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Universidade Anhanguera – Centro de Educação à Distância

Diane Pereira dos Santos RA 3368576080


Geisy Lobo Meireles RA 1001765780

Economia: Influências das Teorias


Belo Horizonte, Outubro 2011
Universidade Anhanguera – Centro de Educação à Distância

Diane Pereira dos Santos RA 3368576080


Geisy Lobo Meireles RA 1001765780

Economia: Influências das Teorias


Belo Horizonte, Outubro 2011

Diane Pereira dos Santos RA 3368576080


Geisy Lobo Meireles RA 1001765780

Economia: Influências das Teorias

Aprovada em ------ de ---------------- de -------------

BANCA EXAMINADORA

____________________________________
Prof.Dr._________________________
Anhanguera Educacional Ltda

_______________________________________________________
Profº. Ms._________________________
Universidade Federal de São Carlos

________________________________________________________
ProfºEsp._________________________
Universidade de São Paulo
RESUMO
Quando relacionamos o termo “teoria” a administração, precisamos entender que
este termo não se refere a uma hipótese ou uma idéia que não apresente uma
aplicação prática.
Muito pelo contrário às teorias da administração estão diretamente ligadas a idéias
que quando colocadas em prática dão suporte para podermos visualizar, entender e
administrar quaisquer organismos que seja composto por pessoas e realizem
atividades.
Após o evento da revolução industrial e com o próprio desenvolvimento da mesma,
surge a necessidade de organizar as empresas, pois era, e, é muito comum
(inclusive nos tempos atuais), o principal responsável pelas organizações,
depararem com problemas e situações que obrigam a:

 Definir objetivos,
 Planejar as atividades,
 Obter e organizar recursos (dos mais variados tipos conforme a necessidade),
 Dirigir / Comandar pessoas,
 Apurar e controlar resultados.

Tais situações ou problemas são freqüentes em nosso dia-a-dia quer sejam nas
organizações, entidades, associações e até mesmo em nossos lares, pois em todos
os locais onde convivemos, deparamos com a necessidade de relacionamento e
cumprimento de metas e objetivos (profissionais e particulares), portanto estaremos
sempre buscando a “melhoria contínua” e obviamente isto resulta na elaboração e
implementação de teorias administrativas, que serão sempre embasadas na
realidade e nas necessidades/ expectativas do momento, objetivando a obtenção de
resultados favoráveis à organização.

Portanto é muito comum o surgimento de novas linhas de pensamento que irão dar
abertura para a “formação” de uma nova teoria administrativa, durante o curso
estaremos tomando conhecimento, ou mesmo revendo algumas destas teorias.
Uma teoria é um conjunto proposições (assunto que vai ser discutido ou asserção
que vai ser defendida), que buscam explicar os fatos e oferecer princípios que
possam orientar os administradores na tomada de ações para obtenção da solução
de problemas reais ocorridos no dia-a-dia das organizações.

Portanto podemos concluir que todas as atividades voltadas para a produção de


bens ou prestação de serviços durante o passar dos anos, requeriam uma gestão
efetiva para o cumprimento de seus propósitos (objetivos e metas), e está intrínseca
que para a obtenção de sucesso foi necessário à adoção de uma teoria
administrativa para nortear a concretização dos propósitos assumidos, e estas foram
sendo desenvolvidas em conformidade com a gama de necessidades e problemas
específicos de cada época ou período.
Para que possamos nos posicionar e nos orientarmos durante o estudo que
realizaremos, vale a pena conceituar na linha do tempo as principais teorias
administrativas, como segue:

Administração Científica
Teoria da Burocracia
Teoria Clássica
Teoria Relações Humanas
Teoria Estruturalista
Teoria dos Sistemas
Abordagem Sociotécnica
Teoria Neoclássica
Teoria Comportamental
Desenvolvimento Organizacional
Teoria da Cotigência

De qualquer forma é muito importante que possamos ter uma visão global da
evolução pela qual o pensamento administrativo passou e ainda continua passando,
pois novos modelos surgem com o passar dos tempos e com a introdução de novas
tecnologias e conhecimentos.
ABSTRACT
When we relate the term "theory" with management, we must understand that this
term does not refer to a hypothesis or an idea that does not present a practical
application.
Quite the contrary to the theories of management are directly linked to ideas that
when put in place support for us to see, understand and manage anybody that is
composed of people and conducting activities.
After the event of the industrial revolution and the development of life itself, there is a
need to organize companies, as it was, and is very common (even in modern times),
the main responsible organizations, faced with problems and situations that require
to:

• Set goals,
• Planning activities,
• Obtain and organize resources (of various types as needed)
• Drive / Operate people
• Investigate and monitor results.

Such situations or problems are common in our day to day whether in organizations,
entities, associations and even in our homes, because in all the places where we
live, we were faced with the need for relationships and achievement of goals and
objectives (professional and private), so we are always looking for "continuous
improvement" and obviously this results in the development and implementation of
management theories,that will always be grounded in reality and the needs /
expectations of the moment, aiming at obtaining results favorable to the organization.

So it is very common the appearance of new lines of thought which will give vent to
the "formation" of a new management theory during the course will be astonished to
learn, or even reviewing some of these theories.
A theory is a set propositions (the FFAIRS to be discussed or assertion that will be
defended), which seek to explain the facts and offer principles that can guide
managers in taking actions to obtain the solution of real problems occurring in the
day -day organizations.

Therefore we can conclude that all activities aimed at production of goods or services
during the years, requiring effective management to fulfill its purpose (objectives and
goals), and is intrinsic to achieving success was necessary the adoption of a
management theory to guide the achievement of the purposes given,and these were
being developed in accordance with the range of specific needs and problems of
each era or period.
So we can position and orient ourselves in the study we did, it's worth the timeline to
conceptualize the main management theories, as follows:

Scientific Management
Theory of Bureaucracy
Classical Theory
Human Relations Theory
Structuralist Theory
Systems Theory
Sociotechnical approach
Neoclassical Theory
Behavioral Theory
Organizational Development
Theory Cotigência

Anyway it is very important that we have a global view of evolution by which the
management thought over and still going, as new patterns emerge over time and with
the introduction of new technologies and knowledge.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..…………………………………………………………………………… 9
1. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO, OS PRIMORDIOS DA ADMINISTRAÇÃO
E ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO…………………………10
1.1. Surgimento das Teorias da Administração……………………………………………11
1.1.1. Desenvolvimento ……………………………………………………………………12
1.1.2. Considerações finais………………………………………………………………… 13
1.2. Referencias Bibliográficas …………………………………………………………… 14

2. ABORDAGENS HUMANISTICA, NEOCLÁSSICA E ESTRUTURALISTA DA


ADMINISTRAÇÃO.
2.1. Desenvolvimento……………………………………………………………………… 15
2.2. Organizações mecanistas X Organizações flexíveis e Teorias administrativas: a evolução
em decorrência das necessidades .………………………………………………………… 16
2.2.2. Considerações Finais…………………………………………………………………17
2.2.3. Referências Bibliográficas……………………………………………………………18

3. CONCLUSÃO ………………………………………………………………………… 19
Introdução

O objetivo deste trabalho é evidenciar os princípios e contribuições que as propostas


dos estudos De Taylor e Fayol assim como outros estudiosos influenciaram nesse
processo histórico até chegar à administração moderna, eventos e fatores que
determinaram o conhecimento aplicado ao longo do tempo.
Descreve as razões que fizeram surgir e as características da Abordagem
Humanística, a partir das suas duas escolas, a Escola das Relações Humanas ou
Teoria das Relações Humanas e a Escola do Comportamento Organizacional ou
Teoria Comportamental e ainda há o Desenvolvimento Organizacional que é um
desdobramento da abordagem comportamental. A Teoria Neoclássica que veio
como uma reafirmação da Teoria Clássica na estrutura organizacional, com mais
objetivos e resultados, pois os clássicos tinham um sistema muito fechado e
acabaram sofrendo com a falta de trabalhos experimentais. A Teoria da Burocracia
vem para ajudar para melhorar as complexidades na organização. E finalmente
surge a Teoria Estruturalista, trazendo uma analise intra-organizacional e uma
abordagem de sistema aberto tentando conciliar idéia clássica com idéias
humanísticas.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO, OS PRIMORDIOS DA ADMINISTRAÇÃO E
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO.
Surgimento das teorias da administração
A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a
administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a
ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max
Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista.
A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria
comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no
ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da
contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia. Cada uma
dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia -
provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo
passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria administrativa procurou privilegiar
ou enfatizar uma dessas cinco variáveis, omitindo ou relegando a um plano
secundário todas as demais.
Desenvolvimento

De acordo com o tema estudado as teorias de Taylor e Fayol contribuíram bastante


para a mudança da teoria da administração, pois até então enxergava-se a
organização como um sistema apenas, ao surgimento dos estudos passou a se
observar as organizações de pontos de vistas diferentes uma dessas formas de ver
diferente as organizações foi realizada por Taylor (1856-1915) (Chiavenato2010,
Elsevier) a teoria defendida levava em conta o nível de trabalho individual de cada
operário tomado isoladamente para isso Taylor começou seu trabalho nas indústrias,
exercendo funções de operário para compreender e aprender o funcionamento dos
processos e assim propor inovações em cima da teoria realizada. (Stoner e Freeman
,1999).
De acordo com a teoria de Taylor considerava-se o trabalho ser humano não era
considerado em seus estudos, sendo seu foco sempre na tecnologia dos processos,
seu estudo foi realizado em uma época propicia onde a mão de obra era
desqualificada, farta e barata. Sua principal fonte de inspiração era a máxima
eficiência produtiva visando a empresa e não o trabalhador.(chiavenato,2000).
A teoria de Fayol também teve grande influencia na teoria de administração,
pois sua teoria concentrou-se nos elementos da administração superior das
organizações que contribui para a adesão aos principais administradores definidos
na visão da universalidade que para ele o gerenciamento nas organizações poderia
ser ensinado com base no pensamento administrativo geral e as funções de uma
empresa que segundo ele eram básicas. (chiavenato,2000).
Para Fayol as funções administrativas constituem as próprias funções do
administrador como prever, organizar, comandar, coordenar e controlar e isto era o
ato de administrar, independente do grau hierárquico em qualquer atividade da
empresa e em qualquer trabalho do administrador. para os autores clássicos assim
como fayol se os administradores possuíssem princípios universais conseguiriam
lidar co qualquer tipo de adversidade e imprevistos nas organizações e saberiam se
portar devido as teorias(Chiavenato2010,Elsevier).

Considerações Finais

Com a pesquisa realizada aprendemos que desde o século xx havia a necessidade


da criação da administração, pois as organizações trabalhavam somente com o
intuito da produtividade de acordo com a época e que estas teorias foram criadas no
mesmo embasamento. Com a evolução foi essencial os resultados para a
administração, pois assim o administrador conseguiu entender sua função, objetivos
e procedimentos para solucionar possíveis problemas em cada organização
independente do sistema, pessoas e tarefas desenvolvidas; continuando mantendo
padrão de lucro e produção com a satisfação de ambas as partes, relações
humanas e principalmente liberdade entre os cargos correlatos entre as hierarquias.
Referências Bibliografias

CHIAVENATO,Idalberto.Administração dos novos tempos


Rio de Janeiro:Campus ,1993.
MOTTA,Fernando C. P. teoria Geral da administração:uma introdução 7.ed.São
Paulo :Pioneira ,1979.
https://www.univen.edu.br/revista/n007
https://bsideias.wordpress.com/2007/08/16/tga-teoria-geral-da-administracao/
AKTOUF, Omar.A administração entre tradição e a renovação.São
Paulo:Atlas,1996.
ABORDAGENS HUMANISTÍCA,NEOCLÁSSICA E ESTRUTURAIS DA
ADMINISTRAÇÃO
Desenvolvimento
Teorias das relações Humanas
A primeira Abordagem Humanística é a Teoria das Relações Humanas, que teve
como seus principais precursores Elton Mayo (1880-1949), que através do estudo de
Hawthorne, demonstra as relações sociais do trabalho e Kurt Lewin (1890-1947),
que foi o precursor da dinâmica de grupo, estudo de pequenos grupos e a
importância da interação individual. Ela surgiu como uma teoria de combate e
oposição cerrada a Teoria Clássica. A Teoria das Relações Humanas não
reconheceu ou negou todos os conceitos da Teoria Clássica como o estudo de
tempo e movimento, os princípios gerais da administração, a organização informal,
autoridade e responsabilidade, unidade de comando, eficiência, hierarquia,
departamentalização e etc. Ela também surgiu com o intuito de humanizar e
democratizar a administração, de desenvolver as ciências sociais e ainda como uma
conseqüência imediata das conclusões obtidas por Elton Mayo de sua experiência
em Hawthorne.
Características:
Tem como principais características, a transferência de ênfase nas tarefas para
ênfase nas pessoas, de princípios técnicos e formais para aspectos psicológicos e
sociológicos, ênfase na psicologia no estudo das organizações, adoção de conceitos
humanísticos, como: grupo social, dinâmica de grupo, motivação, comunicação,
liderança em substituição aos conceitos técnicos até então utilizados e o foco na
organização informal e nos grupos sociais.
TEORIA COMPORTAMENTAL
A segunda Abordagem Humanística é a Teoria Comportamental que surgiu com
Chester Barnard e principalmente depois da publicação do livro de Herbert Simon (o
comportamento administrativo) em 1947, focando um desenvolvimento de uma
teoria de decisão. Ela descende diretamente da Teoria das Relações Humanas e
mantem os aspectos estruturais da empresa de lado, se focalizando somente nos
aspectos comportamentais. Em 1962, surgiu o Desenvolvimento Organizacional, que
é um desdobramento da Teoria Comportamental voltado a mudanças nas
organizações através de um modelo de diagnóstico, intervenção, que envolve
mudanças estruturais e comportamentais, com o intuito de melhorar a eficiência e a
eficácia nas empresas.
Características da Teoria Comportamental:
Ênfase no comportamento organizacional, isto é, na dinâmica e não na estrutura,
foco no processo decisório, ênfase em aspectos comportamentais como: motivação,
liderança, comunicação, equipes, a organização como um sistema social
cooperativo, conflito entre objetivos organizacionais e individuais.
Características do Desenvolvimento Organizacional:
Foco na empresa como um todo, orientação sistêmica, desenvolvimento de equipes,
agente de mudanças, solução de problemas, enfoque interativo, retroação,
orientação contingencial, processo de grupo e aprendizagem experiencial.
NEOCLÁSSICA
Teoria Neoclássica: surgiu em 1954, com Peter Druker, veio aprimorar a Teoria
Clássica de Taylor e Fayol, com base em novos experimentos, objetivos e
resultados, trazendo uma abordagem mais eclética, utilizando conceitos de outras
teorias administrativas mais recentes e amplas, querendo trazer com objetivo, uma
tentativa de reduzir a rigidez e o mecanismo clássico. Os neoclássicos consideram a
administração uma técnica social básica, que leva o administrador a necessidade de
conhecer aspectos relacionados á direção de pessoas dentro das organizações,
orientando os comportamentos, de modo a atingir os objetivos organizacionais
através da comunicação, motivação e liderança.
Características:
Ênfase na prática da administração, busca de resultados concretos e palpáveis,
reafirmação relativas aos postulados clássicos como: realinhamento dos conceitos
clássicos – configuração mais ampla e flexível; diferentes tipos de estruturas: linear,
linha-staff, acessórias, autoridade e responsabilidade, departamentalização, entre
outros. Ênfase nos princípios gerais da administração: diferentes atividades
envolvidas com problemas administrativos, seleção, controle de operação, busca de
resultados, entre outros, ênfase nos objetivos e nos resultados e o ecletismo da
Teoria Neoclássica.
ABORDAGENS ESTRUTURAIS:
TEORIA CLÁSSICA
A primeira Abordagem Estruturalista é a Teoria Clássica criada por Henri Fayol
(1841-1925), tinha como objetivo mostrar uma visão mais estrutural nas empresas e
não apenas ideias da Administração Cientifica de Taylor, de ênfase nas tarefas, de
aumentar a eficiência da empresa por meio do aumento no nível operacional. A
Teoria Clássica surgiu com o objetivo de aumentar a eficiência da empresa por meio
da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e das suas inter-
relações.
Características:
Adoção dos princípios gerais da administração para adequar o administrador,
através da divisão do trabalho, da autoridade e responsabilidade, unidade de
comando, da hierarquia, da departamentalização e da coordenação. Ênfase nas
funções básicas da empresa, como: funções técnicas, comerciais, financeiros,
contábeis, administrativas e de segurança. Ênfase no processo administrativo de
prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Ênfase na organização formal
da empresa.
TEORIA DA BUROCRACIA
A segunda Abordagem Estruturalista é a Teoria da Burocracia, que foi criada por
Max Weber (1864-1920). Ela nasce com característica de organização formal,
relacionadas exclusivamente para a racionalidade e eficiência. A Teoria da
Burocracia também surgiu, para solucionar as crescentes complexidades das
organizações.
Características:
Divisão do trabalho organizacional em hierarquia de autoridade; as sete dimensões
ideais segundo Weber são: formalização, divisão de trabalho, princípios de
hierarquia, impessoalidade, competência técnica, separação entre propriedade e
administração e profissionalização do funcionário; caráter formal das organizações,
caráter racional e divisão do trabalho; competência técnica e meritocracia;
especialização da administração; profissionalização dos participantes, completa
previsibilidade do comportamento.
TEORIA ESTRUTURALISTA
A terceira Abordagem Estruturalista é a Teoria Estruturalista, surgiu em 1947, com
Amitai Etzioni e Thompson, através da oposição surgida entre a Teoria Clássica e da
Teoria das Relações Humanas, tinha a necessidade de visualizar a organização
como uma unidade social. Ela também nasceu da influência do estruturalismo nas
ciências sociais e do novo conceito de estrutura. A Teoria Estruturalista foi
desenvolvida através de estudos sobre as limitações e a rigidez do sistema
burocrático que se constitui de um sistema fechado. Apartir disso os estruturalistas
instalaram um sistema aberto nas organizações, como forma de unir as idéias
clássicas e humanísticas.
Características:
Adoção de princípios da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas,
conceitos de estruturas e fundamentação no estruturalismo, foco na analise
organizacional e na analise interorganizacional, interdependência das organizações
com a sociedade, aprovação da organização formal e informal, conjunto
organizacional.
ORGANIZAÇÕES MECANICISTAS X ORGANIZAÇÕES FLEXÍVEIS EXISTIRIA UM
MEIO TERMO?
O conteúdo do PLT e os artigos indicados Organizações Mecanistas x Organizações
flexíveis: existiria um meio termo? E Teorias administrativas: as evoluções em
decorrência das necessidades. Mostram que cada teoria não surgia com aspectos
perfeitos, havia vários fatores a serem melhorados ou aperfeiçoados. A Abordagem
Humanística, por exemplo, que através das Teorias das Relações Humanas e da
ênfase nas pessoas, não reconhecia de maneira alguma os aspectos estruturais da
Teoria Clássica. E acabou acarretando num descrédito muito grande a Escola das
Relações Humanas, apesar disso, ela teve a sua importância dando somente ênfase
as pessoas, com a liderança, a comunicação, a organização informal, a dinâmica de
grupo, entre outros.
Alguns anos depois nasce a Teoria Comportamental, descendente direta da Teoria
das Relações Humanas; ela traz novas idéias comportamentais, mais continua
negando os aspectos estruturais. Dentro da Abordagem Comportamental surgi a
Teoria do Desenvolvimento Organizacional, com um sistema mais aberto, com um
pensamento diferenciado das outras teorias, procurando promover uma mudança
planejada nas organizações.
A Teoria Neoclássica surgiu com novas idéias, objetivos e resultados na estrutura
organizacional, ela traz melhoramentos para os conceitos e princípios da Teoria
Clássica.
A Teoria da Burocracia, também tem suas várias limitações, mas é a teoria que
consegue lidar melhor com os problemas organizacionais.
A Teoria Estruturalista acabou surgindo, de um desdobramento da Teoria
Burocrática, trazendo várias melhorias nas suas idéias e conceitos.

Teorias administrativas: a evolução em decorrência das necessidades.


O início das teorias da Administração como área do conhecimento foi marcado pela
publicação dos resultados dos estudos de Taylor, no início do século XX, seguindo,
a partir deste ponto, uma evolução crescente, necessariamente acompanhando a
própria evolução social, afinal, a organização é um elemento social que tem o
objetivo de satisfazer as necessidades dos demais elementos existentes em cada
sociedade.
O início das teorias da Administração como área do conhecimento foi marcado pela
publicação dos resultados dos estudos de Taylor, no início do século XX, seguindo,
a partir deste ponto, uma evolução crescente, necessariamente acompanhando a
própria evolução social, afinal, a organização é um elemento social que tem o
objetivo de satisfazer as necessidades dos demais elementos existentes em cada
sociedade. Na transição da Idade Média para o Renascimento, a riqueza e o poder
passam da posse da terra para a do dinheiro e a auto-suficiência passa para a
cumulação de excedentes, fomentando o surgimento do Capitalismo Industrial é a
inserção das máquinas aplicadas à produção de bens que, aliada à concentração de
trabalhadores em um mesmo local, aumentou grandemente a produtividade. Essa
evolução também aumentou a complexidade dos problemas – nos negócios e na
sociedade, pois se elevou intensamente o êxodo rural, o que fez crescer as cidades
e a necessidade de infra estrutura. Frederick W. Taylor desenvolveu estudos a
respeito de técnicas de racionalização do trabalho dos operários. Suas idéias
referem - se a prática da divisão do trabalho...
Teoria da administração científica
Frederick W. Taylor desenvolveu estudos a respeito de técnicas de racionalização
do trabalho dos operários. Suas idéias preconizavam a prática da divisão do
trabalho. A característica mais marcante do estudo de Taylor é a busca de uma
organização científica do trabalho, enfatizando tempos e métodos e por isso é visto
como o precursor da Teoria da Administração Científica. Taylor via necessidade de
aplicar métodos científicos à administração para assegurar seus objetivos de
máxima produção a mínimo custo, para tanto seguia os seguintes princípios:
. Seleção científica do trabalhador - O funcionário desempenha a tarefa mais
compatível com suas aptidões. É importante pro funcionário que é valorizado e pra
empresa, que aumenta sua produtividade e aumenta seus lucros;
. Tempo padrão - O funcionário deve atingir a produção mínima determinada pela
gerência. Esse controle torna-se importante pelo fato do ser humano ser
naturalmente preguiçoso;
. Plano de incentivo salarial - O funcionário ganha pelo que produz;
. Trabalho em conjunto - Os interesses da empresa e dos funcionários quando
aliados, resultam numa maior produtividade;
. Gerentes planejam, funcionários executam - Cabe aos gerentes planejarem e aos
funcionários agirem;
. Divisão do trabalho - A tarefa subdivide-se ao máximo, dessa forma se ganha
velocidade, produtividade e o funcionário garante lucro de acordo com seu esforço;
. Supervisão - É especializada por áreas. Controla o trabalho dos funcionários
verificando o número de peças feitas, assegurando o valor mínimo da produção;
. Ênfase na eficiência - Há uma única maneira certa de se fazer o trabalho. Para
descobrí-la, a administração empreende um estudo de tempo e métodos,
decompondo os movimentos das tarefas exercidas.

Considerações da administração científica de Taylor:


. Enfoque mecanicista - A organização é comparada com uma máquina, que segue
um projeto pré-definido. Recebe críticas dos estudiosos em administração. A partir
desta visão, cada funcionário é visto como uma engrenagem na empresa,
desrespeitando sua condição de ser humano;
. Homo economicus - O salário é importante, mas não é fundamental para a
satisfação dos funcionários. O Reconhecimento do trabalho, incentivos morais e a
auto-realização são aspectos importantes que a Administração Científica
desconsidera;
. Abordagem fechada - A Administração Científica não faz referência ao ambiente da
empresa. A organização é vista de forma fechada, desvinculada de seu mercado,
negligenciando as influências que recebem e impõe ao que a cerca;
. Superespecialização do funcionário - Com a divisão de tarefas, a qualificação do
funcionário passa a ser supérflua. Dessa forma, o funcionário executa tarefas
repetidas, monótonas e gera uma desarticulação do funcionário no processo como
um todo;
. Exploração dos empregados - A Administração Científica faz uso da exploração
dos funcionários em prol de seus interesses particulares, uma vez que o estímulo a
alienação dos funcionários, falta de consideração do aspecto humano e deficiência
das condições sociais da época.
Considerações Finais
Na década de 30, surgiu a Abordagem Humanística da Administração, como
conseqüência das conclusões da experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton
George Mayo e colaboradores. Nasceu como um movimento de reação e oposição à
Teoria Clássica da Administração (CHIAVENATO, 2000, pág. 107).
A ênfase nas tarefas e na estrutura é substituída pela ênfase nos grupos sociais
e nas pessoas. O homo economicus cede lugar ao homem social (CHIAVENATO,
2000, p. 126).
A abordagem Humanística da Administração percebeu o trabalhador como um
ser social e estudou as variáveis que afetam direta ou indiretamente a produtividade
e o comportamento do mesmo: motivação (necessidades humanas básicas, ciclo
motivacional, frustração e compensação, moral e clima organizacional), liderança,
comunicação (redes de comunicação), organização informal e dinâmica de grupo.
As conclusões da experiência de Hawthorne revelaram que as condições
ambientais não são os únicos responsáveis pelo desempenho e a satisfação dos
trabalhadores. A padronização, a repetição de movimentos não é adequada para o
indivíduo, que são diferentes entre si. O incentivo material não é suficiente para o
trabalhador, este precisa ser motivado com apoio, elogio e consideração.
A Abordagem Estruturalista é composta pela Teoria da Burocracia, desenvolvida
pelo sociólogo alemão Max Weber na década de 40, com ênfase na estrutura, e pela
Teoria Estruturalista, na década de 50, com ênfase na estrutura, nas pessoas e no
ambiente.
O modelo burocrático de organização surgiu como uma reação contra a
crueldade, o nepotismo e contra os julgamentos tendenciosos e parcialistas, típicos
das práticas administrativas desumanas e injustas do início da Revolução Industrial.
Basicamente, a burocracia foi uma invenção social aperfeiçoada no decorrer da
Revolução Industrial com a finalidade de organizar racional e detalhadamente e de
dirigir rigidamente as atividades das empresas com a maior eficiência possível.
(CHIAVENATO, 2000, p. 299).
Com o aparecimento, crescimento e proliferação das burocracias, a teoria
administrativa ganhou uma nova dimensão através da abordagem estruturalista:
além do enfoque intra-organizacional, surgiu o enfoque interorganizacional. A partir
daí, a Abordagem Estruturalista se impõe definitivamente sobre a abordagem
Clássica e a Abordagem das Relações Humanas. Embora predomine a ênfase na
estrutura, a visão teórica ganha nova dimensões e novas variáveis.
Com a Abordagem Estruturalista da administração, as organizações começam a
perceber que estão inseridas no meio-ambiente e que existem fatores externos que
afetam seu desempenho. Tanto a organização formal quanto a informal deve ser
considerada na gestão das pessoas, bem como as recompensas e sanções
materiais e sociais devem ser consideradas no comportamento das pessoas. Temos
um novo conceito de homem: homem organizacional, que desempenha papéis
simultâneos em diversas organizações diferentes.
A Teoria Neoclássica (Escola Operacional ou do Processo Administrativo) surgiu
da necessidade de utilizar os conceitos válidos e relevantes da Teoria Clássica,
expurgando-os dos exageros e distorções típicos do pioneirismo e condensando-os
com outros conceitos válidos e relevantes oferecidos por outras teorias
administrativas mais recentes.
A Teoria Neoclássica é identificada por algumas características marcantes:
ênfase na prática da Administração, reafirmação relativa (e não absoluta) dos
postulados clássicos, ênfase nos princípios clássicos de administração, ênfase nos
resultados e objetivos e, sobretudo, o ecletismo aberto e receptivo.
A Teoria Neoclássica considera a Administração uma técnica social básica. Isso
leva à necessidade de que o administrador conheça, além dos aspectos técnicos e
específicos de seu trabalho, aspectos relacionados à direção de pessoas dentro das
organizações.
A Teoria Neoclássica surgiu com o crescimento exagerado das organizações.
Uma das questões foi o dilema sobre centralização versus descentralização. Os
neoclássicos focalizam os fatores de descentralização e as vantagens e
desvantagens da centralização.
A Teoria Neoclássica enfatiza as funções do administrador: planejamento,
organização, direção e controle. No conjunto, elas formam o processo
administrativo.
O planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente os
objetivos e como alcançá-los. O estabelecimento dos objetivos é o primeiro passo do
planejamento. Há uma hierarquia de objetivos para conciliar os objetivos
simultâneos em uma organização, cobrindo objetivos organizacionais, políticas,
diretrizes, metas, programas, procedimentos, métodos e normas. Em sua
abrangência, o planejamento ocorre em três níveis: estratégico, tático e operacional.
Existem quatro tipos de planos: procedimentos, orçamentos, programas ou
programações e normas ou regulamentos.
A organização é a função administrativa que consiste no agrupamento das
atividades necessárias para realizar o planejado. Quanto à sua abrangência, a
organização pode ocorrer em três níveis: nível global (desenho organizacional), nível
departamental (desenho departamental) e nível das tarefas e operações (desenho
de cargos e tarefas).
A direção é a função administrativa que orienta e guia o comportamento das
pessoas na direção dos objetivos a serem alcançados. É uma atividade de
comunicação, motivação e liderança e refere-se a pessoas. Em sua abrangência, a
direção ocorre em três níveis: nível global (direção), nível departamental (gerência) e
nível operacional (supervisão).
O controle é a função administrativa que busca assegurar se o planejado,
organizado e dirigido cumpriu os objetivos pretendidos. O controle é constituído por
quatro fases: estabelecimento de padrões, observação do desempenho,
comparação do desempenho com o padrão estabelecido e ação corretiva para
eliminar os desvios. Em sua abrangência, o controle pode ocorrer em três níveis:
estratégico, tático e operacional. E muitas coisas mais podem ser faladas a respeito
do assunto em questão.
Referências Bibliograficas

KOONTZ, Harold e O’DONNELL Cyril. Princípios de Administração — Uma Análise das


Funções Administrativas. São Paulo: Editora Pioneira, 1976.
HAIMAN, Theo. Dirección y Gerencia. Barcelona: Ed. Hispano Europea, 1965.
V. Também: NEWMAN, William H. Ação Administrativa. As Técnicas de Organização e
Gerência. São Paulo: Ed. Atlas, 1972.
JUCIUS, MichaelJ e SCHLENDER, William F. Introdução à Administração — Elementos de
Ação Administrativa. São Paulo: Ed. Atlas, 1972.
DALE, Ernest e MICHELON, L. C. Gerência Empresarial — Métodos Modernos. Rio de
Janeiro: Edições Bloch, 1969.
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_de_Administracao.htm Acesso em 22 de
setembro de 2010.
http://www.administradores.com.br/home/jessica_louisiana/artigos/

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