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Ricardo Dourado Freire = professor de clarinete na UnB [univer.

De Brasilia]
Concertino per Clarino in Bb com acomp. Di pianoforte de José Lino Fleming [1849-1888] = Primeira
obra concertante escrita por um brasileiro
Uso da clarineta no Brasil a partir de 1809, aumentando em 1817, fez com que o nível dos clarinetistas
aumentasse.
Marcos Portugal, Jose Mauricio Nunes Garcia, Jeronimo Lobo e Marcos Coelho Neto compuseram
para orquestra com 4 clarinetas. Isso contribuiu para o aumento qualitativo dos músicos.
Antonio Luis de Moura foi o primeiro professor de clarineta em uma instituição publica de ensino no
Brasil. Isso em 1855 pelo conservatório imperial de musica do RJ.

MUSICA PORTUGUESA = desde a metade do sec XVIII domina-se o estilo operático de influencia
italiana.
Real Seminário Patriarcal = escola de musica criada em Portugal, no ano de 1713. Modelo de escola
eclesiástica européia, influenciado por métodos romanos [de Roma] e dos conservatórios napolitanos
[de Nápolis] na Italia. Se tornou o principal centro de formação de músicos portugueses e luso-
brasileiros. Isso gerou intercambio entre Italia- Lisboa [por isso a influencia da opera italiana, prova de
Domenico Scarlatti em Lisboa]. Em 1822 mudaram para a metodologia de ensino empregada no
Conservatorio de Paris.
Porem, formavam somente cantores, organistas e compositores, sendo somente admitidos quando
muito jovens. Em 1824 introduziram o ensino instrumental com Avelino Canongia como professor de
madeira. O ensino de clarineta antes de 1826 era realizado somente por aulas particulares.
Orquestra da Real Câmara de Lisboa = presente requisitados músicos portugueses, competindo com
celebres oquestras [Mannhein, Dresden, Berlin, Estheazy, etc.]
Não havia uma insitucionalização da pratica instrumental. Essa pratica servia somente de “pano de
fundo” em eventos da aristocracia e nobreza.
Ópera = serviu como forma de educação para o povo, aculturando-os através de espetáculos. Porem,
isto custou a segregação elitista.

BRASIL = antes do Conservatorio do Rio de Janeiro, havia o Liceu Musical do RJ que era considerado
um estabelecimento de ensino privado. Ele foi fundado em 1841 por grupo de professores.
Fazenda Santa Cruz = era um local destinado ao ensino de pratica instrumental para as bandas das
fazendas, nas quais cabiam em funções religiosas e em divertimentos. Todos eram negros e mulatos.
Em 1829 D. Pedro I mantia essa espécie de escola de musica.
MINAS GERAIS = a educação musical foi muito forte no final do século XVIII, pela enorme quantidade
de corporações musicais. Havia incentivo por parte da população e para a realização de festas. Isso
também ocorreu no RJ e Salvador. As bandas de musica tiveram um papel importante para a formação
de gêneros musicais e para a culturalizaçao da sociedade, por conta da sociabilidade que ocasionavam.
CORTE PORTUGUESA EM 1808 = antes havia ensino de pratica instrumental particular, não
institucionalizada. Após a chegada da corte, as aulas de musica passaram a ser ministradas na Capela
Real e nos Quarteis.
P.21 Bandas Militares = Havia incentivos para a formação de bandas militares para que se elevasse a
qualidade da ed. musical para a população. Como decreto, foi estabelecido que os instrumentistas de
sopro aprendessem outros instrumentos de sopro, para que suprisse a falta. As bandas pode ser
considerada a primeira forma de ensino musical organizado e patrocinado pelo estado.
BANDA DE MÚSICA = inicio do sec XIX os músicos das bandas miliares não recebiam o status de
militar, como em Portugal. Isso ocorre porque esses músicos estavam condicionados como civis, ou
seja, eram contratados a atuarem em diversas bandas regimentais. Muitos músicos que aportaram em
1817 no Brasil estavam nesta condição de civil.
BANDA MARCIAL = integrados por tambores, pífaros [espécie de flautim] e clarins [espécie de
trompete] recebiam o status de militar.
COLLEGIO DE BELLAS ARTES = foi organizado um conservatorio antes de 1831 no RJ por D. Joao VI e D.
Pedro II instituiu aulas de musica deixando a cargo de Francisco Manuel da Silva sua direção.
Joao Antonio Wisse =considerado primeiro clarinetista a atuar em Portugal. É de origem alemã
chegando em Lisboa em 1795 para atuar na orquestra do recém Teatro de São Carlos. Participou
posteriormente na orquestra da Real Camara de Lisboa.
Jose Angelino Canongia = foi o primeiro clarinetista português. Se aperfeiçoou na clarineta com Wisse.
Em 1821 retorna a Portugal, após partir para França e Espanha, como clarinetista solista da orquestra
Real Camara de Lisboa.
Joaquim Morelli = outro clarinetista português que também tocava corne-ingles. Atuou em funções de
musica sacra, sendo admitido posteriormente para atuar na orquestra Real Camara de Lisboa em 1807
com Wisse. Porem, faz mas presente em concertos realizados em igreja.
Tiago Domingos Calvet = também toca fagote e atuou junto ao teatro de São Carlos e Real CAmara de
Lisboa.
MÉTODOS = Vanderhagen e Jean X. Lefreve mais utilizados na Europa.
MARCAS = o primeiro instrumento era da Haupt de Lisboa: Bb, corpo de madeira de bruxo com anéis
de marfim, 7 orificios e 13 chaves de metal branco com sistema Muller.
Silva: de Lisboa; afinação em C, madeira bruxo com anéis de marfim, 7 orificios e 7 chaves. Sistema
Muller antigo. Havia mais modelos.
C.C Pereira e Castanheira: de Porto, Bb, madeira ébano, anéis de metal, 7 orificios e 13 chaves, suporte
de metal para polegar em metal, sistema Muller do sec XIX, mais moderno e avançado sistema Muller.

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