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Pholographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

REVISTA DA SE MAM A semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL


Redactor-gerente, Dr. CÂNDIDO MENDES - Redactor-chefe, Dr7 FERNANDO MENDES DE ALMEIDA- Director-technico, GASPAR DE SOUZA
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m Anno III -K. 108 / DOMINGO. 8 DE JUNHO Numero : 3oo réi3

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Dli. GODOFÍÍEDO XAVIER DA GUNHA, Juiz Federal


0 Sport Náutico, supplemento da Revista da Semana, faz parte
do numero pelo mesmo preço — 3oo réis.
í&o — iv. iOá IifívlbiA DA bÉMANA 8 DE JINHO DE IWSl
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CHRONICA Quantas forças de reacçâo, de retrocesso, de


regressão ao obscurantismo, dormitam. solapadas
vidade abdominal; observa-se nelle lambem, m*>
com meno^ freqüência; o deslocamento do rim efC,
-*-^s-^*^w^^v^»
peia liberdade, pelo progresso, nos sub solos das reito e nos soldados vê-se muitas vezes o
sociedades contemporâneas—todas aproveitaram gado com digitações devidas ás eostelias, pe%
hoira a que escrevo esta ligeira chroniqueta a opportunidade para coadjuvar, solicitas e pres- pressão do cinturão.
parece confirmar-se a notícia da assignatura surosas,a crise liberticida do mais vasto e poderoso Entretanto, nio devemos exagerar; sem ^
los preliminares da paz entre a indomita bravura império do globo. E porque vinha da Inglaterra, leve conchego da cavidade abdominal, não se faz.
bôer e a impassível tenacidade britannica. Vae aca- mais perigoso era o vendava!. Durante" muitos b^m a digestão, principalmente nas edades emqus
bar essa iniqüidade tremenda que ha três annos annos, de par com uma ambição desmarcada, fora os tecidos s~'0 fiacídos, e é preciso ajudal-os, rião.
macula a civilisação universal e o credito da ella o pailadio de todas as liberdades constitucio- linearmente mas em superfície ; de contrario m
grande escumadora dos mares. 0 mundo íntelli- naes, o refugio de todos os perseguidos pela into- diiatações gástricas c modificações do diaphraema.
e affectivo respira á vontade como se lhe lerancia. Pefa sua foram moldadas as constituições Também houve nos homens uma constricçâo
tente
ouwssem tirado de cima um grande pedaço dos dos povos livres e a doutrina do habeos-corpus, a do pescoço pelo uso de gravatas enormes, de
Andes, dos Alj»es ou do Caucaso. As fontes dosen- suprema e mais efficaz das garantias, alli nasceu e modo que a círculaçio não se fazia bem, ós vasos.
timento. obstruídas pela calíça dos lares demolidos daüi irradiou para o universo inteiro como uma da cabeça -estavam turgídos, o que. se não dava
e pelos cacos das granadas homicidas deixam cor- corrente oceânica que a paizes remotos e geladas ruptura, dava pléthora, e á menor impressão mo-
rer novamente a sua lympha preciosa. Já no celdt levasse os carinhos do sol ausente e os confortos ral ou depressio barometrica os vasos podiam
immenso, a perder de vista, podem medrar as plan- do calor distante. Morta na livre Inglaterra a liber- romper-se. Ainda convém notar que o uso dos
tas e as Gôrrs e do severo lar puritano erguer-se dade quem ousaria afíirmar-lhe a sobrevivência collnrinhos altos, sobretudo nos indivíduos dia
em paz a palavra de Deus. Resurgein o trabalho, a nos outros povos e nas outras raças?! Xinguem; beticos, pode oceasionar graves doenças; o ro-
"pesado.e
producção. a actividade fecunda das forças civili- era isso que nos trazia a almade luto çar do collarinho torna a pelle permeável na-
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MINAS GERAES - S. João d'El Rei - Grupo tirado em am «pic-pio realizado no


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morro do Sepbor dos Montes.


sadoras. Por sua vez, a Inglaterra poderá guar- triste... triste.'., trisie como a noite trágica do
dar para mais justa opporlunidade o sangue pre- pólo. quelle sitio, o, se elle tem aptidões exageradas,
alli desenvolver-se anlhrazes.
cioso de seus filhos. Acabaram-se essas li>las Agora, nâo; agora é quasi certo que a Insrla- podem Passemos agora aos chapeos.
terríveis que todas as semanas lançavam o luto e terra voltará ás praticas sãs e honestas tanto .Não
o desespero no seio das famílias •• ás impreca- a faziam respeitar dos espíritos sensatos que fatiemos dos chapeos da mulher, que sao
em apenas um pretexto para o marido
ções dantescas vibradas pela Humanidadrc onlra o a razão podi- mai< que o chauvinismo. \i quem quem sabe são um myiho, não têm razão
gastar dinheiro,
attentado incrível succêtíerá a calma senlimenlal e se em uma Federação cada vez mas intima, em mos escrever de ser; se quizesse-
refieclida que coteja os crimes e as virtudes e uma permuta sympathica de sentimentos, de idéas seria velho, ura artigo sobre elle. amanhã já
attenua aquelles com a memória destas. e de interesses não ficará para sempre sepultado o seria outro. porque o ehapeo já não existiria, já
Eu tive na segunda-feira, ao ler o telegrámma odh% o negro ódio, o ódio feio! Se as vitrines das lojas de chapeos fossem sub-
da paz imminente, uma destas alegrias que raias vertidas
vezes entumecem e dilatam o coração do homem •facques Itoiihomiuo. por um eataelysmo, como em Pompéa, e
viessem depois os arebeofogos estudar as minas,
de letras. A noção da solidariedade social, tão diriam : bichosjBxiramgánlesleriam
arraigada no meu espirito, corria o risco de sosso- que e$la*penna$
e buies-bnles .*
brar nos vagalhões tormentosos desse egoísmo
impassível e cruel que de ha três annos a esta como
O VESTUÁRIO
Afinal são uma mina para fascinar o homem,
se faz ao touro numa praça eom uma capa
parte parece querer dementar o mundo e penlel-o. (Conclusão do n. 107) vermelha.
E não ha ventura fora da frab-rnidade. fora do Nós conhecemos ura indivíduo com uma grande
convívio dos outros homens e da palpitação das Wos homens ha ainda um erro devido á talta de exhuberancia de bom senso,
outras almas. Padecer sosinho! Folgar sosinho! uso dos suspensorios. 0 cinto da calça aperta e uma assignatura de friza que tinha o seu chino
Eu, pelo menos, não posso. como uma tinha, o que vicia a circulação da ca- punha o chino ou tirava, segundo era S. Carlos, e que
tinha frio ou
8 de Junho de 1902 REVISTA DA SEMANA
187 - m 108

que d a" o a maior ten- 60 metros cúbicos de capacidade; de contrario o


(lencia para as doenças ar vicia-so pela própria respiraçlo, e fica-se num
^^ium^S^^^^^^^^^^^^^^^ftt^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^í^^^^^^^^m^mwmm de, pelle (Io couro ca- estado' de entoxicaçAo permanente, dá a
"rtV*^/ '*h_____J__'¦j____^*/ V44s^- *¦ ¦**'* "'¦** •. ' - •':.V>'j^'*• ¦'•- ¦ . J__s.nff_-.viflsy««v^i^„__yi_i________-
bélludo. maior tendência para certas doenças, que
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O modo de segurar mente para a tuberculose. principal-
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imit^ -- ' ,'^íT-^'^^vii*_S_^__i-r^í_:-''^__>*í^____3ffi^ as meias pelas fitas das
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*r*i'--- { _3___cPV ''"^?'l'',_!^s«á______!
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O colchão deve sei- duro, para que nao faça
_á_fl_3r_ll__I ceroulas,ou pelas ligas,
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h ^_aw2«iíí''*'r'*í,;--.'',"
' \ >*f "__JL- K *ff__T IB_M__P-M'&lSK^ covas, e permitta qu j a circulação se faça livre-
principalmente nas mu- mente,
lheres, que as atam aci- A roupa, so for muito pesada impede os movi-
¦ !Í__*iv :'=' • =v '••'¦•••K'. i __ir*_^__^^__& •'.i_________r-:;'^V'? !%$^^ ma da barriga da perna mentos de respiração, nlo de todo é certo, mas
f*jff_MfpgB___B_____Íi í_______m__
'^wM Bri?**.' iü'"''
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___m ou acima do joelho, é em todo o caso prejudica a funcçào; também não
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muito prejudicial, dan- deve ser leve de mais, porque então o corpo está
flK/r -ía '.k\ / "^í___^^_l^_P^:t^'*'('—'. ' í H do as varizes, de onde numa refrigeração constante.
'•' v '' podem vir plebiles, em-
í $¦ ívUSl^V, - BeI bolias, cujo thrombu* Souza Martins.
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í^_BR-«m_3!t' __I1h»ÍP___bI
r4nB: AM\l)/j&jrii_r ' " j^*___IBtf •'í'._B__f «"'\/'*5;'*!''. I\-1 \\&IÉÍ&"*___rl pode ir até ao coração '-%'•.,
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r_ ''iBffi"»""™™»^^ causando a morte. Quando a naçno vos confia a defeza de uma


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I M-tk^nsitWMàúA _£_ r.,^^' ^__^_^_M^À^i__i:'''^^iii_á_Í__L' _?_v« «?_¦;• O melhor é o que praça só deveis entregal-a com a vida.
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algumas já hoje fazem: COMMANOANTE GüILLOT.
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A])!«LÍieosc ao Club DramaLico de.'Ca^cadura, posta om prcna na fe?ta de seu P_^s_l^P«i?_*-'i'?_^11


anniversaiiu, cm 8 dó.outubro de 1(J01.

calor, c dizia qui? fazia aquillo porque a sociedade eczemas; um turco tem,
era tio• ridícula, que se puzesse uni barretinho de em geral, ínáo cabello
•seda, era apupâdo.
Sobre o chapéo ha muito a dizer; nIo falle-
anos do chapéo alto, que é uma câmara de ár sem
c tanto mais que elles
conservam o.'chape'o
sempre na cabeça até
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renovamento; este também, se apparecesse nas nas egrejas.


ruínas chi uma cidade, os archeologos diriam lá Entre nós, este modo
para si: em que Cijlindro se enfiaria este canudo? de nos comprimentar-
A tendência da hygiene de hoje c para arranjar mos, tirando o chapéo,
um chapéo leve, baixo e furado. é altamente hygienico.
Mas ha, peior que "i o nosso chapéo, o fez dos O chapéo hygienico éo '
¦
turcos, que é de 1 e se adapta a toda a cabeça ; de feltro, flexível e mol- Vv'^
•entno as gorduras c as'huinidad.es da cabeça de- le; o alto e o de coco
positam se e sio uma • estrumei ra de micróbios e apertam a pelle, produ-
«ogumcllos, produzindo-se, alciii da cuLuicie, os zindo congestões nesta, >c% n t; ¦ fi •_

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NA MART1NICA - Cirladc de Sdint Pienc,
destruída por uma erupç«ão vulcânica do Mont Pelée— Cascata do Jardim Botânico.
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!S _»Va_f<9 Bf jm_^ '. ./ 'W:;4l_l segurar as meias aos Na bandeira do meu regimento escrevo a minha
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nM £_1_^^*W_| vestidos de branco. divisa: nunca recuar.
___P*___K-___m_I _H____I ____S_R_ ________t-': 'xxámc^_E___l __¦

I Eu il.Ji ^:- ál__EI _k?1!


' ^BaSfe' M___tf -.;i^''".jjgiaE^SfôaHB__ llll
_p^S Ainda a propósito Hámpden,
__9_ll_i H _k!IÍ_ do vestuário duas pala-
vras apenas acerca da Soldados, avante! Na frente está a morte mas
cama,que é o nosso ves- na rectaguarda a vergonha!
¦^saBK^r^fe——^sas__P^BBH^^^^^^^JW|^MB^fcK^^^^^ .".' ' s)fel_wí. • v^y'- -jfljst&Sj tuario nas horas de re- Catinat.
''^^^^^^___________3__BI__^__________rn____r~
<:i^___i v " - W^f • ^j^mn^a Kw''*^ „
^B________liBK.w1
^WB HBhk£'^í pouso, o que muito im-
___í^^h Hl iJI í1»*?' . ~í*i^__l
Zin_fr^|_H>' 'B™1
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^WBgBpQi'1;_,_,_nk '^
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Ísm H ___99__H_I porta á saúde pelas
Com dez mil homens e a Marselheza bato qua-
wWmWmmm __ai_S' im iM _i_fe__^ll^_l____K-í^__II_$a__l iiiwiPilKnilll roupas e pela disposi-
renta mil inimigos.
¦ 4?]^fP_____P________1'_____________________P___nWf ^*^ra çào com ~ relação ao
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quarto.
Desde que a cabeça
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não esteja num plano Um paiz invadido pode salvar-se; mas um paiz
ligeiramente superior dividido deve morrer.
'•___ü-i aos pés, a circulação Hendu.
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_jr?i-ãIf^.R^yT«. S%«
encephnlica não se faz
bem e dá-se uma espe-
- i% ES knOV nlB_«__lf» í» cie de congestão, o que O estandarte vive, sorri, respira orgulho; pai
.Tjs^*^ __»T__f_P^^^^^ ?_Í__f ,;___Í
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é contrario ao trabalho pita como se nas suas pregas houvesse parpareellass de
de
v-.|_3!3
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JP^fet^^i
'M psychico do cérebro, e alma.
_3s^V__B ^_i_PS__ K<^M —mir.'-^—— H
a outras funeções. i Renk Maizkroy.
' '•¦«» P_HW_ Bfr ': - 0 quarto deve ser
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-2a_L_:i___aiE___J__l_- il?rlP:^W! '_H «II aBffsf .y^^ ^^ ¦¦'-*¦' T^a- ¦—s_b
espaçoso, e ter o cubo
A minha pai ria é a minha gloria e o meu
'¦'¦..

necessário para que a


respiração não seja pre- único amor. ., .,
NA MARTINICA — Cidade de SainL Pierre, . Victor Hugo.
testruida por uma erupção vulcânica do Mont Peléc-Cascata do Jardim Botânico. judicada ; deve ter 50 a

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,183'-V N. 108 , REVISTA E^A SEMANA 8- de JyNiio de 1902

fraco á pratica de suas sçenas, fosse o movei dp-


DR. AUGUSTO SEVERO passado ¦ entre os dois protogqnistas do presente
conto. ¦•; y,\ .::,- ...... .':f
Se leitor não fora de Amadis de Paula ou Or-
lando Furioso, pelo menos deixara transparece^
nos papeis semelhantes ao do caválleiro de, «fíà
verd Espee » que desempenhara, no empenho sul
premo de mostrar a Anah o alfect¦¦> que lhe ilíumi-
nava a alma. J
Sem reflexão alguma, cingindo-sc ás puerilidaf
des, commettia Anchises as maiores, heresias ao
seu Critério : sacrificava a verdade ; mentia ,o seu
sentimento, tornando-se a olhos de. estranhos o
verdadeiro escravo do amor de Uriana.
Vivia assim, como se viver fosse accumular
uma parceria, de tempo a outra, esquecido do
mundo-vil torpeza onde a vida vae-se numa gotta
de água na delicada phrase do Poeta.

Pensando illudir-se, por muito tempo, cogno-


minara d inerentemente o sentimento que se lhe
aninhara «a alma; mas verdade é que já a não
amava com amizade no dizer de Gontier, entre'-
tanto com amor puro e vehemente.
Este amor era como uma estrella boa ou má
que lhe apontava o porto da Esperança.
E lá chegava em roseos agoiros de sonhos de
chimeras em soidões.
Mãos unidas, ai! quantas vezes, Anchises e
Anah, sonhando, eternamente ligados, palavras de
amor, esvòaçando em de redor como que formando
umbello de harmoniosos sons, a cuja sombra
os dois amantes entre lagrimas veneravam o,
Eterno —o Amor. \
Era Anah sua verdadeira Cassandra, pois que
de- passo em passo, com os seus encantos, filhos de
uma.alma branca, como esse branco de Magnolia,
pro.phetisava-lhe a sorte: devia ser o escravo de
sua.4fma. •
;l%igpcia porém que a pesada mào dq destino
traçava"dé momento a momento o — Impossiyeir ;"
^ffiM^çx^fe^stiahlt^wa instante, Anchises
despertan^ttMíps-tadQ. nostálgico, indagava—
•qual a
^^f^Ê^ÊÊ^k -í'v :- ¦'¦>'
Í — WAnah-résfl§^iaV.çtórnV.uma;«.tristeza, oce-
.aniça.»— ha duas é^lçl^^e^amQrj^ojDJectivoe,;
subjecti^p. E' necessário, entretanto que quando o
-amor-objèctivo irnper.cm^bjé.c.ti%ai»e.n.te~sejamos
felizes —heroina do amor naq temerei a attitude
severa da sociedade, qüá;^ppare'nta na mascara
afivelada da hypocrisia 0-^M$^pfíí'9 hediondo do
assassino de Seneca. v'*$vv ¦ '
Impossível rctorquia.q.., pobre moço, em-1
quanto dois fragmentos da ÂÍmá:; rolavam pelas
faces numa attitude crystalina. •/.

Com o espirito nas vascas ,4as conjecturas


Anah repetia de quando este—«Impossível» que
A — Dr. Augusto Severo (ultimo retrato, tirado em Paris). 2 — 0 ultimo ensaio do Pax, preso ao solo, lhe afigurava a idéa de esquecimento.
antes da ascénçacT; trágica de 12 de maio.- 3 —Depois do acddeiit.o. Os restos do' balão na Avenue da Maine, E esquecer Anchises era impossível.
Paris. 4 — Severo examinando os planos de seu balão— em cniiqwnihia d.èvSeá primogênito. 5— PapeliUs que Fácil torna-se, para os que ;nào sentem, dizer
tvèveró levava no balão liara atiral-ossobre Paris. íí O. machinista sãehé. companheiro de morte de -Severo.
i? _ o que'.. restou da barquinha e do motor;,'¦ depois da terrível queda. ' esquece; mas difíicil é comprehehder esta sentença
' ¦ < '¦ ' ¦
-; \y ¦
:. .

FINIS v.:y~-.¦yy'-''.y:y.[yy-''>•" --yi Wy^^H^y/y '-'ry^y^y-,.'."- ¦''¦¦y^y.t'- y^-^^íM^-^y^-y y-yy-'' '¦^iyy^yf'^ w^y^P^''' ¦- í/.V-í. :.:- y .-.

_- (Para a Loira Eslrella que me guia)


A apparencia verosimil em que muita vez de-
monstrava sob uni « oceano de sophisinas » a ve-
racidade de suas afíirmativas, parecia-lhe o
veriíicativo de sua antithese completa.
Nesta arte impossível tornava-se èm o intimo
de.*Ançhises o império absoluto da equanimidade.
Vacillante Seiií^rê o seu juizo em relação o
.'que lhe afíirmnvn Ana li, nào sé lhe desprendia do
espirito a negra duvida que lhe obrumbava o pen-
samento.
Arrodava para bem longe os planos de érecçào
de castellos phantasticos que lhe apresentava a
Duvida quando nas horas de lazer tinha a alma
a divagar pela vasta seara da esperança.
Más logo após perplexo, num mysfcicismò con-
templàtivo, tendo em trevas o espirito, nào pen-
sando, nào agindo no terrível « tobe or not tobe»,
baqueiava se sua imaginação á conjectura.
Era sua vido um luetar sem tréguas ; vivia de
illusões e desesperanças, encontrando a cada passo
unia sorpresa, tra'gado a cada instante por uma
emboscada.
E assim iam desapparecendo as bellasimagens
ob»"d>ontes, a grande sentença « tout lasse, tout
pàVsó, tout casse. »

Serviria o àssümpto que se nos depara para


assombrosas páginas de um romance synonymo
ao que celebrisára Miguel Cervantes.•
A influencia, talvez, da leitura de romances
amorosos, que leva muita vez o leitor de espirito NÀ MAIiTINTCA — Cidade de Saint Pierre, bairro do Morne Rouge.
REVISJA DA SEMANA a89 -
8 de Junho de 1902 N; ao$ ; .":
i . -¦ ¦ ¦ , ,,- ''
,,<../„, .U,.<..< '.:¦'. .,„¦ .4 ..„.'.», ;.. i ^ ^ iti Mi^p

mas
dolorosa, lacônica mas profunda, pequena
ímmonsuravcl. . .
A ave que tece o ninho de amor e poz, nao o
osquece, quem ama não olvida o bem amado. .,;'.
E poil isto Anah nno comprehendia este sup-
nlicio que se lhe queria ; infligir, repetindo,a
• nela instante —esquecel-o nunca! ,
Mas para nào soffrçr a crueldade do desprezo
'ÊÊÈÊê

Safe. 'Mm Wr&t ' ,


wáfcy'''\ <, WÊ Ht '.^^'í^^^^^^K^^lHll^^^ffli
¦¦•'*-¦ iMH^f^^H Hr ¦ ¦ ¦ ^il Hfüi

. mu £iü fl

J^jKBgBi Bi

HliilijaSBBlll WÈÍ.&ÊÈ

NA MART1NICA— Typo de mulher indígena.

que nada respeita, removendo tudo para o grande


abysmo do esquecimento,'alentava no espirito a
a iclea de morrer para viver.
. * >¦•
^-í ,~?m
Pleno Campo Santo. Vae pela madrugada ! . O processo do celebre bandido Musolino em Lucfca" (Itália) ' t-Q -prisioneiro, sahmdp.da priisao
Dois vultos, num branquejar deLyrio; confim- caminhado Tribunal. í ¦

dèm-se ao luar. Caminham lentamente numa agonia "a


de beijos, de lagrimas e murmúrios. . Para amar, num súbito despertar, responde lhe que bélje;perdoando-a. íí diz: sou assassina^
Caminham lentamente e o silencio augmenta Anchises. -•¦ mas n,io: te esqueço —e tomba pesadamente num''
— tudo dorme — e Elles sonham. Nào! para morrer. è^spléndordeventura—-está morta.
— Como é bella a Natureza, diz Anah que- E tirando do seio que arqueja uma imagem de Anchises quer chorar, màrs ja n/lò tem la^ri-l
brando toda esta mucléz. .'¦ ., . Santo Josephus,beja-a freneticamente, implorando- mas ; quer rir e os lábios collam-se - nem um so-
luço. . t ;t;
Após grande esforço ergúê-se e beijando-liie
1&&M!êêêê^ • 4; í«^^Jâw^í^^ as faces perolisadas exclama —Anah, Anah ouve-
Ite me, eu supplico. '..:,.•.;:• '' i
Nada responde—esta morta. , . •• «.
Envolta no sudario.da,Dor a alma, soltando
estridulas gargalhadas, dansámacabramente : on-
loucjuecera. ' -a : i

De seus olhos flammejantes, um riso extranho^


braços erectos, numa attitude de cruz —ergue se
de novo — íita-lhe o olhar sem luz —beija-lhe o ca-
bello loiro, beija-lhe a bocea fria, beija-lhe muitol
é multo c tomba morto, pesadrf-eJnddTereritíMiiente
sobre a areia fria. , "^
Estava D. Morte occulta nos lábios de Anah?
Sim; —envenenara-os o amor.
José das IVeves.
-* ¦

0 patriotismo é eomo á fé: ajuda a bem morrer.


0*3
Mmk L. Collkt.

Aa ;M&BtSrt%P*•=•¦•?*uiiW "»^?r•££&„„ 7SL,"^>a™»i^s.'«r^*i yaafe?"i^ *\1»*!8> rasU* ¦JBB >.:(^.Tw>a»^lg5^anfc^a:CTiiÉttM^
Vencer os inimigos xla Jiepubltcav salvai* ti par%
Iria ê dèpoiè quebrar a espada.
IIOCHE.

0 nalriolismo foi a maior, foi talvez a unicâ


paixão da minha vida.
Bkrangeií.

O soldaoo que discute antes de obedecer é a


mina da diiseiplina, a mina do exercito.
General Billot.

a-r'^f-?ar-it ', YnTiftw ^p^rffiK 1*ja™w^** ¥^"


üln capitão hábil tem o direito de ser vencido
mas nunca de ser sorprendido. y #
Conde.
antes do cyclone.
NA MART1N1CA - Fort de France. Aspecto geral
190 — N. 108 REVISTA DA SEMANA 8 de Junho de 1902

'',.<" »»>*-«"»- -*«»L' ~r' ' '"•'S!SS^^ r%mm


fjSBSItSXZmmr
pôde mais que o respeito c a obediência. Vamos '-y'lí
embora, Mar;a, que somos de maisaqui-
¦ ¦ •¦
r'-'.Tí*',i' ¦ ¦ . f T- ;. , ; .
MARIA DO AMPARO
* ; Jomç!
!
fe"-?-i¥: ¦ ¦•:• MARIA 1)0 CARMO
Meu irmão!
MARIA DO CÉO
Meu avô!
aÊ^k .''ja| lk ¦; JOÃO
^
Afasta-te! Na('n temos de commum um com o
outro. U mundo mio é mais o que era. Vencem a

' '¦¦''¦! *$¦;' ^LmmVm\\\\\mmW^^^^


- ¦ V

RSíSíStll
mWMKàmm\m3iStií- WÊ 4&M
k^3 lãs .;;.•.,-¦;•;¦':'¦. v- .sr^íé,';;:. :v.

'
¦'¦ .'/.;¦:¦> ''
;»•! :~'-; ¦ t" iS Sí
I
'¦ '
-'? .
PETROMLHl GONÇALVES, artista do Circo ArVTOKIO GOr^ÇALVÍS, director do Circo
¦."'¦¦,'

Gonçalves. Gonçalves.

seu desdém é descabido e que tens o direito de


NATAL NA ALDEIA reclamar para ti a protecçâo da sua neta.
;'RUY
(COMEDIA EM 1 ACTO)

A Eduardo Victorino. Nã"o tenho que defender-me nem que justificar-


me. Quando, ha dois annos, parti, sob o labeu de
pi W^Mj i i iU TT 11 WltiTí -. ü
¦RH |KS l%TMS'dF''il L^^i' ÉSmG^^Mà\\\\m\ tfl inútil e rebelde, jurei que só voltaria rico e hon-
rado, mas que voltaria. Venho cumprir a minha
SCENA ULTIMA promessa, e se escolhi esta noite foi porque quiz
perfumar com a poesia das nossas lendas o the-
Maria do Amparo, João, Maria do Céo, Manuel, souro que vinha reclamar.
Maria do Carmo, Maria de Jesus, Zé da Vinha JOÃO
e Ruy, -
ruy \- Incorrigivel, sempre... E é para ouvir estes
Bk' jtt^dV zZmM solaus de D. Magriço que violentam a minha
(Apparecendo á porta) Dos mortos e dos WÊMr^mmmm *S% c<iVVfl H^.MiaMFlEV
vontade?
ausentes, tia Maria do Carmo! (Movimento geral de
MARIA DO CÉO
assombro).
MARIA DO GÉO Ouça-o, meu paè; elle ainda não acabou.
(Correndo para Ruy e precipitando-se-lhe nos RUY
braços) Ruy! Incorrigivel sempre, snr. na devoção ás cousas
4.H ./::.:'X RUY l*H Wv'mfiÊk\ ba\ Vaa a"^i
* da minha terra, ás pueris e lindas cousas que a
Minha querida Céo! faziam, de animo leve, afrontar o desconhecido em
'<••/¦ MARIA
DE JESUS doidas arremettidas em busca da fama ou do
(Aparte) Bemdicta sejas, minha rica Senhora
Ancora de bisçuit mandada cnllncar r.o tumulo proveito. Incorrigivel, sim, e impenitente também.
do almirante Custodio Joeé de Mello pelo Príncipe
do Pilar! D. Augu«lo Leopoldo de Saxe Coburgo é Bragança. JOÃO
Escusas de repetil-o.
Tu?!... Tu?!... (Dominando-se) Se tens fome,
come; se tens sôde, bebe. És um hospede. anarchia e a desordem, até no seio da família.
Vae-te! Na aldeia, era realmente um inútil. Não
RUY RUY havia um palmo de terra para alqueivar. Este
Obrigado, senhor. Nào tenho fome n,èm tenho torrão é um jardim onde sobram braços de hu-
Mas que justiça é essa, senhor, que julga e mudes para cobrir as sementes, afagar as plantas
sôde. Venho cumprir a promessa que lhes fiz ha condemna sem ouvir o aceusado?!...
dois annos. Venho reivindicar o logar que me novas, livral-as da lagarta e das doenças, prote-
pertence na estima de todos vós. MANUEL gel-as contra a neve e contra o suão. E emquanto
Elle tem razlo, meu avô. Expulsal-o, sem dentro em mim referviam energias desconhecidas,
MANUEL
ouvil-o, nào é dignidade, nem orgulho, nem ai- pondo-me a alma em braza e o sangue aos pulos,
Para mim nunca a perdeste, Ruy. tivez... é pyrronismo. o destino jungia-me ao eito banal ou á bacharelice
MARIA' DO CARMO
estéril. Um aldeâo ou um rábula: eis o que a sorte
JOÃO me reservava!
(Chorando) Nem para mim... apezar de punires (Com um sorriso amargo). Tambom tu?... E MANUEL
sempre pelos criados.
para que preciso ouvil-o? Árvore de má semente é (Aparte) Pela parte que me toca agradeço o
MARIA DO CÉO sempre ruim; e dezoito annos bastam para julgar a rábula!
v Eu bem sabia voltadas, Ruy. Nunca consciência mais complicada-• MARIA DO CEO
que
duvidei .de ti. MARIA DO CÉO Continua, Ruy
JOÃO
Ruy: o zelo de mou avô pela minha felicidade RUY
Vejo que nào esperam pela minha morte para transvia a sua retidão e faz inutilmente duas A cultura que generosamente me fez propor-
rebellar-se e que a petulância de um aventureiro victimas. Defcnde-te, justifica-te, prova-lhe que o cionar só serviu para mais exaltar a febre que me
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*^a^*BB3^^g^^^riWaailaanaKma^aa>^^ lBlraK3Bto^Bt^B^laaa^5Atl^T^P5á3aoa^ R\: J

ESPIRITO SANTO - Porto da cidade da Victoria. (Phol. de Marc Fcrrez."! BAHIA — Vista da capital.
8 DE JLNH0 DE liH/2 KüVl&iA JJA SlSàÂJVÁ

c0 ummia o animo. Conhecia o passado; appren-


de -o na historia; sabia de cor as Lusíadas como (JlliifrC
¦''¦¦'''''.'.'.' ,¦...¦;¦.'¦ -. ¦•"'!.¦'. - :; ... ' ' .','-iC; , ' , ¦ '""''¦dP
un evangelho. E todos os dias o comparava com
', ' ' •¦'¦.'¦,,¦::•¦:.¦• ¦.v.v.¦-..¦: . -,• '
<¦ ; .-i .*"'"*
' '.'.•"''..'";V'v'. ¦¦'¦¦¦','¦ ' '• '' ¦! '•;'í'--¦•'¦>;'/:¦ ''.'.'.' '¦' ';.
os ; arcasmos, as injuria, o desprezo com que o
¦•'¦ ' '.',.
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ml, tio agradece o patrimônio que para elle dèscor "' '
br; os e conquistamos. Reagi, revoltei-me, insur- I ".'¦'":;¦' ¦•¦•¦:'Z :"r- '''*•: • - •¦•..-, ..*.';' ..'>*:-Kv*- , . * • ¦¦' .¦¦'''¦¦','.'.á''' .¦'.'¦ '. ;.;:•:-,'¦ i
SnBí' , • - • . •.".'., > ú- . •' > ¦ ¦'•'.'.-.. 'j, t i
estava a África. Era um chiqueiro.
gi_ e, Além império. têtC$'/ , * ! »
*",'/¦* "¦*** - ^^ i, /¦
*\ ; - - ¦;•..¦- ¦ • ;;V •'.'''",,'¦'¦ V-y '¦:•' ¦,¦.-:-•¦ ° .!'v . !

Podia ser um Parti.


MANUEL
Aparte) Gosto deste Nun'alvares, palavra de M:-
•-,'•'• •'. ".¦:'"¦''¦¦¦¦¦:¦',,•¦
:^''í*-;'.'v'.. ''^*', '¦' .••-C-V.'-' ".'¦¦
Al- ;,' ^ '."
'
¦¦'¦ ¦". .¦¦>>•"' ¦'-,
"¦•'....' '•¦• ¦.;:'¦",'¦''••" ¦'.
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f ¦ j
honra. ,.-,'••(¦ '..

JOÃO
Econquistastel-a?
RUY
Com a alma, sim, toda ella. Materialmente,
nàe. E' muito grande. E' immensa. Mas bati-me,
lutei, como guerrilheiro ecomo colono. Aterra, lá,
como aqui, pagou-me com juros. Ella é sempre
fiel, snr. a quem a aconchega e acarinha como
filho-
JOÃO
(Sonhador) Ella é sempre fiel...
¦ -

RUY
O inútil é hoje opulento. Além, no sertão inviO,
entre coqueiros gigantescos que dariam para aque-
cer todo um anno uma lareira de pobre, alveja
uma casaria branca, branca de neve, debaixo do
céo azul turqueza- E1 a «Nova Maia», a minha
fortuna e a minha posse, a minha vontade e a
minha força. E ao lado delia outros inúteis, in-
submissos como eu, augmentam o patrimônio
nacional sem pedir logares no Orçamento nem
prebendas rendosas da caixa dos parasitas.
MARIA DO CÉO
E's um homem. Ruy. E's digno de todo o amor
d(3 um grande amor. sem bem saber o que ellas queriam dizer. Riamos. . que, no esmorecer da folia, um verso novo, que
chorávamos.,. parávamos ás vezes estarrecidos a também não entendíamos, enrijava as pernas,
MANUEL aquecia o sangue, marejava os olhos e nos atirava
olhar uns para as outros, pasmados dessa dôr tão
Da-me a tua mão, Ruy. Não me sinto com doce que não fazia doer. E de novo rodopiava- outra vez para o torvelinho. Recordas-te? Nós
íorças para imitar os heroes, mas admiro-os. mos em volta do violão, com a alma consolada, até nunca soubemos o que aquillo queria dizer e
MARIA DO CARMO naquillo ficamos. Elle estudou e aprendeu. Sa-
bes o que é aquelle brio... e a África... e tentas
Elle... lá a verdade aventuras... ea Pátria... e mais o que elle diz?...
deve-se dizer... para São os nossos descantes a empurrar um coração
metter aquella lança em que os entenda... Olha que não são outra cousa I
África... .¦•„¦
joão . r
MANUEL
Sim... talvez... meu Deusl... Ruy... Maria
Era só o que fal- do Céo... meus filhos... (Maria do Céo e Buy
tava! A tia Carminho a ajoelham-se-lhe aos pés; o velho chora e ri.)
fazer trocadilhos!
ZÉ DA VINHA
RUY
Então, menina Maria de Jesus, não lhe está
Ainda me não julga crescendo a água na bocca? Vi
digno da mão de sua
neta, snr.?... Que mais é MARIA DE JESUS
preciso fazer para meré- ^Maliciosa) S'eu fosse uma rapariga de «indu- -.'¦¦ '' -

cel-a?... cação »... £„.-' ;.**»¦'.$; _¦ ¦'-...' .¦ ;'

JOÃO ZÉ DA VINHA

Eu... eu... não (Com gravidade cômica) Eu a «indücarei »!


sei... não posso... A MARIA DO CÉO
tua extranha linguagem E tu, Manuelsinho?
mais me atordoa que . .
convence... Ha em ti MANUEL
um fogo... uma agita- Eu, minha tia, ficarei para contar a historia de
çâo... um desiquilibrio... mais esta pagina ignorada da epopéia dos simples, ¦ ¦

Nunca ouvi fallar as-


. .

na «terra mais formosa e linda que ondas do mar


sim... Receio... Tre- e luz do luar viram ainda ».
¦

mo... (Cahindo, encos-


lado á mesa. a soluçar) Cunha e Costa.
Ai, a minha pobre ca- N. do A.—Esta scena, inteiramente inédita, faz
bcça! parte da peça —original, de costumesvportuguezes —
MARIA DO AMPARO Natal na Aldeia que sobe hoje, domingo, 8, á scena
no Recreio Dramático.
(Muito velhinha, toda »^W*/V«/\^^\^ÍW\^yW#W\^^rf\.
curvada e tremula, ap-
proxtmando-se delle, com Modas da Revista — 1 — Elegante toilette 1
uma grande meiguice na de primavera com as bandas do corpinho guarne-
«>*. Escuta, João. Ex- cidas de gorgorão de seda bordada a soutache
«•anhas aquellas fallas preto e debruadas de branco, bem como os goraos
Porque já tp não lem- da saía. Chapéo de palha preto com um laço
Pras, braço na frente e cocar de pennas de avestruz.
sessenta
invernosporque nos cobriram — Toilette de passeio em voile ou tecido
a labareda cá de dentro mixto de lã e seda. Cnapéo de palha guarnecido
com uma de rendas e cerejas.
grossa camada
cmzas. E' — Sahida de theatro em renda branca es-
fe'll nem eu que nem
andamos nas
escolas nem no nosso pessa com bandas de veíludo branco. Laços de
velludo azul como indica o desenho. Para usar
empo havia tanto sobre vestido de renda preta.
da que
f^'-'
1,1,1 nação. Mas —Capa para sahida de theatro ou baile, em
nós, todos, meu velludo côr de rosa e uma banda de velludo preto
João nascemos bordado a rosa e ouro.
alma a sonhar emcomcou-a
sas li e
*VW\/WWWWV<»
O
Que "'e;flasdiz grandes.
de 0 soldado que tem fé nos destinos da sua pátria
dei» ias, de Portugal, poesia, não desespera nunca.
disse- os nós Felix Régnault.
na ti, ¦sã mocidade, também,
nas MMWWVWWMAMV .'
desprí radas,
cante nas nos des- As privações, a pobreza, a miséria, são a es-
romarias, nas cola do bom soldado.
do vira." Nós repe- NapoleAo.
gs aquellas "i '''li ":i ""in " "'"' 'l'1 '"¦" ' '
cousas «•iLirn .'i V. Jil"-iú' ' .¦'il.JlW1 i^il'^ Vjl' Vi tí''' í' . ''I ' '" ¦"»¦¦» li'"' l I'" '

j».
REVISTA DA SEMANA 8 de Junho de 1902

\
'
4§ OS THEATRO S i:

onforme,, lhes'çommuniquei na,sexta-feira dá, . çtor do Conservatório, Eduardo Schwalback. Hon- taçàod,eAçac.io Antunes—A Viuvinha, creaçào por»
semana passada, deve realizar-se amanhã,do- '¦ rarão' a festa, um„ou dois dos mais illustes orado- tuguezade Palmyra Bastos, interpretada porLuci-
riiingo, no Theatro Recreio Dramático, o grande, | res de Portugal'>Comjiorâo'3S odes symphonicas, lia Peres e dirão poçsbis e monólogos de sua lavra
festival eommemorativo
':f ¦ •;¦ da representação do '"- priv cantadas pelos âlumnos,' os .mais <n(amados pro- Machado Corrêa, Paul... Bai reto,Jayme Guimarães;,
meiroauto-,;..'..': '' \Ü^'l*' ¦v" - féssor^es.-^ ' '^'-f4"] &*.:; ¦', Luiz Edmundo e outros conhecidos homens de
d;o funda- Aqui, um grupo de artistas e homens de le- letras, encarregando:scvdo discurso official o sr. dr.
*" ,
âor dothe- Raphael Pinheiro.
aítrp por ,( ' ' Para o síiráoxle gal ¦ foram convidados o Chefe
^Itüguez, Gil de Estado e as autoridades diplomáticas econsula.
res portuguezas e a festa será ainda abrilhantada
'Vítfffiffiifâ?
•;* ir" **
jTicen té; ¦'-• ;>"

Auto da
B«i;'~ *" ' '
Visitação I "' mwÊ ^Pl >\
Dju Mono-
'.''¦ '""
L-:V '¦
¦"-
,Mgo doVa-
feiro. Como
ílmbem já Ei< o re|)!-i'torii) dos Autos e Farças do Thea-
:qisse aos tro: Nacional, esemptos por Gil. Vicente: ..
« A Visitaçio ou Monólogo • dei Vaqueiro»,
leitores da » (1502) ; « Auto
evista da (1502) ; «Auto pastoril Castelhano
emana, dos Reis Magos » (1503) ; >< Auto da Sybilla Cas-
_jsa data sandra » (1503)"; « Auto.de San Martinho.» (1504);
« Far^a de: Quem tem faréllos ? (1505) ; «Auto
cfelebre se-
rè sOlem- dos cjuatro Tempos»
jisada em ".'¦ ¦ v"- •. (1505); «Sernrio,. em
Mme. Rejane e seus íifho^s;. •:* verso » ( 1506 ) ; « Auto
„jm extra-^%; ' . ! '; da Alma» (1508) ; «Au-
ordinário .^Ipmmento, associançlo-se a, .Academia to" da índia » (1509) ;
"leal das'jípcjeftcias'á iniciatifa loXónsèlho de Arte ((Auto da Fé » (15b );
> Lisboa, ((Auto cia Fama»(1510};
jramajie^vtdo' Conservatório Re$l de represen- ((Auto d o Velho da 11 or-
(iz-.sequêmõ theatro de"D. jtoiaffiscyffi
* -ta.»
»——--¦-- — taaa^ümá ãcconf- .(15.12); «Exhorta-
modaçào feita por çio da Guerra» (1513);
MârcelliiíÒ JVlè'so;ui-' «Comedia do Viuyo »
•> lí?:''¦•.'. ,'• '¦#*&&¦. -• ¦ --. ta á celebre farça (1514) ; «Autb.clas Fá-
da Iiíez Pereira, - das » (1516) ; «Auto da
aquella que Gil Vi- Barca cio Inferno »
':-'f* '' jíiV ' cente;escreveu por. (1517); « Auto da Bar-,
jj^^fe, ca . do • Purgatório»
.despique:: sobre'.o;
'
velho rifa o1: % Anr (1518 ) ; « Farça dos
'tes, >asn'ò'. qde jne Physicos» (1519); «Au-
léve~": nqüe cavallo". to da Barca da Glo-
que:"me. derrube».; ria » (1519) ; « Tragi-
Accusavam-o hwe-- comedia das Cortes de
'"''rj-•»josos cte1.'
qtiecnãO'' Júpiter» (1521) ; «Far-
í""''"T ' '.:«'B B *
' fazia obra sua ; pe- çaclas Ciganas» (1521);
«Comedia de Rubéna»
: JwL .¦./;¦ B':. ;' . diu-lh.es, o mote e
-.fez sua o-brá thea- (15 l) ; « Auto pas- Rejane em Ma Co usine
*'¦¦'¦> » ¦ papel de Riquette.
i'*'^ÉPBP(^^i B- • trai- miais complé- toril p ortugiíez
Wo-theatro D:' (1523); «Farça cte Inez
' tâv represen- Pereira » (1523) ; « Farça do Juiz da Beira»
'¦** ^La^MMi^^fl .Amélia
* ** -<\a3P^íiBv2»'v ^B
B S
tar-s.e-A) mais. uma (1525); « Frágua do Amor» (1525-) ; « Templo
,.véz., o, /Luto,. Pasr.y do Apollo » (1526); « Farça cios. Almocreves»
- "tòriT,¥>àvú
^§^^V'^^^«HHÍ B': 0 qual"" (1526) ; Farça do Clérigo da Beira » ( 1^26 j;
"Ciscar da Silva , « Breve summario da Historia de Deus » ( 1527);
.''-h'-. '.''V-',.,' II « Dialogo sobre a Resurreição» ( 1527 ); «.Come-
e*.Ira^ BB^ Pí3 ; compozíiiu-sica de-
:¦'.*'¦; I.*S':V.' V»*W^^™^B
'.M
Hl}'
B^: Üciosá, , que ^pitp^ ' '^^piilí.iii|él«^r dia sobre a Divisa de Coimbra"»'("1527 );'« Tragi-
1^^/ .¦¦ * • lhe deu fama. Ad- , comedia da «Serra da Estreita » ( 1527 ); Trágico-
^À0mmW^^m&^S^^^mmmm^^^ *
media Nau de Amores » ( 1527 ); « Auto da Feira»
" miravelmente des-
émJDenhàdóy lem- ( 1527 ) ; « Triumpho do Inverno.» (1530); « Auto
Rejane na Parisienrte,- papel •:. bra-nos ainda com- da Luzitania » (1532); « Romagem de aggravados»
Rójane de ville). .
i >; de Clolilde ;, movidamente vda
Mme. (Toilette v (1533) ; « Tragicomedia de Dom Duardos » (1533);
o vaca o íeita a Au-
"
¦
« Amadis de Jaula » (1533); «Auto de Mofina
.

gusto Rosa, quando acabou de recitar 't^rmjnkira o prólogo, trás, brasileiros e portuguezes, residentes no Rio de Menctes» (1534 ) ; « Auto da Canariêa », ( 1534);
do delírio' que foi no theatro,: qujaride Janeiro, auxiliado pela boa vontade de Dias Bragal « Floresta de Enganos » (1536 ) e_«.A Caça dos Se-
':
representaçãp>íNa grande sala do Conservatório A ei a excellente cooperação de Eduardo Victorino/' gredos» (perdida). •¦ ¦'•••':
celebra a data gloriosa por uma maneira brilhante,
"^

liayprá num cWsses dias sessão solemn'e. Vírgmia o


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Biivteí XimmmmmÈÊ^gM-w^mm
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7!TÍ
- Lefevbre (Huguenct} Catliarina" (Rejane) :M^ Neipperg^lGrànd), Napoleão (Buquesne) Catharina (Réjanc)
* *.'• Madàme Sans Gene — Acto I , Madàme Sans Gene — Acto III — Scena-finai..

Táborda-dirão provavelmente alguns' trechos das pois além de dois 6'riginaes portuguezes
— Ngtal na E' certa a vinda da Rejane. e de Angela Pinto,
actor -Alves* recitará Aldeia, de Cunha e Costa, e Primo Altfro, dé João circumstaneia esta p ara felicitar o publico do Rio
melhores obras do poeta. O de Janeiro.
em castelhano o monólogo do Vaqueiro, primeira- Matheus, pseudonymo de distineto caricaturista, a
histórica pelo inspe- companhia representará a comedia em 1 acto, imi- Farfalla.
mente explicado na sua parte
Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL


Redaotor-gerentè, Dr. CÂNDIDO MENDES - Redactor-chefe, Dr. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Direotor-technlco, GASPAR DE SOUZA

Anno III - K. io% DOMINGO, 8 DE JUNHO Numero : 3oo *6is

A QUESTÃO DAS CARNES VERDES

&/ÇC06* Z/o*//At. oo^S/>AS/L"

'Uma barricada na rua do Cattete, na noite de 29 de maio.


REVISTA. DA SEMA1VA ~- Edição semanal illustrada do JOftNAL IM> BRASIL

RAOÜL DE NAYERY (31) bina e uma maliciosa, a qimm não deves daratten- XADREZ
QâOí PROBLEMA N. 139 Mackcnzje (JaMAI(;a)
Sim, disse ella a Sulpicio, ouyo-a, acredita
OS ÍDOLOS nejja, e ama-a!
ü
que te poderei dizer? continuou Xavier;
ha alguns dias, em vez de achar Dubois em seu es-
Pretas (B)

XVI criptorio, foi Luiza quem ahi me recebeu. Tornou-se


LIPPrLAPf um pouco pallida, quando me viu.
O senhor, disse-me, poderá ter a bondade de
0 homem, não, me devia estima nem ati.ençues. subir até o aposento de meu pae?
Não se estima Kenão a gent» honrada, a gente útil -=- Pois não, respondi.
e eu continuava a ser considerado conjpum filhei Segui Luiza, todo tremulo.
pródigo, ingrato, que, numa noite, arrombara q O pobre Dubois estava deitado.
cofre do pae. Vendo-me, ergueu-se um pouco e estendeu-me
Para
que rememorar essas recordações* a mão.
perguntou suavemente Sabina. Saltou-me o coração no peito, e apertei,
Não tenho direito de esqqeceJI-as
; sua bon- .com reconhecimento filial, a mão daquelle quequasi fora
dade obriga-me a guardal-as vivazes, eternamente o amigo de meu nobre pae. Elle comprehendeu o
na minha memória. •' meu enleio, e fez-me sentar.
•=-- E Dubois ? voltou Sabina. Vamos ! Vamos ! disse elle, sereis um ver-
Dnbois fechou os livros, e fez um signal á filha. dadeiro Pomereitf. Sentirei menos ir-me embora...
;« Luiza ia levantar-se e sahir ; pedi-lhe que ficasse. Ir embora 1 eu vpl-o
Chamam-me iá no prohibp...
*-—>-• -rf\<» ¦"¦¦ ~B~_W
-~ Senhor, disse eu a Dubois, ~~aiW i
^ ~c#mj____ *——•

pois na verdade alto, disqe, Meu ultimo Brancas (9) — Mate em 2 lances
não me sent;ia digno de chamar meu amigo á aquelle trabalho foi fruotuoso, gabeis chamavam-me—
modelo de probidade e honra, podia dizer-me o o caixa modelo ; os meus livrosqueestão pm ordem;
que ainda agora estava fazendo aqui com sua filha? estou prompto à prestar contas. Não ha mais erros PROBLEMA N. 140- Wainright (Londres)
0 velho enrubeceu. nas paginas de meus livros do que faltas em minha Pretas (4)
-~ Estou consciência. Sabeis agora tanto como eu ; podeis
perdendo a vista, respondeu-me, as
minhas forças declinam- Tenho necessidade de substituir-me.
olhos jovens e de uma mâo apta, e Luiza ajuda-me Ouvi um gemido doloroso; era Luiza es- nn
a fazer a escripturaçáo. condia o rosto nas cobertas da cama de seu que iwífm.
Parou por um instante e acerescentou, com uma •=- Só ! inteiramente só ! murmurou o velho. pae.
dignidade entristecida : Não, respondi. Sabina a tomará s/M/W-
O padre Pomereul sabe disto, senhor Obrigado : disse por amiga.
; talvez Jflíle. Pomereul, saltando
devesse offerecer minha demissão vendo estou ao pescoço de seu ír-rnão; tu me comprehendeste. vffiw.
incapaz de exercer só as funeções, que saoqueminhas
ha quarenta annos. Amo, porém, esta casa, esta fa- de Charenton, Dormi
Fiquei nesse dja além do costume na fabrica
pouco esta noite, e pesei bem
m

brica. Os mestres das ofíicinas e os operários olham-
me quasi como pae. Com tudo, senhor, se acha ai-
as obrigações que vou assumir.
Queres dar.me a suecessão de Dubois, meu caro
Wm<'. f|f
gum inconveniente nisso,
-- Espere, disse-lhe eu pode ; com
fallar.
uma pessoa como
Sulpicio?
-- Meu caro Xavier, disse o
padre Sulpicio,
vílmP, t
WWA
B vSSEBÊÊmW

mm
osennor,uma inteira confiança me servirá melhor do trazes-me grande consolação. Sim, meu amigo,
que o acanhamento. Ensina a escripturaçáo á se- meu irmão, procura reparar o
passado, trabalha,
nhora ; quer também ensinal-a a mim ? adianta-te e reza.
Ao senhor?
perguntou Dubois, levantati- Ama! acerescentou Sabina,
em voz mais Sm. vM/m
do-sc da cadeira. baixa.
Obriguei delicadamente Dubois a sentar-se e -- Silencio! disse Xavier; não sou Brancas (lG)mate em 3 lances
digno de tal
prosegui : felicidade. °
Minhas faltas e desgraças foram tamanhas, -- Amanhã, continuou o solução do problema n. 135 (M. Amoroso Costa)
padre Pomereul, ire-
que a reparação, que devo aos meus, á sociedade e mos todos a Charenton; quero eu mesmo empos- l — T 1 D (Jogada inicial-6 variantes.)
a mim mesmo devem ser enormes. O arrependi- sar-te nas tuas novas funeções.
mento nâose annuncia,prova-se.Fui um E eu assignar o meu solução do problema n. 136 (Môx Meyer.)
tornar-me-ei trabalhador; um devasso, viverei com a preguiçoso —• Es um anjo, Sabina! pacto com Luiza. 1-D 1 B D, P6D;2D4Bxetc.
rigidez de um monge ; um ente inútil, tratarei de E' bom trabalhar
para a felicidade dos ou- 1}- ,, Coutra
2R;2 DXPx etc.
praticar o bem. O meu querido Sulpicio lançou as tros, disse ella. ; 2 D 5 B etc.
sementes, ajude-me a fazel-as brotar... tome-me E nunca tratarás da tua?
por discípulo ; ao mesmo tempo que me ensinar a Sabina abanou a cabeça. _ Resolvidos, pelos srs.: Theo, K. R., Silvano, ralle.
escripturação dos livros, os mestres das diversas Minha felicidade foi um B. K, dr C. L., Salvio, Jofemo, H. Leep, Zozoe, dr. B.
sonho,
officinas me iniciarão nos seus trabalhos. Sei muito Aquelle que devia guardar santamente a Xavier! C. R, (Palmyra), Caissano e Curioso."
arca e as
bem que antes de me acceitar,apenas me tolerarão ! imagens sagradas que ella encerrava, sacrificou aos
Seiíme o filho pródigo não obterá facilmente iaisos Qeuses. EN PASSANT
desses laboriosos pães de família. Sugei- E's em demasia severa, Sabina. O nosso collega do Diário Popular, de S. Paulo,
perdão
tar-me-ei a tudo ! tudo ! Chegará uma hora em Sou justa. noticia o projecto da fundação de uma revista especial
colherei o frueto de minha perseverança e em que de xadrez, talhada nos moldes das revistas estran-
que < {Continua.) geiras congêneres. Esse periódico será órgão do
a mão de operário se extenderá para mim. Acre- C^ntü° enxadristico do Club Internacional daquella
dite-me ; esta recompensa me parecerá nobre e "VVWVWN^N/N/ cidade e só publicará trabalhos nacionaes.
grande. Louvamos a idéa, desejando que ella se torne uma
Dubois olhava-me sem responder, e vi tremer realidade.
umalagrima nos olhos de sua filha.
Continuei :
Estimava meu
pai, Sr. Dubois; eu também, RECREAÇÕES TORNEIO DE PROBLEMAS

apezar do meus erros, lhe queria profundamente. MxNTW O resultado do julgamento dos trabalhos concer-
A morte tornou-nVo ainda mais caro. Pois bem'
seja qual for o meu arrependimento, não ouso ir
:ezav junto a seu túmulo. Lastimo, mas ainda não
expiei. Não mejulgarei com esse direito senão no
ny» As soluções dos trabalhos
nentes ao torneio desta secçâo, foi a unanime classifl-
cação em primeiro logar do problema do sr. dr.
Theophilo Torres, publicado sob o n. 115, a 2 do março
ultimo, tendo sido, de accordo com os juizes, conside-
no nosso nu- rado hors concours, o problema n. 107. do nosso sau-
dia em que, cumprindo a sua ordem suprema vier mero passado são as seguintes publicados : doso collaborador dr. Luiz Soares.
tomar a.direcçno da casa que eile fundou. Da charada novíssima, Seneca; da charada svnco- Quando, em fins do anno passado, annunciámoí
Dubois continuou sempre calado. pada novíssima, Albena — Alna ; e da pergunta eniema- um prêmio para o melhor problema nacional em trei
Ah ! exclamei, não recusará coadjuvar-me, tica, Roque. ° lances, publicado na secçâo, não Unhamos em visti
não terá essa coragem ! Aymoré, Toutinegra, Bôer, Consuelo, Glorinha, dar a este pequeno concurso o caracter que mais tard
Zica, Carmelita, Hortencia, Estephanio, Companheiro, tomou de torneio, entretanto ioi tão satisfactorio i
Dubois respondeu-me então, com voz sen- balatéa, Facundo, Tucano, Molineiro, Vandorf e Zut suecesso que obtiveram com esse ligeiro ensaio, qui
tida : solveram todos os três problemas ; Francisco Telles nos sentimos muito animados a realizar opportuna
Appella para minha amizade a seu Carlota Morena, Durval Pinto e Mane Quim os dous mente um torneio de problemas de dois e três lances
não
ouso. Quando deseja tomar a primeira liçãopai, primeiros; Clio, Pascacio, Major Zinho, Araken, porém, em condições mais amplas do que este, sendr
Immediatamente 1 respondi. ? Brum, Abei Prazer e Heitor Lima os dous últimos. d" de esperar que os compositores nacionaes venhan
Passei três horas junto com o velho. Para hoje apresentamos: coroar de bom êxito os esforços que empregamo^
me retirei, os termos novos de que elle se servira Quando em prol do desenvolvimento desse ponto artístico do
CHARADA EM LOSANGO (Rocambole) jogo de xadrez.
baralhavam-se em minha cabeça ; com certeza, não Felicitando ao exímio enxadrista sr. dr. T. Torres
me íieára muito na memória, mas sentia-me mais Terás lettra, certo peixe,
Mais republica suissa, pela victoria obtida, agradecemos o seu concurso no
alliviado do espirito. Empregara o meu tempo de torneio, assim como aos srs. Eugênio Pinto, dr. Anto-
Pedra santa, e lettra em peixe,
maneira seria. verás, sem grande liça. mo Pires, Octavio DeVincenzie C. De Vincenzi Júnior
No mesmo dia, comprei livros de Que e ao mesmo tempo damos testemunho do nosso reco-
• comecei a estudar com pratica, e CHARADA METAMORPHOSE (CüUeirinha) nhecimento aos srs. dr. J. Caldas Vianna, Augusto
paciência, e ao mesmo tempo —Trigo-A ©Uva e dr. H. Gosta, pela solicitude, com
com ardor. Dubois maravilhava se dos meus 3 + E-=Cabo. que se pres-
pro- taram a fazer o julgamento dos
gressos. No Hin de um mez conduziu-me ás oftiçi- pergunta auxiliar {Nhazinha) problemas.
Vamos fazer entrega do prêmio, consta de nm
nas, onde. sem duvida, coutara o que se
passara {Aos caros collegas) exemplar luxuosamente encadernado que do Chess Endings
entro nós, pois nào sorprendi nenhuma hostilidade de b. Freeborouerh.
nos rostos. ÍNâo m<' chanmvam,pias acceitavam-me. C HA-Caixa
M A R-Verbo
O pobre Dubois declinava rapidamente, e, E T A —Animal CORRESPONDÊNCIA
mais de uma vez, sua filha deu-me lição em seu L E S — Cor
logar. Elí» explicava eorn voz clara e grave, com Moléstia. !IrL^lh~^ seu P»oblènia não tem solução quando
t.r x L, alem disso apresenta soluções em dois
precisão e inteliigencia. Nunca vi em senhora ai- lances, como: P 4 T x, T x Pvarias
etc.
guma tâo serena placidez. CORRESPONDÊNCIA
— i\« verdade í disse Sabina, co>m Vandorf, —
gracejo que ücientes.
«bra suavisado pelo sorriso. Major Zinho. — Parahuns Toda a correspondência a
Mú ! rc_»Ijc'ou S.>i\wr, com brandtira. BsvQ&sèz. — Recebemos -edacçao do Jornal do Brasil,deve ser dirigida para
1
n. 54, «Secçâo do Xadrez*. á rua Gonçalves Dias
And?.. <:r.r>hMi3..dissr-o padre Sulpicio; S Arcbiuiedes Júnior.
Heibas.
REVISTA DA SEMANA — Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

* * *_JLj5 * 1 *
^
5 CONDIÇÕES DE ASSIGNATÜRAS LOTERIAS DA CANDEARIA
m JORNAL DO BRASIL«da DO
REVISTA DA SEMANA
(St yDamiafova Em beneficio do Recolhimento de S. S. da Piedade j
A''

I «JORNAL DO BRASIL.»
Uma edição, da manha ou da Urde, separada-
Sob a immediata
responsabilidade da mesma Irmandade, decretos í
municipaes ns. 543, 7 de maio
de 1898-e 779, de 3 de novembro de 190O )
)
Sooiedade de seguriõs mútuos sobre
mente:
Por anno ....... 30$000 a vida, terrestres e marítimos
Por semestre ...... .... 16|0.0Q 88 RUA DOS OURIVES 88
Duas edições, da manha é da tarde, conjuncla- EMITTE APÓLICES PRÊMIO MAIOR
de. seguro de vida com resgate em dinheiro
20:000*000
mente:
« Por anno . . 56^(000 mediante sorteio annual em
Por semestre • • 28$000 vida do segurado, desde o primeiro anno
l»or trimestre 15S0U0 de seguro. Só jogam 5.000 bühetes a 10SOO0, divididos
a REVISTA J>A SEMANA Seguros realizados. . . . 85.000:000*000 em décimos de 1S00O
Por anno (remessa com porte simples). . . lSjíOOO
0 Pedir prospectos na
Acceitam-se pedidos de números certos
as loterias. Os pedidos do interior devem virpara
todas18 4v
acompa-
Por anno (remessa registrada) 28*000 nhados do respectivo sello. As encommendae sào res-
Por semestre (remessa com porte simples) 1 <>$000 SEDE SOCIAL Á peitadas até á véspera do dia da extracção.
Por semestre (remessa registrada) . ... 15$0Ü0 As vendas verifleam-se até una hora antes da
Os assignanles das duas edições d.» Jornal do
Brasil rebeberfio gral.is. como "só
prêmio, a Revista da
7 RUA^A CANDELÁRIA 7 extracção.
Semana. O ássignárilo de uma ediçôo dó Jornal Agenda geral: 8 8 ROA DOS OURIVES 88
k*
fcaurni
do Brasil receberá como prêmio o Anniinrio lüustrado
do Jornal do Brasil. O agente geral, JOSÉ JOAQUIM DO ROSA li 10
->^VO 1 ESPECÍFICOS
{

-DO-
DR. HUMPHREYS
LU do dr. EDUARDO FRANÇA
ADOPTADA ATÉ IVA EUKOPA
Maravilhoso remédio, sem gordura e
sem máo cheiro, cura eíficaz das moles-
tias da pelle, feridas, írieiras esuor fétido
dos pes e dos sovacos, co-
Que toda a família deve terem casa ama botica de reme-
dios o uma verdade que não precisa de demonstração. Ha
poucas famílias cujos meios permittem-lhes mandar vir um
medico ou mesmo comprar um remédio na pharmacia, para PHOTOGRAPHIA
todo e qualquer incommodo de saúde. Sempre haverá doenças,
PREÇO miehões, assa d uras do ca-
lor, enipigens, broloejas,
e em grande numero de famílias as ha muitas vezes, e todos
devem trabalhar para que sejam reduzidas ás mais ligeiras. Grande sortimento de material photo-
sarnas, sárdas, manchas Com uma botica dos específicos do dr. Humphreys e o livro de graphico, recebido directamente; machi-
3#OÒO da pelle, pannos, espi-
nhas, tinl)a,mordedura>,de
ristrucções eslá se preparado para as emergências e não só nas, chapas, papeis, produetos chimicos,
póde-sc alliviar, senao*eurar nove décimos dos casos que se etc, etc.
inseclos, queimaduras, encontram. Se uma criança estiver criando os dentes, poder-
DEPOSITÁRIOS contusões, gol- se-á dar-lhe alliviò; se tiver dor de dentes, de cabeça, esqui- Acaba de sahir do prelo a nova edi-1
NO RUASII. pes; faz a pelle nehcia ou sarampo; poder-se-á cural-a; se acordar á noite ção do catalogo, contendo as formulas
iina. com inftammaçâo de garganta, poder-se-á dar-lhe o especifico usadas pelos principaes photographos e
ARAÚJO FREIT/S & C Em injecçôes próprio e ficará curada ; se estiver constipada e ameaçada de
114 Ruados Ourives cura as gonqr- pn umohia, dá-se-lhe o especifico apropriado, e afasta-se o amadores desta Capital e da Europa.
hheàs, etc. perigo. Tràtandò-se assim toda a doença logo que nascer,
e 90, Rua S. Pedro, 90 vence-se antes de tornar-se perigosa. —« DISTRIBUIÇÃO GRATUITA »- -
NA EUROPA O Resultado é que a saúde des membros dà família fica
cada vez mais estável e robusta. SolTrerão menos de doenças,
tornar-se ão mais fortes, estarão menos sujeitos á tísica, pa-
CARLO ERBA

ü
ralysia, chagas produzidas por febres, males das cadeiras e
das costas, ás escròfulás, ao cancro, e às demais doenças que
MILÃO matam ou tornam a vida pesada. Dando-se estes remédios í\ua GopçalOes Dias 52
específicos nos primeiros annos da vida. eiles destruirão os
Vende-se cm iodas as pharmacias e ger/ne.ns dessas doenças e por isso estas raras vezes appare- SOBRADO
drogarias
RIO DE JANEIRO
teiíio depois. Assim conserva-se a saúde e prolonga-se a vida.
..ÇUdà botica i»os k.emgdiòs vae acompanhada de um manual
de instrucções contendo descripçõés das doenças e instrucções
stibrè a comida, o reginien e ò modo de tomar os remédios.
i • -.¦¦¦¦.: ¦¦¦J--:'.>

O nu. Humphreys é também o autor de ura livro maior, O \mmimm^&mwmmmmmmmmmmmmmvmmmwmmmmmwm


Mentor, cheio de informações sobre a vida, a saúde, as do-
"conservar
enças, e os modos de e restabelecer a saúde.
BATERIAS ELKCTRO GALVANICAS Quem ler ou estudar estes livros lornar-se-á
conservar sua própria saúde e a da sua família.
qualificado para
SYSTEMA KNEESE Direcçòes com cada vidro em cinco línguas : por-

i Privilégios ns. ^-02MJ(iiil3-/452 e 3-502


luguez, inglcz, alleiuâo, hcspanhol e lrancez.
NS. NS.
CURA Febres, congestões 19 CURA Catarrho, influenza
Curam todas as moléstias do systema ner- e inflammações. e defluxo.
voso, do sangue, tecidos e órgãos » Febres, e moléstias 20 « Coqueluche ou tos-

»
causadas porlom-
brigas.
Colica, choro e in-
somnia das crian- 21 «
se convulsiva
tosse espasmo-
dica.
Asthma, respirar flif-
e

<g> =3 H ¦ I 1 ^
ças, denlição. íicil e opprimido.
» DiARBHEA.erh crian- 22 » Supimjkaçao dos ou-
ças e adultos. vidos e dôr de ou-
» Dysentehia, colica vidos.
severe e colica bi- 23 » Eschofui.a, incha-

t o 211! <s>
liosa. ções e ulceras.
» Choleua, cholera 24 » Debilidade geral,
morbuse vômitos. fraqueza physica
» Tosse, resíriados e e cansaço.
bronchiles. 25 » Hydropesia, ac-
UjOKnTjKII HC, r^BÊmmeià ?^^mmB^9mi>\M^^^mmmmm ''^SÁtStXSffTTU
» Dor de dente, dores cumulações flui-
nevrálgicas e ne-

to., I Í|J
das.

10
»

»
vralgia.
Dôr de cabeça, dòr
nervosa de cabeça
e vertigem.
DYSPEPSiA,indigestão
26 »
27 »
Enjôo de mar, nau-
sea e vômitos.
Moléstias dos rins,
pedras e cálculos
rénues.
*
e estômago fraco. 28 » Debilidade nervosa
WEÜ ^^J™r^^mmT^^^mr •*'itmmmmuP^ff^T-'* * 'V-l^Bff^^Pw^^^^ 8^*J*6^^^^!
''W5uL\flBf
mm^R 11 » MÈNSTROAÇÁoyèscas- e fraqueza vital.
sa ou suppressa. 29 » Doenças da bocea e
12 » Le ucoii r ii e a, ou aphta.
menstruação pro- 30 <> Incontinencia da
funda. ourina, ourinnr na
13 » Croüp, t.isse rouca, cama.
respiração difíicul-
tosa e lãryngite, 31 » MensthcaçAo dolo-
H » Herpes, erupções e rosa e prurido.
erysipelas. 32 » Moléstias do cora-
15 RlIEüMATISMO, OU dò- ção e palpitações.
res rheumaticas. 33 » Epilkpsia, baile de
16 « Feuhk nuludosa, in- S. Vi to.
t,ermiltenle,s(!zões 34 » Mal da garganta e
ou maleitas. ulceraçáo ua gar-
17 » IlEMOiutiioioAs, sim- ganta.
pies ou sungreri- 35 » Congestões chroni-
Ias. internas ou cas, dòr de cabe-

*\
externas

Usam-se em palmilhas, braceJetcs, fintos, pul-


seiras, fundas suppositorios, etc.
18 » Ophthalmia, olhos 77
fracos oi> inflam-
mados.

o bolso dn collele
La grippE e consli-
, poções durante o
verão.
Consistindo de glóbulos agradáveis em frascos próprios para
< | li!
BOTICA S DK FAMIIJA
Para indicações e informações minuciosas, no Estabeleci 1 —Caixa de nogueira preta, contendo H6 específicos ncom-
inenlo Electro-Golvanico, onde so encontra o medico electro- do dr. Humphreys v550 paginas). Vr g^ f, o -o J |
cisla Dr. Vi» aro rtc Lacerda, e.v-it; turno da clinica eicclro pa nhados rio Mentor
«b* nogueira com 36 frascos (íe uma ouça, con-
13— Caixa
'ncrapica co l»r. tendo os tf> específicos e Mentor do dr. Humphreys.
o
Gãutier e Sarar, em Paris.
ATTKNÇÃO - Os Srs. doentes desta capital ou do interior A* venda nas drogpirlas o pharmacias
"•m consultas
gratls, veebaes óti por éscriptõ. e folhetos Manual do dr. Hiimphrpv-v repleto fie conselhos úteis no
¦ontendo nh moléstias, movm. d.Vse graus a quem pcilir nas' pharniacins e drogarias e
¦»s irruiuíaveis de c.ur.is.o modo de applitai- as Galerias, alíasla- nos ogçiítes e denassilnriws geraes
parecerei! i\v profissionaes. etc. "DB *BALZB ^M*m^ ^AaL, a ^mmmmm^^^mm^mu.Êt »* * "9
RSTÁMEMENTÓ BÍJCTRO-GALYAMO LA & G.
109 RUA 1)0 OUVIDOR íoo ItUA S. PKÜttO 72
Caixa eío Correia 1.Ô02 liJANEIHp
KIO DE
i AM>ÀTl
REVISTA »A SEMANA — Edição «emanai illustrada do JORNAL DO BRASIL

HÜP§^' SSBfô

LYCETOL GRANÜLADO EFFEftVfiUTE


Preparado pelos nharmaceuticos

<U cd fAN :;C''^^^«'''SllPlilP mjj_uM BBB^^^.BliBBTfl^J^'«¦BbV--'''-'.;-'-::^' CARVALHO, GrIFFOKI ôt c.


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Orgao ofíicial da Federação Brasileira das Sociedades do Remo c dos centros náuticos federados
SUPPLEMENTO DA REVISTA DA SEMANA- . DoMINGO 8 DE JUNH0 DE 1902
Isto feito, foi o mesmo approvado. fique em acta, que o representante do muito discutida, foi açceita pela maioria
O presidente diz estar preenchida a C. R. Botafogo—José Pinheiro da Fonseca dos delegados para tal fim reunidos;
matéria do Código, quanto ao assumpto. ¦—fez todo o possível
Lembra, porém, ao representante do C. para que o Código Considerando que essa lei foi promul-
não fosse pisado em suas disposições. gada sem protesto, ainda mesmo pela
Natação e aos de outros, que incorreram O sr. Honorio Caldas — Pede que os minoria vencida e que, portanto, deve ella
OFFICTAL na mesma falta, que as inscripções não clubs que num só pareô inscreveram.duas ser cumprida em seu todo;
devem ser feitas com as iniciaes dos re- embarcações, assignalem umadellas para Considerando que as Sociedades Com-
madores, mas com o nome completo, os êwitos da chegada, evitando assim ponentes da Federação Brasileira das
para que possam ser attendidas ao com- confusões na decisão dos juizes. Sociedades do Remo se regem actual-
ederação Brasileira das petente «Registro ». . O snr. May : lembra um triângulo mente pelos novos Estatutos e Código já
Sociedades do R^emo Substituição de juiz —Devido ao im- branco na proa de uma das embarca- publicados pela imprensa. diária desta
y¥ acTA DA 17a SESSÃO ORDINÁRIA pedimento do sr. Souza Costa, que é ções o que foi acceito. Capital;
remador e toma parte na regata próxima, Considerando que o Código, capitulo
PARTE Presidência do nomeia para substituil-o, de accordo com BALANÇO 3° e Estatutos, Capitulo 5o, contêm dispo-
capilão-tenenle. Eduardo a indicação do Club de Regatas Fia- O snr. thesoureiro apresenta o ba- sições que por sua natureza irritante - .
Midosi. mengo, o.sr. Curvei Io Júnior. lanço da sua caixa, até 31 de dezembro provocam attrictos que só nos podem ser
Hora inicial da Regata —Em vista da desagradáveis, que devem ser discutidos
Aos vinte e oito dias do mez de maio suppressão de um pareô, marca para o findo, que é entregue á seguinte com-
de 1902, presente os srs.: Gastão Car- missão de contas : Leite Mendes, Couto secretamente e antes de qualquer dis-
começo da regata de 8 do corrente, a Sobrinho e Alfredo Porto. cussâo devidamente relatados e ponde*
doso, Pinheiro da Fonseca (Botafogo), meia hora depois do meio-dia. .. ò jg

Leite Mendes e Honorio Caldas (Gra- O presidente declara ter assignado o rados;
Commissão da verificação da raia — Considerando que só com muita
goatá), Eduardo May e (Icarahy), Pe- De accordo com o Código, nomeia os se-
contrato da Federação com a So-
calma e tempo podem taes assumptos ser
rèira da Cunha eSouza Costa (Flamengo), ciedade Anonyma Jornal do Brasil e
Rocha Lima (Natação), Carneiro Júnior e guintes srs: Pinheiro da Fonseca, Edu- que o primeiro numero do órgão offi- criteriosamente resolvidos;
ardo May, .Honorio Caldas, Pereira da ciai do sport náutico sahirá no próximo Considerando que os membros dos
Arthur Ferreira (Boqueirão), Catão Costa Cunha, Rocha Lima, Carneiro Júnior, Aí-
e Alfredo Porto (Vasco da Gama), Henri- sabbado. Pede aos srs. representantes Clubs são facilmente conhecidos entre si,
fredõ Porto, Henrique Ferreira, Rocha e que verificam rapidamente se os tripu-
que Ferreira e Couto Sobrinho (Guana- Silva, Euclides Andrade e Guilherme que tem de assignar o contrato, dos
baraj, Cosia Fernandes e Rocha e Silva Clubs para com a mesma Sociedade Ano- lantes de embarcação são ou não ama-
(Cajuense), Luiz Vianna e Euclides An-
Souto. nyma 'Jornal do Brasil — a comparecer dores, na verdadeira accepção da palavra;
O sr. Pinheiro da Fonseca —Pergun- Considerando emfim, que a directoria
drade (Internacional), Lima Faria e Souto ta se o Registo de Remadores se acha para esse fim na segunda-feira vindoura. da Federação não pôde, em razão de seus
Júnior (Náutico), foi aberta a sessão, ás 8 Nada mais havendo a tratar, convoca
horas e 1/4 da noite. completo, na cláusula das Profissões, que nova sessão para 3 de junho próximo e múltiplos affazeres, proceder ás rigorosas
Lidas as actas 15a e 16a, foram as o novo Código exige. dá por encerrada a presente, ás 10 horas syndicancias a que tem por dever para
Respondendo a mesa que vários clubs
¦ ¦• ¦
¦ :. .-¦ ¦ ¦

bom cumprir a lei,


....

da noite. Luiz Vianna — Io secretario.


.

mesmas approvadas, sem debates. não enviaram ainda as necessária listas,


EXPEDIENTE para a satisfação de tal exigência, ò ACTA DA 18a SESSÃO PROPONHO:
Foi lido o seguinte : mesmo senhor manda á mesa a seguinte Presidência do capilão-tenenle Eduardo Io Que se officie ás Sociedades Fe-
Of/icios : PROPOSTA Midosi deradas cónvidando-as a protestar contra
Um do C. R. Boqueirão—apresentan- « Proponho que a mesa nomeie uma as inscripções que julgarem em desac-
do o seu novo delegado interino, Arthur Presenças dos srs: Gastão Cardoso cordo com o Código e Estatutos da Fe-
Ferreira. commissão, para saber se todos os rema- e Pinheiro da Fonseca (Botafogo), Hono- deração, tendo taes communicações ca-
Um do C. R. Vasco da Gama, com- dores inscriptos para correrem na regata rio Caldas e Leite Mendes (Gragoatá), Ed. racter reservado;
municando a nomeação do sr. Alfredo organizada pelo Club Flamengo, acham-se May e Celso Mafra (Icarahy), Pereira da 2o Que seja creáda a commissão per-
Porto para o logar do seu representante, nas condições exigidas pelo novo Código. Cunha e Souza Costa (Flamengo), Fran- manente de syndicancia, composta de
vago pela morte do saudoso Luiz de — José Pinheiro da Fonse/ca. klin Dutra e Rocha Lima (Natação), Car- três membros, sendo dever dessa com-
Carvalho. Achando-se presentes os novos Sujeita á discussão não teve esta neiro Júnior e Arthur Ferreira (Boquei- missão :
representantes, foram empossados e as- proposta debates e foi approvada por rão do Passeio), Catão Costa e Alfredo Io Receber, guardando absoluta re-
signàrám o «Livro de Presenças». unanimidade. Porto (Vasco da Gama), Henrique Fer- serva, as communicações por escripto
Um do mesmo C. R. Vasco da Gama, Passando o presidente a fazer a no- reira e Couto Sobrinho (Guanabara), Ro- lhe forem entregues pela directoria
agradecendo todas as mostras de condo- meação dos membros para a commissão cha e Silva e Costa Fernandes (Cajuense), que da Federação;
lencia que a Federação lhe dispensou referida, recebeu do sr. Euclides An- Luiz Vianna e Euclides Andrade (Interna- 2o Syndicar da verdade das aceusações
pelo lutuoso acontecimento de 18 do drade esla cional), Souto Júnior e Lima Faria (Nau- ou denuncias que forem feitas ;
corrente. PROPOSTA tico.) 3o Que uma vez ouvidas as partes
Um do C. R. Flamengo, acompanhan- Aos trez dias do mez de, junho de aceusadas apresente relatório claro so-
do a importância de 300§000, que o mesmo «Proponho que seja formada uma 1902, presentes todos os delegados, foi bre o assumpto, á directoria da Federa-
recebeu inscripções do pareô da commissão, composta de um representante aberta a sessão ás 81/2 horas da noite. Ção.
•sua regata,pelas
intitulado «Jardim Botânico». de cada club, para a syndicancia de que Lida a acta anterior, foi a mesma ap- 3o Que apresentado o respectivo rela-
falia a proposta do sr. Pinheiro— da I«on- provada, sem discussão. torio, os membros da Federação se reu-
ORDEM DO DIA seca_S. S. 28 de maio 1902 Euclides EXPEDIENTE nam em sessão secreta para resolverem
Foi presente o programma defini- Andrade.»
tivo da Regala a realizar-se em 8 de ju- Passada á discussão é rebatida pelo Um officio do Club de Regatas Vasco em definitiva sobre o assumpto.
nho próximo,- capeado por um officio do sr. Honorio Caldas, que opina pela no- da Gama, aceusarido os nossos de 23 do Parecendo-me que tal creação se im-
Club Flamengo, em que nos communica meação feita unicamente de pequeno nu- próximo passado e communicando a no- põe pela necessidade de cumprir impar-
([ue a mesma sua regata constará de 9 mero de syndicantes e á escolha da mesa. meação do sr. Catão Costa para Io se- cialmente
a lei nos rege e que creou
parcos e não de 10, como primitivamente A presidência melhor sabe a quem cretario do mesmo club, por assembléa exepções que
até então não cogitadas entre
avisara. confiar tal assumpto ; conhece que com- geral.
E que a suppressão de tal pareô foi missão de muitos —não tem alfim decisão Um convite do Club Natação, psra nós, dos
sendo portanto nosso dever cogitar
meios
assistir da sua barca á regata de 8 deste. de não offender melindres
motivada pela declaração ofiicial de que ou ponto de vista utilitário. ; sempre respeitáveis, porquanto elles são
os aspirantes de marinha não podiam Rocha Lima —Discorda de tal. com- ORDEM DO DIA comprehcndidos, por pontos de vista
tomar no pareô que, com o seu missão. Logo que seja impresso o pro-
nome, separtepretendia corressem. gramma e suas inscripções, das ninguém A presentação do parecer da com- differentes é o que me cumpria propor e
Sujeito a discussão o referido pro- melhor do que as direcionas socie- n ?ão de syndicancia, sobre as profis- que a Federação Brasileira das Sociedades
gramma e competentes inscripções, de- dades federadas poderá queixar-se vae de sõc do inscriptos para a regata do Club do Remo hoje reunida resolverá como
Flaravjngo, e do da — commissão de ve- parecer melhor.
¦ ._ ¦ V ¦.

pois de effectuada a leitura, pediram as qual o profissional inscripto


lutas com
que
as suas rififjvOáo da raia —para a mesma regata. Sala das Sessões, em 3 de junho de
rectificações e addendas abaixo, os se- medir-se nas próximas 1902. — Emílio da Rocha Lima, Repre-
tripulações puramente de amadores.maio- Lido primeiramente este e approvado
guinles delegados: em seguida, o sr. Rocha Lima sentante do Club de Natação e Regatas.
Alfredo Porlo Rectificação do nome Em" seguida foi regeitada, por pede pre-
ria a proposta Andrade e nomeados de os ferencía para a seguinte Approvada a preferencia, é, após
Verbas Moreira, por— Antônio Moreira a sua leitura, posta a mesma em discus-
UoC. R. Vasco da Gama ). seguintes senhores para a commissão PROPOSTA são.
«vndicancia: —Catão Costa, Henrique
, Carneiro Júnior — Notar o nome do Mendes. Souaa Cosia e Considerando que uma lei feila para O sr. Leite Mendes —Nota que uma
Vüga Alberto Guimarães, foiomiltido Ferreira, Leite arregimentaeão de um certo numero de das cláusulas foi realizada no parecer da
na inscripeão respectiva que(do C. R. Bo- Augusto Ferreira. —Como
queirüo). O sr. Pinheiro da Fonseca pessoas, que de molu próprio se congre- commissão de syndicancia, de que faz
Honorilo Caldas -Reclificar o nome membro da Federação e um dos collabo- garam para o fim de bem desenvolver parte, como depois se verá.
ao patrão Ribero de Carvalho pelo de radores do novo Código—parece-lhe ter um determinado ramo de actividade: O sr. Honorio Caldas-Vota pela
Hoberlo de Carvalho ',G. Gragoalá). cumprido um dever. Pede, porém, que Considerando que essa lei, depois de commissão permanente, para de futuro

O Sport Náutico, não se Dendê separadaipepte


da Revista da Semana.
SPORT NÁUTICO — Supplemento da Revista da Semana 1 be Junho de 1902

ter-se certeza de que nenhum profissional sileha das Sociedades do Remo:—A com- depois approvado o parecer por unani- mais brilhantes que leremos ocea*
disputa a corrida com amadores, ou de missão abaixo assignada vem trazer ao midade. sião (lé assistir.
que" este corre hombreando com indivi- conhecimento deste Conselho o resulta- O sr. Franklin Dutra — Declara que
duos de profissão pouco decente para o do de seus trabalhos. faltou a duas sessões seguidas; como Para isto a direciona da fidalga
nosiso sport. Considerando que a commissão,espi- uma delia- foi extraordinária, e a lei sociedade, nào tem poupado sacrifi-
Somo Júnior — Diz que a questão nhosissima como é, exigia da parte de não cogita bem do assumpto, espeisi não j na COncaleuacão dos elemenlnc
deve ser vista por duas faces: seus membros o maior critério para não ter recaindo nas penalidades do Co^go; ^^ .^ (jm ^.^ m d^tos.
l\quanto á sindicância dos jgrpfissiò- avançar proposições que não pudesse demais.quando declarou em tempo a sua
naes.ou não.insetiplos para a regata [»ro- comprovar: ausência. a prova de que sempre foi desejo ge-
xima—que não pôde ser adiada; Considerando que as directorias dos Tem a dar o seu voto a favor das ral de seus consocios fazer uma es-
2* quanto ao conhecimento do modo ÇlÜbs federados a que a commissão teve manifestações de saudade e honroso tréa digna do renome adquirido nos
por que se inscreveram em regatas pas- ocçasião de dirigir-se.todas ellas são ac- a Federação dedicou ao Club seu
sadas, e foram registrados no Livro pro- cordes excepção da do Club Natação e preilo que laureis de glorioso passado.
Regatas que declarou só poder pronun- Vasco da Gama, a cujos representantes Assim é
~. mandou construir
priõ—infringindo as cláusulas da lei se. Iransmitte agora as suas condolências. í*"r*^r que
'7 {"" w'lolu|ir,
não eram amadores, e nesse caso se o ciar-se quarta feira próxima, em aflirmar Aponta a necessidade da Federação, para a regala de hoje, uma elegante
antigo Conselho os admittiu .Iludido, por que ostripolantes que se acham inseri- m esmo amigavelmente, intervir junto ás arcliibancada OCClipàndÒ a área de
doto dos clubs que os apresentaram, ou ptos para a próxima regata, não estão directorias dos Clubs, para que ellas ia- M meiros é Com capaci-
por que razão ? incursos no artigo 34" do Código da Fe- cara os seus remadores apparelharem-se W quadrados ] 1.
Se foi descuido — eiles lèm direitos de ração; desastres como os de ha dias, a par dado para 300 pessoas ; um \ buffet
„._„_,
Considerando mais que ás eireclo- para
adquiridos. de instruecões que possam orientar os lendo 13 nielros quadrados e 30 cen-
Se foi mà-fé, os centros que os in- rias dos Clubs incumbe essa fiscalisação mesmos nas lulas com os elementos, timelros; um coinpartimento
screveram carecem de castigo. para não sujeitar os seus associados a afim de evitarem-se desgostos conm o que signa Jagern. para
O sr. H. Caldas—sem aparte? Diz que hombrear-se com indivíduos que nào pre- vimos de solTrer. possuindo a mesma
encham as condições expressas no art. um pavilhão que
sò pôde haver direitos adquiridos, desde
3-P do Código; O sr. Alfredo |Poi to —Agradece ao área do buffet-
que os usufruclunrios delles—continuem nobre collega ás mostras de p.ezar, em depois de ler sido projeclado cen-
a manter os mesmos princípios dignos Considerando finalmente á vista do
exposto: a commissão ê de parecer que nome do seu club — - passou a ficar
fralmenle, no extremo
com que os conquistaram. .
— --~*-v'-\--iii\j

O sr. Bocha Lima—Pede para decla- seja arehivada a ãlludida proposta. A presidência : Folga de ver tão bem Norte da archibaneada. para com-
rar que a sua proposta, se approvada— Rio de Janeiro. 3 de junho de 1902. secundada a'proposta do sr. Rocha Lima Jn0(|j(|m|e (|0 sorvico volante, tendo
nào tira os efleitos do Parecer em meza. Manuel José Leite Mendes. Catão Marques sobre o assnmpto. pelo companheiro de . .- > ^ouu
pois assim era o seu filo. da Costa. Augusto Cosia Fernandes, Anto- delegação deste proponente ;e espera só- 11 metros quadrados e o4 centime-

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^wvs2»á_85Si'5^aS-^^!ÈÈ__^ K9HB_jrtó«í^»íaiíT:~s—í^s-f-w-ts*5*

A Presidência— Tem a fazer algumas nio Corrêa de Souza Cosia e Henrique Fer- mente a ocçasião propicia para o estudo
considerações: reira*. do assumpto. Iros e localidades para *21 pessoas;
Como antigo director do sport, na Dada a preferencia á proposta Rocha O sr. Hocha Lima —Visto daqui a ti uni monto, um corei o com 14 mej
ibUa suprema gerencia, cumpre-lhe direr dias chegar a este porlo o vapor que Iros
que nunca houve descuidos quanto ao
Lima e linda a discussão, a meza pôe
em votação a sua matéria que foi appro- conduz os restos morlaes úo indilo^o músicos.
quadrados e disposto para 45
registro de amadores. A grande extensão vada por unanimidade. aeronauta dr. Augusto Severo—pio-
do antigo Código, qúánWao assumpto— Em vista de opiniões diversas e de poe que se nomeie uma commissão para Todas eslas eotislrucções allin
não permiltiaboa regularidade sobre haver duvidas se a «commissão de syn- os aguardar e prestar lhes as ultima* 8fem «e GOmprimenlo, ao lóngO dí. Ia
uma syndieancia; demais, a mexa sem dicancia permanente*—de ve investigar tias homenagens.: praia, 39
meiros preenchendo a im-
tér denuncias, è assobesbada pelos tra- pn»fi«sões -e denuncias dos remadores já os srs: WrONQd0 ~ roram nomeado, porlnn,0
balhos que lhe cabem, verse ia em posição
inscriptos no Registro. t*u tampouco dos ^ {W {^ ^^ qm{]va_
falsa, soa lal levasse a sua dedicação.que de hoje em cleaníe se passem a in- ciides Alfredo Porlo. Frankhn Dutra e Fu- ('os e 70-Cnlinic*Iros.
llojc. porém» com o arrimo da lei c
serewr—« presidência vae por em vola- Andrade
An<írade. \0 ,Uar.
N0 mar. a raia lera 1.000 metro
meiros
força de vontade, esta resolvida a tal çâo a resolução de tal.
levar avante. a,
Q sr. Rocha Lima—Pede votação no-
Âssiin, na regata <!o próximo Campeo
minai, que fui approvada. cia declara encerrada a ses>ào,
ses>ão. as lo ho lS ' balisamenlo para 8 embarcaa-
nato. não s* acceitatã a inscrtpçâo do- ~ ho-
Vtdàram—que essa commissão syn- Ulh Vhl!WlK { Psccre Çiles, em vez de 11 doanle-projecto,
remador cuja profissão mo se ache bem diearâ dos remadores tanto inscriptos. íaHo. n°UC* equivalente ã largura de 240 me-
definida no nossso registro. eom-> ainsesever— todos os represenlan- V. *

Acha <}ue o termo irritantes* da pro-


les. â excepção dos srs.: Souto Júnior e ros e juiilo ã meia um pavilhão 1 1 *

posta, estará cabível em na ocçasião. mas


Lima Faria (do Xautico que rolaram — para os juizes de chegada possuindo
nunca para de agora deanie; a falta
afie. quatro nielros quadrados e respe-
de margem parada
trará o irriíamenío.
applicação
mas <tar
da lei—não
lhe-a Commissão
o seu de svadicancia — Foram NOTIGl-AXjIQ
ctivo mastro com verga para signa-
nomeados os srs.: Leite Mtmées. Souto 'aliem.
perfeiío direito. Jum&r. C<íMo Cosia. JR&cfe® Lima e Pinkei-
Para orientar o i-onsesho. e como ar& da Foasxscút. CLUB DE REGATAS FLAMEINGO ^n PÍ*lUtra ta"10
se liga intima-
proposta— Rocha Limada commissão. predominam
mente com õ Parecer Em sesnida é posto em votação o
vae A regula
vojit-irhinnn,,
rom ,i v, , llll^do
juamo possível,
p._ as cores preta .cen-
Parecer àè que ^e tem tratado. ipu> c»leacredilndo camada, distinelivas dò club.
¦ «Secixtarw. â de junho de t^e.— Cl sr. Aritiur Ferreira — Pede vola- club preiende niiciar a cslacào sno, O iunlo â archibaneada

lllmo. sr: presidente da Federação Bra- ção BomiaaJ o qne
foi reseilado. sendo "( m i nina das será pavilhão das da Fe- privativo directorias
tiE, 1902 SPORT. NÁUTICO, - .SuPplemento.
1PE hmo da. R^sta daÍ Semana
-do Club, con- dcs,; Couto.. Sobrinho, Emilio da
iwioão Brasileira e e a ar-
«NIXE» —«WALKURE»
pelos srs. Josephinq Santos e José
frflídos officia.es c imprensa Bocha .Lnna e Alfredo Porto
e seus couvi- . de partida-Srs. José Brasil, que em canoa percorriam as
Iniruicada dos sócios ^Juizes
Pinheiro da -Fonseca, Enclides de Ao encerrarmos o numero ante- margens de Pedras Brancas em
claclos. Andrade e Gatão Costa. rior d10 Sport Náutico os jornaes busca dos náufragos. O cadáver de
Tanto ú chegada estacionará um Juizes de chegada-Srs Ho- sul-rio-grandenses apenas noticia- R. Preussler foi achado, também
o serviço photogra- •vam o apparecimcnfo do cadáver de era meio de um junçaí, em frente á
]5aLojao para nono Cândido Caldas, Fránklih Her- João Gceden um dos tripulantes da
dos járeps. fazenda do coronel João Pinto da
P híco mogeneo Dutra e Ernesto Curvello
Fonseca Guimarães, um pouco acima
A mslaílação da raia está con- Júnior. guiga Nixe, do Club de Regatas
«j-Áda ao conhecido coíistrucLor Au- Germania com sede em Porto Ale do porto da Figueira. Preussler ti-
Chronographista-Sr. Eduardo
gre. Outros corpos entretanto resta- nha 20 annos, era natural de Porto
^¦gto do Moraes e a do pavilhão, May-. .vam no fundo das águas de Pedras Alegre, filho do sr. Antônio [Preuss-
serviços' ler-
archibancada e mais do empreiteiro Brancas, pois sabia-se que além de ler, irmão dos srs.,-Francisco e An-
mestres ficou a cargo CLUB DE REGATAS SANT1STA "V João Gceden tinha perecido o seu tonio Preussler e cunhado do sr. Al-
Manuel Cândido da Silveira, companheiro de embarcação Hans berto Fehlauer em cujo estabeleci-
Sc forem conseguidos quatro ele- Para commemorarolusl.ro ini- Zcller e Luiz Laurent e Ricardo monto musical, á rua dos And radas,
mentos e duas campainhas clectricas ciai da sua reorganisação realisou a Prcdssler tripulantes da guiga Wal- naquella cidade, estava ha já annos
c indi-
para advertência da partida estão 1 do corrente o Club de Regatas hure, t empregado.
caoâo de que as embarcações Santista deslumbrantes festividades, O primeiro corpo a ap parecer de- O enterramento dos náufragos
em percurso,' serão estes apparclhos que comprovaram o bom gosto dos pois daquelle, foi o de Hans Zeller, das guigas Nixe e Walkure foi so-
coílocados não só na lancha dos jui- seus organisadores.
' Todas as festas, encontrado na manhã de 14 de maio lemnemente eíTecfuadono cemitério
zes.çíe partida como no pavilhão dos . a que esteve pre- ria praia de Bellas pelas meninas de Porto Alegre, onde será erguido
,](« chegada, evilando-se assim as sente o representante da Revista da Marictta e Isabel Alves de Oliveira. um mausuléo que perpetue a sua
falkantes vozes de appello adoptadas Semana serão descriptas no próximo Retirado d-água c envolto num len- memória. Para a construcção desse
até hoje. numero d1 O ' Sport Náutico. çol,caridosamente cedido pelaexma. padrão da Saudade todos os centros
Com o fim de tornar conhecidas E já que nos referimos ao acre- viuva Dutra, residente naquella lo- náuticos do Rio Grande do Sul ini-

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as embarcações dos calidade, foi o cadáver de Hans Zel- ciaram colleclas que já altingem a
juizes, <le modo ditado club de Regatas Sanfisfavem avu liada som ma.
a poderem francamente Iransilar na a propósito dizer que esse adiantado ler Iransporlado em carro da assis-
além do jack respectivo, terão Centro de canotagem prepara para tencia publica para o cemiteroi
i [ai;),
L?das uma tabolôta indicativa do ser- RIO DA PRATA
agosto próximo uma regala cujo municipal.
v'iÇ0 que lhe é devido. assim organi- II. Zeller linha 24 annos e era
() bote estafeta ou .encarregado programma está natural da Allemanha, onde tem Está delinilivãmente constituida
sado : sobre sólidas bases a União dos Re-
' ? conducção dos boletins teráegual mãe e parentes. Trabalhava na offi-
tiislinclivo. ]u papeo—Escaleres a 4 remos, cina typographica Reinhardt, em madores aficionados do Rio da Praia,
não te- formada pelos clubs de regatas pia-
Ao entrarem os
juizes nos seus para amadores — que ainda — Me- Porto Alegre.
tiiips o por alguns das províncias e
peçpec-tivos lugares encontrarão lodo nham corrido 800 metros Dois dias depois; a 17, pela ma-
0 necessário ao exercício -de seu ¦dalha de praia. nha-a esposa cio admihistráddr da do Lruguay. A fundação da União
m "lail<'alo e, evitando a confusão na Hospedaria de Iminigranlos. situada dos Remadores foi exigida não só
oo remos-
anunciação da victoria, confusão páreo—: Giggs de 1 nas ihargèns do (mrvslal. descobria pelo desenvolvimento dâ canotagem
1,000 metros—Medalha de praia. entre uma moita dejuncos existente naquella cidade argentina mas ainda
?sla 'lUnsi sempre causada pelo em- *> -000
DaJ'alnamenlo das bandeiras de 30 pareô—Skifls de remos- a poucos melros daquella praia, o pçla necessidade cie unia regiilamen-
1,;i|;,:Wii, fabricaram-se sig- cadáver de Luiz Laurent,cpiedepois Sação que,çolligándp Iodas as socie-
duas malas metros—Medalha de prata.
,jn,,lns competehtes de identificado leve o deslino dos dades, estabelecesse a mais perfeita
«ícalivos, tornando mais escaninhos in- 40 pareo_-Outriggers de 4 remos dois primeiros. Luiz Laurenl.que harmonia entre (dias afim de que os
prompla a —1.200 metros—Medalha de ouro.
P^^^dosgalllárdetesdistinctivOs. era lilhodo prolcssor Laurent,conhe- grandes torneios náuticos que fre-
Lirecção da regata--Sr. ca- 5,J pareô—Escaleres de C> remos- cido e estimado em Porto Alegre, quenlemonle alli se realizam conse-
^*f I" ¦•'"-lenenlc 1.000 metros—Medalha de praia. era natural daquella cidade1, linha 17 guissem o brilhante concurso dos
Eduardo Miclosi, pre- remadores de Iodos os centros de
¦^lenle da Federação
A inscripçãopara esta regala que annos de edade e achava-se empre-
^occidades db Remo. Brasileira das «•ado na casa commercial do sr. Car- regalas, separados em parle em vir-
está àberlá aos domingos, quartas e los Nascliold, á rua Pinlo Bandeira. Indo de rivalidades facilmente com-
. Commissão do sextas-feiras, na secretaria do Club
Ml1^ Viannae Luiz pavilhão—Srs.
da líochacSilva. de Regalas Sahüsla, encerrar-se-à
Foi Ricardo Preussler o ultimo a prehendidas. Assim pois, a União dos
Juizes de raia —Srs. Leite Men- ser encontrado pela manhã de lí"^ Remadores do Rio da Prata, qiíé
a 5 de julho próximo.
^1
SPORT NÁUTICO -r*¦Supplômôntò da Revista da Semana 1 dV Junho-»V 1908
wnwmw u.jwmi .. ii; i?ii|'.n.in

nasce còm extraordinário vigor, vem Federação das Sociedades Náuticas


uma necessidade, conci- quins, etc, emfim, todas as pessoas guintemente a máxima porção das
prehèncher do Mediterrâneo. que tiram ou tiraram os meios de profissões liberaes.
liando os interesses daquellas socie- Art. 3°—Esta Taça è e continua subsistência de Se, como parece, o que a Federa-
dades e impondo-lhes uma regula- a ser propriedade da Sociedade de manual ou braçal; qualquer profissão
os remadores ção quiz foi interdizer o direito de
mentação uniform j. 0 fim primordial Regatas Cannense. A sociedade
da nova'instituição é o fomento do a conquistar terá apenas a sua posse que que tenham tomado tarte em pareô amador aos carpinteiros, torneiros
cie os que pertence- marceneiros, tanoeiros e outros ope'
sport do remo e a defesa dos inferes- provisória, salvo o caso previsto no rena- profissionaes,' a qualquer sociedade suspensa rarios que adquirem por esses offi-
ses dos clubs a ella filiados. Os seu« art. 4o.
estatutos, moldados nos códigos das pela Federação ou forem expulsos cios vigor physico que os avantaia
Art. 4o—-A Taça reverterá em das mesmas; aos que tiram também a sua subsís-
instituições congêneres da Ingla- propriedade definitiva da sociedade
terra e da França, foram confeccio- que a conquistar mais defuma vez nas regatas internacionaes os re- tencia de uma profissão manual isto
é, lançando no Fiume do Estado em
nados por amadores de reconhecida durante três annos consecutivos, madores que em seu paiz não sejam
competência, sendo a sua commissão considerados amadores.» bello cursivo, como o estimavel
'delega- com a mesma guarnição ou com
directora escolhida entre os differentes. Haverá O que de obscuro ha na redac- Theodoro do Mandarim, os «Tenho a •<>_
guarnições honra de communicar a V. Ex. » do
dos de cada sociedade e seu presi- isso duas corridas por anno, istopara é, ção deste artigo resalta da sua sim- estylo official ou alinhando as
dente honorário o ministro da mari- seis provas. pies leitura. Sem querer analysar a do Deve e Haver nas carteiras cifras
nha da Republica Argentina. Art. 5° — Os regulamentos appli- disposição referente aos « criados de merciaes, se foi isso o com-
Constituem a União dos Rema- cados á corrida serão os reconheci- hotéis, botequins, etc», vexatória e não o que ella quiz
dores as seguinte* sociedades, assim dos pela Federação das Sociedades deprimente, isso sendo a disse claramente. '
por que O código francez, de onde foi o
representadas: Náuticas do Mediterrâneo. canotagem um sport cie elite só se
nosso transplantado mutatis mutan-
Buenos - Aires - Rowing - Club — Art. 6o — Não terá logar a corrida comprehende a admissão de sócios lis, é neste
Delegados: A. G. Thornton, Elbio se não se reunirem pelo menos dois dignos, que como taes possam con- ponto rigoroso e explicito
A. Coelho e C. M. Cuneo. Numero concurrentes. Cada sociedade não correr ás regatas e que satisfaçam quanto devera ser o daqui.
de.sócios 800, sendo 150 senhoras. poderá inscrever mais de uma guar- pelo seu comportamento, educação Diz o seu artigo 5o:
Numero cie embarcações : 80. mçao. e meios de vida, as exigências regu- « Não são amadores : Io — os re-
Club de Regatas La Marina. Art. 7o — O percurso é fixado em lamentares, que devem ser neste madores correndo ou. tendo corrido
Delegados : dr. C. A. Pradere, Ri- 2.000 metros em linha recta. ponto bem rigorosas, tratarei ape- por gage e as pessoas que tenham
cardo Lezica e F. Mangold. 250 so- Art. 8o — As provas serão corri- nas de demonstrar o que de incohe- lornecido subsídios ou "gages
cios e 30 embarcaç 5es. das na bacia de Cannes e terão logar rente existe na que se refere á «pro- corridas aos remadores qualificados para
Tigre-Boat-Club — Delegados : duas vezes por anno: uma pelo cor- fissão manual ou braçal» Todos amadores ; 2o — os remadores de
W. E. O. Haxecl, M. F. Gilderdale rer do estio ca outra no inverno se- sabem que por «serviços braçaes» se fissão, marítimos e marinheiros, pro-
e O...H. Vargos. 300 sócios e 60,em- guinte. Todas as seis provas assim entendem os de lavrar e amanhar barqueiros, pescadores, de
barcâções. • constituídas deverão ser corridas, terras, carregar fardos, tirar car- profissão^
guardas de garages, construetores
Ruder-Verein-Teulonia — Dele- podendo coincidir com as regatas* a roças, carrinhos e outros em que se de barcos por
profissão, professores
gados : W. Leitzer, Hermann van remo organisadas pela Sociedade de empregam pessoas que por sua edu- assalariados de remo emfim, todas
Houten e Luiz E. Koch. 300. sócios Regatas Cannense. Fica, porém, en- cação jamais poderiam pretender a as pessoas tirando ou tendo tirado
e 60 embarcações. tendido que as sociedades interessa- admissão em qualquer sociedade os meios de sua subsistência de uma
Campana-Boal-Club — Delega- das serão avisadas da data fixada de regatas. Além disso não sei profissão manual exercida habitual
dos : C. Castilla e R. Bailley. 200 .so- para a corrida com a antecedência de que meios pôde a Federação e assiduamcnle
cios e 20 embarcações. usar para conhecer se um sócio barcâções; 3° — os para ou sobre em-
de dois mezes. remadores tendo
Club de Regatas Bella-Visla— Art. 9Ü —No caso em que duas inscripto em parco de amadores li- tomado parte em corridas franquea-
Delegados : F. de KuyíTe Guilherme sociedades tenham o mesmo numero rou em algum tempo da sua vida das aos profissionaes acima indica-
de Pablo. 120 sócios e 16 embarca- de pontos, a Taça será disputada «os meios de subsistência de qual- dos; 4° —Nas regatas internado-
ções. numa prova definitiva entre essas quer profissão manual ou braçal.» naes, os remadores no seu
Club de Remadores de Paysandú sociedades. A Sociedade de Regatas . Admittindo. mesmo que possa ser não são reconhecidosqueamadores. paiz »
— Delegados: Jorge Elliot c L. Cannense fixará sempre a data, a respeito exigida folha corrida, Recolhendo estes artigos, esque-
Corry Smith. 140 sócios e 18 embar- sendo a corrida realizada sempre 'os não me parece fácil descobrir, entre ceu-se a commissão
revisora do co-
cações. em Cannes. que se propõem a enfileirar com digo brasileiro de transplantar Iam-
A commissão directoria da União Art. 10 — A sociedade victoriosa os amadores do rowing, quem revele bem a parte que no código francez
compõe-se dos-srs. W. E. O. Haxeel, conservará a Taça até a prova se- um passado menos digno daquella especifica a
profissão manual. No
presidente; A. G. Thornton, secre- guinte, mediante um recibo de garan- convivência. em tan to, pelo artigo 34° do nosso co-
tario e L. E. Koch, thesoureiro. tia pelo seu presidente e o Os que, impellidos pelas exigen- digo de regatas, podem tomar
— O Buenos Aires Rowing-Club seu passado thesoureiro á Sociedade cie Re- cias cia vida honrada, cada vez mais nos pareôs de amadores parte
os que te-
inaugurou a 8 do corrente a sua no. a gatas clifficil entre nós, partem para a s.;..- ii liam por dinheiro corrido em
installaçâo, no local construído no Art.11 — A Sociedade que adqui- renta labufa através de amargòres, de natação ou bycicletta, os pareôs
dique Sul, situado sobre a riba Este, rir assim a sua posse provisória, suffocando ás vezes vocações, repri- os ehtraineurs, e até mesmojockeys,
em ponto que domina os sitios de deverá restituir a Taça á Sociedade mindo vontades, estão fora das bar- ços de cavallariça e de forcado!... os mo-
em torno. A construcção da nova de Regatas Cannense antes da cor- reiras que a ridícula convenção hu- isto não admira, nem se tome E
sede do Buenos-Aires é de elegante rida seguinte. á conta
mana ergueu, talvez para felicidade de imperlineneia, porque existem en-
simplicidade, tendo duas faces, uma Art. 12—A Sociedade de Regatas daquelles, em derredor dos meios fe- Ire os acfuaes amadores, alguns
com bella balaustrada sobre o rio c Cannense reservasse o direito demo- lizes onde fartamente vive o alto ne- cujos nomes figuraram em
a outra para o dique. O edificio, que diíicar o presente regulamento. e a burocracia fazem pareôs de
gocio que aqui profissionaes nas corridas velocipe-
é vasto comporta todas as accommo- a haule gomme, de que surgem as le- dicas chegando a receber
dações necessárias aos sócios : quar-
tos de vestir, banheiro d'agua cor-
coiZaboração giões cios íilhos-familias menos cm dinheiro. A Federação, fechando
validos c inlelligentes e não raro a poria das sociedades de amadores
prêmios

rente, rouparia c dormitórios para Ha no código de


os que se ensaiem para regatas, além centemente approvado regatas re- falhos das qualidades e ardores de de regatas aos trabalhadores ma-
pela Federa- que andam cheios aquelles despro- nuaes, não pôde admittir
de amplo salão para a guarda de em- portanto,
ção Brasileira das Sociedades do fegidos de todos... que se aliste em parcos destinados a
barcâções. Remo uma parte que merece algu- esses amadores um
O terreno em que foi construído mas considerações e Comprchende-se c chega-se amanuense ou
que, pela faci- mesmo a louvar a solicitude pater- escrevente.
o hangar foi cedido ao Buenos-Aires lidade de ser interpretada de Entretanto, não se pôde duvidar
modo na] com a Federação
pelo ministério da fazenda da Re- diverso do que acredito lerprefen- esmondarquenesse artigo o procurou que das mangas de lusfrina irrom-
publica Argentina, montando a cons- dido a commissão que o elaborou, comprometter joio que
possa a faria mésse pam pulsos fortes como os que mo-
trucção em cerca de 120.000 pesos. motivar futuras da nossa viam o trirôme dos
A inauguração da nova sede foi em pôde questiunculas marinliagem civil. O que Barcas no tempo
que os sophismas e os ardis terão porém, não me admissível das guerras punicas. Ninguém igno-
-feita pelo sr. E. Madero, presidente parece ra,
a palma vencedora. nem tampouco fácil é essa devassa, porque já Merciero disse que os
do Buenos-Aires e seguida de deli- Vem a ser essa parte a que re- esse inquérito retrospectivo á vida grandes feitos do espirito e do valor
cado/*_/.-/..
gula as condições do amateurisme, de cada um e do qual,caso o generali- tiveram desde séculos distantes por
CANNES que tão fundas e graves dissidências sassem, talvez nào sahisse incólume borco o cérebro de trabalhadores
tem provocado por vezes no sport muita vidinha cândida que
por ahi manuaes. Rebellòdá Silva nos conta,
A sociedade de Regatas e a So náutico francez anda a dar-se ares de bem nascida. na Ultima corrida de touros em Sal-
ciedade Náutica de Cannes acabam O artigo 34° do código brasi- Dissemos acima nào ser fácil en- valcrra, que o sr. D. José, primeiro
de regularmentar do seguinte modo leiro diz : contrar entre os amadores quem se do nome, «eslava sempre ao torno»
adisputa da TaçaCroiselle. « Nào são amadores : confesse desertado de rudes fábulas. emquanto Sebastião José de Carvà-*
Art. lü— A Taça Croiselle, oíle- os que tenham corrido em regata Mas nào é só a eslos < ue a Federa- Iho e Mello empunhava o timão da
recicla á Sociedade de Regatas Can- por prêmio em dinheiro; os rema- ção interdiz o titulo c amadores gloriosa náu portugüèza.
ncuse (Sociedade Naulica e Regatas dores de profissão, marinheiros, nega-o lambem « a qualquer E, note a Federação,
Cannense reunidas) pelo seu presi- calraeiros, barqueiros, canoeiros, sào manual» sem descriminar profis mvslerio das fôrmas, que sob o
quem perseru-
dente, o sr. R. Lacour, .é o prêmio pescadores de profissão, mestres de no seu entender as profiss .es quaès assim lar as almas, vê sempre a mesma
de uma regala em Jole-franche de l embarcações de trafego, guardas o incompatibilisádas com o sporl nau- alma, e nesta, ressunibrando, a mes-
remadores de palainen, a com patrão. empregados de barracões e casas de tico propriamente dito. « Profissão ma infame porcaria. Deixemo-nos,
Ari. 2°—Sàoadinitfidas a concor- hanho, construetores de barcos por manual » é. etymologicamenle e na portanto,de rebuscara linhagem dos*
rer somente as guarniçôes///../o/\. e profissão, professores assalariados accepção rigorosa do termo, toda a nossos amadores.
seniors das sociedades filiadas á de remo, criados de hotéis, bote- que se exerce com as mãos e conse- Paulo de Athayde.
tfOJ£, £OMWO0 - %,C£çiíçi cio CW*> «o ftçiivCQgo, c*v íSoteioso*

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