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Guia de
Implantação Municipal
AMQ
Brasília, DF - 2006.
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© 2005 Ministério da Saúde
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
A responsabilidade pelos direitos autorais desta obra é da Coordenação de Acompanhamento e Avaliação/ DAB/SAS/MS
Tiragem:
Equipe Técnica:
Ávila Teixeira Vidal, Andréa Leitão Ribeiro, Eroneide Valéria da Silva, Francisco José Pacheco dos Santos, Gisele Cazarin,
Joseli Maria Araújo, Letícia Milena Ferreira da Silva, Maria Angela Maricondi, Marina Ferreira de Medeiros Mendes.
Colaboração:
Ministério da Saúde:
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Primeiras palavras
Equipe AMQ
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Para compreender o AMQ é preciso saber que...
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A palavra sistêmica refere-se ao fato do AMQ contemplar todas as áreas de atuação da Saúde da Família: os aspectos da
Gestão (incluindo coordenação técnica e Unidades Saúde da Família) e o trabalho das equipes.
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ausência de premiação por bons resultados ou punição pelos maus resultados é um
eixo central para alcance dos objetivos da proposta.
A opção por padrões de qualidade de resposta categórica (sim/ não) foi a que
melhor atendeu aos objetivos do projeto de elaborar instrumentos de avaliação
sensíveis, específicos (gestão/ práticas) e universais para o país, de fácil
compreensão e utilização. A proposição do conjunto preliminar de padrões foi feita
a partir de uma série de oficinas de trabalho da equipe técnica do projeto, com a
participação de áreas do Ministério da Saúde e de especialistas em avaliação e
qualidade em saúde.
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A definição dos estágios de qualidade e seu relacionamento aos padrões avaliativos
fortaleceram os aspectos pedagógico, educativo e indutor do ciclo virtuoso que
deveria permear o AMQ. A descrição dos conceitos de qualidade – Elementar
(padrões E), em desenvolvimento (padrões D), Consolidada (padrões C), Boa
(padrões B) e Avançada (padrões A) – está detalhada no Documento Técnico e em
outras publicações do projeto. De maneira geral os padrões E, D e C apontam para
a conformidade com os princípios e diretrizes específicos da estratégia Saúde da
Família. Os padrões B e A refletem aspectos ligados à temporalidade e
sustentabilidade das ações.
Todos estes elementos contribuem para que o AMQ já comece a ser apontado como
um projeto inovador, útil e propulsor da qualidade da Saúde da Família com
conseqüentes e importantes reflexos na organização da atenção em saúde nos
municípios.
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abordagem vai contra os princípios do AMQ, anulando seu potencial crítico-
reflexivo.
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Aderir ao AMQ... por quê?
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Recursos do projeto
Site (www.saude.gov.br/amq)
Materiais impressos
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Sistema informatizado
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Etapas de desenvolvimento do AMQ no município
Etapa I
Etapa II
Etapa III
Etapa IV
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O Grupo Ténico do projeto AMQ trabalha de maneira integrada com as Secretarias Estaduais de Saúde, formando
facilitadores em nível estadual e regional.
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A formação dos Grupos Avaliativos está detalhada no Manual de Utilização do Sistema AMQ. Cada Grupos Avaliativo tem o
prazo de 180 dias para realizar todas as etapas da avaliação.
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Etapa V
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Habilidades e competências no AMQ
Apenas o (a) administrador (a) tem acesso completo ao sistema. Deverá estar em
contato permanente com a coordenação do projeto e monitorar o cronograma,
alertando para os prazos de abertura e fechamento do sistema para cada Grupo
Avaliativo.
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Dos participantes das Auto-avaliações:
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Quadro síntese das etapas do projeto
Etapa I
reconhecimento do AMQ
como útil e interessante:
gestor e coordenação
estudam proposta e decidem-
se pela adesão
Etapa II
Cadastramento municipal,
acesso ao sistema,
planejamento da implantação,
sensibilização e capacitação
de atores locais
Cronograma:
2 meses
Etapa III
Momento avaliativo:
resposta aos instrumentos,
diagnóstico dos estágios de
qualidade, propostas de
intervenção
Etapa IV
Cronograma:
digitação e validação das
2 meses respostas, submissão dos
questionários e fechamento do
sistema para recebimento de
novas avaliações
Cronograma:
2 meses
Etapa V
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Cadastramento Municipal
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O cadastro para adesão está disponível no site www.saude.gov.br/amq ou poderá ser encaminhado mediante solicitação à
equipe técnica responsável para gestores que não possuem acesso à internet.
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Planejamento para a implantação municipal do AMQ
Sensibilização e mobilização
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Inscrição dos participantes no sistema (adesão interna)
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Na concepção inicial do sistema, o período de abertura para inserção de dados era de seis meses (180 dias) para todos os
participantes do município. Com a criação do recursos de Grupos Avaliativos a partir de junho de 2006, tornou-se possível
para o município conduzir a implantação do AMQ de maneira diferenciada, tendo grupos de participantes em diferentes
estágios do processo. Veja detalhes sobre a formação dos Grupos Avaliativos no Manual de Utilização do Sistema AMQ.
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III. Digitação, validação e submissão dos dados no sistema.
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Capacitação dos participantes
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Inserção do AMQ no processo de trabalho dos participantes
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Momentos Avaliativos
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resposta aos instrumentos à medida que realizarem estes levantamentos
necessários.
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As folhas de respostas
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Respostas categóricas como componente pedagógico do AMQ:
lidando com o SIM/NÃO
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Situações especiais no AMQ
Caso a opção seja desconsiderar estes padrões em virtude do município não estar
em conformidade com o pote indicado (por exemplo, municípios de 10.000
habitantes, em relação aos padrões P>20 ou P>100, ou os municípios de 40.000
habitantes em relação aos padrões P>1000), o participante deverá responder de
maneira negativa ao padrão, marcando a resposta “não”. No momento do relatório,
o sistema solicitará se o padrão deverá ser incluído ou não no relatório.
Caso o participante deseje utilizar aquele padrão em sua auto-avaliação, ele será
exibido nos relatórios apropriados.
Outro ponto que suscita muito o debate entre os participantes das auto-avaliações
é a percepção de que um determinado padrão não reflete a sua prática e, portanto,
deveria ser respondido como “não se aplica”. Da mesma maneira como o tipo de
resposta sim/não possui uma justificativa metodológica, a decisão por excluir dos
instrumentos as situações de “não se aplica” baseou-se na perspectiva de que
todas as dimensões, sub-dimensões e padrões de qualidade foram delineados a
partir dos eixos de referência da estratégia Saúde da Família, contemplando
necessariamente ações, situações ou condições desejáveis. Mesmo que a
coordenação concorde com a opinião dos participantes em relação a esta questão
deverá orientar que a resposta seja “não”, pois se trata de é um processo de
gestão interna em que o importante é os resultados negativos sejam
compreendidos.
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Os padrões de malária
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Acompanhamento das Intervenções
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O papel das coordenações estaduais/regionais da Saúde da
Família e dos núcleos de Monitoramento e Avaliação da Atenção
Básica
Mas talvez, por ser uma proposta desenvolvida para o âmbito municipal, o grande
papel desta esfera de gestão será o de apoiar a implantação nos municípios,
garantindo que os princípios e diretrizes do projeto sejam preservados. O apoio à
formação dos coordenadores e facilitadores municipais por meio de oficinas, como
já vem sendo feito em muitos estados, é uma das atividades mais necessárias
neste momento do projeto.
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Os Planos Estaduais de Monitoramento e Avaliação (M & A) da Atenção Básica integram as estratégias para
desenvolvimento do Projeto de Expansão da Estratégia Saúde da Família (PROESF) e objetivam fortalecer a capacidade
técnica da Secretarias Estaduais de Saúde para realização destas ações na AB.
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Novos participantes e a continuidade dos Momentos Avaliativos
O sistema permanecerá fechado para este grupo avaliativo por seis meses a um
ano. Este é o período em que os participantes deverão trabalhar em direção à
concretização de seus planos de intervenção buscando modificar as condições
encontradas na primeira auto-avaliação.
Recomenda-se que a opção por entrada de vários Grupos Avaliativos, com tempos
diferenciados no sistema, seja um recurso utilizado preferencialmente pelos
municípios com um número muito elevado de equipes Saúde da Família. O
planejamento adequado da implantação deverá dimensionar a entrada organizada
dos grupos no sistema, atendendo a critérios técnicos tais como regionalização da
implantação da proposta e adequação da capacidade de acompanhamento da
implantação pela coordenação e facilitadores.
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