- O regente deve se atentar na obra selecionada a ser trabalhada com o coro, visando a que tipo de

publico a obra foi destinada, a cor sonora esperada pelo grupo, o espaço acústico para apresentação, o
porte do grupo no qual a obra foi escrita. O fraseado, métrica, afinação, ritmo da obra. O texto e sua
pronuncia.
-Para cada obra há uma técnica especifica, e dependendo das condições do grupo, o regente não pode
exigir tanto. O regente que molda o coro para que executem a obra conforme as exigências estilísticas
da obra.
-O regente deve ser um bom preparador vocal, no sentido de preparar o coro em afinação, dinâmica,
ataques, articulações, técnica vocal, ensinar ao coralista a moldar o som conforme as intenções
pertinentes.
-Em um coro amador o regente deve ter maior função como preparador vocal do que propriamente
regente.

A sonoridade do coro depende das escolhas do regente. Há alguns fatores que diferenciam as cores
sonoras dos coros:
-tipo de grupos, ser coro profissional ou amador
-faixa etária, saúde vocal e maturidade dos cantores
-a realidade sócio-cultural do coro
-o ambiente acústico que são reallizados os ensaios
-a freqüência de ensaios
Independente do nível do coro, o regente deve estabelecer um ideal e buscar desenvolver sobre o
grupo (se eu quero um som alto, limpo, obscuro, frio, caloroso, etc.)
Para a regulação sonora do grupo, devem ser trabalhados dois fatores técnicos:
-individual = técnicas voltadas para dicção, timbre, vibratos. Cada cantor deve desenvolver
individualmente com qualidade uma produção sonora técnica vocal
-coletivo = busca pela homogeneidade da entonação e precisão rítmica. Há grupos acadêmicos e
profissionais que conseguiram chegar em um nível avançado de homogeneidade, embora seja raro.
Coros amadores apresentam uma heterogeneidade em suas caracteristicas vocais, no qual dificulta
obter uma igualdade sonora.
Os cantores devem produzir corretamente os sons vocálicos para alcançarem uma homogeneidade.

Cantar afinado é unificar o som – as freqüências e os timbres são compativeis. Mas isso deve estar
interligado com a emissão correta das vogais, ou seja, as vogais devem ser afinadas. É importante que
a afinação seja trabalhada com mais freqüências no ensaio, pois será um determinante da qualidade e
motivação do grupo. Há alguns fatores que fazem o grupo desafinar:
-o nível de percepção do regente e dos cantores,
-o grau de preparação do repertorio, (ligado ao nivel da peça)
-capacidade técnica das vozes,
-condições climáticas da sala/acústica,
-estado emocional do regente e dos cantores.

A afinação deve estar interligada também com a precisão rítmica, e pouquíssimos grupos conseguem
chegar nessa homogeneidade. O regente deve auxiliar o grupo a internalizar o ritmo para organiza-lo
em sua estrutura sonora. O ritmo também está relacionado a dicção, na articulação e na duração
incorreta dos sons vocálicos. O regente deve orientar e direcionar o grupo a uma vocalização correta.
Fonte: http://www.revistas.ufg.br/index.php/musica/article/view/1865/11998

LIVRO SESC
EQUIPE DE TRABALHO:
É importante ter uma equipe para dividir serviços, assim não sobrecarrega somente o regente. Alem de
ser uma forma de compartilhamento de dificuldades e conquistas. A equipe consiste em 3 profissionais
atuando:
-preparador vocal = ele é responsável por orientar tecnicamente o coro, alem de se tornar um modelo
para o mesmo. Sua percepção deve ser aguçada e capaz de trabalhar individualmente com as crianças.
Ele pode interferir em trechos musicais para consertar as questões de timbre. Essa função cabe ao
profissional de canto ou ate mesmo fonoaudiólogo.

-instrumentista acompanhador = é necessário que saiba harmonizar a melodia. É ele quem faz a ligação
regente e coro.

-regente assistente = para que haja uma facilitação de tempo no ensaio, o assistente divide com o
regente algumas tarefas.

Um passo importante é escolher o repertorio, que pode ser desde a técnica vocal ao gosto do grupo
como um todo.
Há 3 tipos de crianças com diferentes capacidades:
-afinadas = crianças que conseguem entoar corretamente as notas, e com mais facilidade. Geralmente
são mais fáceis de trabalhar, e podem ser percebidas com pouco tempo de ensaio.
-desafinada = ela não consegue entoar corretamente, confundido a altura das notas. A voz que era
para ser cantada, é semelhante a voz falada. Não consegue cantar sem referencia.

CORO INFANTIL = para crianças de 6 a 11 anos. Ainda não desenvolveram a muda vocal:
As meninas as alterações são no timbre [mais encorpado]
Os meninos as alterações são no timbre [mais graves e cheio] e a tessitura que é ampliada nos graves.
 Preparar atividades que estimulem, eduquem e prendam a atenção.
 As apresentações são importantes para que haja um feedback do desempenho do grupo e o
regente possa ajustar algumas deficiências que apresente.
 É importante que o repertório seja trabalhado em diferentes estilos, para que as crianças
sejam despertadas musicalmente. Repertórios que promovam desafios é uma boa opção para
despertar interesse e uma boa formação musical. Peças que estejam dentro de uma tessitura
vocal adequada. O texto apropriado a faixa etária. Peças que promovam um desenvolvimento
do grupo. Há alguns repertórios já existentes para o coro: peças folcloricas nacionais/intern.,
MPB, editado e transposto para o coro.
 É importante também possuir certa dinâmica na preparação do coro, dividindo em etapas
como:
-aquecimento corporal
-aquecimento vocal
-brincadeiras com musicas
-repertorio no restante do ensaio
 Quanto mais trabalhar leitura de partitura com as crianças, mais elas desenvolvem. Há vários
meios metodológicos para que isso ocorra, como brincadeiras, jogos e canções.
Fonte: http://www.aabbcomunidade.com.br/sms/files/file/Manual_para_Projeto_Vozes_Brasil(1).pdf
-Coro infantil da OSESP: Coro profissional da OSESP São Paulo
É aberto para todas as crianças a partir de 8 a 13 anos por meio de processo seletivo.
O processo de aprendizado ocorre em percepção musical, solfejo, técnicas vocal e o aprendizado de
outros idiomas.
Além das aulas e ensaios, as apresentações são realizadas ao lado da orquestra da OSESP na sala são
Paulo, com repertório coral-sinfônico.
Fonte: http://www.osesp.art.br/paginadinamica.aspx?pagina=coroinfantil
-One Voice Children´s Choir: Coro comunitário da cidade de Wasatch no estado de Utah, EUA.
Coro comunitário aberto para crianças de 4 a 18 anos.
Não possui fins lucrativos, somente disseminar a cultura musical para a sociedade.
Todo material é original, inclusive os arranjos
Fonte: http://www.onevoicechildrenschoir.com/about-us/

CORO JUVENIL = Formado por jovens de 13 a 18 anos. Sua formação ocorre em maior proporção em
escolas ou igrejas. O repertório é um dos determinantes do grupo. Podem ser explorados tanto obras
sacras como folclóricas.

-Coro Juvenil da OSESP – OSESP, São Paulo

Formado por jovens de 14 a 17 anos.
Seus estudos são direcionados a percepção, solfejo e outros idiomas.
Repertório mais complexo.
Apresentam também junto na sala são Paulo e em eventos especiais.
Fonte: http://www.osesp.art.br/paginadinamica.aspx?pagina=corojuvenil

CORO MASCULINO = formado somente por homens sendo utilizado falsete e voz de cabeça.
Coro Drakkar – coro universitário do Uruguai.
Destinado a docentes e alunos da escola de musica da universidade, e por outras áreas também.
Dividem-se em Baixo, Baritono, Tenor I e II.
Repertorio formado pelo gênero erudito.
Fonte: https://www.facebook.com/pages/DRAKKAR/298265336860261?sk=info&tab=page_info

CORO FEMININO
Woman´s Voices Chorus – coro comunitário dos EUA. Objetivo de ajudar institutos de saúde.
Aberto para mulheres de diferentes idades e que atuam em diversas áreas profissionais, desde
aposentadas à cantora profissional.
Repertório voltado a polifonia renascentista, medieval e composição contemporânea.
Objetivo de arrecadar dinheiro para ajudar os institutos de saúde, como o instituto do câncer, da
artrite, etc.
Fonte: http://womensvoiceschorus.org/about/

CORO MISTO = formado por homens e mulheres adultos com vozes maduras. O repertório pode exigir
tecnicamente na extensão da voz.
Coro da OSESP – Coro profissional
Cantores com formação musical.
Faz apresentações com a orquestra, baseado em repertórios coral-sinfônico e a capella.
Repertórios do século XX e XXI e composições brasileiras.
O repertorio erudito do período barroco, clássico e romantico também permeia o coro.
Fonte: http://www.osesp.art.br/paginadinamica.aspx?pagina=corodaosesp

CORO SACRO = O coro é da propria igreja. Repertorio estritamente religioso (salmos, hinos)
Coro da Catedral St. Paul – Coro profissional realizado somente na catedral.
O Coro é constituído por alunos que ingressam, através de avaliações vocais, para estudar na escola da
catedral (sendo ofertadas aulas de musica, esporte, conteúdos pastorais).
Os coristas estão alojados em prédios, supervisionados por agentes religiosos internos.
O coro reside na maior parte do ano na propria catedral. Há varias formações dentro da igreja (coro da
escola, coro misto, coro St. Cecilia).
A escola possui um plano curricular que abarca o conteudo musical como a oferta de aulas de
instrumentos. Possui orquestra, big band, grupo de metais, esembles e coros.
Os meninos fazem parte da escola da catedral, os homens são tenores, baixos e altos que atuam
profissionalmente.
http://www.spcslondon.com/spcs.asp?pageid=14

CORO DE EMPRESA = formado por funcionários e amigos da própria empresa, levando o nome da
mesma em apresentações em eventos, etc. Forma, ao mesmo tempo, ofertar atividades de lazer
contribuindo para uma melhor integração entre os funcionários.
-Coro Tramontina – coro amador somente funcionários e amigos.
Fonte: http://www.tramontina.com.br/search/index?search%5Bkeyword%5D=coral+tramontina

CORO SINFONICO = o coro é formado por mais de 20 integrantes (homens e mulheres). As vezes
possuem um solista, dependendo a obra. Geralmente pertencem a teatros municipais, estaduais ou
nacionais, ou por instituições de ensino superior. Podem ser realizadas por processo seletivo ou
abertos a comunidade.
A atividade coral universitária é ligada com a reitoria/pro-reitoria, e não necessariamente vinculada
com o departamento de música. Forma de abrir as portas para a comunidade por meio do campus
universitário.
-Coro Sinfonico Comunitario da UnB – Coro universitário e comunitário de Brasilia.
Recebeu auxilio de administradores para que pudesse se manter ate hoje. Grupo é aberto a receber
suporte de patrocinadores.
Repertorio baseado em obras do gênero erudito.
Fonte: http://www.coral.unb.br/index.php?option=com_content&view=article&id=53&Itemid=57

CORO EXTRACLASSE = ele pode ser classificado como categoria infantil ou juvenil, porem, a única
diferença é que ocorre somente em ambiente escolar (publico/privado) como atividade extraclasse.
-Canto Coral Rede La Salle – coro infanto/juvenil destinado a comunidade escolar. Em algumas redes
são ofertadas aulas de instrumento e pratica instrumental como orquestras. As aulas de coral devem
ser efetuados uma taxa de $60,00.
Fonte: http://lasalle.edu.br/esteio/educacao/extra-classe

CORO LÍRICO = coro destinado, em sua maioria, em óperas ou operetas.

-Coral Lirico Municipal de São Paulo – Coro profissional do Theatro Municipal de São Paulo
O grupo é formado por cantores solistas que atuam profissionalmente em vários teatros do pais.
Atualmente possui 80 integrantes que trabalham repertorio em diferentes idiomas.
Grupo com reconhecimento por parte dos dirigentes. Eleazar de Carvalho foi um dos regentes do coro,
passando ate mesmo por Villa-Lobos.
Fonte: http://theatromunicipal.org.br/grupoartistico/coro-lirico/#historia

CORO DE CAMARA = consiste em um coro de pequeno porte, já que de acordo com o contexto
histórico, essa formação foi mantida para que se acoplassem nos espaços disponíveis na corte da auto
aristocracia.
-Coral Cantus Firmus – coro amador independente de Brasilia.
Grupo constituído por 32 integrantes, contendo uma técnica vocal.
Trabalham estilos variados desde musicas folcloricas, de camara, erudito, sacra, popular e musica
brasileira.
Fonte: http://www.cantusfirmus.com.br/PaginaInterna.aspx?id=2

MADRIGAL = é uma forma musical constituída na Itália, durante o período da Renascença. Eram
escritos para textos pastorais, satíricos e idílicos. Alguns compositores utilizavam dos poemas feitos
pelos poetas que estavam em voga. O objetivo era tornar-se independente das normas da igreja.
-The Philippine Madrigal Singers – Coro universitário da Universidade das Filipinas
É formado por alunos, professores, e alunos de outras faculdades da universidade das Filipinas.
Seu repertorio é composto por obras renascentistas, canções folclóricas nacionais, contemporânea,
ópera e música popular.
Muitos alunos passaram pelo coro e seguiram atuando nesta mesma área, formando seus próprios
coros.
FONTE: http://www.philippinemadrigalsingers.com/credits.html

CORO CÊNICO = é utilizado duas linguagens: canto coral e teatro. Os instrumentistas e os próprios
coralistas constituem a cena.
É necessário um bom condicionamento físico para uma boa produção da voz, já que será ela quem
responderá o movimento de todo o corpo.
É necessário que o regente tenha o conhecimento de direção de cena, para que consiga interpretar as
necessidades das peças.
A formação desse tipo de coro é: Direção Cênica, Direção Musical, Assistente musical, Produção
executiva, Assistente de produção, arranjador e cantores.
-Coro UNIFESP- coro universitário e comunitário de São Paulo.
Coro destinado a alunos da universidade e da comunidade.
Ele é vinculado com o departamento de assuntos comunitários da UNIFESP.
Repertorio formado por peças brasileiras, eruditas e oratório.
FONTE: http://www.coral.unifesp.br/index.php?p=historia.htm

CORO DA TERCEIRA IDADE =o coro proporciona um fim terapêutico. Atividades nas quais os idosos
apreendem para ocupar o tempo, tratar a saúde, o humor, ou até mesmo a busca pelo prazer.
É importante se atentar a algumas mudanças que ocorrem no aparelho fonador do idoso.
Não é exigida tanta técnica vocal, em decorrência das mudanças.
São realizados os arranjos em uníssono ou em duas vozes.
-Coral da Terceira Idade da USP – coro comunitário vinculado a universidade.
O local de ensaio é realizado no laboratório coral do departamento de musica da ECA-USP (faz jus ao
nome do coro). Alem do coro curricular exigido no curso, há diferentes coros que o laboratorio
suporta, e para diferentes tipos de públicos.
Esse coro faz parte do programa da universidade aberta a 3ª idade da pro-reitoria de cultura e
extensão da USP.
Fonte: http://comunicantus.blogspot.com.br/p/o-que-e-o-comunicantus.html