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Seg. a sex.

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Av. Comendador Leão n° 1383, Poço | Maceió
CDSLGBT
O RESPEITO À PESSOA LGBT.
ENFRENTAMENTO A LGBTFOBIA E PARA
TRABALHANDO PARA O
A PREFEITURA DE MACEIÓ
A Secretaria Municipal de Assistência Social, em
parceria com a Diretoria de Promoção e Cidadania dos ESTRATÉGIAS E AÇÕES
Direitos Humanos (DPCDH) e Coordenação da Devido à discriminação e ao preconceito ainda presentes na sociedade, a
população LGBT enfrenta iniquidades e vulnerabilidades em saúde. A fim
Diversidade Sexual (CDS), tem promovido por meio da de promover melhorias na situação de saúde dessa população, diversas
cultura da educação uma ampla divulgação de ações vêm sendo implementadas, entre elas:
conscientização sobre o ensino em saúde das Pessoas,
Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e • Alteração da ficha de notificação de violências interpessoais e
autoprovocadas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
Intersexuais (LGBT). O objetivo é valorizar a saúde (SINAN). A partir da versão 5.0 do SINAN essa ficha conta com campos
como um direito humano de cidadania e ressaltar que a para preenchimento do nome social (quando houver), identidade de gênero
população LGBTI+ tem direito a receber atendimento e orientação sexual da pessoa que foi agredida. Também foi incorporado um
livre de qualquer discriminação, restrição ou negação campo para identificação da violência por motivação
homo/lesbo/transfóbica.
em virtude da sua construção sexual e identidade de
gênero/Sexual. Maceió possue Lei Municipal nº. 6.413 de
29 de Abril de 2015 - Decreto n° 8547/2018,
A Educação para o ensino em saúde prevê a distribuição podem usar o nome social, segundo sua
de materiais específicos sobre cada grupo populacional livre escolha, em todas as unidades
que compõem a sigla LGBTI+. O manual trás integrantes das secretarias municipais e
orientação sobre a saúde de mulheres lésbicas e órgãos da administração pública municipal,
direta ou indireta.
bissexuais, gays e homens bissexuais, travestis,
mulheres transexuais e homens trans, pessoas não • Alteração no Sistema de Informação em
Saúde para a Atenção Básica – SISAB (e-
Binarias e Interseuxias. As peças incluem cartazes para SUS AB) para que a partir da versão 1.3.0,
unidades de saúde do SUS, além de materiais a Ficha de Cadastro Individual conte com
informativos voltados para os profissionais, estudantes um campo para o nome social no
de saúde e para movimentos sociais LGBTI+. O prontuário eletrônico do cidadão (PEC).
Essa ficha também possui um campo para
Material e voltado para a sensibilização e informações preenchimento da identidade de gênero e
sobre as necessidades de saúde dessa população. orientação sexual do usuário.
• Desenvolvimento do Módulo de Educação à
Distância (EaD) sobre a Política Nacional de • A Política Nacional de Atenção
Saúde Integral LGBT, em parceria com a Integral à Saúde Da Mulher tem
UNASUS e a UERJ. O curso é gratuito e pode como premissa o direito à saúde e o
ser acessado em: www.unasus.gov.br/politica- respeito às diretrizes do SUS no
de-saude-lgbt atendimento a todas as mulheres
Um dos objetivos dessa política é
• Desenvolvimento da pesquisa “Análise contribuir para a redução da
do acesso e da qualidade da atenção morbidade e da mortalidade
Integral à saúde da população LGBT no femininas no Brasil, especialmente
SUS", em parceria com a UnB por causas evitáveis, em todos os
(Coordenação Executiva) e pesquisadores ciclos de vida e nos diversos grupos
de diversos estados. A pesquisa ainda populacionais, sem discriminação
encontra-se em andamento e suas de qualquer espécie.
atividades podem ser acompanhadas
em: www.nesp.unb.br/saudelgbt POLÍTICA NACIONAL DE
• Inclusão do nome social de travestis e SAÚDE INTEGRAL LGBT
transexuais no Cartão do Sistema Único de A Política Nacional de Saúde
Saúde (Cartão SUS) - Portaria MS nº Integral de Lésbicas, Gays,
1.820, de 13 de agosto de 2009, que dispõe Bissexuais, Travestis e
sobre os direitos e deveres dos usuários da Transexuais (LGBT) instituída
saúde, entre eles o direito ao uso do nome pela Portaria nº 2.836 de 1º de
social. dezembro de 2011 tem por
objetivo promover a saúde
integral LGBT eliminando a
discriminação e o preconceito
institucional, bem como
contribuindo para a redução das
desigualdades e a consolidação
do SUS como sistema universal,
• Publicação da Portaria nº 2.803, de 19 integral e equitativo.
de novembro de 2013, que redefine a
amplia o Processo Transexualizador no
SUS.

• Marca da Política Nacional de Saúde Integral LGBT A Política tem sua marca no reconhecimento de que a discriminação por orientação sexual e por identidade de gênero incide na determinação
social da saúde, no processo de sofrimento e adoecimento decorrente do preconceito e do estigma social a que está exposta a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
• São diretrizes da Política Nacional de Saúde Integral LGBT I - respeito aos direitos humanos LGBT contribuindo para a eliminação do estigma e da discriminação decorrentes LGBTfobias,
consideradas na determinação social de sofrimento e de doença;
II - contribuição para a promoção da cidadania e da inclusão da população LGBT por meio da articulação com as diversas políticas sociais, de educação, trabalho, segurança; III - inclusão da
diversidade populacional nos processos de formulação, implementação de outras políticas e programas voltados para grupos específicos no SUS, envolvendo orientação sexual, identidade de gênero,
ciclos de vida, raça-etnia e território; IV - eliminação das homofobias e demais formas de discriminação que geram a violência contra a população LGBT no âmbito do SUS, contribuindo para as
mudanças na sociedade em geral; V - implementação de ações, serviços e procedimentos no SUS, com vistas ao alívio do sofrimento, dor e adoecimento relacionados aos aspectos de inadequação de
identidade, corporal e psíquica relativos às pessoas transexuais e travestis; VI - difusão das informações pertinentes ao acesso, à qualidade da atenção e às ações para o enfrentamento da discriminação,
em todos os níveis de gestão do SUS; VII - inclusão da temática da orientação sexual e identidade de gênero de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nos processos de educação permanente
desenvolvidos pelo SUS, incluindo os trabalhadores da saúde, os integrantes dos Conselhos de Saúde e as lideranças sociais; VIII - produção de conhecimentos científicos e tecnológicos visando à
melhoria da condição de saúde da população LGBT; e IX - fortalecimento da representação do movimento social organizado da população LGBT nos Conselhos de Saúde, Conferências e demais
instâncias de participação social.

PROCESSO TRANSEXUALIZADOR NO SUS


PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
Gestão Participativa é uma estratégia transversal, presente nos processos cotidianos de gestão do Sistema Único de Saúde
Instituído pelas Portarias nº 1.707 e nº 457 de agosto de 2008 e ampliado (SUS) e garantida por meio das leis orgânicas do SUS (Lei 8080/90 e Lei 8142/90) possibilitando a participação popular
pela Portaria nº 2.803, de 19 de novembro de 2013, o Processo e o controle social nos processos de gestão do SUS.
Transexualizador realizado pelo SUS garante o atendimento integral de Além disso, especificamente no que se refere aos direitos LGBT, em 2004 foi instituído o “Brasil sem Homofobia –
saúde a pessoas trans, incluindo acolhimento e acesso com respeito aos Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB e de Promoção da Cidadania Homossexual”.
serviços do SUS, desde o uso do nome social, passando pelo acesso a Esse programa constituiu-se de amplas recomendações aos distintos setores do governo, no intuito de assegurar políticas,
hormonioterapia, até a cirurgia de adequação do corpo biológico à programas e ações contra a discriminação e que, sobretudo, promovam equidade de acesso a ações qualificadas aos
identidade de gênero e social. serviços públicos.
Na área da saúde, a participação da sociedade civil se expressa principalmente em alguns marcos importantes:
Outros Avanços: Comitê Técnico de Saúde da População GLTB – 2004 esse Comitê foi redefinido por meio da Portaria
nº 2.837, de 1º de dezembro de 2011, passando a ser denominado Comitê Técnico de Saúde Integral LGBT;
• Inclusão da orientação sexual e identidade de gênero na análise de Determinantes Sociais de Saúde por meio de
deliberação aprovada na 13ª Conferência Nacional de Saúde, em 2007;
• Criação da Comissão Intersetorial de Saúde da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
(CISPLGBTT) no CNS, por meio da Resolução nº 410, de 12 de fevereiro de 2009 e a reestruturação dessa Comissão
pela Resolução nº 470, de 07 de agosto de 2013.

PLANO OPERATIVO
O Plano Operativo da Política Nacional de Saúde Integral LGBT tem como objetivo apresentar estratégias para as gestões federal, estadual e municipal, no
processo de enfrentamento das iniquidades e desigualdades em saúde com foco na população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais para a
consolidação do SUS como sistema universal, integral e equitativo.
Esse Plano foi pactuado na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e publicado na Resolução Nº 2, de 6 de dezembro de 2011.
• Eixo 1 - acesso da população LGBT à atenção integral à saúde
Ampliação do Processo Transexualizador em mais quatro serviços, em articulação com gestores estaduais e municipais de saúde.
• Eixo 2 - ações de promoção e vigilância em saúde para a população LGBT
• Eixo 3 - educação permanente e educação popular em saúde com foco na população LGBT
• Eixo 4 - monitoramento e avaliação das ações de saúde para a população LGBT

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