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Língua Portuguesa | Sidney Martins

Apresentação

LÍNGUA PORTUGUESA
Transitividade Verbal

Prof. Sidney Martins

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Língua Portuguesa | Sidney Martins

Apresentação

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Veja o exemplo abaixo:

APRESENTAÇÃO
Fala galera!!

Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada!!

Sou o professor Sidney Martins, falando diretamente dos estúdios do Focus


Concursos, uma potência na preparação para concursos públicos em todo Brasil.

Falando um pouco da minha trajetória, sou graduado em Letras pela Universidade


Federal do Rio de Janeiro e especialista em Língua Portuguesa pelo Liceu Literário
português. Trabalho há mais de 14 anos na preparação de alunos para concursos
públicos.

Sou servidor da Prefeitura do Rio de janeiro - RJ

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Transitividade verbal

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação ........................................................................................................................2
Transitividade verbal.............................................................................................................3

TRANSITIVIDADE VERBAL
A Transitividade verbal é uma introdução à regência e a todo o processo de análise
sintática, você vai ter que entender alguns termos que agora vão servir para o período
simples, mas futuramente vão servir para o período composto. Quando lhe pedirem
para procurar a função sintática de um termo a primeira coisa é procurar o verbo, poris
só existe análise sintática a partir do verbo, sendo ele responsável por todo o processo
da análise sintática, este processo SVC é o principal sistema linguístico na língua
portuguesa significando sujeito, verbo e complemento. A primeira coisa a se fazer é
encontrar o verbo, o verbo é a palavra de pode ser conjugada a partir disso, a segunda
coisa a se fazer é descobrir quem é o sujeito se fazendo a pergunta quem Ou o quê,
pois o sujeito pode ser uma pessoa e também ser um objeto. O terceiro é o
complemento, na língua portuguesa existem aproximadamente 11 mil verbos.

Em provas de concursos públicos são usados no máximo 20 verbos, sendo os


principais que se estudam na regência verbal, mas em relação à classificação existem
três. São elas, verbo transitivo, intransitivo e o de ligação da mesma forma só podem
existir 3 COMPLEMENTOS, sendo eles, objeto direto ou indireto, adjunto adverbial
(localidade) e uma característica que é o predicativo. Será um adjunto adverbial em
qualquer circunstância sendo de tempo, modo, causa e por aí vai. Entretanto quando
é indicado a localidade poderá te confundir, pois exigira uma preposição lhe
induzindo a acreditar que é um objeto indireto, quando na verdade é um adjunto
adverbial de lugar.

Quando se pensa em verbo, existem 3 tipos de verbos classificatórios sendo eles,


verbo transitivo, intransitivo e o de ligação, o transitivo e intransitivo pode ser
chamado de verbos nocionais (ação), é um verbo que vai dar uma noção, por este
fator engloba o predicado verbal. Entretanto esses verbos podem ser chamados de
verbos significativos sendo a mesma coisa. O verbo de ligação você sabe que ele não

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indica ação e sim Estado, qualidade, atributo e característica, então não pode ser
chamado de verbo nocional. Na sua prova, podem chamar o verbo de ligação de verbo
relacional, pois é um verbo que serve para relacionar, na escola ensinam que o verbo
transitivo tem sentido incompleto e que o verbo intransitivo tem sentido completo
ambas em relação ao sentido de ação.

O verbo transitivo é o verbo da pergunta que vai exigir um complemento e um objeto,


já o verbo intransitivo haverá situações em que ele vai exigir um complemento, porém,
não é um complemento verbal e nem objeto e sim um complemento circunstancial
ou um complemento adverbial, isso ocorre quando é indicado a localidade. O verbo
de ligação a professora da escola ensina e o faz gravar sendo, ser, estar, parecer,
tornar-se, permanecer, ficar e continuar, esses eram os principais verbos de ligação,
mas eles só são verbos de ligação quando o complemento indica uma característica,
pois se o complemento indica circunstância, eles mudam e passam a ser verbos
intransitivos.

1-Verbo transitivo direto- É aquele que exige complemento SEM preposição.

Ex: Sidney comprou um relógio

Se nesta frase chegasse apenas com o sujeito e o verbo dizendo.

“Sidney comprou.”

O indivíduo perguntaria “o que?”, o que demonstra que o verbo pede um objeto.

Se não há preposição na frase significa que o verbo está pedindo um complemento


sem preposição, portanto, aquilo que chamamos de objeto direto sendo um verbo
transitivo direto. O verbo chegar é extremamente perigoso, pois no dia a dia ele é
utilizado com a proposição, cheguei “em” casa, mas o correto é utilizar com a
preposição “a” cheguei à casa. Quando se tem dúvida recorra ao SVC achando o verbo,
perguntando quem ao sujeito e o resto do complemento podendo ser três
possibilidades para o complemento objeto, pode ser uma circunstância do adjunto
adverbial (localidade) e o predicativo. Vai ser adjunto adverbial quando indica
qualquer tipo de circunstância, mas quando indicar localidade fique atento, pois pode

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te confundir porque exigira uma preposição, o induzindo a achar que é um objeto


indireto e quando na verdade é um adjunto adverbial de lugar. Sidney é o sujeito,
comprou é o verbo e um relógio é o complemento restante, relógio é um objeto, mas
o tipo de objeto que se tem é o verbo que respondera, todavia não é o verbo que dá
o contexto sozinho dependendo da estrutura.

É o complemento que muda o contexto, se o complemento é um objeto significa que


o verbo vai ser transitivo, se o complemento é uma adjunto adverbial é uma
circunstância significativa a qual o verbo vai ser transitivo e se o complemento é uma
característica o verbo será de ligação. Então, se na frase o complemento é um objeto
significa que o verbo é transitivo, mas o tipo de objeto é o verbo quem responde e
neste contexto quem compra, compra algo.

2- Verbo transitivo indireto- Aquele que exige complemento COM preposição.

Ex: Sidney precisa de dinheiro.

O complemento não é característica, não gera circunstância, sendo um objeto


analisando “precisa” é um verbo transitivo, mas é preciso saber o tipo de objeto sendo
o verbo que respondera. Quem precisa, precisa de algo, então o verbo transitivo
indireto vai exigir um objeto indireto, pois está indiretamente ligada ao verbo através
da preposição.

3- Verbo transitivo direto e indireto- Aquele que exige dois complementos: um com
e um sem preposição.

Sidney deu flores para Clara.

O verbo transitivo direto só pede um complemento sem preposição portanto um


objeto direto, o verbo transitivo indireto só pede um complemento com preposição,
objeto indireto. Nesta frase mostra que o verbo “dar” é um verbo bitransitivo chamado
de verbo transitivo direto e indireto. Obrigatoriamente vai exigir dois complementos,

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sendo um sem preposição o objeto direto e outro com proposição, objeto indireto.

Não há importância em quem aparece primeiro se é o direto ou indireto, o que nunca


pode ter é dois objetos diretos ou dois objetos indiretos, pois o nome do verbo é
transitivo direto e indireto. Se fosse colocado “Sidney comeu do bolo “e perguntasse
qual é a função sintática como funcionaria? Primeiramente é preciso achar o verbo
que é “comeu”, em seguida perguntar quem ao sujeito e automaticamente o restante
será o complemento. Sendo bolo um objeto, entretanto muito candidato erra esta
questão, pois percebe que tem há uma preposição e marca como objeto indireto, mas
lembre-se que não é o fato de ter preposição que qualifica como objeto indireto, pois
a análise é morfossintática, é preciso observar a quem o verbo está ligado
morfologicamente para classificar sintaticamente. Há preposição na frase, mas está
ligada ao verbo comer e neste contexto quem come, come algo então o verbo
transitivo direto obrigatoriamente vai pedir um objeto direto preposicionado, pois
existe preposição.

Essa preposição tem a ver com a regência do verbo comparando com a frase “Sidney
precisa de dinheiro” neste contexto quem precisa, precisa de algo e não há como tirar
a preposição, pois precisa do que? Sendo assim exigida a preposição
obrigatoriamente. Como é uma preposição exigida pelo verbo é uma preposição
obrigatória o “de” da frase. Já que é exigida pelo verbo a proposição do objeto indireto
se pode concluir que a proposição do objeto indireto sempre será exigida. Na frase
Sidney comeu do bolo há como tirar a proposição e falar “Sidney comeu o bolo” isso
significa que essa preposição não foi exigida pelo verbo, não sendo obrigatória é
facultativa.

Esta preposição facultativa foi colocada para evitar uma ambiguidade, pois “Sidney
comeu o bolo” significa que comeu o bolo inteiro, “Sidney comeu do bolo” quer dizer
que comeu um pedaço, na proposição do objeto indireto há a preposição relacional,
relacionando e esvaziada de sentido. No objeto direto preposicionado há a preposição
nocional, pois está ali para indicar que foi parte do bolo há um valor semântico,
partitivo. Entretanto se a pergunta é quantas classes gramaticais há no “do bolo” a
resposta será três, sendo Bolo o núcleo deste objeto direto e morfologicamente é um
substantivo e o “do” é a contração da preposição “de” + “o” artigo, por isso temos

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três classes gramaticais.

Cara(o) aluna(o) iremos compreender mais sobre os verbos intransitivo estes que
possuem sentido completo, mas podem pedir um complemento adverbial, entretanto
na próxima aula, bons estudos.

Até mais!

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