Aula 8 Defesa e Pulsão

Fundamentos da psicanálise- Conceito de defesa e sua relação com as estruturas psíquicas
.
Defesa: conceito e Mecanismos.
Pulsão: conceito em Freud, 1ª e 2ª teorias das pulsões.
Prof.ª Lucélia Jati

2ª Tópica Freudiana
Fundamentos da psicanálise - prof.ª . Lucélia jati - Conceito de defesa e sua relação com as estruturas psíquicas
Teoria estrutural da mente
✓ Entre 1920 e 1923, Freud propõe uma nova forma de compreensão, o
MODELO ESTRUTURAL do aparelho psíquico ou da PERSONALIDADE
através de 03 sistemas de funcionamento psíquico, que não devem ser
considerados isoladamente, mas apresentam uma certa configuração
própria: ID, EGO e SUPEREGO.
Teorias da personalidade [recurso eletrônico] / Calvin S. Hall, Gardner Lindzey, John B. Campbell ; tradução Maria Adriana Veríssimo Veronese. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2007.
ID, Ego e Superego
✓ ID: zona inconsciente primitiva, instintiva, regida pelo princípio do prazer
formadora do ego e do superego.
✓ EGO: É o executivo da personalidade que utiliza a percepção consciente
para encontrar prazer no mundo. Ele opera segundo o principio da realidade.
Media as pulsões inconscientes (id), as exigências do mundo real e as ordens
do superego.
✓ SUPEREGO: É a força moral da personalidade que corresponde a
introjeção das normas, valores morais e dos ideais da sociedade incorporados
à consciência da criança pelas figuras parentais de referência, impostos por
um sistema de recompensas e de punições. As principais funções do superego
são: inibir os impulsos do id, especialmente aqueles de natureza sexual ou
agressiva; persuadir o ego a substituir objetivos realistas por objetivos
moralistas e buscar a perfeição.
Teorias da personalidade [recurso eletrônico] / Calvin S. Hall, Gardner Lindzey, John B. Campbell ; tradução Maria Adriana Veríssimo Veronese. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2007.
DEFESA
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Hum,
Fundamentos da Psicanálise - prof.ª Lucélia jati- Conceito de defesa e sua relação com as estruturas psíquicas
DEFESA
Freud (1895) inclui a defesa entre as tendências normais do indivíduo
de evitar o desprazer e as relaciona as lembranças traumáticas, que
podem determinar o caráter patológico da defesa através do
deslocamento pelo Ego de conteúdos indesejados para fora da
consciência.
MONTEIRO SILVA, J.; FONTENELE, L. Considerações sobre a trajetória do conceito de defesa em Freud e sua retomada por Lacan. Revista aSEPHallus, Rio de Janeiro, vol. VIII, n. 15, Nov./2012 a
out./2013, p. 13-34.Disponível em http://www.isepol.com/asephallus/numero_15/artigo_01.html
DEFESA
MONTEIRO SILVA, J.; FONTENELE, L. Considerações sobre a trajetória do conceito de defesa em Freud e sua retomada por Lacan. Revista aSEPHallus, Rio de Janeiro, vol. VIII, n. 15, Nov./2012 a
out./2013, p. 13-34.Disponível em http://www.isepol.com/asephallus/numero_15/artigo_01.html
MECANISMOS DE DEFESA
✓São estratégias inconscientes do ego, independente da vontade do sujeito para
defender a personalidade do que se considera ameaça a sua integridade.
✓ Busca afastar o fato que gera sofrimento ou ansiedade ao qual na percepção
consciente, o sujeito não está preparado para suportar.
✓ Podem ser encontrados em sujeitos saudáveis. Possibilitam a mente desenvolver
uma solução para conflitos, ansiedades, hostilidades, impulsos agressivos,
ressentimentos e frustrações não solucionadas ao nível da consciência.
Todos os mecanismos de defesa são constituídos por 02 características:
1- Eles negam, falsificam ou distorcem a realidade para que o ego não sofra.
2- Atuam inconscientemente, de forma que a pessoa não tem consciência do
que está ocorrendo.
SILVA, E.B.T. Mecanismos de defesa do Ego. FUNEDI. Disponível em:<https://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0212.pdf> Acesso 05 abr 2021.
A defesa do Ego tem como mecanismo:
ANULAÇÃO
✓ Inválida uma ação ou um desejo anteriormente válido. O
pensamento é onipotente e não está relacionado com a realidade.
bater três na madeira para evitar algo, para se livrar de um

pensamento.
Frequentemente usado por quem tem transtornos obsessivos.
NEGAÇÃO
✓ Não aceitação da existência de uma situação penosa demais para
ser tolerada: um pensamento ou sentimento que caso a pessoa
admitisse seria angustiante.
Ex.: traição.
Também pode ser utilizada por vítimas de traumatismo ou desastres.
SUBLIMAÇÃO
✓ Defesa bem sucedida: usa a energia originalmente dirigida para propósitos

sexuais ou agressivos para novas finalidades, socialmente aceitas, com
frequências metas artísticas, intelectuais ou culturais.
cirurgião que necessita cortar tecidos, sem hesitação, é uma forma de

socializar a agressividade.
SILVA, E.B.T. Mecanismos de defesa do Ego. FUNEDI. Disponível em:<https://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0212.pdf> Acesso 05 abr 2021..
REPRESSÃO
✓ Afasta do consciente conteúdos dolorosos (ideias, afetos ou desejos). Esquecer
uma experiência desagradável, no passado. As fobias são exemplos primários dessa
defesa, porque a ansiedade associada com uma fonte inconsciente é redirecionada
para um substituto consciente, frequentemente inofensivo por si próprio.
✓ Freud diz que os sintomas histéricos tem sua origem em alguma antiga repressão.
Algumas doenças psicossomáticas (asma, artrite, frigidez, úlcera, etc.) podem estar
relacionadas a esse mecanismo.
✓ Ela pode ser consciente, a pessoa sabe que é algo que lhe ameaça, mas evita que
o mesmo venha a consciência.
RACIONALIZAÇÃO
✓ As pessoas racionalizam para escorar suas inseguranças ou remorso.
✓Uma forma de redefinir a realidade através de uma explicação coerente do
ponto de visto lógico, tornando as atitudes moralmente aceitáveis. Busca-se
“boas razões”, ainda que falsas, para as atitudes e fracassos.
Ex.: Justificar ser corrupto, dizendo que todo mundo é corrupto.
Ex.: um cliente diante de um diagnóstico com risco de morte, diz que está tudo
bem, porque, afinal de contas, já realizou todos os seus sonhos e objetivos, e
já concluiu tudo que desejou fazer.
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SILVA, E.B.T. Mecanismos de defesa do Ego. FUNEDI. Disponível em:<https://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0212.pdf>Acesso 05 abr 2021
REGRESSÃO
✓ Processo psíquico em que o Ego recua, fugindo de situações de
conflito ou experiências traumáticas para estágios anteriores. A pessoa
volta ao estado emocional infantil em que seus medos inconscientes,
ansiedades, e “angústia” reaparecem.
ISOLAMENTO
✓ Ocorre uma separação da ideia e do afeto: uma forma de separar as partes
da situação provocadoras de ansiedade do resto do psique, de maneira que
resta pouca ou nenhuma reação emocional ligada ao acontecimento.
Ex.: um filho que, após a morte de seu pai, fala naturalmente sobre essa perda.
Ex.: pacientes terminais ao falarem da doença acometida a eles, como se não

estivessem com ela.
SILVA, E.B.T. Mecanismos de defesa do Ego. FUNEDI. Disponível em:<https://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0212.pdf>Acesso 05 abr 2021.
COMPENSAÇÃO
✓ Compensa alguma deficiência, pela imagem que tem si mesmo, por
meio de um outro aspecto que o caracterize, buscando assegurar o
reconhecimento que necessita.
Ex.: um aluno ruim nos esportes se esforça para ser bom em matemática.
PROJEÇÃO
✓ São características pessoais que não gostamos em nossa personalidade e
tentamos reprimir em nós mesmos e que transferimos para outras pessoas.
Ex.: eu odeio ele – projeção- ele me odeia.
Você comprou uma roupa na qual você gastou demais e que parece realmente
ruim em você. Vestida nela ao entrar na sala onde seus amigos lhe olham, talvez,
por um momento muito longo (em sua opinião). Eles não dizem nada e não fazem
nada que na realidade poderia ser interpretado como crítica. No entanto, sua
insegurança sobre a roupa (e angústia por ter pago demais nela) te leva a “projetar”
seus sentimentos em seus amigos, e você deixa escapar “Por que você está me
olhando assim? Você não gosta dessa roupa?”
INTROJEÇÃO
✓ A pessoa faz passar, de modo fantasioso, de “fora” para “dentro”,
objetos e qualidades de outras pessoas, animais ou objetos- integra
crenças e os valores como se fossem seus.
Ex.: depois de ouvir várias vezes que é má, uma hora a pessoa
acreditará nisso.
DESLOCAMENTO
✓ Eliminação de experiências desagradáveis da mente, que se manifesta para
esquecer o que causa desconforto psicológico.
✓ Pode ser comparado a uma represa que pode se romper: há sempre o risco de
que as lembranças de eventos desagradáveis cheguem à superfície. A psique gasta
muita energia em reprimi-los.
Ex.: Durante uma discussão, a pessoa tem um forte impulso em socar o outro, mas,
acaba deslocando tal impulso para um copo, o qual atira no chão.
FIXAÇÃO
✓ Parada temporária ou permanente no processo de desenvolvimento
normal da personalidade humana, devido este avanço gerar frustrações e
angústia.
Ex.: A criança pode continuar a falar como um bebê e a conservar sua

dependência com a mãe do período em que estas características deveriam
ter sido superadas.
INTELECTUALIZAÇÃO
✓ Ignorar os aspectos emocionais de uma experiência dolorosa,
concentrando-se em pensamentos racionais, palavras ou ideias.
Ex.: Luto – vive sem expressar sentimentos, não entra em contato, devido
a ser um aspecto doloroso. Aparenta conformidade, mas dentro está
sofrendo.
FORMAÇÃO REATIVA
✓ A pessoa adota e expressa um comportamento oposto ao desejado.
✓Inversão clara, exagerada e, em, geral, inconsciente do desejo.
Ex.: o sujeito possui uma atitude extremamente rígida com relação à
sexualidade. Oculta seu lado sexual mais libertino e o que a sociedade
considera imoral.
✓Este objeto de sua cobiça agora torna-se o objeto de seu ódio

amargo.
EX.: a obsessão com a pornografia se revertendo em desprezo
extremo para todas as coisas sexuais.
Exercitando...
1. Conforme o estudado, os mecanismos de defesa são usados para evitar que as causas de
ansiedade chegue ao plano consciente. Frente ao exposto, relacione os mecanismos de defesa e os
sintomas característicos, numerando a segunda coluna de acordo com a primeira:
O conceito de pulsão em Freud: elementos e características

FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE - Prof.ª . Lucélia Jati
( )Substituição de um comportamento ou sentimento totalmente oposto ao desejo.
(1) Regressão. Presença de rigidez e inflexibilidade.
(2) Negação ( ) A pessoa apresenta ideias ou explicações lógicas para atitudes ou sentimentos
que surgem de fontes motivadoras ansiogênicas e é uma das maneiras de aceitas
as pressões do superego.
(3) Projeção
(4)Formação ( ) Atribuições ameaçadoras de desejos, necessidades ou percepções sobre si a
um outro.
Reativa.
( ) É a recusa de uma percepção. As pessoas fogem à ansiedade de situações de
(5)Racionalização conflito ou experiências traumáticas para estágios anteriores.
( ) As pessoas procuram repelir ou manter inconsciente motivos, ideias, conflitos,

lembranças que geram ansiedade. Esquecer uma experiência desagradável.
A SEQUÊNCIA CORRETA É:
A) 5,2,3,1,4; B) 5,4,2,3,1; C) 3,4,2,1,5; D) 5,4,1,3,2; E) 4,5,3, 1,2.
ATIVIDADE DISCENTE PARA PRÓXIMA AULA
Psicologia 3º semestre –Fundamentos da Psicanálise | Prof.ª Lucélia Jati | 2021.1

LEITURA 8 : O CONCEITO DE PULSÃO EM FREUD: ELEMENTOS E
CARACTERÍSTICAS; A 1ª E A 2ª TEORIA DAS PULSÕES.
GARCIA-ROZA, L.A. Freud e o inconsciente. 20ed. RJ: Jorge Zahar,

2004. PAG. 93-111 (cap.4).- PAG. 112-138 (cap. 5).
Psicologia 3º semestre – Fundamentos da psicanálise | Prof.ª Lucélia Jati | 2021.1
teorias das pulsões.

Pulsão: conceito em Freud, 1ª e 2ª
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Psicologia 3º semestre – Fundamentos da Psicanálise| Prof.ª Lucélia Jati | 2021.1

O DISCURSO DA PULSÃO:
- Conceito de pulsão em Freud
- A primeira e a segunda teoria das
pulsões.
EMENTA: COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS:

Demonstrar como o
METODOLOGIA:
O conceito de Pulsão em Freud e as
duas Teorias sobre a Pulsão. desenvolvimento de alguns Aula expositiva
conceitos metapsicológicos
foram produto da evolução
histórica do pensamento de
Freud.
O CONCEITO DE PULSÃO
✓Palavra alemã trieb que designa: força motriz; motor; mola.

✓ Surge em 1905 no contexto dos Três ensaios sobre a teoria da
sexualidade: abandono da teoria da sedução (criança/desamparo;
adulto perverso) – sai a perspectiva traumática – surge como força
psíquica constante dos estímulos que se originam dentro do
organismo e alcançam a mente.
Impulso dinâmico que necessita ser satisfeita e tem:
✓ Finalidade: obter satisfação.
✓ Objeto: pode ser exterior, uma pessoa do meio ou parte do próprio corpo.
✓ Fonte: processo somático que é localizado em um organismo ou em uma
parte do próprio corpo e cuja excitação é representada na vida psíquica.
Os três ensaios sobre a

sexualidade nos falam não de
instinto sexual, mas de pulsão
sexual.
Divide-se em: aberrações sexuais,
sexualidade infantil e puberdade.
1º ENSAIO: ABERRAÇÕES SEXUAIS
1905- Para Freud:

✓ O fundamental é o prazer e não a reprodução. Assim seria complexo tratar
pulsão como perversões do instinto (biologia/reprodução).
✓ Seria provável que a pulsão independe do seu objeto ou dos seus atrativos,
estaria relacionado como objetivo sexual que ele define como desvios.
Objeto sexual: Na pulsão esses Objetivo sexual:

é a pessoa de quem padrões são
é o ato a que a pulsão
procede a atração fixados durante a
história de vida conduz.
sexual do individuo.
(Garcia-Roza, 2004).
2º ENSAIO: SEXUALIDADE INFANTIL
O extrato sexual mais primitivo

O autoerotismo

✓ Estado original da sexualidade infantil antes do narcisismo, ligado a um

órgão ou excitação de uma zona erógena (sensações locais de satisfação, sem
recorrer ao objeto externo).
✓ Pulsão de autopreservação: satisfação por apoio em outro processo não-
sexual - a amamentação.
Algumas pulsões independentes das zonas erógenas
✓ Desvios sexuais voltadas ao objeto: autoerotismo, pedofilia, fetichismo,
zoofilia, necrofilia e outros.
✓ Desvios sexuais voltadas ao objetivo: voyerismo, exibicionismo,
masoquismo, sadismo, donjuanismo e outros (crueldade- pulsão de domínio).
(Garcia-Roza, 2004).
2º ENSAIO: SEXUALIDADE INFANTIL
Zonas erógenas
Pulsões parciais

✓ Descoberta do papel precoce desempenhado pelas zonas erógenas
suscetíveis de serem despertadas precocemente à excitação sexual: toda
perversão no adulto resulta da persistência de um componente parcial da
sexualidade infantil.
✓ Para Freud a libido é essencialmente de natureza sexual e não psíquica.
✓As pulsões parciais eram as zonas erógenas as quais irão se constituir as
organizações da libido pré-genitais: oral, anal-sádica e fálica.
✓ A liberação da sexualidade vai além de estimulação externas dos órgãos
sexuais, contempla ideias- traços de memória.
(Garcia-Roza, 2004; Laplanche e Pontalis, 2008).
3º ensaio: Transformações
✓As pulsões sexuais encontram finalmente um objeto sexual -

valor altruístico: reprodução = manutenção da espécie.
Puberdade
✓ Na puberdade (fase genital) no homem mantém a sua libido

voltada ao seu órgão genital, porém com objetivo sexual voltado
ao outro. Na mulher ocorre o mesmo processo, com a
diferenciação deste processo, ao transferir o objeto sexual do
clitóris para a cavidade vaginal.
Garcia-Roza (2004);
TRÊS ENSAIOS SOBRE A SEXUALIDADE: investidos
Fato de inversão: desvios, há homens cujo o objeto sexual não e a mulher, mas o

homem e vice-versa.

Tipos invertidos
Absolutos: homens - masturbação é seu alvo exclusivo e restrições ao alvo sexual/

mulheres - preferem o contato com a mucosa bucal.
Bissexualidade: a libido se distribui quer de maneira manifesta ou latente por
objetos de todos os sexos. A heterossexualidade não se conformará com nenhuma
homossexualidade e vice-versa. Se a 1ª é mais forte, ela obtém êxito em manter a
2ª latente em afastá-la pela força da satisfação na realidade (1937).
Ocasionais:
Homossexualidade feminina: fixação infantil na mãe e decepção com o pai.
Homossexualidade masculina: vinculo intenso entre filho e mãe. Filho se identifica
com a mãe, transforma-se nela e busca objeto capaz de substituí-lo e a quem
possa amar (1915).
OBSERVAÇÕES
Freud formula duas conceituações de perversão:
1ª: o neurótico reprime e pode gratificar somente simbolicamente através de

sintomas- o paciente com perversão a expressa diretamente na sua conduta

Perversão
sexual.
2ª resultado de uma fixação na evolução da sexualidade, por regressão da

pulsão a etapas prévias. O horror da perda do objeto de desejo (mãe/pai).
NEURÓTICO A neurose é o negativo da perversão PERVERSO

Vive a sua Vive a sua
sexualidade Nenhuma pessoa pode deixar de acrescentar algo de sexualidade
na fantasia . perverso ao objetivo sexual normal. na ação.
Sintomas são como a atividade sexual do neurótico.
• As parafilias são transtornos do comportamento

sexual caracterizado por padrões de fantasias e

práticas sexuais particulares, em certas
TRÊS condições muito lesivas ao próprio individuo e a
ENSAIOS terceiros.
SOBRE A
SEXUALIDADE • Eram chamadas de “perversões sexuais”, termo
abandonado por ser associado a maldade e erro
moral.
DSM-V: Transtornos
• Voyeurista: espiar outras pessoas em atividades privadas.
• Exibicionista: expor genitais a estranhos desprevenidos e que cause constrangimento.

• Frotteurista: tocar ou esfregar-se em individuo que não consentiu.
• Masoquismo sexual: passar por humilhação, submissão, tortura, ameaça ou sofrimento que
dá prazer.
• Sadismo sexual: infligir humilhação, submissão, dor ou sofrimento.
• Pedofílico: foco sexual em crianças. Pode incluir apenas jogos sexuais, masturbação ou
relação sexual como penetração vaginal ou anal.
• Fetichista: usar objetos ou masturbação com foco em parte do corpo especifico, não genital.
• Transvéstico: vestir roupas do sexo oposto visando excitação sexual.
• Zoofilia: masturbação, contato oral-genital ou coito completo com um ou mais animais.
PULSÕES DO EGO E PULSÕES SEXUAIS
✓ Freud cria uma concepção que opõe a pulsão sexual e a pulsão do ego.

✓ As pulsões sexuais se satisfazem na fantasia regidas pelo princípio do
prazer e provém de múltiplas fontes orgânicas e visa obter prazer do órgão.
✓As pulsões do ego tem energia (interesse) na autoconservação do
individuo, opondo-se as pulsões sexuais. Podendo se satisfazer, somente
com um objeto real. Elas se ligam as necessidades das funções corporais.
Ex.: fome.
Em 1920 em “Além do princípio do prazer” ambas pulsões são unificadas

em pulsão de vida e contraposta a pulsão de morte. (Garcia-Roza, 2004)
(Garcia-Roza, 2004)
PULSÕES DE VIDA E PULSÃO DE MORTE
(Garcia-Roza, 2004)
PULSÕES DE VIDA E PULSÃO DE MORTE
REFERÊNCIA DA AULA
Unidade IV: Conceito de defesa e sua relação com as estruturas psíquicas.
LEITURA BASE 7: Conceito de defesa e sua relação com as estruturas psíquicas ( mecanismos de
defesa).
FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE - Prof.ª. Lucélia Jati

- CALVIN S. Hall, GARDNER Lindzey, JOHN B. Campbell. Teorias da personalidade. Porto Alegre : Artmed,
2007.
- SILVA, E.B.T. Mecanismos de defesa do Ego. FUNEDI. Disponível em:<https://www.psicologia.pt/Artigos/
textos/TL0212.pdf> Acesso 05 abr 2021.
LEITURA COMPLEMENTAR
MONTEIRO SILVA, J.; FONTENELE, L. Considerações sobre a trajetória do conceito de defesa em Freud e
sua retomada por Lacan. Revista aSEPHallus, Rio de Janeiro, vol. VIII, n. 15, Nov./2012 a out./2013, p. 13-
34.Disponível em http://www.isepol.com/asephallus/numero_15/artigo_01.html
VOLPI, J.H. Mecanismos de defesa. Artigo do curso de especialização em Psicologia corporal. Curitiba:
centro Reichiano, 2008. Disponível
em<https://centroreichiano.com.br/artigos/Artigos/Mecanismos%20de%20Defesa.pdf>. Acesso 05 Abr 2021.
REFERÊNCIA DA AULA
LEITURA BASE 8: O CONCEITO DE PULSÃO EM FREUD: ELEMENTOS E
CARACTERÍSTICAS; A 1ª E A 2ª TEORIA DAS PULSÕES. GARCIA-ROZA, L.A. Freud e o
FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE - Prof.ª. Lucélia Jati

inconsciente. 20ed. RJ: Jorge Zahar, 2004. PAG. 93-111 (cap.4).- PAG. 112-138 (cap. 5).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARES
ATIVIDADE DISCENTE PARA PRÓXIMA AULA
Psicologia 3º semestre –Fundamentos da Psicanálise | Prof.ª Lucélia Jati | 2021.1

LEITURA 9 : A IMPORTÂNCIA DO EU PARA PSICANÁLISE ATRAVÉS DE
ESTUDOS SOBRE O NARCISISMO.
ARAUJO, Maria das Graças. Considerações sobre o narcisismo. Estud.
psicanal., Belo Horizonte , n. 34, p. 79-82, dez. 2010. . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0100-34372010000200011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso 05 abr 2021.
LEITURA COMPLEMENTAR PARA ESTUDO DE CASO:
ALTAVINI, A.S. NARCISISMO E PSICOSE: NINA EM CISNE NEGRO.

Monografia apresentada ao curso de graduação em Psicologia da
Universidade Católica de Brasília, 2011. Disponível em
<https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/bitstream/10869/5338/2/Camila%20Sieb
ert%20Altavini.pdf>. Acesso 06 abr 2021.

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bater três na madeira para evitar algo, para se livrar de um

Frequentemente usado por quem tem transtornos obsessivos.

✓ Defesa bem sucedida: usa a energia originalmente dirigida para propósitos

cirurgião que necessita cortar tecidos, sem hesitação, é uma forma de

Ex.: pacientes terminais ao falarem da doença acometida a eles, como se não

Ex.: A criança pode continuar a falar como um bebê e a conservar sua

✓Este objeto de sua cobiça agora torna-se o objeto de seu ódio

O conceito de pulsão em Freud: elementos e características

( ) As pessoas procuram repelir ou manter inconsciente motivos, ideias, conflitos,

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GARCIA-ROZA, L.A. Freud e o inconsciente. 20ed. RJ: Jorge Zahar,

teorias das pulsões.

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EMENTA: COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS:

O conceito de pulsão em Freud: elementos e características

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1905- Para Freud:

O conceito de pulsão em Freud: elementos e características

Objeto sexual: Na pulsão esses Objetivo sexual:

O extrato sexual mais primitivo

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O conceito de pulsão em Freud: elementos e características

O conceito de pulsão em Freud: elementos e características

✓ Na puberdade (fase genital) no homem mantém a sua libido

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Absolutos: homens - masturbação é seu alvo exclusivo e restrições ao alvo sexual/

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2ª resultado de uma fixação na evolução da sexualidade, por regressão da

NEURÓTICO A neurose é o negativo da perversão PERVERSO

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O conceito de pulsão em Freud: elementos e características

O conceito de pulsão em Freud: elementos e características

Em 1920 em “Além do princípio do prazer” ambas pulsões são unificadas

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LEITURA COMPLEMENTAR PARA ESTUDO DE CASO:

ALTAVINI, A.S. NARCISISMO E PSICOSE: NINA EM CISNE NEGRO.

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