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IFTO – INSTITUTO FEDERAL DE TOCANTINS

Italo Sousa Nishikawa

VIRTUALIZAÇÃO

Araguaína
2021
Italo Sousa Nishikawa

VIRTUALIZAÇÃO

Pesquisa realizada para o curso


técnico em informática integrado ao
ensino médio no Instituto Federal de
Tocantins

Orientador: Paulo Ricardo da Silva

Araguaína
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 04
2 O QUE É VIRTUALIZAÇÃO ................................................................................... 04
2.1 Desafios e soluções para virtualização .......................................................... 04
2.2 Distribuição de recursos ................................................................................... 04
2.3 Acúmulo de máquinas virtuais ......................................................................... 05
2.4 Segurança .......................................................................................................... 05
2.5 Compatibilidade com versões anteriores ........................................................ 05
3 A HISTÓRIA DA VIRTUALIZAÇÃO ...................................................................... 05
4 TIPOS DE VIRTUALIZAÇÃO ................................................................................. 07
4.1 Virtualização de desktop ................................................................................... 07
4.2 Virtualização de hardware ................................................................................ 07
4.3 Virtualização de dados ...................................................................................... 08
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 08
6 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 09
1 – INTRODUÇÃO

A virtualização de computadores é um processo muito utilizado na atualidade,


através dela, podemos simular um, ou mais, computadores num computador. A
princípio essa frase pode não fazer tanto sentido, porém, adiante do texto
explicaremos de forma aprofundada esse assunto, começando primeiramente pelo o
que é virtualização?

2 - O QUE É VIRTUALIZAÇÃO ?

Virtualização é um processo onde, os recursos do hardware, como


processadores, memorias, armazenamento e outros são divididos por um software
para criar uma VM ou comumente chamada de máquina virtual. Cada VM executa seu
próprio sistema operacional (SO) e se comporta como um computador independente,
embora esteja sendo executado em apenas uma parte do hardware do computador
subjacente ao real. Atualmente essa tecnologia é muito usada pelas empresas, pois,
permite a utilização mais eficiente do hardware físico do computador e também um
maior retorno sobre o investimento em hardware de uma empresa.

2.1 – Desafios e soluções para virtualização

A virtualização pode trazer bastantes vantagens para o ramo tecnológico,


porém acompanhando dessas vantagens, a virtualização apresentar umas certas
dificuldade que devem ser levada em conta para o funcionamento da mesma. A seguir
citaremos alguns desafios comuns da virtualização e também como são resolvidos.

2.2 – Distribuição de recursos

Muitas vezes, algumas redes de virtualização pode ter uma má distribuição de


recursos, na qual possuem algumas VMs (máquinas virtuais) que possuem menos
recursos do que necessitam, ou o contrário, onde outras máquinas virtuais possuem
mais recursos do que precisam para o funcionamento da máquina virtual.
Normalmente esse problema de distribuição é resolvido quando o provedor dos VMs
encontrar o balanço perfeito para a quantidade de recurso que cada uma das
máquinas irá utilizar.

2.3 – Acúmulo de máquinas virtuais

A capacidade de criar quantas máquinas virtuais desejar pode levar a mais VMs
do que o necessário para o funcionamento da empresa. A expansão de VMs pode
parecer inofensiva, mas pode agravar os problemas de distribuição de recursos,
desviando recursos para VMs que nem mesmo estão sendo usados, enquanto
aqueles que são usados e necessários apresentam funcionamento reduzido. As
empresas podem evitar o surgimento de VMs, mantendo o número de VMs realmente
necessárias e adicionando mais quando chegar a hora.

2.4 - Segurança

As máquinas virtuais nada mais são do que computadores que estão sendo
simulados por outro computador, sendo assim caso ocorra um problema com o
computador que está simulado as VMs, isso teoricamente acabaria afetado todos os
computadores virtuais. Então para resolver esse problema, devermos seguir a
seguinte filosofia “Não coloque todos os ovos na mesma cesta”, isso pôde acabar
demandado muito capital para o hospedador, porém, ele terá essa vantagem ao seu
lado.

2.5 - Compatibilidade com versões anteriores

Muitas empresas usam sistemas legados que podem causar problemas com
softwares e programas virtualizados mais recentes. Os problemas de compatibilidade
podem ser demorados e difíceis de resolver, mas os fornecedores podem estar
cientes dessas dificuldades e ser capazes de sugerir atualizações ou soluções
alternativas para garantir que tudo funcione como deveria.
Sistemas legados: “O termo sistema legado descreve um sistema antigo que
permanece em operação em uma organização.”

3 - A HISTÓRIA DA VIRTUALIZAÇÃO

A virtualização mudou a forma como fazemos negócios. Ao consolidar


hardware, diminuir custos e introduzir flexibilidade, ele criou oportunidades que não
estavam disponíveis há dez anos atrás. Então, como nós chegamos aqui? Tudo
começou nos anos 1960, quando Jim Rymarczyk, que trabalhava na IBM, estava se esforçando
na criação de uma forma de virtualizar os mainframes, computadores de grande porte usados
para processamento de grandes volumes de informação. Em 1963 a MIT ( Massachusetts
Institute of Technology) estava na necessidade de um novo hardware capaz de
suportar mais de um usuário simultâneo e buscou propostas de vários fornecedores
de computador, incluindo GE e IBM. Naquela época a IBM não aceitou a proposta, pois
achava que não havia muita demanda por algo desse tipo, entretanto a GE ( General
Eletric) aceitou a proposta no lugar da IBM. Pouco tempo depois a IBM viu outras
pessoas pedidos o mesmo tipo de programa que a MIT, isso fez com que eles
começassem a perceber uma certa demanda. Em resposta a essas crescentes
demandas, a IBM projetou o software CP-40 com a ajuda do Jim Rymarczyk que já
estava trabalhando em algo semelhante. O CP-40 nunca foi vendido aos seus clientes,
somente utilizado em laboratório, entretanto, ainda assim foi muito importante sua
criação, pois posteriormente a IBM melhoraria o CP-40 e criaria o CP-67, o primeiro
software comercial que suportava virtualização na época.
De acordo com um artigo da NetworkWorld, o software CP-67 da IBM usa
tecnologia de particionamento para permitir que muitos aplicativos sejam executados
ao mesmo tempo em um computador mainframe. Embora seu impacto tenha sido
substancial para usuários de mainframe, demorou anos até que um descendente direto
do trabalho da IBM voltasse à vida nas plataformas X86.
Com o passar dos anos a virtualização começou a cair no esquecimento
devido a criação de novas aplicações client/servidor e ao declínio da plataforma
mainframe que perdeu força frente a ascensão da plataforma x86. De acordo com a
VMWare, a ampla adoção do Windows e Linux como sistema operacional em
servidores na década de 1990 acabaram por estabelecer a arquitetura x86 como
padrão da indústria. O único problema com os servidores x86 era que eles não
utilizavam sua capacidade por completo, sempre algo entorno de 10% a 15%, um
problema bastante semelhante com os mainframes da década de 60. Então, em 1999,
a VMWare Inc. introduziu o conceito de virtualização na plataforma x86 como uma
maneira mais eficiente para utilizar o equipamento desta plataforma, aproveitando
servidores x86 para fornecer uma estrutura computacional que possibilitasse o total
aproveitamento dos recursos computacionais destes servidores.

4 – TIPOS DE VIRTUALIZAÇÃO

Até esse ponto, discutimos mais a virtualização de hardware e servidores,


porém esse fenômeno não está somente presente nessas áreas da informática. A
virtualização pode se ramificar em vários tipos, portanto nesse tópico iremos discutir
algumas dessas ramificações, começando primeira pela virtualização de Desktop.

4.1 – Virtualização de desktop

A virtualização de desktop permite que você execute vários sistemas


operacionais numa mesma máquina, algo bastante similar a virtualização de
servidores. Nesse tipo de virtualização existem duas formas de executa-lo. A primeira
forma, chamada de infraestrutura de desktop virtual (VDI), funciona da seguinte
forma: um servidor central de alguma organização se segmenta em máquinas
virtuais, no qual o usuário pode acesso em qualquer aparelho ou lugar. Já na
segunda forma, a virtualização de desktop local, se diferencia da outra por está
virtualizado o desktop somente em uma região. Esse tipo de virtualização
normalmente é utilizado para executar um ou mais sistemas operacionais num
mesmo computador e alternar de um sistema operacional para outro conforme
necessário, sem alterar nada no sistema operacional principal.

4.2 – Virtualização de hardware

Como mostra no texto, a virtualização de hardware é um método no qual uma


ou mais máquinas virtuais são criadas para compartilhar os recursos de hardware de
um computador físico. Isso efetivamente significa que, por meio de um processo
de virtualização de hardware, vários sistemas operacionais diferentes podem ser
executados no mesmo computador. A virtualização de hardware tem sido utilizada por
empresas há vários anos para aumentar a eficiência, e os proprietários de
computadores individuais também a estão usando em números cada vez maiores
como uma forma de melhorar a funcionalidade de seus computadores.

4.3 – Virtualização de dados

Esse tipo de virtualização é o mais comum na atualidade, sempre estando


presente no nosso quotidiano. Ela tem por função armazenam dados pessoais do
usuário em um local que possa ser utilizado, mesmo que esses arquivos não estejam
presente no aparelho. Isso é possível por que as ferramentas de virtualização de
dados criam uma camada de software entre os aplicativos que acessam os dados e
os sistemas que os armazenam. A camada traduz a solicitação ou consulta de dados
de um aplicativ

o conforme necessário e retorna resultados que podem abranger vários


sistemas.

5 – CONCLUSÃO

Concluindo, a virtualização é uma ferramenta útil tanto para usuários comuns


como para pequenas e grandes empresas, e que apesar de ser uma ferramenta muito
interessante e útil, não era muito conhecida. Porém, hoje em dia, é impossível não se
ter pelo menos um contato com essa tecnologia, pois ela facilitar muito as
necessidades de uma organização, fazendo um uso mais eficiente dos recursos,
facilitando a migração de arquivos e definitivamente um melhor aproveitamento dos
servidores, tornando-o assim algo fundamental para nossa sociedade.
7 – REFERÊNCIAS

Alecrim, Emerson. O que é virtualização e para que serve?. Info Wester, 2013.
Disponível em: < https://www.infowester.com/virtualizacao.php >. Acesso em: 13 de
maio de 2021.

What is virtualization?. IBM, 2019. Disponível em: <


https://www.ibm.com/cloud/learn/virtualization-a-complete-guide >. Acesso em: 13 de
maio de 2021.

7 Common Virtualization Challenges – And How to Overcome Them.


InsideGDH, 2018. Disponível em: < http://blog.gdhconsulting.com/blog/7-common-
virtualization-challenges-and-how-to-overcome-them >. Acesso em: 14 de maio de
2021.

Bigelow, Stephen. 5 common virtualization problems and how to solve them.


TechTarget, 2019. Disponível em: <
https://searchservervirtualization.techtarget.com/feature/Solutions-to-the-five-most-
common-problems-with-virtualization >. Acesso em: 14 de maio de 2021.

Wilk, Paul. Brief History of Virtualization. SSH.Guru, 2019. Disponível em: <
https://ssh.guru/brief-history-of-virtualization/amp/ >. Acesso em: 17 de maio de 2021.

Brodkin, Jon. With long history of virtualization behind it, IBM looks to the future.
NetworkWorld, 2009. Disponível em: <
https://www.networkworld.com/article/2254433/with-long-history-of-virtualization-
behind-it--ibm-looks-to-the-future.amp.html >. Acesso em: 17 de maio de 2021.

Conheça mais sobre os tipos de virtualização. EVEO, 2019. Disponível em: <
https://www.eveo.com.br/blog/tipos-de-virtualizacao/ >. Acesso em: 17 de maio de
2021.

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