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Revisões selecionadas: 38
País Foco População Efeitos
Tudo Tudo Tudo
Agudas Metabólicas
Endometriose
Alívio da Dor
Hipertensão
Hiperlipide..
Acne Vulgar
Obesidade
Doença de
Urticária
Acidente
Vascular
Cerebral
Meniere
Cefaleia
Rinite
Intervenções
Esferas de
Acupressão
Sementes
Esferas
Magnéticas
Agulhas
Auriculopuntura
Filiformes
Agulhas Semipe
rmanentes
Eletropuntura Intradérmica
Transdérmica
Laser de Baixa
Fotobioestimulação
Intensidade
Este Mapa é parte de uma série de Mapas de Evidências sobre aplicação clínica das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), que foram institucionalizadas no SUS
pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), e é fruto do Projeto de Cooperação entre o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em
Ciências da Saúde (BIREME), como parte do Departamento de Evidência e Inteligência para a Ação da Saúde da OPAS/OMS, o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, e o Consórcio Brasileiro Acadêmico de Saúde Integrativa (CABSIn).
O mapa apresenta uma visão geral das evidências sobre os efeitos clínicos da Auriculoterapia para diversas condições de saúde das pessoas. A partir de uma ampla busca bibliográfica
(PubMed, Embase, BVS, Cocrhane e PEDro) de estudos publicados entre 2005 e 2019, foram incluídos no Mapa 38 revisões (12 sistemáticas, 25 metanálises e 1 integrativa). Todos os
estudos foram avaliados, caracterizados e categorizados em 4 grupos de intervenções: Acupressão, Auriculopuntura, Eletropuntura e Fotobioestimulação. Este mapa contou com a
colaboração de um grupo de pesquisadores coordenados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Principais Achados
● A porcentagem dos estudos primários incluídos nas revisões está concentrada em países da Ásia (42,5%, entre eles: China, Coreia do Sul, Hong Kong, Irã, Japão, Singapura,
Taiwan e Turquia.), da Europa (24,2%, entre eles: Alemanha, Áustria, Espanha, França, França, Inglaterra, Irlanda do Norte, Itália, Reino Unido, Suécia e Suíça) e dos Estados Unidos
(22,7%). Outros estudos são da Austrália (6,1%), Brasil (3%) e Canadá (1,5%).
● A maioria das revisões (sistemáticas e metanálises) avaliou efetividade (36) e incluiu ensaios clínicos randomizados (30). Outras revisões incluíram somente ensaios clínicos não
randomizados (5) e estudo observacional (1). Uma revisão avaliou segurança e efetividade e incluiu ensaios clínicos randomizados e outra avaliou segurança e incluiu ensaios
qualitativos e quantitativos.
● Para avaliar o nível de confiabilidade das 38 revisões, se aplicou a ferramenta AMSTAR2 (Measurement Tool to Assess Systematic Reviews) resultando em 9 revisões de nível
alto (23,7%), 11 revisões de nível moderado (28,9%) e 18 revisões de nível baixo (47,3%).
● A maioria das evidências disponíveis de auriculoterapia concentra-se na intervenção por acupressão (59,5%) com o uso de esferas de sementes (68,0%) e por auriculopuntura
(27,4%) com o uso de agulhas semipermanentes (65,2%). A menor proporção de evidências está relacionada a intervenção por eletropuntura intradérmica (10,7%) e fotobioestimulação
por laser de baixa intensidade (2,4%).
● Quanto ao desfecho, as evidências disponíveis mostram que a auriculoterapia foi efetiva para o alívio da dor, em especial da cefaleia, dor lombar e dor pós-operatória. Além de
apresentar efeitos positivos em condições metabólicas e sintomatológicas (constipação, distensão abdominal, redução do peso, obesidade, hiperlipidemias, náusea e vômito
gestacional), transtornos mentais (depressão, ansiedade, insônia, tabagismo, sintomas de abstinência de drogas e transtorno de déficit de atenção com hiperatividade), gestão (consumo
de analgésicos e satisfação do paciente) e na vitalidade, bem-estar e qualidade de vida.
● A auriculoterapia apresentou efeitos positivos em doenças agudas (acidente vascular cerebral) e crônicas (hipertensão e rinite).
Forma de citar
Efetividade Clínica da Auriculoterapia. BVS Mapa de Evidências [Online]. São Paulo: BIREME/OPAS/OMS. 2020