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CAMPUS MOSSORÓ
BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA
MOSSORÓ - RN
2018
ANTÔNIA PALOMA MATIAS CAMPOS
MOSSORÓ– RN
2018
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ata. A mesma poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a)
sejam devidamente citados e mencionados os seus créditos bibliográficos.
O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto
de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas
da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação
e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de
Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.
AGRADECIMENTOS
Tabela 14 - Dimensões para as polias em mm, para um diâmetro do cabo de 34,5 mm...........27
1. Introdução................................................................................................................ 12
2. Objetivos do trabalho ................................................................................................. 13
2.1. Objetivo Geral ...................................................................................................... 13
2.2. Objetivos específicos ........................................................................................... 13
3. Referencial Teórico .................................................................................................... 14
3.1. Metodologia ......................................................................................................... 16
3.2. Situação Problema e resultados ........................................................................ 17
3.2.1 Classificação do grupo da estrutura ............................................................... 17
3.2.2. Classificação do grupo dos mecanismos ....................................................... 20
4- Sistema de elevação da ponte (Projeto dos componentes) ......................................... 22
4.2. Cabo de aço .......................................................................................................... 22
4.3. Polias móveis, polia compensadora e tambor ...................................................... 24
4.4. Moitão .................................................................................................................. 30
4.5. Rolamentos para os mancais ................................................................................ 32
4.6. Motor para elevação da carga .............................................................................. 32
4.6.1. Escolha do motor ........................................................................................... 36
5. Sistema de translação do carro ................................................................................... 37
5.1. Diâmetro das rodas do carro ................................................................................ 37
5.1.1. Rolamentos para as rodas do carro ................................................................ 37
5.2. Potência do motor de translação do carro ............................................................ 38
5.2.1. Escolha do motor ........................................................................................... 40
5.3. Redução das Rotações do Sistema ....................................................................... 40
5.3.1. Escolha do redutor ......................................................................................... 40
6. Sistema de translação da ponte ................................................................................... 40
6.1. Rodas da ponte ................................................................................................. 40
6.2. Cálculo da Potência do Motor ............................................................................. 41
6.2.1. Escolha do motor ........................................................................................... 42
6.3. Redução do sistema ............................................................................................. 42
6.3.1. Escolha do redutor ......................................................................................... 43
7. Cálculos Básicos para a Estrutura .............................................................................. 43
7.1. Dimensionamento da viga principal .................................................................... 43
7.1.2. Escolha do perfil da viga ............................................................................... 48
7.1.3. Tensão de cisalhamento ................................................................................ 48
8. Levantamento de custos ............................................................................................. 50
9. Considerações Finais ................................................................................................. 52
10. Referências Bibliográficas ........................................................................................ 53
11. Anexos ...................................................................................................................... 55
12
1. Introdução
2. Objetivos do trabalho
Pesquisar e definir uma situação problema para ser atendida pelo projeto a ser
desenvolvido.
Pesquisar e definir as normas a serem utilizadas para o desenvolvimento do
projeto.
Efetuar o dimensionamento dos componentes baseando-se nos dados obtidos no
trabalho.
14
3. Referencial Teórico
Uma ponte rolante é um aparelho de elevação móvel que circula em uma viga
móvel na qual se designa um caminho através do rolamento em suas vias. No caso de só
possuir uma viga é chamada de monoviga, e no caso de duas vigas é chamada de biviga.
(PERINAZZO, PRIETTO, 2014 apud TAMASAUSKAS,2000).
1.1 Ponte ou viga principal; 1.2 Cabeceiras; 1.3 Viga de rolamento; 1.4 Carro talha; 1.5 Talha; 1.6
Caminho de rolamento; 2 Tipos de equipamento; 2.1 Tipo de apoio
a. Ponte rolante apoiada, b. Ponte rolante suspensa; 2.2 Quantidade de vigas, c. Univiga, d. Dupla-viga; 3
Operação, 3.1 Deslocamento da ponte, 3.2 Deslocamento do carro-talha, 3.3 Guincho. Fonte:
Infraestrutura Urbana, 2014.
3.1. Metodologia
O presente trabalho tomou como base pesquisas bibliográficas para poder efetuar o
dimensionamento dos principais componentes de uma ponte rolante. Através destas
pesquisas, pode-se adotar os valores para capacidade de elevação de carga, altura de
elevação, peso da ponte, o vão da ponte entre outros, levando em consideração a
finalidade da mesma.
O desenvolvimento do projeto foi executado seguindo-se Normas Brasileiras
voltadas para o projeto de Pontes Rolantes, especificamente ABNT NBR-8400, NR 11,
NBR 6327. Dessa forma, inicialmente pesquisou-se e definiu-se uma situação problema
para a qual foi desenvolvido o projeto básico da ponte rolante. Este foi dividido em etapas
de acordo com cada componente da ponte. Todos os cálculos foram baseados nas normas
especificas e em literaturas complementares.
17
Para exemplificar o que foi dito até o momento, podemos utilizar a seguinte
situação problema:
Quanto ao estado de carga, como na questão problema dizia que regulamente levantava a
carga nominal, então podemos classificar como o estado de carga 3 (pesado). Esse dado
foi retirado da tabela 2.
Da mesma forma que achamos o estado de carga, levando em consideração que estamos
trabalhando regularmente em condições nominais, e sob tensões máximas, então
escolhemos na tabela 3 o estado 3 (pesado).
19
Esse valor é utilizado para obter o coeficiente de majoração Mx, que caracteriza o
dimensionamento da estrutura. Logo, pela tabela seguinte, utilizando o grupo da estrutura
5 da tabela 5, achamos que Mx é 1,12.
20
Para que consigamos classificar o grupo dos mecanismos, seguindo os pontos 6.1
a 6.2 da norma NBR 8400:1984, levamos dois fatores em consideração, que são a classe
de funcionamento e estado de solicitação.
A classe de funcionamento é obtida por meio do tempo médio de funcionamento
diário estimado, que no caso dado na questão é de 8 horas por dia. Logo, analisando a
tabela 6, temos que nosso valor de classe de funcionamento é V4.
Outro valor que precisa ser obtido através da norma NBR 8400:1984 é o valor da
média cúbica, representada por K, que está relacionado ao estado de solicitação na tabela
9. Como no caso em que estamos trabalhando o estado de solicitação é 3, o K é 0,85.
Onde,
Q = coeficiente que depende do grupo no qual está classificado o mecanismo e tipo de
cabo.
T = Esforço máximo de tração que atua sobre o cabo (daN)
No caso de um esforço de 26,000 tf (carga nominal + peso do moitão e do cabo), dividido
pelo número de cabos que é 4, resulta aproximadamente 6500 daN.
23
O valor de Q é obtido pela tabela 10, que para um grupo de mecanismo 5m, o valor é
0,425.
Assim, o valor de dc é 34,26 mm. Com esse valor vamos a um manual técnico de cabos
de aço da Carl Stahl (ANEXO I) e selecionamos um cabo de aço com 1.3/4” de diâmetro,
polido, com alma de fibra (6x19 AF) que possui carga de ruptura de 112000 kgf.
Correspondente à categoria 1960 da norma ABNT NBR ISO 2408:2008, que prevê uma
carga de ruptura mínima de 102,96 tf, o que é atendido.
𝐶𝑅𝑀 (2)
𝐹𝑆 =
𝐶𝑇
𝑆𝑊 (3)
𝐹=
𝜎𝑏 𝑑
𝐾 −𝐷 × 50000
𝑚í𝑛
24
Kgf/mm², que foi o intervalo dado no livro. Sw, é obtido por meio da relação da carga
útil, pelos valores de eficiência dados em tabelas e o número de cabos. O valor de K, foi
obtido considerando condições de trabalho muito pesado.
Para estimar a vida útil do cabo dado pela equação 4:
𝑧1 (4)
𝑁=
𝑧2 𝑎𝛽
Sendo os valores de z, encontrados pela relação com m, que é encontrada por meio da
equação 5:
𝐷𝑚í𝑛 (5)
𝑚=
𝑑𝜎𝑐𝑐1 𝑐2
Na qual os valores das constantes c, c1 e c2, admitindo torção cruzada, são obtidos por
meio de tabelas no livro.
Seguindo esse procedimento, pelo método do livro do Rudenko, a vida útil em meses para
um cabo que suporta tais solicitações é de aproximadamente 13 meses.
Onde:
H1 e H2 = coeficientes que incidem sobre o diâmetro de enrolamento dos cabos sobre
polias e tambores, sendo função, respectivamente do grupo a que pertence o mecanismo
e do próprio sistema de polias e dos tambores.
dc = diâmetro do cabo selecionado.
25
Tabela 11 – Valores de H1
O valor de H2, por sua vez, para tambor e polia de compensação é igual a 1
independente do sistema de cabos. Enquanto para polias móveis, o valor de H2 depende
do número de polias no circuito e do número de inversões dos sentidos de enrolamento.
As polias de compensação não entram no cálculo das inflexões. Na tabela 12, são
revelados os valores do coeficiente H2 em função do WT, o qual é a soma dos valores de
W, onde:
W = 1, para tambor;
W = 2, para cada polia que não gere inversão de sentido de rolamento no percurso
do cabo;
W = 4, para cada polia que provoca uma inversão de sentido de enrolamento.
W = 0 para polias de compensação
Tabela 12 – Valores de H2
As dimensões da polia podem ser feitas com base no livro do Rudenko (1976), por meio
da tabela 13. Podendo-se observar que para um diâmetro de 38 mm (adotando-se os
valores para 39 mm), os valores obtidos são vistos na tabela 14.
27
Para dimensionarmos o tambor, tais dimensões devem ser obtidas também pelo Rudenko,
baseando-se na equação 7:
𝐻𝑖 (7)
𝑍= +2
𝜋𝐷
Onde:
Z = número total de voltas
H = altura de elevação
i= relação do sistema de polias
D= diâmetro do tambor
28
Pelo enunciado, temos H = 10m, a relação de um sistema de polias de quatro partes é i=2,
e D (diâmetro do tambor) é 959,28 mm, como determinado anteriormente. Assim,
aplicando tudo na fórmula, Z (que deve ser multiplicado por 2, por se tratarem de dois
cabos enrolados no tambor, como visto na figura 4) é aproximadamente 18 voltas. As
dimensões das ranhuras do tambor podem ser obtidas na tabela 15 a seguir.
29
Dessa forma, para um cabo com diâmetro aproximado de 34,5mm, e considerando uma
ranhura padrão, temos então:
r1 = 19,0mm
s1 = 38mm
c2 = 10mm.
Quanto ao comprimento do tambor (L), o qual possui dois cabos enrolados sobre
o mesmo, é encontrado pela equação 8 a seguir:
2𝐻𝑖 (8)
𝐿=( + 12) 𝑠 + 𝑙1
𝜋𝐷
Onde, 𝑙1 é o espaço no meio do tambor entre as hélices a mão direita e a mão esquerda,
ditado no projeto.
Considerando l1 = 0,48m e s = s1. Encontramos então, L = 1,44 m. A espessura do tambor
pode ser obtida pela equação 9:
𝑇 (9)
𝜎𝑐𝑜𝑚𝑝 =
𝑤𝑠
Onde:
𝜎𝑐𝑜𝑚𝑝 = valor da tensão de compressão do material do tambor
30
Onde d é o diâmetro do cabo= 34,5 e c2 é retirado da tabela acima, que no nosso caso é
10mm. Logo, substituindo os valores temos h= 59mm.
De acordo com a norma NBR 8400, o ângulo de desvio máximo permitido entre
o cabo e as ranhuras do tambor é 3,5º. Para as polias móveis e de compensação, o desvio
máximo permitido para o cabo, a uma distância de 1000 mm do centro da polia, é dado
pela equação 11:
(11)
2
𝜀 = 1000𝑡𝑔𝛽
√1 + 𝐷⁄𝑔
( )
Onde β (ângulo do gorne da polia em relação ao plano médio desta) é igual a 33,18º, D
(diâmetro da polia em mm) é 1208,7mm para as móveis e 685,2mm para a de
compensação, e g (a profundidade total do gorne de uma polia menos o raio do gorne em
mm) é 40 mm. Desta forma, ε é 222,57 mm e 292,43 mm para as polias móveis e de
compensação, respectivamente.
4.4. Moitão
øR L P C D G
690 480 700 1160 930 585
Para obter tais valores da tabela acima, foram feitas as seguintes relações:
L= cte
G=cte (Pois o guincho será o mesmo, alterando somente as polias)
D2= (øR2/2) + G
C2= D2 + Y (Onde Y=cte, pois é o restante do gancho. Achamos Y através de C-D)
P2= øR2 + 10
32
Resta ainda o rendimento do redutor, que segundo Purquerio (2011), pode ser
adotado preliminarmente como sendo 0,90.
Onde:
𝜂M = Rendimento do moitão
𝜂T = Rendimento do Tambor
𝜂R = Rendimento do redutor
34
Como estamos trabalhando com o número de ciclos por hora até 18, isso
corresponde a uma velocidade baixa, que segundo a tabela, para 25 toneladas, a
velocidade de elevação da carga é igual a VE = 4,5 m/min.
(𝑄 + 𝑄𝑀 )𝑉𝐸 (12)
𝑁𝑅 =
60 × 75 𝜂𝐸
(25000 + 1000)4,5
𝑁𝑅 = = 30,6 𝐶𝑉
60 × 75 × 0,85
Onde:
𝑄= Carga de levantamento
𝑄𝑀 + (𝑄 + 𝑄𝑀 ) (13)
𝑀𝑟 =
2(𝑄 + 𝑄𝑀 )
26000
𝑀𝑟 = = 0,52
2 × 25000
Fonte: PURQUERIO,2011.
Agora, para achar a potência nominal do motor, com a qual iremos trabalhar,
multiplicamos a potência de regime pelo coeficiente de carga relativa já calculado, como
na equação 15:
𝑁𝑛 = 𝑓𝑟 × 𝑁𝑅 (15)
𝑁𝑛 = 0,70 × 30,6 = 21,42 CV
O diâmetro das rodas do carro para uma carga de 25 t pode ser considerado como
sendo Dr= 300mm, como é mostrado na tabela 18.
Normalmente, para os carros preferem-se trilhos com perfil quadrado devido a sua
altura ser menor do que os trilhos de estrada de ferro (PURQUERIO, 2001).
Para os rolamentos das rodas do carro, teremos que dividir a carga pelas quatro
rodas, que terão de suportar uma carga de aproximadamente 7 tf cada uma. Portanto um
rolamento que atende as especificações é o do modelo NCF 3009 CV (ANEXO V), com
38
𝜔𝑡 = coeficiente de resistência ao rolamento das rodas do carro para uma roda com D=
300,00 mm (Tabela 19).
(𝑊𝑐 + 𝑄 + 𝑄𝑚 ). 𝑣𝑐 2 . 𝛽 (17)
𝑁𝐴 =
3600.75𝑔. 𝑡𝑎 . 𝜂𝑝
Onde:
(Wp+ Wc + Q + Qm) = carga sobre as rodas do carro,
𝑣𝑝 = velocidade do carro
𝜂𝑝 = rendimento total do sistema de translação do carro (Para um rendimento de 0,85)
β = coeficiente que leva em consideração as massas em rotação do sistema (β = 1,1 a
1,2)
g = aceleração da gravidade
𝑁𝐴 + 𝑁𝑅 𝑁𝐴 + 𝑁𝑅 (18)
𝑁𝑛 = 𝑎
1,7 2,0
Aplicando a fórmula para 1,7 vezes, temos então a potência nominal como sendo:
2,73 + 2,1
𝑁𝑛 = = 2,84 𝐶𝑉
1,7
40
𝑛𝑚 1155 (20)
𝑖𝑐 = = = 36,28
𝑛𝑐 31,83
Da mesma forma que efetuou-se o cálculo para o motor do carro, faremos para a
ponte. Calculando a potência de regime e a potência de aceleração, utilizando os dados
das velocidades da tabela 16 para a ponte e a equação 21.
𝑁𝑅 = 6,1 𝐶𝑉
Onde:
42
𝑉𝑝 = Velocidade da ponte
(𝑊𝑝 + 𝑊𝑐 + 𝑄 + 𝑄𝑚 ). 𝑣𝑝 2 . 𝛽 (22)
𝑁𝐴 =
3600.75𝑔. 𝑡𝑎 . 𝜂𝑝
𝑁𝐴 = 16,42 𝐶𝑉
𝑁𝐴 + 𝑁𝑅 𝑁𝐴 + 𝑁𝑅 (23)
𝑁𝑛 = 𝑎
1,7 2,0
16,42 + 6,1
𝑁𝑛 = = 13,24 𝐶𝑉
1,7
𝑉𝑝 60 (24)
𝑁𝑝 = = = 31,83 𝑟𝑝𝑚
𝜋. 𝐷𝑝 𝜋. 0,6
Onde:
𝑉𝑝 = Velocidade da ponte;
𝑛𝑚 1175 (25)
𝑖𝑝 = = = 36,91
𝑛𝑝 31,83
𝐹𝐿 (26)
𝑀𝑚𝑎𝑥 =
4
Onde:
(A força será dividida por 2, já que estamos trabalhando com duas vigas. Logo, F= 125
KN)
Para uma carga de 12,5 TF, nosso momento fletor máximo vai ser de 375KN.m.
O valor das cargas estáticas para o peso próprio considerou o a massa do cabo e
do moitão, totalizando 1000 kg e a carga de serviço considerou a massa a ser levantada
de 25 toneladas. Aplicando os valores à equação obtém-se um valor de 326,75kN, que é
o valor da força ajustada depois de acrescentar o coeficiente dinâmico no cálculo.
𝑃 = 1,12 (1000 + 1,15. 25000) = 33320 𝐾𝑔𝑓
∑ 𝐹𝑥 = 0;
∑ 𝐹𝑦 = 0
𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 − 326,87𝐾𝑁 = 0
𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 = 326,87𝐾𝑁
Se calcularmos todas as forças a partir do ponto L=0, teremos que em L=0, V1= 299,63
KN; Em L=1, V2= −27,24 KN; em L=12, teremos V3= −27,24+ 27,24= 0KN.
𝜎𝑟 (28)
𝜎𝑎 =
𝑞. 𝐹𝑆𝑟
450
𝜎𝑎 = = 100,45 𝑀𝑃𝑎
1,60.2,8
Escolha do Perfil:
Temos já calculado, que o nosso momento fletor máximo é igual a 375KN.m e nossa
tensão admissível 𝜎𝑎 = 100,45 Mpa, achamos então o valor do módulo resistente:
𝑀𝑚𝑎𝑥 (29)
𝑊𝑚𝑖𝑛 = | |
𝜎𝑎𝑑𝑚
O perfil escolhido foi o W610X 155 com o valor de S= 4220X10³ mm³ (ANEXO VII)
Onde, por meio do cálculo de verificação da tensão normal obtivemos, 𝜎𝑎 > 𝜎𝑥 , podendo
então ser utilizada.
A norma NBR 8400 diz que nos elementos solicitados ao cisalhamento puro, ou seja,
quando o carro está muito próximo ao ponto L=0 na extremidade da viga, a tensão
admissível ao cisalhamento é dada pela fórmula:
(30)
𝜎𝑎 207
𝜏𝑎 = = = 120𝑀𝑃𝑎
√3 √3
49
Agora, para saber se o perfil escolhido vai suportar o cisalhamento, usamos a seguinte
fórmula:
𝑉𝑚𝑎𝑥 (31)
𝜏𝑐𝑖𝑠𝑥 = | |
𝐴𝐴𝑙𝑚𝑎
Para achar a área da alma pela tabela de perfis, subtraímos a espessura t aba da
altura d. Fazendo isso, obtemos então o valor de 573 mm. Agora, para saber a área,
multiplicamos essa nova altura pela espessura da alma, que pela tabela temos 12,70 mm.
Fazendo a multiplicação, obtemos a área da alma igual a 7277,1mm².
𝑉𝑚𝑎𝑥 299630
𝜏𝑐𝑖𝑠𝑥 = | |= | | = 41,2 𝑀𝑃𝑎
𝐴𝐴𝑙𝑚𝑎 7277,1
Como 41,2 Mpa < 120Mpa, então esse perfil de viga também foi aprovado nesse quesito
para o projeto da estrutura.
8. Levantamento de custos
9. Considerações Finais
11. Anexos
ANEXO I
56
ANEXO II
57
ANEXO III
58
ANEXO IV
59
ANEXO V
60
ANEXO VI
61
ANEXO VII
62
ANEXO VIII
ANEXO IX
ANEXO X
ANEXO XI
ANEXO XII