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LEP – Laboratório de
Centro Virtual de Pesquisas em
Eletrônica de Potência
Qualidade da Energia Elétrica
Carga1
+5V
Rede
CA Carga2
+15V
Carga3
-15V
Transformador de
baixa freqüência Retificadores Reguladores Lineares
+
PWM VO
Vg -
Carga
Carga Regulador comutado
Regulador linear VO
Vg
t
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Objetivos Fontes
•Rendimento ↑
Chaveadas
•Volume e Peso ↓
•Densidade de Potência ↑
“Conversor
P Entrada ”
“Conversor” P Saída
•Fator de Potência ↑
•Distorções Harmônicas ↓
•Compatibilidade Eletromagnética.
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Conversores eletrônicos de potência
Entrada Saída
Circuito
de
potência
Circuito de
comando
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Múltiplas cargas (multi-saída)
Fonte primária de
energia elétrica Carga1 ; V1
+ Fonte
Carga2 ; V2
Chaveada
Carga3 ; V3
+ Chaveada
Carga3 ; V3
Fonte -
primária2 ; V2
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Arquitetura de conversores
Bus CC Carga1 ; V1
+ Conversor 1
(CA/CC) Conversor 3
(CC/CC)
Fonte1
+ Conversor 2
Carga2 ; V2
(CC/CC
- bidirec.) Conversor 4
Fonte2
Fonte Chaveada (CC/CC)
Carga3 ; V3
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Fontes primárias de Corrente
Alternada (CA)
Fontes Freqüência Tensões
primárias
Europa 50Hz 220, 230V (175-265V)
América/Jap. 60, 50Hz 110, 100V (85-135V)
Universal 50-60Hz 110-230V (85-265V)
Avionics 400Hz 115V (80-165V)
(CC/CC)
28 V cc
+
Gerador Baterias
Auxiliar
(em
terra/solo) - Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Fonte Chaveada com entrada em CA
A
CA / CC CC / CC
B
Retificador CC-CC
B
Fonte chaveada
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Fonte Chaveada com Entrada em CC
Sistema de potência com
fonte primária contínua
Regulador Bateria Regulador
CC / CC CC / CC
Conversor CC/CC
Boost (emulador
de resistência) Conversor CC/CC
Isolado
2μs/div
iin: 5A/div; vin: 100V/div; 5ms/div
i Lr2
2.80%
2.52% v S2
2.24%
1.96%
1.68%
DHT Iin = 3,27% 0
1.40%
1.12%
0.84%
0.56%
0.28%
0.0%
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
ordem harm ônica
Curto circuito
Gate Source
n+p
Diodo
p parasita
n-
n+
Dreno
Retificação
convencional Retificação
síncrona
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Retificação síncrona auto-excitada
(VSAÍDA<5V) (II)
Também em retificadores de meia onda
Retificação
convencional Retificação
síncrona
Emulador de
resistência Inversor ressonante
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Reator eletrônico para lâmpada de
descarga de alta pressão
Emulador de
resistência Inversor ressonante
PANELA
Retificador
“reduzido filtro” Inversor ressonante
Veículos elétricos
Fim “era petróleo”
MagLev - Futuro
MagLev - Atual
☺ Eficiente
Caro
Complexo
Muito importante: As
impedâncias parasitas associadas a
cada saída devem ser as menores
possíveis
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Os conversores Flyback e Forward com
regulação cruzada
Comportam-se adequadamente se
o trafo estiver bem projetado (um
diodo entre o transformador e a
carga)
Pior:
•Filtro L entre trafo e saída
•Saídas em distintos modos
iS Correntes
iL
iL iD
iD
+ vS
vS
iS Potência
dissipada no
- transistor
Ressonante
O grampeamento
ativo evita outros
problemas
Tensão no
transformador
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Fonte Chaveada
Fonte de Energia
Conversor CARGA
CC ou CA
CC ou CA
Fontes alternadas
Freqüência:
• A freqüência das redes em CA também são distintas no mundo:
- Na Europa: 50 Hz Normalmente, a regulação de frequência é de
+/- 3Hz
- Nos EEUU: 60 Hz
- No Japão: Ao norte é 50 Hz e ao Sul é 60 Hz
Rede Fonte
ie
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Distribuição em CA no mundo
Interrupção
Falha ciclo
Sobretensão (“Swell”)
Baterias
10 V
Painéis Solares
2 V, 3A
0,5 V
1A
CC/CC1 CC/CC2
Entrada
Saída
Rendimento
Proteções
• Sobre-tensão de entrada
• Sub-tensão na entrada
Proteções típicas • Sobre-tensão na saída
• Sobre-corrente na saída
• Curto-circuito na saída
• No caso da ocorrência de algum destes problemas, os circuitos de proteção devem
atuar garantindo a operação segura e a proteção das fontes, e, indiretamente, das
cargas alimentadas.
• Podem ser implementados diversos sinais e alarmes para alertar sobre possível problema
• Também é usual o uso de LEDs para identificação de: “Operação”, “Standby”, “Falha”,
etc.
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Especificações de funcionamento
Dimensões
H
L
C
• Em aplicações industriais, os tamanhos estão normalizados para que
se possa adaptar aos “racks” convencionais e padronizados.
Temperaturas
Ventilação
• A fonte chaveada pode ser projetada para trabalhar com convecção natural,
ou, com ventilação forçada. Isto é um dado fundamental para a otimização dos
elementos dissipadores de calor.
Tensão de entrada
10 ms
Tensão de saída
Potência
Tensão de Saída
• Telecomunicações: 48 V, 24 V e 12 V.
• Microprocessadores: 3,3 V, 1,5 V, 1,2 V e menores para as
novas gerações.
• Equipamentos para automóveis (Radio, CD, etc): 12 V.
• Equipamentos de áudio: ±70 V.
• Circuitos digitais em geral: 5 V, 12 V
• etc...
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Especificações de Saída
V0
ΔV0
Especificações típicas
são: 1%, 2%, 5%
Regulação estática
Regulação Dinâmica
Valor nominal: 12
12V
40 ms
11 90 ms
10
Estágios de Potência
Conversores CC-CC Isolados
Lm
D2
Lm D1
Lm
Fonte de tensão
constante
Esta é a Solução!
V1 n1
vi/ni t
V1/n1
+
n2 - t
V2 d1·T d2·T V2/n2
T
n2
V2
n1
Tendo-se que:
Vg n2
d’ = d·n2/n1 d’ < 1 - d
Obtemos:
d < n1/(n1 + n2) dmax = n1/(n1 + n2)
+
+
n1 VO
vD1
Vg + - +
n2:n3
vS Vg·n3/n1 - VO
-
Durante d·T
dmax = n1/(n1 + n2)
vS max = Vg+Vg·n1/n2 = Vg/(1-dmax) +
VO
vD1 max = Vg·n3/n1 -
vD2 max = Vg·n3/n2 VO = d·Vg·n3/n1 Durante (1-d)·T
(no modo contínuo)
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O conversor Forward (III) iL
iO
iD3
iD2 iL iO t
iD2
t
n1 iD1
VO iD1
Vg n2:n3 t
iS
iS
iD2·n3/n1 t
iD2 = IO·d iD1 = IO·(1-d) iD3 t
1A (médio) D3 L 2A
D2 vD1 max= vD2 max= 100V
vS max=200V iL=2A
100V
D1 50V
S 1 : 1:1 iS=1A iD1= iD2=1A
Forward
100W
VAS = 200VA VAD = 100VA
Maior VS max para o Forward
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Φ Φmax
Variação de Vg
vD2 t
-
+
vi/ni
Vg/n1
+
n1 + t
vD1 VO -
Vg + - Vg/n2
vS
n2:n3 Baixa Vg
-
Φ Φmax Φ Φmax
t t
vi/ni vi/ni
Vg/n1 Vg/n1
+ t
+ t
-
Vg/n’2 -
Vg/n2
Menores tensões máximas Alta Vg
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Existem outras formas de
desmagnetizar o transformador?
VC
Φ Φmax
t
Vg vi/ni
Grampeador RCD Vg/n1
(RCD clamp) + t
-
VC/n1
Lm
Vg Ld Mau rendimento
☺ Integração de elementos parasitas
☺ Útil para retificação síncr. auto-exc.
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Outras formas de desmagnetizar o
transformador: Desmagnetização ressonante
(Ressonant reset)
+
vT
- vT
Vg
+ t
-
Lm
Ld
Vg Pequena variação de Vg
☺ Integração de elem. parasitas
☺ Útil para ret. sínc. auto-exc.
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Outras formas de desmagnetizar o
transformador: Grampeamento Ativo
(Active clamp)
VC
Φ
t
Vg
VC = Vg·d/(1-d)
vi/ni
Vg/n1
+ t
-
VC/n1
Lm
Ld Dois transistores
Vg
☺ Integração de elem. parasitas
☺ Útil para ret. sínc. auto-exc.
☺ Fluxo sem nível CC
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Outras formas de desmagn. o transf.:
Conversor Forward com dois transistores
D2 D4
S1
VO
Φ Φmax
Vg S2 D3 t
n1 : n2 vi/ni
D1 Vg/n1
dmax = 0.5 + t
-
VO = d·Vg·n2/n1 (no modo contínuo) Vg/n1
vS1 max = vS2 max = Vg Dois transistores
vD1 max = vD2 max = Vg ☺ Baixas tensões nos
vD3 max = vD4 max = Vg·n2/n1 semicondutores
“Soma de produtos
(volts/espiras)·segundos = 0”
vD d·T·Vg/n1 - (1-d)·T·VO/n2 = 0
-
+
VO = Vg·(n2/n1)·d/(1-d)
+
n1 n2 VO Máximas tensões
Vg - vS max = Vg+VO·n1/n2 = Vg/(1-d)
+
vS
- vD max = Vg·n2/n1 + VO= Vg·(n2/n1)·/(1-d)
1A (médio) D 2A
vS max = vD max = 150V
50V iS=1A iD=2A
100V 1:1
S 100W VAS = 150VA VAD = 300VA
Flyback
Dividimos o capacitor em
duas partes
Conectamos ao ponto
médio dos capacitores uma
indutância
Substituímos o indutor
por um transformador
Estrutura Final
n3 : n4
• Balanço “(volts/espiras)·segundos”
L1: Vg·d·T + (Vg - VC1 + VC2·n3/n4 )·(1-d)·T = 0
L2: (VC2 + VC1·n4/n3 - VO ) ·d·T - VO·(1-d)·T = 0
T1: (VC1/n3) ·d·T - (VC2/n4) ·(1-d)·T = 0
Correntes médias:
iS = iL1 = iO·(n4/n3)·d/(1-d) iD = iL2 = iO
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O conversor ´Cuk com isolamento (III)
vL1 Vg vL2
+ - VO + -
T1
L1 - + L2
vL3 VO
Vg vL4
+ -
n3 : n4
L3 L4
L1 Vg
Vg VO
L2
L1 Vg
Vg VO
L2 L3
n2 : n3
• É muito mais fácil o isolamento galvânico
• Todas as solicitações elétricas são como no
conversor Flyback
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O conversor SEPIC com isolamento (II)
M1 = L2
i1
L1
Vg VO
Vg L3
L2
i1 n2 : n3
t
VO VO Sem isolamento
Vg L1
M = L2
L2 VO
VO
L1 VO i1
L3 VO Vg
L1
Vg L2 n1 : n2
i1
n1 : n2 t
Com isolamento Com isolamento
Sem integração magnética Com integração magnética
Retif. com
transf. com
Inversor ponto médio
“push-pull”
Conv. CC/CC “push-pull”
B
ΔB H
H
ΔB
Conversor
“push-pull” (simétrico)
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O conversor “push-pull” (II)
n1 : n2
• Circuito equivalente
n1 L quando conduz S1:
n2
VO
n1 L
n2 VO
Vg·n2/n1
Vg
S2 • Circuito equivalente
S1
quando conduz S2:
L VO
+
t
+ L vS2
n1 D1 2·Vg
n2 vD t
n1 - VO
vD Vg·n2/n1
S2 S1
+ n2 dmax = 0.5 t
Vg +
vS1 D2 vD1 2·Vg·n2/n1
- - t
vS2 - +
vD2 vD2
2·Vg·n2/n1
• A tensão vD é a mesma que em um conv. t
Forward com um ciclo de trabalho 2·d
d·T
VO = 2·d·Vg·n2/n1 (modo contínuo) T
Correntes médias: t
d·T
T
iS1 = iS2 = iO·d·(n2/n1) iD1 = iD2 = iO/2
n1
VO B
Vg iS2 n1 H
ΔB
S2 S1
iS1
• No controle “modo tensão” pode chegar a saturar o
transformador por assimetrias na duração dos tempos de
condução dos transistores
• É recomendado o controle no “modo corrente”
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O conversor em Meia Ponte comando
(“half bridge”) S1 S2 t
vS1 Vg
vD1 L
- VO t
+
+ vS2 vS2
Vg/2 S2 Vg
- D1 +
v t
n2 - D
vD Vg·0.5·n2/n1
Vg n1 n2 t
S1 + D2 dmax = 0.5
Vg/2 vD1 Vg·n2/n1
vS1
- - t
vD2 +
vD2
• A tensão vD é a metade que no caso do Vg·n2/n1
t
“push-pull”
d·T
VO = d·Vg·n2/n1 (modo contínuo) T
• vsmax = Vg vD1max = vD2max = Vg·n2/n1
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Correntes no conversor em comando
S1 S2 t
meia ponte iL
iD1 iL t
iS2 iS1
Vg/2 S2 iO
D1 t
n2 L
VO iS2
Vg n1 n2 t
S1 D2 dmax = 0.5 iD1
Vg/2 iS1
t
iD2
iD2
Correntes médias: t
d·T
iS1 = iS2 = iO·d·(n2/n1) iD1 = iD2 = iO/2 T
+
+v
S3 t
S1 S3 +
- D1
vD
vS2, vS3
n2 -
Vg
t
Vg n1 n2
+ vD Vg·n2/n1
S4 D2 dmax = 0.5
S2 t
vS4
- -
vD2 + vD1 2·Vg·n2/n1
t
• A tensão vD é como no caso do “push-pull” vD2
2·Vg·n2/n1
t
VO = 2·d·Vg·n2/n1 (modo contínuo)
d·T T
• vsmax = Vg vD1max = vD2max = 2·Vg·n2/n1
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Correntes no conversor em S1, S4 S2, S3 comando
t
ponte completa iL
t
iD1 iL
iO iS1, iS4
iS3
S1 S3 L
t
D1
n2 iS2, iS3
Vg n1 t
n2 VO
D2 iD1
S2 S4 iS4 dmax = 0.5
t
iD2 iD2
t
Correntes médias: d·T
T
iS3 = iS4 = iO·d·(n2/n1) iD1 = iD2 = iO/2
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Problemas de saturação no transformador do
conversor em ponte completa
• O controle no “modo tensão” pode levar à saturação o
transformador, por assimetrias na duração dos tempos de
condução dos transistores
• Soluções:
• Colocar um capacitor (polipropileno) em série CS
• Usar controle no “modo corrente”
S1 S3 CS
VO
Vg
S2 S4
Inversor Inversor em
“Push-pull” ponte completa
+
t
n1 VO vS1 2·VO·n1/n2
n2 t
n1 vS2 2·V ·n /n
Vg n2 O 1 2
t
S1 S2 + dmin = 0.5
vS2 vD1 2·VO
- - +
vD2 VO
t
VO·n1/n2 VO·n1/n2 vD2
2·VO
+ + VO t
Vg Vg - Vg - d·T T
Conduzem Não conduz S1 Não conduz S2
S1 e S2
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Conversor “Push-pull” alimentado em
corrente (II)
VO·n1/n2 VO·n1/n2
+ +
Vg Vg - Vg Vg -
Conduzem Não conduz S1 Conduzem Não conduz S2
S1 e S2 S1 e S2
duração t1 duração t2 duração t1 duração t2
d·T (1-d)·T
Aplicando o balanço “volts·segundos”
VO = Vg·(n2/n1)/2(1-d) (modo contínuo)
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Correntes no “push-pull” comando de S1
alimentado em corrente t
comando de S2
iD1
iO t
iL iL
n1
n2 t
iS1 n1 iS1
Vg n2 t
S1 S2 dmin = 0.5
iS2 iS2
iD2 t
iD1 iD2
iS1 = iS2 = iO·(n2/n1)/4(1-d) t
iD1 = iD2 = iO/2 d·T
T
Desmagnetização
pela entrada
Desmagnetização
pela saída
Desmagnetização
pela entrada
Desmagnetização
pela saída
Elementos Magnéticos em
Elevadas Freqüências
• Exemplos materiais
magnéticos
Partes de um componente magnético
• Montagem :
- Carretel
- Enrolamentos (materiais isolantes)
- Núcleos magnéticos
- Conjunto acabado (presilhas, material
isolante)
Partes de um componente magnético
• Entreferro (“gap”)
Sem entreferro
Com entreferro
Partes de um componente magnético
• Núcleos “E”
EFD
• Núcleos “E”
ETD
EC
São núcleos de coluna
central de base circular
Tipos de núcleos magnéticos: núcleos compostos de duas partes
• Núcleos “E”
EP
PQ
PT
Tipos de núcleos magnéticos: núcleos compostos de duas partes
RM
RM/I
RM/ILP
Tipos de núcleos magnéticos: núcleos compostos de duas partes
• Núcleos em U: Em bastão
- Com separação dos enrolamentos
- Muito usados para altas tensões
Tipos de núcleos magnéticos: núcleos compostos de uma única parte
Equação de Maxwell
r r r r r ∂D
r
r
dl
r r
H ∫ l
H ⋅dl =
∫∫ S
(j+
∂t
) ⋅ dS
S j
S
Lei de Ampère
Teoria básica dos componentes magnéticos
r r
• Partindo de:
∫
l
H ⋅ d l = ni
• Portanto: Hl m = ni r
• Denominamos de “Força magnetomotriz” (Fmm) a:
H
Fmm = ni = Hl m
lm
Lei de Ampère para um toróide de seção
uniforme e sem entreferro n
i
Teoria básica dos componentes magnéticos
r r
μ Fe H, B
• Supondo dispersão nula de fluxo (todo fluxo no
elemento magnético) e sem saturação (comportamento
linear do núcleo):
r r
lm B = μ Fe H ⇒ B = μ Fe H
n
i • Sendo: μ Fe = μ 0 μ rFe
B B
• Portanto: H= =
μ Fe μ 0 μ rFe
• Com a Lei de Ampère, resulta:
Bl m
Fmm = ni =
μ 0 μ rFe
Lei de Ampère para um toróide de seção uniforme e sem
entreferro
Teoria básica dos componentes magnéticos
φl m
Fmm = ni =
A μ 0 μ rFe
Outra forma da Lei de Ampère para um toróide com seção uniforme e
sem entreferro
Teoria básica dos componentes magnéticos
μ Fe r
B
• Como ficaria a Lei de Ampère se considerarmos
entreferro?
A
• Para tanto, devemos recordar o comportamento do
campo magnético quando da alteração do meio: lm
n
i
• A densidade de r r r
fluxo é a mesma em B B B
ambos os meios;
• A intensidade do
r r r
campo magnético HFe Hg HFe
altera-se com o
meio.
Teoria básica dos componentes magnéticos
r r • Supõe-se entreferro em um
elemento toroidal
B HFe • Supõe-se que o campo
≈lm
Desprezível
n
i
• Portanto:
r r g r r
∫ H Fe ⋅ d l + ∫ H g ⋅ d l = H Fe l m + H g g
lm
Fmm = ni =
0 0
Fmm = ni = H Fe l m + H g g
Lei de Ampère para o toróide com seção uniforme e com entreferro
Teoria básica dos componentes magnéticos
r r
• Aplicamos as relações entre H e B (sem
B HFe
saturação, região de comportamento linear do
r r núcleo):
g Hg B r r
≈lm B = μH ⇒ B = μH
• Sendo:
n
i μ = μ 0 μ r ⇒ μ Fe = μ 0 μ rFe e μg = μ0
B B B
• Portanto: H Fe = = e Hg =
μ Fe μ 0 μ rFe μ0
• Substituindo na Lei de Ampère, resulta:
B ⎛ lm ⎞
Fmm = ni = ⎜⎜ + g ⎟⎟
μ0 ⎝ μ rFe ⎠
Teoria básica dos componentes magnéticos
r r r r
B HFe • Como: φ= ∫∫ B ⋅ d A = BA
A
A r r
g Hg B Então, com a Lei de Ampère resulta:
≈lm φ ⎛ lm ⎞
Fmm = ni = ⎜⎜ + g ⎟⎟
n Aμ 0 ⎝ μ rFe ⎠
i
Outra forma da Lei de Ampère para um toróide com
seção uniforme e com entreferro
r r r r r r
∫∫
rec int o
B ⋅ dA = ∫∫
A1
B 1 ⋅ dA 1 + ∫∫
A2
B 2 ⋅ dA 2 = − φ A1 + φ A 2
• Portanto: φ A1 = φ A 2 = φ ⇒ φ = B 1A 1 = B 2 A 2
φ φ
B1 = e B2 = O Fluxo é o mesmo em todas
A1 A2 as seções
Teoria básica dos componentes magnéticos
Fmm = ni = H Fe 1 ( l 1 a + l 1 b ) + H Fe 2 l 2 + H g g ⇒
⎛ l 1a + l 1b l2 g ⎞
Fmm = ni = φ ⎜⎜ + + ⎟⎟ ⇒
⎝ A 1 μ 0 μ rFe A 2 μ 0 μ rFe A 1 μ 0 ⎠
Fmm = ni = φ ( ℜ 1 Fe + ℜ 2 Fe + ℜ g ) = φ ∑ ℜ x
Teoria básica dos componentes magnéticos
Fmm = ni = φ ( ℜ 1 Fe + ℜ 2 Fe + ℜ g ) = φ ∑ ℜ x
l2 A2 • Relutância da região de seção A1 no
l1b núcleo:
A1 l 1a + l 1b
ℜ 1 Fe =
μrFe
g A 1 μ 0 μ rFe
φ l1a
• Relutância da região de seção A2 no
núcleo:
n
i l2
ℜ 2 Fe =
A 2 μ 0 μ rFe
Fmm = ni = φ ∑ ℜ x
• Relutância do entreferro (de
seção A1):
lx
ℜx = g
A x μ 0 μ rx ℜg =
A 1μ 0
Lei de Ampère para um toróide
Teoria básica dos componentes magnéticos
• Equivalência magnético-elétrico
l2 A2 R2
l1b
A1
g R1 R3
μrFe
iEE
φ l1a
n
i VEE
Fmm = ni = φ ∑ ℜ x Fem = V EE = i EE ∑ R x
lx lx
ℜx = Rx =
A x μ 0 μ rx A xσ x
Lei de Ampère para um componente de Lei de Ohm para um circuito de
um único circuito magnético uma única malha
Teoria básica dos componentes magnéticos
• Equivalência magnético-elétrico
l2 A2 R2
l1b
A1
g R1 R3
μrFe
iEE
φ l1a
n
i VEE
A1
r
B1
φ3=B3A3 r
r A2 j2
B3
A3
φ1 = φ2 + φ3 i1=j1A1 i2=j2A2
(conseqüência da
divergência nula) A1
r
j1
i3=j3A3
r
i1 = i2 + i3 A3 j3
(Kirchhoff)
Teoria básica dos componentes magnéticos
• Equivalência magnético-elétrico em
circuitos com várias ramos
lc/2
llat llat
Rc
g
lc/2 Rlat Rlat
Alat Ac Rg
l lat
ℜ lat = ⇒ Rlat
A lat μ 0 μ rFe
lc
ℜc = ⇒ Rc
A c μ 0 μ rFe
g
ℜg = ⇒ Rg
A cμ 0
Teoria básica dos componentes magnéticos
• Equivalência magnético-elétrico em circuitos com várias ramos
i1 i3
φ1 Rc
ℜc
ℜ lat 2 ℜ lat Rlat i2 Rlat
ℜg
Rg
VEE
i n ℜc
2
• Exemplo: cálculo de i1
ni V EE
φ1 = i1 =
ℜ lat ( ℜ c + ℜ g ) R lat ( R c + R g )
ℜ lat + R lat +
ℜ lat + ℜ c + ℜ g R lat + R c + R g
Teoria básica dos componentes magnéticos
• Redução de um núcleo não toroidal a um toroidal
ℜc Rc+Rg
ℜ lat 2 ℜ lat Rlat Rlat
i ℜg
VEE
n
ℜ lat
ℜc +
2 Rc+Rlat/2+Rg
i VEE
n ℜg
Teoria básica dos componentes magnéticos
• Dados de um fabricante
E 30 / 15 / 7
Ve ≈ Aele le
Ae
Teoria básica dos componentes magnéticos
• Dados de um fabricante
E 30 / 15 / 7
ℜ lat ℜc ℜ lat
ℜ lat
∑ ℜ Fe = ℜc +
lx 2
∑ ℜ Fe =∑ lx
∑ = μ 0 μ rFe ∑ ℜ Fe
A x μ 0 μ rFe Ax
A2 A2
gn gn gn
A1
A1 = 2A2
g = 2gn g = gn
g = gn
g g g
Teoria básica dos componentes magnéticos
• Conceito de auto-indução (ou, indutância)
ni
- Pela Lei de Ampère sabemos que: φ=
∑ ℜx
nφ
- Definimos auto-indução como: L =
i
nφ n2
- Portanto: L= = = A Ln 2
i ∑ ℜx
AL recebe o nome de Permeância. Muitas vezes é representada por P.
Teoria básica dos componentes magnéticos
• Cálculo da indutância com entreferro, a partir da
permeância AL sem entreferro, AL0
1
- Partimos de: A L0 =
∑ ℜ Fe
n2 n2 n2 A L0n 2
- Portanto: L= = = =
∑ℜx ∑ ℜ Fe + ℜ g 1 1 + ℜ g A L0
+ ℜg
A L0
g
- Como ℜg = , então:
A eμ 0
Sendo:
A L0n 2 AL0: Permeância sem entreferro
L= n: número de espiras
g
1+ A L0 g: longitude (comprimento) do entreferro
μ0Ae Ae: Área efetiva da seção do núcleo
μ0: permeabilidade no vácuo (4π10-7 Hm-1)
Teoria básica dos componentes magnéticos
+
v Particularização para campo magnético
r r
∫
-
n E⋅dl = −v
l
r r
∂B r ∂B r ∂φ
∫∫ ST ∂t
⋅ dS = n
∫∫ S ∂t
⋅ dS = n
∂t
∂φ
Portanto: v=n Lei de Faraday
∂t
Teoria básica dos componentes magnéticos
nφ
- Usando a definição de indutância, L= , obtemos:
i
∂i
i v=L
∂t
E, considerando que i somente
pode se alterar com o tempo:
+
v di
- L v=L
dt
di
v=L
dt
• A indutância L do componente magnético depende do número de espiras ao
quadrado e da relutância do núcleo e do entreferro, de acordo com:
A L0n 2
L=
1 + ℜ g A L0 1
∑ ℜ Fe =
Ae A L0
• A densidade de fluxo no
núcleo magnético resulta: φ
+
Li i g
B= v n L g ℜg =
nA e A eμ 0
-
Projeto de componentes magnéticos
i1 i2
- Transformadores + +
(isolamento galvânico e ajuste das L1 L2
v1 v2
relações tensão/corrente)
- -
n1 n2
i1 i2
- Bobinas com vários enrolamentos
(armazenar energia elétrica, ajuste das + +
L1 L2
relações tensão/corrente e isolamento v1 v2
g
galvânico) - -
n1 n2
Projeto de bobinas com um único enrolamento
• Dados a obter:
- Número de espiras, n
L
L = A L 0n ⇒ n =
2
A L0
Li max i max A L 0 L
B max = =
nA e Ae
- Calculamos g:
A L0n 2 μ A ⎛ A L0n 2 ⎞
L= ⇒ g= 0 e ⎜
⎜ L − 1 ⎟⎟
g A L0 ⎝ ⎠
1+ A L0
μ0Ae
A WfW
A Cu ≤ A W f W ⇒ d≤2
πn
δs 1
δS =
πσ Cu μ 0 f
BFe
A curva B-H real possui histerésis. O
funcionamento do componente descreve uma
área na curva B-H que define as perdas por
histerésis
HFe
PFe = kV e f x B py Sendo:
k: una constante
Ve: volume efetivo do núcleo
Li p f: freqüência da componente alternada
Bp = Bp: valor de pico da componente alternada da densidade
nA e de fluxo
x: expoente muito variável (meio/material)
y: expoente de valor próximo a 2
kV e f x L2 i p2 Sendo:
PFe ≈ Ae: área efetiva do núcleo
n 2 A e2 ip: valor de pico da componente alternada da corrente
PFe = kV e f B x y
p
- Os valores de k, x e y podem ser obtidos com as
curvas de perdas fornecidas pelos fabricantes de
núcleos
PFe
= kf x B py
Ve
Projeto de bobinas com um único enrolamento Projeto não otimizado
Projeto realizado PT
Perdas
Projeto para redução de perdas
PCu PFe
n
Projeto de bobinas com um único enrolamento Projeto Otimizado
Perdas
2 π rm i Lef
2 x 2 2
PT kV f L ip 1
PT ≈ n +
2 e
· 2
A W f W σ Cu Ae 2
n
PCu PFe
nop n
- Nesta função, o mínimo se obtém quando PFe = Pcu. Portanto:
2πr i 2
kV e f x L2 i p2 1 kV e f x L2 i p2 A W f W σ Cu
m Lef2
n op = · 2 n op = 4
A W f W σ Cu A 2
e n op 2 π rm i Lef
2
A e2
- Sabemos que:
Perdas
Li max
B op =
n op A e
PT
PCu PFe
nop n
B
Bsat - Se Bop < Bsat, então o
Bop projeto é realizável.
nop n
B - Se Bop > Bsat, então o projeto não é
Bop
Bsat realizável. Haverá a necessidade da
escolha de outro núcleo, ou, usar o
método não otimizado.
nop n
Projeto de bobinas com um único enrolamento Indutância de dispersão
• Se aplicamos a um componente
magnético sem fluxo disperso, resulta: r r
r r r r B HFe
wV = ∫∫∫ H Fe ⋅ d B + ∫∫∫ H g ⋅ dB ⇒
g
r r
Fe g Hg B
w V = w Fe + w g
≈lm
B2 B2
w Fe = wg = n
2 μ 0 μ rFe 2μ 0 i
Projeto de bobinas com um único enrolamento Indutância de dispersão
A eB 2 lm
W Fe = w Fe V Fe =
2 μ 0 μ rFe Wg g μ rFe
=
A eB 2 W Fe lm
W g = w g Vg = g
2μ 0
Wg Baixa energia
• Habitualmente, >> 1 . Exemplo:
W Fe
g ≈ 1 mm; lm≈ 70 mm; μrFe≈ 2200
Wg 2200
= = 31 ,4 >> 1
W Fe 70
RFe
VEE
Rg
Alta potência
Sendo Rg >>RFe
n Alta energia
i
• Logo, quanto menor é a soma das relutâncias, mais energia se armazena no
núcleo.
• Para uma soma de relutâncias dada, quanto maior for a do entreferro, mais se
armazena no mesmo.
Projeto de bobinas com um único enrolamento Indutância de dispersão
Fmm ( x ) = H Fe l Fe ( x ) + H W l 1 W ( x ) ≈ H W l 1 W ( x ) ⇒
Fmm ( x )
⇒ H W (x) =
l1W
- A densidade de energia na janela vale:
B W (x)2 μ 0H W (x)2
w W (x) = =
2μ 0 2 Fmm(x)
ni
- E a energia no volume da janela vale: ni2/3
μ 0 H W (x)2
∫∫∫
ni/3
WW = dV W
2 x
VW
Projeto de bobinas com um único enrolamento Indutância de dispersão
μ0
- Portanto: WW =
2 ∫∫∫
VW
H W ( x ) 2 dV W
1
- Por outro lado: WW = Ldi2 l1W
2
sendo Ld a indutância de dispersão
μ0
∫∫∫ H W ( x ) 2 dV W
Ld =
VW
- Portanto:
i2
Fmm(x) l3W
- Neste exemplo: ni
ni2/3
⎛ 2 ⎞ ni/3
2 μ 0 l 3 W ⎜ l 2 W − l 2 Wa ⎟
Ld ≈ ⎝ 3 ⎠ n2 x
l1W l2W l2Wa
Projeto de bobinas com um único enrolamento Indutância de dispersão
LT = L1 +Ld i
L 1 = A L 1n 2 L d = A LW n 2
L1 Ld
1 1
A L1 = A LW =
ℜ Fe + ℜ g ℜW LT
- Neste exemplo:
A L0
AL =
g
1+ A L0 l1W g/2
μ 0A e
⎛ 2 ⎞
2 μ 0 l 3 W ⎜ l 2 W − l 2 Wa ⎟
A LW ≈ ⎝ 3 ⎠
l 1W l3W
l2W l2Wa
Projeto de transformadores Sem fluxo disperso
• Em uma primeira aproximação, vamos desprezar o fluxo disperso.
- Analisemos a teoria básica de um transformador
φ
i1 i2
+ + +
n2
v1 L1 L2 v2 R2 v2 = v1
- n1 n2 - n1
n 22
L 2 = 2 L1
n1
• Agora colocamos uma resistência na saída de tensão v2 .
v2
Obrigatoriamente circulará una corrente i2: i2 =
R2
- Também, obrigatoriamente, a corrente i2 gerará um fluxo φ2:
L2
φ2 = i2
n2
- Porém, o fluxo deve ser determinado pela Lei de Faraday. Logo, como se
compatibilizam ambas “obrigações”?
Projeto de transformadores Sem fluxo disperso
i1 i2
+ + +
n2
v1 L1 L2 v2 R2 v2 = v1
- n1 n2 - n1
φ n 22
L 2 = 2 L1
n1
• O fluxo total deve ser φ. Contudo, i2 “cria” um novo fluxo φ2. Obrigatoriamente se
deve criar outro fluxo φ1 para cancelar o efeito de φ2:
L1 L2
φ = φ1 − φ 2 ⇒ φ1 = φ + φ 2 = i o1 + i2
n1 n2
L1 n 1L 2
- E também: φ1 = i 1 . Portanto: i 1 = i o 1 + i2
n1 n 2L 1
- Tendo-se em conta a relação entre L1 e L2, obtém-se:
n2
i 1 = i o1 + i2
n1
Projeto de transformadores Sem fluxo disperso
Resumo:
io1 io2=0 n2
v2 = v1 io2 = 0
+ + + n1
t1
v1 L1 L2 v2 1
- n1 n2 - Δ i o1 =
L1 ∫ v dt
t0
1
n2 v2
i1 i2 v2 = v1 i2 =
n1 R2
+ + +
n2
v1 L1 L2 v2 R2 i 1 = i o1 + i2
- n1 n2 - n1
t1
1
Δ i o1 =
L1 ∫ v dt
t0
1
Projeto de transformadores Sem fluxo disperso
• Representação:
n2
i1 i2n2/n1 v2 = v1
i2 n1
v2
+ + io1 + R2 i2 =
R2
v1 v2 n2
L1 i 1 = i o1 + i2
- - n1
n1:n2 t
1 1
Transformador ideal Δ i o1 = ∫
L 1 t0
v 1 dt
i1i i2
i1i i2
1:n +
+ ni2
+ + +
v1 v2 v1 v2
- -
- nv1 -
v2 = v1n i2 = i1i/n
Projeto de transformadores Sem fluxo disperso n2
v2 = v1
• Terminologia habitual: n1
v2
i1 i2 ’ i2 i2 =
R2
+ + im + R2 i1 = im + i 2 '
v1 v2 n2
Lm i2'= i2
- - n1
n1:n2
t1
1
Transformador ideal Δim =
Lm ∫ v dt
t0
1
• Procedimento de projeto:
- Partimos de um núcleo escolhido (AL0 e Ae), de v1, do intervalo de tempo ton =
t1 - t0 em que ele irá crescer o fluxo (tempo em que v1 é, por exemplo, positiva),
do valor de B em t0 ( B0 ) e do valor máximo desejado de B ( Bmax ), sempre
menor que o valor de saturação
t1 t1
∫ ∫ v dt
dB 1 1
v1 = n1A e ⇒ Δ B = B max − B 0 = v 1 dt ⇒ n 1 =
dt n1A e
t0
(B max − B 0 )A e
t0
1
v2
- Calculamos n2 em função de v2: n 2 = n1
v1
- Reservamos a cada enrolamento a metade da área da janela. Calculamos a
seção dos condutores e as perdas como no caso das bobinas (contudo, nos
transformadores, o efeito de proximidade é muito importante)
- Se o projeto não satisfaz, se recalcula tudo com outro núcleo. Também é
possível otimizar o projeto para os transformadores !!
Projeto de transformadores Sem fluxo disperso
• O transformador tem como ação desejada transformar relações de tensões e
corrente e não armazenar energia. Contudo, sempre haverá armazenamento de
parte da energia processada na indutância magnetizante.
• Deve-se usar entreferro em circuito magnético de um transformador para que seu
núcleo férrico no se sature? NÃO, não se deseja entreferro para o transformador.
• Porquê um entreferro soluciona os problemas de saturação em uma bobina e
não em um transformador?
+ + +
v1 L1 L2 v2 R2
- n1 n2 -
φ
R Fe → ∑ ℜ Fe
i→φ
VEE1→n1i1 VEE2→n2i2
Projeto de transformadores Com fluxo disperso
l1W
i1 i2
+ +
v1 v2
- -
n1:n2
n1i1
Transformador real Fmm(x)
n1i1-n2i2
x
l2W2 l2W1
Projeto de transformadores Com fluxo disperso
• Calculamos a intensidade do campo magnético na janela do núcleo, para em
seguida obter a indutância de dispersão.
n2 n1
l1W
μ0
∫∫∫ H W ( x ) 2 dV W
μ 0 2 A H l 1W l 3 W
L d1 = =
VW 2
i 12 i 12
n1i1
∫∫∫
Fmm(x) l3W
H W ( x ) 2 dV W
AH =
VW
n1i1-n2i2 2
x l1W l 3W
l2W2 l2W1
H(x) H(x)2
n1i1/l1W
x x
Projeto de transformadores n2/3 2n1/3 2n2/3 n1/3
O entrelaçamento de
enrolamentos reduz a
indutância de dispersão !!
μ 0 2 A H l 1W l 3 W
L d1 =
2
Fmm(x)
i 12 n1i1-n2i2 n1i1/3
x
-n1i1/3
∫∫∫ H W ( x ) 2 dV W H(x)2
A H2 =
VW
l 1W l 3 W x
Projeto de transformadores Com fluxo disperso
H(x)2 Reduzida Ld
Elevada Ld
AH 2 H(x)2
AH 2
x
x
Diseño de
Projeto de transformadores
transformadores ℜ Fe 1
Com fluxo disperso
• Modelo equivalente elétrico das
magnitudes magnéticas no
transformador
ℜ Fe 2 ℜg ℜ Fe 3
n2i2 n1i1
ℜ Fe 1
RFe2 RFe1 RFe1
RFe1 RFe1
Projeto de transformadores Com fluxo disperso
• Simplificação do equivalente elétrico
RFe1 RFe1
VEE2 VEE2
RFe3
Rg RFe1 Rg VEE1
VEE1
Projeto de transformadores Com fluxo disperso
VEE2 VEE2
Rg
Rg VEE1 VEE1
R Fe 2 + R g
RFe2 RFe1’
1 ⎛ 1
⎜ 1 ⎞⎟
+
1 1 R Fe 1 ' ⎝ R Fe 2 R g ⎟⎠
⎜
Rg
Req1 = =
R eq 1 R Fe 2 R g 1 1 1
R Fe 1 '+ + +
R Fe 2 + R g R Fe 1 ' R Fe 2 R g
Projeto de transformadores Com fluxo disperso
• De forma correspondente ao circuito magnético:
1 ⎛ 1
⎜ 1 ⎞
⎟ 1 ⎛⎜ 1 1 ⎞⎟
+ +
1 R Fe 1 ' ⎜⎝ R Fe 2 R g ⎟⎠ 1 ℜ ' Fe 1 ⎝ ℜ Fe 2 ℜ g ⎟⎠
⎜
= =
R eq 1 1 1 1 ℜ eq 1 1 1 1
+ + + +
R Fe 1 ' R Fe 2 R g ℜ ' Fe 1 ℜ Fe 2 ℜ g
• Multiplicamos por n12 tendo em conta a relação entre relutâncias e indutâncias:
⎛ n 12 2 ⎞
n 12 n
⎜ + 1 ⎟
n 12 ⎜ℜ
ℜ ' Fe 1 ℜ ⎟ L Fe 11 (L Fe 21 + L d1 )
= ⎝ Fe 2 g ⎠ ⇒ L eq 1 =
ℜ eq 1 n1 2
n1 2
n1 2
L Fe 11 + L Fe 21 + L d1
+ +
ℜ ' Fe 1 ℜ Fe 2 ℜ g
• Sendo:
n 12 n 12 n 12
L Fe 11 = L Fe 21 = L d1 =
ℜ ' Fe 1 ℜ Fe 2 ℜg
Projeto de transformadores Com fluxo disperso
• Sendo: n 22 n 22 n 22
L Fe 12 = L Fe 22 = Ld2 =
ℜ ' Fe 1 ℜ Fe 2 ℜg
• Portanto:
2 2 2
⎛ n2 ⎞ ⎛ n2 ⎞ ⎛ n2 ⎞
L Fe 12 = L Fe 11 ⎜⎜ ⎟⎟ L Fe 22 = L Fe 21 ⎜⎜ ⎟⎟ L d2 = L d 1 ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ n1 ⎠ ⎝ n1 ⎠ ⎝ n1 ⎠
⎞ L Fe 21 (L Fe 11 + L d 1 )
2
⎛ n2
L eq 2 = ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ n1 ⎠ L Fe 21 + L Fe 11 + L d 1
Projeto de transformadores Com fluxo disperso
• Resumo
L (L + L d 1 )
= Fe 11 Fe 21
⎛ n2 ⎞ L Fe 21 (L Fe 11 + L d 1 )
2
L eq 1 L eq 2 = ⎜⎜ ⎟⎟
L Fe 11 + L Fe 21 + L d 1
⎝ n1 ⎠ L Fe 21 + L Fe 11 + L d 1
Leq1 Leq2
Primário Secundário
i1 i2n2/n1 i2
+ +
Ld1
v1 v2
LFe11 LFe21 -
-
n1:n2
Primário Secundário
Modelo “π” Transformador ideal
Projeto de transformadores Com fluxo disperso
n1 n2
Ld11 Ld21
LFe1
n1:n2
Primário Secundário
Modelo “T”
Transformador ideal
Projeto de transformadores Com fluxo disperso
Primário Secundário
Lm1
n1:n2
Transformador ideal
Entreferro Entrelaçamento