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LEI DE BASE
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis
e militares de internação coletiva;
LEI Nº 9.982/00, DE 14 DE JULHO DE 2000
Como surgiu a Capelania? Bem. Não foi ontem. Nem hoje. Faz muito tempo que o termo capelania passou a
ser usado para caracterizar o trabalho de cuidado espiritual. A explicação mais aceitável sobre a origem do
termo, remete às forças armadas do exército francês no século XVIII, em 1776, quando, conta-se, que um
sargento chamado Martinho, ao encontrar um homem ferido e abandonado na chuva e no frio, cortou a sua
capa e o cobriu, num ato de amor, cuidado e solidariedade. Quando o mesmo morreu, esta capa foi levada para
uma igreja, a fim de que servisse como lembrança do amor e cuidado ao próximo. A igreja passou a ser
conhecida como “Igreja da Capa”. Daí a expressão Capelania e Capelão.
CAPELANIA NO BRASIL. No Brasil o oficio de capelania começou na área militar em 1858 com o
nome de Repartição Eclesiástica, evidentemente com a igreja Católica. Em 1899 foi abolido. Durante a
Segunda Grande Guerra Mundial, em 1944, o serviço foi estabelecido com o nome de Assistência
Religiosa das Forças Armadas. Na mesma época foi criada também a Capelania Evangélica para
assegurar a presença de Capelães Evangélicos . O grande nome que se destacou na Segunda Guerra
Mundial, foi do Pastor João Filson Soren, pastor da PIB do Rio de Janeiro, por mais de 50 anos,
falecendo em 2002.
No Jardim do Éden, o Senhor Deus visitou a Adão e Eva, os primeiros doentes (Gênesis
3: 8). Deus tinha o propósito de mostrar que havia solução, embora dolorosa, para sua situação.
Assim sendo, "visitar" foi uma ação que começou com nosso Deus, o qual também visitou ao
povo de Israel várias vezes e de forma direta visitou a Abrão, Sara, Moisés, Josué, Gideão,
Samuel, Isaías, Jeremias.
O amor que moveu Jesus a morrer por nós, será o principal elemento a mover-nos neste
ministério de apoio e consolação aos enfermos.
Dizer que vale a pena viver apesar das dificuldades existentes na vida.
Levar alguém a ter alegria de aceitar o que é ,e se conformar, com o que tem.
Levar aos pés de Cristo, toda causa dos oprimidos, amargurados, desesperançosos.
O sofrimento físico nos leva a reconhecer que cada um de nós vai encontrar-se com a
própria morte. Pessoas enfermas e com sofrimento físico começam a levantar uma série de
perguntas: Por que isto está acontecendo comigo? Por que está acontecendo agora? O que fiz
para merecer isto? Vou ficar bom? Onde está Deus nesta situação? Será que alguém vai cuidar
de mim?
Isaías 53:4 - “Certamente, Ele (Jesus) tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores
levou sobre si.
2 -Os Cristãos são responsáveis pelo cuidado dos enfermos. (Lucas 10:9; Mateus
25:36)
Através de Suas palavras e atos, Jesus ensinou que doença, embora comum, é também
indesejável. Ele passou grande parte do seu tempo curando os enfermos, encorajaram outros a
fazerem o mesmo e mostrou a importância do cuidado cheio de amor daqueles que são
necessitados e doentes. Mesmo dar a alguém um gole de água era considerado digno de elogios e
Jesus indicou que ajudar um doente era o mesmo que ministrar a Ele, Jesus (Mateus 25:39,40).
3- As emoções do paciente
A doença ou acidentes levam muitas vezes a pessoa a pensar que seu sofrimento
possa ser um castigo por pecados ou faltas cometidas no passado;esta era a opinião dos
amigos de Jó e tem sido aceita por milhares de pessoa deste então. Deitados na cama e
se perguntando “Por quê?” essas pessoas podem se deixar vencer pela culpa,
especialmente se não houver restabelecimento.
Apesar de essas tensões serem comuns aos enfermos, temos que saber que existem
diferenças no modo das pessoas reagirem. Algumas sentem ainda outras emoções:
Deprimidas com a doença.
4-Sentimento de esperança
O hospital é uma instituição que busca a cura física. Temos que respeitar o ambiente, a
estrutura hospitalar e trabalhar dentro das normas estabelecidas. Como religiosos
proficionais, a Constituição Brasileiro nos dá direitos de atender os doentes, porém não
é um direito absoluto. Devemos fazer nosso trabalho numa forma que não atinja os
direitos dos outros.
Aprenda os textos Bíblicos apropriados para usar nas visitas hospitalares ou nos lares dos
enfermos.
Identificar-se apropriadamente.
Reconhecer que o doente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa, frustrações,
desespero, ou outros problemas emocionais e religiosas. Seja preparado para enfrentar
estas circunstâncias.
Ficar numa posição onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar o diálogo.
Tomar as precauções para evitar contato com uma doença contagiosa, sem ofender
ou distanciar-se do paciente.
2. Não deve:
Visitar se você estiver doente.
Falar num tom alto ou cochichar. Fale num tom normal para não chamar atenção para si
mesmo.
Forçar o paciente falar ou se sentir alegre, e nem desanime o paciente. Seja natural no
falar e agir. Deixe o paciente a vontade.
Tome cuidado com qualquer aparelhagem em volta da cama. Evite esbarrar na cama
ou sentar-se nela.
Não dê a impressão de estar com pressa, nem se demore até cansar o doente. Encontre
a duração exata para cada situação.
Não tente movimentar um doente, na cama ou fora dela. Chame a enfermeira se ele
o desejar.
2. Ajudando através da arte de escutar.
Escutar é uma arte que pode ser desenvolvida. Os princípios abaixo relacionados, se
postos em prática, ajudarão você a crescer na arte de escutar e, conseqüentemente, na
habilidade de ajudar outras pessoas.
Repare o tom de voz. Que estado emocional ele revela? Uma voz baixa, um fala monótona,
É preciso fornecer ao entrevistado uma "retro visão" das emoções que ele está
transmitindo. A pessoa ficará satisfeita se você revelar que entendeu qual o problema dela.
Se alegria, tristeza, recuperação, preocupação ou o que for. Para Deus não há impossíveis.
parte- IV
Os Benefícios: ao Paciente e sua Família, ao Hospital e a Comunidade.
capelães.
-A educação religiosa do preso para o convívio social, incluindo civilidade, bons costumes e
o encaminhamento a Jesus.
-Se não temos em nossa constituição a prisão perpétua e a pena de morte, o preso será
reintegrado á sociedade. Então, precisamos recuperar o preso. Ele irá cumprir a pena pelo
crime que cometeu, e através da pena e pela evangelização no presídio, por isso ele deve
ser recuperado e ingressado na sociedade .
3-CAPELANIA CARCERÁRIA
Cárcere vem do latim e significa prisão subterrânea, lugar úmido, sombrio, onde os
presos ficavam com os pés atados á corrente. Carceragem é o local destinado á
administração do cárcere, e de evitar fugas.
“Depois de lhes terem feito muitas chagas, meteram-nos no cárcere, mandando ao cárcereiro
que os guardasse em segurança. Recebendo tal ordem, ele os meteu nos porões do cárcere e
lhes prendeu aos pés .
3 -ATIVIDADES PERMANENTES
a-Visitas aos presos, especialmente quando doentes, nas enfermarias ou nas celas de castigo .
O Capelão é um agente de Deus, portanto, ele deverá manter-se sempre em oração, pois
dentro de um presídio encontram-se vários demônios juntos aos presos. Pois cada indivíduo
que se encontra dentro do presídio contém um demônio diferente: da mentira, da
prostituição, de homicídio, de roubo, de estupro, das brigas, da morte, etc. Portanto, o
capelão deverá manter-se em oração e consagração total.
O capelão prisional sempre deve manter sua ética e postura cristã com presos e funcionários
do presídio. O capelão não deve ter exageros, nem normas e rotinas com os presos, mas sim,
submeter-se ás normas do presídio e, principalmente, ter flexibilidade quando for ministrar
culto aos detentos. Ter sempre em mente a “sabedoria” RM 12,1 (portanto, rogo-vos irmãos,
pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional.). O capelão deve estar sempre em harmonia
com agentes penitenciários, detetives e delegados, para que seu trabalho seja eficiente..
O capelão deverá policiar-se quando começar a fazer qualquer tipo de trabalho dentro de uma
penitenciária. Ele deverá se organizar para as sua atividades, pois um presídio é um
verdadeiro campo de missões e, com certeza, ele faz parte da seara de Cristo Jesus. Portanto,
o capelão prisional é um ganhador de alma para Cristo. É ele quem proclama o evangelho aos
presos; O capelão deve conter e manter esse caráter.
Conclusão
O serviço de Capelania Evangélica na área de Assistência de Ação Social deve produzir UNIDADE
nas denominações evangélicas pois prioriza os valores bíblicos que são comuns em todas, João 17:23.
Comunicação Bíblica
Capelania de Assistência de Ação Social é comunicar com aqueles que estão nos asilos, nos
orfanatos, nas casas de recuperação aos viciados . É comunicar com os favelados e com aqueles que se
abrigam nas calçadas ou debaixo das pontes. Comunicar significa participar, transmitir.
Comunicar é Participar
Em Filipenses 3:10 Paulo diz sobre a comunicação que havia das aflições de Cristo nele.
Precisamos participar das dores daqueles que são nosso alvo na Assistência de Ação Social porque estes
são alvos do Amor de Deus. Precisamos nos identificar com aqueles que sofrem como se fossemos nós
mesmos. Lembre-se do 2º Mandamento dado pelo Senhor Jesus é; “Amara nosso próximo como a nós
mesmos” Mt 22:39.
Comunicar é transmitir
Leia em I Tessalonicenses 2:8. Transmitr o Evangelho e a própria alma. Junto com a Bíblia
precisamos transmitir nossa alma que é nosso sentimento e raciocínio. Precisamos ter apreço pelos que vamos
atingir e precisamos de verdade valorizá-los. Precisamos ver neles o Propósito de Deus que é de restaurá-los;
curá-los; que é dar a eles o verdadeiro sentido para a vida. Precisamos ver o potencial que todos eles têm,
independente de como eles estejam no momento que os conhecemos. Há vários exemplos Bíblicos do
encontro de Jesus com gente que talvez não consideraríamos gente mas que Ele amou nos dando exemplo de
Capelania Evangélica com Assistência de Ação Social com os desprezados .
Renúncia
Filipenses 2:7 – Nosso Senhor se esvaziou de sí, renunciando a toda a sua honra, a todo seu poder, e a
toda a sua glória, para que através de um ato de capelania, pudesse atingir milhões de pessoas. Ao perder
a sua vida, trouxe vida para outros.
Mateus 20:28 – Servir é fonte para renúncia, porém o prêmio é a caroa para todos aqueles que abrem
mão de sua própria vida em favor de outros. Por isso nunca deveremos nos esquecer que em nós não há
poder algum, pois todo poder emana de Deus.
Tiago 1:22-27
Não posso ser meramente ouvinte ou espectador da Palavra de Deus, mas pleno trabalhador que
apenas obedece e vive um evangelho prático.
Esta prática está em manifestar o amor fraternal, a separação do sistema do mundo e do domínio
da língua, este pequeno orgão, mas que pode ser mortal.
Se realmente você tiver fé e não tiver obra, estará de mão vazia diante de Deus. Esta fé é como se
estivesse enterrada em um sepulcro, não podemos fazer nada, ficando totalmente inútil no mundo
físico como no material.
Tiago 2:1
A fé verdadeira é apresentada quando não temos acepção de pessoas, ou seja, agir sem
qualquer parcialidade. Nisso se manifesta o amor de Cristo.
Efésios 2:10
Você é imagem e semelhança de Cristo, para que como Ele , fizesse boas obras e com elas, andar em
sua presença.
Neemias 5:1-19
Neemias estava envolvido com a restauração, resconstrução de jerusalém. Havia adversários, havia
muito serviço, mas havia também uma brecha, um problema social!
“Um grande clamor” dos judeus contra seus próprios irmãos. POR QUE?
Estavam sem terras, sem vinhas, sem trabalho (terras hipotecadas para comprar o trigo) – v.3
Estavam endividados por pagarem tributos pelas terras hipotecadas – v.4
Efésios 1:1-2
1. Os que pregam um evangelho social, que se preocupa com os problemas materiais e omite
a necessidade de uma conversão verdadeira, que transforme a natureza do homem;
2. Os que entendem que o evangelho modifica o homem em sua natureza, através da verdadeira
conversão, para que este possa influenciar positivamente o seu mundo. É precisamente neste terceiro
grupo que queremos nos posicionar. Desejamos ser igreja que fale à alma sem se esquecer do corpo, e que
cuide dos problemas sociais que afligem o homem sem perder de vista a grave realidade espiritual que o
escraviza.
Muitos são os fatores que impedem um maior envolvimento da igreja com as questões sociais, e vão
desde a falta de compromisso até a falta de conversão verdadeira. Porém, dois fatores merecem destaque:
o fanatismo religioso e a religião secularizada.
Deus escolheu os que para o mundo são pobres para serem ricos em fé – Tg 2:5
5-CAPELANIA DE ASSISTÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL – não é modismo, é uma ação movida pelo
amor (1Jo 3:16,17), em face de uma necessidade, ação esta, com propòsitos bem definidos, de ensinar
a guardar os princípios bíblicos e a transmití-los a outros através de um estilo de vida transformado.
Devemos compartilhar o maior tesouro que é Cristo. A Bíblia ensina
compartilhar talentos, habilidades, vocações, dons, conhecimento, disciplina,
qualidades, virtudes e experiências. Devemos sempre orar por capacitação, peça!
Talentos crescem e se multiplicam! Simplesmente, trabalhe! Não murmure, não
conseguimos nada com murmúrio. Compartilhar tempo, bondade, obras, dinheiro,
energia com o próximo é algo nobre se for para a glória de Deus, é a maior razão
de viver, o maior fundamento.