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Sucede que, embora não conste no CNIS, o(s) contrato(s) de trabalho em questão consta
devidamente assinado em CTPS, sem qualquer indício de frade ou rasura.
Faz-se mister pontuar que a anotação em CTPS é prova suficiente da relação de emprego e da
filiação à Previdência Social.
As anotações na CTPS valem para todos os efeitos como prova de filiação à Previdência Social,
relação de emprego, tempo trabalhado e salário de contribuição.
Não é do trabalhador o ônus de provar a veracidade das anotações de sua CTPS, nem de
fiscalizar o recolhimento das contribuições previdenciárias, pois as anotações gozam de
presunção juris tantum de veracidade, consoante a Súmula n.º 12 do TST.
Nessa toada, ressalta-se que as anotações na carteira de trabalho são suficientes para a
comprovação do tempo de contribuição, pois possuem presunção juris tantum de veracidade,
a qual somente pode ser afastada mediante indícios objetivos e fundamentados de falsidade.