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Legislações envolvidas

 MP 927 de 22/03/2020
 MP 932 de 31/03/2020
 Lei 14.025 de 14/07/2020
 MP 936 de 01/04/2020
 Portaria 10.486 de 22/04/2020
 Portaria 13.699 de 05/06/2020
 Lei 14.020 de 06/07/2020
 Decreto 10.422 de 13/07/2020
 Lei 13.982 de 02/04/2020
 Portaria 139 de 03/04/2020
 Portaria 245 de 15/06/2020
 MP 946 de 07/04/2020
 Decreto 10.410 de 30/06/2020
 Portaria 16.655 de 14/07/2020
 Cronograma do eSocial

Documento atualizado em 20/07/2020


Teletrabalho
 também conhecimento como home office, trabalho remoto, trabalho a distância
 aviso com antecedência mínima de 48 horas
 se não há controle de jornada, não há pagamento de horas extras
 acordo individual entre empregador e empregado
 permitido para estagiários e aprendizes
 uso de aplicativos e programas não constitui tempo à disposição do empregador
 uso de equipamentos, internet, energia elétrica, e outros, fica estabelecido em contrato

Férias
 aviso com antecedência mínima de 48 horas
 não poderá ser período inferior a 5 dias corridos
 pagamento até 5º dia útil mês seguinte ao início gozo
 possibilidade de antecipação de períodos não vencidos
 possibilidade de antecipação de períodos futuros
 1/3 férias pode ser pago até junto ao 13º (18/12/2020)
 dispensa a comunicação aos sindicatos e Ministério da Economia em caso de coletivas
 não aplicável o limite máximo de períodos anuais em caso de coletivas
 não aplicável o limite mínimo de dias corridos em caso de coletivas

Banco de horas
 compensação em até 18 meses após término da calamidade pública
 acordo coletivo ou individual
 a compensação é determinada pelo empregador
 compensação mediante prorrogação da jornada em até 2 horas diárias

Antecipação de feriados
 antecipação dos feriados municipais, estaduais e federais (exceto religiosos)
 podem ser utilizados para compensação do saldo de banco de horas
 feriados religiosos poderão ser antecipados se houver a concordância do empregado
Exigências de Segurança e Saúde no trabalho

 suspensão da obrigatoriedade de exames admissionais e periódicos


 exame demissional dispensando se exame ocupacional tiver sido realizado a menos de 180
dias
 suspensão da obrigatoriedade de treinamentos periódicos
 exames devem ser realizados no prazo de 60 dias após fim da calamidade pública

Como a validade da MP é de 120 dias, então ela vai caducar e


perder a validade após esse período, e caso não tenha nenhum
outro decreto trazendo algo na redação quanto a essas
medidas de enfrentamento, voltamos a praticar o que já
constava na CLT e Reforma Trabalhista até então, quanto ao
pagamento de férias, acordos de banco de horas, realização
de exames médicos, etc.

Qualquer acordo feito quanto ao que está previsto da MP realizado até a data limite de
19/07/2020 tem validade, mas após essa data não poderão mais ser realizados acordos com
base nessa MP.
Considerações gerais

 todas as empresas podem optar (exceto órgãos públicos)


 Duas opções: Redução da jornada de trabalho e salário E/OU Suspensão do contrato
 empregados não incluídos:
 ocupante cargo público
 aposentados
 afastados (maternidade/acidente trabalho/auxílio doença)
 estagiários
 recebendo bolsa de qualificação profissional
 limite de utilização entre redução e suspensão por empregado: 90 dias
 empregados podem ser incluídos independente de tempo de vínculo
 empregados podem ser incluídos independente de quantidade de contratos/vínculos
 acordos coletivos ou individuais (verificar regras)
 comunicação com empregados pode ser de forma eletrônica
 comunicação de todos os acordos ao Sindicato em até 10 dias
 comunicação ao Sindicato pode ser de forma eletrônica
 comunicação ao Ministério da Economia via portal EmpregadorWeb em até 10 dias
 o benefício é pago pelo Governo diretamente ao empregado via conta bancária
 início dos benefícios = não anterior à 01/04/2020
 intermitente apenas admitidos até 01/04/2020
 intermitente tem benefício fixo de 3x de R$ 600,00 (não deve ser enviado ao
EmpregadorWeb)
 há penalidades para empresas se comprovado irregularidades na utilização do benefício
 o empregador deverá manter atividades previstas como essenciais
 o cálculo do benefício é aplicado conforme tabela do seguro desemprego:
Redução proporcional de jornada de trabalho e salários

 o acordo é para redução de jornada E salário


 duração máxima de 90 (noventa) dias
 preservação do salário hora
 acordos com antecedência de no mínimo 2 dias corridos
 acordos individuais entre empregador e empregado se redução até 25%
 acordos individuais entre empregador e empregado se salário até R$ 3.135,00
 acordos individuais entre empregador e empregado se salário acima R$ 12.202,12
 acordos coletivos se salário entre R$ 3.135,00 e R$ 12.202,12
 opção de redução de 25, 50 ou 70%
 outros % somente em caso de acordo coletivo
 Governo só complementa com 25% (de 25 a 49), 50% (50 a 69) ou 70% (70 a 99)
 empregador pode cessar a redução antes do fim do prazo estabelecido
 caso cesse antes deve haver aviso de até 2 dias corridos
 valor do benefício é o mesmo % da redução (25, 50 ou 70) sobre o valor do seguro
desemprego
 empregador pode dar ajuda compensatória mensal de qualquer % (sem incidência de
INSS/FGTS/IRRF e dedutível do IRPJ)
 caso venha a receber seguro desemprego, no futuro, não será afetado
 estabilidade no período reduzido acordado e o mesmo tempo após fim da redução
 estabilidade não pode ser descontada em caso de licença maternidade e aviso prévio
trabalhado (férias e outros afastamentos sim)
 indenização em caso de desligamento (exceto pedido e justa causa)
 aprendiz, contrato parcial, doméstico, verde e amarelo também podem ter redução
 gera evento S-2206 ao eSocial com data inicial da redução e um dia após a data final
 abaixo alguns exemplos de cálculo:
 Redução de 25% / Salário de R$ 2.000,00
1.279,69 + ((2.000,00 - 1.599,61) * 0,50%) = 1.480,00
1.480,00 x 25% (redução) = 370,00 (benefício do Governo)
2.000,00 - 25% = 1.500,00 (salário reduzido da empresa)
→ R$ 370,00 + R$ 1.500,00 = R$ 1.870,00

 Redução de 50% / Salário de R$ 4.000,00


1.813,03 x 50% = 907,00 (benefício do Governo)
4.000,00 - 50% = 2.000,00 (salário reduzido da empresa)
→ R$ 2.000,00 + R$ 907,00 = R$ 2.907,00

 Redução de 70% / Salário de R$ 7.000,00


1.813,03 x 70% = 1.270,00 (benefício do Governo)
7.000,00 - 70% = 2.100,00 (salário reduzido da empresa)
→ R$ 1.270,00 + R$ 2.100,00 = R$ 3.370,00

Suspensão temporária do contrato de trabalho


 o acordo é para suspensão do contrato.
 duração máxima de 60 dias (podendo ser 30 + 30)
 acordos com antecedência de no mínimo 2 dias corridos
 acordos individuais entre empregador e empregado se salário até R$ 3.135,00
 acordos individuais entre empregador e empregado se salário acima R$ 12.202,12
 acordos coletivos se salário entre R$ 3.135,00 e R$ 12.202,12
 não pode haver prestação de serviço por parte do empregado suspenso
 empregador pode cessar a redução antes do fim do prazo estabelecido
 caso cesse antes deve haver aviso de até 2 dias corridos
 empregador com faturamento em 2019 maior de 4.8 milhões paga ajuda compensatória
mensal de 30% (sem incidência de INSS/FGTS/IRRF e dedutível do IRPJ)
 empregador que paga ajuda compensatória mensal de 30% = Governo paga apenas 70%
 valor do benefício é o mesmo do valor do seguro desemprego (70 ou 100%)
 caso venha a receber seguro desemprego, no futuro, isso não será afetado
 estabilidade no período suspenso acordado e o mesmo tempo após fim da suspensão
 estabilidade não pode ser descontada em caso de licença maternidade e aviso prévio
trabalhado (férias e outros afastamentos sim)
 indenização em caso de desligamento (exceto pedido e justa causa)
 empregador pode dar ajuda compensatória mensal de qualquer % (sem incidência de
INSS/FGTS/IRRF e dedutível do IRPJ)
 os benefícios pagos pelo empregador aos empregados precisam ser mantidos (vale
alimentação, plano de saúde,...)
 o empregado pode recolher INSS na qualidade de segurado facultativo
 gera evento S-2230 com motivo 37 ao eSocial com data inicial e final da suspensão
 abaixo alguns exemplos de cálculo:
 Suspensão de contrato / Salário de R$ 4.500,00 / faturamento > 4,8 milhões de 2019
1.813,03 x 70% = 1.270,00 (benefício do Governo)
4.500,00 x 30% = 1.350,00 (salário reduzido da empresa)
→ R$ 1.350,00 + R$ 1.270,00 = R$ 2.620,00
 Suspensão de contrato / Salário de R$ 4.500,00 / faturamento < 4,8 milhões de 2019
→ R$ 1.813,03 x 100% = R$ 1.814,00

 Suspensão de contrato / Salário de R$ 1.045,00 / faturamento < 4,8 milhões de 2019


→ R$ 1.045,00 x 100% = R$ 1.045,00

 Suspensão de contrato / Salário de R$ 1.045,00 / faturamento > 4,8 milhões de 2019


1.045,00 x 70% = 732,00 (benefício do Governo)
1.045,00 x 30% = 313,50 (salário reduzido da empresa)
→ R$ 732,00 + R$ 313,50 = R$ 1.045,50
Alterações em relação a MP 936

 Portaria 10.486 de 22/04/2020 e 13.699 de 05/06/2020


 vedação de celebração de acordo individual de redução de jornada ou de suspensão do
contrato para empregados que não tem direito ao BEm
 o BEm não é devido para contratos de trabalhos celebrados após 01/04/2020 e
informados na base do CNIS após 02/04/2020
 o BEm será calculado com base no mês completo de trabalho
 não será computada na média de salários a competência em que houver redução de
jornada e salário
 os 3 últimos salários considerados para o cálculo da média aritmética do BEm referem-se
aos salários informados no CNIS

 LEI 14.020 de 06/07/2020


 alteração na celebração dos acordos:
Permite acordo Individual:
 se redução de jornada e salário for de 25%
 empregador com faturamento abaixo 4.8 milhões em 2019 e
empregado com salário até R$ 3.135,00
 empregador com faturamento acima 4.8 milhões em 2019 e
empregado com salário até R$ 2.090,00
 empregados com salário acima R$ 12.202,12
 independente de faturamento da empresa e salário do empregado, desde que o
acordo não resulte em diminuição do valor total percebido mensalmente pelo
empregado (BEm + Salário + Ajuda compensatória). Veja exemplos no quadro 1
abaixo!
 Qualquer das regras acima podem ter acordos realizados via acordos coletivos,
nesse caso é o sindicato que definirá as cláusulas e cabe as três partes concordarem.
 permite acordo individual para aposentados nas seguintes hipóteses:
 segue mesmas regras quanto a faturamento do empregador e salário dos
empregados que tem direito ao BEm conforme descrito acima
 o valor da ajuda compensatória mensal deverá ser o equivalente ao que seria o BEm
caso ele tivesse direito + o que é previsto para os demais empregados
 Veja exemplos no quadro 2 abaixo!
 é vedado a dispensa sem justa causa de empregado portador de deficiência
 para empregada gestante a estabilidade do BEm só começa a contar após a estabilidade
de 150 dias após o parto
 complementação facultativa por parte do empregado em qualquer tipo de acordo
(redução ou suspensão), quanto ao INSS e deverá ser aplicada a tabela progressiva
 DECRETO 10.422 de 13/07/2020
 ampliação no prazo máximo de utilização do acordo de suspensão do contrato para 120
dias
 ampliação no prazo máximo de utilização do acordo de redução de jornada e salário
para 120 dias
 ampliação no prazo máximo de utilização do BEm para 120 dias por empregado
(sucessivos ou intercalados)
 período mínimo para acordos de suspensão é de 10 dias
 contratos intermitentes fazem jus a 4 parcelas de R$ 600,00
 novos contratos com esses prazos ampliados podem ser feitos a partir de 14/07/2020
(pode ser inclusive a mesma data de assinatura do acordo)
Quadro 1 de exemplos de acordos individuais:
Tipo de Faturamento da Salário do Ajuda Salário pago BEm
acordo empresa empregado compensatória pela empresa
Redução 25% independe independe 0,00 75% salário 25% do SD

Redução 50% menor de 4.8 Até R$ 3.135,00 0,00 50% ou 30% do 50% ou 70%
ou 70% milhões em 2019 salário do SD
Suspensão menor de 4.8 Até R$ 3.135,00 0,00 0,00 100% do SD
milhões em 2019
Redução 50 maior de 4.8 Até R$ 2.090,00 0,00 50% ou 30% do 50% ou 70%
ou 70% milhões em 2019 salário do SD
Suspensão maior de 4.8 Até R$ 2.090,00 30% do salário 0,00 70% do SD
milhões em 2019
Redução 50% independe Acima de R$ 0,00 50% ou 30% ou 50% ou 70%
ou 70% 12.202,12 do salário do SD
Suspensão menor de 4.8 Acima de R$ 0,00 0,00 100% do SD
milhões em 2019 12.202,12
Suspensão maior de 4.8 Acima de R$ 30% do salário 0,00 70% do SD
milhões em 2019 12.202,12

Salários entre as faixas de 2 ou 3 salários mínimos e 2 tetos seguem exemplos abaixo:

Suspensão maior de 4.8 R$ 5.000,00 1.500,00 + 0,00 1.270,00


milhões em 2019 2.230,00
Suspensão menor de 4.8 R$ 5.000,00 3.186,00 0,00 1.814,00
milhões em 2019
Redução 70% maior de 4.8 R$ 3.000,00 830,00 900,00 1.270,00
milhões em 2019
Redução 70% menor de 4.8 R$ 4.000,00 1.530,00 1.200,00 1.270,00
milhões em 2019
Redução 50% maior de 4.8 R$ 3.000,00 593,00 1.500,00 907,00
milhões em 2019
Redução 50% menor de 4.8 R$ 4.000,00 1.093,00 2.000,00 907,00
milhões em 2019
Suspensão maior de 4.8 R$ 8.000,00 2.400,00 + 0,00 1.270,00
milhões em 2019 4.330,00
Suspensão menor de 4.8 R$ 8.000,00 6.186,00 0,00 1.814,00
milhões em 2019
Redução 70% independe R$ 7.000,00 3.630,00 2.100,00 1.270,00

Redução 50% independe R$ 10.000,00 4.093,00 5.000,00 907,00


Quadro 2 para exemplos de acordos individuais de aposentados:
Tipo de Faturamento da Salário do Ajuda Salário pago BEm
acordo empresa empregado compensatória pela empresa
Redução 25% independe independe 25% do SD 75% salário 0,00

Redução 50% menor de 4.8 Até R$ 3.135,00 50% ou 70% do 50% ou 30% do 0,00
ou 70% milhões em 2019 SD salário
Suspensão menor de 4.8 Até R$ 3.135,00 100% do SD 0,00 0,00
milhões em 2019
Redução 50 maior de 4.8 Até R$ 2.090,00 50% ou 70% do 50% ou 30% do 0,00
ou 70% milhões em 2019 SD salário
Suspensão maior de 4.8 Até R$ 2.090,00 30% do salário + 0,00 0,00
milhões em 2019 70% do SD
Redução 50% independe Acima de R$ 50% ou 70% do 50% ou 30% ou 0,00
ou 70% 12.202,12 SD do salário
Suspensão menor de 4.8 Acima de R$ 100% do SD 0,00 0,00
milhões em 2019 12.202,12
Suspensão maior de 4.8 Acima de R$ 30% do salário + 0,00 0,00
milhões em 2019 12.202,12 70% do SD

Salários entre as faixas de 2 ou 3 salários mínimos e 2 tetos seguem exemplos abaixo:


Suspensão maior de 4.8 R$ 5.000,00 5.000,00 0,00 0,00
milhões em 2019
Suspensão menor de 4.8 R$ 5.000,00 5.000,00 0,00 0,00
milhões em 2019
Redução 70% maior de 4.8 R$ 3.000,00 830,00 + 900,00 0,00
milhões em 2019 1.270,00
Redução 70% menor de 4.8 R$ 4.000,00 1.530,00 + 1.200,00 0,00
milhões em 2019 1.270,00
Redução 50% maior de 4.8 R$ 3.000,00 593,00 + 907,00 1.500,00 0,00
milhões em 2019
Redução 50% menor de 4.8 R$ 4.000,00 1.093,00 + 2.000,00 0,00
milhões em 2019 907,00
Suspensão maior de 4.8 R$ 8.000,00 2.400,00 + 0,00 0,00
milhões em 2019 4.330,00 +
1.270,00
Suspensão menor de 4.8 R$ 8.000,00 6.186,00 + 0,00 0,00
milhões em 2019 1.814,00
Redução 70% independe R$ 7.000,00 3.630,00 + 2.100,00 0,00
1.270,00
Redução 50% independe R$ 10.000,00 4.093,00 + 5.000,00 0,00
907,00
Alterações nos tributos

 FGTS (MP 927 de 22/03/2020 a 19/07/2020)


 parcelamento das competências 03, 04 e 05/2020
 declaratória (modalidade 1) até 20/06/2020
 pagamento em 6x a iniciar em 07/07/2020
 até 07/07/2020, na hipótese de desligamento por qualquer motivo, recolher no
momento da rescisão via Sefip modalidade 0 e demais modalidade 9 ou 1 caso ainda não
tenha enviado na 1 (pois não tem juros/multa)
 após 07/07/2020, na hipótese de desligamento por qualquer motivo, recolher via
GRFGTS (www.conectividadesocial.caixa.gov.br) no menu “Antecipar Pagamentos”, pois
não tem juros/multa

 INSS FPAS (MP 932 de 31/03/2020 a 13/07/2020)


Lei 14.025 de 14/07/2020
 Sesc, Senat, Sesi, Sest, Senac, Senar e Sescoop reduzidos em 50%
 FPAS 515 e 507 passam a ser de 4,55% em vez de 5,80%
 competências 04, 05 e 06/2020
 nenhuma alteração é necessária nos cadastros dos percentuais de FPAs
 já quanto ao desconto de Sest/Senat dos transportadores autônomos afeta o cálculo da
folha
 nota funrural também deve ser verificado o % no lançamento
 eSocial e DCTFWeb adaptados internamente
 afeta retorno dos eventos S-5001 e S-5011
 Sefip não fará adaptações (GPS deve ser desprezada) - ADE nº 14 de 13/04/2020

 BPC - Benefício de Prestação Continuada (Lei 13.982 - 02/04/2020)


 é a mesma lei do Auxílio Emergencial (CoronaVoucher)
 artigo 5º especificamente ↓
 dedução da guia de INSS até 1 salário de contribuição (R$ 6.101,06)
 o valor dos 15 primeiros dias de atestado se for por COVID-19
 válido por 3 meses (podendo ser prorrogado)
 evento S-2230 (preferencialmente informar CID)
 evento S-1200 com rubrica informativa para dedução
 Sefip idem Salário Família
 INSS Patronal (Portarias 139 de 03/04/2020 e 245 de 15/06/2020)
 postergação no vencimento
 apenas patronal (20 ou 22,5% + RAT)
 competência 03/2020 vence em 20/08/2020
 competência 04/2020 vence em 20/10/2020
 competência 05/2020 vence em 20/11/2020
 não afeta empresas do Simples
 DARF Previdenciário deve ser emitido na DCTFWeb
 GPS da Sefip não pode ser utilizada para essa postergação
 PIS sobre Folha + Funrural + CPRB também foram prorrogados

 Saque FGTS (MP 946 de 07/04/2020)


 de 15/06/2020 a 31/12/2020
 até limite de R$ 1.045,00 por trabalhador
cronograma disponibilizado pela CAIXA

Considerações gerais
 esse decreto, altera a tabela de CNAEs Preponderantes e suas alíquotas de GILRAT, a partir
de julho/2020
 essa tabela é extremamente importante para a correta apuração do RAT por parte do
eSocial
 a manutenção desse código gera o evento S-1005 ao eSocial

Portaria 16.655 de 14/07/2020

Considerações gerais
 durante o estado de calamidade pública, não se presumirá fraudulenta a rescisão de
contrato de trabalho sem justa causa seguida de recontratação dentro dos noventa dias
subsequentes à data em que formalmente a rescisão se operou, desde que mantidos os mesmos
termos do contrato rescindido
Cronograma do eSocial

Considerações gerais
 o estado de calamidade pública decorrente da pandemia de Covid-19 afetou as empresas do
país sendo que algumas até tiveram suas atividades suspensas, por isso, o calendário de
obrigatoriedade do eSocial será alterado
 empresas do grupo 1 não entrarão com a fase de SST no eSocial a partir de SETEMBRO/2020
 empresas do grupo 3 (optantes do Simples, MEIs, PFs) não entrarão com a fase 3 (eventos
periódicos) no eSocial a partir de SETEMBRO/2020
 empresas do grupo 4 (órgãos públicos) não entrarão com a fase 1 (iniciais e tabelas) no
eSocial a partir de SETEMBRO/2020
 novo calendário será divulgado em breve pelo Comitê Gestor do eSocial

“Se querer não é poder,


é preciso então, também,
comprometimento, atitude e perseverança!”
Autor desconhecido

Material desenvolvido por Jení Carla Fritzke Schulter


Analista e Consultora da SCI Sistemas Contábeis

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