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O que é disciplina?

Nas teorias de Desenvolvimento Humano, de Piaget a fase que osAventureiros estão


pode ser
dividida em duas: (a 1o infância 2 – 7) 1o período pré- operatório.

Período esse que começa o aparecimento da linguagem, onde começa a interação com
os
outros e onde ele pergunta o porquê de tudo. Aqui eles começam a ter respeito pelos
pais e
professores, uma mistura de amor e temor. Começa a coordenação motora fina. Dos
(7 aos 12)
Período da Operações concretas. É a fase da criança ser capaz de cooperar com outros,
de
trabalhar em grupo, de ter autonomia pessoal e consegue pensar antes de agir. Ocorre
também o aparecimento da vontade, passa então a organizar seus próprios valores
morais,
sabe a diferença entre o certo e o errado, além de escolher seus amigos. Vimos que
entre os 6
aos 9 anos que as criança adquirem seus valores morais, aprendem a obedecer aos
pais e
professores, são capazes de discernir o certo do errado. É a fase que deve ser
disciplinados,
pois a partir daqui elas tirarão seus valores para o resto de suas vidas e o que elas
fizerem
além do que foi ensinado já pode ser considerado um desvio de conduta. É hora de
ensinar a
cultivar a saúde física e moral das crianças, de mostrar a verdadeira educação cristã,
mostrar
que o exemplo a ser seguido é Cristo, com sua humildade, obediência, reverência,
bondade e
colaboração. É a idade de moldar o caráter que é a mais rica herança que levamos
dessa vida,
um passo para a santificação e salvação. É hora de ensinar que assistir filmes violentos,
profanos e ler coisas que não alimenta a natureza Divina devem ser deixadas de lado,
porque
isso os leva para longe de Jesus. É o momento de ser o exemplo para eles, porque se
você tem
costume de ser reverente na casa de Deus e é feliz assim, elas seguiram seu caminho e
se
tornarão tão reverentes quanto você. É o momento oportuno de ensinar as coisas
corretas e
mostrar o que não os fazem crescer nem fisicamente e muito menos espiritualmente e
que um
ato errado pode levar consequência para uma vida inteira. É nessa fase que se corrigi
os
defeitos de caráter e as más inclinações e é hora de impor certas regras, mas sempre
explicando o porquê aquilo tem de ser feito assim, porque nunca se deve exigir
obediência a
uma criança, sem fazer-lhe ver as razões. A criança não deve ser ensinada a obedecer
cegamente, sob o temor do castigo. Não deve ter como incentivo da obediência o
temor. Tal
educação não tem valor. A criança deve obedecer por convicção senão ela crescerá
revoltada e
submissa ao medo e não aos pais. O que mais falta à criança é a vontade de obedecer,
a
vontade para fazer o que é certo. Essa vontade da criança é sempre fraca e vacilante,
estorvada a cada passo pela fragilidade do organismo, pela mobilidade do espirito,
inconstância do pensamento, pela tendência para o mal. Carece, pois, essencialmente,
de uma
disciplina que promova, com suavidade, o desabrochar e o desenvolvimento da
natureza
moral – um disciplina em que os pais saibam, engenhosamente, fazerem o filho
soletrar as
letras do livro da vida prática. Quanto a indisciplina os pais e Clube de Aventureiros
devem
tomar bastante cuidado para disciplinar suas crianças, pois além de desenvolver um
espírito de
ira e revolta, se passa dos limites previstos na Lei o Estatuto da Criança e do
Adolescente,
tanto os pais ou qualquer pessoa que infringi-las sofrera as penalidades cabíveis
podendo até
responder processo judiciário. No Estatuto da Criança e Adolescente, artigo 5° diz:
“Nenhuma
criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade ou opressão, punido na forma de lei qualquer
atentado por
ação ou omissão, aos direitos fundamentais”. E o que deve ser claro para quem educa
uma
criança é que educação não é PUNIÇÃO. Pois por punição entende-se a aplicação
intencional
de estimulo doloroso e desagradável sobre alguém. O estímulo é aplicado na tentativa
de
controlar um comportamento da criança. O que se quer é demonstrar a desaprovação
do
comportamento, na esperança de impedir sua repetição. Mas normalmente os
castigos físicos
são humilhantes para o caráter infantil, e despertam na criança um sentimento de
inferioridade, que gera os “tics” nervosos, o medo, a angústia, a dissimulação, a
mentira, o

furto, a fuga, e em um grande cortejo de reações secundária, contra os quais os


educadores
terão que lutar. O melhor meio de educar uma criança é ser exemplo, através do amor,
do
tato, com muita paciência e muito, mais muito amor por parte dos educadores, afinal
punir
pode interromper um comportamento, mas não o elimina. Nada impede de acontecer
de novo
e a atenção dada a uma criança na sua educação elimina muitos problemas que podem
ser
resolvidos com uma conversa, sem que precise agredi-la física ou moralmente, que a
levará a
pensar no que fez e a ensinará verdadeiramente. Para ensinar algo, é necessário criar,
estimular, provocar novas respostas e reforçar as respostas desejadas. É
recompensando,
reconhecendo e valorizando o que se deseja que a criança responde adequadamente e
uma
relação entre educadores e crianças deve ser alicerçada em segurança, na convicção
interior,
na objetividade, na justiça, na bondade e na compreensão. A relação deve ser
alimentada e
mantida pelo interesse na tarefa comum, e não pela dominância e submissão. A
relação deve
ser enfeitada pela cooperação e o respeito mútuo. Assim as crianças viverão pelas
consequências e não pela punição. E quem deve ser o alicerce dessa relação de
educadores e
crianças? Com certeza é Cristo com seu exemplo de amor, de cuidado, de respeito,
sempre
pensando no bem e no sentido que se teve para tal ato. Pais e professores que pensam
em
Cristo para tratar um criança com certeza a tratarão como seres humanos únicos e
especiais,
não achando que elas são adultos em miniatura, que tem conhecimento e experiência
o
suficiente para saberem todas as coisas e darem o melhor se não forem estimuladas
para isso.
E a melhor forma de se fazer isso é ensina-las desde pequeninas a palavra de Deus:
“Ensina a
criança no caminho em que deve andar, e quando for velho não se desviara dele”
(Prov. 22:6)
“Escute meu filho, Aceite o que estou dizendo e você terá uma vida longa. Eu lhe tenho
ensinado o caminho da sabedoria e da maneira certa de viver. Se você andar
sabiamente, não
atrapalhara o seu caminho, e você não tropeçara quando correr. Lembra sempre
daquilo que
você aprendeu. A sua Educação é a sua vida; guarda a bem” (Prov. 4:10-13). “Filho faça
o que
seu pai diz e nunca esqueça o que sua mãe ensinou. Guarde sempre a suas palavras no
seu
coração. Os seus ensinamentos o guiarão quando você viajar protegerão você de noite
e
aconselharão de dia” (Prov. 6:20-23). “As lições aprendidas, os hábitos formados
durante os
anos da infância, tem mais a ver com o caráter e a direção da vida do que todas as
instruções e
educação nos anos posteriores”. (CBV, 380). A disciplina segue instrução clara e
objetiva, deve
ser uma expressão de amor, deve ser administrada com diligência e coerência, não
deve
machucar ou ferir a criança. Deve visar restauração e correção, não punição. Ela se
torna
necessária por causa da natureza pecaminosa da criança. Poupará a vida da criança da
morte.
Quando apropriada não prejudica a criança. Dará uma vida de paz e sucesso aos pais e
filhos

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