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Quem somos !

AGEOS ( AGENCIA EVANGELICA DE AÇÃO SOCIAL ) nasceu com o propósito de exercer


no Brasil e no Exterior a prestação de serviços sociais e religiosos, formando e
capacitando um exército de samaritanos que possam atuar dentro de nossa sociedade,
que segue repleta de conflitos. Temos a missão de agirmos como veículos de
transformação dentro de um cenário de injustiça social, preconceitos e desigualdades
econômicas, trabalhando para que o homem seja curado como um todo. Énosso papel
promover a autoestima, estabilidade moral e espiritual, sarar as feridas do corpo e da
alma. nosso desejo é que por onde passe um dos nossos capelães ou missionários , a
qualidade de vida seja elevada pela atuação na área social, e os deprimidos e caídos
encontrem solução para os seus problemas através do aconselhamento e apoio
espiritual. O que temos feito Nestes últimos anos a AGEOS tem o compromisso levar o
crescimento do evangelho através da obra social ao treinar grupos de líderes em todo
Brasil na sua forma interdenominacional, levantando assim uma única bandeira, a do
REINO DE DEUS. Oferecemos o Curso de Capacitação em Capelania e teologia e
formação de pregadores, e através dele temos formado capelães em todo o território
nacional, utilizando de ensinamentos e treinamentos extremamente produtivos.
Sentimos-nos honrados por apresentarmos inúmeros formandos de diversas bandeiras
religiosas no Brasil. A AGEOS possui cooperadores capacitados na área de capelania,
homens e mulheres esmerados no ensino de qualidade tanto na parte social como
religiosa. E os projetos para os próximos anos incluem o desenvolvimento de obras
sociais em todas as suas nuances, participando direta ou indiretamente entre
Empresas, ONG's, etc, visando resgatar os valores HUMANOS .
Somos uma organização reliosa reconhecida pela CONVEÇÃO GERAL DOS MINISTROS
E IGREJAS DO BRASIL (CGMMIBE)
nosso diretor Pastor - Marcelo Araujo ( Assembleia de Deus )
-Fundamentação Legal

LEI DE BASE

LEI Nº 9.982/00, DE 14 DE JULHO DE 2000


CONSTITUIÇÃO FEDERAL / 1988

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis
e militares de internação coletiva;
LEI Nº 9.982/00, DE 14 DE JULHO DE 2000

Dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades hospitalares públicas e


privadas, bem como nos estabelecimentos prisionais civis e militares.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA - Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1 º Aos religiosos de todas as confissões assegura-se o acesso aos hospitais da rede
pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis ou militares, para dar
atendimento religioso aos internados, desde que em comum acordo com estes, ou com seus
familiares no caso de doentes que já não mais estejam no gozo de suas faculdades mentais.
Parágrafo único. (Vetado)
Art. 2 º Os religiosos chamados a prestar assistência nas entidades definidas no art. 1º,
deverão, em suas atividades, acatar as determinações legais e normas internas de cada
instituição hospitalar ou penal, a fim de não pôr em risco as condições do paciente ou a
segurança do ambiente hospitalar ou prisional.

Brasília, 14 de julho de 2000; 179º da Independência e 112º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Presidente da República

Como surgiu a Capelania? Bem. Não foi ontem. Nem hoje. Faz muito tempo que o termo capelania passou a
ser usado para caracterizar o trabalho de cuidado espiritual. A explicação mais aceitável sobre a origem do
termo, remete às forças armadas do exército francês no século XVIII, em 1776, quando, conta-se, que um
sargento chamado Martinho, ao encontrar um homem ferido e abandonado na chuva e no frio, cortou a sua
capa e o cobriu, num ato de amor, cuidado e solidariedade. Quando o mesmo morreu, esta capa foi levada para
uma igreja, a fim de que servisse como lembrança do amor e cuidado ao próximo. A igreja passou a ser
conhecida como “Igreja da Capa”. Daí a expressão Capelania e Capelão.

CAPELANIA NO BRASIL. No Brasil o oficio de capelania começou na área militar em 1858 com o
nome de Repartição Eclesiástica, evidentemente com a igreja Católica. Em 1899 foi abolido. Durante a
Segunda Grande Guerra Mundial, em 1944, o serviço foi estabelecido com o nome de Assistência
Religiosa das Forças Armadas. Na mesma época foi criada também a Capelania Evangélica para
assegurar a presença de Capelães Evangélicos . O grande nome que se destacou na Segunda Guerra
Mundial, foi do Pastor João Filson Soren, pastor da PIB do Rio de Janeiro, por mais de 50 anos,
falecendo em 2002.

Modulo I- Capelania Hospitalar

INTRODUÇÃO - Mateus 25:36,40


Ao visitarmos um enfermo no hospital, estamos realizando um trabalho CRISTÃO, pois
o próprio Senhor Jesus Cristo disse: "... Estive enfermo e, me visitastes;... sempre que o fizestes
a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes". Mateus 25:36,40

Visitar é, portanto, o ato de juntar-se a uma pessoa em crise com o objetivo


de fortalecê-la, consolá-la e acompanhá-la no momento difícil.

No Jardim do Éden, o Senhor Deus visitou a Adão e Eva, os primeiros doentes (Gênesis
3: 8). Deus tinha o propósito de mostrar que havia solução, embora dolorosa, para sua situação.
Assim sendo, "visitar" foi uma ação que começou com nosso Deus, o qual também visitou ao
povo de Israel várias vezes e de forma direta visitou a Abrão, Sara, Moisés, Josué, Gideão,
Samuel, Isaías, Jeremias.

O amor que moveu Jesus a morrer por nós, será o principal elemento a mover-nos neste
ministério de apoio e consolação aos enfermos.

visitar e confortar são:

 Empatizar com os que sofrem,

 Levar uma palavra de esperança aos desesperados,

 Dizer que vale a pena viver apesar das dificuldades existentes na vida.

 Amar a Deus e ao próximo.

 Levar alguém a ter alegria de aceitar o que é ,e se conformar, com o que tem.

 Compartilhar o amor, a paz e realização que Deus nos dá.

 Excluir da nossa vida as palavras: Derrota e Desesperança.

Levar aos pés de Cristo, toda causa dos oprimidos, amargurados, desesperançosos.

No hospital, a mente e o coração estão geralmente abertos a mensagem do evangelho.. Hoje, a


ciência médica reconhece que a paz espiritual do paciente, pode contribuir muito para sua
recuperação física.

Raramente o visitador achará as pessoas tão despidas de máscaras e vaidade quanto


numa enfermidade.Através de conversas, encorajamento e oração, o servo de Deus se
torna um agente do poder curativo na crise de enfermidade.

O sofrimento físico nos leva a reconhecer que cada um de nós vai encontrar-se com a
própria morte. Pessoas enfermas e com sofrimento físico começam a levantar uma série de
perguntas: Por que isto está acontecendo comigo? Por que está acontecendo agora? O que fiz
para merecer isto? Vou ficar bom? Onde está Deus nesta situação? Será que alguém vai cuidar
de mim?
Isaías 53:4 - “Certamente, Ele (Jesus) tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores
levou sobre si.

Parte 1 - O Paciente, seus sentimentos e suas necessidades


1 - A Enfermidade faz parte da Vida. (Gênesis 2:17)

Poucas pessoas, se é que existe alguém atravessam a vida sem experimentar


periodicamente pelos menos uma doença. A doença entrou na raça humana como resultado da
queda (Gênesis 3), e desde essa época os homens ficaram sabendo o que é não ter saúde. A
Bíblia nos menciona várias enfermidades como alcoolismo, cegueira, tumores, inflamações,
febre, hemorragia, surdez, mudez, insanidade, lepra, paralisia e várias outras enfermidades. Fica
claro que cada uma delas causa tensão psicológica e física, e todas são mencionadas de modo a
insinuar que a doença faz parte da vida neste mundo.

2 -Os Cristãos são responsáveis pelo cuidado dos enfermos. (Lucas 10:9; Mateus
25:36)

Através de Suas palavras e atos, Jesus ensinou que doença, embora comum, é também
indesejável. Ele passou grande parte do seu tempo curando os enfermos, encorajaram outros a
fazerem o mesmo e mostrou a importância do cuidado cheio de amor daqueles que são
necessitados e doentes. Mesmo dar a alguém um gole de água era considerado digno de elogios e
Jesus indicou que ajudar um doente era o mesmo que ministrar a Ele, Jesus (Mateus 25:39,40).

3- As emoções do paciente

A doença ou acidentes levam muitas vezes a pessoa a pensar que seu sofrimento
possa ser um castigo por pecados ou faltas cometidas no passado;esta era a opinião dos
amigos de Jó e tem sido aceita por milhares de pessoa deste então. Deitados na cama e
se perguntando “Por quê?” essas pessoas podem se deixar vencer pela culpa,
especialmente se não houver restabelecimento.

Apesar de essas tensões serem comuns aos enfermos, temos que saber que existem
diferenças no modo das pessoas reagirem. Algumas sentem ainda outras emoções:
 Deprimidas com a doença.

 Desanimadas com o tratamento

 Frustradas com a vida.

 Iradas com médicos e com Deus.

 Culpadas por não cuidarem da saúde.

Confusas com o diagnóstico.

4-Sentimento de esperança

Pesquisas médicas verificaram que os pacientes sentem-se melhor quando há pelo


menos um raio de esperança. Isto não significa que devamos mentir sobre a condição do
paciente. Mas, a psiquiatra Elisabeth Kubler-Ross ,escreve que “partilhamos com eles a
esperança de que algo imprevisto pode acontecer e que podem ter uma melhora. Com esta
esperança, podem viver mais do que o esperado”.

Parte II- O Visitador, sua Função e suas Atividades


Assuntos que devem ser avaliados com respeito ao trabalho com os enfermos:

O hospital é uma instituição que busca a cura física. Temos que respeitar o ambiente, a
estrutura hospitalar e trabalhar dentro das normas estabelecidas. Como religiosos
proficionais, a Constituição Brasileiro nos dá direitos de atender os doentes, porém não
é um direito absoluto. Devemos fazer nosso trabalho numa forma que não atinja os
 direitos dos outros.

Quando visitamos os enfermos devemos estar atentos aos sentimentos e preocupações


deles. Nossa agenda precisa priorizar os assuntos que eles desejam abordar e não o que
 nós queremos falar.

 Ore e confie no Espírito Santo para lhe ajudar.

Aprenda os textos Bíblicos apropriados para usar nas visitas hospitalares ou nos lares dos
 enfermos.

Aprenda algumas normas, regras, e orientações para visitar os enfermos.



1. Dever do capelão :

Identificar-se apropriadamente.

Reconhecer que o doente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa, frustrações,
desespero, ou outros problemas emocionais e religiosas. Seja preparado para enfrentar
 estas circunstâncias.

Deixar material devocional para leitura: folheto, Novo Testamento, etc.


Demonstrar amor, carinho, segurança, confiança, conforto, esperança, bondade, e


 interesse na pessoa. Você deve ir em nome de Jesus.

 Ficar numa posição onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar o diálogo.

Dar prioridade ao tratamento médico e também respeitar o horário das refeições.


Tomar as precauções para evitar contato com uma doença contagiosa, sem ofender
ou distanciar-se do paciente.

2. Não deve:
 Visitar se você estiver doente.

 Criticar ou questionar o hospital, tratamento médico e o diagnóstico.

Sentar-se no leito do paciente ou buscar apoio de alguma forma no leito.


Falar num tom alto ou cochichar. Fale num tom normal para não chamar atenção para si
mesmo.

Forçar o paciente falar ou se sentir alegre, e nem desanime o paciente. Seja natural no
falar e agir. Deixe o paciente a vontade.

Parte III - A Visita, suas Regras e sua Prática

1. Normas práticas para a Visitação Hospitalar.

 Verifique se há qualquer sinal expresso de: "proibido visitas"

Respeite sempre o horário pré-estabelecido para sua atuação.


Tome cuidado com qualquer aparelhagem em volta da cama. Evite esbarrar na cama
 ou sentar-se nela.

Deixe com o doente a iniciativa do aperto de mão e faça-o com clareza.


Dê prioridade ao atendimento dos médicos e enfermeiras, assim como no horário


das refeições, saia do quarto.

Não dê a impressão de estar com pressa, nem se demore até cansar o doente. Encontre
a duração exata para cada situação.

Não tente movimentar um doente, na cama ou fora dela. Chame a enfermeira se ele
o desejar.

2. Ajudando através da arte de escutar.

Escutar é uma arte que pode ser desenvolvida. Os princípios abaixo relacionados, se
postos em prática, ajudarão você a crescer na arte de escutar e, conseqüentemente, na
habilidade de ajudar outras pessoas.

3. Preste bastante atenção

Repare o tom de voz. Que estado emocional ele revela? Uma voz baixa, um fala monótona,

pode indicar depressão emocional. Falar rapidamente, de forma agitada, pode se


uma depressão extrema. Você poderá dizer: - "Pela sua voz, tenho a impressão de que você
está muito..." Se a pessoa chora enquanto fala, permita-lhe este privilégio.

4. Reflita as emoções que você está percebendo.

É preciso fornecer ao entrevistado uma "retro visão" das emoções que ele está
transmitindo. A pessoa ficará satisfeita se você revelar que entendeu qual o problema dela.

5. Acima de tudo, no momento da oração, coloque diante de Deus o que


você ouviu.

Se alegria, tristeza, recuperação, preocupação ou o que for. Para Deus não há impossíveis.

parte- IV
Os Benefícios: ao Paciente e sua Família, ao Hospital e a Comunidade.

1. Os Benefícios para os pacientes e sua família.

. Cuidando das Famílias

Famílias confiam em religiosos e recursos espirituais para enfrentar com os


níveis altos de angústia durante a doença de um querido. O cuidado de um capelão
e voluntários para os familiares tem um impacto positivo.

. A satisfação do paciente e sua família com o cuidado espiritual provido por

capelães.

Os pacientes e seus familiares estão freqüentemente atentos as suas necessidades


espirituais durante hospitalização, desejam a atenção espiritual profissional a essas

necessidades, e respondem positivamente quando recebem atenção.

Modulo 2- CAPELANIA PRISIONAL

A IMPORTÂNCIA DE DEUS E DO EVAGELHO DE CRISTO NOS PRESÍDIOS E PENITENCIÁRIAS

“ESTIVE PRESO, E FOSTES VER-ME”. MT 25.36


INTRODUÇÃO

A pessoa sem Cristo se embrutece e se animaliza. Na recuperação do homem na prisão, não se


pode dispensar o evangelho, porque, caso contrário, a reeducação fica incompleta ou deixa de
existir. É muito difícil confiar em alguém que não crê em Deus, porque se torna auto-suficiente,
perigosamente orgulhoso, e a matéria passa a ser a coisa mais importante de sua existência.
Torna-se uma pessoa que pensa e age isoladamente, que não tem amigos. É cercado de
hipócritas e interesseiros, acabando por naufragar ao se defrontar com o primeiro obstáculo
que exija a reflexão e amparo espiritual. No fundo, é um infeliz e, se persistir em permanecer
assim, acabará seus dias abraçado á infelicidade, com pouca gente á sua volta.

1- O QUE ACONTECE SEM O EVANGELHO DE CRISTO

No processo de recuperação, é indispensável exaltar os valores inerentes ao ser humano,


para facilitar a estruturação da personalidade do condenado e ajuda-lo a refletir
permanentemente sobre a beleza da vida quando orientado ao bem, permitindo-lhe descobrir
o seu próprio potencial, e, por fim, faze-lo questionar-se ,a finalidade para qual Deus o criou.

A persistência na crença da recuperação do condenado é fator essencial para o sucesso do


trabalho. O voluntário precisa estar consciente da sua difícil missão. O homem nasceu para ser feliz
e a circunstância que o levou a delinqüir não extingue esse anseio natural do ser humano.

Nélson Hungria afirma com grande convicção:

Um mundo social sem o evangelho de Cristo, como o atual, é um mundo de incertezas,


destituído de entusiasmo, reduzido ao nível morto das convivências individuais, impregnado
de insuportável tristeza.

2-O TRABALHO DA CAPELANIA PRISIONAL NO RECUPERANDO

O capelão prisional deve se preocupar com:

-A saúde mental do preso, pois o condenado é, na maioria das vezes, um doente;

-A educação religiosa do preso para o convívio social, incluindo civilidade, bons costumes e
o encaminhamento a Jesus.

-A instrução reduz o índice de porcentagem de analfabetos e semi-analfabetos que povoam


os nossos presídios, se possível deve-se incluir o curso de evangelização para aprimorar a
cultura do condenado;

-Se não temos em nossa constituição a prisão perpétua e a pena de morte, o preso será
reintegrado á sociedade. Então, precisamos recuperar o preso. Ele irá cumprir a pena pelo
crime que cometeu, e através da pena e pela evangelização no presídio, por isso ele deve
ser recuperado e ingressado na sociedade .
3-CAPELANIA CARCERÁRIA

Cárcere vem do latim e significa prisão subterrânea, lugar úmido, sombrio, onde os
presos ficavam com os pés atados á corrente. Carceragem é o local destinado á
administração do cárcere, e de evitar fugas.

Os apóstolos Paulo e Pedro estiverem várias vezes em cárceres, estabelecimentos próprios


da época. Paulo escreveu muitas das suas notáveis cartas quando estava encarcerado,
inclusive em companhia de Silas. Nos atos dos apóstolos (AT 16.23,24,26) encontramos:

“Depois de lhes terem feito muitas chagas, meteram-nos no cárcere, mandando ao cárcereiro
que os guardasse em segurança. Recebendo tal ordem, ele os meteu nos porões do cárcere e
lhes prendeu aos pés .

É chegada a hora de tomarmos consciência de que temos o dever e a obrigação de usar a


expressão adequada, padronizando as diversas terminologias e em atenção ao que a própria
igreja recomenda. O nome correto é pastoral penitenciária ou capelania prisional. Porque
está em perfeita sintonia com a sua proposta e com a história.

3 -ATIVIDADES PERMANENTES

a-Visitas aos presos, especialmente quando doentes, nas enfermarias ou nas celas de castigo .

b-Celebrações e encontros de reflexões (círculos bíblicos, orações);

c-Atenção especial ás áreas de extrema violência nas prisões;

d-Sensibilizar as comunidades sobre o problemas dos presos e mostrar o valor da


capelania carcerária;

-O PODER DA ORAÇÃO NA VISITA DO CAPELÃO AO PRESÍDIO

O Capelão é um agente de Deus, portanto, ele deverá manter-se sempre em oração, pois
dentro de um presídio encontram-se vários demônios juntos aos presos. Pois cada indivíduo
que se encontra dentro do presídio contém um demônio diferente: da mentira, da
prostituição, de homicídio, de roubo, de estupro, das brigas, da morte, etc. Portanto, o
capelão deverá manter-se em oração e consagração total.

-RELACIONAMENTO DO CAPELÃO COM PRESOS E FUNCIONÁRIOS

O capelão prisional sempre deve manter sua ética e postura cristã com presos e funcionários
do presídio. O capelão não deve ter exageros, nem normas e rotinas com os presos, mas sim,
submeter-se ás normas do presídio e, principalmente, ter flexibilidade quando for ministrar
culto aos detentos. Ter sempre em mente a “sabedoria” RM 12,1 (portanto, rogo-vos irmãos,
pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional.). O capelão deve estar sempre em harmonia
com agentes penitenciários, detetives e delegados, para que seu trabalho seja eficiente..
O capelão deverá policiar-se quando começar a fazer qualquer tipo de trabalho dentro de uma
penitenciária. Ele deverá se organizar para as sua atividades, pois um presídio é um
verdadeiro campo de missões e, com certeza, ele faz parte da seara de Cristo Jesus. Portanto,
o capelão prisional é um ganhador de alma para Cristo. É ele quem proclama o evangelho aos
presos; O capelão deve conter e manter esse caráter.

Conclusão

quatro qualidades fundamentais .

1-Ser uma pessoa de extrema oração e vigilância (ITS 5.17);

2-Consciência de que é um embaixador de Cristo (II CO 5.20);

3-Ser uma pessoa dedicada e consagrada a Deus (FP 1.21);

4-Ser sensível ao Espírito Santo de Deus (II TM 2.21 – EF 5.18)

Modulo 3- CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL

Capelania de Assistência em Ação Social com Fundamentação Bíblica

Provérbios 22:6 – A responsabilidade do Assistente de Ação Social de Ensinar.

Mateus 28:19-20 – Estamos com a responsabilidade de lembrar daqueles que


são esquecidos pela sociedade.

Mateus 16:18 – As portas do inferno não podem prevalecer contra nós.

O serviço de Capelania Evangélica na área de Assistência de Ação Social deve produzir UNIDADE
nas denominações evangélicas pois prioriza os valores bíblicos que são comuns em todas, João 17:23.

Espírito Voluntário é essencial para o Capelão Evangélico de Assistência em Ação Social

1. Espírito Voluntário é ter humildade – Mateus 18:4

2. Espírito Voluntário é ter a motivação certa.

Comunicação Bíblica

Capelania de Assistência de Ação Social é comunicar com aqueles que estão nos asilos, nos
orfanatos, nas casas de recuperação aos viciados . É comunicar com os favelados e com aqueles que se
abrigam nas calçadas ou debaixo das pontes. Comunicar significa participar, transmitir.

Comunicar é Participar

Em Filipenses 3:10 Paulo diz sobre a comunicação que havia das aflições de Cristo nele.
Precisamos participar das dores daqueles que são nosso alvo na Assistência de Ação Social porque estes
são alvos do Amor de Deus. Precisamos nos identificar com aqueles que sofrem como se fossemos nós
mesmos. Lembre-se do 2º Mandamento dado pelo Senhor Jesus é; “Amara nosso próximo como a nós
mesmos” Mt 22:39.

Comunicar é transmitir
Leia em I Tessalonicenses 2:8. Transmitr o Evangelho e a própria alma. Junto com a Bíblia
precisamos transmitir nossa alma que é nosso sentimento e raciocínio. Precisamos ter apreço pelos que vamos
atingir e precisamos de verdade valorizá-los. Precisamos ver neles o Propósito de Deus que é de restaurá-los;
curá-los; que é dar a eles o verdadeiro sentido para a vida. Precisamos ver o potencial que todos eles têm,
independente de como eles estejam no momento que os conhecemos. Há vários exemplos Bíblicos do
encontro de Jesus com gente que talvez não consideraríamos gente mas que Ele amou nos dando exemplo de
Capelania Evangélica com Assistência de Ação Social com os desprezados .

Renúncia

Filipenses 2:7 – Nosso Senhor se esvaziou de sí, renunciando a toda a sua honra, a todo seu poder, e a
toda a sua glória, para que através de um ato de capelania, pudesse atingir milhões de pessoas. Ao perder
a sua vida, trouxe vida para outros.

Mateus 20:28 – Servir é fonte para renúncia, porém o prêmio é a caroa para todos aqueles que abrem
mão de sua própria vida em favor de outros. Por isso nunca deveremos nos esquecer que em nós não há
poder algum, pois todo poder emana de Deus.

1- Combater a separação entre a fé e as obras

Tiago 1:22-27

Não posso ser meramente ouvinte ou espectador da Palavra de Deus, mas pleno trabalhador que
apenas obedece e vive um evangelho prático.

Esta prática está em manifestar o amor fraternal, a separação do sistema do mundo e do domínio
da língua, este pequeno orgão, mas que pode ser mortal.

Se realmente você tiver fé e não tiver obra, estará de mão vazia diante de Deus. Esta fé é como se
estivesse enterrada em um sepulcro, não podemos fazer nada, ficando totalmente inútil no mundo
físico como no material.

Tiago 2:1

A fé verdadeira é apresentada quando não temos acepção de pessoas, ou seja, agir sem
qualquer parcialidade. Nisso se manifesta o amor de Cristo.

Efésios 2:10

Você é imagem e semelhança de Cristo, para que como Ele , fizesse boas obras e com elas, andar em
sua presença.

2-HÁ UMA NECESSIDADE DE CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL

Neemias 5:1-19

Neemias estava envolvido com a restauração, resconstrução de jerusalém. Havia adversários, havia
muito serviço, mas havia também uma brecha, um problema social!

“Um grande clamor” dos judeus contra seus próprios irmãos. POR QUE?

Estavam em grande pobreza, sem alimento básico para viver – v.2

Estavam sem terras, sem vinhas, sem trabalho (terras hipotecadas para comprar o trigo) – v.3
Estavam endividados por pagarem tributos pelas terras hipotecadas – v.4

Estavam sem herança e sem história – v.5

3-A Responsabilidade Social da Igreja

Efésios 1:1-2

O trato deste assunto, tem levado os crentes a se dividirem em três grupos:

1. Os que pregam um evangelho social, que se preocupa com os problemas materiais e omite
a necessidade de uma conversão verdadeira, que transforme a natureza do homem;

2. Os que entendem que o evangelho modifica o homem em sua natureza, através da verdadeira
conversão, para que este possa influenciar positivamente o seu mundo. É precisamente neste terceiro
grupo que queremos nos posicionar. Desejamos ser igreja que fale à alma sem se esquecer do corpo, e que
cuide dos problemas sociais que afligem o homem sem perder de vista a grave realidade espiritual que o
escraviza.

– Fatores que impedem a Responsabilidade Social

Muitos são os fatores que impedem um maior envolvimento da igreja com as questões sociais, e vão
desde a falta de compromisso até a falta de conversão verdadeira. Porém, dois fatores merecem destaque:
o fanatismo religioso e a religião secularizada.

4-A CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL É DIRIGIDA AO INDIVÍDUO E


AO GRUPO

Os desfavorecidos financeiramente falando, carregam um peso acentuado, pois enfrentam muitas


dificuldades como todos os demais e ainda são muito pobres.

 O evangelho é para os pobres – Lc 4:18

 Deus escolheu os que para o mundo são pobres para serem ricos em fé – Tg 2:5

Sempre teremos pobres conosco Mt 26:11

5-CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL – não é modismo, é uma ação movida pelo
amor (1Jo 3:16,17), em face de uma necessidade, ação esta, com propòsitos bem definidos, de ensinar
a guardar os princípios bíblicos e a transmití-los a outros através de um estilo de vida transformado.
Devemos compartilhar o maior tesouro que é Cristo. A Bíblia ensina
compartilhar talentos, habilidades, vocações, dons, conhecimento, disciplina,
qualidades, virtudes e experiências. Devemos sempre orar por capacitação, peça!
Talentos crescem e se multiplicam! Simplesmente, trabalhe! Não murmure, não
conseguimos nada com murmúrio. Compartilhar tempo, bondade, obras, dinheiro,
energia com o próximo é algo nobre se for para a glória de Deus, é a maior razão
de viver, o maior fundamento.

PARABÉNS ...VOCÊ AGORA É UM NOBRE CAPELÃO ( a )

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