Você está na página 1de 3

O Fator Pais e o Fator Deus

- Como você foi educado? Pensar sobre o passado ajuda a trazer luz no presente, não se
escapa facilmente das atitudes que se tornam habituais na infância;

- Quantas vezes já falou a seguinte frase: "Quando eu tiver filhos não vou fazer isso com
eles"? Conseguiu cumprir estas promessas?

- Infelizmente, muitos adultos educam seus filhos movidos por seus próprios temores,
conflitos e decepções de infância não resolvidos. Fazem isso ao projetar nos filhos seus
próprios medos e desilusões;

- Se sua infância foi alegre, muito provavelmente usa as técnicas de educação semelhantes
as vividas;

- Em contrapartida de sua infância e adolescência foi estressante e controladora a grande


maioria dos pais faz exatamente o oposto, partindo para uma educação permissiva e liberal
criando filhos egocêntrico. Se preocupando muito mais com o sentimento do que com
ações do filho. Os padrões de certo e errado se baseiam em como seu filho se sente;

- Quando o pai sente que sua infância infeliz foi permissiva, eles geralmente se tornam
muito rígidos, principalmente se sentiram falta de orientação na infância. Eles se
concentram na segurança e no controle, diferente do que passaram, um padrão moral
degradado;

- Em ambos os casos o objetivo é fazer diferente de como foram criados. E como você age?

- Os Pais permissivos e centrados nos filhos têm medo de reprimi-los. Dessa forma, vão
para o outro extremo, criando um ambiente de liberdade irrestrita, resultando e um filho
descontrolado;

- Os pais autoritários, por outro lado, temem mimar seus filhos, e então se valem do poder
das regras e restrições. Seus métodos normalmente produzem uma criança
supercontrolada que aguarda ordens, sem possuir o espírito proativo;

- O problema fica ainda mais complicado quando os estilos de educação de filhos dentro de
casa são conflitantes entre pai e mãe;

- Se um dos pais é mais relaxado e outro mais sistemático, a tendência é existir muitos
conflitos nada saudáveis, em vez de se aproximar e encontrar uma harmonia esses pais
tendem a se afastar;
- Isso pois cada um considera seu dever em nome do amor compensar as falhas do outro.
O resultado? A divisão entre líderes produz tropas desleais, todos seguem o lema dividir
para conquistar, inclusive os filhos;

- A educação autoritária era a regra na década de 1960 e diretamente ligada a ética


judaico-cristã;

- O autoritarismo dedicava pouca atenção ao incentivo do bom comportamento, estava


focado em refrear o mau comportamento. Onde o foco era o que os filhos não podiam
fazer, sem incentivar o que deveriam fazer;

- Embora os filhos normalmente obedecessem e agissem de forma correta, eles o faziam


por medo da repreensão, não por amor a Deus;

- A educação permissiva se originou junto em 1960 de teorias permissivas com o objetivo


de contrapor a educação autoritária;

- Ela não se preocupa em evitar o mau comportamento e nem promover o bom. No centro
da teoria está a preocupação com filhos criados em um ambiente onde o conforto
emocional é o ápice;

- Para os pais permissivos, a criação de filhos se reduz a evitar sentimentos negativos e


buscar os positivos. Deste modo o certo e o errado são medidos pelo que o pai acha que
seus filhos sentem e não pela consequência final das atitudes;

- Acreditamos que nem o permissivo nem o autoritário são os padrões que Deus definiu
para nós. O objetivo do pai cristão é educar o filho com base na ética bíblica;

- Como pais cristãos temos o dever de nos preocuparmos em ensinar nossos filhos com o
objetivo final de sua salvação;

- Porém a salvação não é individual? Sim, ela é individual e independente de obras, mas
não podemos nos isentar da responsabilidade dizendo que nossos filhos podem ou não
estarem predestinados a salvação;

- Temos o dever de orientá-los conforme a palavra fala em PV 22.6: “Ensina a criança no


caminho que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”;

- Também em PV 23.13a a palavra diz: “Não retires da criança a disciplina”;


- E no novo testamento em EF 6.4 lemos: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira,
mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”;

- O dever do pai cristão de instruir seus filhos no conhecimento de Deus não pode ser
cumprido sem a Sua graça reconciliadora;

- Sabemos que nossos filhos não dependerão de nossas bençãos eternamente, eles devem
obter suas próprias bençãos. Isso é uma das graças dada por Deus, a graça regeneradora;

- Isto é fundamental, nenhuma integridade moral ou submissão à lei moral pode ser aceita
por Deus, exceto aquela que é exercida em total dependência de Jesus Cristo, com um
coração guardado por Ele;

- Deus se compraz no comportamento correto que nasce de um coração reto. Sem receber
um coração novo pela obra regeneradora do Espírito Santo, nenhum filho tem acesso
direto e pessoal à graça de Deus;

- Isso contradiz o que a palavra fala para ensinar o filho no caminho do Senhor? Nunca,
apenas enfatiza mais ainda a necessidade de os pais cooperarem com a graça de Deus;

- A visão bíblica da graça não autoriza os pais a trabalharem menos. Ao contrário, ela os
chama a trabalharem fervorosamente, reconhecendo em todo o momento sua absoluta
dependência de Deus;

- Busque diligentemente a salvação de seu filho para que ele desfrute da plenitude do
poder e da influência de Deus e responda ao Senhor por amor, servindo a ele de todo o
coração;

- Você não pode educar seus filhos por sua própria força e ainda assim obter um resultado
que agrade a Deus;

- Lembre-se, deixe que Deus, através de Sua graça, faça o trabalho dEle, enquanto você,
através da obediência, faz o seu;

Você também pode gostar