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Período esse que começa o aparecimento da linguagem, onde começa a interação com
os
outros e onde ele pergunta o porquê de tudo. Aqui eles começam a ter respeito pelos
pais e
professores, uma mistura de amor e temor. Começa a coordenação motora fina. Dos
(7 aos 12)
Período da Operações concretas. É a fase da criança ser capaz de cooperar com outros,
de
trabalhar em grupo, de ter autonomia pessoal e consegue pensar antes de agir. Ocorre
também o aparecimento da vontade, passa então a organizar seus próprios valores
morais,
sabe a diferença entre o certo e o errado, além de escolher seus amigos. Vimos que
entre os 6
aos 9 anos que as criança adquirem seus valores morais, aprendem a obedecer aos
pais e
professores, são capazes de discernir o certo do errado. É a fase que deve ser
disciplinados,
pois a partir daqui elas tirarão seus valores para o resto de suas vidas e o que elas
fizerem
além do que foi ensinado já pode ser considerado um desvio de conduta. É hora de
ensinar a
cultivar a saúde física e moral das crianças, de mostrar a verdadeira educação cristã,
mostrar
que o exemplo a ser seguido é Cristo, com sua humildade, obediência, reverência,
bondade e
colaboração. É a idade de moldar o caráter que é a mais rica herança que levamos
dessa vida,
um passo para a santificação e salvação. É hora de ensinar que assistir filmes violentos,
profanos e ler coisas que não alimenta a natureza Divina devem ser deixadas de lado,
porque
isso os leva para longe de Jesus. É o momento de ser o exemplo para eles, porque se
você tem
costume de ser reverente na casa de Deus e é feliz assim, elas seguiram seu caminho e
se
tornarão tão reverentes quanto você. É o momento oportuno de ensinar as coisas
corretas e
mostrar o que não os fazem crescer nem fisicamente e muito menos espiritualmente e
que um
ato errado pode levar consequência para uma vida inteira. É nessa fase que se corrigi
os
defeitos de caráter e as más inclinações e é hora de impor certas regras, mas sempre
explicando o porquê aquilo tem de ser feito assim, porque nunca se deve exigir
obediência a
uma criança, sem fazer-lhe ver as razões. A criança não deve ser ensinada a obedecer
cegamente, sob o temor do castigo. Não deve ter como incentivo da obediência o
temor. Tal
educação não tem valor. A criança deve obedecer por convicção senão ela crescerá
revoltada e
submissa ao medo e não aos pais. O que mais falta à criança é a vontade de obedecer,
a
vontade para fazer o que é certo. Essa vontade da criança é sempre fraca e vacilante,
estorvada a cada passo pela fragilidade do organismo, pela mobilidade do espirito,
inconstância do pensamento, pela tendência para o mal. Carece, pois, essencialmente,
de uma
disciplina que promova, com suavidade, o desabrochar e o desenvolvimento da
natureza
moral – um disciplina em que os pais saibam, engenhosamente, fazerem o filho
soletrar as
letras do livro da vida prática. Quanto a indisciplina os pais e Clube de Aventureiros
devem
tomar bastante cuidado para disciplinar suas crianças, pois além de desenvolver um
espírito de
ira e revolta, se passa dos limites previstos na Lei o Estatuto da Criança e do
Adolescente,
tanto os pais ou qualquer pessoa que infringi-las sofrera as penalidades cabíveis
podendo até
responder processo judiciário. No Estatuto da Criança e Adolescente, artigo 5° diz:
“Nenhuma
criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade ou opressão, punido na forma de lei qualquer
atentado por
ação ou omissão, aos direitos fundamentais”. E o que deve ser claro para quem educa
uma
criança é que educação não é PUNIÇÃO. Pois por punição entende-se a aplicação
intencional
de estimulo doloroso e desagradável sobre alguém. O estímulo é aplicado na tentativa
de
controlar um comportamento da criança. O que se quer é demonstrar a desaprovação
do
comportamento, na esperança de impedir sua repetição. Mas normalmente os
castigos físicos
são humilhantes para o caráter infantil, e despertam na criança um sentimento de
inferioridade, que gera os “tics” nervosos, o medo, a angústia, a dissimulação, a
mentira, o