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MATEMÁTICA

1º Ano – Ensino Médio

Matemática

Capítulo I Conjuntos Numéricos


Capítulo II Produto cartesiano
Capítulo III Função de 1º e 2º graus
Capítulo IV Função Exponencial e Função Logarítmica
Capítulo V Progressão, Sucessões Aritméticas e Geométricas

Obs.: A cada término de capítulo, resolver os exercícios propostos no caderno de


atividades.
MATEMÁTICA
CAPÍTULO I - CONJUNTOS NUMÉRICOS
Os conjuntos de maior interesse para a Matemática são aqueles formados por números. Alguns conjuntos
numéricos apresentam propriedades importantes, recebendo nomes particulares.

Conjunto dos números naturais


O conjunto dos números naturais é indicado por  e representado da seguinte forma:
 = {0, 1, 2, 3, ...}

Podemos, também, excluir o número zero de um conjunto; para isso colocamos *(estrela) junto ao símbolo
que representa o conjunto.
Como exemplo, veja o conjunto dos números naturais sem o número zero.
 * = {1, 2, 3, ...}

Conjunto dos números inteiros


O conjunto dos números inteiros é indicado por Z e representado da seguinte forma:
Z = { ..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...}

Conjunto os números inteiros sem o número zero:


Z* = { ..., -3, -2, -1, 1, 2, 3, ...}

Podemos, também, excluir os números negativos de um conjunto. Para isso, colocamos o sinal + à direta do
símbolo que representa o conjunto dos números inteiros não-negativos:
Z+ = {0, 1, 2, 3, ...}
Da mesma forma, podemos excluir os números positivos. Para isso, colocamos o sinal – à direita do
símbolo que representa o conjunto dos números inteiros não positivos:
Z - = {...,- 3, -2, -1, 0}

Conjunto dos números racionais


O conjunto dos números racionais é indicado por Q e representado da seguinte forma:
a
Q=(x/x= ; a  Z e b  Z*)
b
a
O conjunto dos números racionais é formado por todos os números que podem ser escrito na forma ,
b
onde a é um número inteiro qualquer e b, um número inteiro qualquer diferente de zero.
Exemplos:
3 a
1) está escrito na forma ; 3  Z e 5  Z*.
5 b
a 7
2) 7 pode ser escrito na forma , isto é, 7 = ; 7  Z e 1  Z*.
b 1
a 18
3) 0,18 pode ser escrito na forma , isto é, 0,18 = ; 18  Z e 100  Z*.
b 100
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a 7
4) 0,777... pode ser escrito na forma , isto é, 0,777... = ; 7  Z e 9  Z*.
b 9
A forma decimal de um número racional ode ser:
 Exata, quando podemos representa - lá através de um número finito de algarismos.
Exemplos:
3
1) = 0,6
5
7
2) =7
1
18
3) = 0,18
100

 Não - exata, periódica ou infinita, quando sua representação é periódica e possui um número
infinito de algarismos.
Exemplo:
7
1) = 0,777...
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Conjunto dos números irracionais


O conjunto dos números irracionais é formado por números cujas formas decimais não são exatas e nem
periódicas.
Exemplos:
1) O número π = 3,141592...., resultado da divisão da medida do comprimento de uma circunferência pela
medida de seu diâmetro.
2) O número   2,718.... de Euler ( Leonhard Euler, 1707 – 1783).

3) Racionais do tipo 2  1,4142..., 3  1,7320..., 5  2,2360..., 7  2,6457

Conjunto dos números reais


O conjunto de números reais é indicado por R e formado pela reunião do conjunto dos números racionais
com o conjunto dos números irracionais
Exemplo:
4
0; -3; ; 0,13 0,222... 3
5

Representação dos conjuntos numéricos através de diagramas

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Observe que o conjunto dos números irracionais é o complemento do conjunto dos números racionais em
relação ao conjunto dos reais.

ATENÇÃO: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referente ao Capítulo I – Conjuntos Numéricos.

CAPÍTULO II – PRODUTO CARTESIANO


Considerando os conjuntos A e B não vazios, chamamos de produto cartesiano de A por B, o conjunto A x
B, formados por pares ordenados, onde o primeiro elemento pertence ao conjunto A e o segundo elemento pertence
ao conjunto B.
Em símbolos temos:
A x B = {(x, y) / x  A e y  B}

Representamos sempre o par ordenado por (x, y), onde qualquer valor do conjunto A, são valores
pertencentes a x e qualquer valor do conjunto B, são valores pertencentes a y.
Exemplo:
Sendo A = { 5,6} b= { 2,3,4}
Determinar:
a) O produto cartesiano A x B
A x B = { ( 5,2), ( 5,3), (5,4), (6,2), (6,3), (6,4) }
Observamos aqui que os primeiros elementos que formaram os pares ordenados pertencem ao conjunto A e
os segundos elementos pertencem ao conjunto B.
Essa representação é denominada forma tabular.
Notificamos ainda que o primeiro elemento do conjunto A foi unido a todos os elementos do conjunto B.
Quando não houve mais possibilidades de ligação passamos a unir o segundo elemento de A, a todos os
elementos de B. E assim formamos os pares ordenados.

b) Gráfico cartesiano de A x B
Para formarmos o gráfico, temos a linha do (x) que é uma reta horizontal que chamamos de eixo das
abscissas e uma reta vertical (y) que chamamos de eixo das ordenadas.

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Para representar graficamente o produto cartesiano A x B, cruzamos a linha do x com a linha do y, onde no
cruzamento temos o ponto zero e antes do zero em cada linha temos os valores negativos para x e y e depois de
zero, valores positivos para x e y.
Veja a demonstração:

Exemplos:
Dados os conjuntos M = { 1,3,5} e N = { 2,4}, determinar o produto cartesiano na forma fabular.
a) M x N = {( 1,2), (1,4), (3,2), (3,4), (5,2), (5,4)}
b) N x M = {(2,1), (2,3), (2,5), (4,1), (4,3), (4,5)}

Representando na forma gráfica:


a) b)

Notamos que M x N  (diferente) N x M.

Relação Binária
Dados os conjuntos A e B não vazios, chamamos de relação binária de A em B, alguns pares ordenados do
produto cartesiano A x B. Como já observamos, chamamos de x os elementos do conjunto A e de y os elementos
do conjunto B.
Exemplos:
1) Senda A = {2,3} B = { 4,6,8}
Efetuando A x B, temos:
A x B = { (2,4) , (2,6) , (2,8) , (3,4) , (3,6) , (3,8)}
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Vamos separar os pares ordenando (2,4) e (3,6) sabendo que todo par ordenado é representado por ( x, y).
Portanto: x = 2 e 3 e y = 4 e 6
Observamos aqui que analisando o x e o y temos:

Y=2x

Nessas condições y é o dobro de x ou em símbolos:


R = {(x, y )  A x B / y = 2 x}
Lê-se: Relação R, formado por pares ordenando (x, y) pertencem ao produto cartesiano A x B, tal que y = 2
x.
R = {(2,4) , (3,6)}
Diagramas de flechas

Gráfico Cartesiano

No eixo das abscissas (horizontal) marcamos os elementos do conjunto A; no eixo das ordenadas (vertical)
os elementos do conjunto B.
2) Sejam os conjuntos A = {1,2,3} e B = {2,4}.
Temos A x B = {( 1,2), (1,4), (2,2), (2,4), (3,2), (3,4)}.
Vamos considerar alguns subconjuntos de A x B:
a) R1 = { (1,2), (1,4)}

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b) R2 = {(2,4)}

c) R3 = {(1,2), (2,2), (3,4)}

Esses subconjuntos de A x B são todos relações.


Observe: A relação de A em B é um subconjunto de A x B.

3) Dados os produtos cartesiano A x B, assinale as alternativas que são relações de A em B.


A x B = {(1,3), (1,4), (1,5), (2,3), (2,4), (2,5)}
a) R = {(1,3), (2,5)}
b) R = {(1,3), (4,1), (1,5)}
c) R = {(2,3), (2,4), (1,3)}
d) R = {(1,3), (2,3), (5,2)}

ATENÇÃO: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referente ao Capítulo II - Produto Cartesiano.

CAPÍTULO III – FUNÇÃO 1º GRAU E 2º GRAU

Função
Seja o produto cartesiano:
A x B = {(1,2), (1,4), (2,2), (2,4), (3,2), (3,4)} e a relação de A em B:
R = {(1,2), (2,2), (3,4)}
Em diagrama:

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Notamos nessa relação que para todo elemento de A, há um único correspondente em B. Então, dizemos
que essa relação é uma função de A em B.
Indica-se:
f: A  B (Lê-se: função de A em B)
Exemplos:
Dados os diagramas, assinale as alternativas em que esses diagramas representam função:
a)

b)

c)

d)

Alternativas correta: b e c.

Valor numérico de uma função de R em R.


1) Sendo f(x) = 2x + 5; Por exemplo, temos:
 Para x = 0  f(0) = 2 . 0 + 5 = 5  f (0) = 5
 Para x = 1  f(1) = 2 . 1 + 5 = 7  f (1) = 7
 Para x = 2  f(2) = 2 . 2 + 5 = 9  f (2) = 9
 Para x = -1  f(-1) = 2 . (-1) + 5 = 3  f (-1) = 3

2) Dado f(x) = 3x + 7 (f:R  R). Calcule:


a) f(0)
f (0)  3  0  7
f (0)  0  7
f (0)  7

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b) f(1)
f (1)  3  1  7
f (1)  3  7
f (1)  10

Função do 1º Grau
As funções:
y  2x  1
y  3x  2
y  3x
Ou de modo genérico, qualquer função da forma y = ax + b, com a e b reais e a  0, definidas de R em R,
são chamadas função do 1º grau.

Gráfico da função do 1º grau.


Vamos construir o gráfico da função de 1º grau y = 2x + 1.
Atribuímos valores reais a x e obtemos valores correspondentes de y:
y = 2x + 1 (x, y)
 Para x = 0  y = 2 . 0 + 1  y = 1 (0,1)
 Para x = 1  y = 2 . 1 + 1  y = 3 (1,3)
 Para x = 2  y = 2 . 2 + 1  y = 5 (2,5)
 Para x = 3  y = 2 . 3 + 1  y = 7 (3,7)

Representando esses pontos (x,y) no plano cartesiano e ligando-os termos a representação gráfica da função
do 1º grau y = 2x + 1:

Nota: Como a representação gráfica das funções do 1º grau de R em R é sempre uma reta, fazemos o
gráfico dessa função considerando apenas dois pontos.

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Acompanhe os exemplos abaixo para construir o gráfico das seguintes funções do 1º grau.
a) y=-3x+2

b) y=3x

Domínio, Imagem e contradomínio de uma função


Domínio da função: é todo conjunto A ligado ao conjunto B.
Ex:

Domínio da função  D (f) = A


D (f) = { 1,2,3}

Imagem da função: são todos os valores do conjunto B que estão ligados ao conjunto A.
Im (f) = {2,3,4}
Contradomínio de uma função: São os números do conjunto B que não estão ligados ao conjunto A.
CDF(f) = {5,6}

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Função do 2º grau
As funções:

y  x2  x  6
y  x2
y  x 2  2x  2
Ou, de modo genérico, qualquer função da forma y = ax2 + bx + c, com a, b e c reais e a  0, definidas de
R em R são chamadas funções quadráticas ou função do 2º grau.

Vamos construir o gráfico da função do 2 º grau y = x2 + x – 6.


Atribuímos valores reais a x e obteremos valores correspondente de y:
y = x2 + x – 6 (x, y)
 Para x = 2 y = 22 + 2 - 6  y = 0 (2,0)
 Para x = 1 y = 12 + 1 - 6  y = - 4 (1,-4)
 Para x = 0 y = 02 + 0 - 6  y = - 6 (0,-6)
 Para x = -1 y = (-1)2 + 1 - 6  y = - 6 (-1,-6)
 Para x = -2 y = (-2)2 + 2 - 6  y = - 4 (-2,-4)
 Para x = -3 y = (-3)2 + 3 - 6  y = 0 (-3,0)
Representando esses pontos (x,y) no plano cartesiano e ligando-os termos uma curva chamada parábola,
que representa graficamente a função y = x2 + x – 6 ;
Acompanhe os exemplos:
Construir os gráficos das funções do 2º grau de R em R.
a) y = x2

b) y = - x2 + 2 x – 2

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Na representação gráfica da função do 2º grau:
a) se a > 0, a concavidade da parábola esta voltada para cima;
b) se a < ), a concavidade da parábola esta voltada para baixo.
Temos assim que:
 Se Δ > 0, a equação admite duas raízes e diferentes; então a parábola corta o eixo x e dois pontos
distintos.
Exemplo:
y = x2 + 2 x – 3
Na equação x2 + 2 x – 3 = 0:
Δ = 16 (Δ > 0)
24
x1  1
2
24
x2   3
2

 Se Δ = 0, a equação admite duas raízes e iguais; então a parábola tangencia o eixo x.


Exemplo:
y = 2x2
Na equação 2x2 = 0:
Δ=0
x1 = x2 = 0

 Se Δ < 0, a equação não admite nenhuma raiz real; então a parábola não tem ponto em comum
com o eixo x.
Exemplo:
y = - x2 + 2 x – 2
Na equação - x2 + 2 x – 2 = 0
Δ = - 4 (Δ < 0)

Exemplos em gráficos:
a) b)

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c) d)

ATENÇÃO: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referente ao Capítulo III – Função do 1º e 2 º Graus.

CAPÍTULO IV – FUNÇÃO EXPONENCIAL E FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Equação Exponencial
Chama – se equação exponencial toda equação que contém incógnita no expoente.
1º Exemplo:
Como fatorar:
Dada a equação 2x = 256
Fatora – se o valor de 256 para ter a mesma base da igualdade:
256 2

128 2

64 2

32 2

16 2

8 2

4 2

2 2

1 28

2 x  256  2 x  28  x  8

2° Exemplo:
Resolver a equação 4x = 32

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Transformamos a equação dada em expoentes de mesma base.
4 x  32 32 2 4 2
2 2
2x 5
16 2 2 2
2x  5 8 2 1 2²
5
x 4 2
2
2 2

1 25

3° Exemplo:
Cada potência com expoente negativo a solução será sempre seu inverso
1
Resolver a equação 2 x 
16
1
2x 
16
4
1 1 1
 2 4    
16  2  16
2 x  2 4
x  4

4° Exemplo:
Resolver a equação 9x + 3 = 27x

9 x 3  27 x
3 
2 x 3
 33 x

2 x  6  3x
6  3x  2 x
x6

Função Exponencial
A função f: IR IR dada por f(x) = a (com a ≠1 e a >0) é denominada função exponencial para todo x real.
1° Exemplo: A base a é um número real maior que 1, a > 1

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2º Exemplo: A base a é um número real que zero e menor que 1, 0 < a < 1.

Função Logarítmica
Logaritmos
Resolver a equação log 2 16  x (Lê-se logaritmo de dezesseis na base 2 é igual a x)

log 2 16  x
2 x  16
2 x  24
x4

ATENÇÃO: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referente ao Capítulo IV – Função exponencial e função logarítmica.

CAPÍTULO V – PROGRESSÃO, SUCESSÕES ARITMÉTICAS E


GEOMÉTRICAS

Sucessão ou Sequência
É todo conjunto em que consideramos os elementos dispostos em certa ordem.
(0,1,2,3,4,5....)

Sequência Numérica
É todo conjunto de números dispostos numa certa ordem. A sequência pode ser finita ou infinita.
(2,5,8,11,14) é uma sequência finita
(-3,4,8,10....) é uma sequência infinita

Progressão Aritméticas (P.A.)


É uma sequência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior somado com um
número fixo, chamado razão da progressão.
Exemplo: (a1,a2,a3,a4,.....) ou (1,4,7,10,...)
r = razão

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a1 = o 1º termo da P.A.
a2 = o 2º termo da P.A.
r = a 2 – a1
r = 4 -1
r=3

Fórmula do termo geral de uma P.A.


an  a1  n  1  r
an = Termo Geral
a1 = o 1° termo
n = o n° de termos
r = a razão
1° Exemplo: Encontre o termo geral da P.A. onde o número de termos é 4
P.A. (4,7...) an  a1  n  1  r
r = 7- 4 = 3 an  4  4  1.3
n=4 an  4  3.3
a1 = 4 an  4  9
an = ? an  13

2° Exemplo: Qual é o primeiro termo da P.A. sabendo q vigésimo termo é igual a 98 e a razão vale 5.
a1 = ? an  a1  n  1  r
r=5 98  a1  20  1.5
n = 20 98  a1  19.5

a20 = 98
98  a1  95
a1  98  95
a1  3

3° Exemplo: Determinar o número de termos da P.A. (-3,1,5,...,113).


a1 = -3 an  a1  n  1  r
r = 1-(-3) = 1+3 = 4 113  3  n  1.4
n=? 113  3  4n  4
an = 113 113  4n  7
4n  113  7
120
n
4
n  30

Fórmula da soma dos números de termos de uma P.A. finita


Numa P.A. finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual a soma dos extremos.
Exemplo: Achar a soma dos 30 primeiros termos da P.A. (2,5,...)
a1 = 2
r=3

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n = 30

Temos que resolver o termo a30, aplicando assim o cálculo abaixo:


Cálculo do termo geral an
an  a1  n  1  r
a30  2  30  1.3
a30  2  29  3
a30  2  87
a30  89

Já encontrado o valor de a30, realizaremos o cálculo abaixo:


Cálculo de Soma
a1  a n   n
Sn 
2
S 30 
2  89  30
2
S 30  2  89   15
S 30  91  15
S 30  1395

Progressão Geométrica
É uma sequência de números não nulos em que cada termo posterior, a partir do segundo, é igual ao
anterior multiplicado por um número fixo chamado razão da progressão.
q = razão
a2
a1 = 1° termo q
a1
a2 = 2° termo

Fórmula do termo geral da P.G.


an = termo geral
q = razão an  a1  q n1
a1 = primeiro termo
n = número de termos.

1°Exemplo
Encontrar o sétimo termo geral da P.G. (1,3,9,...)
a1 = 1 an  a1  q n 1
q=3 an  1.3 n 1
an ou a7 = ? an  1.3 7 1
n=7 an  1  3 6
an  1  729
an  729
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2° Exemplo
Qual é a razão de uma progressão geométrica, em que a1=5 e a4 = 135.
a1 = 5 an  a1  q n 1
a4 = 135 135  5  q 41
n=4 135  5.q 3
135
q3 
5
q  27
3

q 3  33
q3
3° Exemplo
Determine o número de termos de P.G. sendo a1 = 3 e an = 96, onde a razão vale 2.
a1 = 3 an  a1  q n 1
an = 96 96  3  2 n 1
q=2 96
 2 n 1
n =? 3
32  2 n 1
2 5  2 n 1
5  n 1
5 1  n
n6
Fórmula da soma dos números de uma P.G. finita
Onde:
Sn = soma dos termos
1 qn 
a1 = 1° termo S n  a1   
 1 q 
q = razão
n = n° de termos

1° Exemplo:
Dada a P.G. (3,6,12,...), calcule a soma dos 9 primeiros termos;
1 qn 
a1 = 3 S n  a1   
 1 q 
6
q= 2  1  29 
3 S 9  3   
 1 2 
n=9
 1  512 
S9  3   
 1 
  511 
S9  3   
 1 
S 9  3  511
S 9  1533

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2º Exemplo:
Calcular a soma dos cincos primeiros termos de uma P.G., sabendo que o quinto termo é 162 e que a razão
é igual a 3.
a1 = ?
a5 = 162
n=5
q=3

Utilizando a fórmula do termo geral an  a1  q n1 , e substituindo os dados do problema, obtemos o


valor de a1:

an  a1  q n 1
162  a1  3 4
162
a1 
81
a1  2

Agora, calculamos a soma S5, substituindo os dados do problema na fórmula:


1 qn 
S n  a1   
 1 q 
 1  35 
S 5  2   
 1 3 
 1  243 
S5  2   
 1 3 
  242 
S5  2   
 2 
S 5  2  121
S 5  242

ATENÇÃO: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referente ao Capítulo V – Progressão, Sucessões Aritméticas e Geométricas.

BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz R. Matemática Contexto & Aplicações, Editora Ática volume único - Ensino Médio.
PAIVA, Manoel, Matemática, Editora Moderna, volume único - Ensino Médio.
BUCCHI, Paulo, Matemática, Editora Moderna, volume único - Ensino Médio.
XAVIER E BARRETO, Toda Matemática, volume Ática - Ensino Médio.

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