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1 - INTRODUÇÃO:
Nas últimas décadas houve um maior interesse por parte dos geógrafos nos
estudos acerca da criminalidade violenta e de sua distribuição espacial. Como fruto
dessas abordagens, surge nos EUA uma nova subdisciplina denominada “geografia do
crime”. Essa nova subdisciplina no escopo da geografia tem buscado, “à luz de
teorizações diversas, por meio de análises associativas e em conexão com outros
campos científicos” (FELIX, 1996, p. 147), explicar as múltiplas desigualdades
espaciais e todo o processo que as origina. Embora a geografia do crime não se resuma
somente ao mapeamento de áreas-problema, deve-se aceder que o mapa se apresenta
como um poderoso veículo de comunicação, capaz de subsidiar as pesquisas de cunho
espaciais. Porém, diante da riqueza de possibilidades metodológicas, muitas vezes
torna-se difícil a decisão sobre qual tipo de representação cartográfica adotar. O
presente trabalho, com base em informações da PMMG sobre a incidência de crimes
violentos contra o patrimônio em Minas Gerais no ano de 2003, tem por ambição
apresentar e discutir três métodos de mapeamento, comumente utilizados nos estudos
que visam a representação de informações quantitativas: o método coroplético, o
método isoplético e, a partir deste último, a representação em 3D. Tal discussão busca
contribuir com os estudos espaciais aplicados à temática da criminalidade,
principalmente no que se refere à sua representação cartográfica.
1
Bolsista do CNPq – Brasil, Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia – Tratamento da
Informação Espacial – PUC Minas. wbatella@gmail.com
2
PhD em Geografia, Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia – Tratamento da
Informação Espacial – PUC Minas. dinizalexandre@terra.com.br
2 - METODOLOGIA
3 - DISCUSSÃO
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS