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5. OS PROCEDIMENTOS DE CONTENÇÃO DO EU
Sem dúvida, por mais que possa parecer estranho, há uma série de pontos
em comum entre este procedimento e o prescrito por Santo Inácio. Ainda que
um afirme o valor do humano e o outro o retorno a Deus, ambos creem na
necessidade da afirmação do sujeito através de procedimentos radicais e
estreitos. Mas com Maquiavel, estamos diante de um mundo sem ideal, no qual a
imposição do sujeito se faz necessária por uma concepção naturalista e egoísta do
homem: não há apenas o elogio do homem como no Renascimento. É disso que
trataremos na próxima parte.
dos demais. Ele trata da constituição do Estado, como Hobbes, no século seguinte,
a quem antecipa.
Não cometo esse erro tão comum de julgar os outros por mim. Acredito de
bom grado que o que está nos outros possa divergir essencialmente daquilo que está
em mil. [...] concebo mil e uma maneiras diferentes de viver [...] espantam-me bem
menos as diferenças entre nós do que as semelhanças. [...] Já é muito ter boa vontade
mesmo que as pernas fraquejam.
ELOGIO DA LOUCURA
[...] esta Loucura que estais vendo é a única capaz de alegrar os deuses e
os mortais. [...] Pois bem, quem desejaria sacrificar-se ao laço matrimonial, se antes,
Jéssica Marcelino
Psicologia – UNIP Paraíso
como costumam fazer em geral os filósofos,
refletisse bem nos incômodos que acompanham essa condição?
[...] Eu não saberia dizer-vos que delito teria o homem cometido para
merecer tão grande quantidade de males, nem que deus furioso o teria constrangido
a nascer e, tão horrível vale de misérias.
HAMLET – Ser ou não ser – eis a questão. Será mais nobre sofrer na alma
pedradas e flechadas do destino feroz ou pegar em armas contra o mar de angústias.
E, combatendo-o, dar-lhe fim? Morrer; dormir; Só isso.
7. O DISCURSO DO MÉTODO
8. O EU E O NÃO EU
Jéssica Marcelino
Psicologia – UNIP Paraíso
A
13. O POSITIVISMO