sobre a for-
177. ( CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA ma.
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – d) o principio do registro pelo valor origi-
2016) nal.
e) o principio da prudencia.
Passivo corresponde à obrigação presente
que é resultante de eventos passados e cuja
liquidação poderá implicar baixa do resulta- 180. ( CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL
do ou desembolso de recursos pela entida- CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
de. As decisoes dos usuarios da informacao
( ) Certo ( ) Errado contabil implicam, muitas vezes, a escolha
entre alternativas, como vender ou man-
ter um investimento, ou, ainda, investir em
178. ( CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL uma entidade ou em outra. Conforme a
CONTÁBEIS SDS PE – 2016) NBC TG 1.374/2011, essa necessidade dos
usuários reforca, em especial, a importancia
Segundo a teoria contabil, uma condicao in-
da caracteristica qualitativa de melhoria de-
dispensavel para que um item patrimonial
nominada
seja definido como um passivo e que
a) comparabilidade.
a) o vencimento da obrigacao se de em
b) compreensibilidade.
uma data futura previamente acordada
c) representacao fidedigna.
entre as partes.
d) relevancia.
b) o devedor saiba que possui uma divida
e) verificabilidade.
e o credor tenha reconhecido o direito
de receber.
c) o valor da obrigacao seja liquido e certo.
d) a obrigacao exista no momento presen-
te, fruto de eventos passados.
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186. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON- 191. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTA-
TROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA – BILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016)
2016)
Conterá o atributo da materialidade a infor-
Ativo é o conjunto de bens e direitos que re- mação cuja omissão ou distorção influen-
sultam de eventos passados e sobre os quais ciar nas decisões tomadas pelos usuários.
a entidade detém direitos de propriedade que
lhe permitem obter benefícios econômicos. ( ) Certo ( ) Errado
190. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CONTA- 195. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU –
BILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – 2016) 2016)
Os valores preditivo e confirmatório de uma Deve-se reconhecer um passivo caso haja
informação contábil-financeira não estão in- uma obrigação futura da entidade, derivada
ter-relacionados, visto que a predição é indivi- de eventos passados, cuja liquidação resul-
dual e a confirmação é geral, advinda da divul- tará na saída de recursos da entidade capa-
gação das demonstrações a todos os usuários. zes de gerar benefícios econômicos
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
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196. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU – I. Quanto de recursos financeiros será ne-
2016) cessário para a empresa repor os estoques?
Perdas são decréscimos nos benefícios eco- II. Quanto gastou a empresa para adquirir
nômicos durante o período contábil, por- os bens que se encontram atualmente em
tanto não são enquadradas como despesas, estoque?
visto que despesas têm origem em ativida-
des usuais da entidade e perdas, em ativi- III. Quanto arrecadaria a empresa com a
dades não usuais. venda ordenada dos seus estoques?
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do pela primeira loja. Nessa situação hipo- a) conservadorismo e neutralidade
tética, o preço do bem com 10% de descon- b) relevância e representação fidedigna
to corresponde ao c) comparabilidade e verificabilidade
d) tempestividade e compreensibilidade
a) custo corrente. e) confiabilidade e prudência
b) valor presente.
c) valor justo. 204. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
d) valor realizável. RIO TRE BA – 2017)
201. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- A estrutura conceitual do CPC, que estabe-
ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017) lece os conceitos fundamentais da elabora-
ção e apresentação de demonstrações con-
A aplicação da regra contábil do conserva- tábeis destinadas a usuários externos, visa
dorismo na elaboração do balanço patrimo-
nial pode provocar distorções, erros e envie- a) prover uma base para o aumento do
sar a informação contábil, o que demonstra número de tratamentos contábeis al-
que o conservadorismo está em desacordo ternativos.
com a característica qualitativa da informa- b) subsidiar os órgãos reguladores nacio-
ção contábil útil denominada nais e internacionais na elaboração de
normas contábeis.
a) verificabilidade. c) auxiliar os responsáveis pela auditoria
b) relevância. das demonstrações contábeis, melho-
c) materialidade. rando a qualidade da auditoria feita nas
d) fidedignidade. empresas.
d) proporcionar aos interessados infor-
202. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- mações sobre o enfoque adotado na
ÁRIO TRE BA – 2017) formulação dos pronunciamentos téc-
nicos, das interpretações e das orienta-
Previstas na estrutura conceitual, as caracte- ções.
rísticas qualitativas de melhoria da informação e) subsidiar o Congresso Nacional no de-
contábil incluem, além de comparabilidade, senvolvimento de novas leis.
a) materialidade, representação fidedigna
e verificabilidade. 205. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
b) compreensibilidade, relevância, repre- ÁRIO TRE PE – 2017)
sentação fidedigna. De acordo com a NBC TG Estrutura Concei-
c) compreensibilidade, verificabilidade e tual, assinale a opção correta, acerca das
tempestividade. características qualitativas da informação
d) compreensibilidade, representação fi- contábil.
dedigna e representatividade.
e) confiabilidade, tempestividade e verifi- a) Uma informação contábil é relevante
cabilidade. se privilegia a essência contábil sobre a
forma legal.
203. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- b) Uma informação contábil possui os atri-
RIO TRE BA – 2017) butos de melhoria se pode ser utilizada
por todos os usuários da informação.
De acordo com a estrutura conceitual do c) A informação contábil relevante pode
CPC, assinale a opção que apresenta as ca- ser capaz de fazer diferença na tomada
racterísticas qualitativas fundamentais da de decisões pelos usuários, mesmo que
informação contábil. eles não a levem em consideração.
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OPERAÇÕES COM DUPLICATAS R$ 115,00 e estima-se que haverá custos de
venda de R$ 4,00. Assertiva: Nessa situação,
o valor realizável líquido dessa mercadoria é
inferior a R$ 100,00.
212. ( CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL
CONTÁBEIS SDS PE – 2016 – Adaptada) ( ) Certo ( ) Errado
Uma empresa endossou duplicatas de sua 214. ( CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL
propriedade e efetuou o desconto delas CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
em instituição financeira em que mantem
conta-corrente. O valor dos juros pagos de- Com referencia as perdas estimadas em cre-
correntes da operação foi de R$ 1.400 e o dito de liquidação duvidosa, assinale a op-
valor referente a comissão e cobrança foi de cao correta.
R$ 800.
a) Noticia veiculada a respeito da recupe-
Nessa situação hipotética, racao judicial do cliente em atraso ca-
racteriza uma perda incorrida.
a) o valor referente a comissão e cobrança b) A baixa do titulo considerado incobravel
deve ser lançado em conta de passivo e feita mediante lancamento contabil a
pelo regime de caixa. credito diretamente na conta de despe-
b) os juros na operação de desconto de sa nao operacional.
duplicatas devem ir para a conta encar- c) O fato de o cliente estar inadimplente
gos a transcorrer, que é retificadora do junto a outras entidades nao e motivo
passivo e apropriada no resultado em suficiente para que a divida dele seja in-
observância ao regime de competência. cluida na estimativa de perdas.
c) o pagamento do título pelo cliente de- d) As garantias reais nao reduzem as pers-
verá ser registrado a debito da conta pectivas de perdas com contas a receber.
banco e a credito de duplicatas a rece- e) A apuracao da estimativa da perda dis-
ber. pensa a analise individual dos titulos
d) o valor liquido creditado na conta-cor- em atraso por cliente.
rente da empresa referiu-se ao valor to-
tal das duplicatas endossadas.
215. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
e) ao efetuar o desconto, a empresa se
ÁRIO TRT 8ª REGIÃO – 2016)
eximiu da responsabilidade de pagar os
títulos, se eventualmente seus devedo- Em relação aos conceitos, à classificação e
res não os quitarem. aos critérios de avaliação dos componentes
patrimoniais, assinale a opção correta.
a) As contas a receber são avaliadas pelo
PERDAS ESTIMADAS NO ATIVO valor líquido de realização, isto é, os
valores são ajustados pelas perdas esti-
madas na liquidação dos créditos e, se
for o caso, reduzidas a valor presente.
213. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- b) Caso uma empresa adquira mercado-
BRÁS – 2015) rias importadas de um fornecedor que
Situação hipotética: Uma mercadoria foi exige o pagamento em moeda estran-
adquirida pelo valor contábil líquido de R$ geira, o valor dessa obrigação no balan-
100,00 e necessitará de custos adicionais de ço patrimonial da empresa constará em
R$ 5,00 para poder ser colocada no merca- reais de acordo com a taxa cambial da
do. O preço de venda dessa mercadoria é data da operação de compra.
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221. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – a) A reducao do valor contabil do ativo em
2015) decorrencia de reavaliacao devera ser
reconhecida em conta especifica de re-
Determinado bem imobilizado foi adquirido sultado, independentemente de haver
ao custo de R$ 100.000, sendo sua vida útil saldo na conta de reserva de reavalia-
estimada em dez anos, sem valor residual. cao no patrimonio liquido.
Em 2014, após oito anos de uso, foram re- b) Podera ser reconhecido no balanco pa-
alizados gastos de R$ 1.000 para manuten- trimonial o valor reavaliado de um bem
ção e reparos nesse imobilizado. Nessa situ- correspondente ao seu valor justo na
ação, o valor líquido desse imobilizado, no data da reavaliacao menos qualquer de-
final de 2014, é igual a R$ 20.000. preciacao e perda por reducao ao valor
( ) Certo ( ) Errado recuperavel que tenham sido acumula-
das subsequentemente.
c) Apos o item do imobilizado ser reavalia-
222. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP do, nao sao necessárias futuras atuali-
– 2015) zacoes a valor justo, mesmo que o valor
apresente divergencia relevante em re-
O conceito de depreciação implica o reco-
lacao ao seu valor justo na data do ba-
nhecimento de perda de valor nos ativos
lanco.
fixos tangíveis, em decorrência do uso, da
d) A reavaliacao podera ser realizada em
desatualização, ou da obsolescência, e se
um unico item de um grupo do imobili-
constitui em despesa para recuperar, de for-
zado.
ma gradual, o dispêndio inicial, ainda que
e) Quando a reavaliacao resultar em au-
não exija desembolso nem pagamento.
mento do valor contabil do ativo, a con-
( ) Certo ( ) Errado trapartida desse aumento devera ser
reconhecida em conta de resultado.
223. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB –
2015) 225. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON-
TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP –
O valor da depreciação de um ativo imo- 2016)
bilizado pode ser calculado por vários mé-
todos, mas, uma vez escolhido, o método O contador de uma empresa fez o lança-
deve ser mantido até a baixa do ativo em mento na conta despesa com perda por
questão. desvalorização de maquinário, a débito, e
na conta perda por desvalorização de ma-
( ) Certo ( ) Errado quinário, a crédito. Nessa situação, o lan-
çamento é justificado pelo reconhecimento
224. ( CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL da depreciação provocada pela perda de va-
CONTÁBEIS SDS PE – 2016) lor das máquinas decorrente do uso ou da
obsolescência dessas.
Tendo em vista que, de acordo com o CPC
27, do Comite dos Pronunciamentos Conta- ( ) Certo ( ) Errado
beis, quando permitida por lei, a reavalia-
cao de um item do ativo imobilizado a valor
justo, mensurado de maneira confiavel, po-
dera ser reconhecida no balanco patrimo-
nial, assinale a opcao correta.
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226. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON- 229. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – ÁRIO TRE PE – 2017)
2016)
Com base na NBC TG 27 (ativo imobilizado),
Uma entidade cujas atividades sejam exer- assinale a opção correta, em relação à de-
cidas em dois ou mais turnos de trabalho preciação, ao valor depreciável e ao período
poderá desconsiderar essa informação ao de depreciação.
estabelecer a vida útil de suas máquinas,
para fins de contabilização da depreciação a) Os normativos contábeis não permitem
de seu imobilizado, visto que a legislação do que o valor residual de um ativo imobi-
imposto de renda determina os percentuais lizado seja aumentado depois de esta-
fixos para cada tipo de ativo. belecido.
b) A obsolescência técnica proveniente de
( ) Certo ( ) Errado mudanças ou as melhorias na produção
não são consideradas na determinação
de vida útil de um ativo.
227. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA CON- c) O valor depreciável de um ativo imo-
TABILIDADE E FINANÇAS FUNPRESP – bilizado deve ser apropriado de forma
2016) eventual ao longo de sua vida útil.
Ao adquirir um veículo por meio de arren- d) A depreciação de um ativo imobilizado
damento mercantil financeiro, uma entida- deve ser interrompida caso ele seja clas-
de deverá registrar o lançamento a débito sificado como ativo mantido para venda.
desse ativo no imobilizado somente ao final e) O valor depreciável dos ativos imobi-
do prazo de vigência de contrato, haja vista lizados é determinado pelo seu valor
ela não ter a propriedade do bem. histórico, antes da dedução de seu valor
residual.
( ) Certo ( ) Errado
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a) R$ 80 mil. c) O método de depreciação escolhido
b) R$ 108 mil. deve ser utilizado durante toda a vida
c) R$ 140 mil. útil do ativo, a fim de que sejam manti-
d) R$ 200 mil. das a uniformidade e comparabilidade
das informações.
d) O cálculo das quotas de depreciação e
231. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- a respectiva contabilização devem ter
ÁRIO TRE BA – 2017) como referência o mês em que o bem
Um item patrimonial que atenda aos re- tenha sido incorporado ao ativo da enti-
quisitos para ser reconhecido como ativo dade.
imobilizado no balanço patrimonial de uma e) Se a depreciação acumulada alcançar
companhia aberta deve ser mensurado por 100% do valor depreciável, as quotas
seu custo. deverão continuar a ser calculadas, des-
de que o bem ainda esteja em uso na
Na ocasião do reconhecimento contábil, entidade.
deve-se incluir no cálculo do custo do ativo
imobilizado o valor
233. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
a) do custo incorrido por ocasião da manu- RIO TRE BA – 2017)
tenção periódica do ativo imobilizado.
b) do custo de realocação ou reinstalação No que se refere à contabilização da baixa de
do ativo imobilizado adquirido. bens do ativo não circulante, o lançamento
c) da estimativa inicial dos custos com que contábil composto por um débito na conta
o adquirente do ativo imobilizado terá a) depreciação e por um crédito na conta
de arcar no futuro para desmontar e re- depreciação acumulada é representa-
mover o item adquirido e para restaurar tivo da apuração do valor contábil por
o local em que o bem está localizado. ocasião da venda de bens do ativo não
d) do imposto recuperável e incidente no mo- circulante.
mento da compra do ativo imobilizado. b) depreciação acumulada e por um crédi-
e) do custo incorrido no período em que to na conta veículos é representativo da
o ativo imobilizado ainda não estava efetiva baixa do referido bem, por oca-
sendo utilizado pela empresa, embora sião de sua venda.
já estivesse apto a operar da forma pre- c) caixa/bancos e por um crédito na conta
tendida pela administração. depreciação acumulada é representativo
da apuração do ganho ou da perda na
232. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- venda de bens do ativo não circulante.
RIO TRE BA – 2017) d) ganho ou perdas de capital e por um cré-
Em relação à depreciação de bens e aos res- dito na conta caixa/bancos é representa-
pectivos métodos e cálculo de quotas, assi- tivo da apuração do ganho ou perda na
nale a opção correta. venda de bens do ativo não circulante.
e) depreciação acumulada e por um crédi-
a) A quota de depreciação é o valor resul- to na conta veículos é representativo da
tante da aplicação da taxa sobre o valor apuração do valor contábil do referido
correspondente ao custo de aquisição bem, por ocasião de sua venda.
do bem.
b) A aplicação do método de depreciação
denominado soma dos algarismos dos
anos resulta em quotas crescentes ou
decrescentes de depreciação.
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e ( ) Certo ( ) Errado
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240. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 244. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE
2015) CONTROLE CONTÁBIL TCE PR – 2016)
A vida útil de determinado ativo intangível Em 31/12/2015, o ativo imobilizado da Cia.
foi considerada indefinida, pois, com base Beta mostrava um valor contábil líquido de
na análise dos fatos relevantes, não foi R$ 3.000.000.
possível prever um período durante o qual
seriam gerados fluxos de caixa líquidos po- Naquela data, apurou-se que o valor em uso
sitivos para a empresa. Nessa situação, o desse ativo era de R$ 4.000.000 e estimou-
impairment test deve ser aplicado anual- -se que o valor justo menos os custos para
mente a esse intangível. vender era de R$ 2.500.000.
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Considerando-se essas informações, é cor- 253. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE GES-
reto afirmar que a redução do valor contábil TÃO EDUCACIONAL SEE DF – 2017)
de um ativo ocorrerá quando
Caso tenha sido reconhecida uma perda de
a) o valor contábil do patrimônio líquido valor realizável em um goodwill e se cons-
da empresa for inferior ao valor de suas tate, em exercício subsequente, que houve
ações no mercado de bolsa. recuperação do valor realizável, a perda re-
b) o valor de mercado do ativo cair, como conhecida deverá ser revertida até o mon-
resultado do seu uso, em condições tante do valor originalmente reconhecido
normais, pela empresa. como perda.
c) um ativo cuja vida útil tenha sido inicial-
mente considerada indefinida passar ( ) Certo ( ) Errado
por nova avaliação que constate que a
sua vida útil é de fato finita. 254. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI-
d) o relatório interno da empresa indicar NISTRATIVO EBSERH – 2018)
que o desempenho econômico do ativo
A constatação de que o valor de mercado
permanecerá dentro do esperado.
das ações de uma empresa é inferior ao seu
e) as taxas de juros de mercado, que ser-
valor patrimonial é um indicativo externo
vem de base para o cálculo da taxa de
de que seus ativos podem estar sobreava-
desconto utilizada pela empresa para
liados, sinalizando a necessidade de realiza-
fins de cálculo do valor em uso de um
ção de testes de recuperabilidade do valor
ativo, sofrerem redução significativa de
patrimonial desses ativos.
valor durante o período.
( ) Certo ( ) Errado
251. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE GES-
TÃO EDUCACIONAL SEE DF – 2017) 255. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI-
NISTRATIVO EBSERH – 2018)
O cálculo do valor presente de um fluxo de
caixa exige o conhecimento do valor do flu- Um ativo imobilizado ou intangível pode
xo futuro, da data de ocorrência desse fluxo ter seu valor contábil aumentado em fun-
e da taxa de desconto aplicável. ção de teste de imparidade, desde que esse
aumento configure reversão de uma perda
( ) Certo ( ) Errado por irrecuperabilidade reconhecida ante-
riormente e até o limite do valor contábil
que ele teria se nenhuma perda por irrecu-
252. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE GES- perabilidade tivesse sido reconhecida.
TÃO EDUCACIONAL SEE DF – 2017)
( ) Certo ( ) Errado
Situação hipotética: Um ativo que possui
valor contábil líquido de R$ 100.000 pode
ser alienado em mercado concorrencial por 256. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
R$ 95.000, livre de despesas de venda, ou ÁRIO STM – 2018)
pode ser mantido em atividade, quando en- A provisão para perda de valor recuperável
tão gerará um fluxo de caixa a valor presen- de ágio por expectativa de rentabilidade fu-
te de R$ 102.000. Assertiva: Nessas condi- tura (goodwill) só será revertida, em perío-
ções, cabe à entidade detentora do referido do posterior ao de sua constituição, se ficar
ativo constituir uma provisão para perda de comprovado que houve recomposição das
valor recuperável. expectativas de rentabilidade.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
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261. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- 266. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB –
BRÁS – 2015) 2015)
O compromisso de venda futura desobriga Em 1.º/1/2014, certa sociedade empresária
a Cia. ABC de efetuar a análise quanto à re- adquiriu dois ativos intangíveis com as se-
dução no valor recuperável da patente du- guintes características:
rante o período em que esta estiver sob o
controle da referida companhia.
( ) Certo ( ) Errado
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a) despesa, que não deve ser apropriada b) Dada a expectativa de retorno de 10%
ao custo do ativo intangível no futuro. ao ano, permite-se que não se aplique o
b) resultado não abrangente, que perma- teste de valor recuperável de ativo aos
necerá em conta específica do patrimô- direitos autorais adquiridos pela edito-
nio líquido até que o ativo intangível ra.’’
atenda aos critérios de reconhecimento. c) Os direitos autorais adquiridos não es-
c) ativo não circulante, que estará sujeito tão sujeitos à amortização periódica de
a amortização futura. seu valor.
d) despesa, que deve ser apropriada ao d) As características dos direitos autorais
custo do ativo intangível a partir da adquiridos revelam que eles não po-
data em que tal ativo passar a atender dem ser considerados ativos identificá-
aos critérios de reconhecimento. veis para fins de reconhecimento contá-
e) ativo não circulante, que não estará bil desses ativos.
passível de amortização futura. e) As condições da contratação indicam que
a editora passou a ter o controle sobre os
269. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- direitos autorais por ela adquiridos.
ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017)
Assinale a opção correspondente a elemen- 271. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
to que é classificado no ativo intangível. ÁRIO TRE PE – 2017)
a) benfeitorias em imóveis de terceiros Considerando que, na correta contabiliza-
b) despesas pré-operacionais ção de ativos intangíveis, os analistas con-
c) participações em fundos de investi- tábeis devem ter atenção especial aos cri-
mentos térios de reconhecimento e mensuração,
d) ágio pago por rentabilidade futura (goo- assinale a opção correta.
dwill)
a) Os valores aplicados em softwares, pa-
tentes, direitos autorais, listas de clien-
270. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- tes, quotas de importação e franquias
ÁRIO TRE BA – 2017) devem ser reconhecidos como ativos
Por meio de um contrato de cessão de di- intangíveis integrantes do patrimônio
reitos autorais, uma editora que está sujeita da entidade.
às regras contábeis estabelecidas pelo CPC b) A perda por redução ao valor recuperá-
adquire o direito de publicar, com exclusivi- vel não se aplica a ativos intangíveis.
dade, determinada obra pelo prazo de cinco c) Gastos aplicados em pesquisa e desen-
anos, esperando um retorno de 10% ao ano volvimento são reconhecidos como ati-
sobre o capital investido. Considerando os vos intangíveis independentemente da
preceitos do pronunciamento contábil do geração de expectativa de benefícios
CPC que disciplinam o reconhecimento, a econômicos futuros.
mensuração e a evidenciação de ativos in- d) Ativos intangíveis não podem ser clas-
tangíveis, assinale a opção correta a respei- sificados como mantidos para venda,
to da situação apresentada. mesmo que se destinem a alienação.
e) Um dos critérios para a identificação de
a) O reconhecimento inicial dos direitos um ativo intangível diz respeito à pos-
autorais adquiridos pela editora deve sibilidade de separação deste ativo dos
ser feito com base no valor de mercado, demais pertencentes à entidade, de
independentemente do valor negocia- forma que ele possa ser vendido, trans-
do entre as partes no momento da tran- ferido, licenciado ou alugado.
sação.
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272. ( CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE- a) gasto com a extração de gás
LIGÊNCIA ABIN – 2018) b) gasto com a exploração de petróleo
Os gastos incorridos com marcas, títulos de c) sistema operacional de um computador
publicações, listas de clientes e outros itens d) direito cedido e licenciado para filme ci-
similares devem ser reconhecidos como nematográfico
ativos intangíveis: seus custos podem ser e) sistema operacional de caminhões au-
mensurados com confiabilidade, e os fluxos tomatizados
de benefícios econômicos futuros espera-
dos atribuíveis ao uso desse ativo são gera-
dos em favor da entidade.
CPC 25 – PROVISÕES, PASSIVOS CON-
( ) Certo ( ) Errado TINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES
273. ( CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE- Uma companhia aberta criou expectativa
LIGÊNCIA ABIN – 2018) válida de um pagamento extra em dinheiro
Software em fase de desenvolvimento de aos seus empregados em data futura ainda
projeto interno é exemplo de ativo intan- não definida. Esse pagamento independeria
gível a ser reconhecido, em que os custos da ocorrência de eventos futuros incertos,
incorridos só podem ser capitalizados após não totalmente sob o controle da compa-
a possibilidade de determinação da viabili- nhia.
dade tecnológica, se for possível medir os A respeito dessa situação hipotética, julgue
fluxos de benefícios econômicos futuros os itens a seguir.
atribuídos a esse ativo, e ainda, se houver a
intenção de uso ou venda.
276. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
( ) Certo ( ) Errado BRÁS – 2015)
274. ( CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE- A companhia assumiu uma obrigação não
LIGÊNCIA ABIN – 2018) formalizada com os empregados e deve
considerar esse compromisso como um
Para que um item seja classificado como passivo contingente.
ativo intangível, o seu custo deve ser men-
surado com confiabilidade e os fluxos de ( ) Certo ( ) Errado
benefícios econômicos futuros esperados
atribuíveis ao uso desse ativo devem ser ge- 277. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
rados em favor da entidade. BRÁS – 2015)
( ) Certo ( ) Errado Nessa situação, trata-se de evento passa-
do que conduz a uma obrigação presente.
275. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU- Assim, caso seja possível estimar de forma
TÁRIO SEFAZ RS – 2018) confiável o valor da obrigação para com os
empregados, um passivo deverá ser reco-
Assinale a opção correspondente a item
nhecido pela companhia.
que, de acordo com o Pronunciamento Téc-
nico n.º 04 do Comitê de Pronunciamentos ( ) Certo ( ) Errado
Contábeis (CPC-04), pode ser classificado
como ativo intangível nas demonstrações
contábeis e permite a sua avaliação me-
diante impairment test.
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279. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- 282. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB –
ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015) 2015)
A restrição, nesse caso, para o reconheci- A empresa X está sendo acusada pela con-
mento contábil de uma provisão está rela- corrente Y de prática desleal, por combinar
cionada à inexistência de uma obrigação preços com as demais concorrentes. A em-
presente. presa Y pede judicialmente uma indeniza-
ção de R$ 1 milhão. Nessa situação, a em-
( ) Certo ( ) Errado presa X deve reconhecer uma obrigação no
passivo, pelo valor requerido, mesmo que
280. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- seja remota a probabilidade de saída de re-
ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015) cursos que incorporem benefícios econômi-
cos.
O fabricante está diante de uma situação
que configura a existência de um passivo ( ) Certo ( ) Errado
contingente. Nesse caso, o procedimento
contábil apropriado é a divulgação desse
passivo contingente em notas explicativas.
( ) Certo ( ) Errado
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283. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB – 287. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA
2015) ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD –
2016)
As características dos passivos exigíveis in-
cluem constituir obrigação líquida e certa, Se, independentemente da aprovação da
mensurável monetariamente e com fato ge- lei antipoluição, a empresa aceitar publica-
rador passado. mente a responsabilidade pela reparação
do dano causado ao meio ambiente, estará
( ) Certo ( ) Errado configurada a existência de um evento pas-
sado que conduziu a uma obrigação presen-
284. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA te.
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – ( ) Certo ( ) Errado
2016)
Se o efeito do valor do dinheiro no tempo 288. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA
for considerado imaterial, o valor da estima- ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD –
tiva feita pela empresa não estará sujeito a 2016)
ajuste com base em valor presente, quando
do seu reconhecimento pela contabilidade. Caso a empresa tenha direito ao reembolso,
por terceiro, do total a ser desembolsado
( ) Certo ( ) Errado para reparação da área poluída, esse direito
a reembolso deverá ser registrado em uma
285. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA conta retificadora de passivo.
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – ( ) Certo ( ) Errado
2016)
Na situação apresentada, a saída de recur- 289. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA
sos que incorporam benefícios econômicos ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD –
é considerada possível, pois a probabilidade 2016)
de a saída de recursos ocorrer é superior à
de ela não ocorrer. No final de – 2015, a empresa teve de reco-
nhecer, em suas demonstrações contábeis,
( ) Certo ( ) Errado o ativo e os ganhos decorrentes da decisão
judicial proferida a seu favor.
286. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA ( ) Certo ( ) Errado
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD –
2016)
290. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA
No término do exercício social em curso, ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD –
a empresa deverá reconhecer um passivo 2016)
contingente.
No período de 2010 a 2014, a empresa teve
( ) Certo ( ) Errado a obrigação de divulgar, nas datas de cada
balanço, informações acerca da natureza
dos ativos contingentes e, quando praticá-
veis, as estimativas dos efeitos financeiros
dos referidos ativos.
( ) Certo ( ) Errado
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291. ( CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA A companhia optou por não recorrer dessa
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – decisão. Em seguida, em 18/3/2016, foi au-
2016) torizada a emissão das demonstrações con-
tábeis referentes ao exercício de 2015.
O contador de uma empresa que tenha sido
multada por haver causado danos ambien- Nesse caso hipotético, o procedimento con-
tais deverá reconhecer uma provisão para tábil correto a ser adotado pela Cia. Alfa
contingências no valor da multa a ser paga. consiste em reconhecer, nas demonstra-
ções contábeis
( ) Certo ( ) Errado
a) de 2015, uma provisão complementar
292. ( CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA de R$ 1.500.000.
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – b) de 2016, uma provisão de R$ 1.500.000.
2016) c) do ano em que ocorrer o efetivo reco-
lhimento, uma despesa tributária de R$
Passivo contingente corresponde a um pas- 2.000.000.
sivo de prazo ou valor incerto; provisão ca- d) de 2015, uma provisão complementar
racteriza uma obrigação possível, resultante de R$ 500.000.
de eventos passados, que será confirmada e) de 2016, uma provisão de R$ 500.000.
pela ocorrência ou não de eventuais acon-
tecimentos futuros, sobre os quais a entida- 295. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU –
de não terá controle. 2016)
( ) Certo ( ) Errado Caso determinada sociedade empresária
estime uma provisão, em virtude de ga-
293. ( CESPE – CEBRASPE – ASSISTENTE ÁREA rantia oferecida por problema no funcio-
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – namento inadequado de produto vendido,
2016) essa sociedade deverá reconhecer um pas-
sivo e uma despesa no momento da venda,
Sendo identificada uma contingência ativa
pelo valor estimado.
na fase final de uma ação impetrada por
uma empresa contra outra empresa, os va- ( ) Certo ( ) Errado
lores a serem convertidos para a impetrante
deverão ser reconhecidos. 296. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
( ) Certo ( ) Errado ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017)
Uma companhia enfrenta quatro processos
294. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE judiciais que, se perdidos, gerarão obriga-
CONTROLE CONTÁBIL TCE PR – 2016) ções de pagamento. Para estipular a soma
a ser resguardada para garantir o cumpri-
Em 2015, a Cia. Alfa foi autuada pelo não
mento dessas obrigações legais no caso de
recolhimento de R$ 3.000.000, referentes a
perda judicial, a companhia cotejou os va-
determinado imposto. Em 31/12/2015, foi
lores das ações com suas chances de perda,
reconhecida contabilmente uma provisão
conforme mostra a tabela a seguir.
de apenas R$ 1.500.000, por sugestão do
setor jurídico da companhia.
Simultaneamente, a Cia. Alfa impetrou re-
curso junto ao órgão fiscal. Em 25/1/2016,
após julgamento do recurso, o órgão fiscal
entendeu que era devido o recolhimento do
valor de R$ 2.000.000.
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Considerando-se essa situação hipotética b) o reconhecimento de provisão passiva
e as normas contábeis vigentes relativas a com base na melhor estimativa do valor
provisões, passivos contingentes e ativos que será exigido para liquidar a obriga-
contingentes, é correto afirmar que a em- ção.
presa deverá provisionar o montante de c) a divulgação de passivo contingente em
notas explicativas.
a) R$ 450.000. d) a não divulgação do fato em notas ex-
b) R$ 650.000. plicativas e o não reconhecimento do
c) R$ 100.000. registro do evento em contas patrimo-
d) R$ 800.000. niais.
e) o reconhecimento de passivo contin-
297. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON- gente com base na melhor estimativa
TROLE EXTERNO TCE PE – 2017) do valor que será exigido para liquidar a
obrigação.
Como é dispensada a divulgação dos passi-
vos contingentes, eles estão isentos da ava- 299. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE GES-
liação periódica. TÃO EDUCACIONAL SEE DF – 2017)
( ) Certo ( ) Errado Um fabricante deve registrar um passivo lí-
quido e certo relativo às garantias de reparo
ou troca de seus produtos, dadas aos com-
298. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
pradores, se, pela sua experiência passada,
ÁRIO TRE BA – 2017)
for provável — ou seja, mais provável que
Provavelmente em decorrência da inges- sim do que não — que algumas garantias
tão de alimentos contaminados servidos serão executadas pelos compradores.
em uma festa de casamento em 2015 pela
( ) Certo ( ) Errado
empresa contratada para realizar o evento,
cinco pessoas faleceram. Procedimentos le-
300. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR ESTA-
gais foram instaurados pelos familiares dos
DUAL DE CONTROLE EXTERNO TCM BA
falecidos para exigir indenização da entida-
– 2018)
de promotora da festa, que decidiu encarar
a disputa judicialmente. Por ocasião da ela- Segundo o CPC 25, um passivo deve ser re-
boração das demonstrações contábeis do conhecido quando a sua ocorrência for pro-
exercício encerrado em 31 de dezembro de vável, isto é, quando a probabilidade de sua
2015, os advogados da empresa avaliaram ocorrência for
ser provável que a decisão da justiça fosse
desfavorável à empresa. Com base na juris- a) igual a 20%.
prudência, os advogados puderam estimar b) superior a 20% e inferior a 30%.
o valor a ser desembolsado pela empresa c) superior a 30% e inferior a 40%.
em caso de sentença desfavorável. d) superior a 40% e inferior a 50%.
e) superior a 50%.
Nessa situação hipotética, conforme o pre-
visto pelo CPC, recomenda-se para a em-
presa, como procedimento contábil, 301. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA PORTU-
ÁRIO EMAP – 2018)
a) o reconhecimento de provisão ativa com
base na melhor estimativa do valor que A empresa X, ré nos processos trabalhistas
será exigido para liquidar a obrigação. A, B e C, que discutem a mesma matéria,
mas correm em varas trabalhistas distintas,
será provavelmente condenada a pagar as
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305. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- 306. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
RIO TRE BA – 2017) RIO TRE BA – 2017)
Relativamente à contabilização de opera- O lançamento contábil composto por um dé-
ções contábeis relacionadas à folha de pa- bito na conta salários a pagar e um crédito na
gamento, assinale a opção correta. conta contribuições de previdência a reco-
lher é utilizado para registrar a contribuição
a) O lançamento previdenciária retida dos empregados.
salários
a caixa/bancos ( ) Certo ( ) Errado
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315. ( CESPE – CEBRASPE – ESPECIALISTA EM 318. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
GESTÃO FINANÇAS TELEBRÁS – 2015) ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015)
O desconto comercial é uma redução do Em atendimento ao princípio do registro pelo
preço concedida no ato da venda, ao passo valor original, que indica o custo histórico
que o desconto financeiro é disponibilizado como a base de mensuração a ser utilizada
sob o compromisso de o cliente pagar a dí- para o registro inicial dos componentes patri-
vida até determinada data. Na DRE, o des- moniais, cada unidade da mercadoria adquiri-
conto comercial é dedução da receita bruta; da deve ser reconhecida ao preço de R$ 7,00.
por sua vez, o desconto financeiro é despe- ( ) Certo ( ) Errado
sa operacional financeira.
( ) Certo ( ) Errado 319. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DO
Em 15/7/2015, uma empresa adquiriu, à MPU – 2015)
vista, mercadorias para revenda no valor O valor de custo do estoque deve incluir
unitário de R$ 7,00, contemplando todos os todos os custos de aquisição e de transfor-
custos de aquisição. Em 31/7/2015, o preço mação bem como outros custos incorridos
de reposição unitário das referidas merca- para trazer os estoques à sua condição e à
dorias havia alcançado o valor de R$ 7,80, sua localização atuais.
ao passo que o preço de venda unitário esti-
mado da mercadoria era R$ 12,50, e o gasto ( ) Certo ( ) Errado
estimado necessário para a concretização
da venda era R$ 1,50 por unidade. Em uma
320. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE-
transação sem favorecimentos, cada uma
BRÁS – 2015)
dessas mercadorias poderia ser trocada no
mercado pelo valor de R$ 12,50 no último Situação hipotética: Uma empresa mudou seu
dia do mês de julho de 2015. critério de avaliação de custos de estoque de
PEPS para média ponderada móvel. Assertiva:
Com base na situação hipotética apresenta- Nessa situação, se houver deflação no merca-
da, julgue os próximos itens. do dos produtos da empresa, a mudança de
critério contábil adotada tenderá a reduzir o
316. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- lucro bruto da empresa no exercício.
ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015) ( ) Certo ( ) Errado
Em 31/7/2015, o valor justo de cada unida-
de da mercadoria adquirida era R$ 11,00.
321. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ-
( ) Certo ( ) Errado RIO TRE BA – 2017)
Os descontos incondicionais obtidos nas
317. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- compras de mercadorias, quando a empre-
ÁRIO CONTADORIA STJ – 2015) sa opta por registrá-los, são contabilizados a
Em 31/7/2015, o custo corrente unitário débito de uma conta representativa dos re-
das mercadorias adquiridas era R$ 7,80. feridos descontos e a crédito da conta mer-
cadorias.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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322. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO JUDICIÁ- c) o mercado não tem direito ao crédito
RIO TRE BA – 2017) do ICMS.
d) a contabilidade deve registrar as mer-
O lançamento contábil composto por um cadorias no estoque pelo valor de R$
débito na conta matérias-primas, outro dé- 200.000.
bito na conta Imposto sobre Produtos In- e) o ICMS deve ser lançado na conta con-
dustrializados (IPI) a recuperar e um crédito tábil de ICMS a recuperar no ativo.
na conta bancos é representativo do fato
contábil compra de matéria-prima, à vista,
com incidência do IPI. 325. ( CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL
CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
( ) Certo ( ) Errado
Uma empresa tinha os seguintes saldos
contábeis, em reais, no início de janeiro de
323. ( CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL 2016.
CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
Os itens que podem ser reconhecidos como
custo dos estoques incluem
a) lote de matérias-primas danificado por
queda durante seu deslocamento ate a
area produtiva.
b) salários e encargos do almoxarife res-
ponsável pelo estoque de produtos em
Considerando que, em janeiro de 2016, essa
processamento.
empresa tenha vendido todo o seu estoque,
c) custos de telefonia e salários e encargos
a vista, por R$ 52.500, sendo o ICMS que in-
do departamento de compra de maté-
tegre o valor das vendas igual a R$ 6.400,
rias-primas industrializáveis.
assinale a opção correta.
d) fretes e seguros relativos aos produtos
acabados comercializados. a) Se o reconhecimento da venda tiver
e) encargos financeiros cobrados em aqui- sido feito de modo correto, então foi re-
sicao de materias-primas a prazo. alizado o lançamento de débito em con-
tas a receber e crédito no estoque.
b) Apos a apuração do ICMS, a conta ICMS
324. ( CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL
a recuperar deve ter apresentado saldo
CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
credor.
Um mercado, contribuinte do ICMS, adqui- c) O ICMS recolhido pela empresa foi su-
riu, a prazo, mercadorias para revenda pelo perior a R$ 2.000.
valor, na nota fiscal, de R$ 200.000. O valor d) O valor da despesa do custo das merca-
do ICMS, já incluído no valor das mercado- dorias vendidas deve ter sido registrado
rias, e de R$ 36.000. em conta patrimonial.
e) O valor da receita liquida de vendas foi
Nessa situação hipotética, menor que R$ 45.000.
a) o valor de R$ 200.000 deve ser registra-
do na contabilidade do mercado a cré- 326. ( CESPE – CEBRASPE – PERITO CRIMINAL
dito na conta de fornecedores. CONTÁBEIS SDS PE – 2016)
b) o ICMS sobre a compra deve ser regis-
trado na conta de ICMS a pagar. A empresa X adquiriu, a prazo, em
1.o/4/2016, cem computadores por R$
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1.000 cada um. Em 2/4/2016, ela vendeu, a a) O custo das vendas seria igual a R$
vista, 50% do estoque por R$ 100.000; em 63.875, se fosse utilizado o método
5/4/2016, um cliente dessa empresa devol- primeiro que entra, primeiro que sai
veu um computador. (PEPS).
b) Se fosse calculado pelo método da
Acerca dessa situação hipotética, assinale a média ponderada, o valor do estoque,
opção correta, considerando que o estoque após a primeira venda, seria inferior a
inicial da empresa X era igual a zero e des- R$ 25.000.
prezando o impacto tributário. c) O estoque final, que era de 20 unidades,
a) O custo das mercadorias vendidas foi teria custo unitário de R$ 214, se fosse
inferior a R$ 48.000. utilizado o método da média ponderada.
b) O estoque final em 30/4/2016 era supe- d) O custo das vendas calculado pelo mé-
rior a R$ 50.000. todo da média ponderada é igual a R$
c) Na demonstração de resultado do perí- 91.000.
odo, o valor da receita líquida será infe- e) Entre todos os métodos utilizados, o da
rior a R$ 50.000. média ponderada é aquele que fornece o
d) Se as referidas transações foram as úni- menor custo das mercadorias vendidas.
cas que a empresa X teve no período
em questão, então o lucro líquido dessa 328. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU –
empresa foi superior ao lucro bruto. 2016)
e) O lançamento contábil correto da de-
volução do cliente seria a débito de for- Caso uma economia apresente preços per-
necedor e a crédito de mercadorias em feitamente estáveis, o saldo final dos esto-
estoque. ques será o mesmo, independentemente de
o método escolhido ser a média ponderada
ou o primeiro que entra, primeiro que sai.
327. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DE
CONTROLE CONTÁBIL TCE PR – 2016) ( ) Certo ( ) Errado
No estoque da empresa comercial RT Ltda.,
havia, no início de maio de 2015, 50 unida- 329. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR DPU –
des de raquetes de tênis, no valor de R$ 200 2016)
cada uma. Naquele mês, a empresa com-
prou, no dia 10, 150 unidades desse mesmo Na compra de mercadorias à vista, caso seja
produto, ao custo unitário de R$ 210, e, no utilizado o sistema de inventário permanen-
dia 18, outras 120 unidades, ao custo total te, deverão ser lançados estoques de mer-
de R$ 26.400. Por apresentarem defeitos, cadorias e impostos a recolher a débito, em
em 24 de maio, 40 unidades da última com- contrapartida de disponível a crédito.
pra foram devolvidas. A empresa registrou, ( ) Certo ( ) Errado
também, duas vendas dessas raquetes, ao
preço unitário de R$ 350: 80 unidades fo-
ram vendidas em 15 de maio e 180 unida- 330. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
des foram vendidas em 23 de maio. A em- ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017)
presa mantém um controle permanente do
Uma indústria adquiriu matéria-prima com
estoque.
R$ 220 mil de preço na nota fiscal e pagou
Assinale a opção correta acerca das opera- R$ 6 mil pelo frete desse produto à trans-
ções apresentadas no mês de maio de 2015. portadora. Nessa negociação, estão presen-
tes as alíquotas:
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IPI = 10%; ICMS = 20%; PIS (não cumulativo) c) deduzidos todos os impostos, os custos
= 1,65% e COFINS (não cumulativo) = 7,6%. de transporte diretamente atribuíveis à
aquisição e os descontos comerciais.
Nessa situação hipotética, o valor a ser regis- d) sem deduções ou acréscimos decorren-
trado no ativo para a matéria-prima é igual a tes do valor descrito na nota fiscal de
a) R$ 146.850. aquisição.
b) R$ 145.745. e) deduzidos todos os tributos incidentes
c) R$ 147.500. sobre a mercadoria e acrescidos os cus-
d) R$ 145.650. tos de armazenagem.
Uma empresa adquiriu R$ 220.000 de ma-
331. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- teriais para a produção, sendo recuperáveis
ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017) R$ 20.000 de IPI e R$ 24.000 de ICMS. Con-
Uma empresa, sujeita ao regime não cumu- siderando essa situação hipotética, julgue
lativo de PIS e COFINS, em determinado pe- os seguintes itens a respeito do tratamento
ríodo apresentou os seguintes resultados: contábil aplicável aos impostos e às contri-
buições.
•• faturamento bruto: R$ 300 mil;
•• IPI destacado no valor do faturamento
bruto: R$ 30 mil; 333. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI-
NISTRATIVO EBSERH – 2018)
•• descontos incondicionais: R$ 20 mil;
•• descontos condicionais: R$ 40 mil; O lançamento contábil a ser realizado na
•• devolução de vendas: R$ 10 mil; data de aquisição dos materiais deverá ser
o seguinte.
•• despesas com fornecimento de água:
R$ 20 mil; D – Estoque de matérias-primas – R$
•• valor de aquisição de bens para reven- 176.000
da: R$ 100 mil. D – IPI a recuperar – R$ 20.000
Nessa situação, a base de cálculo do PIS e D – ICMS a recuperar – R$ 24.000
da COFINS é igual a C – Fornecedores – R$ 220.000
a) R$ 120.000.
b) R$ 100.000. 334. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI-
c) R$ 80.000. NISTRATIVO EBSERH – 2018)
d) R$ 140.000.
O lançamento contábil a ser realizado no
332. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- término do período de apuração do IPI de-
ÁRIO TRE BA – 2017) verá ser o seguinte.
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derando-se que o pagamento seja realizado 338. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES-
50% à vista e 50% divididos em quatro par- TADO DO RS – 2018)
celas, o lançamento utilizado será de segun-
da fórmula. Os abatimentos são obtidos ou concedidos
em virtude de as empresas realizarem gran-
( ) Certo ( ) Errado des compras de mercadorias.
A seguir, são apresentados fatos, numera- ( ) Certo ( ) Errado
dos de I a VII, relativos à empresa Comercial
Varejos Ltda., que utiliza o sistema de con-
ta-corrente para apurar o ICMS. 339. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES-
TADO DO RS – 2018)
I. Venda de mercadorias a prazo no valor
de R$ 6.000, com desconto incondicional O pagamento de fretes de mercadorias en-
concedido de R$ 250. viadas a clientes não implica ajuste da conta
estoques no sistema de inventário perma-
II. Contabilização de ajuste mensal relativo nente.
ao ICMS, considerando-se que já foi apura-
do saldo credor de R$ 500 na conta ICMS a ( ) Certo ( ) Errado
recuperar.
340. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO TRIBU-
336. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- TÁRIO SEFAZ DO RS – 2018)
TABILIDADE EBSERH – 2018)
De acordo com o Pronunciamento Técni-
O desconto mencionado no fato I, nos ter- co n.º 16 do Comitê de Pronunciamentos
mos da legislação vigente, tem, obrigatoria- Contábeis (CPC-16), no que se refere a es-
mente, de ser registrado. A contabilização toques, os gastos com o armazenamento de
do referido fato será da forma a seguir. soja devem ser registrados nas demonstra-
ções contábeis como
D – Duplicatas a receber – R$ 6.000
C – Descontos incondicionais concedidos – a) produtos acabados.
R$ 250 b) produtos em elaboração.
C –Vendas de mercadorias – R$ 5.750 c) direitos a receber.
d) despesa diferida.
( ) Certo ( ) Errado e) despesa do exercício.
337. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- 341. ( CESPE – CEBRASPE – AFRE SEFAZ RS –
TABILIDADE EBSERH – 2018) 2019)
Considerando-se que a empresa utiliza o Ao final do exercício social, uma empresa
sistema de conta-corrente para apurar o que utiliza o sistema de inventário periódi-
ICMS, o saldo credor mencionado no fato II co realizou a contagem de estoques; porém,
indica que há valores a recolher ao Estado. em auditoria, o auditor deseja calcular o es-
Assim, o lançamento de ajuste na referida toque final de mercadorias com base nas in-
conta deverá ser feito conforme apresenta- formações contábeis. Para essa empresa, os
do a seguir. saldos são os seguintes:
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344. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR TELE- do do exercício da empresa XYZ S.A. refe-
BRÁS – 2015) rente ao exercício de 2014.
Na demonstração do resultado do exercí-
cio, a receita líquida de vendas é obtida por
meio da dedução das despesas de IRPJ (im-
posto de renda pessoa jurídica) e CSLL (con-
tribuição social sobre o lucro líquido) da re-
ceita bruta de vendas.
( ) Certo ( ) Errado
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351. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR GOVER- 355. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA
NAMENTAL CGE PI – 2015) ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD –
2016)
O lucro anterior ao imposto de renda é obtido
mediante dedução das despesas não opera- A partir de 2009, as despesas decorrentes
cionais e acréscimo das receitas não operacio- do pagamento de juros de empréstimos
nais, com inclusão de resultados financeiros passaram a ser incluídas em um novo grupo
sobre o lucro ou prejuízo operacional. de contas, denominado outras despesas, o
qual substituiu o antigo grupo despesas não
( ) Certo ( ) Errado operacionais.
( ) Certo ( ) Errado
352. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA DO
MPU – 2015)
356. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA
Para disponibilizar informações relevantes, ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD –
comparáveis e compreensíveis, a entidade 2016)
deve apresentar separadamente rubricas
de receitas oriundas de itens extraordiná- No Brasil, o lucro líquido contabilmente
rios na demonstração do resultado. apurado difere do lucro utilizado para a
apuração do imposto de renda, denomina-
( ) Certo ( ) Errado do lucro real.
( ) Certo ( ) Errado
353. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR FUB –
2015)
357. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON-
A administração de uma entidade, a par- TROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA
tir de avaliações de fatores históricos e se- – 2016)
toriais e da natureza da própria entidade,
pode optar, na demonstração do resultado Para a apuração do resultado do exercício
do exercício, pela classificação por natureza e o levantamento da demonstração do re-
das despesas. sultado, devem-se considerar as receitas
— independentemente de seu efetivo re-
( ) Certo ( ) Errado cebimento — e a totalidade das despesas e
custos — independentemente de já terem
354. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ÁREA gerado receitas.
ADM CONTABIDADE FUNPRESP JUD – ( ) Certo ( ) Errado
2016)
A receita líquida com a venda de produtos 358. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON-
corresponde à diferença entre a receita bru- TROLE EXTERNO ÁREA ADM TCE PA –
ta da venda dos produtos e o custo da sua 2016)
produção.
O modelo de demonstração do resultado
( ) Certo ( ) Errado do exercício previsto na Lei n.º 6.404/1976
inicia-se pela receita bruta, apurando-se a
receita líquida a partir das deduções de im-
postos sobre vendas, devoluções e outras
deduções sobre a receita bruta.
( ) Certo ( ) Errado
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359. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR FISCAL Considerando-se essas informações, no que
DE CONTROLE EXTERNO TCE SC – 2016) se refere à elaboração da demonstração do
resultado do exercício, é correto afirmar
Para fins de elaboração da demonstração que
do resultado do exercício, a receita de ven-
da é contabilizada por ocasião da transfe- a) o lucro operacional foi de R$ 120.000.
rência dos riscos e benefícios das mercado- b) o resultado antes das participações foi
rias, dos produtos e dos serviços fornecidos igual a R$ 132.000.
pela entidade. c) o resultado antes do imposto de renda
e da contribuição social sobre o lucro
( ) Certo ( ) Errado foi de R$ 180.000.
d) o lucro operacional bruto foi de R$
360. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI- 200.000.
ÁRIO TRT 7ª REGIÃO – 2017) e) a receita operacional líquida foi igual a
R$ 440.000.
A partir dos pronunciamentos do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC), novos
parâmetros para a contabilidade brasileira 362. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA JUDICI-
foram estabelecidos, incluindo as demons- ÁRIO TRE PE – 2017)
trações contábeis a serem apresentadas. De
acordo com os pronunciamentos do CPC, a
demonstração do resultado do exercício ini-
cia-se pela receita bruta de vendas, seguida
pela dedução dos impostos, devoluções e
abatimentos.
( ) Certo ( ) Errado
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•• venda de 50% dos investimentos, com 367. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR ESTA-
recebimento de R$ 5.000 previsto para DUAL DE CONTROLE EXTERNO TCM BA
30 dias; – 2018)
•• pagamento a fornecedores, no valor de Conforme o disposto na Lei n.º 6.404/1976,
R$ 10.000, acrescido de 10% de multa a participação de empregados no resultado
por atraso. líquido da empresa será efetivada se houver
Após a contabilização dos fatos anterior- a) saldo positivo após a dedução de preju-
mente descritos, o saldo apurado na de- ízos e imposto sobre a renda.
monstração do resultado do exercício (DRE) b) constituição de reserva de lucros ante-
apresentará um lucro inferior a R$ 10.000. rior à referida participação.
c) proposta de distribuição de resultado
( ) Certo ( ) Errado líquido do exercício.
d) constituição de reserva de legal ante-
363. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI- riormente à referida participação.
NISTRATIVO EBSERH – 2018) e) constituição de reserva para contingên-
cias anteriormente à referida participa-
Na demonstração de resultados do exer-
ção.
cício, as receitas devem ser apresentadas
pelo critério de competência, avaliadas se-
gundo seu custo histórico. 368. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR ESTA-
( ) Certo ( ) Errado DUAL DE CONTROLE EXTERNO TCM BA
– 2018)
364. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- A empresa Catex S.A., quando da finalização
TABILIDADE EBSERH – 2018) de seu resultado ao final do ano, apresen-
tava lucro de R$ 288.500, antes do impos-
A demonstração do resultado do exercício to sobre a renda, o qual seria de R$ 43.275.
deve ser elaborada em observância ao prin- Na empresa, há acordo de participação nos
cípio da competência. resultados para empregados e diretores nos
( ) Certo ( ) Errado percentuais de 10% e 5%, respectivamente.
Nessa situação hipotética, considerando-se
365. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON- o disposto na Lei n.º 6.404/1976, o valor to-
TABILIDADE EBSERH – 2018) tal a ser distribuído aos diretores é igual a
O imposto sobre produtos industrializados a) R$ 11.035,13.
integra a receita bruta apurada na demons- b) R$ 14.425,00.
tração do resultado do exercício. c) R$ 12.261,25.
d) R$ 24.522,50.
( ) Certo ( ) Errado
e) R$ 28.850,00.
366. ( CESPE – CEBRASPE – TÉCNICO EM CON-
TABILIDADE EBSERH – 2018)
Os descontos e abatimentos incondicionais
concedidos constituem montante destaca-
do das despesas operacionais na demons-
tração do resultado do exercício.
( ) Certo ( ) Errado
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369. ( CESPE – CEBRASPE – OFICIAL DE INTE- 372. (CESPE – CEBRASPE – ACE TCE MG –
LIGÊNCIA ABIN – 2018) 2018)
Para fins de apuração da base de cálculo das A tabela seguinte apresenta dados, em re-
participações estatutárias, o prejuízo acu- ais, retirados da demonstração do resultado
mulado e a provisão para o imposto de ren- do exercício de uma companhia no período
da são deduzidos do resultado do exercício. de 20XX.
Obrigatoriamente, a absorção do prejuízo
deverá obedecer à seguinte ordem: lucros
acumulados, reserva legal e reserva de lu-
cros.
( ) Certo ( ) Errado
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374. ( CESPE – CEBRASPE – CONTADOR ENAP 378. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DE CON-
– 2015) TROLE EXTERNO FISCALIZAÇÃO TCE PA
– 2016)
A empresa deverá constituir provisão para
perdas prováveis, como conta redutora do Na avaliação dos estoques que uma entida-
ativo correspondente, quando forem com- de mantém para a venda, utiliza-se a regra
provadas perdas permanentes nos investi- do valor de custo ou a do valor de mercado,
mentos em participações societárias. devendo-se optar pelo menor valor.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
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381. ( CESPE – CEBRASPE – ANALISTA ADMI- II. Para fins de avaliação contábil, consi-
NISTRATIVO EBSERH – 2018) derou-se o valor justo das matérias-primas
como o preço pelo qual esses ativos po-
Enquanto o custo deduzido da depreciação, deriam ter sido vendidos pela empresa na
amortização ou exaustão, revisado periodi- data do balanço.
camente pela avaliação de recuperabilidade
do valor investido, é o critério de avaliação III. Os saldos devedores e credores em que
de ativos imobilizados na maior parte das não havia direito de compensação foram
empresas, nas empresas agrícolas, os ativos apresentados separadamente.
biológicos devem, em geral, ser avaliados a IV. As doações e subvenções para investi-
valor justo. mentos foram classificadas no patrimônio
líquido como reservas de capital.
( ) Certo ( ) Errado V. As ações em tesouraria foram apresen-
tadas no balanço retificando a conta de
382. ( CESPE – CEBRASPE – AUDITOR DO ES- patrimônio líquido que registrava a origem
TADO DO RS – 2018) dos recursos utilizados na sua aquisição.
Gabarito: 1. C 2. E 3. E 4. C 5. E 6. E 7. E 8. A 9. C 10. C 11. C 12. C 13. C 14. C 15. C 16. C 17. E
18. E 19. C 20. C 21. E 22. E 23. C 24. E 25. C 26. C 27. C 28. C 29. C 30. E 31. D 32. E 33. E 34. C
35. E 36. E 37. C 38. E 39. C 40. C 41. E 42. C 43. C 44. Anulada 45. C 46. C 47. E 48. D 49. A 50. E
51. C 52. C 53. C 54. E 55. C 56. E 57. C 58. E 59. E 60. C 61. C 62. C 63. E 64. E 65. E 66. E 67. E
68. A 69. C 70. E 71. C 72. E 73. C 74. E 75. C 76. E 77. B 78. C 79. E 80. C 81. E 82. C 83. E 84. E
85. C 86. C 87. E 88. C 89. C 90. E 91. A 92. A 93. A 94. A 95. C 96. C 97. C 98. C 99. E 100. C 101. C
102. E 103. C 104. E 105. C 106. E 107. C 108. C 109. C 110. C 111. E 112. E 113. E 114. B 115. E 116. A
117. B 118. C 119. C 120. C 121. A 122. E 123. E 124. E 125. E 126. E 127. E 128. C 129. A 130. E 131. E
132. C 133. C 134. E 135. C 136. E 137. B 138. B 139. D 140. C 141. E 142. E 143. E 144. C 145. E 146. E
147. E 148. C 149. C 150. C 151. C 152. E 153. C 154. C 155. E 156. E 157. C 158. C 159. E 160. E 161. E
162. B 163. A 164. C 165. E 166. C 167. E 168. E 169. C 170. B 171. C 172. C 173. E 174. E 175. E 176. E
177. E 178. D 179. E 180. A 181. E 182. E 183. E 184. E 185. E 186. E 187. E 188. E 189. E 190. E 191. C
192. C 193. E 194. C 195. E 196. E 197. C 198. D 199. B 200. C 201. D 202. C 203. B 204. D 205. C 206. E
207. C 208. E 209. E 210. B 211. E 212. B 213. E 214. A 215. A 216. E 217. C 218. C 219. C 220. C 221. C
222. C 223. E 224. B 225. E 226. E 227. E 228. C 229. D 230. C 231. C 232. B 233. E 234. E 235. C
236. E 237. B 238. Anulada 239. E 240. C 241. C 242. E 243. C 244. D 245. C 246. C 247. E 248. C 249. A
250. C 251. C 252. E 253. E 254. C 255. C 256. E 257. E 258. B 259. A 260. D 261. E 262. E 263. C 264. E
265. E 266. E 267. C 268. A 269. D 270. E 271. E 272. Anulada 273. C 274. C 275. Anulada 276. E 277. C
278. C 279. E 280. E 281. C 282. E 283. C 284. C 285. E 286. E 287. C 288. E 289. C 290. C 291. E 292. E
293. E 294. D 295. C 296. A 297. E 298. B 299. E 300. E 301. E 302. D 303. B 304. E 305. C 306. C 307. C
308. C 309. C 310. E 311. E 312. C 313. C 314. E 315. C 316. E 317. C 318. C 319. C 320. E 321. E 322. C
323. B 324. E 325. C 326. B 327. B 328. C 329. E 330. C 331. D 332. A 333. C 334. E 335. C 336. E 337. C
338. E 339. C 340. Anulada 341. D 342. A 343. A 344. E 345. E 346. C 347. C 348. E 349. C 350. E 351. E
352. E 353. C 354. E 355. E 356. C 357. E 358. C 359. C 360. E 361. D 362. C 363. E 364. C 365. E 366. C
367. A 368. A 369. E 370. C 371. C 372. C 373. E 374. C 375. E 376. C 377. E 378. E 379. A 380. E 381. C
382. D
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Contabilidade Geral
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II – divulgar as informações exigidas pelas h) os ajustes de exercícios anteriores (Art.
práticas contábeis adotadas no Brasil que 186,§ 1º); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de
não estejam apresentadas em nenhuma 2009)
outra parte das demonstrações financeiras;
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) i) os eventos subsequentes à data de encerra-
mento do exercício que tenham, ou possam
III – fornecer informações adicionais não in- vir a ter, efeito relevante sobre a situação fi-
dicadas nas próprias demonstrações finan- nanceira e os resultados futuros da compa-
ceiras e consideradas necessárias para uma nhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
apresentação adequada; e (Incluído pela Lei
nº 11.941, de 2009) § 6º A companhia fechada com patrimônio
líquido, na data do balanço, inferior a R$
IV – indicar: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não
2009) será obrigada à elaboração e publicação da
demonstração dos fluxos de caixa. (Redação
a) os principais critérios de avaliação dos dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
elementos patrimoniais, especialmente es-
toques, dos cálculos de depreciação, amor- § 7º A Comissão de Valores Mobiliários po-
tização e exaustão, de constituição de provi- derá, a seu critério, disciplinar de forma di-
sões para encargos ou riscos, e dos ajustes versa o registro de que trata o§ 3º deste ar-
para atender a perdas prováveis na realiza- tigo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
ção de elementos do ativo; (Incluído pela
Lei nº 11.941, de 2009) Escrituração
b) os investimentos em outras sociedades, Art. 177. A escrituração da companhia será
quando relevantes (Art. 247,Parágrafo úni- mantida em registros permanentes, com obe-
co); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) diência aos preceitos da legislação comercial e
desta Lei e aos princípios de contabilidade ge-
c) o aumento de valor de elementos do ralmente aceitos, devendo observar métodos
ativo resultante de novas avaliações (Art. ou critérios contábeis uniformes no tempo e
182,§ 3º ); (Incluído pela Lei nº 11.941, de registrar as mutações patrimoniais segundo o
2009) regime de competência.
d) os ônus reais constituídos sobre elemen- § 1º As demonstrações financeiras do exer-
tos do ativo, as garantias prestadas a tercei- cício em que houver modificação de mé-
ros e outras responsabilidades eventuais ou todos ou critérios contábeis, de efeitos
contingentes; (Incluído pela Lei nº 11.941, relevantes, deverão indicá-la em nota e res-
de 2009) saltar esses efeitos.
e) a taxa de juros, as datas de vencimento § 2º A companhia observará exclusivamente
e as garantias das obrigações a longo prazo; em livros ou registros auxiliares, sem qual-
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) quer modificação da escrituração mercantil
f) o número, espécies e classes das ações e das demonstrações reguladas nesta Lei, as
do capital social; (Incluído pela Lei nº disposições da lei tributária, ou de legisla-
11.941, de 2009) ção especial sobre a atividade que constitui
seu objeto, que prescrevam, conduzam ou
g) as opções de compra de ações outorga- incentivem a utilização de métodos ou cri-
das e exercidas no exercício; (Incluído pela térios contábeis diferentes ou determinem
Lei nº 11.941, de 2009) registros, lançamentos ou ajustes ou a ela-
boração de outras demonstrações financei-
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ras. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº
2009) 11.941, de 2009)
I – (revogado); (Redação dada pela Lei nº II – ativo não circulante, composto por ati-
11.941, de 2009) vo realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei
II – (revogado). (Redação dada pela Lei nº nº 11.941, de 2009)
11.941, de 2009)
§ 2º No passivo, as contas serão classifica-
§ 3º As demonstrações financeiras das com- das nos seguintes grupos:
panhias abertas observarão, ainda, as nor-
mas expedidas pela Comissão de Valores I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº
Mobiliários e serão obrigatoriamente sub- 11.941, de 2009)
metidas a auditoria por auditores indepen-
dentes nela registrados. (Redação dada pela II – passivo não circulante; e (Incluído pela
Lei nº 11.941, de 2009) Lei nº 11.941, de 2009)
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IV – no ativo imobilizado: os direitos que sos de conversão em ações de debêntures
tenham por objeto bens corpóreos destina- ou partes beneficiárias;
dos à manutenção das atividades da com-
panhia ou da empresa ou exercidos com b) o produto da alienação de partes benefi-
essa finalidade, inclusive os decorrentes de ciárias e bônus de subscrição;
operações que transfiram à companhia os c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº
benefícios, riscos e controle desses bens; 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 11.638,de 2007)
VI – no intangível: os direitos que tenham d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº
por objeto bens incorpóreos destinados à 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº
manutenção da companhia ou exercidos 11.638,de 2007)
com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº § 2º Será ainda registrado como reserva de
11.638,de 2007) capital o resultado da correção monetária
do capital realizado, enquanto não-capitali-
Parágrafo único. Na companhia em que o zado.
ciclo operacional da empresa tiver duração
maior que o exercício social, a classificação § 3º Serão classificadas como ajustes de
no circulante ou longo prazo terá por base o avaliação patrimonial, enquanto não com-
prazo desse ciclo. putadas no resultado do exercício em obe-
diência ao regime de competência, as con-
Passivo Exigível trapartidas de aumentos ou diminuições de
valor atribuídos a elementos do ativo e do
Art. 180. As obrigações da companhia, inclusi- passivo, em decorrência da sua avaliação a
ve financiamentos para aquisição de direitos do valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou,
ativo não circulante, serão classificadas no pas- em normas expedidas pela Comissão de Va-
sivo circulante, quando se vencerem no exercí- lores Mobiliários, com base na competência
cio seguinte, e no passivo não circulante, se ti- conferida pelo§ 3º doArt. 177 desta Lei. (Re-
verem vencimento em prazo maior, observado dação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
o disposto noParágrafo único doArt. 179 desta
Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) § 4º Serão classificados como reservas de
lucros as contas constituídas pela apropria-
Resultados de Exercícios Futuros ção de lucros da companhia.
(Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009) § 5º As ações em tesouraria deverão ser
destacadas no balanço como dedução da
Patrimônio Líquido conta do patrimônio líquido que registrar a
Art. 182. A conta do capital social discriminará origem dos recursos aplicados na sua aqui-
o montante subscrito e, por dedução, a parcela sição.
ainda não realizada.
Critérios de Avaliação do Ativo
§ 1º Serão classificadas como reservas de
capital as contas que registrarem: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo se-
rão avaliados segundo os seguintes critérios:
a) a contribuição do subscritor de ações que
ultrapassar o valor nominal e a parte do pre- I – as aplicações em instrumentos finan-
ço de emissão das ações sem valor nominal ceiros, inclusive derivativos, e em direitos
que ultrapassar a importância destinada à e títulos de créditos, classificados no ativo
formação do capital social, inclusive nos ca- circulante ou no realizável a longo prazo:
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
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a) pelo seu valor justo, quando se tratar de VIII – os elementos do ativo decorrentes de
aplicações destinadas à negociação ou dis- operações de longo prazo serão ajustados a
poníveis para venda; e (Redação dada pela valor presente, sendo os demais ajustados
Lei nº 11.941, de 2009) quando houver efeito relevante. (Incluído
pela Lei nº 11.638,de 2007)
b) pelo valor de custo de aquisição ou valor
de emissão, atualizado conforme disposi- § 1º Para efeitos do disposto neste artigo,
ções legais ou contratuais, ajustado ao valor considera-se valor justo: (Redação dada
provável de realização, quando este for infe- pela Lei nº 11.941, de 2009)
rior, no caso das demais aplicações e os di-
reitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei a) das matérias-primas e dos bens em almo-
nº 11.638,de 2007) xarifado, o preço pelo qual possam ser re-
postos, mediante compra no mercado;
II – os direitos que tiverem por objeto mer-
cadorias e produtos do comércio da compa- b) dos bens ou direitos destinados à venda,
nhia, assim como matérias-primas, produ- o preço líquido de realização mediante ven-
tos em fabricação e bens em almoxarifado, da no mercado, deduzidos os impostos e
pelo custo de aquisição ou produção, dedu- demais despesas necessárias para a venda,
zido de provisão para ajustá-lo ao valor de e a margem de lucro;
mercado, quando este for inferior; c) dos investimentos, o valor líquido pelo
III – os investimentos em participação no ca- qual possam ser alienados a terceiros.
pital social de outras sociedades, ressalvado o d) dos instrumentos financeiros, o valor
disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de que pode se obter em um mercado ativo,
aquisição, deduzido de provisão para perdas decorrente de transação não compulsória
prováveis na realização do seu valor, quando realizada entre partes independentes; e, na
essa perda estiver comprovada como perma- ausência de um mercado ativo para um de-
nente, e que não será modificado em razão do terminado instrumento financeiro: (Incluída
recebimento, sem custo para a companhia, de pela Lei nº 11.638,de 2007)
ações ou quotas bonificadas;
1) o valor que se pode obter em um merca-
IV – os demais investimentos, pelo custo de do ativo com a negociação de outro instru-
aquisição, deduzido de provisão para atender mento financeiro de natureza, prazo e risco
às perdas prováveis na realização do seu valor, similares; (Incluído pela Lei nº 11.638,de
ou para redução do custo de aquisição ao va- 2007)
lor de mercado, quando este for inferior;
2) o valor presente líquido dos fluxos de cai-
V – os direitos classificados no imobilizado, xa futuros para instrumentos financeiros de
pelo custo de aquisição, deduzido do saldo natureza, prazo e risco similares; ou (Incluí-
da respectiva conta de depreciação, amorti- do pela Lei nº 11.638,de 2007)
zação ou exaustão;
3) o valor obtido por meio de modelos ma-
VI – (revogado); (Redação dada pela Lei nº temático-estatísticos de precificação de ins-
11.941, de 2009) trumentos financeiros. (Incluído pela Lei nº
VII – os direitos classificados no intangível, 11.638,de 2007)
pelo custo incorrido na aquisição deduzido § 2º A diminuição do valor dos elementos
do saldo da respectiva conta de amortiza- dos ativos imobilizado e intangível será re-
ção; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) gistrada periodicamente nas contas de: (Re-
dação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
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a) depreciação, quando corresponder à per- I – as obrigações, encargos e riscos, conhe-
da do valor dos direitos que têm por objeto cidos ou calculáveis, inclusive Imposto so-
bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de bre a Renda a pagar com base no resultado
utilidade por uso, ação da natureza ou ob- do exercício, serão computados pelo valor
solescência; atualizado até a data do balanço;
b) amortização, quando corresponder à II – as obrigações em moeda estrangeira,
perda do valor do capital aplicado na aquisi- com cláusula de paridade cambial, serão
ção de direitos da propriedade industrial ou convertidas em moeda nacional à taxa de
comercial e quaisquer outros com existên- câmbio em vigor na data do balanço;
cia ou exercício de duração limitada, ou cujo
objeto sejam bens de utilização por prazo III – as obrigações, os encargos e os riscos
legal ou contratualmente limitado; classificados no passivo não circulante serão
ajustados ao seu valor presente, sendo os
c) exaustão, quando corresponder à perda demais ajustados quando houver efeito re-
do valor, decorrente da sua exploração, de levante. (Redação dada pela Lei nº 11.941,
direitos cujo objeto sejam recursos minerais de 2009)
ou florestais, ou bens aplicados nessa ex-
ploração. Critérios de Avaliação em
Operações Societárias
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodi-
camente, análise sobre a recuperação dos (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
valores registrados no imobilizado e no in-
Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários
tangível, a fim de que sejam: (Redação dada
estabelecerá, com base na competência confe-
pela Lei nº 11.941, de 2009)
rida pelo§ 3º doArt. 177 desta Lei, normas es-
I – registradas as perdas de valor do capital peciais de avaliação e contabilização aplicáveis
aplicado quando houver decisão de inter- à aquisição de controle, participações societá-
romper os empreendimentos ou atividades rias ou negócios. (Incluído pela Lei nº 11.941, de
a que se destinavam ou quando comprova- 2009)
do que não poderão produzir resultados su-
ficientes para recuperação desse valor; ou Correção Monetária
(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
(Revogado pela Lei nº 7.730, de 1989)
II – revisados e ajustados os critérios utiliza-
dos para determinação da vida útil econô- Seção IV
mica estimada e para cálculo da deprecia- DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU
ção, exaustão e amortização. (Incluído pela PREJUÍZOS ACUMULADOS
Lei nº 11.638,de 2007)
Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos
§ 4º Os estoques de mercadorias fungíveis acumulados discriminará:
destinadas à venda poderão ser avaliados
pelo valor de mercado, quando esse for o I – o saldo do início do período, os ajustes
costume mercantil aceito pela técnica con- de exercícios anteriores e a correção mone-
tábil. tária do saldo inicial;
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III – as transferências para reservas, os divi- que não se caracterizem como despesa;
dendos, a parcela dos lucros incorporada ao (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
capital e o saldo ao fim do período.
VII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício
§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores e o seu montante por ação do capital social.
serão considerados apenas os decorrentes
de efeitos da mudança de critério contábil, § 1º Na determinação do resultado do exer-
ou da retificação de erro imputável a deter- cício serão computados:
minado exercício anterior, e que não pos- a) as receitas e os rendimentos ganhos no
sam ser atribuídos a fatos subseqüentes. período, independentemente da sua reali-
§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos zação em moeda; e
acumulados deverá indicar o montante do b) os custos, despesas, encargos e perdas,
dividendo por ação do capital social e pode- pagos ou incorridos, correspondentes a es-
rá ser incluída na demonstração das muta- sas receitas e rendimentos.
ções do patrimônio líquido, se elaborada e
publicada pela companhia. § 2º (Revogado). (Redação dada pela Lei
nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº
Seção V 11.638,de 2007)
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Seção VI
DO EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E
Art. 187. A demonstração do resultado do exer- APLICAÇÕES DE RECURSOS
cício discriminará:
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE
I – a receita bruta das vendas e serviços, as
deduções das vendas, os abatimentos e os CAIXA E DO VALOR ADICIONADO
impostos; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de
II – a receita líquida das vendas e serviços, o
2007)
custo das mercadorias e serviços vendidos e Art. 188. As demonstrações referidas nos inci-
o lucro bruto; sos IV e V do caput doArt. 176 desta Lei indi-
III – as despesas com as vendas, as despe- carão, no mínimo: (Redação dada pela Lei nº
sas financeiras, deduzidas das receitas, as 11.638,de 2007)
despesas gerais e administrativas, e outras I – demonstração dos fluxos de caixa – as
despesas operacionais; alterações ocorridas, durante o exercício,
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as ou- no saldo de caixa e equivalentes de caixa,
tras receitas e as outras despesas; (Redação segregando-se essas alterações em, no mí-
dada pela Lei nº 11.941, de 2009) nimo, 3 (três) fluxos: (Redação dada pela Lei
nº 11.638,de 2007)
V – o resultado do exercício antes do Impos-
to sobre a Renda e a provisão para o impos- a) das operações; (Redação dada pela Lei nº
to; 11.638,de 2007)
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II – demonstração do valor adicionado – o Proposta de Destinação do Lucro
valor da riqueza gerada pela companhia, a
sua distribuição entre os elementos que Art. 192. Juntamente com as demonstrações
contribuíram para a geração dessa riqueza, financeiras do exercício, os órgãos da adminis-
tais como empregados, financiadores, acio- tração da companhia apresentarão à assem-
nistas, governo e outros, bem como a par- bleia-geral ordinária, observado o disposto nos
cela da riqueza não distribuída. (Redação artigos 193 a 203 e no estatuto, proposta sobre
dada pela Lei nº 11.638,de 2007) a destinação a ser dada ao lucro líquido do exer-
cício.
Seção II
CAPÍTULO XVI RESERVAS E RETENÇÃO DE LUCROS
LUCRO, RESERVAS E DIVIDENDOS
Reserva Legal
Seção I
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco
LUCRO
por cento) serão aplicados, antes de qualquer
outra destinação, na constituição da reserva le-
Dedução de Prejuízos e gal, que não excederá de 20% (vinte por cento)
Imposto sobre a Renda do capital social.
Art. 189. Do resultado do exercício serão dedu- § 1º A companhia poderá deixar de cons-
zidos, antes de qualquer participação, os pre- tituir a reserva legal no exercício em que o
juízos acumulados e a provisão para o Imposto saldo dessa reserva, acrescido do montante
sobre a Renda. das reservas de capital de que trata o§ 1º
do artigo 182, exceder de 30% (trinta por
Parágrafo único. o prejuízo do exercício
cento) do capital social.
será obrigatoriamente absorvido pelos lu-
cros acumulados, pelas reservas de lucros e § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a
pela reserva legal, nessa ordem. integridade do capital social e somente po-
derá ser utilizada para compensar prejuízos
Participações ou aumentar o capital.
Art. 190. As participações estatutárias de em- Reservas Estatutárias
pregados, administradores e partes benefici-
árias serão determinadas, sucessivamente e Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde
nessa ordem, com base nos lucros que rema- que, para cada uma:
nescerem depois de deduzida a participação an-
teriormente calculada. I – indique, de modo preciso e completo, a
sua finalidade;
Parágrafo único. Aplica-se ao pagamento
das participações dos administradores e das II – fixe os critérios para determinar a parce-
partes beneficiárias o disposto nosParágra- la anual dos lucros líquidos que serão desti-
fos do artigo 201. nados à sua constituição; e
III – estabeleça o limite máximo da reserva.
Lucro Líquido
Art. 191. Lucro líquido do exercício é o resultado
Reservas para Contingências
do exercício que remanescer depois de deduzi- Art. 195. A assembleia-geral poderá, por pro-
das as participações de que trata o artigo 190. posta dos órgãos da administração, destinar
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parte do lucro líquido à formação de reserva mente, quando tiver duração superior a um
com a finalidade de compensar, em exercício fu- exercício social. (Redação dada pela Lei nº
turo, a diminuição do lucro decorrente de perda 10.303, de 2001)
julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
Reserva de Lucros a Realizar
§ 1º A proposta dos órgãos da administra-
ção deverá indicar a causa da perda prevista Art. 197. No exercício em que o montante do
e justificar, com as razões de prudência que dividendo obrigatório, calculado nos termos do
a recomendem, a constituição da reserva. estatuto ou doArt. 202, ultrapassar a parcela
realizada do lucro líquido do exercício, a assem-
§ 2º A reserva será revertida no exercício bleia-geral poderá, por proposta dos órgãos de
em que deixarem de existir as razões que administração, destinar o excesso à constituição
justificaram a sua constituição ou em que de reserva de lucros a realizar. (Redação dada
ocorrer a perda. pela Lei nº 10.303, de 2001)
Reserva de Incentivos Fiscais (Incluí- § 1º Para os efeitos deste artigo, conside-
do pela Lei nº 11.638,de 2007) ra-se realizada a parcela do lucro líquido
do exercício que exceder da soma dos se-
Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por pro- guintes valores: (Redação dada pela Lei nº
posta dos órgãos de administração, destinar 10.303, de 2001)
para a reserva de incentivos fiscais a parcela do
lucro líquido decorrente de doações ou subven- I – o resultado líquido positivo da equiva-
ções governamentais para investimentos, que lência patrimonial (Art. 248); e (Incluído
poderá ser excluída da base de cálculo do divi- pela Lei nº 10.303, de 2001)
dendo obrigatório (inciso I do caput doArt. 202 II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos
desta Lei). (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) em operações ou contabilização de ativo e
passivo pelo valor de mercado, cujo prazo
Retenção de Lucros
de realização financeira ocorra após o tér-
Art. 196. A assembleia-geral poderá, por pro- mino do exercício social seguinte. (Redação
posta dos órgãos da administração, deliberar re- dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
ter parcela do lucro líquido do exercício prevista § 2º A reserva de lucros a realizar somente
em orçamento de capital por ela previamente poderá ser utilizada para pagamento do di-
aprovado. videndo obrigatório e, para efeito do inciso
§ 1º O orçamento, submetido pelos órgãos III doArt. 202, serão considerados como in-
da administração com a justificação da re- tegrantes da reserva os lucros a realizar de
tenção de lucros proposta, deverá compre- cada exercício que forem os primeiros a se-
ender todas as fontes de recursos e aplica- rem realizados em dinheiro. (Incluído pela
ções de capital, fixo ou circulante, e poderá Lei nº 10.303, de 2001)
ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, sal-
vo no caso de execução, por prazo maior, de Limite da Constituição de Reservas
projeto de investimento. e Retenção de Lucros
§ 2º O orçamento poderá ser aprovado na Art. 198. A destinação dos lucros para constitui-
assembleia-geral ordinária que deliberar so- ção das reservas de que trata o artigo 194 e a
bre o balanço do exercício. retenção nos termos do artigo 196 não poderão
ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo
§ 2º O orçamento poderá ser aprovado pela da distribuição do dividendo obrigatório (artigo
assembleia-geral ordinária que deliberar so- 202).
bre o balanço do exercício e revisado anual-
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Limite do Saldo das social a importância distribuída, sem prejuí-
Reservas de Lucro zo da ação penal que no caso couber.
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de § 2º Os acionistas não são obrigados a res-
2007) tituir os dividendos que em boa-fé tenham
recebido. Presume-se a má-fé quando os di-
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto videndos forem distribuídos sem o levanta-
as para contingências, de incentivos fiscais e de mento do balanço ou em desacordo com os
lucros a realizar, não poderá ultrapassar o ca- resultados deste.
pital social. Atingindo esse limite, a assembleia
deliberará sobre aplicação do excesso na inte- Dividendo Obrigatório
gralização ou no aumento do capital social ou
na distribuição de dividendos. (Redação dada Art. 202. Os acionistas têm direito de receber
pela Lei nº 11.638,de 2007) como dividendo obrigatório, em cada exercício,
a parcela dos lucros estabelecida no estatuto
Reserva de Capital ou, se este for omisso, a importância determi-
nada de acordo com as seguintes normas: (Re-
Art. 200. As reservas de capital somente pode- dação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
rão ser utilizadas para:
I – metade do lucro líquido do exercício di-
I – absorção de prejuízos que ultrapassarem minuído ou acrescido dos seguintes valores:
os lucros acumulados e as reservas de lu- (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
cros (artigo 189,Parágrafo único);
a) importância destinada à constituição da
II – resgate, reembolso ou compra de ações; reserva legal (Art. 193); e (Incluída pela Lei
nº 10.303, de 2001)
III – resgate de partes beneficiárias;
b) importância destinada à formação da re-
IV – incorporação ao capital social; serva para contingências (Art. 195) e rever-
V – pagamento de dividendo a ações prefe- são da mesma reserva formada em exercí-
renciais, quando essa vantagem lhes for as- cios anteriores; (Incluída pela Lei nº 10.303,
segurada (artigo 17,§ 5º). de 2001)
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capital social, ou fixar outros critérios para verão ser pagos como dividendo assim que o
determiná-lo, desde que sejam regulados permitir a situação financeira da companhia.
com precisão e minúcia e não sujeitem os
acionistas minoritários ao arbítrio dos ór- § 6º Os lucros não destinados nos termos
gãos de administração ou da maioria. dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuí-
dos como dividendos. (Incluído pela Lei nº
§ 2º Quando o estatuto for omisso e a 10.303, de 2001)
assembleia-geral deliberar alterá-lo para
introduzir norma sobre a matéria, o divi- Resolução CFC 1.330/11 –
dendo obrigatório não poderá ser inferior Escrituração Contábil
a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lí-
quido ajustado nos termos do inciso I deste Atualizada pela NORMA BRASILEIRA DE
artigo. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de CONTABILIDADE – ITG 2000 (R1), DE 5 DE
2001) DEZEMBRO DE 2014
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operações da entidade e dos requisitos de 8. A terminologia utilizada no registro con-
informação a ela aplicáveis e, exceto nos ca- tábil deve expressar a essência econômica
sos em que uma autoridade reguladora as- da transação.
sim o requeira, não devem necessariamen-
te observar um padrão pré-definido. 9. Os livros contábeis obrigatórios, entre
eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma
5. A escrituração contábil deve ser execu- não digital, devem revestir-se de formalida-
tada: des extrínsecas, tais como:
a) em idioma e em moeda corrente nacio- a) serem encadernados;
nais;
b) terem suas folhas numeradas sequen-
b) em forma contábil; cialmente;
c) em ordem cronológica de dia, mês e c) conterem termo de abertura e de encer-
ano; ramento assinados pelo titular ou represen-
tante legal da entidade e pelo profissional
d) com ausência de espaços em branco, en- da contabilidade regularmente habilitado
trelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e no Conselho Regional de Contabilidade.
e) com base em documentos de origem 10. Os livros contábeis obrigatórios, entre
externa ou interna ou, na sua falta, em ele- eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma
mentos que comprovem ou evidenciem fa- digital, devem revestir-se de formalidades
tos contábeis. extrínsecas, tais como:
6. A escrituração em forma contábil de que a) serem assinados digitalmente pela en-
trata o item 5 deve conter, no mínimo: tidade e pelo profissional da contabilidade
a) data do registro contábil, ou seja, a data regularmente habilitado;
em que o fato contábil ocorreu; b) quando exigível por legislação específi-
b) conta devedora; ca, serem autenticados no registro público
ou entidade competente. (Alterada pela ITG
c) conta credora; 2000 (R1))
d) histórico que represente a essência eco- 11. Admite-se o uso de códigos e/ou abre-
nômica da transação ou o código de histó- viaturas, nos históricos dos lançamentos,
rico padronizado, neste caso baseado em desde que permanentes e uniformes, de-
tabela auxiliar inclusa em livro próprio; vendo constar o significado dos códigos e/
ou abreviaturas no Livro Diário ou em regis-
e) valor do registro contábil;
tro especial revestido das formalidades ex-
f) informação que permita identificar, de trínsecas de que tratam os itens 9 e 10.
forma unívoca, todos os registros que inte-
12. A escrituração contábil e a emissão de
gram um mesmo lançamento contábil.
relatórios, peças, análises, demonstrativos e
7. O registro contábil deve conter o núme- demonstrações contábeis são de atribuição e
ro de identificação do lançamento em or- de responsabilidade exclusivas do profissio-
dem sequencial relacionado ao respectivo nal da contabilidade legalmente habilitado.
documento de origem externa ou interna
13. As demonstrações contábeis devem ser
ou, na sua falta, em elementos que compro-
transcritas no Livro Diário, completando-se
vem ou evidenciem fatos contábeis.
com as assinaturas do titular ou de repre-
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19. A entidade é responsável pelo registro 27. A documentação contábil é hábil quan-
público de livros contábeis em órgão com- do revestida das características intrínsecas
petente e por averbações exigidas pela le- ou extrínsecas essenciais, definidas na legis-
gislação de recuperação judicial, sendo lação, na técnica-contábil ou aceitas pelos
atribuição do profissional de contabilidade “usos e costumes”.
a comunicação formal dessas exigências à 28. Os documentos em papel podem ser di-
entidade. gitalizados e armazenados em meio magné-
tico, desde que assinados pelo responsável
Escrituração contábil de filial pela entidade e pelo profissional da conta-
20. A entidade que tiver unidade operacio- bilidade regularmente habilitado, devendo
nal ou de negócios, quer como filial, agên- ser submetidos ao registro público compe-
cia, sucursal ou assemelhada, e que optar tente.
por sistema de escrituração descentraliza-
do, deve ter registros contábeis que permi-
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Contas de compensação 36. Os lançamentos realizados fora da épo-
ca devida devem consignar, nos seus histó-
29. Contas de compensação constituem sis- ricos, as datas efetivas das ocorrências e a
tema próprio para controle e registro dos razão do registro extemporâneo.
fatos relevantes que resultam em assunção
de direitos e obrigações da entidade cujos
efeitos materializar-se-ão no futuro e que
possam se traduzir em modificações no pa-
trimônio da entidade.
30. Exceto quando de uso mandatório por
ato de órgão regulador, a escrituração das
contas de compensação não é obrigatória.
Nos casos em que não forem utilizadas, a
entidade deve assegurar-se que possui ou-
tros mecanismos que permitam acumular
as informações que de outra maneira esta-
riam controladas nas contas de compensa-
ção.
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Art. 1.187. Na coleta dos elementos para o in- início das operações sociais, à taxa não su-
ventário serão observados os critérios de avalia- perior a doze por cento ao ano, fixada no
ção a seguir determinados: estatuto;
I – os bens destinados à exploração da ati- III – a quantia efetivamente paga a título de
vidade serão avaliados pelo custo de aqui- aviamento de estabelecimento adquirido
sição, devendo, na avaliação dos que se pelo empresário ou sociedade.
desgastam ou depreciam com o uso, pela
ação do tempo ou outros fatores, atender- Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá expri-
-se à desvalorização respectiva, criando-se mir, com fidelidade e clareza, a situação real da
fundos de amortização para assegurar-lhes empresa e, atendidas as peculiaridades desta,
a substituição ou a conservação do valor; bem como as disposições das leis especiais, in-
dicará, distintamente, o ativo e o passivo.
II – os valores mobiliários, matéria-prima,
bens destinados à alienação, ou que cons- Parágrafo único. Lei especial disporá sobre
tituem produtos ou artigos da indústria ou as informações que acompanharão o balan-
comércio da empresa, podem ser estimados ço patrimonial, em caso de sociedades coli-
pelo custo de aquisição ou de fabricação, ou gadas.
pelo preço corrente, sempre que este for in- Art. 1.189. O balanço de resultado econômi-
ferior ao preço de custo, e quando o preço co, ou demonstração da conta de lucros e per-
corrente ou venal estiver acima do valor do das, acompanhará o balanço patrimonial e dele
custo de aquisição, ou fabricação, e os bens constarão crédito e débito, na forma da lei es-
forem avaliados pelo preço corrente, a dife- pecial.
rença entre este e o preço de custo não será
levada em conta para a distribuição de lu- Art. 1.190. Ressalvados os casos previstos em
cros, nem para as percentagens referentes a lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob
fundos de reserva; qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar di-
ligência para verificar se o empresário ou a so-
III – o valor das ações e dos títulos de renda ciedade empresária observam, ou não, em seus
fixa pode ser determinado com base na res- livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.
pectiva cotação da Bolsa de Valores; os não
cotados e as participações não acionárias Art. 1.191. O juiz só poderá autorizar a exibi-
serão considerados pelo seu valor de aqui- ção integral dos livros e papéis de escrituração
sição; quando necessária para resolver questões rela-
tivas a sucessão, comunhão ou sociedade, ad-
IV – os créditos serão considerados de con- ministração ou gestão à conta de outrem, ou em
formidade com o presumível valor de reali- caso de falência.
zação, não se levando em conta os prescri-
tos ou de difícil liqüidação, salvo se houver, § 1º O juiz ou tribunal que conhecer de me-
quanto aos últimos, previsão equivalente. dida cautelar ou de ação pode, a requeri-
mento ou de ofício, ordenar que os livros
Parágrafo único. Entre os valores do ativo de qualquer das partes, ou de ambas, sejam
podem figurar, desde que se preceda, anu- examinados na presença do empresário ou
almente, à sua amortização: da sociedade empresária a que pertence-
I – as despesas de instalação da sociedade, rem, ou de pessoas por estes nomeadas,
até o limite correspondente a dez por cento para deles se extrair o que interessar à
do capital social; questão.
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b) características qualitativas de melho- Demonstrações contábeis elaboradas den-
ria (enhancing qualitative characteristics tro do que prescreve esta Estrutura Concei-
– comparabilidade, verificabilidade, tem- tual objetivam fornecer informações que
pestividade e compreensibilidade), menos sejam úteis na tomada de decisões econô-
críticas, mas ainda assim altamente desejá- micas e avaliações por parte dos usuários
veis. em geral, não tendo o propósito de atender
finalidade ou necessidade específica de de-
A característica qualitativa confiabilidade terminados grupos de usuários.
foi redenominada de representação fidedig-
na; as justificativas constam das Bases para Demonstrações contábeis elaboradas com
Conclusões. tal finalidade satisfazem as necessidades
comuns da maioria dos seus usuários, uma
A característica essência sobre a forma vez que quase todos eles utilizam essas de-
foi formalmente retirada da condição de monstrações contábeis para a tomada de
componente separado da representação decisões econômicas, tais como:
fidedigna, por ser considerado isso uma re-
dundância. A representação pela forma le- a) decidir quando comprar, manter ou
gal que difira da substância econômica não vender instrumentos patrimoniais;
pode resultar em representação fidedigna,
conforme citam as Bases para Conclusões. b) avaliar a administração da entidade
Assim, essência sobre a forma continua, na quanto à responsabilidade que lhe tenha
realidade, bandeira insubstituível nas nor- sido conferida e quanto à qualidade de seu
mas do IASB. desempenho e de sua prestação de contas;
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Esta Estrutura Conceitual foi desenvolvida ção dos Pronunciamentos Técnicos, das In-
de forma a ser aplicável a uma gama de mo- terpretações e das Orientações.
delos contábeis e conceitos de capital e sua
manutenção. Esta Estrutura Conceitual não é um Pronun-
ciamento Técnico propriamente dito e, por-
Finalidade e status tanto, não define normas ou procedimentos
para qualquer questão particular sobre as-
Esta Estrutura Conceitual estabelece os con- pectos de mensuração ou divulgação. Nada
ceitos que fundamentam a elaboração e a nesta Estrutura Conceitual substitui qual-
apresentação de demonstrações contábeis quer Pronunciamento Técnico, Interpreta-
destinadas a usuários externos. A finalidade ção ou Orientação.
desta Estrutura Conceitual é:
Pode haver um número limitado de casos
a) dar suporte ao desenvolvimento de no- em que seja observado um conflito entre
vos Pronunciamentos Técnicos, Interpreta- esta Estrutura Conceitual e um Pronuncia-
ções e Orientações e à revisão dos já exis- mento Técnico, uma Interpretação ou uma
tentes, quando necessário; Orientação. Nesses casos, as exigências do
Pronunciamento Técnico, da Interpretação
b) dar suporte à promoção da harmoniza- ou da Orientação específicos devem preva-
ção das regulações, das normas contábeis e lecer sobre esta Estrutura Conceitual. Entre-
dos procedimentos relacionados à apresen- tanto, à medida que futuros Pronunciamen-
tação das demonstrações contábeis, pro- tos Técnicos, Interpretações ou Orientações
vendo uma base para a redução do número sejam desenvolvidos ou revisados tendo
de tratamentos contábeis alternativos per- como norte esta Estrutura Conceitual, o nú-
mitidos pelos Pronunciamentos, Interpreta- mero de casos de conflito entre esta Estru-
ções e Orientações; tura Conceitual e eles tende a diminuir.
c) dar suporte aos órgãos reguladores na- Objetivo, utilidade e limitações do relatório
cionais; contábil-financeiro de propósito geral
d) auxiliar os responsáveis pela elaboração OB2. O objetivo do relatório contábil-
das demonstrações contábeis na aplicação -financeiro de propósito geral1 é fornecer
dos Pronunciamentos Técnicos, Interpreta- informações contábil-financeiras acerca
ções e Orientações e no tratamento de as- da entidade que reporta essa informação
suntos que ainda não tenham sido objeto (reporting entity) que sejam úteis a inves-
desses documentos; tidores existentes e em potencial, a credo-
e) auxiliar os auditores independentes a res por empréstimos e a outros credores,
formar sua opinião sobre a conformidade quando da tomada decisão ligada ao for-
das demonstrações contábeis com os Pro- necimento de recursos para a entidade. Es-
nunciamentos Técnicos, Interpretações e sas decisões envolvem comprar, vender ou
Orientações; manter participações em instrumentos pa-
trimoniais e em instrumentos de dívida, e a
(f) auxiliar os usuários das demonstrações oferecer ou disponibilizar empréstimos ou
contábeis na interpretação de informações outras formas de crédito.
nelas contidas, elaboradas em conformida-
de com os Pronunciamentos Técnicos, Inter- OB3. Decisões a serem tomadas por inves-
pretações e Orientações; e tidores existentes e em potencial relacio-
nadas a comprar, vender ou manter ins-
(g) proporcionar aos interessados informa- trumentos patrimoniais e instrumentos de
ções sobre o enfoque adotado na formula- dívida dependem do retorno esperado dos
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investimentos feitos nos referidos instru- tivas e panorama para a indústria e para a
mentos, por exemplo: dividendos, paga- entidade.
mentos de principal e de juros ou acrésci-
mos nos preços de mercado. Similarmente, OB7. Relatórios contábil-financeiros de
decisões a serem tomadas por credores por propósito geral não são elaborados para se
empréstimos e por outros credores, existen- chegar ao valor da entidade que reporta a
tes ou em potencial, relacionadas a ofere- informação; a rigor, fornecem informação
cer ou disponibilizar empréstimos ou outras para auxiliar investidores, credores por em-
formas de crédito, dependem dos paga- préstimo e outros credores, existentes e em
mentos de principal e de juros ou de outros potencial, a estimarem o valor da entidade
retornos que eles esperam. As expectativas que reporta a informação.
de investidores, credores por empréstimos OB8. Usuários primários individuais têm di-
e outros credores em termos de retorno ferentes, e possivelmente conflitantes, de-
dependem da avaliação destes quanto ao sejos e necessidades de informação. Este
montante, tempestividade e incertezas (as Comitê de Pronunciamentos Contábeis, ao
perspectivas) associados aos fluxos de caixa levar à frente o processo de produção de
futuros de entrada para a entidade. Con- suas normas, irá procurar proporcionar um
sequentemente, investidores existentes e conjunto de informações que atenda às
em potencial, credores por empréstimo e necessidades do número máximo de usuá-
outros credores necessitam de informação rios primários. Contudo, a concentração em
para auxiliá-los na avaliação das perspecti- necessidades comuns de informação não
vas em termos de entrada de fluxos de caixa impede que a entidade que reporta a infor-
futuros para a entidade. mação preste informações adicionais que
OB5. Muitos investidores, credores por sejam mais úteis a um subconjunto particu-
empréstimo e outros credores, existentes lar de usuários primários.
e em potencial, não podem requerer que OB9. A administração da entidade que re-
as entidades que reportam a informação porta a informação está também interessa-
prestem a eles diretamente as informações da em informação contábil-financeira sobre
de que necessitam, devendo desse modo a entidade. Contudo, a administração não
confiar nos relatórios contábil-financeiros precisa apoiar-se em relatórios contábil-fi-
de propósito geral, para grande parte da in- nanceiros de propósito geral uma vez que é
formação contábil-financeira que buscam. capaz de obter a informação contábil-finan-
Consequentemente, eles são os usuários ceira de que precisa internamente.
primários para quem relatórios contábil-
-financeiros de propósito geral são direcio- OB10. Outras partes interessadas, como,
nados. por exemplo, órgãos reguladores e mem-
bros do público que não sejam investidores,
OB6. Entretanto, relatórios contábil-finan- credores por empréstimo e outros credo-
ceiros de propósito geral não atendem e res, podem do mesmo modo achar úteis
não podem atender a todas as informações relatórios contábil-financeiros de propósi-
de que investidores, credores por emprés- to geral. Contudo, esses relatórios não são
timo e outros credores, existentes e em direcionados primariamente a esses outros
potencial, necessitam. Esses usuários pre- grupos.
cisam considerar informação pertinente
de outras fontes, como, por exemplo, con-
dições econômicas gerais e expectativas,
eventos políticos e clima político, e perspec-
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QC13. O retrato da realidade econômica exemplo, a estimativa de preço ou valor não
completo deve incluir toda a informação ne- observável não pode ser qualificada como
cessária para que o usuário compreenda o sendo algo exato ou inexato. Entretanto, a
fenômeno sendo retratado, incluindo todas representação dessa estimativa pode ser
as descrições e explicações necessárias. Por considerada fidedigna se o montante for
exemplo, um retrato completo de um grupo descrito claramente e precisamente como
de ativos incluiria, no mínimo, a descrição sendo uma estimativa, se a natureza e as
da natureza dos ativos que compõem o gru- limitações do processo forem devidamente
po, o retrato numérico de todos os ativos reveladas, e nenhum erro tiver sido cometi-
que compõem o grupo, e a descrição acerca do na seleção e aplicação do processo apro-
do que o retrato numérico representa (por priado para desenvolvimento da estimativa.
exemplo, custo histórico original, custo his-
tórico ajustado ou valor justo). Para alguns QC16. Representação fidedigna, por si só,
itens, um retrato completo pode considerar não resulta necessariamente em informa-
ainda explicações de fatos significativos so- ção útil. Por exemplo, a entidade que re-
bre a qualidade e a natureza desses itens, porta a informação pode receber um item
fatos e circunstâncias que podem afetar a do imobilizado por meio de subvenção go-
qualidade e a natureza deles, e os proces- vernamental. Obviamente, a entidade ao
sos utilizados para determinar os números reportar que adquiriu um ativo sem custo
retratados. retrataria com fidedignidade o custo des-
se ativo, porém essa informação provavel-
QC14. Um retrato neutro da realidade eco- mente não seria muito útil. Outro exemplo
nômica é desprovido de viés na seleção ou mais sutil seria a estimativa do montante
na apresentação da informação contábil- por meio do qual o valor contábil do ativo
-financeira. Um retrato neutro não deve seria ajustado para refletir a perda por des-
ser distorcido com contornos que possa valorização no seu valor (impairment loss).
receber dando a ele maior ou menor peso, Essa estimativa pode ser uma representa-
ênfase maior ou menor, ou qualquer outro ção fidedigna se a entidade que reporta a
tipo de manipulação que aumente a proba- informação tiver aplicado com propriedade
bilidade de a informação contábil-financeira o processo apropriado, tiver descrito com
ser recebida pelos seus usuários de modo propriedade a estimativa e tiver revelado
favorável ou desfavorável. Informação neu- quaisquer incertezas que afetam significa-
tra não significa informação sem propósito tivamente a estimativa. Entretanto, se o ní-
ou sem influência no comportamento dos vel de incerteza de referida estimativa for
usuários. A bem da verdade, informação suficientemente alto, a estimativa não será
contábil-financeira relevante, por definição, particularmente útil. Em outras palavras, a
é aquela capaz de fazer diferença nas deci- relevância do ativo que está sendo repre-
sões tomadas pelos usuários. sentado com fidedignidade será questioná-
vel. Se não existir outra alternativa para re-
QC15. Representação fidedigna não signifi- tratar a realidade econômica que seja mais
ca exatidão em todos os aspectos. Um re- fidedigna, a estimativa nesse caso deve ser
trato da realidade econômica livre de erros considerada a melhor informação disponí-
significa que não há erros ou omissões no vel.
fenômeno retratado, e que o processo utili-
zado, para produzir a informação reportada, QC17. A informação precisa concomitan-
foi selecionado e foi aplicado livre de erros. temente ser relevante e representar com
Nesse sentido, um retrato da realidade eco- fidedignidade a realidade reportada para
nômica livre de erros não significa algo per- ser útil. Nem a representação fidedigna de
feitamente exato em todos os aspectos. Por fenômeno irrelevante, tampouco a repre-
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da no fluxo do custo (por exemplo, utilizan- podem sentir a necessidade de procurar
do o método PEPS). ajuda de consultor para compreensão da
informação sobre um fenômeno econômico
QC28. Pode não ser possível verificar al- complexo.
gumas explicações e alguma informação
contábilfinanceira sobre o futuro (forward- Aplicação das características
-looking information) até que o período fu- qualitativas de melhoria
turo seja totalmente alcançado. Para ajudar
os usuários a decidir se desejam usar dita QC33. Características qualitativas de me-
informação, é normalmente necessário di- lhoria devem ser maximizadas na extensão
vulgar as premissas subjacentes, os méto- possível. Entretanto, as características qua-
dos de obtenção da informação e outros litativas de melhoria, quer sejam individu-
fatores e circunstâncias que suportam a in- almente ou em grupo, não podem tornar a
formação. informação útil se dita informação for irre-
levante ou não for representação fidedigna.
Tempestividade
QC34. A aplicação das características quali-
QC29. Tempestividade significa ter informa- tativas de melhoria é um processo iterativo
ção disponível para tomadores de decisão a que não segue uma ordem preestabelecida.
tempo de poder influenciá-los em suas de- Algumas vezes, uma característica qualitati-
cisões. Em geral, a informação mais antiga é va de melhoria pode ter que ser diminuída
a que tem menos utilidade. Contudo, certa para maximização de outra característica
informação pode ter o seu atributo tempes- qualitativa. Por exemplo, a redução tempo-
tividade prolongado após o encerramento rária na comparabilidade como resultado
do período contábil, em decorrência de al- da aplicação prospectiva de uma nova nor-
guns usuários, por exemplo, necessitarem ma contábil-financeira pode ser vantajosa
identificar e avaliar tendências. para o aprimoramento da relevância ou da
representação fidedigna no longo prazo. Di-
Compreensibilidade vulgações apropriadas podem parcialmente
QC30. Classificar, caracterizar e apresentar compensar a não comparabilidade.
a informação com clareza e concisão torna- QC35. O custo de gerar a informação é
-a compreensível. uma restrição sempre presente na entida-
QC31. Certos fenômenos são inerentemen- de no processo de elaboração e divulgação
te complexos e não podem ser facilmente de relatório contábil-financeiro. O proces-
compreendidos. A exclusão de informações so de elaboração e divulgação de relatório
sobre esses fenômenos dos relatórios con- contábil-financeiro impõe custos, sendo im-
tábil-financeiros pode tornar a informação portante que ditos custos sejam justificados
constante em referidos relatórios mais fa- pelos benefícios gerados pela divulgação da
cilmente compreendida. Contudo, referidos informação. Existem variados tipos de cus-
relatórios seriam considerados incompletos tos e benefícios a considerar.
e potencialmente distorcidos (misleading). Premissa subjacente
QC32. Relatórios contábil-financeiros são
elaborados para usuários que têm conheci- Continuidade
mento razoável de negócios e de atividades
econômicas e que revisem e analisem a in- 4.1. As demonstrações contábeis normal-
formação diligentemente. Por vezes, mes- mente são elaboradas tendo como premis-
mo os usuários bem informados e diligentes sa que a entidade está em atividade (going
concern assumption) e irá manter-se em
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operação por um futuro previsível. Desse nial e financeira são os ativos, os passivos
modo, parte-se do pressuposto de que a en- e o patrimônio líquido. Estes são definidos
tidade não tem a intenção, nem tampouco como segue:
a necessidade, de entrar em processo de
liquidação ou de reduzir materialmente a (a) ativo é um recurso controlado pela enti-
escala de suas operações. Por outro lado, dade como resultado de eventos passados e
se essa intenção ou necessidade existir, as do qual se espera que fluam futuros benefí-
demonstrações contábeis podem ter que cios econômicos para a entidade;
ser elaboradas em bases diferentes e, nes- (b) passivo é uma obrigação presente da en-
se caso, a base de elaboração utilizada deve tidade, derivada de eventos passados, cuja
ser divulgada. liquidação se espera que resulte na saída de
recursos da entidade capazes de gerar be-
Elementos das nefícios econômicos;
demonstrações contábeis
(c) patrimônio líquido é o interesse residual
4.2 As demonstrações contábeis retratam nos ativos da entidade depois de deduzidos
os efeitos patrimoniais e financeiros das todos os seus passivos.
transações e outros eventos, por meio do
grupamento dos mesmos em classes am- Ativos
plas de acordo com as suas características
econômicas. Essas classes amplas são deno- 4.8. O benefício econômico futuro incorpo-
minadas de elementos das demonstrações rado a um ativo é o seu potencial em con-
contábeis. Os elementos diretamente rela- tribuir, direta ou indiretamente, para o flu-
cionados à mensuração da posição patrimo- xo de caixa ou equivalentes de caixa para a
nial e financeira no balanço patrimonial são entidade. Tal potencial pode ser produtivo,
os ativos, os passivos e o patrimônio líqui- quando o recurso for parte integrante das
do. Os elementos diretamente relacionados atividades operacionais da entidade. Pode
com a mensuração do desempenho na de- também ter a forma de conversibilidade em
monstração do resultado são as receitas e caixa ou equivalentes de caixa ou pode ain-
as despesas. A demonstração das mutações da ser capaz de reduzir as saídas de caixa,
na posição financeira usualmente reflete os como no caso de processo industrial alter-
elementos da demonstração do resultado e nativo que reduza os custos de produção.
as alterações nos elementos do balanço pa- 4.9. A entidade geralmente emprega os seus
trimonial. Assim, esta Estrutura Conceitual ativos na produção de bens ou na prestação
não identifica qualquer elemento que seja de serviços capazes de satisfazer os desejos
exclusivo dessa demonstração. e as necessidades dos consumidores. Tendo
4.3. A apresentação desses elementos no em vista que esses bens ou serviços podem
balanço patrimonial e na demonstração do satisfazer esses desejos ou necessidades, os
resultado envolve um processo de subclas- consumidores se predispõem a pagar por
sificação. Por exemplo, ativos e passivos eles e a contribuir assim para o fluxo de cai-
podem ser classificados por sua natureza xa da entidade. O caixa por si só rende ser-
ou função nos negócios da entidade, a fim viços para a entidade, visto que exerce um
de mostrar as informações da maneira mais comando sobre os demais recursos.
útil aos usuários para fins de tomada de de- 4.10. Os benefícios econômicos futuros in-
cisões econômicas. corporados a um ativo podem fluir para a
4.4. Os elementos diretamente relaciona- entidade de diversas maneiras. Por exem-
dos com a mensuração da posição patrimo- plo, o ativo pode ser:
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a) usado isoladamente ou em conjunto receitas e as despesas. O reconhecimento
com outros ativos na produção de bens ou e a mensuração das receitas e despesas e,
na prestação de serviços a serem vendidos consequentemente, do resultado, depen-
pela entidade; dem em parte dos conceitos de capital e de
manutenção de capital adotados pela enti-
b) trocado por outros ativos; dade na elaboração de suas demonstrações
c) usado para liquidar um passivo; ou contábeis.
4.11. Muitos ativos, como, por exemplo, (a) receitas são aumentos nos benefícios
itens do imobilizado, têm forma física. En- econômicos durante o período contábil, sob
tretanto, a forma física não é essencial para a forma da entrada de recursos ou do au-
a existência de ativo. Assim sendo, as paten- mento de ativos ou diminuição de passivos,
tes e os direitos autorais, por exemplo, são que resultam em aumentos do patrimônio
considerados ativos, caso deles sejam espe- líquido, e que não estejam relacionados
rados que benefícios econômicos futuros com a contribuição dos detentores dos ins-
fluam para a entidade e caso eles sejam por trumentos patrimoniais;
ela controlados. (b) despesas são decréscimos nos benefí-
4.12. Muitos ativos, como, por exemplo, cios econômicos durante o período contá-
contas a receber e imóveis, estão associa- bil, sob a forma da saída de recursos ou da
dos a direitos legais, incluindo o direito de redução de ativos ou assunção de passivos,
propriedade. Ao determinar a existência do que resultam em decréscimo do patrimô-
ativo, o direito de propriedade não é essen- nio líquido, e que não estejam relacionados
cial. Assim, por exemplo, um imóvel objeto com distribuições aos detentores dos ins-
de arrendamento mercantil será um ativo, trumentos patrimoniais.
caso a entidade controle os benefícios eco- 4.38. Um item que se enquadre na de-
nômicos que são esperados que fluam da finição de um elemento deve ser reconheci-
propriedade. Embora a capacidade de a en- do se:
tidade controlar os benefícios econômicos
normalmente resulte da existência de direi- (a) for provável que algum benefício econô-
tos legais, o item pode, contudo, satisfazer à mico futuro associado ao item flua para a
definição de ativo mesmo quando não hou- entidade ou flua da entidade; e
ver controle legal. Por exemplo, o conhe-
cimento (know-how) obtido por meio da (b) o item tiver custo ou valor que possa ser
atividade de desenvolvimento de produto mensurado com confiabilidade (*).
pode satisfazer à definição de ativo quando, (*) A informação é confiável quando ela é
mantendo esse conhecimento (know-how) completa, neutra e livre de erro.
em segredo, a entidade controlar os bene-
fícios econômicos que são esperados que 4.54. Mensuração é o processo que consis-
fluam desse ativo. te em determinar os montantes monetários
por meio dos quais os elementos das de-
4.24. O resultado é frequentemente utiliza- monstrações contábeis devem ser reconhe-
do como medida de performance ou como cidos e apresentados no balanço patrimo-
base para outras medidas, tais como o re- nial e na demonstração do resultado. Esse
torno do investimento ou o resultado por processo envolve a seleção da base especí-
ação. Os elementos diretamente relaciona- fica de mensuração.
dos com a mensuração do resultado são as
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4.55. Um número variado de bases de men- 4.57. O conceito de capital financeiro (ou
suração é empregado em diferentes graus e monetário) é adotado pela maioria das en-
em variadas combinações nas demonstrações tidades na elaboração de suas demonstra-
contábeis. Essas bases incluem o que segue: ções contábeis. De acordo com o conceito
de capital financeiro, tal como o dinheiro
(a) Custo histórico. Os ativos são registrados investido ou o seu poder de compra inves-
pelos montantes pagos em caixa ou equiva- tido, o capital é sinônimo de ativos líquidos
lentes de caixa ou pelo valor justo dos re- ou patrimônio líquido da entidade. Segundo
cursos entregues para adquiri-los na data da o conceito de capital físico, tal como capa-
aquisição. Os passivos são registrados pelos cidade operacional, o capital é considerado
montantes dos recursos recebidos em troca como a capacidade produtiva da entidade
da obrigação ou, em algumas circunstâncias baseada, por exemplo, nas unidades de pro-
(como, por exemplo, imposto de renda), dução diária.
pelos montantes em caixa ou equivalentes
de caixa se espera serão necessários para Conceitos de manutenção de capital
liquidar o passivo no curso normal das ope- e determinação do lucro
rações.
(b) Custo corrente. Os ativos são mantidos 4.59. Os conceitos de capital mencionados
pelos montantes em caixa ou equivalentes no item 4.57 dão origem aos seguintes con-
de caixa que teriam de ser pagos se esses ceitos de manutenção de capital:
mesmos ativos ou ativos equivalentes fos- a) Manutenção do capital financeiro. De
sem adquiridos na data do balanço. Os pas- acordo com esse conceito, o lucro é consi-
sivos são reconhecidos pelos montantes em derado auferido somente se o montante
caixa ou equivalentes de caixa, não descon- financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos
tados, que se espera seriam necessários para no fim do período exceder o seu montante
liquidar a obrigação na data do balanço. financeiro (ou dinheiro) no começo do pe-
(c) Valor realizável (valor de realização ou ríodo, depois de excluídas quaisquer distri-
de liquidação). Os ativos são mantidos pelos buições aos proprietários e seus aportes de
montantes em caixa ou equivalentes de cai- capital durante o período. A manutenção
xa que poderiam ser obtidos pela sua venda do capital financeiro pode ser medida em
em forma ordenada. Os passivos são man- qualquer unidade monetária nominal ou
tidos pelos seus montantes de liquidação, em unidades de poder aquisitivo constante.
isto é, pelos montantes em caixa ou equi- b) Manutenção do capital físico. De acor-
valentes de caixa, não descontados, que se do com esse conceito, o lucro é considera-
espera serão pagos para liquidar as corres- do auferido somente se a capacidade física
pondentes obrigações no curso normal das produtiva (ou capacidade operacional) da
operações. entidade (ou os recursos ou fundos neces-
(d) Valor presente. Os ativos são mantidos sários para atingir essa capacidade) no fim
pelo valor presente, descontado, dos fluxos do período exceder a capacidade física pro-
futuros de entradas líquidas de caixa que se dutiva no início do período, depois de ex-
espera seja gerado pelo item no curso nor- cluídas quaisquer distribuições aos proprie-
mal das operações. Os passivos são manti- tários e seus aportes de capital durante o
dos pelo valor presente, descontado, dos período.
fluxos futuros de saídas líquidas de caixa
que se espera serão necessários para liqui-
dar o passivo no curso normal das opera-
ções.
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CPC 01 (R1)– Redução ao qualquer momento no período de um ano,
Valor Recuperável de Ativos desde que seja executado, todo ano, no
mesmo período. Ativos intangíveis diferen-
Valor justo é o preço que seria recebido pela tes podem ter o valor recuperável testado
venda de um ativo ou que seria pago pela em períodos diferentes. Entretanto, se tais
transferência de um passivo em uma tran- ativos intangíveis foram inicialmente reco-
sação não forçada entre participantes do nhecidos durante o ano corrente, devem ter
mercado na data de mensuração. (Ver CPC a redução ao valor recuperável testada an-
46 – Mensuração do Valor Justo). (Alterada tes do fim do ano corrente; e
pela Revisão CPC 03) (b) testar, anualmente, o ágio pago por ex-
Perda por desvalorização é o montante pelo pectativa de rentabilidade futura (goodwill)
qual o valor contábil de um ativo ou de uni- em combinação de negócios, de acordo
dade geradora de caixa excede seu valor re- com os itens 80 a 99.
cuperável. 11. A capacidade de um ativo intangível ge-
Valor recuperável de um ativo ou de unida- rar benefícios econômicos futuros suficien-
de geradora de caixa é o maior montante tes para recuperar seu valor contábil é usu-
entre o seu valor justo líquido de despesa almente sujeita a maior incerteza na fase
de venda e o seu valor em uso. em que o ativo ainda não está disponível
para uso do que na fase em que ele já se en-
Vida útil é: contra disponível para uso. Isso posto, este
(a) o período de tempo durante o qual a en- Pronunciamento Técnico requer que a enti-
tidade espera utilizar um ativo; ou dade proceda ao teste por desvalorização,
no mínimo anualmente, de ativo intangível
(b) o número de unidades de produção ou que ainda não esteja disponível para uso.
de unidades semelhantes que a entidade
espera obter do ativo. 12. Ao avaliar se há alguma indicação de
que um ativo possa ter sofrido desvaloriza-
Valor em uso é o valor presente de fluxos de ção, a entidade deve considerar, no mínimo,
caixa futuros esperados que devem advir de as seguintes indicações:
um ativo ou de unidade geradora de caixa.
Fontes externas de informação
9. A entidade deve avaliar ao fim de cada
período de reporte, se há alguma indicação (a) há indicações observáveis de que o valor
de que um ativo possa ter sofrido desvalo- do ativo diminuiu significativamente duran-
rização. Se houver alguma indicação, a en- te o período, mais do que seria de se espe-
tidade deve estimar o valor recuperável do rar como resultado da passagem do tempo
ativo. ou do uso normal; (Alterada pela Revisão
CPC 03)
10. Independentemente de existir, ou não,
qualquer indicação de redução ao valor re- (b) mudanças significativas com efeito ad-
cuperável, a entidade deve: verso sobre a entidade ocorreram durante
o período, ou ocorrerão em futuro próximo,
(a) testar, no mínimo anualmente, a redu- no ambiente tecnológico, de mercado, eco-
ção ao valor recuperável de um ativo intan- nômico ou legal, no qual a entidade opera
gível com vida útil indefinida ou de um ativo ou no mercado para o qual o ativo é utiliza-
intangível ainda não disponível para uso, do;
comparando o seu valor contábil com seu
valor recuperável. Esse teste de redução (c) as taxas de juros de mercado ou outras
ao valor recuperável pode ser executado a taxas de mercado de retorno sobre investi-
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mentos aumentaram durante o período, e 20. É possível mensurar o valor justo líquido
esses aumentos provavelmente afetarão a de despesas de alienação, mesmo que não
taxa de desconto utilizada no cálculo do va- haja preço cotado em mercado ativo para
lor em uso de um ativo e diminuirão mate- ativo idêntico. Entretanto, algumas vezes
rialmente o valor recuperável do ativo; não é possível mensurar o valor justo líqui-
do de despesas de alienação porque não há
(d) o valor contábil do patrimônio líquido base para se fazer estimativa confiável do
da entidade é maior do que o valor de suas preço pelo qual uma transação ordenada
ações no mercado; para a venda do ativo ocorreria entre par-
ticipantes do mercado na data de mensura-
Fontes internas de informação
ção sob condições atuais de mercado. Nes-
(e) evidência disponível de obsolescência se caso, o valor em uso pode ser utilizado
ou de dano físico de um ativo; como seu valor recuperável. (Alterado pela
Revisão CPC 03)
(f) mudanças significativas, com efeito ad-
verso sobre a entidade, ocorreram durante 21. Se não há razão para acreditar que
o período, ou devem ocorrer em futuro pró- o valor em uso de um ativo exceda
ximo, na extensão pela qual, ou na maneira materialmente seu valor justo líquido de
na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas despesas de venda, o valor justo líquido
mudanças incluem o ativo que se torna ina- de despesas de venda do ativo pode ser
tivo ou ocioso, planos para descontinuidade considerado como seu valor recuperável.
ou reestruturação da operação à qual um Esse será frequentemente o caso para um
ativo pertence, planos para baixa de ativo ativo que é mantido para alienação. Isso
antes da data anteriormente esperada e re- ocorre porque o valor em uso de ativo
avaliação da vida útil de ativo como finita ao mantido para alienação corresponderá
invés de indefinida; principalmente às receitas líquidas da baixa,
uma vez que os futuros fluxos de caixa
(g) evidência disponível, proveniente de re- do uso contínuo do ativo, até sua baixa,
latório interno, que indique que o desem- provavelmente serão irrisórios.
penho econômico de um ativo é ou será
pior que o esperado; 22. O valor recuperável é determinado para
um ativo individual, a menos que o ativo
17. Se houver indicação de que um ati- não gere entradas de caixa provenientes de
vo possa ter sofrido desvalorização, isso seu uso contínuo, que são, em grande par-
pode indicar que a vida útil remanescente, te, independentes daquelas provenientes
o método de depreciação, amortização e de outros ativos ou de grupos de ativos. Se
exaustão ou o valor residual para o ativo ne- esse for o caso, o valor recuperável é deter-
cessitem ser revisados e ajustados em con- minado para a unidade geradora de caixa à
sonância com os Pronunciamentos Técnicos qual o ativo pertence, a menos que:
aplicáveis ao ativo, mesmo que nenhuma
perda por desvalorização seja reconhecida (a) o valor justo líquido de despesas de ven-
para o ativo. da do ativo seja maior do que seu valor con-
tábil; ou
19. Nem sempre é necessário determinar
o valor justo líquido de despesas de venda b) o valor em uso do ativo possa ser esti-
de um ativo e seu valor em uso. Se qualquer mado como sendo próximo do valor justo
um desses montantes exceder o valor con- líquido de despesas de alienação e este pos-
tábil do ativo, este não tem desvalorização sa ser mensurado. (Alterada pela Revisão
e, portanto, não é necessário estimar o ou- CPC 03)
tro valor.
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28. As despesas com a baixa, exceto as que a) basear as projeções de fluxo de caixa
já foram reconhecidas como passivo, devem em premissas razoáveis e fundamentadas
ser deduzidas ao se mensurar o valor justo que representem a melhor estimativa, por
líquido de despesas de alienação. Exemplos parte da administração, do conjunto (range)
desses tipos de despesas são as despesas de condições econômicas que existirão ao
legais, tributos, despesas com a remoção longo da vida útil remanescente do ativo.
do ativo e gastos diretos incrementais para Peso maior deve ser dado às evidências ex-
deixar o ativo em condição de venda. Entre- ternas;
tanto, as despesas com demissão de empre-
gados e as associadas à redução ou reorga- b) basear as projeções de fluxo de caixa
nização de um negócio em seguida à baixa nas previsões ou nos orçamentos financei-
de um ativo não são despesas incrementais ros mais recentes aprovados pela adminis-
para baixa do ativo. (Alterado pela Revisão tração que, porém, devem excluir qualquer
CPC 03) estimativa de fluxo de caixa que se espera
surgir das reestruturações futuras ou da
30. Os seguintes elementos devem ser re- melhoria ou aprimoramento do desempe-
fletidos no cálculo do valor em uso do ativo: nho do ativo. As projeções baseadas nessas
previsões ou orçamentos devem abranger,
(a) estimativa dos fluxos de caixa futuros como regra geral, o período máximo de cin-
que a entidade espera obter com esse ativo; co anos, a menos que se justifique, funda-
(b) expectativas acerca de possíveis varia- mentadamente, um período mais longo;
ções no montante ou no período de ocor- c) estimar as projeções de fluxo de caixa
rência desses fluxos de caixa futuros; para além do período abrangido pelas pre-
(c) valor do dinheiro no tempo, representa- visões ou orçamentos mais recentes pela
do pela atual taxa de juros livre de risco; extrapolação das projeções baseadas em
orçamentos ou previsões usando uma taxa
(d) preço pela assunção da incerteza ineren- de crescimento estável ou decrescente para
te ao ativo (prêmio); e anos subsequentes, a menos que uma taxa
crescente possa ser devidamente justifica-
(e) outros fatores, tais como falta de liqui-
da. Essa taxa de crescimento não deve exce-
dez, que participantes do mercado iriam
der a taxa média de crescimento, de longo
considerar ao precificar os fluxos de caixa
prazo, para os produtos, setores de indús-
futuros esperados da entidade, advindos do
tria ou país ou países nos quais a entidade
ativo.
opera ou para o mercado no qual o ativo é
31. A estimativa do valor em uso de um ati- utilizado, a menos que se justifique, funda-
vo envolve os seguintes passos: mentadamente, uma taxa mais elevada.
(a) estimar futuras entradas e saídas de cai- 34. A administração deve avaliar a razoabi-
xa derivadas do uso contínuo do ativo e de lidade das premissas sobre as quais as atu-
sua baixa final; e ais projeções de fluxos de caixa se baseiam,
examinando as causas das diferenças entre
(b) aplicar a taxa de desconto apropriada a as projeções passadas de fluxos de caixa e
esses fluxos de caixa futuros. os fluxos de caixa atuais observados. A ad-
ministração deve certificar-se de que as
Base para estimativas de premissas sobre as quais suas projeções
fluxos de caixa futuros atuais de fluxos de caixa estão baseadas são
consistentes com os resultados observados
33. Ao mensurar o valor em uso a entidade
no passado, garantindo que os efeitos de
deve:
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valor contábil revisado do ativo, menos seu 75. O valor contábil de uma unidade gera-
valor residual (se houver), em base sistemá- dora de caixa deve ser determinado de ma-
tica ao longo de sua vida útil remanescente. neira consistente com o modo pelo qual é
determinado o montante recuperável da
Identificação da unidade geradora de unidade geradora de caixa.
caixa à qual um ativo pertence
76. O valor contábil de uma unidade gera-
66. Se houver qualquer indicação de que dora de caixa:
um ativo possa estar desvalorizado, o valor a) deve incluir somente o valor contábil
recuperável deve ser estimado para o ativo daqueles ativos que podem ser atribuídos
individual. Se não for possível estimar o va- diretamente ou alocados em base razoável
lor recuperável para o ativo individual, a en- e consistente à unidade geradora de caixa,
tidade deve determinar o valor recuperável e que gerarão as futuras entradas de caixa
da unidade geradora de caixa à qual o ativo utilizadas para determinar o valor em uso
pertence (unidade geradora de caixa do ati- da unidade geradora de caixa; e
vo).
b) não deve incluir o valor contábil de
67. O valor recuperável de um ativo indivi- qualquer passivo reconhecido, a menos que
dual não pode ser determinado se: o valor recuperável da unidade geradora
a) o valor em uso do ativo não puder ser de caixa não possa ser determinado sem se
estimado como sendo próximo de seu va- considerar esse passivo.
lor justo líquido de despesas de venda (por
exemplo, quando os fluxos de caixa futuros Ágio por expectativa de
advindos do uso contínuo do ativo não pu- rentabilidade futura (goodwill)
derem ser estimados como sendo insignifi-
cantes); e Alocação do ágio por expectativa de renta-
bilidade futura (goodwill) a unidade gerado-
b) o ativo não gerar entradas de caixa que ra de caixa
são em grande parte independentes daque-
las provenientes de outros ativos. 80. Para o propósito do teste de redução ao
valor recuperável, o ágio por expectativa de
Nesses casos, o valor em uso e, portanto, o rentabilidade futura (goodwill) adquirido
valor recuperável, somente pode ser deter- em combinação de negócios deve, a par-
minado para a unidade geradora de caixa tir da data da operação, ser alocado a cada
do ativo. uma das unidades geradoras de caixa do
adquirente, ou a grupos de unidades gera-
Valor recuperável e valor contábil doras de caixa, que devem se beneficiar das
de unidade geradora de caixa sinergias da operação, independentemente
de os outros ativos ou passivos da entidade
74. O valor recuperável de uma unidade ge- adquirida serem, ou não, atribuídos a essas
radora de caixa é o maior valor entre o valor unidades ou grupos de unidades. Cada uni-
justo líquido de despesas de venda e o valor dade ou grupo de unidades ao qual o ágio
em uso. Para o propósito de determinar o (goodwill) é alocado dessa forma deve:
montante recuperável de uma unidade ge-
radora de caixa, qualquer referência a “um a) representar o menor nível dentro da en-
ativo”, constante dos itens 19 a 57 deve ser tidade no qual o ágio (goodwill) é monitora-
lida como referência a “uma unidade gera- do para fins gerenciais internos; e
dora de caixa”. b) não ser maior do que um segmento
operacional, conforme definido pelo item 5
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individual não pode ser determinado, a me- Reversão de perda por
nos que a administração tenha decidido se desvalorização para ativo individual
desfazer do ativo. Como consequência, se
houver indicação de que o ativo corporativo 117. O aumento do valor contábil de um ati-
possa ter se desvalorizado, o valor recupe- vo, exceto o ágio por expectativa de rentabi-
rável deve ser determinado para a unidade lidade futura (goodwill), atribuível à rever-
geradora de caixa ou grupo de unidades ge- são de perda por desvalorização não deve
radoras de caixa à qual o ativo corporativo exceder o valor contábil que teria sido de-
pertence, comparando este ao valor contá- terminado (líquido de depreciação, amor-
bil dessa unidade geradora ou desse grupo tização ou exaustão), caso nenhuma perda
de unidades geradoras de caixa. Qualquer por desvalorização tivesse sido reconhecida
perda por desvalorização deve ser reconhe- para o ativo em anos anteriores.
cida de acordo com o item 104.
118. Qualquer aumento no valor contábil
Desvalorização em uma de um ativo, exceto o ágio por expectativa
unidade geradora de caixa de rentabilidade futura (goodwill), acima do
seu valor contábil que teria sido determina-
104. Uma perda por desvalorização deve do (líquido de depreciação, amortização ou
ser reconhecida para uma unidade gera- exaustão), caso a perda por desvalorização
dora de caixa – o menor grupo da unidade para o ativo não tivesse sido reconhecida
geradora de caixa ao qual o ágio por expec- em anos anteriores é considerado uma re-
tativa de rentabilidade futura (goodwill) ou avaliação. Se e nas situações em que a le-
o ativo corporativo tenham sido alocados gislação brasileira permitir, a entidade deve
– se, e somente se, o valor recuperável da aplicar os Pronunciamentos específicos vol-
unidade (grupo de unidades) for menor do tados à matéria.
que o valor contábil da unidade (grupo de
119. A reversão de perda por desvalorização
unidades). A perda por desvalorização deve
de um ativo, exceto o ágio por expectativa
ser alocada para reduzir o valor contábil dos
de rentabilidade futura (goodwill), deve ser
ativos da unidade (grupo de unidades) na
reconhecida imediatamente no resultado
seguinte ordem:
do período, a menos que o ativo esteja re-
a) primeiramente, para reduzir o valor gistrado por valor reavaliado de acordo com
contábil de qualquer ágio por expectativa outro Pronunciamento. Qualquer reversão
de rentabilidade futura (goodwill) alocado à de perda por desvalorização sobre ativo re-
unidade geradora de caixa (grupo de unida- avaliado deve ser tratada como aumento de
des); e reavaliação conforme tal Pronunciamento.
b) a seguir, aos outros ativos da unidade 120. A reversão de perda por desvalorização
(grupo de unidades) proporcionalmente sobre ativo reavaliado deve ser reconhecida
ao valor contábil de cada ativo da unidade em outros resultados abrangentes sob o tí-
(grupo de unidades). tulo de reserva de reavaliação. Entretanto,
na extensão em que a perda por desvalori-
Essas reduções nos valores contábeis de- zação para o mesmo ativo reavaliado tenha
vem ser tratadas como perda por desvalori- sido anteriormente reconhecida no resulta-
zação de itens individuais dos ativos e reco- do do período, a reversão dessa desvalori-
nhecidas de acordo com o item 60. zação deve ser também reconhecida no re-
sultado do período.
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a dedução da amortização acumulada e da Valor residual de um ativo intangível é o va-
perda por desvalorização. lor estimado que uma entidade obteria com
a venda do ativo, após deduzir as despesas
Custo é o montante de caixa ou equivalen- estimadas de venda, caso o ativo já tivesse
te de caixa pago ou o valor justo de qual- a idade e a condição esperadas para o fim
quer outra contraprestação dada para ad- de sua vida útil.
quirir um ativo na data da sua aquisição ou
construção, ou ainda, se for o caso, o valor Vida útil é:
atribuído ao ativo quando inicialmente re-
conhecido de acordo com as disposições •• o período de tempo no qual a entidade
específicas de outro Pronunciamento como, espera utilizar um ativo; ou
por exemplo, o Pronunciamento Técnico •• o número de unidades de produção ou
CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações. de unidades semelhantes que a entida-
Valor amortizável é o custo de um ativo ou de espera obter pela utilização do ativo.
outro valor que substitua o custo, menos o 11. A definição de ativo intangível requer
seu valor residual. que ele seja identificável, para diferencia-lo
Desenvolvimento é a aplicação dos resulta- do ágio derivado da expectativa de rentabi-
dos da pesquisa ou de outros conhecimen- lidade futura (goodwill).
tos em um plano ou projeto visando à pro- 12. Um ativo satisfaz o critério de identifi-
dução de materiais, dispositivos, produtos, cação, em termos de definição de um ativo
processos, sistemas ou serviços novos ou intangível, quando:
substancialmente aprimorados, antes do
início da sua produção comercial ou do seu a) for separável, ou seja, puder ser separa-
uso. do da entidade e vendido, transferido, licen-
ciado, alugado ou trocado, individualmente
Valor justo é o preço que seria recebido ou junto com um contrato, ativo ou passivo
pela venda de um ativo ou que seria pago relacionado, independente da intenção de
pela transferência de um passivo em uma uso pela entidade; ou
transação não forçada entre participantes
do mercado na data de mensuração. b) resultar de direitos contratuais ou ou-
tros direitos legais, independentemente de
Perda por desvalorização é o valor pelo qual tais direitos serem transferíveis ou sepa-
o valor contábil de um ativo ou de uma uni- ráveis da entidade ou de outros direitos e
dade geradora de caixa excede seu valor re- obrigações.
cuperável.
13. A entidade controla um ativo quando
Ativo intangível é um ativo não monetário detém o poder de obter benefícios econô-
identificável sem substância física. micos futuros gerados pelo recurso subja-
Ativo monetário é aquele representado por cente e de restringir o acesso de terceiros
dinheiro ou por direitos a serem recebidos a esses benefícios. Normalmente, a capaci-
em uma quantia fixa ou determinável de di- dade da entidade de controlar os benefícios
nheiro. econômicos futuros de ativo intangível ad-
vém de direitos legais que possam ser exer-
Pesquisa é a investigação original e planeja- cidos num tribunal. A ausência de direitos
da realizada com a expectativa de adquirir legais dificulta a comprovação do controle.
novo conhecimento e entendimento cientí- No entanto, a imposição legal de um direito
fico ou técnico. não é uma condição imprescindível para o
controle, visto que a entidade pode contro-
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lar benefícios econômicos futuros de outra sultantes do uso do ativo pela entidade. Por
forma. exemplo, o uso da propriedade intelectual
em um processo de produção pode reduzir
14. O conhecimento de mercado e o técnico os custos de produção futuros em vez de
podem gerar benefícios econômicos futu- aumentar as receitas futuras.
ros. A entidade controla esses benefícios se,
por exemplo, o conhecimento for protegido 21. Um ativo intangível deve ser reconheci-
por direitos legais, tais como direitos auto- do apenas se:
rais, uma limitação de um acordo comercial
(se permitida) ou o dever legal dos empre- a) for provável que os benefícios econômi-
gados de manterem a confidencialidade. cos futuros esperados atribuíveis ao ativo
serão gerados em favor da entidade; e
16. A entidade pode ter uma carteira de
clientes ou participação de mercado e espe- b) o custo do ativo possa ser mensurado
rar que, em virtude dos seus esforços para com confiabilidade.
criar relacionamentos e fidelizar clientes, 24. Um ativo intangível deve ser reconheci-
estes continuarão a negociar com a entida- do inicialmente ao custo.
de. No entanto, a ausência de direitos legais
de proteção ou de outro tipo de controle Aquisição separada
sobre as relações com os clientes ou a sua
fidelidade faz com que a entidade normal- 25. Normalmente, o preço que a entidade
mente não tenha controle suficiente sobre paga para adquirir separadamente um ati-
os benefícios econômicos previstos, gera- vo intangível reflete sua expectativa sobre a
dos do relacionamento com os clientes e probabilidade de os benefícios econômicos
de sua fidelidade, para considerar que tais futuros esperados, incorporados no ativo,
itens (por exemplo, carteira de clientes, serem gerados a seu favor. Em outras pa-
participação de mercado, relacionamento lavras, a entidade espera que haverá bene-
e fidelidade dos clientes) se enquadrem na fícios econômicos a seu favor, mesmo que
definição de ativo intangível. Entretanto, na haja incerteza em relação à época e ao valor
ausência de direitos legais de proteção do desses benefícios econômicos. Portanto, a
relacionamento com clientes, a capacida- condição de probabilidade a que se refere o
de de realizar operações com esses clien- item 21a) é sempre considerada atendida
tes ou similares por meio de relações não para ativos intangíveis adquiridos separada-
contratuais (que não sejam as advindas de mente.
uma combinação de negócios) fornece evi-
27. O custo de ativo intangível adquirido se-
dências de que a entidade é, mesmo assim,
paradamente inclui:
capaz de controlar os eventuais benefícios
econômicos futuros gerados pelas relações a) seu preço de compra, acrescido de im-
com clientes. Uma vez que tais operações postos de importação e impostos não recu-
também fornecem evidências que esse re- peráveis sobre a compra, depois de deduzi-
lacionamento com clientes é separável, ele dos os descontos comerciais e abatimentos;
pode ser definido como ativo intangível. e
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a) custos de benefícios aos empregados ser o valor justo na data de aquisição, o qual
incorridos diretamente para que o ativo fi- reflete as expectativas dos participantes do
que em condições operacionais (de uso ou mercado na data de aquisição sobre a pro-
funcionamento); babilidade de que os benefícios econômicos
futuros incorporados no ativo serão gera-
b) honorários profissionais diretamente dos em favor da entidade. Em outras pala-
relacionados para que o ativo fique em con- vras, a entidade espera que haja benefícios
dições operacionais; e econômicos em seu favor, mesmo se hou-
c) custos com testes para verificar se o ati- ver incerteza em relação à época e ao valor
vo está funcionando adequadamente. desses benefícios econômicos. Portanto, a
condição de probabilidade a que se refere o
29. Exemplos de gastos que não fa- item 21a) é sempre considerada atendida
zem parte do custo de ativo intangível: para ativos intangíveis adquiridos em uma
combinação de negócios. Se um ativo ad-
a) custos incorridos na introdução de novo
quirido em uma combinação de negócios
produto ou serviço (incluindo propaganda e
for separável ou resultar de direitos contra-
atividades promocionais);
tuais ou outros direitos legais, considera-se
b) custos da transferência das atividades que exista informação suficiente para men-
para novo local ou para nova categoria de surar com confiabilidade o seu valor justo.
clientes (incluindo custos de treinamento); Portanto, o critério de mensuração previsto
e no item 21b) é sempre considerado
atendido para ativos intangíveis adquiridos
c) custos administrativos e outros custos em uma combinação de negócios. (Alterado
indiretos. pela Revisão CPC 03)
30. O reconhecimento dos custos no valor 35. Se um ativo intangível adquirido em uma
contábil de ativo intangível cessa quando combinação de negócios for separável ou
esse ativo está nas condições operacionais resultar de direitos contratuais ou outros
pretendidas pela administração. Portanto, direitos legais, considera-se que o seu valor
os custos incorridos no uso ou na transfe- justo pode ser mensurado com confiabilida-
rência ou reinstalação de ativo intangível de. Quando, para as estimativas utilizadas na
não devem ser incluídos no seu valor contá- avaliação do valor justo de ativo intangível,
bil, como, por exemplo, os seguintes custos: existir uma gama de resultados possíveis,
a) custos incorridos durante o período em com diferentes probabilidades, a incerteza
que um ativo capaz de operar nas condições passa a fazer parte da determinação do va-
operacionais pretendidas pela administra- lor justo. Se um ativo intangível adquirido em
ção não é utilizado; e uma combinação de negócios tiver vida útil
definida, haverá a presunção de que o valor
b) prejuízos operacionais iniciais, tais justo possa ser estimado com segurança.
como os incorridos enquanto a demanda
pelos produtos do ativo é estabelecida. 36. Um ativo intangível adquirido em com-
binação de negócios pode ser separável,
Aquisição como parte de mas apenas em conjunto com um contrato
combinação de negócios a ele relacionado, ativo ou passivo identifi-
cável. Nesses casos, a adquirente deve reco-
33. De acordo com o Pronunciamento Téc- nhecer o ativo intangível separadamente do
nico CPC 15 – Combinação de Negócios, se ágio derivado da expectativa de rentabilida-
um ativo intangível for adquirido em uma de futura (goodwill), mas em conjunto com
combinação de negócios, o seu custo deve o item relacionado.
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Aquisição por meio de subvenção quirido não for mensurável ao valor justo,
ou assistência governamentais seu custo deve ser determinado pelo valor
contábil do ativo cedido.
44. Em alguns casos, um ativo intangível de rentabilidade futura (goodwill) gerado
pode ser adquirido sem custo ou por valor internamente não deve ser reconhecido
nominal, por meio de subvenção ou assis- como ativo.
tência governamentais. Isso pode ocorrer
quando um governo transfere ou destina Ativo intangível
a uma entidade ativos intangíveis, como
gerado internamente
direito de aterrissagem em aeroporto, li-
cenças para operação de estações de rádio 51. Por vezes é difícil avaliar se um ativo in-
ou de televisão, licenças de importação ou tangível gerado internamente se qualifica
quotas ou direitos de acesso a outros recur- para o reconhecimento, devido às dificulda-
sos restritos. De acordo com o Pronuncia- des para:
mento Técnico CPC 07 – Subvenção e Assis-
tência Governamentais, uma entidade tem a) identificar se, e quando, existe um ativo
a faculdade de reconhecer inicialmente ao identificável que gerará benefícios econô-
valor justo tanto o ativo intangível quanto a micos futuros esperados; e
concessão governamental. Se uma entidade
b) determinar com confiabilidade o cus-
optar por não reconhecer inicialmente ao
to do ativo. Em alguns casos não é possível
valor justo o ativo, ela deve reconhecer o
separar o custo incorrido com a geração in-
ativo inicialmente ao valor nominal (o outro
terna de ativo intangível do custo da manu-
tratamento permitido pelo Pronunciamen-
tenção ou melhoria do ágio derivado da ex-
to Técnico CPC 07) acrescido de quaisquer
pectativa de rentabilidade futura (goodwill)
gastos que sejam diretamente atribuídos à
gerado internamente ou com as operações
preparação do ativo para o uso pretendido.
regulares (do dia-a-dia) da entidade.
Permuta de ativos 53. Caso a entidade não consiga diferenciar
a fase de pesquisa da fase de desenvolvi-
45. Um ou mais ativos intangíveis podem
mento de projeto interno de criação de ati-
ser adquiridos por meio de permuta por ati-
vo intangível, o gasto com o projeto deve
vo ou ativos não monetários, ou conjunto
ser tratado como incorrido apenas na fase
de ativos monetários e não monetários. O
de pesquisa.
ativo ou ativos objeto de permuta podem
ser de mesma natureza ou de naturezas di- 54. Nenhum ativo intangível resultante de
ferentes. O texto a seguir refere-se apenas pesquisa (ou da fase de pesquisa de proje-
à permuta de ativo não monetário por ou- to interno) deve ser reconhecido. Os gastos
tro; todavia, o mesmo conceito pode ser com pesquisa (ou da fase de pesquisa de
aplicado a todas as permutas descritas an- projeto interno) devem ser reconhecidos
teriormente. O custo de ativo intangível é como despesa quando incorridos.
mensurado pelo valor justo a não ser que
a) a operação de permuta não tenha natu- 56. São exemplos de atividades de pesqui-
reza comercial ou b) o valor justo do sa:
ativo recebido e do ativo cedido não possa a) atividades destinadas à obtenção de
ser mensurado com confiabilidade. O ativo novo conhecimento;
adquirido deve ser mensurado dessa forma
mesmo que a entidade não consiga dar bai- b) busca, avaliação e seleção final das apli-
xa imediata ao ativo cedido. Se o ativo ad- cações dos resultados de pesquisa ou ou-
tros conhecimentos;
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c) busca de alternativas para materiais, 59. São exemplos de atividades de desen-
dispositivos, produtos, processos, sistemas volvimento:
ou serviços; e
a) projeto, construção e teste de protóti-
d) formulação, projeto, avaliação e seleção pos e modelos pré-produção ou pré-utiliza-
final de alternativas possíveis para mate- ção;
riais, dispositivos, produtos, processos, sis-
temas ou serviços novos ou aperfeiçoados. b) projeto de ferramentas, gabaritos, mol-
des e matrizes que envolvam nova tecnolo-
Fase de desenvolvimento gia;
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67. Os seguintes itens não são componen- devem ser reavaliados simultaneamente
tes do custo de ativo intangível gerado in- para evitar a reavaliação de apenas alguns
ternamente: ativos e a apresentação de valores de ou-
tros ativos nas demonstrações contábeis,
a) gastos com vendas, administrativos e representando uma mistura de custos e va-
outros gastos indiretos, exceto se tais gastos lores em datas diferentes.
puderem ser atribuídos diretamente à pre-
paração do ativo para uso; Método de custo
b) ineficiências identificadas e prejuízos 74. Após o seu reconhecimento inicial, um
operacionais iniciais incorridos antes do ati- ativo intangível deve ser apresentado ao
vo atingir o desempenho planejado; e custo, menos a eventual amortização acu-
c) gastos com o treinamento de pessoal mulada e a perda acumulada
para operar o ativo. 75. Após o seu reconhecimento inicial, se
Despesa anterior não permitido legalmente1, um ativo intangível
pode ser apresentado pelo seu valor reava-
reconhecida como ativo liado, correspondente ao seu valor justo à
data da reavaliação. Para efeitos de reava-
71. Gastos com um item intangível reconhe-
liação nos termos do presente Pronuncia-
cidos inicialmente como despesa não de-
mento Técnico, o valor justo deve ser men-
vem ser reconhecidos como parte do custo
surado em relação a um mercado ativo. A
de ativo intangível em data subsequente.
reavaliação deve ser realizada regularmente
Mensuração após reconhecimento para que, na data do balanço, o valor contá-
bil do ativo não apresente divergências rele-
72. A Estrutura Conceitual para a Elabora- vantes em relação ao seu valor justo. (Alte-
ção e Apresentação das Demonstrações rado pela Revisão CPC 03)
Contábeis que consta do Pronunciamento
78. É raro existir mercado ativo para um
Conceitual Básico do CPC prevê que a en-
ativo intangível, mas pode acontecer. Por
tidade pode, em determinadas circunstân-
exemplo, em alguns locais, pode haver mer-
cias, optar pelo método de custo ou pelo
cado ativo para licenças de táxi, licenças de
método de reavaliação para a sua política
pesca ou cotas de produção transferíveis li-
contábil. Quando a opção pelo método de
vremente. No entanto, pode não haver mer-
reavaliação não estiver restringida por lei
cado ativo para marcas, títulos de publica-
ou norma legal regularmente estabeleci-
ções, direitos de edição de músicas e filmes,
da1, a entidade deve optar em reconhecer
patentes ou marcas registradas porque esse
um ativo intangível pelo método de custo
tipo de ativo é único. Além do mais, ape-
(item 74) ou pelo método de reavaliação
sar de ativos intangíveis serem comprados
(item 75). Caso um ativo intangível seja con-
e vendidos, contratos são negociados en-
tabilizado com base no método de reavalia-
tre compradores e vendedores individuais
ção, todos os ativos restantes da sua classe
e transações são relativamente raras. Por
devem ser registrados utilizando o mesmo
essa razão, o preço pago por um ativo pode
método, exceto quando não existir mercado
não constituir evidência suficiente do valor
ativo para tais itens.
justo de outro. Ademais, os preços muitas
73. Uma classe de ativos intangíveis é um vezes não estão disponíveis para o público.
grupo de ativos com natureza e uso seme- (Alterado pela Revisão CPC 03)
lhante, dentro das operações da entidade.
82. Se o valor justo de ativo intangível rea-
Os itens de uma classe de ativos intangíveis
valiado deixar de poder ser mensurado em
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relação a um mercado ativo, o seu valor despesa de amortização para cada período
contábil deve ser o valor reavaliado na data deve ser reconhecida no resultado, a não
da última reavaliação em relação ao mer- ser que outra norma ou pronunciamento
cado ativo, menos a eventual amortização contábil permita ou exija a sua inclusão no
acumulada e a perda por desvalorização. valor contábil de outro ativo.
(Alterado pela Revisão CPC 03)
98. Podem ser utilizados vários métodos de
84. Se o valor justo do ativo puder ser men- amortização para apropriar de forma siste-
surado em relação a um mercado ativo na mática o valor amortizável de um ativo ao
data de avaliação posterior, o método de longo da sua vida útil. Tais métodos incluem
reavaliação deve ser aplicado a partir dessa o método linear, também conhecido como
data. (Alterado pela Revisão CPC 03) método de linha reta, o método dos saldos
decrescentes e o método de unidades pro-
88. A entidade deve avaliar se a vida útil de duzidas. A seleção do método deve obede-
ativo intangível é definida ou indefinida e, cer ao padrão de consumo dos benefícios
no primeiro caso, a duração ou o volume econômicos futuros esperados, incorpora-
de produção ou unidades semelhantes que dos ao ativo, e aplicado consistentemente
formam essa vida útil. A entidade deve atri- entre períodos, a não ser que exista altera-
buir vida útil indefinida a um ativo intangí- ção nesse padrão.
vel quando, com base na análise de todos
os fatores relevantes, não existe um limite 98A. Há uma presunção refutável de que o
previsível para o período durante o qual o método de amortização baseado na recei-
ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos ta gerada por atividade que inclui o uso de
positivos para a entidade. ativo intangível não é apropriado. A receita
gerada por atividade que inclui o uso de ati-
Período e método de amortização vo intangível reflete fatores típicos que não
estão diretamente ligados ao consumo dos
97. O valor amortizável de ativo intangível benefícios econômicos incorporados no ati-
com vida útil definida deve ser apropriado vo intangível. Por exemplo, a receita é afe-
de forma sistemática ao longo da sua vida tada por outros insumos e processos, ativi-
útil estimada. A amortização deve ser inicia- dades de venda e mudanças nos volumes e
da a partir do momento em que o ativo esti- preços de venda.
ver disponível para uso, ou seja, quando se
encontrar no local e nas condições necessá- Valor residual
rios para que possa funcionar da maneira
pretendida pela administração. A amorti- 100. Deve-se presumir que o valor residual
zação deve cessar na data em que o ativo de ativo intangível com vida útil definida é
é classificado como mantido para venda ou zero, a não ser que:
incluído em um grupo de ativos classificado
como mantido para venda, de acordo com a) haja compromisso de terceiros para
o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo comprar o ativo ao final da sua vida útil; ou
Não Circulante Mantido para Venda e Ope- b) exista mercado ativo (como definido no
ração Descontinuada, ou, ainda, na data em CPC 46) para ele e: (Alterada pela Revisão
que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. CPC 03)
O método de amortização utilizado reflete
o padrão de consumo pela entidade dos be- (i) o valor residual possa ser determinado
nefícios econômicos futuros. Se não for pos- em relação a esse mercado; e
sível determinar esse padrão com confiabi-
(ii) seja provável que esse mercado continu-
lidade, deve ser utilizado o método linear. A
ará a existir ao final da vida útil do ativo.
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101. O valor amortizável de ativo com vida 9. A forma como a subvenção é recebida
útil definida deve ser determinado após a não influencia no método de contabilização
dedução de seu valor residual. O valor re- a ser adotado. Assim, por exemplo, a con-
sidual diferente de zero implica que a enti- tabilização deve ser a mesma independen-
dade espera a alienação do ativo intangível temente de a subvenção ser recebida em
antes do final de sua vida econômica. dinheiro ou como redução de passivo.
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subvenção sejam reconhecidas segundo cri- custos internos administrativos ou cus-
térios diferentes. tos de carregamento.
23. A subvenção governamental pode es- •• Despesas financeiras são os custos ou
tar representada por ativo não monetário, as despesas que representam o ônus
como terrenos e outros, para uso da entida- pago ou a pagar como remuneração di-
de. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo reta do recurso tomado emprestado do
quanto a subvenção governamental devem financiador derivado dos fatores tempo,
ser reconhecidos pelo seu valor justo. Ape- risco, inflação, câmbio, índice específico
nas na impossibilidade de verificação des- de variação de preços e assemelhados;
se valor justo é que o ativo e a subvenção incluem, portanto, os juros, a atualiza-
governamental podem ser registrados pelo ção monetária, a variação cambial etc.,
valor nominal. mas não incluem taxas, descontos, prê-
mios, despesas administrativas, hono-
24. A subvenção governamental relaciona- rários etc.
da a ativos, incluindo aqueles ativos não
monetários mensurados ao valor justo, •• Encargos financeiros são a soma das
deve ser apresentada no balanço patrimo- despesas financeiras, dos custos de
nial em conta de passivo, como receita dife- transação, prêmios, descontos, ágios,
rida, ou deduzindo o valor contábil do ativo deságios e assemelhados, a qual repre-
relacionado. senta a diferença entre os valores rece-
bidos e os valores pagos (ou a pagar) a
CPC 08 (R1) – Custos de Transação terceiros.
3. Para fins deste Pronunciamento, consi- •• Prêmio na emissão de debêntures ou
deram-se os termos abaixo com os seguin- de outros títulos e valores mobiliários
tes significados: é o valor recebido que supera o de res-
gate desses títulos na data do próprio
•• Custos de transação são somente aque- recebimento ou o valor formalmente
les incorridos e diretamente atribuíveis atribuído aos valores mobiliários.
às atividades necessárias exclusivamen-
te à consecução das transações citadas 4. O registro do montante inicial dos recur-
no item 2. São, por natureza, gastos in- sos captados por intermédio da emissão de
crementais, já que não existiriam ou te- títulos patrimoniais deve corresponder aos
riam sido evitados se essas transações valores líquidos disponibilizados para a en-
não ocorressem. Exemplos de custos tidade pela transação, pois essas transações
de transação são: i) gastos com elabo- são efetuadas com sócios já existentes e/ou
ração de prospectos e relatórios; ii) re- novos, não devendo seus custos influenciar
muneração de serviços profissionais de o saldo líquido das transações geradoras de
terceiros (advogados, contadores, audi- resultado da entidade.
tores, consultores, profissionais de ban-
cos de investimento, corretores etc.); 5. Os custos de transação incorridos na
iii) gastos com publicidade (inclusive os captação de recursos por intermédio da
incorridos nos processos de road-sho- emissão de títulos patrimoniais devem ser
ws); iv) taxas e comissões; v) custos de contabilizados, de forma destacada, em
transferência; vi) custos de registro etc. conta redutora de patrimônio líquido, dedu-
Custos de transação não incluem ágios zidos os eventuais efeitos fiscais, e os prê-
ou deságios na emissão dos títulos e va- mios recebidos devem ser reconhecidos em
lores mobiliários, despesas financeiras, conta de reserva de capital.
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10. Os custos de transação incorridos na Valor justo é o preço que seria recebido
alienação de ações em tesouraria devem pela venda de um ativo ou que seria pago
ser tratados como redução do lucro ou pela transferência de um passivo em uma
acréscimo do prejuízo dessa transação, re- transação não forçada entre participantes
sultados esses contabilizados diretamente do mercado na data de mensuração. (Alte-
no patrimônio líquido, na conta que houver rada pela Revisão CPC 03)
sido utilizada como suporte à aquisição de
7. O valor realizável líquido refere-se à
tais ações, não afetando o resultado da en-
quantia líquida que a entidade espera re-
tidade.
alizar com a venda do estoque no curso
11. O registro do montante inicial dos recur- normal dos negócios. O valor justo reflete
sos captados de terceiros, classificáveis no o preço pelo qual uma transação ordenada
passivo exigível, deve corresponder ao seu para a venda do mesmo estoque no merca-
valor justo líquido dos custos de transação do principal (ou mais vantajoso) para esse
diretamente atribuíveis à emissão do passi- estoque ocorreria entre participantes do
vo financeiro. mercado na data de mensuração. O primei-
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ro é um valor específico para a entidade, ao gens semelhantes e para os quais não é
passo que o segundo já não é. Por isso, o va- praticável usar outros métodos de custeio.
lor realizável líquido dos estoques pode não O custo do estoque deve ser determinado
ser equivalente ao valor justo deduzido dos pela redução do seu preço de venda na per-
gastos necessários para a respectiva venda. centagem apropriada da margem bruta. A
(Alterado pela Revisão CPC 03) percentagem usada deve levar em conside-
ração o estoque que tenha tido seu preço
9. Os estoques objeto desta Norma devem de venda reduzido abaixo do preço de ven-
ser mensurados pelo valor de custo ou pelo da original. É usada muitas vezes uma per-
valor realizável líquido, dos dois o menor. centagem média para cada departamento
10. O valor de custo do estoque deve incluir de varejo.
todos os custos de aquisição e de transfor- 24. A identificação específica do custo sig-
mação, bem como outros custos incorridos nifica que são atribuídos custos específicos
para trazer os estoques à sua condição e lo- a itens identificados do estoque. Este é o
calização atuais. tratamento apropriado para itens que se-
11. O custo de aquisição dos estoques com- jam segregados para um projeto específi-
preende o preço de compra, os impostos co, independentemente de eles terem sido
de importação e outros tributos (exceto os comprados ou produzidos. Porém, quando
recuperáveis perante o fisco), bem como os há grandes quantidades de itens de esto-
custos de transporte, seguro, manuseio e que que sejam geralmente intercambiáveis,
outros diretamente atribuíveis à aquisição a identificação específica de custos não é
de produtos acabados, materiais e serviços. apropriada. Em tais circunstâncias, um cri-
Descontos comerciais, abatimentos e ou- tério de valoração dos itens que permane-
tros itens semelhantes devem ser deduzi- cem nos estoques deve ser usado.
dos na determinação do custo de aquisição. 25. O custo dos estoques, que não sejam os
16. Exemplos de itens não-incluídos no cus- tratados nos itens 23 e 24, deve ser atribu-
to dos estoques e reconhecidos como des- ído pelo uso do critério primeiro a entrar,
pesa do período em que são incorridos: primeiro a sair (PEPS) ou pelo critério do
custo médio ponderado. A entidade deve
(a) valor anormal de desperdício de mate- usar o mesmo critério de custeio para to-
riais, mão-de-obra ou outros insumos de dos os estoques que tenham natureza e uso
produção; semelhantes para a entidade. Para os es-
toques que tenham outra natureza ou uso,
(b) gastos com armazenamento, a menos
podem justificar-se diferentes critérios de
que sejam necessários ao processo produti-
valoração.
vo entre uma e outra fase de produção;
27. O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Pri-
(c) despesas administrativas que não con-
meiro a Sair) pressupõe que os itens de es-
tribuem para trazer o estoque ao seu local e
toque que foram comprados ou produzidos
condição atuais; e
primeiro sejam vendidos em primeiro lugar
d) despesas de comercialização, incluindo e, consequentemente, os itens que perma-
a venda e a entrega dos bens e serviços aos necerem em estoque no fim do período
clientes. sejam os mais recentemente comprados
ou produzidos. Pelo critério do custo mé-
22. O método de varejo é muitas vezes usa- dio ponderado, o custo de cada item é de-
do no setor de varejo para mensurar esto- terminado a partir da média ponderada do
ques de grande quantidade de itens que custo de itens semelhantes no começo de
mudam rapidamente, itens que têm mar-
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um período e do custo dos mesmos itens 22. A entidade deve cessar a capitalização
comprados ou produzidos durante o perío- dos custos de empréstimos quando subs-
do. A média pode ser determinada em base tancialmente todas as atividades necessá-
periódica ou à medida que cada lote seja re- rias ao preparo do ativo qualificável para
cebido, dependendo das circunstâncias da seu uso ou venda pretendidos estiverem
entidade. concluídas.
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(a) uma obrigação possível que resulta de (b) os passivos derivados de apropriações
eventos passados e cuja existência será con- por competência (accruals) são passivos a
firmada apenas pela ocorrência ou não de pagar por bens ou serviços fornecidos ou
um ou mais eventos futuros incertos não to- recebidos, mas que não tenham sido pagos,
talmente sob controle da entidade; ou faturados ou formalmente acordados com
o fornecedor, incluindo valores devidos a
(b) uma obrigação presente que resulta de empregados (por exemplo, valores relacio-
eventos passados, mas que não é reconhe- nados com pagamento de férias). Embora
cida porque: algumas vezes seja necessário estimar o va-
(i) não é provável que uma saída de recur- lor ou prazo desses passivos, a incerteza é
sos que incorporam benefícios econômicos geralmente muito menor do que nas provi-
seja exigida para liquidar a obrigação; ou sões.
(ii) o valor da obrigação não pode ser men- Os passivos derivados de apropriação por
surado com suficiente confiabilidade. competência (accruals) são frequentemen-
te divulgados como parte das contas a pa-
Ativo contingente é um ativo possível que re- gar, enquanto as provisões são divulgadas
sulta de eventos passados e cuja existência separadamente.
será confirmada apenas pela ocorrência ou
não de um ou mais eventos futuros incertos Relação entre provisão
não totalmente sob controle da entidade. e passivo contingente
Contrato oneroso é um contrato em que 12. Em sentido geral, todas as provisões são
os custos inevitáveis de satisfazer as obri- contingentes porque são incertas quanto
gações do contrato excedem os benefícios ao seu prazo ou valor. Porém, nesta Norma
econômicos que se esperam sejam recebi- o termo “contingente” é usado para passi-
dos ao longo do mesmo contrato. vos e ativos que não sejam reconhecidos
Reestruturação é um programa planejado e porque a sua existência somente será con-
controlado pela administração e que altera firmada pela ocorrência ou não de um ou
materialmente: mais eventos futuros incertos não total-
mente sob o controle da entidade. Adicio-
(a) o âmbito de um negócio empreendido nalmente, o termo passivo contingente é
por entidade; ou usado para passivos que não satisfaçam os
(b) a maneira como o negócio é conduzido. critérios de reconhecimento.
14. Uma provisão deve ser reconhecida
Provisão e outros passivos quando:
11. As provisões podem ser distintas de ou- (a) a entidade tem uma obrigação presente
tros passivos tais como contas a pagar e pas- (legal ou não formalizada) como resultado
sivos derivados de apropriações por compe- de evento passado;
tência (accruals) porque há incerteza sobre
o prazo ou o valor do desembolso futuro ne- (b) seja provável que será necessária uma
cessário para a sua liquidação. Por contraste: saída de recursos que incorporam benefí-
cios econômicos para liquidar a obrigação; e
(a) as contas a pagar são passivos a pagar
por conta de bens ou serviços fornecidos ou (c) possa ser feita uma estimativa confiável
recebidos e que tenham sido faturados ou do valor da obrigação.
formalmente acordados com o fornecedor; Se essas condições não forem satisfeitas,
e nenhuma provisão deve ser reconhecida.
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Mensuração Exemplo
Melhor estimativa A entidade vende bens com uma garantia
segundo a qual os clientes estão cobertos
36. O valor reconhecido como provisão pelo custo da reparação de qualquer de-
deve ser a melhor estimativa do desembol- feito de fabricação que se tornar eviden-
so exigido para liquidar a obrigação presen- te dentro dos primeiros seis meses após a
te na data do balanço. compra. Se forem detectados defeitos me-
37. A melhor estimativa do desembolso nores em todos os produtos vendidos, a en-
exigido para liquidar a obrigação presente tidade irá incorrer em custos de reparação
é o valor que a entidade racionalmente pa- de 1 milhão. Se forem detectados defeitos
garia para liquidar a obrigação na data do maiores em todos os produtos vendidos, a
balanço ou para transferi-la para terceiros entidade irá incorrer em custos de repara-
nesse momento. É muitas vezes impossível ção de 4 milhões. A experiência passada da
ou proibitivamente dispendioso liquidar ou entidade e as expectativas futuras indicam
transferir a obrigação na data do balanço. que, para o próximo ano, 75 por cento dos
Porém, a estimativa do valor que a entida- bens vendidos não terão defeito, 20 por
de racionalmente pagaria para liquidar ou cento dos bens vendidos terão defeitos me-
transferir a obrigação produz a melhor esti- nores e 5 por cento dos bens vendidos terão
mativa do desembolso exigido para liquidar defeitos maiores. De acordo com o item 24,
a obrigação presente na data do balanço. a entidade avalia a probabilidade de uma
saída para as obrigações de garantias como
38. As estimativas do desfecho e do efeito um todo.
financeiro são determinadas pelo julgamen-
to da administração da entidade, comple- O valor esperado do custo das reparações é:
mentados pela experiência de transações (75% x 0) + (20% x $ 1 milhão) + (5% de $ 4
semelhantes e, em alguns casos, por rela- milhões) = $ 400.000.
tórios de peritos independentes. As evidên- 40. Quando uma única obrigação estiver
cias consideradas devem incluir qualquer sendo mensurada, o desfecho individual
evidência adicional fornecida por eventos mais provável pode ser a melhor estimati-
subsequentes à data do balanço. va do passivo. Porém, mesmo em tal caso,
39. As incertezas que rodeiam o valor a ser a entidade considera outras consequências
reconhecido como provisão são tratadas possíveis. Quando outras consequências
por vários meios de acordo com as circuns- possíveis forem principalmente mais altas
tâncias. Quando a provisão a ser mensurada ou principalmente mais baixas do que a
envolve uma grande população de itens, a consequência mais provável, a melhor es-
obrigação deve ser estimada ponderando- timativa será um valor mais alto ou mais
-se todos os possíveis desfechos pelas suas baixo. Por exemplo, se a entidade tiver de
probabilidades associadas. O nome para reparar um defeito grave em uma fábrica
esse método estatístico de estimativa é “va- importante que tenha construído para um
lor esperado”. Portanto, a provisão será di- cliente, o resultado individual mais provável
ferente dependendo de a probabilidade da pode ser a reparação ter sucesso na primei-
perda de um dado valor ser, por exemplo, ra tentativa por um custo de $ 1.000, mas a
de 60 por cento ou de 90 por cento. Quan- provisão é feita por um valor maior se hou-
do houver uma escala contínua de desfe- ver uma chance significativa de que outras
chos possíveis, e cada ponto nessa escala é tentativas serão necessárias.
tão provável como qualquer outro, é usado 41. A provisão deve ser mensurada antes
o ponto médio da escala. dos impostos; as consequências fiscais da
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provisão, e alterações nela, são tratadas 52. Os ganhos na alienação esperada de ati-
pelo Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tri- vos não devem ser levados em consideração
butos sobre o Lucro. ao mensurar a provisão, mesmo se a aliena-
ção esperada estiver intimamente ligada ao
Risco e incerteza evento que dá origem à provisão. Em vez
disso, a entidade deve reconhecer ganhos
42. Os riscos e incertezas que inevitavel- nas alienações esperadas de ativos no mo-
mente existem em torno de muitos eventos mento determinado pelo Pronunciamento
e circunstâncias devem ser levados em con- Técnico que trata dos respectivos ativos.
sideração para se alcançar a melhor estima-
tiva da provisão. Reembolso
Valor presente 53. Quando se espera que algum ou todos
os desembolsos necessários para liquidar
45. Quando o efeito do valor do dinheiro no uma provisão sejam reembolsados por ou-
tempo é material, o valor da provisão deve tra parte, o reembolso deve ser reconheci-
ser o valor presente dos desembolsos que do quando, e somente quando, for pratica-
se espera que sejam exigidos para liquidar mente certo que o reembolso será recebido
a obrigação. se a entidade liquidar a obrigação. O reem-
46. Em virtude do valor do dinheiro no tem- bolso deve ser tratado como ativo separa-
po, as provisões relacionadas com saídas do. O valor reconhecido para o reembolso
de caixa que surgem logo após a data do não deve ultrapassar o valor da provisão.
balanço são mais onerosas do que aquelas 54. Na demonstração do resultado, a des-
em que as saídas de caixa de mesmo valor pesa relativa a uma provisão pode ser apre-
surgem mais tarde. Em função disso, as pro- sentada líquida do valor reconhecido de re-
visões são descontadas, quando o efeito é embolso.
material.
59. As provisões devem ser reavaliadas em
47. A taxa de desconto deve ser a taxa antes cada data de balanço e ajustadas para re-
dos impostos que reflita as atuais avaliações fletir a melhor estimativa corrente. Se já
de mercado quanto ao valor do dinheiro no não for mais provável que seja necessária
tempo e os riscos específicos para o passi- uma saída de recursos que incorporam be-
vo. A taxa de desconto não deve refletir os nefícios econômicos futuros para liquidar a
riscos relativamente aos quais as estimati- obrigação, a provisão deve ser revertida.
vas de fluxos de caixa futuros tenham sido
ajustadas. 61. Uma provisão deve ser usada somente
para os desembolsos para os quais a provi-
Evento futuro são foi originalmente reconhecida.
48. Os eventos futuros que possam afetar 63. Provisões para perdas operacionais fu-
o valor necessário para liquidar a obrigação turas não devem ser reconhecidas.
devem ser refletidos no valor da provisão
66. Se a entidade tiver um contrato onero-
quando houver evidência objetiva suficien-
so, a obrigação presente de acordo com o
te de que eles ocorrerão.
contrato deve ser reconhecida e mensurada
Alienação esperada de ativo como provisão.
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Notas explicativas contêm informação adi- e) efetiva parcela de ganhos ou perdas de
cional em relação à apresentada nas de- instrumentos de hedge em hedge de fluxo
monstrações contábeis. As notas explica- de caixa.
tivas oferecem descrições narrativas ou
segregações e aberturas de itens divulgados 9. As demonstrações contábeis são uma
nessas demonstrações e informação acerca representação estruturada da posição pa-
de itens que não se enquadram nos crité- trimonial e financeira e do desempenho da
rios de reconhecimento nas demonstrações entidade. O objetivo das demonstrações
contábeis. contábeis é o de proporcionar informação
acerca da posição patrimonial e financeira,
Resultado do período é o total das receitas do desempenho e dos fluxos de caixa da
deduzido das despesas, exceto os itens re- entidade que seja útil a um grande núme-
conhecidos como outros resultados abran- ro de usuários em suas avaliações e tomada
gentes no patrimônio líquido. de decisões econômicas. As demonstrações
contábeis também objetivam apresentar os
Resultado abrangente é a mutação que resultados da atuação da administração, em
ocorre no patrimônio líquido durante um face de seus deveres e responsabilidades na
período que resulta de transações e outros gestão diligente dos recursos que lhe foram
eventos que não derivados de transações confiados. Para satisfazer a esse objetivo,
com os sócios na sua qualidade de proprie- as demonstrações contábeis proporcionam
tários. informação da entidade acerca do seguinte:
Resultado abrangente compreende todos a) ativos;
os componentes da “demonstração do re-
sultado” e da “demonstração dos outros re- b) passivos;
sultados abrangentes”.
c) patrimônio líquido;
Outros resultados abrangentes compreen-
dem itens de receita e despesa (incluindo d) receitas e despesas, incluindo ganhos e
ajustes de reclassificação) que não são re- perdas;
conhecidos na demonstração do resultado Essas informações, juntamente com outras
como requerido ou permitido pelas normas, informações constantes das notas explicati-
interpretações e comunicados técnicos emi- vas, ajudam os usuários das demonstrações
tidos pelo CFC. Os componentes dos outros contábeis na previsão dos futuros fluxos de
resultados abrangentes incluem: caixa da entidade e, em particular, a época e
a) variações na reserva de reavaliação quan- o grau de certeza de sua geração.
do permitidas legalmente; 10. O conjunto completo de demonstrações
b) ganhos e perdas atuariais em planos de contábeis inclui:
pensão com benefício definido reconheci- a) balanço patrimonial ao final do período;
dos conforme item 93A da NBC TG 33 – Be-
nefícios a Empregados; b) demonstração do resultado do período;
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Quando as demonstrações contábeis não b) o fato de que não são inteiramente com-
forem elaboradas no pressuposto da conti- paráveis os montantes comparativos apre-
nuidade, esse fato deve ser divulgado, jun- sentados nessas demonstrações.
tamente com as bases com as quais as de-
monstrações contábeis foram elaboradas e 38A. A entidade deve apresentar como in-
a razão pela qual não se pressupõe a conti- formação mínima dois balanços patrimo-
nuidade da entidade. niais, duas demonstrações do resultado e
do resultado abrangente, duas demonstra-
27. A entidade deve elaborar as suas de- ções do resultado (se apresentadas separa-
monstrações contábeis, exceto para a de- damente), duas demonstrações dos fluxos
monstração dos fluxos de caixa, utilizando- de caixa, duas demonstrações das mutações
-se do regime de competência. do patrimônio líquido e duas demonstra-
ções dos fluxos de caixa (se apresentadas),
28. Quando o regime de competência é uti- bem como as respectivas notas explicativas.
lizado, os itens são reconhecidos como ati-
vos, passivos, patrimônio líquido, receitas e 38C. A entidade pode apresentar informa-
despesas (os elementos das demonstrações ções comparativas adicionais ao mínimo
contábeis) quando satisfazem as definições exigido pelas normas para as demonstra-
e os critérios de reconhecimento para esses ções contábeis, contanto que a informação
elementos contidos na Estrutura Conceitual seja elaborada de acordo com essas nor-
para Elaboração e Divulgação de Relatório mas. Essa informação comparativa pode
Contábil-Financeiro. consistir de uma ou mais demonstrações
referidas no item 10, mas não precisa com-
9. A entidade deve apresentar separada- preender o conjunto completo das demons-
mente nas demonstrações contábeis cada trações contábeis. Quando este for o caso,
classe material de itens semelhantes. A en- a entidade deve apresentar em nota expli-
tidade deve apresentar separadamente os cativa a informação quanto a estas demons-
itens de natureza ou função distinta, a me- trações adicionais.
nos que sejam imateriais.
49. As demonstrações contábeis devem ser
32. Ativos e passivos ou receitas e despesas identificadas claramente e distinguidas de
não devem ser compensados exceto quan- qualquer outra informação que porventura
do exigido ou permitido por norma, inter- conste no mesmo documento publicado.
pretação ou comunicado técnico.
50. As práticas contábeis brasileiras apli-
36. O conjunto completo das demonstra- cam-se apenas às demonstrações contábeis
ções contábeis deve ser apresentado pelo e não necessariamente a informação apre-
menos anualmente (inclusive informação sentada em outro relatório anual, relatório
comparativa). Quando se altera a data de regulatório ou qualquer outro documento.
encerramento das demonstrações contá-
beis da entidade e as demonstrações con- 54. O balanço patrimonial deve apresentar,
tábeis são apresentadas para um período respeitada a legislação, as seguintes contas:
mais longo ou mais curto do que um ano,
a entidade deve divulgar, além do período •• caixa e equivalentes de caixa;
abrangido pelas demonstrações contábeis: •• clientes e outros recebíveis;
a) a razão para usar um período mais longo •• estoques;
ou mais curto; e
•• ativos financeiros (exceto os menciona-
dos nas alíneas “a”, “b” e “g”);
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racional normal aplica-se à classificação dos CPC 27 – Ativo Imobilizado
ativos e passivos da entidade. Quando o ci-
clo operacional normal da entidade não for 6. Os seguintes termos são usados neste
claramente identificável, pressupõe-se que Pronunciamento, com os significados espe-
a sua duração seja de doze meses. cificados:
•• Valor contábil é o valor pelo qual um
82. Além dos itens requeridos em outras
ativo é reconhecido após a dedução da
normas, a demonstração do resultado do
depreciação e da perda por redução ao
período deve, no mínimo, incluir as seguin-
valor recuperável acumuladas.
tes rubricas, obedecidas também as deter-
minações legais: •• Custo é o montante de caixa ou equiva-
lente de caixa pago ou o valor justo de
a) receitas;
qualquer outro recurso dado para ad-
(aa) ganhos e perdas decorrentes de baixa quirir um ativo na data da sua aquisição
de ativos financeiros mensurados pelo cus- ou construção, ou ainda, se for o caso, o
to amortizado; valor atribuído ao ativo quando inicial-
mente reconhecido de acordo com as
b) custos de financiamento; disposições específicas de outros Pro-
c) parcela dos resultados de empresas in- nunciamentos, como, por exemplo, o
vestidas reconhecida por meio do método Pronunciamento Técnico CPC 10 – Paga-
da equivalência patrimonial; mento Baseado em Ações.
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ção (tais como amostras produzidas quando ção e a manutenção de um ativo não evitam
se testa o equipamento); e (f) honorários a necessidade de depreciá-lo.
profissionais.
53. O valor depreciável de um ativo é deter-
19. Exemplos que não são custos de um minado após a dedução de seu valor residu-
item do ativo imobilizado são: al. Na prática, o valor residual de um ativo
frequentemente não é significativo e por
a) custos de abertura de nova instalação; isso imaterial para o cálculo do valor depre-
b) custos incorridos na introdução de novo ciável.
produto ou serviço (incluindo propaganda e 54. O valor residual de um ativo pode au-
atividades promocionais); mentar. A despesa de depreciação será zero
c) custos da transferência das atividades enquanto o valor residual subsequente for
para novo local ou para nova categoria de igual ou superior ao seu valor contábil.
clientes (incluindo custos de treinamento); 55. A depreciação do ativo se inicia quando
e este está disponível para uso, ou seja, quan-
d) custos administrativos e outros custos do está no local e em condição de funcio-
indiretos. namento na forma pretendida pela admi-
nistração. A depreciação de um ativo deve
43. Cada componente de um item do ativo cessar na data em que o ativo é classifica-
imobilizado com custo significativo em rela- do como mantido para venda (ou incluído
ção ao custo total do item deve ser depre- em um grupo de ativos classificado como
ciado separadamente. mantido para venda de acordo com o Pro-
nunciamento Técnico CPC 31 – Ativo-Não
47. A entidade pode escolher depreciar se-
Circulante Mantido para Venda e Operação
paradamente os componentes de um item
Descontinuada) ou, ainda, na data em que
que não tenham custo significativo em rela-
o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro.
ção ao custo total do item.
Portanto, a depreciação não cessa quando
48. A despesa de depreciação de cada pe- o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso
ríodo deve ser reconhecida no resultado a normal, a não ser que o ativo esteja total-
menos que seja incluída no valor contábil mente depreciado. No entanto, de acordo
de outro ativo. com os métodos de depreciação pelo uso,
a despesa de depreciação pode ser zero en-
50. O valor depreciável de um ativo deve ser quanto não houver produção.
apropriado de forma sistemática ao longo
da sua vida útil estimada. 60. O método de depreciação utilizado re-
flete o padrão de consumo pela entidade
51. O valor residual e a vida útil de um ativo dos benefícios econômicos futuros.
são revisados pelo menos ao final de cada
exercício e, se as expectativas diferirem das
estimativas anteriores, a mudança deve ser
contabilizada como mudança de estimativa
contábil, segundo o Pronunciamento Técni-
co CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança
de Estimativa e Retificação de Erro.
52. A depreciação é reconhecida mesmo
que o valor justo do ativo exceda o seu valor
contábil, desde que o valor residual do ativo
não exceda o seu valor contábil. A repara-
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