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PROGRAMA DE PÓS-
GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA
FORMA URBANA E Professor Responsável:
ESTRUTURA URBANA Arthur Magon Whitacker
Espaços livres em megacidades
Estrutura Urbana
Parte 1
Reestruturação Econômica
Reestruturação Produtiva
Origens
- Crise do capitalismo
- Crise do modelo de “distribuição” e “equidade” capitalista
(keynesianismo)
O termo reestruturação vem sendo aplicado há vários anos para retratar momentos do
processo de produção hegemônico, em seu sentido mais amplo, que congrega tanto a
produção em si, quanto o consumo e a reprodução, que sejam marcados por rupturas, por
mudanças profundas e pela constituição de paradigmas postos à análise científica.
ESQUEMA SIMPLIFICADO
novas lógicas
de
localização
industrial
novas
e o que mais? vantagens
locacionais
reestruturação
produtiva
novas lógicas
articulações
de
escalares
organização
mais complexas
da produção
incremento e
complexificação
das atividades
peri-produtivas Ilustração: Arthur Magon Whitacker
Reestruturação produtiva
Espaços livres
Produção doem megacidades
tipo fordista. Produção do tipo flexível
FORDISTA FLEXÍVEL
Concentração de funções Dispersão de funções, preponderância da
dinâmica de externalização funcional:
Dupla dimensão: integração funcional - dispersão.
desempenha muitas funções -
internalização EXTERNALIZAÇÃO
INTERNALIZAÇÃO Custo menor.
Pequena mobilidade geográfica e Primeira conseqüência, em termos de
funcional. desenvolvimento regional: outras empresas
dependentes de outras.
No fordismo a “geografia” industrial era
caracterizada por uma “inércia”. Grande mobilidade geográfica e funcional.
Esta mobilidade decorre do fato de que
As indústrias mais importantes nessa fase: pequenas contratam outras, e da facilidade
metalurgia/siderurgia, petroquímica, de se contratar outras, fácil de se mudarem,
química. Também as indústrias de bens de etc.
consumo, como as de automóveis.
Aqui há uma grande mobilidade. É fácil se
Indústrias que tradicionalmente se localizam imaginar que a relação com o espaço é mais
nas zonas industriais portuárias (ZIP), ou nas leve.
localizações dos minerais (petróleo, carvão,
ferro, etc.) Indústrias líderes aqui são hoje as de eletrônica
e informática e tudo o que a elas está ligado.
Ligada à produção e ao consumo de
massa Aqui elas se localizam nas cidades e
necessitam da cidade.
Exemplo: um modelo de automóvel era
feito em grandes quantidades, sem se Mudança permanente do produto ou do
pensar na demanda e o modelo durava modelo, sobretudo sobre o processo de
muitos anos. fabricação.
Relação imediata com a tecnologia
Aqui há uma mudança muito rápida nos
modelos
Reestruturação produtiva
Espaços livres
Produção doem megacidades
tipo fordista. Produção do tipo flexível
LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL
Fatores geográficos a serem considerados:
sistema flexível: cada vez mais se fala de uma indústria que não está
amarrada a uma localização (foot-loose industries).
PRODUÇÃO
Se se leva em conta que, apesar de tudo isso, as grandes empresas ainda
fazem escolhas, há pelo menos quatro aspectos que são considerados por
elas:
Quanto produzir?
Parte 2
Estrutura Urbana
1. A estrutura urbana e A Questão
Urbanalivres
Espaços de Manuel Castells
em megacidades
CASTELLS, Manuel. O debate sobre a teoria do espaço. In: CASTELLS, Manuel. A questão urbana. São
Paulo: Paz e Terra, 1983. 1ª edição em português. 1ª edição: 1972 (La question urbaine). [Cap. 3, p. 146-
162]
1. A estrutura urbana e A Questão Urbana de Manuel Castells
Para Castells:
“corremos um risco muito grande de imaginar o espaço como uma página branca na
qual se inscreve a ação dos grupos e das instituições, sem encontrar outro obstáculo
senão o das gerações passadas”
“O espaço (...) não é uma pura ocasião de desdobramento da estrutura social, mas a
expressão concreta de cada conjunto histórico, no qual uma sociedade se especifica”
1.2 Estrutura
Espaços livres Urbana
em megacidades
Centro da cidade do Rio de Janeiro. Meados do Século XIX. Arquivo Nacional.Reproduzido a partir de imagem veiculada na web. Não
utilizar para fins comerciais.
Concentração
– aumento da densidade
de uma população num
certo espaço, num dado
momento;
Centralização
“especialização funcional
de uma atividade ou rede
de atividades num mesmo
espaço, com sua
articulação hierarquizada
no conjunto do território
regional” [Metropolitano?
Hinterlândia? Escala intra-
urbana?]
Concentração
Atividades; Pessoas
Centralização
Concentração de determinados tipos
de atividades de comando e gestão
Centralização e
descentralização
“base dos processos de
mobilidade da estrutura urbana”
[estruturação/reestruturação?];
determina a circulação [casa –
trabalho; produção – consumo?]
Segregação
“refere-se ao processo pelo qual
o conteúdo social do espaço
torna-se homogêneo no interior
de uma unidade e se diferencia
fortemente em relação às
unidades exteriores” [para a
ecologia humana, seu principal
componente era étnico-racial,
embora não deixassem de
compreender que este Ilustração: Arthur Magon Whitacker
Invasão-sucessão
Fonte: yakkersy12geo.blogspot.com
4. A Teoria das Zonas (ou dos Setores) - Hoyt
A Teoria das Zonas (ou dos Setores) - Hoyt Homer Hoyt (1895-1984)
Fonte: yakkersy12geo.blogspot.com
Fonte: yakkersy12geo.blogspot.com
5. A Teoria dos Núcleos Múltiplos – Harris e Ulmann
O padrão concêntrico e
o radiocêntrico são
substituídos, na
construção do modelo,
por uma estrutura
celular (os núcleos
múltiplos) que
concentrariam usos e
atividades que se
beneficiariam pela
coesão, ou se
afastariam por se
prejudicarem
mutuamente.
O processo de
centralização e
descentralização e de
análise “ecossistêmica”
são também evidentes.
Multiple Nuclei Model (1945): based on the idea that people have greater
movement due to increased car ownership. This increase of movement
reduced the primacy of the CBD and allowed for the specialization of
regional centers (e.g., nuclei such as light manufacturing or business parks).
Ulmann
Espaços livres em megacidades
Para Castells:
à especificidade do sistema de
interações.”
Para Castells:
Para Castells:
“corremos um risco muito grande de imaginar o espaço como uma página branca na
qual se inscreve a ação dos grupos e das instituições, sem encontrar outro obstáculo
senão o das gerações passadas”
“O espaço (...) não é uma pura ocasião de desdobramento da estrutura social, mas a
expressão concreta de cada conjunto histórico, no qual uma sociedade se especifica”
Para Castells:
à especificidade do sistema de
interações.”
Para Castells:
Isso faz com que a reestruturação dos espaços intraurbanos não seja
analiticamente decomposta no estudo da escala cartográfica da
cidade, mas nas interações desta com e em outras escalas.
Grande Questão:
No nível da teoria?
No nível empírico?
As escalas complementares :
Por que é importante reconhecê-las?
Como reconhecê-las?
Por que são complementares?
No nível da teoria?
No nível empírico?
Parte 2
Estrutura Urbana
A Morfologia
Espaços Urbana
livres em e o estudo
megacidades da Estrutura Urbana
O que diferencia a estrutura urbana da forma urbana?
escala
Detalhes do plano
Usos
Estrutura
e funções
Espaços Urbana
livres em megacidades
Na análise da
estrutura urbana,
as funções e usos
das diferentes
áreas são
preponderantes
separações,
Espaços livres divisões, formas/funções da cidade
em megacidades
Forma Cadeira
Função Sentar-se
Forma Cadeira
Função Sentar-se
http://ebtenorio.files.wordpress.com/2009/07/makati-map-by-eldon-thru-google-map-with-labels.jpg
http://www.mapsofworld.com/custom-maps/images/business-Central-business-district-map.jpg
Morfologia – o Plano
Estrutura
2. Morfologia Urbana e Estrutura Urbana
Morfologia
Espaços livresUrbana e Estrutura Urbana
em megacidades
morfologia
estrutura
Em resumo
Espaços livres em megacidades