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1 ACIDENTES DE TRABALHO
Todos perdem com o acidente de trabalho, mas a principal perda recai sobre o
acidentado. Perda financeira, perda da capacidade de mobilidade, dependência da família
entre outros. Por tanto, quando os trabalhadores, cumprem as normas de segurança ele não
cumpre para a empresa, e sim para si próprio.
REPONSABILIDADES
Código Civil: Art.159 – Aquele que, por acaso ou omissão voluntária, negligencia
ou imprudência, violar os direitos ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.
Art. 1.521 – São também responsáveis pela reparação civil: III. O patrão, amo ou
comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes
competir, ou por ocasião dele.
Código Penal: Art.121 – MATAR ALGUEM: pena de 6 (seis) a 20 (vinte) anos de
reclusão.
§ 4o - No homicídio culposo, a pena e aumentada em um terço, se o crime resulta
de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou oficio, ou se o agente deixa de prestar
imediato socorro a vítima, não procura diminui as consequências do seu ato, ou foge para
evitar a prisão em flagrante.
Art. 132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo eminente, a pena e de 3
(três) meses a 1 (um) ano de detenção, se de fato não constituir crime mais grave. Ex.: falta
de EPI (art. 166, CLT). Penalidades trabalhistas: Para o empregador – a falta do EPI (artigo
166 da CLT) resulta em multa, embargo e/ou interdição da empresa. Para o empregado: O
Ato faltoso permite ao empregador advertir de forma oral ou por escrito o empregado infrator,
que na reincidência poderá sofrer demissão por justa causa, conforme artigo 482, da CLT –
Falta grave.
Estas responsabilidades recaem sobre as pessoas responsáveis pelo acidente,
sejam elas os proprietários da empresa, Técnicos ou Engenheiros de segurança do trabalho
ou até mesmo o operador.
Art. 482. Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo
empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador,
e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for
prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha
havido suspensão da execução da pena;
e) desídia (Preguiça, Desleixo, Negligência...) no desempenho das respectivas
funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação.
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa,
ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de
outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o
empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de
outrem;
l) prática constante de jogos de azar;
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da
profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado.
O Operador pode ser responsabilizado pelos acidentes pois é ele que detém os
conhecimentos e cabe a ele decidir por fazer ou não uma tarefa, analisando se o ambiente
está seguro.
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES ENVOLVENDO MÁQUINAS PESADAS
Não utilizar o EPI adequado: A falta do uso de EPI pode agravar as lesões
provocadas pelos acidentes, um operador de retroescavadeira que não utiliza o cinto
de segurança, em caso de tombamento pode ser projetado para baixo do
equipamento