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Nesta webaula, aprenderemos sobre a teoria da capacidade civil e sobre a incapacidade absoluta e a incapacidade
relativa.
A capacidade civil plena envolve a capacidade de direito e a capacidade de fato. A capacidade de direito é a
capacidade genérica, que toda pessoa tem. Se há pessoa, está presente essa capacidade de adquirir direitos e
obrigações em geral. Isso somente será perdido com a morte. Já a capacidade de fato é a aptidão para,
pessoalmente, praticar/exercer os atos da vida civil. A ausência da capacidade de fato gera a incapacidade civil,
que pode ser absoluta ou relativa. Concluímos, assim, que toda pessoa tem a capacidade de direito, mas não
necessariamente a capacidade de fato. Quem possui as duas espécies de capacidade terá a capacidade civil plena.
Incapacidade
A falta da capacidade de fato – incapacidade absoluta (art. 3º do Código Civil) e incapacidade relativa (art. 4º do
Código Civil).
Incapacidade
A teoria das incapacidades foi modificada pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (EPD) – Lei nº 13.146, de 6
de julho de 2015 –, assim a pessoa com deficiência não é mais considerada incapaz em nosso ordenamento.
Vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre este assunto lendo o artigo A capacidade jurídica da pessoa
com deficiência: da tutela institucional à tomada de decisão apoiada.
Representação
Assistência
O fim da incapacidade se dá quando cessam os motivos que as causaram. Por idade (pela maioridade, quando a
pessoa completa 18 anos) ou emancipação (antecipação da capacidade de fato antes dos 18 anos).
Emancipação
O Enunciado 397, da Jornada de Direito Civil, preconiza que “a emancipação por concessão dos pais ou por
sentença do juiz está sujeita à desconstituição por vício de vontade” (BRASIL, 2005, [s.p.]). Assim, se os pais
concedem a emancipação, sob coação, por exemplo, ela poderá ser desconstituída.
Extinção da personalidade
Morte presumida:
Sem decretação de ausência: hipóteses em que se presume a morte, devido à situação que a pessoa se
encontrava (art. 7º do CC).
Comoriência: Art. 8º do Código Civil: “Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se
podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente
mortos.” (BRASIL, 2002, [s.p.]).
Para finalizar esta webaula, cabe aprendermos sobre os modos de individualização da pessoa, que podem ser por:
nome, estado e domicílio. O nome é o sinal que representa a pessoa perante o meio social. O nome é composto
de: prenome (simples ou composto), sobrenome ou patronímico ou nome de família, partícula (do, de) e agnome
(Júnior, Filho, Neto, Sobrinho).
O pseudônimo é o nome utilizado em atividades profissionais lícitas. Em regra, o nome é imutável, mas pode
haver exceções. Por exemplo, um ano após a maioridade, nome que expõe a pessoa ao ridículo. Por fim, o estado
da pessoa pode ser: individual, familiar ou político.