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Centro Cirurgico
Centro Cirurgico
Manuais do
CENTRO CIRÚRGICO
CC CENTRAL
CC AMBULATORIAL
UNIDADE CIRÚRGICA DE EMERGÊNCIA
2ª edição
Campinas
2014
ISBN 978.85.63274.70.0
Todos os direitos são reservados ao Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp.
Os manuais destinam-se à leitura online pela intranet ou por download. É permitida a utilização acadêmica
do manual, desde que citada a fonte e não seja para fins comerciais. O conteúdo dos textos publicados nos
manuais é de total responsabilidade dos autores. É proibida a impressão ou reprodução total ou parcial, por
qualquer meio ou sistema, sem prévio consentimento, ficando os infratores sujeitos às penas previstas em
lei (Código Penal. Decreto Lei 2848/40, Art. 297-298).
ISBN 978.85.63274.70.0
ÍNDICE
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL _________________________________________________________ 8
ISBN 978.85.63274.70.0
-3-
CC.P10 - ASSISTÊNCIA AO PACIENTE NA SALA OPERATÓRIA (DA CHEGADA DO PACIENTE EM
SALA ATÉ A DESMONTAGEM DA SO) _________________________________________________________ 71
PRINCÍPIOS GERAIS ______________________________________________________________________ 71
CENTRO CIRÚRGICO ELETIVO E UCE ______________________________________________________ 73
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS, COM ANESTESIA LOCAL, REALIZADOS NO CC ELETIVO ______ 77
CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL _____________________________________________________ 78
ROTINA DO CC AMBULATORIAL __________________________________________________________ 78
CC.P11 – PREPARO E CUIDADOS PARA AUTOTRANSFUSÃO ____________________________________ 80
CC.P12 - PROTOCOLO ASSISTENCIAL PARA POSICIONAMENTO DO PACIENTE NA MESA
CIRÚRGICA _________________________________________________________________________________ 83
OBJETIVO _______________________________________________________________________________ 83
TIPOS DE POSIÇÕES CIRURGICAS _________________________________________________________ 84
Posição Dorsal ____________________________________________________________________________ 84
Posição Ventral ____________________________________________________________________________ 85
Posição Lateral ____________________________________________________________________________ 86
Posição Litotomia __________________________________________________________________________ 87
DISPOSITIVOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO POSICIONAMENTO ________________________ 88
PROTOCOLO A SER UTILIZADO DURANTE O POSICIONAMENTO CIRÚRGICO __________________ 91
CC.P13 – PREVENÇÃO DE LESÕES POR ELETROCAUTÉRIO (NOVO) ____________________________ 95
POSICIONAMENTO DAS PLACAS __________________________________________________________ 97
CC.P14 – ATENDIMENTO DO PACIENTE COM LESÃO POR PLACA DE ELETROCAUTÉRIO (NOVO)
___________________________________________________________________________________________ 100
CC.P15 - DEMARCAÇÃO DE ESTOMAS _______________________________________________________ 102
PROCEDIMENTO DA DEMARCAÇÃO ______________________________________________________ 104
CC.P16 - PROTOCOLO DE CONTROLE E CONTAGEM DE COMPRESSAS CIRÚRGICAS __________ 106
CC.P17 - ACONDICIONAMENTO, REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DE PEÇAS ANATÔMICAS E
EXAMES LABORATORIAIS _________________________________________________________________ 108
RESPONSABILIDADES ___________________________________________________________________ 108
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ____________________________________________________________ 109
CC.P18 - GESTÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO ______________ 112
METAS E ESTRUTURA GERENCIAL _______________________________________________________ 112
FORMAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM E ATRIBUIÇÕES ________________________________ 112
OUTRAS FUNÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO __________ 118
CC.P19 - GERENCIAMENTO DO PROCESSO DOS SERVIDORES EXPOSTOS A RADIAÇÃO IONIZANTE
(PERICULOSIDADE) NO CENTRO CIRÚRGICO _______________________________________________ 124
ELABORAÇÃO DA ESCALA MENSAL/DIÁRIA ______________________________________________ 124
ELABORAÇÃO DA ESCALA DE FÉRIAS ____________________________________________________ 124
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO, EXCLUSÃO, SUBSTITUIÇÃO, ASSISTÊNCIA EM SALA OPERATÓRIA, E
RELATIVA À TRANSFERÊNCIA DE TURNO DE TRABALHO __________________________________ 124
CC.P20 - PROCESSOS ADMINISTRATIVOS GERAIS DO CENTRO CIRÚRGICO ___________________ 128
ATRIBUIÇÕES __________________________________________________________________________ 128
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS _________________________________________________________ 131
CC.P21 - FORMAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR E DETERMINAÇÃO DE
RESPONSABILIDADES NO PERI-OPERATÓRIO _______________________________________________ 134
CC.P22 - REGRAS DE ACESSO AOS CENTROS CIRÚRGICOS ___________________________________ 136
CC.P23 - ORGANIZAÇÃO DOS CENTROS CIRÚRGICOS ________________________________________ 137
ROTINAS RELACIONADAS AO SERVIÇO DE HOTELARIA E DIVISÃO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA137
ROTINAS REFERENTES À SALA DE PATRIMÔNIO E EQUIPAMENTOS CC _____________________ 138
ROTINAS REFERENTES À REPOSIÇÃO DE IMPRESSOS ______________________________________ 140
CC.P24 – USO E CUIDADOS COM INTENSIFICADOR DE IMAGEM (ARCO CIRÚRGICO) E AVENTAIS
DE CHUMBO _______________________________________________________________________________ 142
INTENSIFICADOR DE IMAGEM ___________________________________________________________ 142
ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES _____________________________________________________________ 143
Radiologia _______________________________________________________________________________ 143
Centro Cirúrgico - Equipe de enfermagem ______________________________________________________ 144
Equipe administrativa ______________________________________________________________________ 144
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-4-
Equipe médica ___________________________________________________________________________ 144
LIMPEZA DOS AVENTAIS DE CHUMBO ___________________________________________________ 145
DISTRIBUIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE IMAGEM _________________________________________ 146
2. SERVIÇO DE ANESTESIA ___________________________________________________________ 147
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CC.P32 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM GASTROCIRURGIA E PROCTOLOGIA _____________ 188
8. NEUROCIRURGIA __________________________________________________________________ 191
ISBN 978.85.63274.70.0
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Manual de Processos de Trabalho Revisão
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CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
MISSÃO
A missão dos Centros Cirúrgicos do HC Unicamp é realizar assistência peri-operatória e
tratamento intensivo pós-anestésico com base nos padrões de segurança e qualidade em
saúde, visando o atendimento de qualidade ao paciente; a capacitação dos residentes,
pesquisadores e alunos bem como o bem estar e satisfação dos médicos, professores e
demais funcionários da unidade.
VISÃO
Ser uma área de assistência cirúrgica de excelência, valorizando a integralidade do
cuidado, a humanização, a modernização e a integração.
VALORES
EFICÁCIA - capacidade de produzir melhorias na saúde e no bem-estar.
EFETIVIDADE - melhoria na saúde, alcançada ou alcançável nas condições usuais
da prática cotidiana.
EFICIÊNCIA - é a medida do custo com o qual uma dada melhoria na saúde é
alcançada. Se duas estratégias de cuidado são igualmente eficazes e efetivas, a
mais eficiente é a de menor custo.
OTIMIZAÇÃO - torna-se relevante à medida que os efeitos do cuidado da saúde
não são avaliados em forma absoluta, mas relativamente aos custos. Numa curva
ideal, o processo de adicionar benefícios pode ser tão desproporcional aos custos
acrescidos, que tais "adições" úteis perdem a razão de ser.
ACEITABILIDADE - sinônimo de adaptação do cuidado aos desejos, expectativas e
valores dos pacientes e de suas famílias.
LEGITIMIDADE - aceitabilidade do cuidado da forma em que é visto pela
comunidade ou sociedade em geral.
EQUIDADE - princípio pelo qual se determina o que é justo ou razoável na
distribuição do cuidado e de seus benefícios entre os membros de uma população.
HUMANIZAÇÃO: ambiência e relações interpessoais.
COMPROMETIMENTO: atitude proativa, compromisso com melhorias nos
processos de trabalho que visem garantir a assistência cirúrgica segura e de
qualidade.
OBJETIVOS
Produzir assistência cirúrgica de excelência;
Formar profissionais para a assistência em saúde, com ênfase em cuidados
cirúrgicos em conformidade com as legislações vigentes;
Trabalhar em conformidade com metas internacionais, nacionais e institucionais
para a área de assistência em saúde cirúrgica;
Atuar de maneira multiprofissional de modo a garantir a qualidade dos processos
de trabalho nos centros cirúrgicos do HC Unicamp.
INÍCIO FIM
Unidades de internação,
Pacientes
UTIs e UER
Encaminhar Paciente operado Especialidades cirúrgicas
Agendar
Farmácia e Suprimentos para RPA ou
Insumos cirurgia
UTI
Sistema Único de Saúde Pacientes Unidades de internação,
Paciente operado
Laboratórios e UTI ou UER
Exames
Imaginologia
CAISM Pacientes
Convocar o Executar o Paciente operado Paciente
Docentes, paciente procedimento
FCM residentes, Ensino e pesquisa FCM
alunos
Hospital Estadual
Pacientes
Sumaré
Inserir pedido Enfermagem,
DRH Recurso humanos Materiais CME
na escala anestesia e
Gastrocentro Manutenção, recuperação cirúrgica cirurgia Paciente operado CAISM
CME materiais
Informações
Hemocentro Hemoderivados e hemocomponentes
Fazer visita Encaminhar e insumos
Farmácia e Suprimentos
pré-anestésica e paciente para
Enxoval
Hotelaria pré-operatória sala operatória e
Limpeza Paciente operado Sistema Único de saúde
de enfermagem família para sala
CEB e CEMEQ Manutenção
da família
DND Alimentos
Paciente operado Imaginologia
CCIH Diretrizes
Para cima
Para cima
Exp
Vídeo -
AP QTI Material QTI DML
guarda
An.
8 6 Expurgo 1
10 Expurgo 2
Expurgo 3 Sala 2
UTI –
Rx
12 4 Area
futura
futura
RPA
UTI
Ele
Guarda material TX
Equipamentos
de Rx
5
3
11 7
Material
9 Sala 1
CEC
Arsenal
CEB
Anestesia
Dir Enf CC
Farmácia Estar do CC
16 Secret.Enfermagem
CME
Depósito
Higiene
CC
CME
equipamentos
13
12000mm
750mm
Guarda
Gasometria
Farmácia
Anestesia – diretoria e
estar
Copa
Corredor - UTIs
Diretoria Adm.
CC
Gasometria
Expurgo UCE
Posto Guarda Preparo
enfermagem
6950mm
UCE
Gasometria
14
CME
10908mm
Vestiário
Feminino Preparo
Rouparia
Arquivo
RPA
Vestiário
Masculino
Repouso
Sala
2000mm da
anestesia
família
3958mm
Vestiário
Banco de Sangue
Consignado Expurgo Feminino
Video Administrativos
Sala
15 CC
Banco de Sangue da Repouso
Espera anestesia
família
Resíduos
RPA
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Filho
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Manual de Processos de Trabalho Revisão
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CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
20/02/2014
04/01/2010
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CC.O7
Para cima
Para cima
Exp
Vídeo -
AP QTI Material QTI DML
guarda
An.
8 6 Expurgo 1
10 Expurgo 2
Expurgo 3 Sala 2
UTI –
Rx
12 4 Area
futura
futura
RPA
UTI
Ele
Guarda material TX
Equipamentos
de Rx
5
3
11 7
Material
9 Sala 1
CEC
Arsenal
CEB
Anestesia
Dir Enf CC
Farmácia Estar do CC
16 Secret.Enfermagem
CME
Depósito
Higiene
CC
CME
equipamentos
13
12000mm
750mm
Guarda
Gasometria
Farmácia
Anestesia – diretoria e
estar
Copa
Corredor - UTIs
Diretoria Adm.
CC
Gasometria
Expurgo UCE
Posto Guarda Preparo
enfermagem
6950mm
UCE
Gasometria
14
CME
10908mm
Vestiário
Feminino Preparo
Rouparia
Arquivo
RPA
Vestiário
Masculino
Repouso
Sala
2000mm da
anestesia
família
RPA
10000mm
Corredor
Legenda
Equipe CC (Cirurgiões, anestesistas, enfermagem, residentes, administrativos)
Paciente
Equipe apoio (Farmácia, Central Material, Higiene)
Familiares
Fluxo entrada do paciente
Fluxo da equipe
Fluxo de saída do paciente
Fluxo equipe e insumos de apoio
Fluxo da equipe
DESCRIÇÃO
Padronização básica de área física do CC Eletivo
SALAS CIRÚRGICAS
EQUIPAMENTOS FIXOS
Consiste em todo material adaptado à estrutura da sala:
Focos;
Painel de ar condicionado;
Painéis para saída de gases (oxigênio, vácuo, ar comprimido e protóxido);
Painéis com tomadas 220 w;
Tomada de entrada de skopia;
Negatoscópio;
Computador com monitor ligado ao sistema HC/PACS;
Televisor/monitor 32” para visualização de imagens.
EQUIPAMENTOS MÓVEIS
Consistem nos seguintes itens:
Mesa cirúrgica;
Suportes de soro;
Mesas auxiliares;
Mesas mayo;
Carro anestesia;
Carro de soro;
Braçadeiras;
Aparelho de esfigmomanômetro e estetoscópio;
Hampers;
Cadeiras e bancos cirúrgicos;
Foco auxiliar com bateria;
Escadinha com 2 degraus;
Arco narcose.
ANTESSALAS
ANTESSALA 1 – CARDÍACA
Equipamentos dispostos:
Bomba de circulação extracorpórea – CEC;
Bomba cardiologia;
Armário de inox com 4 rodas;
Bio pump- bomba centrifuga;
Mesas quadradas com rodas;
Mesa auxiliar com bomba de seringa e monitor de coagulação ativada;
ERA (analisador de marca-passo);
Desfibrilador;
Aparelho para marca-passo;
Computador;
Torpedo de CO2;
Caixa para equipamentos de marca-passo (SEEDE).
ANTESSALA 1 E 3
Carrinho de 2 andares;
Mesa (carro de soro);
Estufa para aquecimento de soro;
Suporte para avental de chumbo;
Tagarno.
ANTESSALA 5 E 7
Refrigerador;
Suporte para avental de chumbo.
POSTO DE ENFERMAGEM I E II
Área destinada à equipe de enfermeiros de assistência cirúrgica para atividades
administrativas e controle do andamento das cirurgias.
Composto por:
Balcão com gavetas com um terminal e impressora;
Cesto para resíduos (papel);
Pia com torneira, dispensador de sabonete líquido e papel toalha;
Telefone;
Cadeiras.
LAVABOS
LAVABO DAS SALAS 1 E 2
Lavabo com torneiras e dispensadores;
Grupo responsável pela elaboração:
Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura
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EXPURGOS
Área destinada para a conferência e retirada de materiais contaminados. Composto por:
Pia;
Carrinho da CME para acondicionamento dos materiais;
Caixa descartável para materiais perfurocortantes;
Recipiente com sacos de lixo branco e preto de 60 mL e 100mL.
Além dos itens básicos, no expurgo 3 (salas 9, 10, 11 e 12), há:
Área destinada a armazenamento de espécimes para exames anatomopatológicos.
SALA TÉCNICA DO RX
Área destinada para revelação de filmes de RX, composta por:
Mesa;
Cadeira;
Balcão;
Depósito para fixador;
Máquina reveladora;
Comadres e papagaios;
Painéis com rede de oxigênio e ar comprimido, montados;
Expurgo com pia para materiais sujos.
TV para conforto dos pacientes
COPA
Área destinada aos servidores para refeições rápidas como: café e lanches.
Composição:
Pia
Armário
Refrigerador
Micro-ondas
Bebedouro.
Manter a porta de acesso sempre fechada para evitar a propagação de vetores para
as salas operatórias.
SALA DE ESTAR
Área destinada ao relaxamento dos profissionais no intervalo de suas atividades.
SALA DA FAMÍLIA
RECEPÇÃO CC
Área destinada à recepção e rouparia da Divisão.
DESCRIÇÃO
Padronização básica de área física da UCE. Área onde são realizadas cirurgias em caráter
de urgência e emergência, sem programação prévia. Constituída de 4 salas.
SALAS CIRÚRGICAS
EQUIPAMENTOS FIXOS
Consiste em todo material adaptado à estrutura da sala:
Focos;
Painel de ar condicionado;
Painéis para saída de gases: oxigênio, vácuo, ar comprimido e protóxido;
Painéis com tomadas 220 w;
Tomada de entrada de skopia;
Negatoscópio;
Computador com monitor ligado ao sistema HC/PACS;
Televisor/monitor 32” para visualização de imagens.
EQUIPAMENTOS MÓVEIS
Consiste em itens que podem ser deslocados:
Mesa cirúrgica;
Suportes de soro;
Mesas auxiliares;
Mesas mayo;
Carro anestesia;
Carro de soro;
Criado mudo;
Braçadeiras;
Aparelho de esfigmomanômetro e estetoscópio;
Hampers;
Bancos de aço giratório;
Foco auxiliar com bateria;
Escadinha com 2 degraus;
Arco narcose.
LAVABOS
São dois lavabos com torneiras e dispensadores.
POSTO DE ENFERMAGEM
Área destinada às atividades administrativas e controle das salas cirúrgicas e da
Recuperação Pós-anestésica. Composta por:
Balcão dois terminais e 1 impressora;
Cesto para resíduos (papel);
Telefone;
Cadeiras;
Grupo responsável pela elaboração:
Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura
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RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
Consiste em salão com leitos para recepção dos pacientes após o ato anestésico-cirúrgico,
contendo:
Cama com grade;
Monitor multiparamétrico;
Manta térmica;
Ventilador mecânico;
Painel com oxigênio, ar comprimido e vácuo.
EXPURGO DA UCE
Destinado ao descarte de secreções do bloco operatório.
DESCRIÇÃO
Padronização básica de área física do CC Ambulatorial
SALAS CIRÚRGICAS
EQUIPAMENTOS FIXOS
Foco fixo;
Painel de ar condicionado;
Grupo responsável pela elaboração:
Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura
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EQUIPAMENTOS MÓVEIS
Mesa cirúrgica;
Suportes de soro;
Mesas auxiliares;
Mesas mayo;
Braçadeiras;
Aparelho de esfigmomanômetro + estetoscópio;
Hamper;
Bancos de aço giratórios;
Foco auxiliar com bateria;
Escadinha com 2 degraus.
POSTO DE ENFERMAGEM
Área destinada às atividades administrativas das cirurgias e controle do andamento das
cirurgias.
Composição:
Balcão com 3 terminais e 1 impressora;
Impressos;
Cesto de lixo;
Telefone;
Cadeiras.
Saída de ar comprimido;
Vácuo.
LAVABOS
O CCA possui três lavabos:
Lavabo 1- localizado entre as salas operatórias 1 e 2, dispõe de uma torneira
acionada por cotovelo e duas torneiras com acionamento automático;
Lavabo 2- localizado entre as salas operatórias 2 e 3, dispõe de quatro torneiras
acionadas por cotovelo;
Lavabo 3- localizado entre as salas operatórias 6 e 7, dispõe de cinco torneiras
acionadas por cotovelo.
RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
Área destinada à recuperação de pacientes submetidos a procedimentos sob anestesia
local, local com sedação, geral e bloqueios do CCA. Também recebe pacientes
procedentes de outras unidades, onde foram submetidos a procedimentos sob anestesia
ou sedação: Laser, Cateterismo e RX.
A RPA do CCA é composta de 7 leitos para atendimento de adultos e 3 berços para
atendimento de crianças.
EQUIPAMENTOS FIXOS
Bancada para guarda de caixas de materiais para oxigenoterapia: máscaras e
umidificadores;
Pia para higienização das mãos;
Refrigerador;
Balcão para guarda de impressos e prontuários dos pacientes;
Mesa com computador e telefone;
Painéis para saída de gases: oxigênio, vácuo, ar comprimido e tomadas 220 W.
EQUIPAMENTOS MÓVEIS
Monitor multiparamétrico;
Oxímetros de pulso;
Cardioscópios;
Biombo;
Gaiola para guarda de roupas;
Carrinhos de brinquedo para transporte de crianças para SO;
Mesas de mayo;
Suportes de soro;
Esfigmomanômetro de pedestal;
Carrinho de emergência;
Grupo responsável pela elaboração:
Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura
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o
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CENTRO CIRÚRGICO
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COPA
Área destinada aos servidores para refeições rápidas como: café e lanches.
Composição:
Pia;
Armário pequeno;
Cadeiras;
Micro-ondas;
Bebedouro.
SALA DE ESPERA
Área destinada à recepção e espera dos pacientes e acompanhantes para a realização
dos procedimentos e fornecimento de informações.
Composição:
Jogos com 5 cadeiras;
Jogos com 3 cadeiras;
Televisão.
SALA ENFERMEIROS
Área destinada ao encaminhamento das demandas da área, fixação de escalas e
encaminhamentos do fluxo do processo de trabalho da área.
Grupo responsável pela elaboração:
Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura
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FARMÁCIA
Área destinada à distribuição de insumos para montagem dos carros cirúrgicos.
SALA EQUIPAMENTOS
Área destinada à guarda de materiais de apoio a equipamentos de assistência.
ADMINISTRAÇÃO
Área destinada à equipe do administrativo que faz o controle de bens da área e
encaminhamentos quanto à manutenção, recepção e distribuição de vestimenta privativa.
CONCEITO
A Cirurgia Segura tem como finalidade melhorar a segurança da assistência cirúrgica
assegurando ao paciente a operação correta, anestesia segura, ausência de infecção e
uma equipe de trabalho cirúrgica eficaz.
A lista proposta pela OMS é uma lista básica, e adaptações e modificações deste
instrumento são extremamente estimuladas como uma possibilidade de aprimoramento
dos objetivos do instrumento. Para tanto, utiliza-se o instrumento Lista de Verificação de
Segurança Cirúrgica, construído e validado para a instituição.
É constituída de 5 etapas:
1ª – Verificação de entrada (Check in): Realizado na entrada do paciente no CC.
São verificados itens de segurança, como identificação e sítio cirúrgico marcado.
2ª Entrada (Sign in): É realizado na entrada do paciente na sala operatória. O
paciente, materiais e equipamentos necessários para o procedimento são
checados.
3ª Pausa cirúrgica (Time out): É o momento que antecede o corte da pele do
paciente. O paciente, o procedimento, o local, os membros da equipe presentes,
profilaxia antimicrobiana são checados.
4ª Saída (Sign out): É o momento antes da saída do paciente da sala operatória
após o término do procedimento. Observa-se se houve algum problema durante o
procedimento e se materiais controlados conferem.
5ª Verificação de saída (Check out): É o momento que antecede a saída do
paciente do CC. Checa-se novamente a identificação no paciente e relatórios.
A lista é um instrumento multiprofissional que visa garantir a segurança do paciente
cirúrgico e da equipe.
ENFERMAGEM DO PREPARO CC
O enfermeiro do preparo ou técnico de enfermagem deve:
Realizar a 1ª Etapa da lista de verificação de segurança cirúrgica junto ao paciente
e acompanhante.
Assinar o impresso da lista de verificação.
Orientar a família quanto à espera na sala da família para informação.
ENFERMAGEM DA SO
O enfermeiro e/ou o técnico de enfermagem deve:
Checar a montagem da SO.
Checar com a equipe cirúrgica e anestésica a presença dos insumos e
equipamentos necessários para o procedimento.
Executar a 2ª, 3ª e 4ª etapas da lista de verificação.
Assinar o impresso da lista de verificação.
Nos casos em que o paciente não ficará na RPA, realizar a 5ª etapa de verificação
de segurança, antes de encaminhar paciente para UTI.
O anestesista deve:
Executar a 2ª, 3ª e 4ª etapas da lista de verificação.
Conferir os materiais necessários para a anestesia.
Conferir o funcionamento dos equipamentos da anestesia.
Preparar as drogas a serem utilizadas.
Checar profilaxia antimicrobiana.
Assinar o impresso da lista de verificação.
O cirurgião responsável deve:
Executar a 2ª, 3ª e 4ª etapas da lista de verificação.
Conferir se os materiais e equipamentos presentes em SO estão de acordo com o
planejamento cirúrgico antes de chamar o paciente.
Verificar se os materiais e consignados específicos estão disponíveis antes de
chamar o paciente.
Solicitar a profilaxia antimicrobiana conforme orientação do CCIH para o
procedimento.
Assinar o impresso da lista de verificação.
ENFERMAGEM DA RPA
O enfermeiro e/ou técnico de enfermagem deve:
Preencher a 5ª Etapa da lista de verificação.
Colocar pulseira de identificação, se ausente.
Assinar o impresso da lista de verificação.
CONCEITO
O sistema informatizado de Controle do fluxo interno diário de pacientes do CC foi
desenvolvido em parceria com a equipe de TI institucional, e tem como finalidade
assegurar aos membros da equipe multiprofissional do CC a informação do andamento do
processo de trabalho interno.
Como uma ferramenta no processo que envolve a segurança do paciente cirúrgico, detalha
o caminho percorrido pelos pacientes que se encontrem dentro da área física do CC.
Considera-se o monitoramento do fluxo interno diário um instrumento que assegura ao
paciente e a equipe de trabalho cirúrgica a melhoria da qualidade no andamento dos
processos.
ENFERMAGEM DO PREPARO CC
O enfermeiro do preparo ou técnico de enfermagem deve:
Registrar no sistema informatizado o horário de entrada e saída do preparo.
Registrar o horário de encaminhamento para SO nos casos de entrada direta.
ENFERMAGEM DA RPA
O enfermeiro e/ou técnico de enfermagem deve:
Registrar no sistema informatizado o horário de entrada e saída da RPA;
Grupo responsável pela elaboração:
Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Filho
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ISBN 978.85.63274.70.0
- 36 -
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o
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CONCEITO
A montagem da sala operatória (SO) tem a finalidade de assegurar condições funcionais e
técnicas necessárias ao bom andamento do ato cirúrgico.
Utiliza-se carro para a guarda de materiais e equipamentos necessários para procedimento
cirúrgico, que fica localizado dentro da sala durante o procedimento.
Todo carro para a montagem de cirurgia é composto de 3 prateleiras e o material é
disposto da seguinte forma:
1ª prateleira – Kit farmácia, almotolias para assepsia, soros, impermeáveis e fios
cirúrgicos;
2ª prateleira – caneta de bisturi elétrico, compressas, caixas de instrumentais,
afastadores, bandejas, manoplas, cateterismo, cubas e cúpulas;
3ª prateleira – Pacotes de roupas, campos e aventais cirúrgicos.
A elaboração da escala deve ser finalizada às 12h30, para que sejam emitidos os
relatórios de gastos cirúrgicos e CME, pelo sistema informatizado do HC.
Turno Sala
Manhã 1-4
Tarde 5-8
Noite 9-12
A sala cirúrgica da cardíaca, aos domingos, deve ser totalmente preparada pela equipe da
tarde. A montagem da sala 01 da cardiocirurgia divide-se em:
Rotina da anestesia - é responsabilidade do plantão da manhã;
Materiais/equipamentos cirúrgicos - é responsabilidade do plantão da tarde.
MONTAGEM DA SALA
O técnico de enfermagem deve:
Dirigir-se à CME e solicitar o carro já previamente preparado, com as caixas e
outros materiais, determinados ao procedimento agendado;
Conferir todos os materiais da CME e completar o que houver necessidade;
Dirigir-se à Farmácia do CC e completar o carro com os materiais de uso único,
insumos, soluções e medicamentos;
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci e Regina Maria da Silva Feu Santos.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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CENTRO CIRÚRGICO
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04/01/2010 20/02/2014
A alergia ao látex é agora reconhecida como uma condição potencialmente fatal para
alguns pacientes submetidos a procedimentos que os exponham ao látex. O diagnóstico e
a prevenção da exposição são os métodos mais eficientes na prevenção de reações que
levam ao risco de vida. Históricos de eventos anteriores e os testes confirmatórios são
importantes para a identificação de indivíduos de risco. O látex é matéria prima de diversos
materiais médico-hospitalares e, portanto, medidas padronizadas de conduta na
assistência destes pacientes são de suma importância para evitar exposições
desnecessárias.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
Uma lista de produtos/equipamentos livres de látex deve estar no local onde o paciente
está sendo atendido, com fácil acesso e disponível para o setor de suprimentos do
hospital.
O paciente deve ser orientado a obter um bracelete de alerta médico, identificando sua
alergia ao Látex.
Tais orientações devem acompanhar o paciente em seu prontuário, desde a internação.
Deve haver comunicação formal, seja por e-mail ou verbal, entre os setores onde o
paciente permanecerá:
Comunicar à Central de Materiais e Esterilizados para que todo o instrumental seja
preparado com luvas isentas de látex.
Comunicar com antecedência, ao serviço de lavanderia, para que sejam
providenciados propés e gorros de tecido ou livre de látex.
Contatar a Divisão de Nutrição, informando-a da internação de paciente alérgico ao
látex, para evitar reações cruzadas látex-frutas e alimentos.
Nos casos suspeitos, encaminhar paciente para a imunologia, para realização de
exames “Rast” específico para látex. Profilaxia com difenidramina e corticosteróide é
recomendada 24h antes, nos casos cirúrgicos. Porém, não é garantia de prevenção
ou melhora de quadro anafilático.
Identificar o paciente com pulseira com Alerta de Alergia ao Látex.
Quando houver dúvida sobre a composição de injetores das bolsas de soros não aspirar
ou injetar medicamentos por essas vias.
No centro cirúrgico, para todos os pacientes, deve ser adotada a seguinte rotina
Profissional de higiene e limpeza.
Limpeza terminal e montagem da sala operatória (SO) deixando-a em repouso por, no
mínimo, duas horas (tempo suficiente para que o alérgeno do látex atinja seus níveis mais
baixos antes da realização do procedimento);
Identificação das portas da SO com cartazes chamativos de alergia ao látex na cor verde
limão;
Restrição de acesso a SO aos profissionais diretamente envolvidos na assistência, que
estavam uniformizados com vestimentas, inclusive pró-pe e gorro, isentos de látex.
“CHECKLIST”
Cateteres
Sonda Folley/ silicone;
Condor cateter;
Cabo de teletermômetro esofágico ou retal.
Material cirúrgico
Placa para colostomia;
Dreno - de borracha e penrose;
Tubos de gastrostomias;
Gorros descartáveis;
Grupo responsável pela elaboração:
Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Glória Maria Braga Potério, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
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N : 003
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Implantação Data:
04/01/2010 22/07/2015
Pro-pés;
Máscaras.
Suprimentos hospitalares
Seringas descartáveis;
Tubulação estetoscópio;
Torniquetes;
Colchonetes;
Borracha para aspirador.
OBJETIVO
Prestar assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico, por meio da Sistematização da
Assistência de Enfermagem peri-operatória (SAEP), visando:
Favorecer a comunicação entre a equipe de enfermagem das diferentes unidades;
Alinhamento do processo de trabalho da enfermagem;
Humanização da assistência com redução de estresse do paciente cirúrgico;
Melhoria na qualidade do cuidado de enfermagem.
É utilizado um impresso próprio, denominado Ficha da SAEP, que contém campos de
atividades privativas, para o preenchimento do enfermeiro, e itens gerais, a serem
preenchidos por toda a equipe de enfermagem.
ETAPAS
Avaliação pré-operatória;
Diagnósticos de enfermagem;
Resultados esperados;
Prescrição de enfermagem para o pré, trans e pós-operatório;
Assistência na Recuperação Anestésica;
Visita pós-operatória.
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Mediante a agenda cirúrgica, o enfermeiro de assistência cirúrgica e o enfermeiro da SAEP
selecionam os pacientes a serem avaliados.
Os dois enfermeiros devem se dirigir à unidade de internação a fim de realizar a visita pré-
operatória:
Análise do prontuário (dados do paciente, diagnóstico médico, doenças de base,
antropometria, exames complementares);
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Mediante a avaliação dos dados, são definidos os diagnósticos de enfermagem para o
paciente. Devem ser registrados na ficha de SAEP.
O referencial teórico adotado é o North American Nursing Diagnosis Association (NANDA).
RESULTADOS ESPERADOS
Consistem na expectativa de resolução dos problemas de enfermagem, mediante a
assistência planejada, a partir dos diagnósticos traçados.
VISITA PÓS-OPERATÓRIA
Um dos enfermeiros que realizou a avaliação pré-operatória deve retornar para uma
avaliação, nas primeiras 48 horas de pós-operatório, considerando o nível de consciência
e as condições do paciente em responder as perguntas.
São avaliadas:
Condições gerais do paciente;
Incisão cirúrgica;
Alterações de sistemas;
Percepção do paciente sobre a visita pré e assistência no transoperatório.
Os dados obtidos devem ser registrados na ficha de SAEP.
Mediante o preenchimento completo da ficha de SAEP, anexar ao prontuário do paciente.
MONITORAMENTO DA SAEP
Periodicamente, o sistema é reavaliado pelo enfermeiro da SAEP e equipe, visando seu
aprimoramento e ampliação.
PRÉ-OPERATÓRIO
Equipe de enfermagem do CC:
Priorizar o transporte de pacientes pré-cirúrgicos na seguinte ordem:
o Cirurgias eletivas;
o Cirurgias de urgência;
o Cateterismo cardíaco;
o Os demais procedimentos.
Solicitar o transporte do paciente da enfermaria para o CC pela equipe do SEAAS
escalada na sala de preparo;
O transporte deve ser realizado com a presença de dois profissionais;
A equipe do SEAAS deve apresentar-se na Unidade de Internação para efetuar a
remoção do paciente com participação da equipe de enfermagem local;
Informar a equipe de enfermagem, da sala de preparo, sobre a chegada do
paciente e o horário.
PÓS-OPERATÓRIO
Equipe do SEAAS escalada no CC:
Auxiliar na UTI ANESTESIA e RPA para a transferência do paciente da cama para
maca;
Encaminhar pacientes da UTI ANESTESIA e RPA para unidades de internação;
Encaminhar pacientes do CCA para o CAT, UER, Unidade de Internação e RPA do
CC;
Auxiliar na transferência do paciente da mesa cirúrgica para maca, nos casos de
anestesia local, e de pacientes em precaução de contato que retornam para as
unidades de internação, no término do procedimento.
PRÉ-OPERATÓRIO
Equipe de enfermagem do CC:
Nos dias úteis, solicitar o transporte do paciente da enfermaria para a UCE pela
equipe do SEAAS escalada na sala de preparo;
Aos finais de semana e feriados, solicitar o transporte ao SEAAS;
PRÉ-OPERATÓRIO
Equipe de enfermagem do CC:
Avisar a enfermagem da unidade de origem para encaminhar o paciente, quando a
sala estiver pronta para o procedimento e a equipe cirúrgica presente.
Equipe de enfermagem e médica da unidade de origem:
Aguardar a solicitação do paciente pelo enfermeiro do CC;
Passar paciente para maca, exceto quando:
o Casos de pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca, de transplante
hepático; obesidade mórbida; parâmetros ventilatórios elevados e
instabilidade hemodinâmica;
Realizar o transporte do paciente crítico, conforme descrito no Manual das
Enfermarias (enfermaria.pdf) e Manual da UTI (uti.pdf);
Passar plantão para equipe do CC.
Equipe de enfermagem do CC:
Recepcionar o paciente e encaminhar diretamente para sala cirúrgica, juntamente
com anestesiologista.
AO TÉRMINO DA CIRURGIA
Equipe de enfermagem e médica da unidade de origem:
Providenciar o material necessário para o transporte;
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Aparecida C. Rodrigues, Alexandre Oliveira da Silva, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho Elen White M.
Suedekum, Mariza C.F. Lino, Márcia Regina C. Giorgette, Rosaura A. de A. Faria, Célia Regina de Souza
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
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OUTROS ENCAMINHAMENTOS
Encaminhar pacientes para RX de controle de algumas especialidades cirúrgicas e
aguardar a realização do exame no setor de radiologia;
Encaminhar os membros amputados e os óbitos para Laboratório de Anatomia
Patológica;
Realizar, no sábado pela manhã, além dos transportes dos pacientes, o
encaminhamento de exames laboratoriais e gasometria.
Comunicar previsão
Cir cardíaca e TX
Recolher materiais
Transportar o
Passar plantão e equipamentos do Fim
paciente até a UTI
CC
CENTRO CIRÚRGICO
Urgências e Eletivas
Recolher materiais e
equipamentos do Fim
CC
procedimentos cirurgicos
Providenciar todo o
Passar o paciente para maca –
internados na UTI,que
material e
Todos os pacientes
Buscar o paciente
Transportar o Recolher materiais e
Passar plantão ao término da Fim
paciente até o CC equipamentos
cirurgia
SALA DE PREPARO
Visa à recepção do paciente em pré-operatório quanto a:
Prontuário do paciente;
Reserva de leito;
Visita pré-anestésica;
Preparo do paciente, se indicado.
Os pacientes chegam à sala de preparo, mediante transporte da equipe do SEAAS.
Paciente entubados, instáveis ou em precauções especiais devem dar entrada
diretamente na sala operatória, sem passar pela sala de preparo.
Os pacientes permanecem na sala de preparo, em maca.
Os primeiros pacientes da agenda dão entrada na sala de preparo às 6h00 horas. As
demais têm a solicitação programada pelo enfermeiro do CC, mediante andamento da
escala cirúrgica. Deve solicitar a chamada pela equipe da sala de preparo.
As cirurgias de urgência são triadas para chamada pelo anestesista e cirurgiões
responsáveis pelas cirurgias solicitadas na UCE.
Pacientes menores de 18 anos, idosos e portadores de necessidades especiais podem
permanecer com acompanhante, durante a permanência na sala de preparo.
Na sala de preparo, as equipes de enfermagem e de cirurgia não devem realizar
procedimentos invasivos, tais como punção venosa, cateterizações e coleta de exames.
Havendo indicação, a enfermagem pode realizar pesagem do paciente, retirada de gesso
e auxiliar procedimentos médicos (demarcação, fotografia, etc).
A sala de preparo conta com sistema informatizado para consulta de resultados de
exames.
PRONTUÁRIO
No caso de cirurgias eletivas, checar a presença da ficha de pré e transoperatório que
deve ser iniciada na unidade de origem, com dados de identificação e condições de
encaminhamento do paciente.
No caso de cirurgia de urgência ou ambulatorial, abrir a ficha na sala de preparo.
Caso não tenha sido aberta a ficha para cirurgia de urgência ou ambulatorial, abri-la na
sala de preparo.
É proibida a admissão de paciente sem prontuário.
RESERVA DE LEITO
Em caso de cirurgia de urgência, é obrigatória a reserva de leito pelo residente da
especialidade para a admissão do paciente na sala de preparo.
Caso seja cirurgia de emergência (ferimento por arma de fogo ou branca, fratura
expostas, traumas) admite-se o paciente, mas, ao longo da cirurgia, a especialidade deve
providenciar leito da própria especialidade ou leito administrativo.
Em caso de cirurgias ambulatoriais, a reserva de leito vai depender da necessidade de
observação do paciente no pós-operatório.
VISITA PRÉ-ANESTÉSICA
Em cirurgias eletivas, é obrigatória a realização prévia da visita pré-anestésica no
ambulatório de avaliação pré-anestésica ou nas respectivas enfermarias na véspera da
cirurgia. O impresso preenchido da visita pré-anestésica deve permanecer na sala de
preparo na véspera da cirurgia. Na ausência de visita pré-anestésica, o paciente não deve
ser chamado. Exceções devem ser analisadas pelo anestesista e cirurgião responsáveis.
Em cirurgias ambulatoriais, a avaliação pré-anestésica é realizada no ambulatório de
avaliação pré-anestésica ou, para algumas especialidades, imediatamente antes do
procedimento.
Nas cirurgias de urgência, a visita pré-anestésica é realizada imediatamente antes do
procedimento, dentro do CC.
Pacientes com megahair não necessitam de nenhum cuidado especial para a cirurgia.
Paciente com marca-passo implantado deve ser comunicado ao anestesista e
enfermagem do CC para colocação da placa de bisturi em lado contrário ao do marca-
passo.
Caso o anestesista opte por administrar medicação pré-anestésica na sala de preparo, o
mesmo deverá fazer a receita do que for utilizado.
SUSPENSÃO DE CIRURGIA
O cirurgião deve comunicar enfermeiro à suspensão informando o horário, motivo e
o responsável pela suspensão;
Cirurgião e enfermeiro devem registrar a suspensão no SICSHCP;
O cirurgião ou anestesista devem comunicar ao familiar o fato.
Cabe ao enfermeiro:
Apresentar a dinâmica do serviço ao paciente e sua família;
Orientar o paciente e sua família quanto aos procedimentos realizados na unidade;
Registrar no programa informatizado do censo casos de suspensão de cirurgia e o
motivo.
Cabe à recepção:
Checar os prontuários entregues pelo SAM e colocar folha do gasto cirúrgico;
Recepcionar o paciente;
Checar nome e HC, juntamente com pedido de cirurgia;
Conferir presença do acompanhante e transporte;
Preencher impresso próprio para sala de preparo;
Checar e colocar junto ao prontuário exames;
Checar os prontuários entregues pelo SAM;
Registrar paciente no senso, anotar horário de chegada.
SUSPENSÃO DE CIRURGIA
Comunicar enfermeiro a suspensão informando o horário, motivo e o responsável
pela suspensão;
Cirurgião e enfermeiro devem registrar a suspensão no SICSHCP;
Comunicar ao familiar o fato.
INTRODUÇÃO
Conforme a cirurgia proposta faz-se necessária, a remoção de pelos do paciente para
melhor visualização de sítio cirúrgico. A remoção de pelos pode ser efetuada mediante o
auxilio de lâminas de barbear ou tricotomizador elétrico. A importância do método utilizado
para o procedimento esta relacionada com o risco de infecções visto que, estudos relatam
que a utilização de lâminas de barbear na remoção de pelos pode produzir cortes e lesões
microscópicas, aumentando assim o risco de infecções.
Observações:
A remoção de pelos deve estar prescrita pelo médico ou seguir o protocolo da
especialidade descrito.
Os pacientes que se encontram com drogas vasoativas, dependente de O 2 e
hemodinamicamente instáveis, irão realizar a tonsura na sua unidade de origem, e
não no preparo do CC.
Lâmina
Recarga da bateria:
Após o uso, guardar desligado e conectado à
tomada;
A luz amarela indica que a bateria está sendo
carregada;
Recarga de 12 a 14 horas permite a
utilização por aproximadamente 45 minutos;
O tempo de recarga adicional não aumenta o
tempo de operação à bateria.
MATERIAIS
Tricotomizador elétrico
Lâmina do tricotomizador
Lençol de papel
Fita adesiva
Não utilizar tecido (lençol) para recolher os pelos residuais. Caso os lençóis fiquem
impregnados com pelos descartá-los no hamper identificando a presença de pelos ou
retirar o excesso de pelos com fita adesiva, se possível.
Observar e anotar:
Condições da pele no local cirúrgico: remoção efetiva dos pelos e irritações;
Nome do responsável e horário da preparação da pele.
LIMPEZA DO APARELHO
LIMPEZA DA LÂMINA
1. Com auxílio de uma escova, lavar a lâmina
com água e detergente;
Entregar o TE no Receber o TE e
Início
início do plantão colocar para FIM
carregar
enfermagem
Técnico de
preparo)
(sala de
Manter o TE junto à
Utilizar o TE
técnica responsável
seguindo o
até o termino do
protocolo
uso ou do plantão
CIRURGIAS CARDÍACAS
PRINCÍPIOS GERAIS
TÉCNICA ASSÉPTICA
Respeitar rigorosamente os princípios de técnica asséptica.
PORTAS DA SALA
Durante o procedimento cirúrgico, manter as portas das salas operatórias sempre
fechadas e identificadas com o nome do paciente e cirurgia.
CIRCULAÇÃO DE PESSOAS
Manter em sala apenas os profissionais necessários à realização do procedimento,
evitando número excessivo de pessoas em sala;
Evitar circulação e saídas desnecessária de pessoas em sala, por meio de
adequado planejamento dos materiais e equipamentos a serem utilizados na
cirurgia.
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
Manter o ar condicionado ligado durante todo o ato cirúrgico. Cada vez que ele é
desligado ou religado, ocorre grande movimentação de partículas no ar,
aumentando o risco de contaminação, e perda da pressão positiva em sala.
Situações especiais devem ser discutidas caso a caso;
A temperatura da sala deve ser mantida entre 19 a 22°C. Devem ser adotados
cuidados especiais para prevenção de hipotermia no intra-operatório;
Evitar posicionar a mesa cirúrgica e de instrumentais sob as saídas de ar pelo risco
dispersão de partículas.
PARAMENTAÇÃO DA EQUIPE
Devem respeitar as recomendações definidas no Manual da CCIH (ccih.pdf), destacando-
se que:
PRECAUÇÕES ESPECIAIS
Caso o paciente esteja em Precauções Especiais, os cuidados devem ser mantidos
durante todo o procedimento:
Restrição do número de pessoas em sala e circulação;
Redobrar os cuidados com higienização das mãos;
Manter as portas fechadas e sinalizadas.
Não há necessidade de adotar cuidados diferenciados na sala operatória para paciente
portador de bactérias multirresistentes, mesmo que este esteja em Precauções de Contato
na unidade de internação.
INSTRUMENTAIS
O instrumentador ou cirurgião auxiliar deve manter os instrumentais em uso, durante o ato
operatório, com mínimo de matéria orgânica, sendo removida com compressa umedecida
em soro fisiológico ou água estéril.
ANTIBIOTICOPROFILAXIA
As orientações e padronização para antibioticoprofilaxia estão disponíveis no Manual da
CCIH (ccih.pdf). Caso haja necessidade de utilização de antibiótico diferente do
protocolado pela CCIH, deve ser solicitada autorização mediante preenchimento de
formulário específico, com 24 horas de antecedência, para liberação no CC (farmacia.pdf).
PROIBIÇÕES
Durante todo o procedimento, em decorrência do risco de infecção, é proibido:
Entrar em sala com pertences desnecessários ao procedimento, tais como bolsas
particulares, jornais e trabalhos artesanais;
Alimentar-se (salvo exceções em que o cirurgião precisa manter-se em campo e
necessita de reposição hídrica e calórica);
Sentar-se no chão e escadinha;
Utilizar instrumentais e materiais esterilizados em outros serviços;
Manter a porta da sala operatória aberta durante o ato cirúrgico;
Permanecer sem máscara em sala operatória com os instrumentais abertos, exceto
após o término da cirurgia;
Circular fora da sala cirúrgica com paramentação estéril.
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO
O anestesiologista inicia o ato anestésico, sendo apoiado pelo técnico de
enfermagem escalado como auxiliar de anestesista;
O auxiliar de anestesia deve:
o Ajudar na paramentação do anestesista;
o Fornecer de instrumentais, materiais e medicamentos necessários para a
anestesia;
o Sustentar o posicionamento do paciente, nos diferentes tempos anestésicos;
o Auxiliar procedimentos tais como monitorização, acesso venoso (central ou
periférico), intubação, punção arterial;
o Estar à disposição para necessidades especiais e encaminhamento de
exames durante o intraoperatório;
O anestesiologista deve, ao longo do procedimento, preencher a ficha anestésica.
o Local da instalação não ter pelos em excesso. Caso haja, substituir o local ou
tricotomizar;
o Colocação de gel;
o Proteção da placa para evitar contato com líquidos que podem gerar
queimaduras severas;
o O paciente não pode estar utilizando fraldas com componentes plásticos, pois
conduz a corrente elétrica. Se necessário, utilizar fraldas de tecido;
o Em caso de pacientes pediátricos, de proctologia, transplante hepático e
alguns casos de vascular e neurologia, solicitar à Farmácia do CC a placa
descartável;
o Proteção da conexão do fio da placa de bisturi com campo para evitar lesões
na pele do paciente, durante o procedimento.
ATO CIRÚRGICO
Realizar o protocolo de cirurgia segura.
Com a equipe preparada e com instrumentais / equipamentos disponibilizados, dá-
se o início do ato cirúrgico.
A equipe de enfermagem (enfermeiro e técnicos) deve dar suporte à equipe, ao
longo de toda a cirurgia:
o Fornecer materiais e medicamentos;
o Disponibilizar equipamentos especiais;
o Apoiar em situação de emergência;
o Reposicionar o paciente, se necessário;
o Registrar os tempos cirúrgicos e anestésicos;
o Encaminhar exames;
o Preencher ficha de transoperatório e folha de gasto cirúrgico;
o Controlar rigorosamente o número de compressas, conforme padronização;
o Auxiliar no controle de perdas e infusões;
Grupo responsável pela elaboração:
Mariza Cavalcante F. Lino, Mônica Alexandre Malta, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho, Maria Beatriz A. F.
Petrucci, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria, Margareth Taglieta.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
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Manual de Processos de Trabalho Revisão
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Implantação Data:
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PROCEDIMENTO
Checar os materiais e equipamentos necessários para o procedimento;
Encaminhar paciente para a sala operatória;
Posicionar paciente na mesa cirúrgica;
Instalar monitor cardíaco, oxímetro de pulso e oxigenoterapia (se necessário);
Puncionar veia para instalação de venóclise;
Administrar sedação conforme prescrição e orientação médica;
Colocar placa de bisturi (se necessário);
Auxiliar na paramentação cirúrgica;
Apresentar material para montagem da mesa cirúrgica;
Oferecer solução antisséptica para assepsia da área a ser operada;
Apresentar pacote de campos e compressas;
Preencher as anotações de enfermagem na ficha de trans-operatório;
Preencher as anotações no gasto cirúrgico;
Monitorar as condições do paciente durante todo intra-operatório e informar as
intercorrências ao cirurgião responsável;
Providenciar maca para transferência do paciente após a cirurgia;
Encaminhar paciente para a sala de preparo;
Confirmar a alta do paciente e providenciar a transferência para a unidade de
internação ou remoção para o hospital de origem;
Orientar o acompanhante.
Grupo responsável pela elaboração:
Mariza Cavalcante F. Lino, Mônica Alexandre Malta, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho, Maria Beatriz A. F.
Petrucci, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria, Margareth Taglieta.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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N : 002
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Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
ROTINA DO CC AMBULATORIAL
A rotina do CCA tem alguns detalhes que são diferentes da rotina praticada no CC central,
destacando-se os quesitos abaixo descritos.
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO
Com anestesia local realizada pelo cirurgião, o técnico de enfermagem deve auxiliar em:
Posicionar o paciente para o procedimento;
Instalar acesso venoso, conforme rotina;
Instalar cardioscópio ou oxímetro e
Para pacientes da oftalmologia ou sob sedação, instalar oxigenoterapia.
Com a atuação do Serviço de Anestesia, o técnico de anestesia deve auxiliar o anestesista
nos procedimento tais como posicionamento, punção venosa, medicação, monitorização e
suporte ventilatório.
Além da rotina já descrita para o CC central, o técnico de enfermagem deve também:
Observar o paciente e verificar periodicamente os sinais vitais. Caso apresente
alguma intercorrência, comunicar imediatamente o cirurgião e anestesista.
AUTOTRANSFUSÃO
É um processo em que o paciente recebe o seu próprio sangue para transfusão, em vez
de sangue de doadores. O sangue pode ser coletado antes de uma cirurgia ou coletados
durante a cirurgia utilizando um dispositivo conhecido como o “Cell Saver®”. No
intraoperatório destina-se à recuperação de sangue perdido durante a cirurgia ou a
concentração de fluido em um circuito extracorpóreo.
Pode ser utilizado em cirurgias onde ocorre perda de sangue em grande volume, como
por aneurisma, próteses e cirurgias de coluna, cirurgia cardíaca, transplante hepático ou
conforme indicação médica.
HISTÓRICO
O primeiro documento relatando a coleta e o reservatório sangue foi em 1818. Esta
prática se expandiu na Segunda Guerra Mundial , em que o fornecimento de sangue
deixou de ser um problema, devido ao aumento do número de doadores. Com o decorrer
dos anos, as técnicas de transfusão foram se tornando automatizadas, contribuindo para
redução do risco de infecções e preservação da funcionalidade celular.
Em 1976, foi introduzido um sistema pela Haemonetics Corporation conhecido como
"Cell Saver®”, apenas em 1995 Fresenius® introduziu um sistema de autotransfusão
contínua. Existem três tipos de sistemas: não-lavadas de sangue filtrado; fluxo
descontínuo centrífuga e centrífuga de fluxo contínuo. Os sistemas de lavar são mais
populares devido à simplicidade do processo, embora tal sistema pode causar
complicações clínicas. O sistema requer o manuseio do equipamento por equipe treinada,
Durante o procedimento há retorno apenas hemácias suspensas em solução salina,
caracterizando-se por uma medida descontínua lavada de conservação de sangue e
redução do risco de exposição ao sangue homólogo.
DESCRIÇÃO
Fresenius® autotransfusão CATS é um equipamento que realiza rápida e contínua sucção
da perda sanguínea no intra-operatório, sendo utilizada para coletar também pequenas
perdas sanguíneas ou sangramentos intensos. O sangue coletado em cavidade cirúrgica
é filtrado e processado, formando um concentrado de hemácias lavadas (RPC). O
princípio de funcionamento ocorre por meio de lavagem da câmara garantindo alta
qualidade das células vermelhas mantendo hematócrito elevado.
Benefícios
Menor tempo de processamento;
Sistema contínuo de processamento;
Remove gorduras não emulsionados;
Consiste manter o hematócrito elevado;
Manipulação do equipamento requer equipe treinada.
Grupo responsável pela elaboração:
Fernanda Helena Morgon, Dr. Fabrício Biscaro Pereira, Dra. Ângela Cristina Malheiros Luzo, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de
Souza, Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
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INTRODUÇÃO
O Enfermeiro de Centro Cirúrgico é responsável pelo planejamento e implementação de
intervenções de enfermagem que minimizam ou possibilitam a prevenção de
complicações decorrentes do processo anestésico-cirúrgico. O posicionamento adequado
do paciente durante o procedimento cirúrgico é muito importante na assistência de
enfermagem no período peri-operatório, pois este visa a segurança e conforto do
paciente. Baseia-se na aplicação de conhecimentos relacionados com anatomia,
fisiologia, e patologia humana entre outros.
Para que o paciente tenha um posicionamento adequado no intra-operatório, são
essenciais o trabalho em equipe e a utilização de dispositivos e equipamentos
específicos para cada paciente. O enfermeiro compartilha com a equipe a decisão do
melhor posicionamento do paciente para facilitar as atividades durante o ato anestésico
cirúrgico.
OBJETIVO
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
A equipe multiprofissional devera ser composta por: cirurgião, anestesista e equipe de
enfermagem.
DEFINIÇÃO
O posicionamento do paciente para uma intervenção cirúrgica é uma arte, uma ciência
capaz de garantir eficiência e segurança ao procedimento cirúrgico. A posição do paciente
permite a exposição, o bom acesso ao local operatório, mantém o alinhamento corporal,
minimiza a tensão ou pressão sobre os tecidos e ainda preserva as funções circulatórias e
respiratórias. É de responsabilidade de toda a equipe cirúrgica o dever de proteger o
paciente de qualquer efeito danoso decorrente da posição cirúrgica.
Frequentemente, os pacientes cirúrgicos passam um longo tempo sobre a mesa
operatória, submetidos aos efeitos de analgésicos, relaxantes musculares, que embora
sejam imprescindíveis para a realização da cirurgia, trazem ao paciente uma condição de
fragilidade e dependência física. Frente a essa condição de permanência prolongada na
mesma posição, existe o risco potencial para agravos à condição natural da pele e
Posição Dorsal
É a posição usual para a indução de anestesia geral e para acesso á cavidades maiores
do corpo. O paciente fica deitado sobre o seu dorso com seus braços em posição
anatômica e suas pernas levemente afastadas. As palmas das mãos devem estar
voltadas em direção ao corpo para prevenir compressão muscular dos braços.
Complicações:
Hipotensão postural;
Alopecia;
Hiperextensão da cabeça;
Compressão costoclavicular;
Lesão do nervo radial;
Lesão do nervo ulnar;
Lesão do braço;
Lombalgia;
Lesão perineal;
Síndrome compartimental.
Recomendação:
Utilizar travesseiros ou apoios de cabeça e abaixo dos joelhos, os braços em ângulo
máximo de 90º com o corpo, manter as pernas descruzadas, atenção para a
hiperextensão dos pés.
Posição Ventral
Os braços são colocados em braçadeiras que são almofadadas e permitem que eles se
estendam para fora e para cima com as palmas das mãos voltadas para baixo. A cabeça
do paciente repousa sobre um travesseiro e é virada para um lado para manter o pescoço
e a coluna do paciente no mesmo. Os pés do paciente são elevados sobre um travesseiro
pelos tornozelos para prevenir que os dedos pés toquem o colchão da mesa cirúrgica.
Complicações:
Lesão cervical;
Lesão do plexo braquial;
Síndrome do desfiladeiro torácico;
Lesão de olhos e ouvidos;
Lesão de mamas;
Coluna instável;
Compressão do tórax e do mediastino;
Compressão abdominal;
Compressão perineal;
Lesões de estomas viscerais.
Recomendação: Proteger rosto, olhos e queixo, favorecer o acesso aos tubos e linhas de
monitoramento, manter o alinhamento do pescoço, colocar coxins em formato de rolos da
clavícula à crista ilíaca e sob as pernas e pés, deixar as genitálias livres, proteger os pés
de hiperflexão;
Posição Lateral
Posição usada para operações nos rins, pulmões ou quadril. O paciente recebe a indução
anestésica na posição supina e é cuidadosamente virado na posição lateral.
Posição Litotomia
Braçadeira Perneira
Este protocolo tem o intuito de contribuir para a tomada de decisão dos enfermeiros peri-
operatórios. Para isto, seguiu as etapas do processo de enfermagem: coleta de dados,
diagnóstico, planejamento (intervenções), implementação e evolução.
O enfermeiro peri-operatório necessita conhecer a história do doente que está a cuidar,
identificando as suas especificidades (história cirúrgica anterior, existência de lesões,
limitações articulares, presenças de próteses cirúrgicas), iniciando-se o recolhimento de
informação na visita pré-operatória de enfermagem, a partir da identificação dos principais
diagnósticos de enfermagem relacionados ao procedimento cirúrgico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. Association of Perioperative Registerd Nurses. Standards and Recommended
Practices. Denver; 2013
2. Capela, C.F; Guimaraes, S.M. Posicionamento cirúrgico e as complicações
transoperatórias: recomendações de cuidados intraoperatórios. Rev.SOBECC.
2009, 14(1): 51-61.
3. Chianca, T.C.M. Posicionamento do paciente para cirurgia.Rev.Enfoque.1988,
16(1):10-12
Grupo responsável pela elaboração:
Beatriz Helena B.P. de Souza, Mônica Alexandre Malta, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
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OBJETIVO
Prevenir ocorrências de lesões por eletrocautério em pacientes submetidos a
procedimentos cirúrgicos na Divisão de Centro Cirúrgico do HC.
PLACAS DO ELETROCAUTÉRIO
A placa é o ponto principal da eletrocirurgia monopolar e se estiver posicionada
incorretamente ou estiver ausente, a probabilidade de queimadura no paciente é de 99%.
De acordo com a NBR IEC 60601-2-2:2013, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), o eletrodo neutro deve ser ligado de forma eficiente em toda sua
superfície no corpo do paciente e o mais perto possível do campo operatório.
No mercado dispomos de dois tipos de placas: metálica, descartável e placa/colchão
megasoft.
A placa metálica pode ser reutilizada, possui grande durabilidade e por estes motivos tem
menor custo. No entanto, suas especificações não atende às recomendações da
normativa vigente, pode aumentar o risco de lesões associadas ao dispositivo, apresenta
funcionamento inadequado em relação á densidade de corrente e o sistema de alarme é
monitorado apenas quando o cabo está ligado na placa. Requer atenção quanto ao uso
do gel e técnicas de higienização.
Conferir se o paciente está livre de contato com partes metálicas da mesa cirúrgica,
afastadores e pinças em geral, que serão utilizados durante o procedimento;
Remover adornos metálicos como brincos, aliança, correntes, piercings, entre outros e
entrega-los para o acompanhante na sala da família;
Monitorar o posicionamento e o contato durante todo o procedimento.
Observações
Apliques de cabelo ou dread, que não contém metal, não precisam ser retirados.
Aparelhos dentários fixos e fraldas secas não causarão desvio de corrente elétrica
se a placa estiver adequadamente fixada.
Recomenda-se a retirada da fralda, pois o acúmulo de líquidos pode causar desvio
de corrente.
Referências
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR IEC 60601-2-2:2013 . Parte 2-2:
Requisitos particulares para a segurança básica e desempenho essencial de
equipamentos cirúrgicos de alta frequência e acessórios cirúrgicos de alta frequência.
Bisinotto LMB et al. Queimaduras relacionadas à eletrocirurgia - relato de dois casos. Rev
Bras Anestesiol. 2017;67(5):527-534.
OBJETIVO
Assistir o paciente com lesão por placa de eletrocautério.
OBJETIVO
Demarcar o local a ser exteriorizado o estoma intestinal e/ou urinário.
FINALIDADES
Garantir a confecção do estoma em um local anatomicamente adequado
Permitir melhor adaptação dos dispositivos para a coleta dos efluentes
Prevenir complicações relacionadas à sua localização
Facilitar a reabilitação do paciente
DEFINIÇÃO
A demarcação do estoma consiste na delimitação de um local anatomicamente adequado
na parede abdominal, onde será exteriorizado um segmento intestinal, permitindo a
adaptação de um equipamento coletor.
INTRODUÇÃO
Uma colostomia ou ileostomia são definidas pela abertura do segmento cólico ou ileal na
parede abdominal, que tem por objetivo exteriorizar o conteúdo intestinal para o meio
externo.
O estoma bem localizado na parede abdominal é um direito da pessoa portadora de
estoma (Portaria Nacional nº 400 de 18/11/2009). Facilita a visibilização do mesmo e as
atividades relacionadas ao autocuidado, tais como higiene, limpeza, remoção, colocação
e manutenção do equipamento coletor, o que contribui para sua reintegração social
precoce e prevenção de complicações, e consequentemente, com melhora da qualidade
de vida.
A demarcação do local do estoma é de responsabilidade dos enfermeiros do Núcleo de
Estomaterapia, dos enfermeiros das unidades de internação capacitados para esta
atividade, em conjunto com o cirurgião e com a participação do paciente.
Tipo de estoma
A definição do tipo de estoma a ser confeccionado permite identificar o segmento
intestinal a ser exteriorizado e, consequentemente, em qual quadrante do abdome
será localizado o estoma.
Visibilização do estoma
A fácil visibilização do estoma pelo paciente quando sentado, deitado ou em pé,
facilita a independência no autocuidado. Sua localização sobre a saliência
gordurosa na região infra umbilical facilita a visibilização e autocuidado.
PROCEDIMENTO DA DEMARCAÇÃO
Para a demarcação utiliza-se uma caneta marcadora a prova d’água, uma régua
milimetrada, um disco para marcação e um equipamento coletor de duas peças. Deve-se
proceder a seguinte sequência:
Reunir o material
Higienizar as mãos
Orientar o paciente quanto ao procedimento a ser realizado
Posicionar do paciente inicialmente em decúbito dorsal
Avaliar o abdome, dividindo em quadrantes
Delimitar a linha da cintura, crista ilíaca, cicatriz umbilical e o músculo reto
abdominal
Selecionar o quadrante onde será exteriorizado o estoma, conforme discutido
previamente com o cirurgião responsável
Com o uso da régua milimetrada, delimitar uma área com distância mínima de
cinco centímetros, se possível, de acidentes anatômicos (incisões cirúrgicas,
cicatrizes anteriores, cicatriz umbilical, rebordo costal, crista ilíaca ântero-superior,
linha da cintura, prega inguinal, dobras de pele e gordura localizada
Verificar se a área é suficiente para a adesividade do equipamento coletor
Procedimento
Cirurgias Eletivas:
O enfermeiro da sala checa a escala das disciplinas Proctologia, Urologia e
Cirurgia do Trauma e verifica se no procedimento cirúrgico programado existe a
possibilidade de confecção de estoma.
A demarcação deve ser feita pelo enfermeiro de assistência da sala operatória
juntamente com o R 4 da especialidade no banheiro da sala de preparo, utilizando
o material do KIt de Demarcação de estoma.
PROCEDIMENTO
Checar a identificação dos pacotes de compressas antes de abri-los;
Solicitar a conferência do número de compressas no ato da entrega aos cirurgiões
ou instrumentador. Observação: caso a equipe considere desnecessária a
conferência, anotar na ficha de transoperatório e notificar o enfermeiro;
Fixar as etiquetas de identificação do pacote de compressas em uma fita adesiva;
Separar as compressas utilizadas na cirurgia e retirar da sala operatória as
compressas utilizadas na degermação da pele e cateterismo;
Contar o número de compressas durante todo o procedimento, utilizando um
controle constante para facilitar o processo;
Cobrir os hampers e os lixos com um campo para evitar perdas;
Indicar o hamper coberto para o cirurgião ou instrumentador desprezar as
compressas do campo cirúrgico;
Separar as compressas por tamanho em pacote de cinco (05) e colocar em saco
de plástico preto;
Responsabilizar-se pela contagem de compressas, antes do início do fechamento
do campo operatório, em parceria com o cirurgião e recontagem durante o
fechamento.
o Obs: caso a equipe considere desnecessária a conferência, anotar na ficha
de transoperatório e notificar o enfermeiro;
Registrar o número de compressas abertas e conferidas na ficha de
transoperatório.
Conferir as compressas para passagem de plantão, juntamente com a equipe
cirúrgica e o circulante que está entrando;
No processo de conferência, o circulante é quem deve informar o número de
compressas que devem estar no campo operatório.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica
CONCEITO
Ato de identificar, armazenar e conduzir materiais provenientes de procedimentos
cirúrgicos que necessitem de encaminhamento para exames específicos aos laboratórios.
Deve ser realizado pelo circulante de sala e pelo funcionário responsável pelo
encaminhamento do material do CC à unidade devida.
RESPONSABILIDADES
Recomendações:
o Quando houver mais de uma peça do mesmo paciente, as mesmas devem
ser mantidas juntas;
o Lacrar muito bem todos os frascos/sacos plásticos.
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
EM CASO DE AMPUTAÇÃO
Todo paciente a ser submetido à amputação, deve ter a autorização para
amputação devidamente preenchida e assinada pelo médico, paciente e/ou
familiares;
Todas as peças que necessitarem de anatomopatológico devem ser encaminhadas
com o pedido desse exame e atestado de amputação, serem acondicionadas em
sacos plásticos e devidamente identificadas;
As peças para incineração devem ser encaminhadas apenas com atestado de
amputação para anatomia patológica;
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Beatriz A. F. Petrucci, Mônica Alexandre Malta. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho, Maria Aparecida Furlan, Fernanda
Helena Morgon, Alessandra N. C. P. Roscani, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
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As peças amputadas são encaminhadas pelo SEAAS até às 19h. Após as 19h,
finais de semana e feriados, o encaminhamento é realizado pela circulante
responsável para o refrigerador da anatomia com impressos de autorização e
pedido do anátomopatológico para casos de biopsia do membro.
EM CASO DE INCINERAÇÃO
Encaminhar as peças amputadas devidamente identificadas com o formulário do
termo de autorização;
Incineração com biopsia – Encaminhar um pedaço da peça para anatomia (biopsia)
com formol.
Dúvidas sobre o encaminhamento, consultar o Manual do Laboratório de Anatomia
Patológica (anatomia_patologica.pdf).
CONGELAMENTO
Material entregue diretamente na janela do congelamento no laboratório de
anatomopatológico, acompanhado pelo pedido médico;
O laudo é imediato e conclusivo para a cirurgia.
OUTROS EXAMES
CULTURA (CRD)
Encaminhar ao laboratório de microbiologia, em até 30 minutos, com formulário
(branco) de exames laboratoriais.
AMOSTRA DA PROCTOLOGIA
O cirurgião deve preparar a peça antes do acondicionamento, na sala cirúrgica,
depois da saída do paciente.
METAS
O serviço de enfermagem da Divisão do Centro Cirúrgico tem como metas:
Proporcionar cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico mantendo a
assistência integral como modelo de organização do trabalho;
Contribuir para o desenvolvimento profissional da equipe de enfermagem e
interdisciplinar, favorecendo condições para o ensino, pesquisa e assistência;
Contribuir para o aprimoramento constante das relações entre a equipe
interdisciplinar, serviços de apoio e administração.
ESTRUTURA GERENCIAL
A estrutura gerencial e assistencial da Enfermagem configurada da seguinte forma:
Supervisor de Enfermagem
Enfermeiros de Assistência
Enfermeiros de Ponta Enfermeiros do Noturno
Cirúrgica
Técnicos de Enfermagem
Atividades:
COLABORAR COM A DIRETORIA TÉCNICA E ADMINISTRATIVA DO CC
Analisar relatórios; assessorar eventos; assessorar na elaboração das metas;
assessorar na elaboração e implantação do planejamento estratégico; assessorar
no processo de organograma e certificação da Unidade/Órgão; gerenciar
processos, propor e acompanhar o desenvolvimento de novos produtos, serviços e
processos; subsidiar, com informações, as tomadas de decisões relativas à sua
área de atuação; validar relatórios gerenciais.
COMUNICAR-SE
Conduzir reuniões e apresentações; criar canais de comunicação entre chefia e
funcionários; dar feedback; demonstrar clareza na comunicação oral e escrita;
divulgar código de ética; divulgar metas e objetivos para funcionários; divulgar
resultados da equipe; elaborar relatórios gerenciais; emitir instruções de serviços;
fornecer subsídios à assessoria de imprensa; interagir com demais áreas; interagir
com empresas e instituições externas; participar de grupos de trabalho; participar
de reuniões; redigir comunicados e normas; reportar-se a diretores.
GERENCIAR ATIVIDADES DE RECURSOS HUMANOS
Administrar organograma de cargos; administrar quadro de vagas; coordenar
administração de pessoal; coordenar processos seletivos e de ingresso de pessoal;
gerenciar ações trabalhistas; gerir atividades de treinamento e desenvolvimento;
negociar acordos com entidades sindicais e de relações trabalhistas.
GERENCIAR COMPRAS
Acompanhar os indicadores de eficiência; analisar custos; analisar necessidades
de compras do cliente; priorizar compras de emergência.
GERENCIAR PESSOAS
Avaliar desempenho de funcionários; coordenar equipe; criar condições materiais e
humanas para exercício do trabalho; despertar motivação de funcionários;
determinar perfil de funcionários da área; distribuir tarefas; entrevistar candidatos
para área; estimular trabalho participativo; gerenciar assiduidade e pontualidade;
gerenciar conflitos; identificar necessidade de novas funções; participar do
processo de seleção de funcionários; promover treinamento e capacitação de
funcionários; propor desligamento de funcionário; realocar funcionários; sugerir
promoção de funcionários.
GERENCIAR RESULTADOS
Avaliar desempenho da equipe; definir, acompanhar e avaliar indicadores de
desempenho; estabelecer medidas para melhoria de resultados; estabelecer metas
de desempenho.
GERIR ROTINAS ADMINISTRATIVAS
Acompanhar processos de trabalho; analisar documentos; aperfeiçoar fluxo de
trabalho; atender auditorias/órgãos de fiscalização; atender clientes; conduzir
Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta,
Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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SUPERVISOR DE ENFERMAGEM
Participar da passagem de plantão da enfermagem;
Observar livro de passagem de plantão: intercorrências, observações importantes
da assistência e registro do intervalo de descanso do noturno;
Observar o Livro de informações do noturno;
Realizar Visita diária a Sala de preparo, UTIA, SO, RPA e CCA com vistas a
problemas relacionados à assistência, recursos humanos e infraestrutura;
Observar o preenchimento correto da ficha de transoperatório e a aplicação do
check list da cirurgia segura;
Observar funcionários em treinamento: escala, participação dos enfermeiros e não
conformidades. Registro formal do treinamento realizado,
Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta,
Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ENFERMEIRO DE PONTA
Trabalham em horários de turno: 6h55 às 13h10 e de 12h55 às 19h10. Esses
profissionais atuam nos diversos postos de trabalho dentro do Centro Cirúrgico (CC), UTI
anestesia (UTIA), Unidade Cirúrgica de Emergência (UCE), Recuperação Pós-Anestésica
(RPA) e CCA, prestando assistência de Enfermagem, gerenciando RH e fazendo a
interface com os enfermeiros de assistência cirúrgica, supervisão e noturno na
continuidade da assistência.
ENFERMEIRO DO NOTURNO
Atuam no horário das 19h05 às 07h10 em jornadas que intercalam 12x36h ou 12x60h.
Esses profissionais atuam dentro do CC na UCE e UTIA, prestando assistência de
enfermagem, gerenciando RH e fazendo a interface com os Enfermeiros de Assistência
Cirúrgica e Ponta na continuidade da assistência.
Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta,
Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: Jacques Gama
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CIRCULANTE
Os auxiliares e técnicos de enfermagem, escalados na função de circulante tem como
atribuições:
Prestar assistência humanizada e individualizada ao paciente;
Receber a solicitação de montagem da cirurgia;
Levar pedido à Central de Material e Esterilização e após carrinho pronto, levar até
a Farmácia para completá-lo;
Colocar o carrinho em sala, ordenando todos os equipamentos e checando-os para
a cirurgia;
Após visita anestésica, colocar o paciente em sala, ajudar a posicioná-lo e entregar
ao médico todos os itens solicitados para a cirurgia;
Anotar no gasto cirúrgico todos os itens utilizados, inclusive as drogas anestésicas,
após o término da cirurgia;
Fazer a contagem das compressas junto com os cirurgiões, antes de fechar o
campo operatório;
Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta,
Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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INSTRUMENTADOR
Os auxiliares e técnicos de enfermagem, escalados na função de instrumentador, tem
como atribuições:
Prestar assistência humanizada e individualizada ao paciente;
Cuidado com material específico da especialidade ou do cirurgião;
Cuidado com materiais de vídeo laparoscopias (lavagem, secagem e
acondicionamento);
Conferência de todo instrumental cirúrgico, após o termino da cirurgia;
Conferência de material consignado;
Controle e conferência de compressas cirúrgicas e compressas de gaze utilizadas
no campo operatório;
Elo entre o circulante e a equipe cirúrgica;
Ter amplo conhecimento prévio de todo o material e instrumental a ser utilizado na
cirurgia, a fim de evitar saídas desnecessárias do circulante da sala de cirurgia;
Instrumentar todo ato cirúrgico em todas as suas fases;
Interagir com a equipe cirúrgica antecipando passos no oferecimento do
instrumental, contribuindo para diminuir o tempo cirúrgico, assim como o tempo de
exposição do paciente ao anestésico.
Apesar do instrumentador ser treinado com ênfase em uma determinada especialidade,
sendo necessário e estando disponível, deve estar apto a instrumentar qualquer outra
especialidade cirúrgica.
AUXILIAR DE ANESTESIA
Os auxiliares e técnicos de enfermagem, escalados na função de auxiliar de anestesia
tem como atribuições:
Prestar assistência humanizada e individualizada ao paciente;
Receber a solicitação de montagem dos materiais de anestesia para o
procedimento;
Colocar os materiais e medicamentos, ordenando todos os equipamentos e
checando-os para a cirurgia;
Após visita anestésica, colocar o paciente em sala, ajudar a posicioná-lo e entregar
ao anestesista todos os itens solicitados para o procedimento;
Auxiliar o anestesista nos procedimentos anestésicos;
Levar o paciente para a RPA, por solicitação dos anestesistas;
Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta,
Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: Jacques Gama
Filho
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PERFUSIONISTA
O perfusionista tem como atribuições:
Avaliar o paciente a ser submetido à operação cardíaca com uso de circulação
extracorpórea (CEC), definindo estratégias de ação durante procedimento;
Checar material descartável e de uso fixo em CEC, identificando problemas
previamente ao procedimento;
Preparar drogas para uso durante procedimento de CEC;
Realizar exame de controle de anticoagulação (Tempo de Coagulação Ativado –
TCA) previamente, durante e após o procedimento;
Montar conjunto descartável, utilizando técnica asséptica, sobre equipamento de
CEC;
Executar o procedimento de CEC mantendo o equilíbrio das funções orgânicas do
paciente durante procedimento;
Montar equipamento para assistência circulatória em casos de falência cardíaca
pré e pós-operatório, seja com uso de bomba centrífuga ou balão intra-aórtico;
Participa da equipe de captação de coração para transplante, em doadores
internados no HC e em outras instituições onde a equipe realizará a retirada;
Executar CEC para equipes cirúrgicas diversas (neurocirurgia, cirurgia de cabeça e
pescoço, cirurgia torácica, cirurgia urológica e gastrocirurgia), usando técnica
apropriada para cada procedimento;
Auxiliar na análise de parâmetros de implante de gerador e eletrodo de marca-
passo cardíaco definitivo;
Participar das reuniões semanais da disciplina, contribuindo com apresentação de
estudos e trabalhos publicados relativos à área de CEC.
ESCALAS ESPECIAIS
A escala de módulo plantão compreende a equipe de técnicos de enfermagem do TX
hepático e de cirurgia cardíaca, para o período noturno (das 19h00 às 7h00), finais de
semana e feriados. É elaborada mensalmente e divulgada junto com a escala mensal da
unidade. Os profissionais são renumerados em caráter de hora extra.
Durante o período diurno em dias úteis, a equipe presente no CC assume a assistência
dos pacientes em intra-operatório de TX hepático e cirurgia cardíaca.
Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta,
Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
ISBN 978.85.63274.70.0
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CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
Os servidores que não entregarem os boletos fornecidos pelo serviço de táxi estão
sujeitos à penalidade de suspensão do módulo plantão pelo prazo de um mês;
Os servidores que forem recorrentes, na questão relativa ao não fornecimento do
boleto do táxi serão excluídos do módulo plantão;
Todos os servidores relacionados no módulo plantão devem ter ciência destas
orientações.
ESTATÍSTICAS ASSISTENCIAIS
As principais são:
Número de cirurgias por especialidade;
Porcentagem de ocupação de sala;
Motivos de suspensão de cirurgias;
Duração média dos procedimentos cirúrgicos;
Tempo de espera do paciente para entrar em cirurgia;
Registro de intercorrências: atraso, falta de docente, falta de material ou
equipamento, overbook, etc.
A análise das estatísticas permite decisões para melhoria dos processos assistenciais,
tais como: dimensionamento da equipe, revisão dos processos de trabalho, notificação de
problemas, etc.
Continuação
TREINAMENTO ADMISSIONAL CENTRO CIRÚRGICO E CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL
Local/ atividade Data Funcionário Enf. Resp. Obs.
Sala de operação (3 dias)
Montagem da sala (padronização para montagem
de sala de cirurgia, carros de cirurgia e material
no carro de cirurgia)
Identificação do paciente e transporte para SO
Remoção e posicionamento em mesa cirúrgica
Auxílio na indução anestésica
Norma/rotina contagem compressas
Funcionamento e cuidados com equipamentos:
bisturi elétrico, foco, etc.
Preenchimento da ficha no intra-operatório
Conferência de material consignado
Encaminhamento de exames de laboratoriais e
anatomopatológico
Fluxo de gasto cirúrgico
Fluxo do paciente
Transporte paciente para RPA ou UTI A
Passagem plantão para equipe receptora com
prontuário
Expurgo – fluxo materiais
Normas/ rotinas amputação
Normas/ rotinas óbito
Normas/ rotinas para material consignado
CUOPME
Preparo corpo pós-morte
RPA (2 dias)
Normas/ rotinas de enfermagem
Montagem e limpeza boxes
Controle materiais de suporte de cada leito
Admissão do paciente
Assistência ao paciente em POI
Ficha de controle
Impressos RPA
Normas e rotinas carro de urgência
Ficha censo da RPA
Registro paciente no sistema
Checagem dos equipamentos
Controle materiais respiratórios
Anestesia (2 dias)
Normas / rotinas
Montagem e desmontagem de salas
Limpeza de materiais e equipamentos
Kits anestesia
Padronização carros anestesia
Noções funcionamento do carrinho de anestesia
Tipos de anestesia e posicionamento do paciente
Continua
Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta,
Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
ISBN 978.85.63274.70.0
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CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
Continuação
TREINAMENTO ADMISSIONAL CENTRO CIRÚRGICO E CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL
Local/ atividade Data Funcionário Enf. Resp. Obs.
Preparo material
Checagem funcionamento e integridade do
material
Empacotamento
Identificação material
UCE (2 dias)
Normas/ rotinas
Normas de distribuição do carro para cirurgia de
urgência – montagem
Recepção do paciente
Planilha de pedidos de cirurgia
Solicitação do gasto e material da CME e
farmácia
Montagem salas conforme pedido cirurgia
(urgência/emergência)
Fluxo de carros, sangue e materiais de consumo
utilizados na UCE
Fluxo paciente UCE - RPA
Arsenal material – Controle de materiais
UTI Anestesia (3 dias)
Normas/rotinas
Montagem e desmontagem Box
Funcionamento equipamentos: monitor
multiparamétrico, circuito de pressão invasiva
com manômetro e com domus, Respiradores, BI,
etc
Admissão do paciente em POI
Folha de controles
Balanço hidroeletrolítico
Encaminhamentos CD e CM
Cuidados de enfermagem: banho, medicação,
curativos, com sondas, drenos e cateteres.
CCA (2 dias)
Recepção pacientes e acompanhantes
Controle e fluxo do prontuário
Impresso anotação de enfermagem
Preparo do paciente
Expurgo
EPI
Produtos para desinfecção equipamentos
SO conforme descrito no CCR
RPA conforme descrito CCR
Acolhimento e orientação acompanhante
Fazer encaminhamentos de alta ou para unidades
de internação
Continua
Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta,
Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
ISBN 978.85.63274.70.0
- 122 -
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CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta,
Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
ISBN 978.85.63274.70.0
- 123 -
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o
N : 002
CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
Critérios de inclusão:
o Os funcionários que atendem a procedimentos eletivos, de urgência e
emergência com exposição à radiação ionizante: Marca-passo, Eletro
fisiologia, Vascular, Ortopedia, Neurocirurgia, Urologia, Pediatria e Shunt.
Critérios de exclusão:
o Funcionários inclusos que se recusarem a prestar assistência a qualquer
procedimento eletivo, de urgência ou emergência com o uso de escopia;
Grupo responsável pela elaboração:
Mariza Cavalcante Ferreira Lino
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
ISBN 978.85.63274.70.0
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CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
CONVOCAÇÃO
Convocação individual para ciência e assinatura do Termo de Aceite.
ATRIBUIÇÕES
DIRETOR TÉCNICO
o Nortear a gestão da DCC conforme Planejamento Estratégico Institucional e
a Teoria Donabedian para Qualidade em Saúde;
o Estabelecer e acompanhar as metas anuais para a área;
o Participar do colegiado gestor;
o Planejar, controlar e coordenar as demandas do colegiado gestor;
o Acompanhar e controlar o fluxo do processo de trabalho do CC;
o Fazer cumprir o Regimento Interno da área;
o Assessorar e substituir o diretor administrativo, quando necessário;
o Planejar, controlar e coordenar a aquisição de bens e insumos para o CC;
o Assessorar a direção do quadro de pessoal do administrativo do CC.
Grupo responsável pela elaboração:
Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Euza Hitomi Sasamoto
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura
ISBN 978.85.63274.70.0
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CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
DIRETOR ADMINISTRATIVO
o Nortear a gestão do CC conforme Planejamento Estratégico Institucional e a
Teoria Donabedian para Qualidade em Saúde;
o Estabelecer e acompanhar as metas anuais para a área;
o Participar do colegiado gestor;
o Planejar, controlar e coordenar as demandas do colegiado gestor;
o Planejar, acompanhar e controlar o fluxo do processo de trabalho do CC;
o Fazer cumprir o Regimento Interno da área;
o Assessorar e substituir o diretor da Divisão, quando designado;
o Planejar, controlar e coordenar a aquisição de bens e insumos para o CC;
o Dirigir o quadro de pessoal do administrativo do CC;
o Gerenciar frequência, avaliações, escalas de folgas, férias, afastamentos e
benefícios concedidos dos servidores do administrativo do CC;
o Organizar e aplicar atividades de treinamento e desenvolvimento da equipe
administrativa do CC;
o Planejar, acompanhar e controlar o fluxo dos processos de trabalho do
administrativo do CC;
o Orientar e auxiliar o arquivo de documentos do CC;
o Acompanhar, junto aos serviços de apoio, os processos de trabalho comuns
ao CC;
o Auxiliar nos processos de aquisição e licitação para a área;
o Coordenar a distribuição dos armários dos vestiários.
COLEGIADO GESTOR
o Deliberar, promover e fiscalizar assuntos de interesse da DCC;
o Estabelecer normas e rotinas para que os objetivos da área sejam atingidos;
o Acompanhar as metas anuais para a área;
o Acompanhar os resultados anuais da área;
o Fazer cumprir o Regimento Interno da área.
ADMINISTRATIVO - SECRETARIA
o Gerenciar os processos referentes a documentos e cadastros
administrativos da DCC (organizar, arquivar, protocolar, digitar, emitir,
conferir e distribuir);
o Organizar, controlar e encaminhar demandas de prontuários;
o Organizar, armazenar, solicitar, conferir e distribuir materiais diversos para a
área;
o Assessorar a diretoria administrativa no gerenciamento de pessoal (escalas,
afastamentos, cartões ponto, benefícios, treinamentos e desenvolvimento);
o Atender equipe multidisciplinar, clientes, pacientes, familiares, etc.
ADMINISTRATIVOS - CCA
o Recepcionar equipe multiprofissional, visitantes, fornecedores, pacientes,
familiares, serviços de apoio (protocolo, compras, etc);
o Gerenciar o acesso de pessoas no CCA;
o Gerenciar e controlar o processo de distribuição de vestimenta privativa,
gorros e máscaras;
o Notificar a segurança sobre a presença de pessoas estranhas;
o Executar e gerenciar os processos referentes à movimentação de
patrimônio, à manutenção de equipamentos, mobiliários e demais áreas
físicas do CCA (Inventário atualizado, emissão e acompanhamento de
Ordens de Serviço - OS, encaminhamentos, etc);
o Recepcionar, controlar, atestar e orientar serviços de apoio como
patrimônio, CEB, etc. no atendimento de OS do CCA;
o Recepcionar, receber e controlar equipamentos e materiais de empresas
externas;
o Gerenciar os processos referentes a documentos e cadastros
administrativos do CCA (organizar, arquivar, digitar, conferir, etc);
o Organizar, armazenar, solicitar, conferir e distribuir materiais diversos para a
área do CCA.
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
A emissão de documentos:
Gerar uma numeração (ex. Of.001/09CC / Mem.001/09 CC);
Registrar em um livro informações como: numeração, data, assunto, a quem foi
encaminhado;
Redigir em duas vias assinadas pela diretoria, sendo a primeira do destinatário e a
segunda do arquivo da área;
Encaminhar a documentação com Relação de Remessa (Ex RR.001/09CC) que
deverá retornar ao Serviço após assinatura do destinatário.
O recebimento de documentos:
Registrar a entrada dos documentos recebidos, abordando informações como:
Assunto, nº do documento, data, horário de entrada.
Arquivar os documentos respeitando a orientação da comissão setorial de
arquivos.
CIRURGIÕES
Os docentes responsáveis pela cirurgia determinam quem será o cirurgião responsável e
seus assistentes, mediante critérios de cada especialidade, tanto para cirurgias eletivas,
quanto para as urgências.
Responsabilidades do cirurgião principal:
Definição do ato cirúrgico e técnica cirúrgica;
Assumir a fase mais crítica do ato operatório;
Exercer a docência durante o ato cirúrgico para os residentes presentes;
Determinar prioridade dos pacientes na escala cirúrgica;
Orientar e acompanhar o tratamento pós-operatório.
Responsabilidades do cirurgião assistente:
Colaborar e dar assistência no intra e pós-operatório, sob orientação do cirurgião
principal.
ANESTESISIOLOGISTAS
O anestesiologista responsável deve elaborar a escala de anestesiologistas.
Para as cirurgias de urgência, o anestesiologista responsável pelo turno deve definir qual
irá assumir a sala, mediante a complexidade do ato anestésico.
Responsabilidades do anestesiologista:
Avaliar escala cirúrgica e, junto com os cirurgiões responsáveis, determinar a
prioridade de entrada de pacientes;
EQUIPE DE ENFERMAGEM
O enfermeiro é alocado, mediante escala mensal, elaborada segundo o turno e posto de
trabalho (especialidade).
O técnico de enfermagem é alocado por sala e cirurgia, segundo escala de trabalho
diária, elaborada pelo enfermeiro do turno da manhã e tarde. No noturno, na medida em
que é realizada a passagem de plantão das salas com cirurgia em andamento, os
técnicos/auxiliares se distribuem, rendendo o colega do período da tarde, sob supervisão
do enfermeiro responsável.
As atribuições dos membros da equipe de enfermagem estão descritas no processo
GESTÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO.
INTRUMENTADORES
São divididos segundo a especialidade cirúrgica, porém, havendo necessidade, devem
atuar em todas as especialidades, a critério do enfermeiro responsável. A escala mensal é
elaborada pelo enfermeiro do turno.
As equipes de cirurgiões e de enfermeiros determinam a necessidade de participação do
instrumentador no ato cirúrgico.
Caso haja dificuldade de cobertura da demanda de instrumentador para a agenda
cirúrgica, o enfermeiro responsável da especialidade deve negociar com as equipes a
liberação de algum instrumentador ou a possibilidade de algum residente assumir essa
função.
PERFUSIONISTA
São alocados, mediante escala mensal elaborada pela especialidade cirúrgica.
Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Dr. Antônio
Gonçalves de Oliveira Filho, Euza Hitomi Sasamoto
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Luiz Gustavo O. Cardoso Nome: NÃO SE APLICA
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura
ISBN 978.85.63274.70.0
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CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
HIGIENE E LIMPEZA
O Serviço de Higiene é coordenado pelo Serviço de Hotelaria.
As atividades de higiene na área acompanham um cronograma de limpeza concorrente e
terminal, negociados entre o CC e a DSG. A execução é avaliada em parceria com os
profissionais do CC da limpadora e do Serviço de Hotelaria - Higiene e Limpeza.
Quando há alguma necessidade adicional, dificuldade na execução ou não realização das
atividades de limpeza determinadas, a diretoria administrativa ou de enfermagem entra
em contato com o supervisor da limpadora e, posteriormente, com a DSG para comunicar
ocorrências.
ROUPARIA
A Hotelaria do Hospital é responsável pelo controle e logística de entrega e recolhimento
da vestimenta privativa (terninhos) e enxoval no Centro Cirúrgico diariamente em horários
pré-estabelecidos, conforme cota determinada. Havendo necessidade, a recepção ou a
enfermagem do CC pode solicitar entrega adicional.
Os terninhos são recebidos e disponibilizados para os usuários pelos funcionários
administrativos da recepção do CC.
Os gorros e máscaras disponibilizados para os usuários são retirados na farmácia do
Centro Cirúrgico.
AR CONDICIONADO
Abrir OS via ligação telefônica pelo ramal 17917.
TELEFONIA
Solicitar OS através do preenchimento de um formulário de ordem de serviço no
computador, pelo site http://www.ccuec.unicamp.br/ccuec nos casos de
manutenção da linha que irá gerar uma numeração base de controle da abertura
de OS;
Imprimir a solicitação e arquivar em pendências do CC.
Nos casos de defeito de aparelho solicitar troca para o DEM.
Dar baixa da OS na pasta de pendências após a execução.
INFORMÁTICA
Solicitar através do telefone do SAC Ramal 17068 ou 17360.
REPOSIÇÃO DE IMPRESSOS
Informar a secretaria do Centro Cirúrgico a falta de impressos, que providenciará a
reposição nos postos de trabalho.
INTENSIFICADOR DE IMAGEM
Monitores
de TV
Intensificador
Radiologia
Gerentes do RX
o Informar a escala mensal dos técnicos que atendem o CC;
o Providenciar treinamento para os técnicos (atualização);
o Providenciar curso de capacitação para manuseio do arcoscópio para a
equipe de cirurgiões;
o Intervir nas não conformidades relativas à atividade do técnico de RX no CC.
Técnicos de RX, em geral
o Checar o funcionamento do equipamento diariamente
o Efetuar limpeza concorrente e terminal do equipamento, sendo a limpeza
concorrente aquela realizada após cada uso e terminal a limpeza semanal
de todas as estruturas, grelhas e cabos do equipamento.
o Em caso de intercorrências com o equipamento, descrever no livro de
passagem de plantão do CEB localizado na área de equipamentos do CC,
qual a intercorrência apresentada para os encaminhamentos administrativos
devidos junto ao CEB.
Técnico de RX do período da manhã
o Verificar escala de programação cirúrgica do dia;
o Disponibilizar o equipamento na sala de uso;
o Auxiliar as equipes durante o procedimento, quando solicitado;
o Efetuar a limpeza concorrente dos equipamentos liberados no período
manhã;
o Efetuar a limpeza terminal dos equipamentos próximo ao dia 15 do mês e
registrar no livro de passagem de plantão do CEB (sala de equipamentos).
Técnico de RX do período da tarde
o Verificar escala de programação cirúrgica do próximo dia e disponibilizar o
equipamento próximo à sala de uso.
o Auxiliar as equipes durante o procedimento, quando solicitado;
o Efetuar a limpeza concorrente dos equipamentos liberados no período tarde;
o Acondicionar o equipamento nas proximidades da sala do Rx quando não
estiver em uso.
o Efetuar a limpeza terminal dos equipamentos próximo ao dia 30 do mês e
registrar no livro de passagem de plantão do CEB (sala de equipamentos).
Gerente da enfermagem do CC
o Orientar a equipe de enfermagem sobre os cuidados no uso do
equipamento;
o Informar não conformidades no manuseio do equipamento pela equipe
multiprofissional;
o Informar não conformidades na atividade do técnico de RX.
Técnico de enfermagem
o Efetuar limpeza do equipamento quando usado no período noturno e nos
finais de semana e feriados no período diurno (na ausência do técnico de
RX);
o Realizar a limpeza concorrente e terminal dos aventais de chumbo;
o Informar a presença de sujidade no equipamento nos dias úteis (diurno).
Equipe administrativa
Equipe médica
PRÉ-OPERATÓRIO
PÓS-OPERATÓRIO
RADIOLOGIA
Gerentes do RX
o Orientar o uso EPI;
o Supervisionar o uso correto do EPI;
Técnico de RX
o Efetuar limpeza concorrente e terminal do equipamento de radiologia;
EQUIPE DE ENFERMAGEM
Gerente da enfermagem e enfermeiros do CC
o Orientar a equipe de enfermagem sobre o uso dos EPI;
o Estabelecer rotina de higienização dos mesmos após o uso;
o Estabelecer rotina de guarda após o uso;
o Fiscalizar o uso do EPI;
o Fazer a previsão de uso conforme programação cirúrgica diária e Informar a
equipe administrativa a falta de aventais para atender as demandas da
assistência.
Técnico de enfermagem
o Efetuar a limpeza dos aventais utilizados na SO ao término do procedimento
cirúrgico.
Equipe administrativa
o Providenciar aventais conforme a solicitação para atender as demandas da
assistência;
o Fazer controle periódico da integridade dos aventais.
Equipe médica
o Utilizar o EPI conforme a necessidade de exposição;
o Armazenar o mesmo em local apropriado dentro do CC (araras, suportes)
o Utilizar avental plástico (impermeável simples) na possibilidade de volume
de sangramento considerável;
o Solicitar higienização do mesmo após o uso no caso de imprevistos.
Os equipamentos de imagem, que não estiverem em uso devem ser distribuídos na área
física do CC da seguinte forma:
Equipamento de RX – antessala da câmara escura;
Intensificador de imagem Philips (cirurgia cardíaca) – antessala da câmara escura;
Bomba injetora de contraste da cirurgia cardíaca – antessala da câmara escura;
Intensificadores – próximos as salas operatórias de programação de uso.
2. SERVIÇO DE ANESTESIA
OBJETIVO
Prestar assistência anestésica e de enfermagem no período peri-operatório que inclui o
pré, trans e pós-operatório.
SERVIÇO DE ANESTESIA
Equipe médica:
Anestesiologistas, sendo um coordenador do serviço, docente responsável;
Residentes de anestesia;
Alunos de 6º ano do curso de Medicina, sob supervisão de um anestesiologista da
equipe.
Secretária – responde pelas atividades administrativas do Serviço de Anestesia.
VISITA PRÉ-ANESTÉSICA
NA VÉSPERA DA CIRURGIA
ENFERMEIRO
Checar a escala cirúrgica quanto a:
Idade do paciente;
Procedimento agendado;
Equipamentos necessários;
Protocolo a ser adotado.
Programar a montagem das salas com os equipamentos e materiais de anestesia.
SERVIÇO DE ANESTESIA
O coordenador do Serviço ou anestesista responsável deve escalar os profissionais nas
diferentes áreas, considerando as características e complexidade do procedimento:
Salas operatórias do CC, UCE e CCA;
Sala de Preparo;
UTI anestésica;
Sala de Recuperação;
DAMPE – Laser;
Imagenologia – Medicina Nuclear, Radiologia, Tomografia, Ressonância;
Cateterismo Cardíaco;
Ambulatório de visita pré-anestésica;
Ambulatório de dor.
MONTAGEM DA SALA
O técnico de enfermagem de apoio à anestesia sob orientação do enfermeiro, deve
preparar cada sala operatória, na véspera, para o primeiro procedimento do dia com:
Kit de materiais de anestesia, conforme o protocolo a ser seguido;
Bandeja de anestesia da CME, caso indicado;
Bandeja de passagem de cateter venoso central (intracath) da CME;
Checar conjunto de laringoscópio;
Checar carrinho de anestesia quanto a traqueias, balão, válvula unidirecional,
conector adicional de O2;
NO DIA DA CIRURGIA
NO ATO ANESTÉSICO
ANESTESIOLOGISTA
O anestesiologista é o responsável pela autorização da entrada do paciente em sala
operatória. Deve dirigir-se à Sala de Preparo, prescrever e administrar a medicação pré-
anestésica (se indicada) e acompanhar o paciente até a sala operatória, com auxílio da
circulante de sala.
O circulante e o anestesiologista devem posicionar o paciente na mesa, de forma segura,
confortável e respeitando o pudor natural.
O circulante deve solicitar a presença do técnico de enfermagem da anestesia para
auxiliar o procedimento anestésico. Na impossibilidade deste, o circulante deve assumir a
tarefa de auxiliar o anestesiologista.
Paramentação do anestesiologista;
Posicionamento para bloqueios;
Fornecimento de materiais;
Instalação do suporte ventilatório;
Instalação de cateteres.
Após a estabilização do paciente anestesiado deve:
Recolher os materiais utilizados e encaminhar para o reprocessamento.
Deve dirigir-se à sala operatória, com frequência, para prestar assistência intra-operatória
e verificar se o anestesiologista precisa de algum material ou medicamento.
Havendo problema de funcionamento de equipamentos da anestesia, o técnico deve ser
acionado para efetuar a troca do mesmo.
Deve efetuar o encaminhamento de exames e recebimento de resultados.
Caso haja qualquer intercorrência anestésica com o paciente, durante o transoperatório,
deve permanecer em sala e dar suporte à equipe.
NO TÉRMINO DO PROCEDIMENTO
A água destilada do reservatório deve ser trocada a cada 30 dias, respeitando o seguinte
processo:
Ligar o aparelho;
Aspirar a água do reservatório por meio de frasco de vidro conectado ao vácuo;
Quando a água estiver acabando, perceptível pela entrada de ar no frasco, desligar
o aparelho de aquecimento do colchão;
Com o reservatório seco e aparelho desligado, fazer a desinfecção externa do
aparelho e cabos com desinfetante padronizado pela CCIH;
Realizar reposição da água destilada, utilizando frasco de 2000 mL, por bocal
próprio, até atingir o nível recomendado;
Identificar o reservatório com data, hora e profissional que executou o
procedimento;
Ao ligar o aparelho, na primeira vez após a troca, estender o colchão para que a
água circule e seja verificado o nível novamente. Caso necessário, completar o
nível de água.
ANALGESIA PÓS-OPERATÓRIA
CONCEITO
Área que se destina à permanência do paciente submetido a procedimento anestésico
(exceto local), no período imediato após a cirurgia, até que recupere o estado de
consciência, estabilize sinais vitais e reflexos.
O Centro Cirúrgico possui duas áreas de RPA:
RPA do CC/UCE e
RPA do CCA.
Os pacientes são recepcionados e atendidos pela equipe de enfermagem e de anestesia.
ENCAMINHAMENTO DA CAMA
CIRCULANTE
Mediante definição do anestesista, a circulante deve buscar a cama da RPA para a sala
cirúrgica.
Ao término da cirurgia, com a liberação do anestesista, transferir o paciente da mesa
cirúrgica para cama e encaminhá-lo para a RPA, com acompanhamento do anestesista.
Encaminhar junto o prontuário completo.
RECEPÇÃO DO PACIENTE
ENFERMAGEM
Verificar presença de pulseira com nome e HC do paciente.
Instalar oxigenoterapia (nebulização, T de Ayres, ventilador mecânico), conforme
indicação do anestesista.
Monitorar o paciente.
Verificar sinais vitais (PA, FC, FR e Temperatura):
Pós-operatório Frequência
1a hora 15/15 minutos
2a hora 30/30 minutos
3a hora em diante 1/1 hora
A frequência da verificação dos sinais vitais pode e deve ser alterada de acordo com as
condições clínicas do paciente.
Checar presença do prontuário.
Aquecer o paciente, se necessário.
Manter grades elevadas.
Verificar presença de dispositivos como drenos, cateteres, observando débito e lacres.
Observar o curativo da ferida cirúrgica.
Medicar paciente quando prescrito pelo anestesista.
Realizar aspiração VAS ou CET, quando necessário.
Registrar entrada do paciente no censo: hora, nome, HC, especialidade e leito.
Informar familiares sobre a condição clínica do paciente. No caso de paciente pediátrico,
permitir a permanência do acompanhante durante todo o período na RPA. Favorecer o
contato dos familiares com a equipe cirúrgica.
ANESTESIOLOGISTA
Recepcionar o paciente, recebendo o caso do anestesista de sala cirúrgica e verificando
as condições clínicas e necessidade do paciente.
Realizar o exame físico do paciente e executar procedimentos admissionais.
Efetuar a prescrição e evolução médica.
Grupo responsável pela elaboração:
Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Maria Aparecida de Campos Rodrigues, Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
ISBN 978.85.63274.70.0
- 156 -
Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 002
CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
ANESTESIOLOGISTA
Avaliar a evolução do quadro clínico do paciente:
Padrão respiratório e oximetria;
Condições hemodinâmicas;
Nível de consciência esperado;
Movimentação dos membros inferiores;
Avaliar as intercorrências pós-operatórias, tais como sangramento, edema,
distensão abdominal, perfusão, diurese, etc;
Dor.
Mediante avaliação, realizar alta da RPA e prescrever a alta no prontuário.
Comunicar a enfermagem e o paciente.
Caso necessário, passar as informações sobre o paciente à equipe médica da enfermaria.
Se o paciente estiver em condição crítica ou uso de oxigênio, acompanhar a equipe de
enfermagem no encaminhamento, até o leito de destino.
ENFERMAGEM
Contatar enfermeiro responsável da enfermaria, passar plantão sobre o paciente,
procedimento realizado, intercorrências e condições clínicas, confirmando leito.
Realizar procedimentos necessários para o encaminhamento seguro do paciente.
Solicitar o acompanhamento do paciente para o leito de destino ou Imaginologia.
Passar paciente para maca, assegurando seu conforto e segurança.
Preencher impressos da RPA e afixá-los no prontuário.
Verificar se o prontuário está completo, conferindo ficha de pré e transoperatório, ficha de
anestesia e prescrição médica do cirurgião para o pós-operatório. Encaminhar juntamente
com o paciente.
Registrar saída do paciente no censo (manual e eletrônico) com o nome do anestesista
responsável pela alta e leito de destino.
Encaminhar folha de gasto e anestesia para arquivamento.
Reorganizar a unidade do paciente:
Higienizar e desinfetar equipamentos conforme preconizado pela CCIH (ccih.pdf);
Trocar frasco de aspiração e extensão, se utilizado;
ÁREA FISICA
Consiste em salão dividido em 5 boxes para atendimento de pacientes composto por:
Leito tipo berço (5 elétricos);
Monitores multiparamétricos;
Prateleira para materiais de consumo (eletrodos, cateteres, soluções, gazes, luvas,
etc).
O posto de enfermagem fica localizado dentro do salão, permitindo visualização de todos
os boxes. O posto possui armários para guarda dos materiais e o carro de emergência
com cardioversor.
Dispõem também de 3 boxes para guarda de equipamentos (ventiladores, suportes,
bombas de infusão, manta térmica e carro de banho), gaiola da rouparia e mobílias
avulsas.
O expurgo possui uma bancada com pia para guarda temporária de artigos contaminados,
até o encaminhamento à CME, vaso sanitário para desprezo de fluidos/secreções e
hamper.
CIRURGIÃO OU ANESTESIOLOGISTA DA SO
Solicitar vaga na UTI Anestésica ao anestesista responsável pela UTIA.
ANESTESIOLOGISTA
Ceder a vaga, mediante disponibilidade de leito.
Comunicar o enfermeiro responsável para o preparo do leito
EQUIPE DE ENFERMAGEM
MONTAGEM DO LEITO
Monitores multiparamétricos: módulos para pressão arterial invasiva e não
invasiva, oximetria de pulso, capnografia nos casos de pacientes intubados;
Suporte de oxigênio/Respirador;
Balão/Ambú e máscara;
Sistema de aspiração de vias aéreas;
Bombas de infusão;
Pressão arterial invasiva: monitorada através de domus de pressão;
Kit de materiais descartáveis: eletrodos, sondas de aspiração, lidocaína geleia,
gazes, seringas, esparadrapo, fitas adesivas, mascara de venturi/T de Ayre,
frascos de soros, luvas, extensão, tampas de luer lock.
ANESTESIOLOGISTA
Avaliar o paciente e elaborar prescrição médica. Prestar todos os cuidados médicos que o
paciente necessitar durante sua estada na UTIA.
Solicitar exames complementares, se necessário.
Evoluir o paciente em ficha própria.
Realizar procedimentos médicos necessários.
ENFERMEIRO
Registrar o paciente no sistema informatizado.
Elaborar a sistematização de assistência de enfermagem e orientar a equipe para o
cumprimento da prescrição de enfermagem.
Acolher os familiares informando o estado geral do paciente e as rotinas da unidade.
FISIOTERAPIA
Diariamente, verificar os pacientes admitidos e prestar assistência fisioterapêutica,
conforme indicado.
CONCEITO
Consiste na descrição dos cuidados de enfermagem a serem prestados ao paciente no
pós-operatório imediato, de acordo com o tipo de cirurgia a que foi submetido, visando:
Padronizar os cuidados de enfermagem realizados pela equipe;
Melhorar a comunicação entre os membros da equipe multidisciplinar;
Alertar a equipe de enfermagem quanto aos riscos inerentes a cada tipo de cirurgia
(sangramento, hipotensão, hematomas, obstruções de cateteres e drenos etc).
CONDUTAS PADRÃO
Verificar sinais vitais conforme protocolo:
RESPIRATÓRIO
Observar permeabilidade de via aérea, frequência respiratória, padrão da respiração,
coloração da pele, manutenção de troca gasosa, expansão do tórax e profundidade da
respiração.
Complicações:
Hipoventilação, hipoxemia, obstrução de vias aéreas, batimento de asa nasal, aspiração,
atelectasia, depressão respiratória, dispneia/apneia.
GRAU SINAIS
I Taquipneia
II Taquipneia + secreção respiratória
III Idem acima + esforço da musculatura abdominal na
expiração
IV Idem acima + retração intercostal
V, VI Desconforto respiratório severo(*)
(*) Indicação absoluta de reentubação
CARDIOVASCULAR
Observar a manutenção de boa perfusão tecidual.
Observar pressão arterial e frequência cardíaca, ritmo cardíaco, cor da pele do paciente,
controle de volemia, prevenção e controle de sangramento.
Complicações: Cianose periférica, edema, distensão das veias do pescoço, hipotensão/
hipertensão, arritmias (taqui ou bradicardia, fibrilações e extrassistolias), hipo ou
hipervolemia.
SISTEMA RENAL
Observar débito urinário (cor, volume, odor), observar perdas anormais (vômitos,
sangramentos), reposição de eletrólitos, suor, respiração, abertura de cavidade.
Complicações: anúria, hematúria, oligúria, retenção urinária.
Oligúria = débito urinário menor que 1 ml/Kg/h durante 2 horas consecutivas ou
ausência de micção espontânea após 6 horas em pacientes não sondados;
IRA poliúrica = fluxo urinário > 2.000 ml/24 horas.
QUEIXAS ÁLGICAS
Observar, anotar e comunicar queixas álgicas.
Seguir protocolo de analgesia pós-operatória definida pelo anestesista (analgesia
epidural, morfina subcutânea, analgésicos endovenosos, etc).
OBSERVAÇÕES:
Sangramento;
BALANÇO HÍDRICO
Fazer controle rigoroso de volumes;
Anotar no campo EV, todas as infusões em bolsa de soro e medicações EV;
Diurese: desprezar o volume urinário de acordo com o intervalo estabelecido pela
unidade (uripen, cateter vesical de demora);
Preencher com o mesmo padrão de anotação descrita acima para o item vômitos;
Anotar no espaço em branco outras formas de perdas quando presentes como
ileostomia, gastrostomia, colostomias etc;
Os horários para realização dos lançamentos de balanço hídrico na ficha de
controle obedecem aos mesmos horários de controles de sinais vitais da unidade;
Fechar o balanço parcial obedecendo aos horários padrões 6/12/18 horas;
Encerrar o balanço total às 6 horas fazendo a soma de cada item separando (VO,
EV, diurese, etc);
O balanço hídrico final será total de líquidos administrados subtraído do total do
líquido eliminado. O fechamento do balanço deverá ser feito pela equipe do
noturno.
ATENTAR PARA:
Posição do paciente, conforme orientação médica;
Mobilização em bloco, conforme orientação médica;
Perfusão periférica;
Déficit motor.
OBSERVAR E ANOTAR:
Débito e característica da secreção do dreno de sucção (portovac);
Abaulamento ou hematoma incisional.
MANTER:
Cuidados padrão.
Cistoprostatectomia e Neobexiga
ATENTAR PARA:
Distensão e sangramento abdominal;
Obstrução da sonda uretral, neocisto e splints;
Abaulamento em região supra-púbica;
Edema, hiperemia, dor em membros inferiores (risco de TVP);
Edema de bolsa escrotal;
Não sacar sonda uretral em hipótese alguma sem orientação e ou prescrição
médica, pois a mesma deverá permanecer aberta por 14 dias;
Em caso de irrigação vesical, verificar permeabilidade e controle de infusão
mediante aspecto da drenagem;
Em caso de neobexiga, após 24 horas, conforme orientação médica, fazer a
lavagem e aspiração das sondas (neocisto e uretral) com 50 mL de soro fisiológico
0,9% até 200 mL, sem pressão, com rigorosa técnica asséptica;
Estimular o paciente a fazer a flexo-extensão do tornozelo e o isométrico de
quadríceps para prevenção da TVP;
Uso de meias compressivas.
OBSERVAR E ANOTAR:
Débito e aspecto de dreno de penrose nas primeiras horas e avisar o médico se
sangramento relevante;
Débito e aspecto de diurese pela sonda uretral, neocistostostomia e splints.
MANTER:
Cabeceira elevada até 45º ou sentado, com indicação médica;
Sonda uretral tracionada, quando sangramento uretral, com indicação médica;
Permeabilidade de sondas, drenos e cateteres;
Dreno de penrose embolsado para medir o débito;
Suspensório escrotal;
Membros inferiores com meias elásticas e cinta abdominal com orientação médica;
Jejum e liberação da dieta líquida, após 24 horas, mediante liberação médica e
com presença de ruídos hidroaéreos.
ATENTAR PARA:
Alinhamento do membro operado;
Perda de sensibilidade;
Sangramento incisional e dreno;
Grupo responsável pela elaboração:
Celina Y. H. Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea
S. Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
ISBN 978.85.63274.70.0
- 167 -
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o
N : 002
CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
Perfusão periférica.
OBSERVAR E ANOTAR:
Débito dreno sucção (portovac).
MANTER:
Cuidados padrão.
Nefrectomia
ATENTAR PARA:
Débito e aspecto de dreno de penrose e sonda uretral;
Se sangramento relevante pelo dreno, avisar ao médico.
MANTER:
Cabeceira elevada até 45°;
Permeabilidade de sonda uretral;
Jejum e liberação da dieta líquida, após 24 horas, mediante prescrição médica e
com presença de ruídos hidroaéreos.
Osteossíntese de Fêmur
ATENTAR PARA:
Sangramento, abaulamento hematoma de incisão cirúrgica;
Sinais de infecção;
Edema, dor na panturrilha, perfusão periférica de membro inferior operado;
Obstrução de dreno de sucção, chamar o médico para retirada do mesmo;
Débito e aspecto de dreno de sucção. O valor esperado nas primeiras horas é de
150 a 300 mL e nas 24 horas é de 300 a 800 ml.
Estimular o paciente a fazer a flexo-extensão do tornozelo e o isométrico de
quadríceps para prevenção da trombose vascular periférica (TVP).
MANTER:
Curativo oclusivo de dreno de sucção e incisão cirúrgica até 24h, trocar apenas se
estiver com grande extravasamento de secreção sanguinolenta.
ATENTAR PARA:
Padrão respiratório;
Permeabilidade das vias aéreas e traqueostomia;
Presença de edema cervical;
Sangramento;
Queixas álgicas;
Aspiração cautelosa da traqueostomia e das vias aéreas evitando possível lesão
em locais manipulados durante o ato cirúrgico.
OBSERVAR E ANOTAR:
Débito de drenos penrose e portovac (volume e aspecto);
Presença de edemas e sangramento;
Característica do curativo (tipo e drenagem);
Aspecto de enxerto e/ou retalho (coloração, perfusão, sangramento).
MANTER:
Permeabilidade das vias aéreas;
Decúbito elevado (no mínimo de 30°);
Cuidados com traqueostomia;
Curativo primário em área de retalho ou de doação de pele deve ser mantido sem
manipulação. Caso necessário, trocar apenas o curativo secundário.
Prostatectomia Radical
ATENTAR PARA:
Distensão e sangramento abdominal;
Obstrução de sonda uretral;
Abaulamento em região supra púbica;
Edema, hiperemia, dor em membros inferiores (risco de TVP);
Edema de bolsa escrotal;
Não sacar sonda uretral em hipótese alguma sem orientação e ou prescrição
médica, pois a mesma deverá permanecer aberta por 14 dias;
Se obstrução de sonda uretral, fazer a lavagem da mesma com 50 mL de soro
fisiológico 0,9% até 200 ml conforme prescrição médica, com rigorosa técnica
asséptica.
OBSERVAR E ANOTAR:
Débito e aspecto de dreno de penrose nas primeiras horas e avisar o médico se
sangramento relevante;
Débito e aspecto de diurese por sonda uretral.
MANTER:
Cabeceira elevada até 45 graus;
Sonda uretral tracionada quando sangramento uretral, com indicação médica;
Membros inferiores com meias elásticas e cinta abdominal com orientação médica;
Jejum e liberação da dieta líquida, após 24 horas, mediante prescrição médica e
com presença de ruídos hidroaéreos;
ATENTAR PARA:
Sangramento, abaulamento hematoma de incisão cirúrgica;
Sinais de infecção;
Sinais de luxação (dor súbita com rotação do membro, externa ou interna,
encurtamento do membro operado);
Edema, dor na panturrilha, perfusão periférica de membro inferior operado;
Não aduzir membros inferiores, não permitir a rotação interna ou externa do
membro afetado, usando o triângulo e caixote até segunda ordem;
Obstrução de dreno de sucção, chamar o médico para retirada do mesmo;
Débito e aspecto de dreno de sucção. O valor esperado nas primeiras horas é de
150 a 300 ml e nas 24 horas é de 300 a 800 ml;
Estimular o paciente a fazer a flexo-extensão do tornozelo e o isométrico de
quadríceps para prevenção da TVP.
MANTER:
Curativo oclusivo de dreno de sucção e incisão cirúrgica até 24h, trocar apenas se
estiver com grande extravasamento de secreção sanguinolenta.
Transplante Renal
ATENTAR PARA:
Não puncionar, não aferir pressão arterial em membro com fístula arterio-venosa;
Ausculta pulmonar;
Edema;
Náusea, vômito;
Oscilações da PVC, hipo ou hipervolemia;
Obstrução e débito de sonda uretral e dreno de sucção (portovac);
Hematoma ou abaulamento na região da incisão;
Administrar os medicamentos VO e imunossupressores sempre no mesmo horário,
assim que o paciente estiver totalmente sem efeito de drogas anestésicas, com
reflexo de deglutição presente;
Verificação da pressão arterial sempre antes de dar qualquer medicamento anti-
hipertensivo;
Somente renovar o curativo cirúrgico, nas primeiras 24h, se estiver com
extravasamento de secreção;
Encaminhar o paciente para US, após 24h de cirurgia;
Não administrar solução de ringer lactato ou composições com potássio, de acordo
com prescrição médica;
Anotação rigorosa de todos os volumes administrados.
MANTER:
Controle rigoroso de volume hidroeletrolítico de hora em hora, inclusive desprezar
o débito.
ANESTESISTA
É o responsável pela avaliação e alta do paciente para as enfermarias, comunicando os
cirurgiões, enfermagem e o paciente.
Registrar as condições clínicas do paciente e a alta na folha de evolução do paciente.
Separar os impressos de assistência que permanecem no Serviço de Anestesia.
ENFERMEIRO
Comunicar o enfermeiro da unidade de origem do paciente sobre sua alta e:
Verificar se há leito disponível;
Passar informações sobre as condições clínicas do paciente, cuidados de
enfermagem e equipamentos necessários para seu atendimento;
Negociar previsão de tempo para a transferência.
Sacar cateter de PAM e realizar compressão local para garantir hemostasia e anotar,
informando o local (evidenciar esta informação).
Sempre transportar o paciente com curativo oclusivo local.
Solicitar equipe para a transferência.
Solicitar execução de procedimentos de enfermagem e medicações necessárias para a
transferência do paciente.
Imprimir a 2ª via da prescrição médica para que a enfermagem da unidade de origem
possa solicitar medicações à Farmácia.
Fechar o balanço hídrico do paciente e anotar as condições de alta do paciente no
impresso de enfermagem.
Colocar no prontuário os impressos da cirurgia e UTIA.
Separar os pertences do paciente.
Acomodar o paciente na maca de transporte.
ENFERMEIRO
Informar no sistema a transferência do paciente.
Grupo responsável pela elaboração:
Celina Yukie Hamada Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos,
Rose Andrea Sein Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
ISBN 978.85.63274.70.0
- 172 -
Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 002
CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
EQUIPE DE ENFERMAGEM
Higienizar e desinfetar os equipamentos com desinfetante padronizado pela CCIH.
Retirar os materiais não utilizados e disponibilizar o box para higienização.
Solicitar que a equipe de higiene efetue a limpeza da unidade do paciente.
Montar o leito para próximo paciente.
ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS
5. CABEÇA E PESCOÇO
DEFINIÇÃO
É a especialidade cirúrgica que trata as afecções malignas e benignas que acometem
esta região, principalmente patológicas, oncológicas do trato aerodigestivo superior e na
drenagem linfática cervical.
PRINCIPAIS CIRURGIAS
Biopsias;
Desarticulações;
Hemipelvectomia;
Tireoidectomias;
Retirada de linfonodos sentinela;
Paratireoidectomia;
Esvaziamento cervical / inguinal;
Glossectomia;
Laringectomias;
Retirada de Melanoma.
Probe® Detector
6. CIRURGIA CARDÍACA
DEFINIÇÃO
A Cirurgia Cardíaca é um procedimento cirúrgico no coração e ou grandes vasos.
PRINCIPAIS CIRURGIAS
Cirurgia de Coronária
o Revascularização miocárdica;
o Cirurgia das Complicações Mecânicas de infarto Agudo do Miocárdio.
Cirurgia Valvar
o Troca ou Plastia de Válvula Aórtica;
o Troca ou Plastia de Válvula Mitral;
o Tricúspide;
o Pulmonar.
Cirurgias Congênitas
o Correção de C.I.V;
o Correção de C.I.A;
o Correção de Coarctação;
o Fechamento de Canal Arterial;
o Estenose Pulmonar;
o Tetralogia de Fallot;
o Cirurgia de Glenn;
o Cirurgia Blalock-Taussig;
o Cirurgia Blalock-Hanlon;
o Transposição de Grandes Artérias;
o Correção de Defeito de Septo Átrio Ventricular;
o Bandagem de Artério Pulmonar;
o Cirurgia de Fontan;
o Drenagem Anômala de Veias Pulmonares.
Ressecção de tumores cardíacos
Cardiopatias complexas
Transplante cardíaco
Biópsias
Doenças da Aorta
o Dissecção Aorta;
o Aneurisma Aorta Ascendente;
o Aorta toracoabdominal.
o Endovascular
Doenças do Pericárdio
o Pericardiectomia;
o Drenagem de Pericárdio.
Distúrbio Ritmo Cardíaco
o Implante de Marca Passo;
o Troca de Gerador;
o Tratamento I.C (ressincronização);
o Estudo Eletrofisiológico e Ablação;
o Implante de Cardioversor-Desfibrilador Implantável.
4 6 7 8 10 11
2
9
4 5
6 28 9
12
?
2 2
9 13
7 2 3
9 2
2
7 4 5
1
14
Ante-sala 26
1
23 30
Lavabo 24
24 25
30 15
Sala
2
22 21 20 19 18 17 16
Sala 1
LEGENDA
Sala
1. Mesa cirúrgica nova;
2. Carrinho de anestesia;
3. Monitor cardíaco;
4. Mesa auxiliar pequena para bombas infusão;
Grupo responsável pela elaboração:
Beatriz Helena B.P. de Souza, Dalva Carvalho, Lidiane de Silva Ferreira Gozzo, Renata Viana da Silva, Dr. Reinaldo Wilson Vieira, Dr.
Pedro Paulo Martins de Oliveira, Dr. Orlando Petrucci Junior, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Regina Maria da Silva Feu
Santos, Dr. Karlos Alexandre de Sousa Vilarinho.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
ISBN 978.85.63274.70.0
- 179 -
Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 002
CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
Antessala
1. Carrinho de aço (materiais descartáveis, campos estéreis, caixa de
instrumentais para perfusão e bandeja da perfusão);
2. Bomba para CEC;
3. Torpedo de CO2;
4. Computador/ cadeira;
5. Armário de metal (maleta MP, 2 cx. de plástico para guarda de materiais para
MP);
6. Criado mudo para arquivo;
7. Estrados.
01 capnógrafo;
01 aparelho de anestesia;
01 aparelho de colchão térmico;
01 aparelho e cabo de teletermômetro;
03 bombas de infusão;
01 bomba de seringa.
Consignados:
02 kits de monitorização invasiva c/ duas vias cada;
01 Introdutor 8,5 Fr;
01 Cateter de Swan Gans 7,5 Fr.
Também há disponível serra Hall que deve ser utilizada apenas em último caso por
ser de tecnologia ultrapassada.
Colocar o lençol tipo braçadeira na região torácica que serve para prender um dos
braços do paciente junto ao corpo e também utilizado como coxim e apoio para a
placa de bisturi;
A antissepsia dos MMII é realizada apenas para os casos de revascularização do
miocárdio;
Colocar a placa de bisturi sempre na região dorsal à esquerda e o cabo para
conectar no bisturi deve ser passado debaixo do lençol (testar a placa);
Manter os acessórios sempre na mesa, porque são usados todos os dias,
principalmente para colocar o arco;
Guardar o material, após limpeza na antessala da cirurgia cardíaca;
Confirmar a reserva de leito na UTI;
Com a liberação do anestesista, encaminhar o domus para a UTI e buscar a cama;
Providenciar o torpedo de oxigênio para o transporte do paciente para a UTI;
No caso de cirurgia de aorta toracoabdominal:
o Para o procedimento anestésico, posicionar o paciente em decúbito dorsal;
o Em seguida, alterar a posição para decúbito lateral direito; com coxim entre
os joelhos;
o Posicionar o braço esquerdo sobre a cabeça do paciente, apoiado pelo arco
da mesa cirúrgica, prendendo-o com faixas;
o Providenciar o afastador do Tx hepático;
o Providenciar os acessórios não estéreis do afastador que devem ser
instalados na mesa;
o Providenciar 2 cabos de bisturi.
IMPLANTE DE MARCAPASSO
Pré-implante:
Os pacientes para implante ou troca de gerador são convocados pela equipe da
cardiologia clínica;
Os pedidos de cirurgia são emitidos no dia do procedimento pela urgência;
O procedimento é realizado na S-2, a seguir do estudo eletrofisiológico. Havendo
disponibilidade de sala com mesa radio transparente, escopia e circulante poderá
ser agilizado em outra sala.
Trans-implante
Colocar o paciente em posição decúbito horizontal e realizar punção venosa em
lado oposto ao local de implante;
Instalar SF 0,9% 100 ml;
Realizar monitorização cardíaca fora da região torácica posterior;
Instalar oxímetro de pulso do lado oposto ao implante;
Fazer degermação em toda região central do tórax anterior;
Colocar placa de bisturi;
Abrir campos cirúrgicos e avental. ;
Anexar as etiquetas do marca-passo no prontuário do paciente a fim de garantir
rastreabilidade do implante
.Orientar ao paciente a importância de ter a carteira de identificação do marca-
passo instalado.
Confirmar com equipe o encaminhamento do paciente. Dependendo do numero de
procedimentos o paciente deve ir para o CCA ou retornará para a enfermaria;
A alta do paciente no CCA é de responsabilidade do residente da cardiologia
clínica
Pós-implante:
Orientações a serem dadas ao acompanhante do paciente submetido a implante
de marca-passo:
o Tirar o curativo no dia seguinte;
o Lavar a incisão com água e sabão durante o banho;
o Não fazer esforço físico por 3 semanas (ex: carregar peso, subir escadas,
correr);
o Não erguer o braço do lado do implante por 48 horas. Não pentear o cabelo
e não vestir camisa ou blusa sozinho, sempre pedir ajuda de algum familiar;
o Não ficar em frente ao micro-ondas enquanto ligado, não utilizar o celular no
lado do implante.
o Retornar ao ambulatório na sexta-feira seguinte, às 7h00;
Entregar o cartão de identificação marca-passo implantado, devidamente
preenchido, ao paciente, orientando-o sobre a importância de mantê-lo sempre
consigo.
Orientar ao paciente, que se apresentar alguma intercorrência em casa; deve
procurar o PS do HC.
REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO
Equipamentos específicos
Equipamento para balão intra-aórtico, pertencente à UTI.
CIRURGIAS DE VÁLVULAS
Equipamentos específicos
Equipamento para balão intra-aórtico, pertencente à UTI.
IMPLANTE DE MARCA-PASSO
Equipamentos específicos
01 mesa radiotransparente cor cinza, Arcoscópio e monitor identificado Cirurgia
Cardíaca. A chave para funcionamento desse equipamento fica com R4 ou R5 da
Cir. Cardíaca;
04 aventais de chumbo e 04 protetores de tireoide;
01 mala com marca-passo (checar com o residente) que fica guardada no armário,
junto à sala de equipamento;
01 desfibrilador com pás internas;
01 desfibrilador, pás internas e pás externas;
01 cx. Tipo tupperware –identificada como MP- fica na CME.
TROCA DE GERADOR
Materiais específicos de CME
1 cx . de marca-passo ou cx de herniorrafia;
OBS: quando houver mais de um pedido de cirurgia para MP, solicitar que montem
um mesmo carrinho.
ESTUDO ELETROFISIOLÓGICO
DEFINIÇÃO
É um exame invasivo realizado através de introdução de cateteres, por via venosa e
arterial, que visa elucidar o mecanismo e identificar o local da arritmia cardíaca.
Ablação por cateter é um procedimento invasivo que visa a eliminar ou bloquear um
circuito arritmogênico através da aplicação de energia por radiofrequência no local alvo do
coração.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Colocar o paciente em decúbito horizontal, puncionar uma veia e colocar oxímetro
no paciente;
Utilizar placa de bisturi descartável ou a placa de bisturi de silicone, que é fornecido
pelo técnico;
Manter-se próximo ao paciente explicando o procedimento;
Confirmar com a equipe a utilização dos cateteres;
7. GASTROCIRURGIA E PROCTOLOGIA
DEFINIÇÃO
Consiste em cirurgias realizadas no aparelho digestório.
PRINCIPAIS CIRURGIAS
Equipe de esôfago:
o Esofagectomia;
o Gastrectomia total ou parcial;
o Cardioplastia de Nissen;
o Heller.
Equipe de vias biliares:
o Colecistectomia;
o Gastroplastia redutora;
o Gastroduodenectomia / gastroduodenopancreatectomia (GDP).
Equipe de fígado:
o Esplenectomia;
o Hepatectomia
o Tx hepático.
Equipe de proctologia:
o Cirurgias de tumor intestinal e por Doença de Crohn (Hemicolectomia,
colectomia total ou parcial; amputação abdomino-perineal);
o Hemorroidectomia;
o Biopsias anais;
o Fistulectomia;
o Fechamento de colostomia.
8. NEUROCIRURGIA
DEFINIÇÃO DE NEUROCIRURGIA
Neurocirurgia é a especialidade cirúrgica que se ocupa do diagnóstico e tratamento
operatório das doenças do Sistema Nervoso Central e Periférico, sejam as suas causas
congênitas, traumáticas, degenerativas ou neoplásicas.
Como as doenças neurológicas e neurocirúrgicas afetam o funcionamento do Sistema
Nervoso Central, é de suma importância a monitorização constante das variáveis
fisiológicas (PA, FC, temperatura e, principalmente, nível de consciência) para uma
conclusão satisfatória do tratamento neurocirúrgico.
PRINCIPAIS CIRURGIAS
Craniotomias:
o Tratamento cirúrgico para epilepsia;
o Aneurismas;
o Tumores;
Cranioplastias;
Coluna:
o Tratamento cirúrgico para hérnia discal;
o Lesões medulares;
o Tumores;
o Traumas;
o Doenças degenerativas;
Derivações liquóricas:
o Derivação ventrículo peritoneal, atrial e pleural;
o Derivação lombo peritoneal;
o Derivação ventricular externa;
Cirurgia de nervos periféricos;
Biopsia esteriotáxica;
Tumor de hipófise.
9. ODONTOLOGIA
DESCRIÇÃO
Consiste em tratamento dentário cirúrgico tais como exodontias múltiplas em pacientes
especiais, cirurgia ortognatia e lesões de tecido ósseo.
10. OFTALMOLOGIA
DEFINIÇÃO
Cirurgias extras ou intraoculares para correção de anormalidades como catarata,
glaucoma, descolamento de retina, estrabismo e outras.
PRINCIPAIS CIRURGIAS
Facectomia extracapsular;
Facoemulsifcação;
Retinopexia e vitrectomia;
Plásticas oculares;
Correção de estrabismo;
Cirurgias do glaucoma;
Transplante de córnea;
Perfurações oculares.
TÉRMINO DA CIRURGIA
Realizar desinfecção da extensão de PVC da oxigenoterapia por fricção de
desinfetante padronizado pela CCIH entre pacientes;
Trocar a água do umidificador a cada 6 horas;
Higienizar e desinfetar o baroftalmo (“pesinho”) utilizado após a anestesia
retrobulbar, com fricção de desinfetante padronizado pela CCIH entre os pacientes;
Encaminhar o instrumental utilizado para o expurgo;
A CCIH recomenda que todos os instrumentais permanentes utilizados
(particulares ou não) sejam limpos, preparados e esterilizados conforme as boas
práticas validadas para o HC, na CME.
CICLOFOTOABLAÇÃO
O procedimento de ciclofotoablação visa diminuir a
produção de humor aquoso pela destruição do corpo
ciliar. O procedimento é realizado sob anestesia tópica
ou bloqueio retrobulbar, sendo locado um blefaroestato
para manter o olho aberto e em seguida aplicado o
laser. Não ha lesão conjuntival ou qualquer tipo de
sangramento. O procedimento demora em torno de 3
minutos.
PROCESSAMENTO DA PONTERIA
Calçar luvas de procedimento
11. ORTOPEDIA
DEFINIÇÃO
Cirurgia ortopédica é um procedimento cirúrgico realizado para correções anatômicas dos
grandes e pequenos ossos e partes moles que os envolvem.
PRINCIPAIS CIRURGIAS
Joelho:
Reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA);
Reconstrução do ligamento cruzado posterior (LCP);
Fratura de patela;
Sutura de tendão patelar;
Reconstrução, artroplastia do joelho com implante (prótese);
Osteotomia no joelho;
Artroscopia para diagnóstico.
Mão:
Tratamento cirúrgico luxação, fratura dos ossos da mão;
Tenorrafia;
Tenotomia flexores/ extensores;
Transposição de nervos;
Reconstrução em tumor ósseo;
Artrodese
Coluna:
Herniorrafia discal;
Artrodese de coluna via anterior;
Artrodese de coluna via posterior;
Osteotomia de coluna;
Biopsia de coluna;
Ressecção de tumores de corpos vertebrais;
Discectomia.
Pé:
Pé torto;
Tenotomia/ tenoplastia nível do pé;
Artrodese dos ossos do pé;
Ressecção dos ossos do pé;
Pseudoartrose dos ossos do pé;
Biopsia dos ossos do pé.
Ombro:
Sutura, correção ou descompressão do manguito rotador;
Luxação acromioclavicular;
Fratura de clavícula;
Fratura de úmero;
Fratura de cotovelo.
Tumor:
Ressecção e biopsia de tumores ósseos e de partes moles;
Artrodese;
Artroplastia total ou parcial de quadril;
Endoprótese total ou parcial;
Enxertos;
Cirurgias reconstrutoras;
Desarticulação;
Amputação.
Trauma:
Desbridamento de partes moles;
Desbridamento de partes ósseas;
Osteossíntese intramedular;
Osteossíntese, em geral;
Colocação de fixador externo;
Fratura de acetábulo;
Fratura transtrocanteriana;
Amputação;
Redução incruenta de fraturas, em geral;
Correção de fratura exposta, em geral.
Infantil:
Correção de deformidades ósseas;
Osteogênese imperfeita;
Correção de pé torto;
Haste telescopada;
Osteotomias com ou sem fixação;
Tenotomias;
Osteossínteses.
Quadril:
Artroplastia total ou parcial de quadril;
Retirada de prótese de quadril;
Artroplastia de revisão;
Artroplastia de reconstrução do quadril;
Desarticulação de quadril;
Artrodese de quadril.
Grupo responsável pela elaboração:
Marli Leão Moreira de Godoy
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
ISBN 978.85.63274.70.0
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JOELHO
LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA)
Posicionamento do paciente: decúbito dorsal com suportes para joelho e pé.
Equipamentos e acessórios:
Armário para artroscopia da rotina;
Garrote pneumático.
Cuidados específicos
Controle rigoroso do tempo de garroteamento;
Utilizar aspirador de chão;
Manter soro de irrigação suficiente nos equipos de artroscopia;
Material consignado - quando for LCA com tendão patelar, só será utilizado
parafuso de interferência.
FRATURA DE PATELA
Posicionamento do paciente: decúbito dorsal com suportes para joelho e pé.
Equipamentos e acessórios:
Garrote pneumático.
Cuidados específicos:
Controle rigoroso do tempo de garroteamento.
OSTEOTOMIA
Posicionamento do paciente: decúbito dorsal com suportes para joelho e pé.
Equipamentos e acessórios:
Armário para artroscopia;
Garrote pneumático.
Cuidados específicos:
Controle rigoroso do tempo de garroteamento.
ARTROSCOPIA
Posicionamento do paciente: decúbito dorsal com suportes para joelho e pé.
Equipamentos e acessórios:
Armário para artroscopia da rotina;
Garrote pneumático;
Kit de artroscopia da CME (inclui os acessórios do Shaver);
Aspirador de chão.
Cuidados específicos:
Controle rigoroso do tempo de garroteamento;
Manter soro de irrigação suficiente nos equipos de artroscopia.
CIRURGIA DE MÃO
TODOS OS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS DE MÃO
Posicionamento do paciente: decúbito dorsal horizontal.
Equipamentos e acessórios:
Mesa cirúrgica comum;
Mesa de mão;
Garrote pneumático;
Torpedo de nitrogênio;
Válvula redutora, compatível com a serra e/ou drill;
Chave inglesa.
Cuidados específicos:
Controle rigoroso do tempo de garroteamento.
COLUNA
TODOS OS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS DE COLUNA
Posicionamento do paciente: decúbito ventral com suporte abdominal.
Equipamentos e acessórios:
Mesa elétrica;
Grupo responsável pela elaboração:
Marli Leão Moreira de Godoy
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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Cuidados específicos:
Após a indução anestésica, mudar o decúbito do paciente, de dorsal para ventral,
atentando-se para prevenção de queda: travamento da maca e mesa, número
mínimo de 5 profissionais, movimentação em bloco;
Manter maca sempre na porta da sala operatória para o caso de intercorrência que
necessite de mudança de decúbito imediata;
Colocar placa de bisturi em coxa, preferencialmente;
Proteger proeminências ósseas;
Proteger lóbulo da orelha em contato com rodilha;
Mediante a solicitação médica, expor os pés do paciente (cuidando para não
contaminar o campo operatório) visando à observação de movimentos dos MMII.
CIRURGIA DE PÉ
Posicionamento do paciente: decúbito dorsal horizontal ou ventral.
Equipamentos e acessórios:
Torpedo de nitrogênio;
Válvula redutora compatível com a serra e/ou drill;
Chave inglesa;
Garrote pneumático.
Cuidados específicos:
No caso de posicionamento ventral, seguir os mesmos cuidados citados para
cirurgia de coluna (mudança de decúbito, proteção, maca na porta).
CIRURGIA DO OMBRO
Posicionamento do paciente: Posição semi-sentado (Cadeira de Praia).
Equipamentos e acessórios:
Armário para artroscopia;
Kit de artroscopia da CME (inclui acessórios do Shaver).
Cuidados específicos:
Auxiliar equipe médica para o posicionamento do paciente, conforme tipo de
cirurgia a ser realizada;
Observar manutenção do posicionamento seguro da cabeça, durante o
procedimento;
Utilizar aspirador de chão;
Manter soro de irrigação suficiente nos equipos de artroscopia.
TUMOR
Posicionamento do paciente: decúbito dorsal horizontal e lateral.
Equipamentos e acessórios:
Serras e Drill;
Torpedo de nitrogênio;
Válvula para torpedo.
Cuidados específicos:
Observar controle de sangramento.
OSTEOSSÍNTESE INTRAMEDULAR
Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal ou lateral
Equipamentos e acessórios:
Mesa elétrica;
Arco cirúrgico;
Aventais de chumbo;
Serras e Drill;
Torpedo de nitrogênio;
Válvula para torpedo.
Cuidados específicos:
Durante o procedimento, a perna não operada fica fletida e suspensa. Observar
cuidados de manutenção do posicionamento, com segurança, principalmente
durante a utilização do arco cirúrgico, para evitar lesões acidentais neste membro;
A equipe deve utilizar equipamento de proteção contra radiação e dosímetro de
lapela.
INFANTIL
HASTE TELESCOPADA
Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal
Equipamentos e acessórios:
Torpedo de nitrogênio;
Válvula redutora compatível com a serra e/ou drill;
Chave inglesa;
Mesa para gesso pélvico podálico;
Mesa elétrica.
Cuidados específicos:
A equipe deve utilizar equipamento de proteção contra radiação e dosímetro de
lapela.
Grupo responsável pela elaboração:
Marli Leão Moreira de Godoy
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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AO TÉRMINO DA CIRURGIA
Caso haja resíduo de sangue no membro operado, remover com compressa estéril,
solução degermante de clorexidina e soro fisiológico. Enxaguar com soro fisiológico, secar
e executar o curativo.
12. OTORRINOLARINGOLOGIA
DEFINIÇÃO:
A otorrinolaringologia (ORL) é especialidade médica, com características clínicas e
cirúrgicas. Seu campo de atuação envolve as doenças do ouvido, do nariz e seios
paranasais, faringe, laringe e cabeça e pescoço.
PRINCIPAIS CIRURGIAS
Otológicas:
o Timpanotomia – timpanoplastia e meringoplastia;
o Mastoidectomia;
o Estapdectomia;
o Implante coclear.
Cabeça e pescoço:
o Esvaziamento cervical;
o Laringectomia;
o Parotidectomia;
o Tireoidectomia.
Rinologia:
o Septoplastia-turbinectomia;
o Endoscopia nasal;
o Dacriocistorrinostomia.
Pediátrica:
o Adenoamigdalectomia;
o Laringoscopia-laringotraqueoscopia-biopsia.
Base de crânio:
o Correção de fraturas e
o Descompressão de nervo facial.
Plástica facial-blefaroplastia.
IMPLANTE COCLEAR
O implante coclear é um dispositivo eletrônico de alta tecnologia que estimula
eletricamente as fibras nervosas remanescentes de pacientes com perda auditiva severa
ou profunda, permitindo a transmissão do estímulo elétrico diretamente para o nervo
auditivo, a fim de ser decodificado pelo córtex cerebral.
O implante coclear consiste em dois tipos de componentes, interno e externo:
Componente Interno: é inserido no ouvido interno através do ato cirúrgico e é
composto por uma antena interna com um imã, um receptor estimulador e um cabo
com filamento de múltiplos eletrodos envolvido por um tubo de silicone fino e
flexível.
Componente externo: é constituído por um microfone direcional, um processador
de fala, uma antena transmissora e dois cabos.
13. PEDIÁTRICA
DEFINIÇÃO
É o ato de realizar grandes cirurgias em pequenos pacientes.
PRINCIPAIS CIRURGIAS
Herniorrafia;
Correção de Hipospádia;
Laparotomias;
Cistoscopia;
Colocação de cateter Tenckoff;
Portoenterostomia hepática (Kasai);
Cardioplastia Nissen laparoscópica;
Colpoperíneoplastia (Clitoroplastia na criança);
Abaixamento de Colon – abdome – períneo;
Lobectomia Pediátrica;
Mitrofanoff.
CISTOSCOPIA PEDIÁTRICA
Montagem da sala:
o Mesa elétrica, suporte para perneira da mesa elétrica ou mesa nova com o
extensor;
o Arcoscópio completo;
o Suporte de soro adicional;
o Mesa com aventais de chumbo;
Grupo responsável pela elaboração:
Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Joaquim Murray Bustorff Silva, Luciana Cristina Ribeiro.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
ISBN 978.85.63274.70.0
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o Lençol;
o Perneiras;
Posicionamento cirúrgico – Ginecológico;
Placa de cautério - normalmente não usa cautério, mas sempre posicionar a placa,
na região dorsal, como medida preventiva.
Em algumas cistoscopias, quando é somente para visualização, utiliza-se a fonte de luz
que fica guardada no armário da pediátrica. Atenção: sua voltagem é 110 volts, precisa
do transformador e também do material de cistoscopia pediátrica (mandril, óptica de 0º)
que são guardados no mesmo armário que a fonte e cabo de fibra óptica.
LOBECTOMIA PEDIÁTRICA
Montagem da sala:
o Montagem básica;
o 1 mesa Mayo extra;
o Colchão térmico;
o Frasco aspirador.
Posicionamento Cirúrgico - decúbito lateral oposto ao lado em que será realizada a
lobectomia. Obs. Importantes: providenciar coxins para apoio dorsal, entre MMII.
Posicionamento da Placa de cautério - vasto lateral da panturrilha, fixado com
micropore, proteger maléolo.
MITROFANOFF
Montagem da sala
o Mesa cirúrgica maquet;
o Suporte de soro;
o Bisturi elétrico (checar funcionamento da placa);
o Frasco de aspiração (checar aspirador);
o Estrados;
Posicionamento cirúrgico - Decúbito dorsal horizontal;
Posicionamento placa de cautério – Panturrilha.
14. PLÁSTICA
DESCRIÇÃO
A palavra plástica significa moldar, modelar ou contornar. A cirurgia plástica lida com a
cicatrização, reconstrução, restabelecimento da função e correção de desfiguramento ou
cicatriz resultante de traumatismo ou defeitos adquiridos ou congênitos.
PRINCIPAIS CIRURGIAS
Braquioplastia;
Cirurgias craniofaciais;
Colocação de dermoexpansor.
Dermolipectomia abdominal;
Lifting de coxas;
Lipoaspiração;
Plástica mamária: redutora, pexia, implante mamário, reconstrução;
Otoplastia;
Rinoplastia e rinoseptoplastia: corretivas ou estéticas;
Ritidoplastia;
Traumatologia craniomaxilo facial;
Tratamento das mal-formações (congênitas, vasculares);
Tratamento de tumores cutâneos;
Cirurgia ortognáticas.
As cirurgias que necessitam de demarcação (utilizar caneta apropriada) ou fotografia,
estas devem ser realizadas na Sala de Preparo.
Fraturas de órbitas:
Após as cirurgias, em geral, há suturas na região dos olhos e oclusão com pontos.
Manter o curativo oclusivo;
Não apoiar nenhum objeto ou aparelho na região operada (em especial, máscara
de oxigênio);
O paciente não pode ser posicionado sobre o lado operado.
Rino e/ou Septoplastia:
Ao fim da cirurgia, o paciente pode estar com tampão nasal e curativo externo.
Somente pode ser trocado o curativo externo.
Dermolipectomia:
O paciente a ser submetido à dermolipectomia, após o procedimento anestésico,
deve ser colocado em posição decúbito dorsal fletido de 30 a 45° (canivete),
mantendo-se assim inclusive no pós-operatório;
O tecido retirado deve ser pesado e desprezado;
A cinta abdominal é colocada ao término da cirurgia, na sala cirúrgica ou RPA.
Plástica de mama:
Colocar o sutiã ao término do procedimento, na sala cirúrgica ou RPA;
O paciente não pode permanecer em decúbito lateral ou fazer esforço com os
braços;
Na plástica redutora, as amostras de material retirado devem ser imediatamente
identificadas com os dados do paciente e o lado, acondicionado, pesado e imerso
em solução conservante (formol);
No implante mamário:
o Confirmar o volume antes de abrir, uma prótese de cada vez;
o Anotar o lado em que cada prótese foi colocada na caixa da mesma;
o Colar no prontuário as etiquetas de cada prótese.
Lifting de coxas e braquioplastia:
Para lifting de coxas, colocar o paciente em posição ginecológica;
Para braquioplastia, colocar paciente em decúbito dorsal horizontal;
O material retirado deve ser imediatamente identificado com o lado, acondicionado,
pesado e desprezado ao final da cirurgia;
Se houver lipoaspiração associada, quantificar o volume retirado, de cada lado
anotar e desprezar o material.
Vestir malha elástica ao término do procedimento, na sala cirúrgica ou RPA.
Lipoaspiração
Anotar o volume lipoaspirado;
Ao fim do procedimento vestir a malha elástica, na sala de cirurgia.
15. TORÁCICA
CIRURGIA TORÁCICA
Especialidade que cuida das patologias do tórax e pescoço.
CIRURGIA POSIÇÃO
BRONCOSCOPIA DECÚBITO DORSAL HORIZONTAL
CORREÇÃO DE EVENTRAÇÃO DIAFRAGMÁTICA DECÚBITO LATERAL
DECORTICAÇÃO PULMONAR DECÚBITO LATERAL
LOBECTOMIA DECÚBITO LATERAL
METASTASECTOMIA DECÚBITO LATERAL
Continua
Continuação
Grupo responsável pela elaboração:
Beatriz Helena B. P. de Souza.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
ISBN 978.85.63274.70.0
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Implantação Data:
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CIRURGIA POSIÇÃO
PLEUROSCOPIA DECÚBITO LATERAL
PNEUMECTOMIA DECÚBITO LATERAL
RESSECÇÃO DE TUMOR DE MEDIATINO DECÚBITO DORSAL HORIZONTAL
SIMPATECTOMIA DECÚBITO DORSAL HORIZONTAL
TIREOIDECTOMIA DECÚBITO DORSAL HORIZONTAL
TRAQUEOPLASTIA DECÚBITO DORSAL HORIZONTAL
CIRURGIAS
Simpatectomia;
Bulectomia;
Biópsias (em geral);
Broncoscopia.
MONTAGEM DA SALA
Providenciar o armário de vídeo para a cirurgia do tórax;
Seguir demais rotinas habituais para montagem de sala.
.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM CIRURGIAS DE TÓRAX COM VIDEO
Conferir se há disponível o grampeador e a carga específicos. Caso não haja a
cirurgia não será realizada;
Para simpatectomia, posicionar o paciente em decúbito dorsal para o procedimento
anestésico e, em seguida, mudar para posição de Fowler. Utilizar braçadeira de
mamoplastia para estes casos;
Atentar para a posição do cabo de luz sobre a mesa de Mayo e campo operatório,
pois a intensidade do feixe luminoso pode causar combustão do campo, levando a
risco de incêndio e queimaduras no paciente;
A placa de bisturi deve ser posicionada na panturrilha.
16. TRANSPLANTES
DEFINIÇÃO
Procedimento cirúrgico que consiste na retirada do órgão insuficiente, seguido de
implante de um órgão funcional originário de doador falecido ou de segmento hepático
intervivos.
No caso de captação realizada pela equipe do HC-UNICAMP, em serviço externo, a
equipe captadora deve retirar:
Mala padrão com os materiais de consumo, medicamentos, soluções, caixa térmica
com gelo e líquido de preservação, na Farmácia do Centro Cirúrgico;
Caixa de instrumentais na CME.
Para a retirada do líquido de preservação, é obrigatória a apresentação de crachá
funcional atualizado pela Divisão de Informática do HC (informatica.pdf). A Farmácia do
CC deve conferir a listagem de profissionais autorizados para captação.
Quantidade Descrição
05 Agulhas 40x12 e 30x8
01 Cortoplast
02 Equipos simples
06 Aventais plásticos não estéreis e Propés
03 Pacotes de gazes simples
02 Lâminas de bisturi nº 15 e 23
03 Pares de luvas estéreis n°s 6.5, 7.0, 7.5; 8.0 e 8.5
05 Seringas de 1 ml, 10 ml e 20 ml
02 Seringa de 60 ml
03 Frascos de SF 0,9% 10 ml
03 Frascos de sangue tubo roxo
03 Frascos de sangue tubo seco (vermelho)
02 Frascos de Hemocultura
06 Sacos estéreis de órgão, sendo três (3) unidades da empresa 3M
03 Equipos de perfusão de órgão com filtro
01 Rolo de esparadrapo novo
05 Etiquetas + saquinhos de exames
03 Kits frasco estéril com saquinho
01 Impermeável de mesa auxiliar
Continua
Continuação
Quantidade Descrição
Fios específicos
05 Prolene 4.0 e 5.0
05 Prolene 6.0 e 7.0
08 Fita cardíaca
05 Algodão 2.0 e 3.0 sem agulha
03 Ceras de osso
05 Algodão 2.0 e 3.0 c/a cil 2,5
02 Escovinhas de degermação
01 Sondas de levine nºs 12,14 e 16 (gástrica)
05 Lacres estéreis
10 Frascos SF 0,9% 1000 ml congelado
Consignados
04 Frascos de Custodiol 1000 ml
03 Frasco de Viaspan 1000 ml
Medicamentos
02 Frasco de Penicilina cristalina 5000 U
01 Frasco de Insulina regular humana
06 Frascos de Decadron 4mg/ml
Captação de Pâncreas
Acrescentar aos itens:
01 Frasco de vancomicina
04 Fitas cardíacas
01 Grampeador linear de 75 mm + 3 cargas
01 Frascco de amicacina
01 Frasco de anfotericina
01 Frasco de 250 ml de solução iodo sabão
01 *Frasco de albumina 20%
OBS: Quando não houver Viaspan liberar 06 Custodiol
PRINCIPAIS CIRURGIAS
Transplante de fígado de doador falecido;
Transplante de fígado inter vivos;
Transplante de fígado e pâncreas;
Transplante de fígado técnica dominó.
Distribuição:
Lado esquerdo: um suporte com a bomba Anne, bomba de seringa, diprifusor e
aquecedor de líquidos;
Lado direito: 2 suportes de soro, régua de domus (suporte apenas com soros).
PREPARO DO PACIENTE
Checar se o prontuário contém a prescrição do protocolo de antibiótico profilático,
acompanhado do pedido de albumina e do impresso de Sistema Único de Saúde -
SUS;
Fixar placa descartável de bisturi, na face anterior da coxa direita;
Enfaixar os membros inferiores com atadura de crepe e algodão ortopédico, até 2/3
das coxas, de modo que o fio da placa fique de fora, permitindo a conexão do
bisturi.
INTRA-OPERATÓRIO
Utilizar ficha de controle dos tempos cirúrgicos, específica para transplante
hepático;
Preparar o antibiótico profilático e corticóide, conforme protocolo, após indução
anestésica, identificando-os com droga e dosagem. Entregar ao anestesista para
administração.
No momento da abertura da caixa térmica vinda do back table contendo o órgão:
o Remover o lacre adesivo da borda da caixa;
o Cortar a amarra do saco plástico externo e abrir o saco para manuseio pela
equipe cirúrgica;
o Após a retirada do órgão da caixa, remover o frasco contendo a artéria e
veia hepática doadora e identificá-lo com o nome do receptor, data e nome
do circulante e armazenar em refrigerador. As veias e artérias são
preservadas por 1 mês, sendo acompanhadas pelo enfermeiro de
assistência cirúrgica e o técnico das peças do CC. Após o período de
guarda, trocar a solução de preservação por formol e encaminhar para o
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin, Regina Maria da Silva
Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
ISBN 978.85.63274.70.0
- 231 -
Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 003
CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
AO TÉRMINO DO TRANSPLANTE
O instrumentador deve conferir e retirar os instrumentais específicos, informando a
CME sobre os materiais a serem retirados;
Os circulantes devem limpar e guardar os equipamentos específicos na sala do
transplante hepático (bisturi de argônio, arco, aspirador, monitor multiparamétrico e
carro de anestesia e gaiola de materiais);
Limpar as caixas térmicas e encaminhar à Farmácia do CC;
Buscar cama na UTI e torpedo de O2 para o transporte do paciente;
Entregar os documentos da doação do órgão para o enfermeiro responsável do CC
para encaminhamento à Organização de Procura de Órgãos.
DEFINIÇÃO
Procedimento cirúrgico que consiste na retirada do órgão por insuficiência renal crônica,
seguido de implante de um órgão funcional originário de doador falecido ou de rim de
doador vivo compatível.
A equipe da Nefrologia é a responsável pelos pacientes de transplante, porém cabe à
equipe de Urologia a realização do procedimento cirúrgico de implante e de captação do
órgão.
CAPTAÇÃO DO RIM
No caso de captação realizada pela equipe do HC-UNICAMP, em serviço externo, a
equipe captadora deve retirar:
A mala padrão com os materiais de consumo e medicamentos na Farmácia do CC,
mediante dados do doador para fins de baixa em estoque;
O kit de instrumentais para captação na CME.
2 Soluções de Collins;
4 Soro fisiológico 0,9% - 1000ml (Congelado) *;
2 Soro fisiológico 0,9% - 1000ml (Gelado) *;
1 Frasco heparina 5000 u;
1 Frasco xilocaína 1% sem vaso.
Obs: * Manter em caixa térmica.
PRINCIPAIS CIRURGIAS
Transplante renal de doador falecido;
Transplante renal inter vivos.
DO RECEPTOR
É obrigatório o uso de 4 suportes de mesa quadrados para fixação do afastador na
mesa operatória. Este material é guardado no armário da urologia;
Manter na sala mesa auxiliar de gancho (varal).
No transplante com rim de doador falecido, o preparo do órgão ocorre na própria sala
cirúrgica.
PREPARO DO PACIENTE
DOADOR
Utilizar faixa de velcro e coxins para posicionamento lateral. Não utilizar
esparadrapo na pele durante o posicionamento cirúrgico;
Apoiar o membro superior contralateral ao da cirurgia, em braçadeira;
O paciente deve ser posicionado em decúbito lateral e pode ser utilizada posição
de canivete, a critério do cirurgião.
RECEPTOR
O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal.
DO RECEPTOR
Solicitar a entrada do paciente mediante o tempo cirúrgico do doador ou
programação da equipe médica;
Verificar se a fístula arteriovenosa está funcionante (com frêmito) e se está
enfaixada com atadura, sem pressão.
AO TÉRMINO DO TRANSPLANTE
O paciente receptor deve ser encaminhado para UTI, com vaga definida pela equipe da
Nefrologia.
O transporte do paciente deve ser realizado com a presença do anestesiologista e
enfermeiro.
O paciente doador deve ser encaminhado para a RPA, salvo intercorrências.
DEFINIÇÃO
Assistência de enfermagem prestada durante a extração de múltiplos órgãos do doador
falecido.
Os procedimentos referentes a todo o processo de doação de órgãos de por doador
falecido estão descritos no manual da Organização de Procura de Órgãos (opo.pdf).
17. TRAUMA
DEFINIÇÃO
Assistência de enfermagem prestada no período peri-operatório de paciente com lesão
traumática (exceto em sistema nervoso central) ou com indicação cirúrgica de urgência.
Também realiza, mediante agendamento, a implantação de cateteres venosos centrais de
longa permanência, tais como Port-a-cath® e Hickman®.
PRINCIPAIS CIRURGIAS
Apendicectomia;
Cervicotomia exploradora;
Colecistectomia com ou sem exploração radiológica (convencional e por
videolaparoscópica);
Colectomia parcial e total;
Esplenectomia parcial e total;
Fistulectomia e drenagem de abcessos perianais;
Hemorroidectomia;
Herniorrafia: incisional, inguinal e umbilical;
Laparotomia Exploradora;
Retossigmodectomia abdominal;
Toracotomia exploradora;
Traqueostomia.
18. UROLOGIA
DEFINIÇÃO
A Urologia é uma especialidade cirúrgica que aborda o trato gênito-urinário (rim, ureter,
bexiga, uretra, testículo, vias seminais, próstata e pênis), masculino e feminino,
atendendo a pacientes, adultos e pediátricos, acometidos de patologias uroginecológicas,
oncológicas do trato urinário, cálculos urinários, má formação e de infertilidade masculina.
PRINCIPAIS CIRURGIAS
Urologia ginecológica – Sling, fístula vesicovaginal;
Urologia oncológica – cistectomia, prostatectomia, amputação peniana,
nefrectomia;
Ressecção Trans Uretral (RTU) – próstata e bexiga;
Endurologia – extração de cálculos, nefrostomia percutânea;
Urologia infantil – hipospádia;
Uroinfertilidade – reversão de vasectomia, varicolece, hidrocele, prótese peniana.
19. VASCULAR
DESCRIÇÃO
Especialidade voltada para tratamento dos vasos sanguíneos, artérias e veias de médio e
grande calibre.
PRINCIPÁIS CIRURGIAS
Embolectomia;
Ponte femoro-poplíteo ou tibial;
Endarterectomia;
Endocirurgias-Angioplastias (arterial e venosa);
Fistula Artério-Venosa (FAV);
Amputação;
Aneurisma Toracoabdominal e aortoabdominal;
Introdução Filtro na Veia Cava.
20. VIDEOCIRURGIA
DEFINIÇÃO
São procedimentos realizados, sem abertura de cavidade, por meio de instrumentais que
possibilitam a visualização cirúrgica, com auxílio de câmera. Como os equipamentos e
instrumentais são muito específicos, requer que toda a equipe esteja habituada no
manuseio destes artigos.
PRINCIPAIS VIDEOCIRURGIAS
Gastrocirurgia:
Colecistectomia;
Heller;
Nissen (Hérnia de hiato);
Laparoscopia diagnóstica (Biópsia);
Esplenectomia;
Esofagectomia;
Gastrectomia;
Colectomia ou Retossigmoidectomia.
Cirurgia Pediátrica:
Orquiopexia e Orquiectomia;
Nefrectomia;
Pieloplastia;
Piloroplastia;
Revisão e colocação de cateter Tenkoff;
Apendicectomia;
Colecistectomia;
Heller;
Nissen (Hérnia de hiato);
Laparoscopia diagnóstica (Biópsia);
Esplenectomia.
Cirurgia deTórax:
Simpatectomia;
Bulectomia;
Toracoscopia diagnóstica;
Ressecção tumor de mediastino.
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Nilce da Silva Barbosa, Cristiane Aparecida Camargo Silva,
Rachel Aparecida Simões, Dr. Luiz Roberto Lopes.
Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Filho
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
ISBN 978.85.63274.70.0
- 249 -
Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 002
CENTRO CIRÚRGICO
Implantação Data:
04/01/2010 20/02/2014
Cirurgia deTrauma:
Colecistectomia;
Laparoscopia Diagnóstica.
Cirurgia Urológica:
Nefrectomia;
Adrenalectomia;
Orquiectomia e orquiopexia;
Pieloplastia;
Laparoscopia diagnóstica.
Cirurgia Ortopédica
Artroscopia de joelho.
Instrumental para corte: são tesouras de diferentes formas, algumas podem ser
conectadas ao eletrocautério.
ORIENTAÇÔES GERAIS
ANEXOS CC.A1
ANEXOS
ANEXOS CC.A1
ANEXOS CC.A2
ANEXOS CC.A2
ANEXOS CC.A2
ANEXOS CC.A2
ANEXOS CC.A2
ANEXOS CC.A2
ANEXOS CC.A2
ANEXOS CC.A2
ANEXOS CC.A2
ANEXOS CC.A2
ANEXOS CC.A3