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x3
x2 xG
y x1 y
CG
= P
P1 P2 P3 x x
A A
x1 P1 + x2 P2 + x3 P3 x1P1 + x2 P2 + x3 P3
xG P = x1P1 + x2 P2 + x3 P3 → xG = = (12.1)
P P1 + P2 + P3
A rigor o cálculo apresentado é aproximado já que as forças peso não são realmente
paralelas, mas sim convergentes para o centro da Terra. No entanto o erro introduzido por esta
simplificação é desprezível.
ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 109
Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM
z
3 kg
(0, 0, 2)
y
2 kg
(1, 3, 1)
(3, -2, 0)
1 kg
(m)
n n
∑ y i mi
− 2 ⋅1 + 3 ⋅ 2 + 0 ⋅ 3
∑ z i mi 0 ⋅1 + 1⋅ 2 + 2 ⋅ 3
i =1 i =1
yG = = = 0,67 m e zG = = = 1,33 m
n 1+ 2 + 3 n 1+ 2 + 3
∑ mi ∑ mi
i =1 i =1
ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 110
Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM
y xi xG
y
∆xi
= P
0 0 CG
x x
A ∆Pi A
n n ∑ xi ∆Pi
xG ∑ ∆Pi = ∑ xi ∆Pi → xG = i =1
n
(12.5)
i =1 i =1
∑ ∆Pi
i =1
∞
lim ∑ xi ∆Pi l
xG =
∆x i → 0
i =1 = ∫0 xdP (12.6)
∞ l
lim ∑ ∆Pi ∫0 dP
∆x i → 0
i =1
Quando o arame estiver no espaço tem-se mais duas cotas que são definidas pela (12.7).
l l
∫ ydP
yG = 0 l ,
∫ zdP
zG = 0l (12.7)
∫0 dP ∫0 dP
Considerando-se o corpo como um sólido, localiza-se o centro de gravidade deste
aplicando-se as expressões (12.8).
xG =
∫P xdP , yG =
∫P ydP , zG =
∫P zdP (12.8)
∫P dP ∫P dP ∫P dP
ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 111
Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM
Caso o material que forma o corpo seja não homogêneo, Fig. (12.4), como P = γ V em que γ
é o peso específico do material [N/m3], nota-se que dP = γ ( x, y , z ) dV , ou seja o peso
espeífico do material é função da posição no sólido. Substituindo-se este resultado em (12.8)
tem-se
xG =
∫V γ ( x, y, z ) x dV , yG =
∫V γ ( x, y, z ) y dV , zG =
∫V γ ( x, y, z ) z dV (12.9)
∫V γ ( x, y, z ) dV ∫V γ ( x, y, z ) dV ∫V γ ( x, y, z ) dV
Embora a rigor todos os materiais sejam não homogêneos, esta consideração praticamente
inviabiliza o cálculo em situações normais, já que estas integrais são de dificílima solução.
xC =
∫V xdV , yC =
∫V ydV , zC =
∫V zdV (12.10)
∫V dV ∫V dV ∫V dV
Quando a forma do corpo não varia na profundidade ou quando a espessura do corpo é muito
pequena, se comparada com as outras dimensões, pode-se fazer dV = t ⋅ dA , em que t
representa a espessura do corpo. Substituindo-se este resultado em (12.10) obtém-se (12.11)
que permite localizar o centróide de um corpo definido num plano.
xC =
∫A xdA , yC =
∫A ydA , zC =
∫A zdA (12.11)
∫A dA ∫A dA ∫A dA
Quando o corpo é unidimensional, por exemplo um arame, faz-se dA = b ⋅ dl , que substituída
na (12.11) resulta na (12.12).
xC =
∫L xdl , yC =
∫L ydl , zC =
∫L zdl (12.12)
∫L dl ∫L dl ∫L dl
ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 112
Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM
C C
A∫ ydA
S x = A ⋅ yC = A
A
= ∫ ydA (12.13)
A
S y = A ⋅ xC = ∫ xdA
A
A
x
y
0 x
P'
π 2 π 2 R dθ
∫L = ∫0 ∫0
Rsenθ
xdl R cos θ ⋅ Rdθ R2 cos θ dθ
2R
xC = = =
π 2 π 2 π θ
∫L dl ∫0 Rdθ R ∫0 dθ
π 2 π 2
yC =
∫L ydl ∫
= 0
R sen θ ⋅ Rdθ
=
R2 ∫0 sen θ dθ
=
2R
π 2 π 2 π
∫L dl ∫0 Rdθ R ∫0 dθ
A solução deste problema bem como de outras geometrias simples pode ser encontrada em
tabelas de livros especializados.
x h− y h− y
= → x = b⋅ e dA = x ⋅ dy .
b h h
Como a área de um triângulo é conhecida pode-se aplicar diretamente a equação (12.12) ou seja
h
2 h y y
2 3
bh h 2 h h− y
A ⋅ yC = ∫ ydA →
2
⋅ yC = ∫0 y ⋅ x dy → yC =
bh ∫0 y ⋅b
h
dy → yC =
h 2
2
−
3
A 0
2 h h
3 3
h
yC = − → yC =
2 3
h 2
3
Tal como o triângulo a maioria das formas geométricas simples já tem seu centróide
calculado e tabelado.
Muitas vezes é possível dividir um corpo em várias partes com formas mais simples,
cuja posição do centro geométrico já conhecemos. Este procedimento, se combinado com o
uso de tabelas, quase sempre dispensa o uso da integração. A Fig. (12.8) ilustra a divisão de
um corpo complexo em corpos mais simples. A equação de trabalho é a (12.14) em que n é o
número de geometrias simples que foi empregada para representar o corpo complexo.
y 9
4
12
12
6
(cm)
4R
CO = (12.15)
3π
CO
Solução: Aplica-se diretamente a equação (12.13). Os eixos de referência escolhidos estão representados na Fig.
(12.7). Na solução deste problema será usado o resultado do Exemplo 3.
(12 ⋅ 9 )4,5 + (6 ⋅ 9 2 )3 − π 4 2
2 (9 − 4 ⋅ 4 3π )
xC = = 3,49 cm
2
12 ⋅ 9 + 6 ⋅ 9 2 − π 4 2
Este tipo de cálculo também pode ser feito na forma de tabelas. Neste caso o cálculo
pode ser feito através de programas de planilhas.
ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 116
Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM
12.4 EXERCÍCIOS
x
F
0,2
A
G
B
C
0,8m
H D E
a a
1,25 0,5
3m
∑ Fy = 0
25
→ − 25 + FD sen α − FE sen α = 0 → FD + FE = (2)
sen α
(mm)
10 100
268324,1 −785,4
xC = = 45,31 mm ≅ 45 mm yC = = −0,13 mm
5921,46 5921,46
Para o cálculo do centro de gravidade deve-se considerar que toda força peso pode ser escrita como
sendo Pi = γ iVi em que γi é o peso específico de um corpo mais simples que forma a peça. Admitindo-se que a
peça tem forma constante ao longo da sua profundidade pode-se escrever Pi = t ⋅ γ i Ai em que t é a profundidade
da peça. Aplicando-se estas conclusões na (12.2) obtém-se a equação para a solução do problema.
n
∑ xiγ i Ai
i =1
xG = n
(12.16)
∑ γ i Ai
i =1
Logo, pode-se resolver o problema aplicando-se a mesma tabela anterior bastando multiplicar as colunas 2, 5 e 6
pelos correspondentes pesos específicos.
1341,85 −3,9
xG = = 41,33 mm ≅ 41 mm yG = = −0,12 mm
32,46 32,46
ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 118
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xC =
∑ xL = 3750 = 25 cm
∑ L 150
65
25
yC =
∑ yL = 1125 = 7,5 cm (cm)
∑ L 150
A B x
60
(mm)
55 30
60
20
0 Y X
20 80 140
ENG 01156 – Mecânica - Aula 12 119
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Solução: Pode-se notar que a peça tem um plano de simetria, paralelo ao plano YZ, na cota xC = 70 mm .
n
∑ yiVi (10 ⋅ 14 ⋅ 2) ⋅ 5 + (14 ⋅ 14 ⋅ 2) ⋅ 1 − (2,5 ⋅ 2 ⋅ 3) ⋅ 1 = 1777 = 2,7 cm
i =1
yC = =
n 10 ⋅ 14 ⋅ 2 + 14 ⋅ 14 ⋅ 2 − 2,5 ⋅ 2 ⋅ 3 657
∑Vi
i =1
n
∑ ziVi (10 ⋅ 14 ⋅ 2 ) ⋅ 1 + (14 ⋅ 14 ⋅ 2) ⋅ 9 − (2,5 ⋅ 2 ⋅ 3) ⋅ 9,25 = 3669,25 = 5,6 cm
i =1
zC = =
n 10 ⋅ 14 ⋅ 2 + 14 ⋅ 14 ⋅ 2 − 2,5 ⋅ 2 ⋅ 3 657
∑Vi
i =1
y
O próximo passo é determinar os momentos estáticos de 1ª
ordem. Pata tal vamos definir os momentos estáticos de 1ª ordem dx
da faixa de integração:
2
y y
dS x = dA = dx dS y = xdA = xydx
2 2 X
x
∫
S x = dS x e ∫
S y = dS y
A A 1,73 m
2 2
1,73 1,73 1,73
y 1 3 − x 2 dx = 1 9 − 6 x 2 + x 4 dx
Sx = ∫0 2
dx =
2 ∫0
2 ∫0
1,73
1 x
3 5
6x 3
Sx = 9x − + = 4,16 m
2 3 5
0
1,73 1,73 1,73
∫0 ∫0 x 3 − x dx = ∫
3x − x 3 dx
2
Sy = xy dx =
0
1,73
3x 2 x 4 3
Sy = − = 2,25 m
2 4
0
Sy 2,25 S 4,16
xc = = = 0,65 m yc = x = = 1,2 m
A 3,46 A 3,46