Workshop de Estética e História da Arte II - Dadaísmo
- Foto do estacionamento do CT no projetor
H:(sotaque francês) Dia 6 de novembro de 2023. Estacionamento do CT. *sai de cena*
I: Mermã, pelo amor de Deus, oq é que a gente vai fazer?
V: Calma, tô pensando. I: Calma como ? A apresentação já é amanhã e a gente não pensou em nada! V: Mas também esse tema de dadaísmo é muito ruim! É uma vanguarda só de doido! I: Meu Deus e o Heitor nem me respondeu se vem. Ai Jesus… O que é aquilo? * vai em direção ao cogumelo e pega* V: Que bonitinho! Parece o cogumelo do Mário. I: Será que é gostoso? * finge que come* V: Isabela sua louca! Isso daí pode ser alucinógeno! I: Relaxa, se for não vai bater não, eu sou forte. * Imediatamente Isabela olha a platéia com olhos arregalados e boca aberta enquanto toca Trance music ao fundo* Virgínia vai para a platéia. I: *Mãos na cabeça olhando ao redor com os olhos bem abertos* QUE VIAJEM É ESSA “VÉI”? *para a música e fica apenas a imagem psicodélico ao fundo* Heitor entra. H: Marcelo mar e céu Céu do campo Maricéu e campocéu Pocotó pocotó pocotó Um cavalo morto é um animal sem vida (3X) Em redor do buraco tudo é beira (3X) A Noiva Dulcineia inoxidável Cascata polifásica. * se curva agradecendo* *silêncio de alguns segundos* H: E enton? I: O que? H: Gostou da minha apresentaçon? I: Posso ser sincera? H: *balança a cabeça* I: Eu não entendi nada. Só achei desconfortável e fiquei com vergonha alheia. H: Marravilha! Você non entendeu nada mas conseguiu entender tudo. I: E quem é você? H: Eu sou Marcel Duchamp. I: Marcel Duchamp? Aquele cara do do dadaísmo? H: Oui I: Ai meu Deus, eu morri? H: Non, você non morreu non. Só tá doidona mesmo. E eu não sou o Duchamp de verdade, sou apenas fruto da sua mente perturbada. I: E porque vc apareceu? H: Porque sua mente procura respostas pra o trabalho de amanhã. O cogumelo te deu a resposta. Estou aq pra te inspirar. I: Eu nem consigo entender o que significa o dadaísmo. H: Significa tudo. E nada ao mesmo tempo. Dada pode ser cavalo de madeira em francês, mas pode ser o barulho do bebê também. I: Se não significa nada o que eu vou fazer pro trabalho? H: Arte I: Que arte? H: Antiarte. I: Tá… vou pensar em alguma coisa. Quando essa lombra vai acabar? Posso voltar pra casa? H: Não pode hahaha. I: Porque? H: Porque eu não sou Marcel Duchamp, eu sou… O Heitor sem óculos! * Bota o óculos* I: Nãaaao! *Expressão de surpresa* H: E você não está alucinando. Quem está alucinando é você Virgínia! V: O QUÊ? H: A verdade é que você comeu aquele cogumelo porque queria escapar da dura realidade. E a dura realidade é que você reprovou em Projeto I e terá que fazer tudo desde o começo MUAHAHAHA! V: * se debate* Não, não! *Heitor e Isabela se aproximam dando risadas malignas. Quando se aproximam de Virgínia começam a sacudir * I: Virgínia, Virgínia! H: Virgínia! Virgínia! V: AI! O que aconteceu? I: Você pegou um cogumelo ali no mato. Do nada ele soltou tipo um pó no ar e você respirou. Você ficou doidona falando sozinha. V: Ai meu Deus. E aquilo o que é? *aponta* H: Uma arte que você fez doidona. I: Eu acho que entendi. Quer dizer: Diga não às drogas. H: Acho que é uma crítica à guerra na Faixa de Gaza V: Calma gente, não precisa entender. * mostra a arte*