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Metodologia
Científica
Trabalho de Laís Carvalho Oliveira 120.151
Metodologia
Natália Guedes Alves 120.157
Científica
Isabella Betta Alves 122.098
Assim, há o interesse cada vez mais latente em observar como os seres humanos
se comportam com as novas informações, descobertas, liberdades; como lidamos com a
responsabilidade sexual tanto individual como com a comunidade em que vivemos,
nossos parceiros, sejam passados ou futuros.
É necessário acompanhar esta evolução, pois com ela podemos observar
comportamentos desordenados que acometem resultados negativos que afligem a
sociedade como um todo, danificando a vida de muitas pessoas, colocando em risco vidas
futuras e deixando, no ambiente social, uma desconfiança.
Resumo da Pesquisa
O estudo teve como finalidade descrever o perfil
sexual dos participantes e investigar o
conhecimento dos mesmos acerca das condutas
e práticas voltadas para a contracepção e
prevenção das Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST) e Infecções Sexualmente
Transmissíveis (IST), assim como entender
como estes se comportam com a
responsabilidade física e psicológica de seus
atos sexuais.
Metodologia
Os dados foram obtidos de forma anônima,
através da aplicação de um questionário de
abordagem quantitativa, composto de 13 à 15
questões objetivas, abordando dados biográficos
e relacionados à educação sexual, práticas
sexuais, acompanhamento médico quanto à
saúde sexual e gravidez.
A amostra conta com a participação de 850
participantes, sendo estes variados, possuindo
uma diversidade em questões sócio-culturais.
Resultados
Os resultados em nossa pesquisa demonstram
uma maioria feminina, jovem (entre 18 e 24
anos), onde há prevalência heterossexual e
bissexual, solteiros.
Quanto a rotina sexual, obtivemos resultados
bem variados. Mas, o resultado de maior peso foi
o de frequência sexual semanal, com parceiro
fixo e uso predominante de contraceptivos.
Também houve a preocupação em
entendermos mais quanto ao acompanhamento
médico dos participantes com base em suas
vidas sexuais. Neste ponto, percebemos uma
maioria de resultados que apontavam pouco ou
mínimo acompanhamento, como a falta de
acompanhamento anterior à perda da
virgindade, tendo a frequência (após a perda da
virgindade) em maioria anualmente, mas
apresentando dados expressivos de
participantes que nunca fizeram
acompanhamento médico quanto à saúde
sexual.
Apesar destes resultados, 67,1% dos
participantes alegaram já terem feito algum
exame de rotina visando a saúde sexual.
Apenas 8,8% responderam não terem tido
interesse ou procurado saber mais sobre
DST/IST e todos os participantes disseram
saber o que a sigla DST significa.
Por fim, obtivemos resposta de 37 participantes
que vieram a obter uma gravidez (desejada ou
não) após início da vida sexual.
É possível observar a variedade de métodos
contraceptivos que foram utilizados para evitar
a gravidez, mas há uma expressividade no
número de atos sexuais sem o uso de qualquer
método contraceptivo.
Como última pergunta, procuramos entender o
acompanhamento médico para a gravidez, em
si, incluindo qualquer tipo de exame ou apenas
consultas de rotina. Obtivemos a resposta de
que onze participantes não tiveram
acompanhamento algum e um participante
alegou ter tido um acompanhamento raro.
Conclusão
Olhando esta pesquisa podemos observar
algumas afirmações feitas pela sociedade atual.
Dentre elas, observamos a falta de
responsabilidade de um extrato jovem quanto à
sua saúde e quanto à saúde de seus/suas
companheiros/as sexuais.
Apesar de observarmos o aumento de
campanhas para expandir as noções sobre vida
sexual ativa, muitos jovens ainda se portam com
irresponsabilidade e incoerência com as
informações recebidas.
Mesmo tendo uma maioria de participantes
mulheres, podemos observar um hábito sexual
olhando para suas respostas, apontando suas
escolhas quanto a parceiros e parceiras
sexuais, uso de métodos contraceptivos e a
frequência de acompanhamento médico.
Talvez ainda falte campanhas que
conscientizem os jovens da necessidade do
apoio médico e das noções que este
acompanhamento traz ao próprio corpo e ao
corpo do outro.
Referências
¹ http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/janeiro/05/2016_034-Aids_publicacao.pdf
² http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222017000300443&lang=pt
http://www.scielo.br/pdf/ean/v11n1/v11n1a08.pdf
http://www.scielosp.org/pdf/csc/v14n4/a02v14n4
http://www.scielo.br/pdf/ean/v13n4/v13n4a20
http://www.redalyc.org/html/2814/281421862017/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672017000501033&lang=pt