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Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Piauí

Unidade de Educação Técnica e Profissional


ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE TEATRO
PROF. JOSÉ GOMES CAMPOS

CURSO TÉCNICO EM INSTRUMENTO MUSICAL – VIOLÃO


Disciplina: Prática Coral I /Professor: Marcos Silva
Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Piauí
Unidade de Educação Técnica e Profissional
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE TEATRO GOMES CAMPOS
CURSO: INSTRUMENTO MUSICAL
Módulo I / Disciplina: Prática Coral I / Professor: Marcos Antonio

HISTÓRIA DO CANTO CORAL

O Canto Coral é o mais antigo entre os grandes agentes sonoros coletivos. Ninguém pode
afirmar com exatidão quando o canto coral teve início. O que se tem, são registros que nos fazem
supor a sua antiguidade.
Um dos mais antigos registros se encontra na Caverna de Cogul, na Espanha, datando do
período neolítico.

"Dança de Cogul": El Cogul, na Espanha.

Essa imagem nos faz crer que existia canto e dança coletivo já na pré-história e que, o canto
coral já estava presente nessa época.
Na Grécia Antiga, se faz referência a um coro ligado ao teatro grego. Acredita-se que,
no século I, os cristãos em Roma já cantavam em coro.
Os primeiros coros efetivos, porém, aparecem na Europa, por volta do
ano 1000 nos mosteiros e comunidades religiosas, numa herança do culto judaico.
No século XII, surgem os primeiros registros específicos de música feita para coro.
Na atualidade, o canto coral é amplamente praticado em universidades, escolas, igrejas,
associações, clubes e empresas, além de grupos independentes que realizam um trabalho de grande
aceitação.

CORAL

Um coro, ou coral, é um grupo de cantores classificados por naipes segundo a tessitura de


suas vozes. Na música ocidental, um coro misto (de vozes adultas, masculinas e femininas) compõe-
se de quatro: Baixos, Tenores, Contraltos e Sopranos; incluindo, algumas vezes, também as vozes
intermédias: Barítono e Mezzo-soprano mais frequentemente ditas como 2º Tenor e 2º Soprano,
respectivamente.
TIPOS DE CORAL
Corais Profissionais Oficiais: Ligados a uma instituição pública da área da cultura. Secretarias de
cultura, fundações etc. Apresentam repertórios clássicos e os cantores são músicos. Regente,
preparadores vocais, cantores e músicos co-repetidores são remunerados.
Corais Oficiais: são grupos de canto coral amadores, apenas o regente e músico acompanhante
são remunerados, os cantores são voluntários, não obstante serem músicos.
Corais Universitários: grupos formados em universidades e faculdades. A maioria desses grupos
não é ligada ao departamento de música da referida universidade, são ligados às pró-
reitorias de extensão e abertos à comunidade. O regente é um professor da instituição e os cantores
são pessoas da comunidade.

Corais de igreja: são formados por religiosos músicos, apresentam repertório sacro e religioso de
altíssima qualidade e excelência musical.

Corais Etários: Coros infantis e coros de terceira idade. É o tipo de coro onde os cantores são
escolhidos pela faixa etária. Funcionam como uma atividade social mais do que como uma atividade
meramente musical. Os regentes são contratados por instituições que mantêm projetos nessa área.

Coro infantil é um coro composto por crianças e jovens pré-adolescentes ou que ainda estejam nas
primeiras fases da puberdade. No caso de coros infantis masculinos, as vozes dos meninos são
capazes de atingir notas muito agudas..

Coral da terceira idade - Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo
com 60 anos ou mais. A própria OMS reconhece que é importante considerar que a idade
cronológica não é um marcador por alterações que acompanham o envelhecimento, podendo haver
grandes variações quanto a condições de saúde, nível de participação na sociedade e nível de
independência entre as pessoas idosas, em diferentes contextos.
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CLASSIFICAÇÃO E EXTENSÃO VOCAL

No canto, podemos classificar as vozes em categorias diferentes de acordo


com a extensão de notas que conseguimos emitir, ou seja, até onde conseguimos
alcançar do mais grave até o mais agudo. Essa extensão de notas que conseguimos
cantar pode ser chamada de classificação vocal, ou também de extensão vocal.
Cada pessoa tem uma extensão vocal, e isso depende de fatores como:
dimensões da laringe e das pregas vocais (laringes e pregas vocais menores emitem
notas que são mais agudas, enquanto laringes e pregas vocais maiores emitem
notas mais graves).
A classificação vocal é dividida entre vozes masculinas e vozes femininas.
 Classificações vocais masculinas: Tenor (voz mais aguda), e Baixo (voz
mais grave).
 Classificações vocais femininas: Soprano (voz mais aguda, e Contralto
(voz mais grave).

Essas classificações acima são as mais básicas e comuns. Já é possível saber com
boa precisão qual a sua extensão vocal considerando essas 4 categorias.
Podemos classificar as vozes dentro das categorias através de testes
utilizando um instrumento musical para nos auxiliar. O instrumento indicado para
estes testes é um teclado ou piano.
Um dos testes que pode ser feito então é tocar as notas do piano e ao mesmo
tempo cantar essas notas que estão sendo tocadas da mais grave a mais aguda
(pode-se fazer o som da letra “U” por exemplo). A lógica do teste é a seguinte: a
região em que você se sentir mais confortável no momento de cantar, ou seja, não
sentiu que teve que fazer muito esforço, e se sua voz não é a região em que sua voz
se enquadra.
Em outras palavras, uma extensão vocal será definida como o intervalo que
você consegue cantar sem dificuldades.
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VOZES MASCULINAS:

VOZES FEMININAS:
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Ao observar a classificação vocal de cantores famosos, podemos destacar alguns


exemplos:

Vozes masculinas:

 baixo: Barry White


 tenor: Luan Santana

Vozes femininas:

 contralto: Ivete Sangalo


 soprano: Mariah Carey

Para conferir a extensão vocal de diversos cantores famosos, veja esse infográfico.
Detalhe: a notação usada nesse infográfico é a americana, então considere que o dó
central é o C4.

Mas afinal, como ter certeza sobre minha classificação vocal?

Embora características como o timbre, a estrutura corporal e a tessitura vocal (faixa


de notas que conseguimos cantar com qualidade e sem esforço) devam ser
consideradas, a análise da extensão vocal é a característica mais utilizada para se
classificar uma voz.

É importante saber que, por vezes, a voz pode se encaixar em mais de uma
classificação, ou seja, conseguimos cantar notas que abrangem mais de uma
extensão. Nesses casos, a classificação vocal mais adequada é a região em que o
cantor se sentiu mais à vontade ao emitir as notas.
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O CANTAR E A RESPIRAÇÃO.

A voz só existe a partir do momento em que a expiração pulmonar fornece


uma pressão suficiente para fazer nascer e manter o som laríngeo. Aprender a
cantar, é inicialmente aprender a respirar, ou seja, treinar para obter uma respiração
adaptada ao canto. A respiração é vital, pois ela garante as trocas químicas entre o
ar e o sangue. Para o aprendiz de canto, os movimentos respiratórios devem ser
conscientes e disciplinados, para tornarem-se ativos e eficazes, após um longo
treinamento e, desta forma, serem colocados a serviço da função vocal e da música.
No canto, como na voz falada, a respiração deve ser costo-abdominal porque
ela favorece os movimentos do diafragma e permite um gesto mais ágil e mais
eficaz.
No ato da inspiração, o ar que chega aos pulmões por via nasal provoca um
alargamento da cavidade abdominal que avança ligeiramente, assim como o grande
reto na sua descontração. Ao mesmo tempo as costelas inferiores se abrem
lateralmente e mobilizam os músculos da região para vertebral. Como consequência
estes movimentos provocam: o abaixamento do diafragma, o alargamento vertical e
transversal da caixa torácica e possibilitam uma respiração ampla e profunda.
Durante a expiração, a cinta abdominal, assim como o grande reto se
contraem para fornecer a pressão e regulá-la, enquanto o diafragma volta à sua
posição e as costelas se fecham como na figura a.
São os movimentos da parede abdominal e do tórax que revelam a subida e a
descida do diafragma, que é o músculo mais importante da respiração e que não
possui uma direção muscular.

fig A - A respiração costo-abdominal - Inspiração Expiração


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A respiração na voz cantada difere em alguns aspectos daquela que usamos


na voz falada, isto devido às exigências impostas pela música. Portanto, para o
cantor não se trata de deixa o sopro escoar sem controle. Ao contrário, ele deve
aprender a economizá-lo, dosá-lo, isto, é regular constantemente o gasto de ar
segundo a intensidade, a altura tonal, o timbre, a extensão e a duração da frase
musical. Voluntariamente ele deve retardar o fechamento das costelas com a ajuda
da sustentação abdominal e da solidez dos músculos para-vertebrais. São as
massas costo-abdominais que, tomando ponto de apoio sobre a coluna vertebral,
regulam a pressão expiratória. É sobre esta musculatura dorso-lombar que os
músculos da cinta abdominal e os da parte inferior do tórax vão encontrar um ponto
de resistência (figura 20). Portanto, na voz cantada há uma tonicidade muscular que
não é necessária na voz falada, a não ser para os comediantes, mas em grau
menor.

_Figura - (Em pontilhado .......... ) localização das sensações musculares.

A firmeza costo-abdominal e dorsal constitui o que chamamos de manutenção


do sopro. Mas esta firmeza, esta atividade da musculatura jamais deve ser
excessiva. Ela deve ser equilibrada, dosada, nunca dar a impressão de esforço de
excesso, ela deve estar apta a relaxar a todo momento. A sensação de sustentação
respiratória, do trabalho muscular, nada tem a ver com o bloqueio do diafragma,
ainda recomendado por numerosos professores de canto. Isto é tão nocivo à voz,
pois imobiliza o diafragma e impede a regulação e dosagem da pressão expiratória
necessária à vibração das cordas vocais e cujo modo de vibração muda
constantemente. Elas devem receber uma pressão conforme as flutuações vocais, o
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que impõe constantes modificações da tonicidade muscular da parede abdominal,


reguladora da pressão. É a agilidade e a tonicidade da musculatura que permitem
uma melhor expansão e uma pressão melhor distribuída. Após um longo
treinamento, bem conduzido, constata-se um melhor controle dos movimentos
respiratórios, que o trabalho da musculatura está bem dividido, equilibrado e que a
atividade muscular permite uma sustentação sem esforço. Pois, a qualidade da voz
não requer uma pressão excessiva, desmedida, assim como a força muscular não
requer a rigidez dos músculos, mas sim sua tonicidade, sua possibilidade de firmar-
se ou de relaxar a todo momento conforme a vontade do cantor.
Para se obter este resultado são precisos longos anos de trabalho,
principalmente no início. Algumas pessoas são rígidas, ou porque não se aplicam
àquilo que é proposto, ou porque lhes pedem coisas além do que podem realizar, ou
ainda porque é da sua própria natureza. Outras pessoas, ao contrário, adquirem
rapidamente, um gesto ágil, uma capacidade suficiente e conseguem um equilíbrio
entre o trabalho dos músculos abdominais e a abertura das costelas. Para estes, o
treinamento será fácil e eficaz, ainda mais se forem atentos e tiverem (isto é raro) o
instinto do canto.
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ARTICULADORES E RESSONADORES DA VOZ

Articuladores e ressonadores da voz, ou Trato Vocal.

Na respiração, o ar que sai dos pulmões faz as pregas vocais vibrarem,


produzindo uma frequência, um som, esse som é tratado e modificado pelos
ressonadores no nosso trato vocal, sendo os principais a faringe e a boca, existe
também influência das fossas nasais, e nada comprovado em relação aos seios da
face (cavidades ocas no crânio). Muitos ainda acham que esses seios da face têm
função de amplificação sonora, que “fazem o som girar”, e coisas do tipo, mas após
inúmeros estudos essa função não foi comprovada, aliás, não se sabe ao certo o
porquê desses espaços no crânio, considera-se atualmente que sejam apenas
lacunas deixadas pelo processo evolutivo, um ótimo lugar para infecções, como a
sinusite.
Quais são e o que fazem esses ressonadores articuladores?
Os movimentos realizados pelo maxilar inferior (mandíbula) afetam
significativamente a fala e o canto, e esses podem ser de
abaixamento/levantamento, pra frente/trás e para os lados. Cada um desses
movimentos altera o espaço e formato da cavidade oral (boca).
Uma observação. Fazendo a interligação entre o maxilar inferior e a fossa
mandibular, acima, está a articulação tempo romandibular (ATM) algumas pessoas
podem possuir desvios nessa articulação, o que interfere no movimento mandibular,
e consequentemente na articulação na voz, podendo causar estalos ou dores ao
abrir muito a boca.
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A faringe está atrás das fossas nasais, boca e laringe e segue até o esôfago. É
dividida em 3 partes, hipofaringe (antigamente laringofaringe, como na figura),
orofaringe e rinofaringe (antigamente nasofaringe). Seu estreitamento ou
alargamento altera a formação dos harmônicos na voz.
Véu do palato é o céu da boca, ele tem sua parte anterior (frete) óssea (palato
duro), rígida e a posterior (o final) é flexível, onde fica a úvula, ou campainha. Essa
parte flexível do véu do palato, ou palato mole, pode se erguer ou abaixar durante a
fonação, como ocorre quando bocejamos, faça o teste de frente para um espelho.
Outro articulador de extrema importância para nossa voz é a língua, ela é
capaz de realizar uma série de movimentos e formas diferentes, modificando o
espaço na boca.
As fossas nasais são cavidades acima da cavidade bucal que se prolongam
até as cavidades do nariz e abrem-se para trás dentro da rinofaringe, é utilizando
esse espaço que produzimos sons como o “M” ou “N”, por exemplo.
Também altera o som os músculos faciais, principalmente os dos lábios e nariz
e os dentes.
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DICÇÃO VOCAL

A voz é um elemento importantíssimo para a comunicação.


Comunicar é inerente à vida. Não temos como fazer uma dissociação entre a vida e a
comunicação, pois nos relacionamos com o mundo através dela, externando nossos
sentimentos e pensamentos.
Podemos nos comunicar de forma não verbal, através de gestos e da postura, dos sons,
das cores, por exemplo. Verbalmente, através da escrita e especialmente através da fala.
Falar de forma adequada e eficaz requer clareza e objetividade. Externar uma mensagem
que seja entendida pelo ouvinte. Um elemento chave deste processo é a voz.
O orador que se utiliza adequadamente de seu instrumento (voz), dá existência e
expressividade à comunicação. A forma como articula as palavras pode ser o fator que
influenciará a audiência. Além disso, é por meio da dicção que o orador se revela.
A dicção é a pronúncia do som das palavras, das sílabas e das letras na fala. A
fala de qualidade contempla uma dicção clara e precisa. A dicção deve ser educada,
corrigida, tratada e aperfeiçoada.
Melhorar a dicção requer vontade, disciplina e trabalho. A boa dicção é um hábito, que se
adquire com preparo e treino.
Três fatores estão envolvidos na dicção: respiração adequada, aquecimento dos
músculos faciais e aquecimento da língua. Na preparação da boa oratória é interessante
incluir a colaboração técnico-científica do fonoaudiólogo. É preciso aprender a relaxar,
respirar corretamente e articular adequadamente as palavras.
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TRAVA-LÍNGUA

Os trava-línguas são frases, pequenos relatos ou formas versificadas criadas pelo


povo com objetivo lúdico (brincadeira). Apresentam-se como um desafio de pronúncia, ou
seja, uma pessoa passa uma frase difícil para um outro individuo falar. Estas frases
tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos
da língua) e devem ser faladas rapidamente. São também formas lúdicas que o educador,
o fonoaudiólogo usam para melhorar a dicção de seus alunos e, ou, pacientes.
Todo trava-línguas é um exercício e ajuda o desenvolvimento da linguagem
através dos fonemas, ritmo, pausa, gestos, entonação de voz. Ao trabalhar fonemas
ajudam na consciência fonológica. As diferenças entre r e rr podem ser discutidas a partir
de trava-línguas, por exemplo.
Os trava-línguas são propostos por fórmulas tradicionais, como : ''fale bem
depressa ''; ''repita três vezes '' ; ''diga correndo '', e similares. O importante no trava-
língua é que ele, por fim, deve ser repetido de cor, várias vezes seguidas e tão depressa
quanto possível.

Tiquequê - Trava Língua

Cabaça, cabeça, cobiça, cabrocha, com bruxa


Olha o trava-língua
Batata, pateta, botina, patota, batuta
Êta nossa língua
Na sala, no selo, no sino, no sono, no susto
Olha o soluço
Trapaça, tropeça, tropica, pra troca, tripula
Eu já tô confuso
Trava, trevo, driblo, dobro, truco
Jafé, Jessé, Gisé, José, João
Mala, mela, minha, mola, mula
Saca, Zeca, chica, soca, chão

* Pedro tem o peito preto, O peito de Pedro é preto; Quem disser que o peito de Pedro é
preto, Tem o peito mais preto que o peito de Pedro.

* A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada. * Um ninho de
mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem desmafagafizar os mafagafos, bom
desmafagafizador será.

* Há quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro destes quadros são
quadrados, um dos quadros quatro e três dos quadros três. Os três quadros que não são
quadrados, são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.

* Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão. * Pinga a
pipa Dentro do prato Pia o pinto e mia o gato. * O rato roeu a roupa do rei de Roma. *
Pinga a pia apara o prato, pia o pinto e mia o gato.
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* O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da


princesa.

* Quico quer quaqui. Que quaqui que o Quico quer? O Quico quer qualquer quaqui.
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HIGIENE VOCAL - CONSERVAÇÃO DA VOZ

Para que possamos obter um bom rendimento vocal, não basta conhecer o
mecanismo do aparelho vocal e a consequente técnica da emissão vocal: é
necessário que saibamos também conservar a saúde do órgão vocal. Esta depende
de uma série de fatores:
1 – poupar ao máximo o órgão vocal, não usando profissionalmente a voz falada e
cantada. Esta é a grande dificuldade que enfrentam os professores de canto, por
exemplo, para manter a sua voz sempre em forma, devem cantar, e ao mesmo
tempo, interromper o canto, falando, exemplificando, corrigindo e às vezes até
gritando quando o grupo de alunos é muito grande.
2 – Não cantar, ou falar, quando estamos roucos, resfriados, ou encatarrados; este
estado de saúde exige repouso vocal.
3 – Não abusar demais da voz, usando-a muitas horas seguidas. Embora a voz seja
treinada, o uso constante de exercícios muito prolongados fatiga o aparelho vocal.
Ao que se refere à higiene vocal, em primeiro lugar é necessário possuir boa
saúde. A prática de esportes ao ar livre é um excelente meio de contribuir para a
saúde do aparelho respiratório: recomenda-se essencialmente as caminhadas ao ar
livre, excelente exercício para ativar a circulação.
Quanto à higiene alimentar, convém lembrar que todo o excesso alimentar,
seja de temperos, gorduras, bebidas alcóolicas, são prejudiciais à saúde. Nunca
abarrotar demasiadamente o estômago com alimentos pesados, principalmente
aqueles que produzem muita gaseificação; as perturbações hepáticas e intestinais
prejudicam fundamentalmente a voz.
Chamamos a especial atenção para o grande perigo que constitui o fumo
para a voz. Nocivo para as vias respiratórias, podendo ocasionar graves
enfermidades. Nada de bebidas geladas. Convém vigiar constantemente a
educação do intestino procurando não abusar do uso de laxantes que prejudicam o
ritmo normal da higiene intestinal.
A alimentação deve ser, no caso de constipações, à base de frutas e
legumes e é de grande ajuda a prática de ginástica abdominal. As horas regulares
de sono devem constituir um hábito constante na conservação da saúde. As noites
de insônia, os excessos e as comidas abundantes à noite repercutem
prejudicialmente sobre a voz. Igualmente prejudiciais são os aparelhos de calefação
porque secam as mucosas das vias aéreas tornando-se vulneráveis; à noite convém
dormir em quartos protegidos contra o frio que resfria os músculos vocais.
Além dos cuidados com a higiene alimentar é importante também procurar
dar à vida certo equilíbrio físico, moral e espiritual. As preocupações de qualquer
ordem afetam imensamente o nosso organismo refletindo imediatamente na voz.
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As alterações do mecanismo vocal e a consequente fadiga vocal podem ser


manifestações de diversas origens:
- de origem respiratória, quando a técnica respiratória é defeituosa;
- por lesões do aparelho de ressonância;
- perturbações de origem laríngea, quando o mecanismo do órgão vocal vibrante
estiver afetado em consequência do mau uso do mesmo. Uma das causas mais
frequentes é a má emissão dos sons, ataques bruscos chamados golpe de glote, a
voz branca descolorida, a voz gutural, voz cerrada, cantar sobre o ar, cantar sobre o
timbre, exercícios muito prolongado, acrobacias vocais, cantar ou falar quando se
está resfriado.
A poluição, o frio, o álcool, o fumo, bebidas geladas, o barulho, prejudicam
a saúde vocal. O uso abusivo da voz pode provocar o aparecimento de nódulos nas
pregas vocais. A poluição ambiental, ar condicionado, ambientes ruidoso, muitos
fatores conspiram contra a saúde da voz nas grandes cidades. Por conta do barulho,
o volume médio das conversas pode aumentar de 65 para 70 decibéis; se a pessoa
necessita gritar, ela chega a 120 decibéis – apenas 10 decibéis menos que o som
produzido pela decolagem de um jato. Abusar tanto de um extremo como de outro,
resulta num enorme esforço vocal. As consequências são conhecidas: rouquidão,
ardor, dor de garganta, perda do rendimento da voz. A causa mais frequente desses
de todos esses males é a inflamação nas cordas vocais. E a melhor terapia: ficar em
silêncio. Porém, quando a rouquidão sem motivo, persiste por mais de duas
semanas, é hora de procurar um especialista. O motivo da preocupação é o calo das
cordas, que pode se desenvolver com a repetição dos traumas. “ é um processo
inflamatório, localizado nas bordas das pregas vocais, por sob uso abusivo e sob
tensão”, define o médico Paulo Pontes. Geralmente, ele surge nas mulheres,
podendo ser revertido só com exercícios.
Cuidar da saúde da voz é acertar em dois alvos com um tiro só; além de se
evitar os problemas, conquista-se uma voz mais flexível, agradável e poderosa. “A
voz tem um incalculável poder de persuasão”, destaca a fonoaudióloga Silva Pinho.
Portanto, a higiene vocal implica em cuidados com a saúde em geral, e com os
aparelhos responsáveis pela voz, em particular.

Fonte: Mirtes Lande – Canto Livre – 7/8/9 de 1999


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EXERCICIOS PARA AQUECER A VOZ


O aquecimento vocal é uma prática saudável e recomendada
por fonoaudiólogos para profissionais da voz, pessoas que utilizam a voz c omo
ferramenta para o trabalho atores, professores, cantores, locutores,
advogados, oradores, apresentadores, dubladores, operadores de telemarketing,
ambulantes, políticos, fonoaudiólogos e muitas outras categorias que se enquandr am
neste perfil de profissional.
Promove a saúde vocal e a potencialização das características da voz,
atendendo a uma demanda vocal que pode provocar sintomas desagradáveis
como rouquidão, cansaço e fadiga (vocal e, com as recidivas, corporal).
O aquecimento vocal é um meio para nos prevenirmos desses males, pois, além
de potencializar nossa capacidade de projetar a voz, equilibrando a emissão e dando
resistência vocal a pessoas que falam por um longo período de tempo, ainda nos
despertam para o auto-cuidado com a voz e a propriocepção, que o sentido de
percebermos nosso corpo (no caso, o que está envolvido na fonação).
A fisiologia do aquecimento vocal segue a mesma lógica de qualquer outro
aquecimento muscular.
É de extrema importância que todo cantor prepare bem a voz antes de cantar,
procure alongar o corpo, faça alguns exercícios de respiração e, a seguir, aquecimento
vocal.
Exercícios de aquecimento para condicionamento vocal, fisiológico e
alongamento das pregas vocais.

 ALONGAMENTOS
1. Gire lentamente os ombros para trás 5 vezes e depois para frente também 5 vezes.
2. Incline a cabeça para a direita e, com o auxílio da mão direita, alongue essa região
do seu pescoço por 15 segundos. Depois fazer o mesmo movimento do lado esquerdo.
3. Gire lentamente o pescoço sempre com a boca aberta. Após completar o giro
completo do lado direito, inicie o mesmo movimento do lado esquerdo.
4. Estique os dois braços para trás tentando juntar as mãos. Caso não consiga tente ao
menos encostar os dedos. Duração: 15 segundos.
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 RESPIRAÇÃO
1. Inspirar pela boca e soltar o ar imitando um pneu furado “TSSSS” continuamente.
Repetir o exercício 5 vezes.
2. Inspirar pela boca e soltar o ar imitando um pneu furado “TSSS”, porém, com
stacatto, ou seja, com sons mais curtos. Repetir o exercício 5 vezes com duração de 30
segundos cada um.
3. Inspirar pelo nariz e soltar o ar em “XXXXXXX”.

 VOCALIZES
Vocalize nº01 - Vi i i i i i...
Vocalize nº02 - A E I O U A U O I E A...
Vocalize n º03 - MA ME MI MO UM...
Vocalize n º04 - SA SE SI SO SU ...
Observação.: Sempre executar o exercício saindo dos sons graves para os sons
agudos.
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SOPRANO Menina
Paulinho Nogueira Arranjo Edu Morelenbaum

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Ho - je ma -li - ci - o - sa guar - da'um se - gre - do'em seu co - ra - ção

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Me - ni - na que mui - tas ve - zes fiz cho - rar
2 Menina - Soprano

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a-chan-do gra - ça quan-do'e - la di - zi - a quan-do cres-cer vou ca-sar com vo - cê

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Me - ni - na por - que fui te'en -con - trar a -go - ra te car - re - guei no co -

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- lo me - ni - na can - tei pra ti dor - mir te car - re - guei no co -
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- lo me - ni - na can - tei pra ti dor - mir

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Ah fe - ia tão a - ca - nha - da de pé no chão

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D.S. al Coda
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Ho - je ma -li - ci - o - sa guar - da'um se - gre - do'em seu co - ra - ção

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te car - re - guei no co - lo me- ni - na can - tei pra ti dor - mir

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te car - re - guei no co - lo me - ni - na Can - tei pra ti

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Lento
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dor - mir M
TENOR e BAIXO Menina
Paulinho Nogueira Arranjo Edu Morelenbaum

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Toada q = 135

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Me - ni - na que'um di - a co - nhe - ci

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cri - an - ça me a - pa - re - ce'as - sim de re - pen - te lin - da vi - rou

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mu - lher Me - ni - na co - mo pu - de te'a - mar a -go - ra

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te car - re - guei no co - lo me - ni - na can - tei pra ti dor - mir

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te car - re - guei no co - lo me- ni - na can - tei pra ti dor - mir

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Lem - bro'a me - ni - na fe - ia tão a - ca - nha - da de pé no chão

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Ho - je ma -li - ci - o - sa guar - da'um se - gre - do'em seu co - ra - ção

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Me - ni - na que mui-tas ve-zes fiz cho - rar a-chan-do gra - ça quan-do'e-

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- la di - zi - a quan - do cres - cer vou ca - sar com vo - cê


2 Menina - Tenor e Baixo

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J J J
Me - ni - na por - que fui te'en - con - trar a - go - ra

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te car - re - guei no co - lo me - ni - na can - tei pra ti dor - mir

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te car - re - guei no co - lo me- ni - na can - tei pra ti dor - mir

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Lem - bro'a me - ni - na fe - ia tão a - ca - nha - da de pé no chão

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Ho - je ma -li - ci - o - sa guar - da'um se - gre - do'em seu co - ra - ção

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te car - re - guei no co - lo me - ni - na can - tei pra ti dor - mir

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te car - re - guei no co - lo me - ni - na Can - tei pra ti

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pra ti dor - mir


LINKES

 Classificação e extensão vocal


Classificação vocal feminina
https://www.youtube.com/watch?v=JMpHJAoNqmQ
Classificação vocal masculina
https://www.youtube.com/watch?v=aedJI6gBPUE[

 O cantar e a respiração.
O Diafragma no processo de respiração ( Inspiração e expiração)
https://www.youtube.com/watch?v=G5tTlA6CfEc&t=7s
Exercícios de respiração diafragmática para o canto
https://www.youtube.com/watch?time_continue=22&v=uMV0wx6ao5M&feature=emb_l
ogo

 Articuladores e ressonadores da voz


Ressonância - Exercício I
https://www.youtube.com/watch?v=_xOKuQ2wd5I
Ressonância - Exercício II
https://www.youtube.com/watch?v=dL_0BTubOsQ
Ressonância - Exercício III
https://www.youtube.com/watch?v=eruw4sEXoy8

 Higiene vocal - Conservação da voz


Vídeo - Vida & Saúde (TV Novo Tempo) Prevenção e higiene vocal
https://www.youtube.com/watch?v=ci9k0uBiXME
DICÇÃO VOCAL - exercícios úteis para a voz e fala.
Programa Destaque - Fonoaudiólogas ensinam exercícios para voz e fala
https://www.youtube.com/watch?v=O6ff4guJS-c

 Dicção vocal - Trava língua


Tiquequê - Trava Língua
https://www.youtube.com/watch?v=XWUNiI_1pWg
Trava língua comprei por um pinto em prata
https://www.youtube.com/watch?v=CC4SwSgnMto
O acróstico cavado na cruz de crisálias
https://www.youtube.com/watch?v=CkMP5NWgLhQ

 Aquecimento vocal
Aquecimento Vocal - Vocalize nº01 - Vi i i i i i ....
https://www.youtube.com/watch?v=BlImJgaf5Iw
Aquecimento Vocal - Vocalize nº02 - A E I O U A U O I E A
https://www.youtube.com/watch?v=hQmqW8wVXWk
Aquecimento Vocal - Vocalize n º03 - MA ME MI MO MU
https://www.youtube.com/watch?v=sv6TjhLrx1o&t=41s

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