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- O frasco deve ter a escala com graduação que permita leituras com resolução de 0,05cm³;
- O banho regulador deve ter altura suficiente para conter os frascos volumétricos submersos até
a marca de 24cm³;
Materiais necessários:
- Reagente (ex: xilol, querosene ou nafta, livres de água);
- Cimento Portland (aproximadamente 60g).
Equipamentos necessários:
- Frasco Volumétrico de Le Chatelier;
- Balança;
- Recipiente;
- Funis;
- Termômetro;
- Banho termorregulador;
- Aparelho automático.
- Após, é preciso posicionar o frasco no banho de água, de modo que fique na vertical e manter
ele submerso no mínimo 30 min, para que haja a equalização das temperaturas dos líquidos do
frasco e do banho. A temperatura da água tem que ser constante nos limites definidos (intervalo
de 0,5ºC durante o ensaio) e aproximadamente igual à temperatura ambiente;
- Adotar uma massa do material em ensaio, com uma aproximação de 0,01g, que gere um
deslocamento do líquido no intervalo entre 18cm³ e 24cm³, da escala graduada no frasco de Le
Chatelier;
- Colocar o material em porções pequenas no frasco, com ajuda do funil de haste curta, tomando
cuidado para que o material não se acumule nas paredes internas do frasco, acima do nível do
líquido. Um aparelho vibrador pode ser utilizado para que haja a aceleração do processo de
introdução do material a ser ensaiado no frasco;
- Vedar o frasco e girar o mesmo em posição inclinada, ou de modo suave em círculos horizontais,
até que bolhas de ar não subam até a superfície do líquido;
- Introduzir novamente o frasco no banho de água de modo que fique na vertical e manter o mesmo
submerso no mínimo 30 min, para que haja a equalização das temperaturas dos líquidos do frasco
e do banho. A temperatura da água tem que ser constante nos limites estabelecidos (intervalo de
0,5ºC durante o ensaio) e aproximadamente igual à do ambiente;
O resultado encontrado tem que ser a média de duas determinações, de modo que a diferença dos
valores não seja maior do que 0,01mg/m³. O resultado tem que ser expressado com três algarismos
e tem que estar entre 2,85g/cm³ e 3,20gcm³.
Considerações finais:
- Repetitividade: a diferença entre dois resultados individuais, obtidos a partir de uma mesma
amostra submetida ao ensaio por um operador empregando um mesmo equipamento em um curto
intervalo de tempo, não pode ser maior que 0,02g/cm³;
- Reprodutibilidade: a diferença entre dois resultados individuais e independentes, obtidos a partir
de uma mesma amostra submetida ao ensaio, por dois operadores em laboratórios diferentes em
um curto intervalo de tempo, não pode ser maior que 0,03g/cm³.
-O resultado do ensaio foi aceitável, uma vez que a massa especifica encontrada foi de 3,00g/cm³.
Valor que se encontra entre 2,85g/cm³ e 3,20gcm³, que são determinados pela norma;
- A NBR 16650 foi a substituta das NBRs 23 e 6474.
Fontes de consulta:
RELATÓRIO REFERENTE AO ENSAIO MASSA ESPECIFICA DO CIMENTO PORTLAND.
Orientador: Desconhecido. 2018. 9 f. Relatório (Engenharia Civil) - Centro Universitário Estácio,
Salvador, 2018. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/41950545/relatorio-massa-
especifica-do-cimento. Acesso em: 3 jul. 2021.
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Câmpus Guarapuava
- A peneira a ser utilizada no ensaio deve ser a peneira 75µm que deve estar de acordo
com a EB-22 dita anteriormente. Fazem parte do conjunto aplicado para o peneiramento
manual o fundo e a tampa;
- Possuir dois pincéis, um de tamanho médio e outro de tamanho pequeno, onde o médio
possui cerdas de náilon ou naturais de largura de 30mm a 35mm. O de tamanho menor
deve possuir cerdas naturais com diâmetro de 5mm a 6mm;
Materiais necessários:
- Cimento Portland;
Equipamentos necessários:
- Balança;
1
- Conjunto de peneiramento (peneirador aerodinâmico e peneira);
- Pincéis;
- Bastão;
- Flanela;
- Registrador de tempo;
- Vidro-relógio;
- Recipiente;
- Martelo de acrílico.
- Etapa intermediária: Nesta etapa, é preciso tampar a peneira, retirar o seu fundo e dar
leves batidas no exterior do caixilho através do bastão de modo que as partículas aderidas
na tela e ao caixilho da peneira desgrudem. Após, é preciso limpar com a ajuda do pincel
médio a superfície inferior da tela da peneira e depois deve-se encaixá-la no fundo após a
limpeza do mesmo com a flanela. Depois, é necessário retirar a tampa e continuar o
peneiramento com movimentos suaves de vaivém na horizontal, entre 15 min a 20 min,
girando o conjunto e limpando a tela com o pincel médio em intervalos constantes. O
material tem que se movimentar de forma que se espalhe uniformemente por toda a
superfície da tela. Ao final do período, deve-se colocar a tampa e depois limpar a tela e o
fundo como mostrado antes. O material que passar deve ser desprezado no ensaio;
- Transferência do resíduo: O cimento acumulado na peneira tem que ser movido para o
vidro-relógio para que seja pesado, sempre tomando a precaução de limpar os dois lados
da tela com a ajuda do pincel médio para que haja garantia da remoção e a tomada de
todo o material retido pela peneira. A pesagem desse resíduo tem que ser feita com uma
precisão de 0,01g;
Procedimento mecânico
- Peneiramento: É necessário conectar a peneira ao peneirador aerodinâmico, lembrando
de ter o devido cuidado para garantir a total vedação no contato entre ambos. Após, deve-
2
se ajustar a pressão de sucção para 1960Pa;
- Após, pesar (20 ± 0,02)g do material e transferir o mesmo pela tela da peneira, dividindo-
o de modo circular para que a tampa, quando fechada, não o toque. Em seguida, tampar a
peneira corretamente fazendo uso do anel de vedação;
Os resultados obtidos pelo trabalho em análise foi realizado em duas amostras, ambas
com o peso inicial de 50g. A primeira amostra teve o peso retido de 3,4g e a segunda teve
peso retido de 17,8g. Calculando o índice de finura através da fórmula:
F = R x C * 100/M
O índice de finura obtido da primeira amostra foi de 6,8%, já o índice de finura da segunda
amostra foi de 35,6%.
Considerações finais:
- Repetibilidade: A diferença entre dois resultados individuais obtidos, a partir de uma
mesma amostra submetida ao ensaio e por um mesmo operador utilizando o mesmo
equipamento em curto intervalo de tempo, não deve ultrapassar 0,4% em valor absoluto;
- Ao final do ensaio que foi analisado para a realização deste trabalho, o aluno observou
que os resultados obtidos não foram satisfatórios, pois as amostras apresentaram uma
diferença significativa de índice de finura. Nota-se que o resultado da segunda amostra foi
elevado, com o índice de finura obtido sendo maior que 35%.
Fontes de consulta:
ROSÁRIO DA LAPA MOREIRA, ARTHUR. DETERMINAÇÃO DA FINURA DO CIMENTO POR MEIO
DA PENEIRA 75 µm (Nº 200) – NBR 11579:1991. 2012. 10 f. Dissertação (Bacharelado em
Engenharia Civil) - Centro Universitário Luterano de Palmas, [S. l.], 2012. Disponível em:
https://www.passeidireto.com/arquivo/6013352/relatorio-de-ensaio-cimento-portland-finura-nbr-
3
11579. Acesso em: 8 jul. 2021.
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Câmpus Guarapuava
Materiais necessários:
- Reagente (mercúrio);
- Cimento Portland;
- Discos circulares de papel-filtro (porosidade média);
- Graxa leve.
Equipamentos necessários:
- Aparelho de permeabilidade Blaine;
- Célula de permeabilidade;
- Disco perfurado;
- Êmbolo;
- Manômetro;
- Líquido manométrico;
- Cronômetro;
- Balanças;
- Paquímetro;
- Termômetro;
Passo a passo para a realização do ensaio:
- O primeiro passo é homogeneizar a massa que será usada no ensaio por cerca de 1mim
a 2 mim em um recipiente para dispersar os aglomerados. Após 30s de descanso mexer o
pó delicadamente com uma haste limpa e seca para distribuir os finos do cimento;
1
compactada, expresso em centímetros cúbicos (cm3), ε é porosidade da camada que
depende do tipo de cimento e deve ser escolhida por tentativas, de maneira que a camada
seja facilmente compactada. Pode-se tomar o valor de 0,500 como ponto de partida;
- Cuidar para que o papel-filtro cubra o disco perfurado, pressionando com uma haste seca
e limpa;
- Colocar a quantidade de cimento m1 na célula, tomando cuidado para não haver perdas;
- Executar leves movimentos para que a camada de cimento fique nivelada dentro da
célula, com o cimento nivelado coloque suavemente o segundo papel-filtro. Inserir o
êmbolo o pressionando suave, mas firmemente até que a face inferior da cápsula esteja
em contato com a célula, retirar vagarosamente o êmbolo cerca de 5mm, girar cerca de
90° e pressionar a camada mais uma vez até que o capuz esteja em contato com a célula,
o êmbolo deve ser retirado vagarosamente e a camada está compactada e pronta para o
ensaio;
- Use uma fina camada de graxa no topo do manômetro para garantir a estanqueidade,
feito isso insira a superfície cônica da célula no topo do manômetro. Feche o topo do
cilindro com um tampão. Abrir o registro e, por meio de aspiração, levantar o nível do
líquido manométrico para a marca mais alta;
- O teste de vazamento deve ser repetido até que o nível do líquido manométrico não
desça. Abrir o registro e ajustar o nível do liquido a linha mais alta, por aspiração. Fechar o
registro. Remover o tampão do topo do cilindro vagarosamente. Neste momento o líquido
manométrico deve começar a fluir;
- Marcar os tempos em que o liquido atingira a segunda e terceira linhas, registre o tempo t
com aproximação de 0,2s e a temperatura com aproximação de 1°C;
- Preparar uma nova camada do mesmo cimento com outra porção da amostra, seguindo o
mesmo procedimento, e executar outra determinação do ensaio de permeabilidade.
2
resultado que difere dos demais. Pode-se observar pelos dados apresentados que o
peneiramento e a moagem realizados nas amostras foram bem sucedidos, uma vez que os
procedimentos utilizados tinham como objetivo obter resultados superiores a 1700 m2/kg
para as cinzas moídas por 7h.
Considerações finais:
- Repetibilidade: A diferença entre dois resultados individuais obtidos a partir de uma
mesma amostra submetida ao ensaio por um mesmo operador, utilizando o mesmo
equipamento em curto intervalo de tempo, não deve ultrapassar 3,4% de sua média;
Fontes de consulta:
BORBA DE BARROS GÓES, PABLO. ANÁLISE DA POZOLANICIDADE POR MEIO DA DIFRAÇÃO DE
RAIO-X EM PASTAS DE CIMENTO PORTLAND E COM SUBSTITUIÇÃO POR CINZA DO BAGAÇO
DE CANA-DEAÇÚCAR. Orientador: D.Sc. Antônio Acacio de Melo Neto. 2016. 91 f. Dissertação
(Bacharelado em Engenharia Civil) - Universidade Federal de Pernambuco, [S. l.], 2016. Disponível
em:
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20407/1/Disseta%C3%A7%C3%A3o.Pablo.final.pdf.
Acesso em: 11 jul. 2021.
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Câmpus Guarapuava
Materiais necessários:
- Reagente (água destilada ou deionizada).
Equipamentos necessários:
- Aparelho de Vicat (montado com a agulha correspondente ao tempo de pega);
- O equipamento de referência é o especificado na ABNT NBR 16606.
- Logo após o molde com a pasta de cimento ser enchido, ele deve ser armazenado em
uma câmara úmida;
- Após, é preciso ajustar o indicador na marca zero da escala ou registrar a leitura inicial;
1
- Passado um tempo mínimo de 30min logo depois do enchimento do molde, deve-se
colocá-lo com a placa-base no aparelho de Vicat e logo em seguida, abaixar a agulha até o
momento em que entre em contato com a pasta;
- O próximo passo deverá ser a limpeza da agulha de Vicat logo em seguida de cada
penetração e logo depois, deve-se registrar os resultados de todas as penetrações e por
interpolação determinar o tempo em que a distância entre a agulha e a placa-base é de (6
± 2)mm. A exatidão necessária tem que ser de 5min e pode ser garantida diminuindo o
intervalo de tempo entre determinações sucessivas, à medida que se aproxima o final do
ensaio.
- Depois é necessário trocar a agulha de Vicat para que haja a definição do tempo de início
de pega pela agulha de Vicat e assim ocorra a determinação do tempo de fim de pega;
- Em seguida, deve-se inverter o molde cheio sobre sua placa-base, de modo que os
ensaios para a determinação do fim de pega sejam feitos na face inversa do corpo de
prova, que estava originalmente em contato com a placa-base.
- Os intervalos de tempo entre os ensaios de penetração podem ser aumentados para até
30min. E em seguida, registrar com aproximação de 15min, o tempo utilizado a partir do
instante zero, até que a agulha penetre pela primeira vez apenas 0,5mm na pasta, como
tempo de fim de pega do cimento.
Os resultados obtidos pelo trabalho em análise, foram para início de tempo de pega
3h30min e para o fim de pega 4h15min, estando dentro dos padrões.
Considerações finais:
- Repetitividade: A diferença entre dois resultados individuais, obtidos a partir de uma
mesma amostra submetida ao ensaio, por um operador empregando um mesmo
equipamento em um curto intervalo de tempo, não pode ser maior que 30 min;
2
a partir de uma mesma amostra submetida ao ensaio, por dois operadores em laboratórios
diferentes em um curto intervalo de tempo, não pode ser maior que 60 min.
Fontes de consulta:
OHANA COELHO LIMA, THAMIRES. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DO CONCRETO
E DAS PROPRIEDADES FÍSICO, QUÍMICO E MINERALÓGICAS DOS AGREGADOS
ALTERNATIVOS UTILIZADOS. Orientador: Profa. Dra. Gioconda Santos e Souza Martinez. 2018. 50
f. Dissertação (Bacharelado em Engenharia Civil) - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA, Boa
Vista/RR, 2018. Disponível em:
http://ufrr.br/engcivil/index.php?option=com_phocadownload&view=category&id=30:tccs-2018/.
Acesso em: 11 jul. 2021.
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Câmpus Guarapuava
- O material para capeamento deve ser feito a partir da fundição do enxofre ou mistura de
enxofre com caulim, pozolanas, quartzo em pó ou outras substâncias, em proporções tais
que não afetem no resultado do ensaio;
- O molde possui uma fôrma cilíndrica e base rosqueada, as duas devem ser feitas de
metal não corrosivo. A superfície interna da fôrma cilíndrica deve ser lisa e possuir uma
base com espessura mínima de 3 mm;
Materiais necessários:
- Areia normal (atendendo a ABNT NBR 7214);
- Água (destilada ou deionizada, estando à temperatura de 23 ± 2 °C;
- Cimento;
- Desmoldante;
- Material para capeamento;
Equipamentos necessários:
- Balanças (resolução de 0,1g ou melhor);
- Misturador mecânico;
- Molde;
- Soquete;
1
- Máquina de ensaios de resistência à compressão;
- Paquímetro (escala em milímetros e resolução de no mínimo 0,1mm);
- Régua metálica (não fexível, com borda longitudinal biselada, com 1mm a 2mm de
espessura);
- Espátula metálica (com lâmina de aproximadamente 25mm de largura e 200mm de
comprimento);
- Cronômetro (resolução de 1s);
- Dispositivos para verificar a temperatura e umidade.
- Para moldagem dos quatro corpos de prova que serão utilizados para indicar a
resistência à compressão média, para três idades. É preciso realizar dois amassamentos
ou misturas;
- A mistura destes materiais deve ser feita com o misturador na velocidade baixa, durante
30s.
- Depois dos 30s, e sem parar de misturar, deve-se adicionar a areia normal (quatro
frações de 468g ± 0,3g). Após o término da adição da areia, é preciso mudar para a
velocidade alta, misturando os materiais nesta velocidade durante 30s.
- Depois dos 30s, é preciso desligar o misturador por 90s. Nos primeiros 30s, deve-se
retirar, com a ajuda de uma espátula, a argamassa que ficou acoplada nas paredes da
cuba e na pá, colocando a mesma no interior da cuba. Durante o tempo faltante de 60s, a
argamassa tem que ficar em repouso na cuba. Logo após este intervalo, o misturador deve
ser ligado na velocidade alta por mais 60s;
- Os corpos de prova devem ser moldados após o preparo da argamassa e o mais rápido
possível. A adição da argamassa na fôrma é realizada com a ajuda da espátula, em quatro
camadas de alturas parecidas, cada camada deve levar 30 golpes distribuídos com o
soquete normal.
- Logo após o adensamento da última camada dos corpos de prova, é preciso deixar um
pequeno excesso de argamassa acima da borda superior do molde e depois levar os
corpos de prova até a câmara úmida. Depois de 6h do momento da moldagem, nivelar os
2
corpos de prova com a ajuda da espátula metálica, igualando suas superfícies, de modo
que, fiquem dentro da fôrma até atingirem o período especificado de cura inicial ao ar;
- Ao fim da moldagem, os corpos de prova ainda nos moldes, tem que ser colocados em
câmara úmida, onde devem ficar por um período de aproximadamente 20h à 24h. Os
corpos de prova relacionados às misturas precisam ser agrupados em séries diferentes de
quatro corpos de prova, sendo cada série relacionada a uma idade;
- Os corpos de prova devem ser resguardados de modo que toda a superfície exterior
continue úmida a partir do momento em que são tirados da câmara úmida ou tanque de
cura e até o instante do ensaio de compressão;
- Os corpos de prova tem que ser ser capeados com enxofre ou então uma mistura de
enxofre a quente, de modo que a camada formada em cada extremidade satisfaça as
condições geométricas e tenha espessura máxima de 2mm;
- Os corpos de prova agora capeados, devem ter ruptura à compressão nas idades
relacionadas para cada tipo de cimento em ensaio, respeitando as tolerâncias indicadas. A
idade de cada corpo de prova é contada a partir do momento em que o cimento é colocado
em contato com a água de mistura, sendo anotada na sua ficha de controle;
Dr = (Rm – Ri)*100
Os traços foram realizados entre 7 e 28 dias, de acordo com as normas. O traço sem
aditivo, gerou uma resistência de 92%, enquanto o com aditivo gerou 82%. Observou-se
uma resistência alta entre os traços. Em relação ao aditivo, o corpo de prova que concebeu
essa substância, obteve uma resistência menor se comparado ao corpo sem aditivo. Uma
diferença aproximadamente de 10%. Foi possível concluir que a resistência do cimento foi
alta. A diferença como dito anteriormente, deu-se apenas por conta do aditivo.
Considerações finais:
3
- Repetitividade: A diferença entre dois resultados finais referentes à mesma idade, obtidos
pelo mesmo operador a partir de uma mesma amostra submetida ao ensaio, utilizando o
mesmo equipamento em curto intervalo de tempo, não pode ultrapassar 10 % da média
entre eles;
Fontes de consulta:
TIEME MACIEL MURAOKA, Sarah. Determinação da Resistência a Compressão do Cimento
Portland e Preparo da mistura e determinação do índice de consistência. Orientador: Isabela
Volski. 2019. 11 f. Dissertação (Bacharelado em Engenharia Civil) - Universidade Tecnológica Federal
do Paraná, Guarapuava, 2019.
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Isabela Volski
03 de outubro de 2019
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O cimento é um aglomerante imprescindível na argamassa cuja sua
principal função é ser o material ligante. Há uma grande gama de cimentos
disponíveis no mercado que se diferenciam quanto as propriedades que
trazem para o material produzido. Neste ensaio, o cimento utilizado foi o
CPV ARI (Cimento Portland V de Alta Resistência Inicial) cuja principal
peculiaridade é transmitir uma alta resistência nos primeiros dias de
aplicação.
Outro conceito abordado é o de argamassa. Podemos definir a argamassa
como um material obtido a partir da mistura homogênea entre aglomerante,
agregados, água e podendo ou não conter aditivos e adições. A argamassa
apresenta várias utilidades na construção civil dentre elas podemos
destacar o revestimento, assentamento de tijolos e também o rejunte de
revestimento cerâmico.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
Figura 5: Peneiras
ENSAIO 1
3.2 Métodos
Para iniciar o ensaio da determinação do índice de consistência foi
necessário pesar os materiais na balança. Seguindo a NBR 13276 os materiais
foram adicionados na seguinte ordem: primeiro a água foi adicionada no
recipiente do misturador e logo em seguida os materiais secos foram
gradativamente colocados (cimento Portland, cal e areia), dentro de um período
de 30 s. Por conseguinte, o misturador foi ligado por 30 s e logo após foi
desligado finalizando assim a argamassa.
Foram realizados quatro traços, três deles com a relação água/cimento
distintas (0,3; 0,4; 0,5 e 0,6) e outro com o aditivo superplastificante.
Posteriormente, foi iniciada a determinação do índice de consistência
na qual foi necessária limpar com o auxílio de um pano umedecido a superfície da
mesa para índice de consistência e o molde. O passo seguinte foi colocar o molde
centralizado sobre a mesa e enche-lo em três camadas sucessivas com alturas
aproximadamente equivalentes e aplicar em cada uma delas respectivamente
15,10 e 5 golpes com o soquete, visando distribui-las de maneira uniforme.
A mesa para índice de consistência foi acionada por 30 s e
imediatamente após a última queda foi necessário medir o diâmetro resultante da
argamassa na mesa três vezes.
RESULTADOS E ANÁLISES
As medidas obtidas estão na seguinte tabela:
Traço a/c Diâmetro
0,3 250mm
0,4 275mm
0,5 (com aditivo) 357 mm
0,5 290 mm
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0,6 320 mm
Tabela 1: Resultados dos diâmetros obtidos
Analisando a tabela acima é possível notar que nos traços sem aditivos,
com o aumento do traço, consequentemente há um aumento da medida de seu
diâmetro, logo, a sua consistência está ligada de maneira direta com o seu
diâmetro, ou seja, quanto menor seu diâmetro mais densa a argamassa será e
quanto maior seu diâmetro a argamassa apresentará um aspecto de maior
fluidez.
No caso do traço com aditivo, avaliou-se que com sua presença a
fluidez da argamassa é elevada em comparação com o mesmo traço sem aditivo.
Vale ressaltar que o aditivo foi acrescentado em pequenas quantidades e mesmo
assim seu impacto na propriedade da consistência foi muito notório.
5. CONCLUSÃO
A partir da realização do ensaio do índice de consistência da
argamassa foi possível inferir que a consistência deste material varia conforme os
seus traços, a necessidade da sua aplicação e que pode também conter aditivos
para a mudança de algumas propriedade especificas.
Conclui-se então, que os resultados obtidos nos ensaios deste relatório
são satisfatórios com base nas na norma vigente do ensaio realizado. Apesar de
alguns procedimentos dos ensaios realizados terem sofrido uma adaptação, os
resultados finais não diferiram muito do que está presenta na respetiva literatura
do assunto.
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ENSAIO 2
3.2 Métodos
4. RESULTADOS E ANÁLISES
Dr = desvio relativo.
5. CONCLUSÃO
Referências bibliográficas:
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
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http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/696022/mod_resource/content/0/NBR
%2013276%20-
%202002%20Preparo%20e%20%C3%ADndice%20de%20consist%C3%AAncia.pdf
http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/696021/mod_resource/content/0/NBR
%207215%20-%20Cimento%20Portland%20-
%20Determina%C3%A7%C3%A3o%20da%20resist%C3%AAncia%20a%20compres
s%C3%A3o.pdf
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Câmpus Guarapuava
- O recipiente isolante deve ter uma camada que o isole e seja feito de algodão ou material
parecido e sua espessura deve de ser de no mínimo 25mm;
- O funil deve ser de vidro ou de plástico, possuindo uma haste de 80mm de comprimento
e diâmetro interno de no mínimo 6mm;
- O agitador deve ter uma hélice de poloetileno com três lâminas e deve ser colocado o
mais próximo possível do vaso calorimétrico;
- Os tubos de plástico devem ser do tipo cilíndrico com 80mm de comprimento e 25mm de
diâmetro;
- O pesa filtro deve ter 40mm de altura e 25mm de largura com tampa esmerilhada;
1
Materiais necessários:
- Água destilada;
- Cimento;
- Reagentes (ácido fluorídrico e ácido nítrico);
- Óxido de zinco;
Equipamentos necessários:
- Calorímetro;
- Recipiente isolante;
- Termômetro diferencial e termômetro de referência;
- Funil;
- Agitador;
- Misturador;
- Câmara;
- Almofarizes:
- Tubos de plástico;
- Estufa;
- Pesa filtro;
- Cronômetro;
- Peneiras;
- Cadinhos;
- Forno de mufla;
- Balança analítica e pesos analíticos;
- Balança;
- Dessecador.
- Colocar aproximadamente 400g da solução de HNO3, que esteja entre 4ºC e 5ºC abaixo
da temperatura ambiente para o vaso de vácuo, adicionar 8mL de HF, pesar e adicionar
uma quantidade de HNO3, para trazer a massa total da solução à 425g;
- Após 20 min sendo agitado, anotar a temperatura ambiente da sala com aproximação de
10^-1ºC, a temperatura da mistura ácida com precisão de 10^-2ºC, em seguida,
cronometrar o tempo e no mesmo instante colocar o ZnO através do funil em ritmo
constante;
- Terminar de colocar o ZnO em um intervalo entre 1 min a 3 min e após, com um pincel é
preciso retirar para a parte interior da mistura ácida qualquer vestígio de ZnO que tenha
ficado acoplada à haste do funil;
2
- Ler a temperatura com precisão de 10^-2ºC, de 20 min a 40 min após o início da
introdução da amostra;
- Para obter à vedação dos tubos de plástico, as extremidades das tampas devem ser
cobertas com cera de abelha ou parafina fundida e após, estocar os tubos de plástico até a
data do ensaio de modo que fiquem em posição vertical em água, numa temperatura de
23±2ºC;
- Pesar a amostra de ensaio, colocar ela em pesa filtro e aguardar até o momento em que
ela será colocada no calorímetro. A amostra para o ensaio deve ser preparada em
intervalo de tempo inferior a 15min, para que ela fique exposta ao ambiente apenas o
necessário;
3
mesmo procedimento do cimento anidro, porém utilizando uma amostra calorimétrica de
(4,180±0,050) g do cimento parcialmente hidratado;
- Para poder determinar a perda ao fogo do cimento hidratado, deve-se deixar secar em
estufa à temperatura de 100ºC a 110ºC durante uma hora, colocar a amostra em forno de
mufla à temperatura de 900ºC a 950ºC durante doze horas;
Considerações finais:
A partir dos resultados obtidos foi possível notar que o calor total acumulado é influenciado
pelo consumo de cimento. Vale ressaltar que através dos resultados obtidos, durante a
análise, é possível concluir que o consumo de cimento é importante ser levado em
consideração na hora da realizar um projeto.
Fontes de consulta:
ERN, Tiago. Estudo das propriedades térmicas do concreto de média e alta
resistência: Contribuição a Critérios de Projeto e Construção. Orientador: Prof. Dr. João
Petreche. 2003. 36 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica da USP, São Paulo,
2003. Disponível em: http://antac.pcc.usp.br/files/text/publications/BT_00439.pdf. Acesso
em: 5 jul. 2021.
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Câmpus Guarapuava
- A temperatura do cimento, areia e a água tem que permanecer na sala durante 24h antes
do ensaio, sendo que a temperatura deve ser de (23 ± 2)°C;
- A temperatura na hora do ensaio e onde vão permanecer as garrafas por sete dias deve
ser de (23 ± 2)°C.
Materiais necessários:
- Cimento;
- Água de amassamento;
- Areia (especificada pela NBR 7214).
Equipamentos necessários:
- Calorímetro semi-adiabático (garrafa de Langavant);
- Recipiente para amostra de argamassa;
- Termômetro de precisão;
- Termômetro de máxima;
- Termopar de cobre-constantan ou de platina;
- Termorresistência elétrica;
- Tubo de ensaio;
- Balança;
- Misturador mecânico;
- Espátula com lâmina de aço;
- Óleo fino;
- Fita adesiva impermeável com 3 cm de largura.
1
- A argamassa de referência do corpo-de-prova da garrafa testemunho é composto de
350g de cimento, 1050g de areia, 175g de água e 1575g de massa total;
- Os materiais que serão misturados devem ter uma massa de (360 ± 0,5) g de cimento,
(1080 ± 1) g de areia e (180 ± 0,5) g de água;
- Para fazer a mistura mecânica dos materiais é preciso despejar a areia e a seguir o
cimento na cuba do misturador, homogeneizar a mistura de areia e cimento por 30s na
velocidade baixa, depois despejar a água com o misturador em movimento e após 1min,
passar para a velocidade alta e misturar por mais 1min;
- Com o recipiente para argamassas limpo e seco, é preciso determinar a sua massa antes
de acrescentar os 1575g de argamassa dentro dele. Contra uma superfície macia é preciso
aplicar dez golpes suaves com o fundo do recipiente, para que ocorra o adensamento da
massa;
- Após vedar fazer a pesagem do recipiente com uma precisão de 0,5g. O tempo total entre
o fechamento e a pesagem deve ser de no mínimo 2min;
- Sempre que o termopar for utilizado, deve ser preparada a vedação do orifício do
recipiente metálico (borracha ou massa de modelar). O registrador deve estar ligado 10min
antes do início do ensaio. Este deve ser introduzido no óleo do tubo de ensaio, tendo
passado primeiramente pelos orifícios das tampas da garrafa e do recipiente metálico;
- A garrafa de estudo e a garrafa de referência tem que ser postas sobre uma chapa
isolante seca, em ambiente que cumpra as condições necessárias para o ensaio,
separadas entre si por uma distância igual a um diâmetro de garrafa. O tempo total
decorrido desde o contato da água de amassamento com o cimento até a colocação das
garrafas em sua posição definitiva não deve passar de 10min;
- O instante em que a água entra em contato com o cimento deve ser considerado como
origem do tempo;
- Deve-se ter intervalos determinados para que assim possa-se comparar as diferentes
temperaturas dos corpos-de-prova de ensaio e de referência;
2
- Para leitura, deve-se entender a indicação simultânea da temperatura dos pares
termoelétricos ou termômetros, colocados nas garrafas com argamassa de ensaio e de
referência;
- A primeira leitura deve ser efetuada no instante em que as garrafas estiverem em suas
posições definitivas;
- Após a primeira leitura, as próximas leituras deverão ser feitas em intervalos de 1h dentro
de um intervalo de 5hrs. Em seguida as leituras serão realizadas em períodos de 2h até a
ocorrência da temperatura máxima;
- No final do dia de trabalho, o termômetro de precisão deve ser trocado pelo termômetro
de máxima, ficando este até o reinício dos trabalhos no dia seguinte, nunca excedendo
14h. É preciso tomar cuidado ao verificar, no momento da troca, que o termômetro de
máxima indique uma temperatura inferior à do termômetro de precisão;
3
- a = massa da água contida na argamassa, em g;
- Curva do calor dissipado α θ (t): traça-se sobre a mesma folha a curva de calor perdido f2
(t) = α θ (t) sendo que as abscissas correspondem à mesma escala do tempo e as
ordenadas ao produto α θ, em J.h-1.
Considerações finais:
Fontes de consulta:
NBR 12006. Cimento- Determinação do calor de hidratação pelo método da garrafa de
Langavant. Rio de Janeiro, 1990, 12 p.
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Ministério da Educação
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Câmpus Guarapuava
Materiais necessários:
- Cimento;
- Óleo mineral;
Equipamentos necessários:
- Agulha de Le Chatelier;
- Espátula fina;
- Placas de vidro quadradas com 5cm de lado;
- Régua milimetrada com divisão de no mínimo 0,5mm;
- Sendo apoiada pela base do cilindro, coloca-se cada agulha sobre a placa de vidro
lubrificada com o óleo mineral e com o auxílio de uma espátula fina, deve-se preencher
com a pasta preparada anteriormente;
- Após a finalização desta operação, é necessário nivelar o seu topo, de modo a cobrir a
mesma com uma placa de vidro lubrificada e colocando sobre a mesa um peso
considerável de modo que o cilindro não gire por conta do peso das hastes;
1
- A etapa anterior precisa ser repetida na moldagem de seis corpos de prova, três deles
serão destinados ao ensaio a quente e os outros três serão destinados para o ensaio a frio;
- Ao término do período inicial de cura, as placas de vidro devem ser retiradas e logo em
seguida as agulhas de Le Chatelier devem ser postas no tanque de água em uma
temperatura de (23 ± 2)°C, no período de seis dias, de modo que as extremidades das
hastes fiquem para fora da água;
- Em seguida do aquecimento progressivo da água até a ebulição que deve começar entre
15min e 30min;
- A ação da água quente deve durar 5h ou mais, de acordo com os tópicos anteriores;
- As agulhas necessitam ser examinadas antes e após a retirada das placas de vidro, para
que seja observado se nesta operação ocorreu algum deslocamento do corpo de prova na
fôrma. Se houver qualquer deslocamento, o corpo de prova precisa ser eliminado.
Considerações finais:
- Repetibilidade: A diferença entre dois resultados individuais obtidos a partir de uma
mesma amostra submetida ao ensaio por um mesmo operador, utilizando a mesma
aparelhagem em curto intervalo de tempo, não deve ultrapassar 1 mm;
Fontes de consulta:
ELIAS DOS SANTOS SOARES, ELTON. LAUDO TÉCNICO DA ABNT NBR 11582:2016 – CIMENTO
PORTLAND DETERMINAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE LE CHATELIER. 2020. 2 f. Laudo Técnico
(Bacharelado em Engenharia Civil) - MJE Soluções e m Engenharia, [S. l.], 2020. Disponível em:
https://www.passeidireto.com/arquivo/86120592/laudo-11-abnt-nbr-115822016-cimento-portland-
determinacao-da-expansibilidade-le-. Acesso em: 11 jul. 2021.
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