PASTOREANDO OS

CORAÇÕES DOS
FILHOS
 VOCÊ ESTÁ NO COMANDO
CONFUSÃO E AUTORIDADE

■ Qual é a natureza da autoridade dos pais sobre os filhos?

■ Ela é absoluta ou relativa?
■ A autoridade é investida sobre os pais em virtude da diferença de
tamanho entre pais e filhos?
■ Ou é por sermos mais inteligentes ou experientes?
■ Deus nos chamou a orientá-los porque não somos pecadores, mas os
filhos são?
■ Temos o direito de mandar nossos filhos fazerem qualquer coisa que
queiramos que façam?
■ CHAMADO PARA ESTAR NO COMANDO
Deus deseja que uma geração siga a outra nos caminhos Dele e cumpre este
objetivo através de agentes, ou seja, da instrução dos pais aos filhos (Gn 18.
19). Você e seu filho estão no mesmo barco, sob a autoridade de Deus. Têm
papéis diferentes, mas o Mestre é o mesmo.
■ VOCÊ TAMBÉM É CHAMADO À OBEDIÊNCIA
Deixar de exercer autoridade sobre a vida dos filhos é estar em desobediência
a Deus.
■ CONFIANÇA E MANDATO PARA AGIR
Não há escolha: em obediência a Deus, você tem de governar seus filhos. É
seu dever.
■ DEFININDO A CRIAÇÃO DE FILHOS
Muito mais do que cuidar (alimentar, vestir, etc.), os pais devem pastorear os
filhos constantemente, ajudando-os a entender a vida, a si mesmos e as suas
necessidades a partir da perspectiva bíblica (Dt 6. 6-7).
■ OBJETIVOS CLAROS
Conhecer os pontos fracos e fortes dos filhos. Fortalecê-los em seus pontos
fracos e estimulá-los nos fortes. Ajudá-los a entender o padrão de Deus para o
comportamento. Ensiná-los que são pecadores por natureza. Apontar-lhes a
misericórdia e a graça de Deus, demonstradas na vida e na morte de Cristo
em favor dos pecadores.
■ HUMILDADE NA TAREFA
A disciplina não é agir com base em sua agenda ou vontade, derramando sua
ira contra seus filhos; educar é agir como representante de Deus, trazendo as
repreensões contra seus filhos; educar é agir como representante de Deus,
trazendo as repreensões da vida a seu filho.
■ NÃO HÁ LUGAR PARA A IRA
Muitos pais acreditam que a ira é necessária na correção e disciplina, sendo
uma forma de levar os filhos a um temor da desobediência. Porém, isso
ensina a criança a temer os pais, e não o temor do Senhor. Ela pode até
melhorar o comportamento, mas isso não trará retidão bíblica (Tg 1. 19-20). A
correção não é mostrar ira pela ofensa aos pais; é lembrar os filhos de que
seu comportamento pecaminoso ofende a Deus.

■ BENEFÍCIOS PARA A CRIANÇA

Os pais precisam ensinar os filhos a receber a correção, pois ela transmite
sabedoria e quem a atende mostra prudência. Desse modo, os filhos
entendem que, embora os pais não sejam instrumentos infalíveis na obra de
Deus, receber a correção lhes trará entendimento.
 Disciplina: corretiva, não punitiva

Se a correção centralizar-se no pai (ou na mãe) que foi

ofendido, então o foco será expandir a ira ou, talvez, vingar-
se; a função é punitiva.
Se, porém, centralizar-se em Deus como o ofendido, o foco
é a restauração; a função é restauradora. Destina-se a levar
a criança que desobedeceu a Deus de volta ao caminho da
obediência; é corretiva.
 DISCIPLINA: UMA EXPRESSÃO DE AMOR

Deus nos disciplina para o nosso bem, para que tenhamos parte em
sua santidade (Pv 3. 12). Embora não seja agradável, mas dolorosa,
a disciplina produz frutos de justiça e paz. Em vez de ser algo para
se equilibrar com o amor, a disciplina é a mais profunda expressão
de amor.
Embora seja verdade que crianças disciplinadas são uma alegria
para os pais, como agentes divinos, vocês não podem disciplinar
por simples questões de interesse próprio ou conveniência pessoal.
Sua correção deve estar ligada aos princípios absolutos da Palavra
de Deus. As questões da disciplina consistem no desenvolvimento
do caráter e da honra a Deus. E o inegociável padrão de Deus nos
impele à correção e à disciplina. (Pv 23. 15-16)
 APLICAÇÃO PRÁTICA

1. Como você apresenta sua autoridade a seus filhos? Você se

vê, às vezes, dizendo coisas como: “Eu sou seu pai / sua
mãe! Enquanto você viver aqui vai ter de me ouvir!”?
2. Como você descreveria sua tarefa de disciplinar como agente
de Deus? Como o ver-se como agente de Deus mudará sua
maneira de disciplinar?
3. Que coisas você pode fazer para manter sua disciplina
focalizada em trazer seus filhos aos caminhos de vida?
4. Com que frequência a correção que você exerce em seus
filhos acaba em uma competição interpessoal, em vez de
destacar a autoridade de Deus sobre seus filhos?