Você está na página 1de 51

P r o j e t o s e I n s t a l a ç õ e s - parte I

Esses projetos servem para qualquer carro! Uma possível mudança seria o tamanho dos
falantes.

Objetivo desta página:


- Mostrar sistemas sonoros simples mas eficientes;
- Frisar que o som no interior do carro deve seguir o mínimo de padrões de qualidade aonde:

- Deve existir a sensação estério (esquerda e direita);


- Palco sonoro (imagem estereofônica) vindo da FRENTE do veículo;
- Linearidade e clareza no som;

Imagem estereofônica

A imagem esterofônica consiste na sensação espacial do som, permitindo ao ouvinte localizar


todos os instrumentos e vozes no espaço tridimensional. É através da imagem estereofônica que
recriamos, no ambiente de audição, a sensação plena de estarmos participando de uma audição
ao vivo. A percepção da imagem estereofônica, que é a "visualização" auditiva da
disposição das fontes sonoras no espaço, depende da capacidade que nossos ouvidos têm de
reconhecer de onde está vindo determinado som. Isto é possível graças ao efeito binaural, ou
seja, a audição com dois ouvidos. O fato do som não chegar simultaneamente aos dois ouvidos,
nos permite localizar no espaço a fonte sonora mesmo quando não a estamos vendo.
A obtenção de uma imagem estereofônica perfeita, através do emprego de alto-falantes
adequados bem como do seu correto posicionamento dentro do veículo, permite vivenciar uma
emocionante experiência sonora. Não mais nos limitaremos a ouvir os sons, porém passaremos a
"vê-los" como se estivéssemos ouvindo a gravação ao vivo.
Fonte: Catálogo de falantes Acoustic Point da Bravox

Imagem estereofônica
A imagem esterofônica consiste na sensação espacial do som, permitindo ao ouvinte
localizar todos os instrumentos e vozes no espaço tridimensional. É através da imagem
estereofônica que recriamos, no ambiente de audição, a sensação plena de estarmos
participando de uma audição ao vivo. A percepção da imagem estereofônica, que é a
"visualização" auditiva da disposição das fontes sonoras no espaço, depende da
capacidade que nossos ouvidos têm de reconhecer de onde está vindo determinado som.
Isto é possível graças ao efeito binaural, ou seja, a audição com dois ouvidos. O fato do
som não chegar simultaneamente aos dois ouvidos, nos permite localizar no espaço a
fonte sonora mesmo quando não a estamos vendo.
A obtenção de uma imagem estereofônica perfeita, através do emprego de alto-falantes
adequados bem como do seu correto posicionamento dentro do veículo, permite
vivenciar uma emocionante experiência sonora. Não mais nos limitaremos a ouvir os sons,
porém passaremos a "vê-los" como se estivéssemos ouvindo a gravação ao vivo.
Fonte: Catálogo de falantes Acoustic Point da Bravox

Estresse x música
Sistemas com distorção, excesso de ruídos e falta de linearidade nas frequências
causa fadiga auditiva podendo aumentar mais ainda o estresse do trânsito.
Palavras da musicoterapeuta Maristela Smith:
" Quanto melhor a qualidade do som, melhor a interação com a música. Um sistema de
áudio que dá ao usuário a sensação de que se está diante de um concerto ao vivo é um
belo passo para quem quer evitar o estresse."
"Não basta ouvir, é preciso escutar a música."
"Qualquer tipo de música pode combater o estresse do trânsito, do Heavy metal ao
clássico" - cada um tem sua individualidade musica l.

Como escolher seus aparelhos na hora da compra.


- CD-Players
 Verifique sua resposta de frequência, ela deve ser a mais plana possível entre
20Hz e 20.000Hz, isto é, deve amplificar a música com o mesmo ganho em toda
a faixa de frequência audível;
 Verifique sua potência RMS, contínua a 4 Ohms com baixa distorção;
 Verifique sua distorção harmônica (THD), distorção acima de 1% pode causar
fadiga;
 Verifique a tensão de saída dos conectores RCA, quanto maior a tensão, mais
imune a ruídos vai ser seu sistema, dê preferência aos aparelhos que forneçam 2
Volts ou mais nas saídas RCA;
 Quanto mais canais de equalização de áudio melhor, você pode me;
 Sistemas de delay para controle da posição de escuta presentes nos aparelhos
como Alpine e Clarion entre outros top de linha ajudam a montar o palco sonoro
sobre o painel do carro;

 Atenção: Muitos CD-Players possuem cerca de 27 W RMS em 4 Ohms, resposta


de frequência nas saídas amplificadas de 50Hz a 15.000Hz com distorção abaixo
de 5% THD. Mas a potência da propaganda é de 35 W... 50W.... que é a potência
máxima com distorção maior que 5%. !!!

- Amplificadores
 Verifique se o módulo amplificador admite ligação Bridge, possui
crossover ativo passa-alta e passa baixa e controle de ganho para cada
par de canais;
 Verifique sua distorção harmônica, distorção (THD) acima de 1% pode
causar fadiga. Quanto menor este valor, menor será a distorção.
 Verifique sua resposta de frequência, ela deve ser a mais plana possível
entre 20Hz e 20.000Hz.
 Verifique sua potência RMS, contínua a 4 Ohms (Root Mean Square) com
baixa distorção. ( 30W RMS é o suficiente para sistemas para o dia a dia,
50W ou acima já servem para fazer um bom barulho fora do carro)
Muitos fabricantes indicam a potência a 1 Ohms, algo que é muito difícil
de ser utilizado, você precisaria de 4 falantes de 4 Ohms ligados em
paralelo para chegar a essa impedância. Inviável para quem quer utilizar
apenas um SubWoofer. Além de que muitos utilizam a potência PMPO
(Peak Music Power Output) que é a potência de pico medido em frações
de segundo que não servem para a música em geral.
 Verifique a impedância mínima que o amplificador aguenta.
Normalmente fica em 2 Ohms em estéreo e 4 Ohms em bridge.
 Verifique sua relação Sinal/Ruído (S/N). Relação entre o nível de Sinal e
o nível de ruído presente no som, os melhores amplificadores tem a
relação acima de 100dB. Quanto maior esse valor, menos ruído seu
amplificador vai gerar.
 Verifique seu damping factor. Indica a capacidade do amplificador de
controlar o alto-falante. Quanto maior, melhor. Infelizmente poucos
falantes levantam este parâmetro para disponibilizar ao público.
 Você sabia que na maioria dos amplificadores do mercado são de classe
AB e que metade da corrente que ele consome vira calor e a outra
metade vira som e música ?

 Atenção: Nos amplificadores Pyramid, devemos considerar apenas


metade da potência total indicada, pois será a potência que realmente o
usuário poderá usar sem ter sobreaquecimento e sem distorção
excessiva. A potência total indica apenas a potência RMS em 2 Ohms com
o "ganho" no máximo, esteja atento também na relação Sinal/Ruído que
é muito baixo, cerca de 85dB ( bons amplificadores possuem 100dB
nessa relação, lembrando que adicionar 3dB significa dobrar a pressão
sonora )

- Alto-falantes
 Verifique a potência RMS suportada, esta deve ser compatível com a
potência fornecida pelo amplificador; Verifique sua eficiência dB/m
(SPL) , quanto maior este valor, mais sensível é o alto-falante e mais SPL
ele produz por cada Watt de potência fornecida. Os mais sensíveis têm
valor acima de 90dB.
 Verifique sua impedância, esta não pode ser menor que a suportada pelo
amplificador. Se você vai usar vários falantes em paralelo ou em série,
tenha preferência por falantes de bobinas duplas ou aqueles de 2 ou 8
Ohms

 SubWoofers: Verifique se ele é específico para caixas seladas ou dutadas

- Antenas (clique para maiores informações)

Bitolas de cabos mais utilizados numa instalação


16 AWG ou 1,5 mm²  Para alimentação de Toca-Fitas e CD-Players: até 10
Ampéres

 Atenção: para alimentação de amplificadores e aparelhos


que consomem acima de 10 Ampéres, consulte a tabela
abaixo.
2x18 AWG ou  Para alto-falantes de sistemas básicos ( som original )
2x0,75mm² até 30W RMS;

Para falantes do tipo Mid-range, full-range e tweeter até


30W ;
2x1,5mm² (=15AWG)  Para sistemas de múltiplas vias composto por MidBass,
ou 2x14 AWG MidRange e tweeter até 100W RMS
2x2,5mm² (=13AWG)  Para falantes do tipo Woofer e SubWoofer. até 260W
ou 2x14 AWG RMS
Para maiores informações sobre bitolas de cabos para alto-falantes

 - A utilização de cabos mais grossos visa diminuir a resistência elétrica entre dois
pontos evitando perdas no meio do caminho, seja os sinais de áudio de baixa
voltagem, de média voltagem ou de alimentação do sistema.
 - Cabos mal dimensionados podem representar até 50% de perda de potência
transmitida pelo amplificador até os alto-falantes. Veja artigo sobre perdas em
cabos de alimentação

 - Conforme o número AWG (American Wire Gauge) vai diminuindo, o diâmetro ou


seção transversal do cabo vai aumentando. Veja tabelas de conversão AWG para
mm² e vice versa
Calculando o fusível e a bitola do fio

Parte superior do formulário


 - Selecione a potência total RMS : Watts RMS

( Ache aqui a potência de seu amplificador )

 - Selecione a Classe do Amplificador : ( A maioria dos amplificadores é de classe AB )

 - Selecione o comprimento do cabo de força : metros.


Parte inferior do formulário

Fusível de Ampéres (ou um pouco maior)

Para m de cabo - seção de mm² ou cabo de AWG

Cuidados com os cabos de alimentação

 Puxe a fiação positiva diretamente da bateria:


 Tome muito cuidado com curtos-circuitos, utilize anéis de borracha quando o cabo passa por
buraco na lataria;
 Lembre-se que a lataria é o pólo negativo ( ou terra ) de todo sistema elétrico. Se você encostar
o fio positivo na lataria causará um curto-circuito que pode danificar a bateria, a fiação, ou outros
componentes eletrônicos de seu carro como injeção eletrônica ou outros componentes.
 Instale um porta-fusível perto da bateria (no máximo 50 cm).
 Não passe fios perto de cantos afiados e utilize sempre anéis protetores.
 Puxe a fiação negativa do sistema diretamente da lataria do carro, próximo de onde foi fixado o
Amplificador ou CD-Player. Assegure-se de que tenha um bom contato com a lataria lixando o
local.
 Lembre-se de que ambos os cabos positivos e negativos de sua alimentação devem ter
espessuras idênticas para fazer fluir a corrente elétrica pelo seu sistema.
 Utilize sempre a menor distância para passar os cabos de alimentação.
 Nunca passe cabos de alimentação perto dos cabos de áudio.

Certifique-se de que haja ótimo contato entre os cabos e os terminais do amplificador ou porta-fusívies.
Senão veja o que acontece.
Instalação Iniciante

* Rádio CD-Player - R$ 350


* Kit de 4 triaxiais Bravox - R$ 110
* Cabos (de força e de falantes = 1mm² ou 16 AWG) - R$ 10
* Par de capacitores de 100 uF / 100V - R$ 2
Total: R$480 (valores médios de mercado)

- CD-Player: JVC, Panasonic, Sony, Pioneer ... (são os mais em conta)


- Kit original Top Bomber - R$ 200 - 4 coaxiais (com tweeter de neodímio)
- Kit Power da Selenium não é aconselhável para esse sistema que busca a
simplicidade a baixo custo
- Par de Triaxiais Pioneer (portas) - R$150

- O Par de capacitores de 100uF despolarizado (impõe corte de frequência em 400Hz) devem ser ligados
nos falantes que estão na frente do veículo para cortar as baixas frequências e evitar distorção.
- Para evitar que o palco sonoro fique "puxado" para trás do veículo, deve-se ajustar o fader para se ter
mais intensidade na música na frente do carro.

- Lembre-se de que sempre é possível a ligação de uma Disqueteira


compatível com seu Toca-Fitas, pois existem as disqueteiras FM que
mandam a música via cabo da antena. Esta dica é válida para todos os sistemas.
- Qual kit original de alto-falantes comprar? Lista do tamanho dos alto-falantes que cabe no
local original de cada carro nacional e os principais fabricantes de kits.

Capacitores como filtro passa-alta

 - Pra quê? Usando capacitores em série com o alto-falante, eles funcionarão como filtro-passa
alta, eliminando um pouco das baixas frequências (sons graves) que podem ser prejudiciais para
falantes pequenos causando distorção quando o "volume" do som está alto. Sub-graves exigem
grandes deslocamentos do cone podendo causar descolamento do cone ou batida da bobina do
falante, para melhor reproduzir essa gama de frequência é necessário um subwoofer.
- Utilize um capacitor de preferência despolarizado ligado em série em cada Coaxial que vai na
parte frontal do veículo para cortar as baixas frequências, evitando excesso de distorção nos
falantes.
 - Como? Caso você tenha somente capacitores eletrolíticos
(com polaridade positiva e negativa) saiba "despolarizá-los" ligando
os terminais negativos de dois capacitores eletrolíticos iguais e
usando os terminais positivos para interligar o amplificador e o
alto- falante. Agora você tem um capacitor "despolarizado", mas com
metade do valor ! Ex: ligando dois capacitores eletrolíticos de 220uF 50Volts em série (terminal
negativo com negativo) você terá um capacitor despolarizado equivalente a 110uF 100Volts.
 - Seu valor pode variar de 50 uF a 250 uF (microFarads) com tensão superior a 50 Volts, com
isso, o corte de frequência (passa-alta) varia de +/- 460 Hz a 160 Hz respectivamente.
 - Ex: Se você colocar um capacitor de 100uF em série com um coaxial de 4 Ohms, você terá um
filtro passivo passa-alta de atenuação 6dB/oitava com frequência de corte em 400Hz (isto é,
atenuação de 6dB em 200Hz = uma oitava).
 - Atenção: para falantes com impedâncias diferentes deve-se consultar a tabela de componentes
para crossovers.

- Para se aprofundar mais sobre crossovers


Instalação 4 canais Booster 1

"Instalação Simples" + Amplificador Booster - 4 canais


Pra quem quer mais potência no sistema original
* CD-Player - R$ 350 - veja+
* Booster 4 canais - R$ 150 - veja+
* Kit de 4 coaxiais - R$ 100
* Cabos, porta-fusível, fusível, etc - R$ 50 - veja+
* Par de capacitores de 100uF / 100V - R$ 2
Total : R$ 660
- Kit de 4 triaxiais Bravox - R$ 120
- CD-Player: Sony, Pioneer, JVC, Panasonic, Kenwood...
- Booster 60Watts x 4 canais - R$150
- Cabos 16AWG (1mm²) para os falantes e alimentação do CD-player
- Cabos de alimentação do booster 4mm² = 11 AWG para até 20 Ampéres
- Tome cuidado para não aumentar demasiadamente o volume para não
queimar ou danificar seus alto-falantes, pois coaxiais e triaxiais comuns
não costumam suportar mais que 60 Watts RMS.
- Módulos do tipo Booster possuem distorção de 1% ou mais.
- O Par de capacitores devem ser ligados nos falantes que estão na frente do veículo
- Ajuste o fader o CD-Player para fortalecer mais o som vindo da frente do veículo valorizando o palco
sonoro frontal.

Como ligar a saída amplificada do cd-player na entrada RCA de amplificadores?

Com este pequeno circuito, é possivel fazer a conversão da impedância e tensão para entrar no
amplificador.

Potência RMS vs. SPL. Mitos e verdades da potência elétrica.

"Um alto-falante de 50 Watts RMS pode receber até 50 Watts RMS sem queimar", explica Sérgio Pires,
diretor industrial da Bravox. "Portanto, a potência especificada para um alto-falante é a que ele suporta sem
danos e não deve ser confundida com a intensidade de som que ele fornece", completa.
Um alto-falante mais potente não toca mais alto que os outros, pois quem determina a intensidade do som é
o SPL do alto-falante e não a sua potência. De acordo com a sua eficiência (SPL), o alto-falante produzirá mais
ou menos energia sonora para uma determinada potência a ele fornecida.
"Portanto um alto-falante de 100 Watts, quando alimentado por um amplificador de 50 Watts, fornecerá a
mesma intensidade de som que outro de 200 Watts - se tiverem o mesmo SPL. Comprar um alto-falante mais
"potente" na expectativa de obter maior intensidade sonora é o caminho mais curto para a frustração",
completa Pires.
A potência que um alto-falante suporta é, geralmente, determinada pela máxima temperatura que sua bobina
móvel pode suportar sem queimar. Essa temperatura depende dos materiais empregados na fabricação da
bobina, e principalmente do seu tamanho. Segundo o diretor, é por este motivo que alto-falantes de grande
potência utilizam bobinas móveis de grande diâmetro.
Sendo que, quem gera e fornece a potência elétrica é o toca-fitas ou o amplificador, a potência elétrica máxima
que podem fornecer depende de sua construção e não da potência do alto-falante. Assim, um amplificador de
100 W RMS, fornecerá 100 W RMS tanto a um alto-falante de 100 W RMS com a um de 1.000 W RMS.
"Portanto o fato de usarmos um alto-falante de potência maior, explica, não nos trará nenhum acréscimo de
intensidade sonora, podendo muito provavelmente ocorrer o inverso".
"Para evitar danos devemos seguir algumas regras como, não usar um alto-falante com potêcia menor do
que o amplificador ao qual ele será ligado, porque com isso estaremos sobrecarregando-o, podendo até
provocar sua queima", aconselha. Por outro lado, usar um alto-falante com potência muito maior do que o
amplificador ou toca-fitas, não trará nenhuma vantagem.
Fonte: PortaVox - Bravox

Antenas (clique para maiores informações)

E a antena?

Veremos os tipos:
 - Antenas Manuais:
As famosas hastes telescópicas que ficam a mercê de vândalos e custam baratas são as melhores
para recepção tanto AM quanto FM. Já quebraram 2 desses no meu carro até eu colocar uma
antena interna.
Ótima recepção AM e boa recepção FM
+/- R$15,00
 - Antenas automáticas;
Sua principal vantagem é seu funcionamento por motor elétrico que recolhe a antena quando se
desliga o rádio inibindo a ação de vândalos.
Oferece boa recepção de AM e razoável FM.
+/- R$80,00
 - Antenas de teto:
Existem duas versões, as amplificadas (ativas) e não-amplificadas (passivas). As amplificadas
captam melhor o sinal além de filtrar ruídos indesejáveis. Além de seu visual arrojado e
esportivo, sua localização no teto facilita a recepção e inibe interferências. Mas é preciso furar a
lataria e fica a mercê de vândalos e ladrões de hastes da antena.
Oferece ótima recepção FM e razoável AM
+/- R$40,00
 - Antenas internas:
Fácil instalação no interior do vidro apenas com um adesivo, tem uma duração maior por estar no
interior do carro.
Esta ninguém rouba ou destrói.
Boa recepção FM e regular recepção AM
+/- R$20,00
 - Antenas "invisíveis"
Localizadas em filetes nos vidros como os filetes desembaçador de vidro, são munidos de
amplificadores (antenas ativas) e normalmente saem de fábrica em alguns carros.
+/- R$90,00

Bitolas de cabos mais utilizados numa instalação


16 AWG ou 1,5 mm²  Para alimentação de Toca-Fitas e CD-Players: até 10 Ampéres

 Atenção: para alimentação de amplificadores e aparelhos que


consomem acima de 10 Ampéres, consulte a tabela abaixo.
2x18 AWG ou 2x0,75mm²  Para alto-falantes de sistemas básicos ( som original ) até 30W RMS;

 Para falantes do tipo Mid-range, full-range e tweeter até 30W ;


2x1,5mm² (=15AWG) ou  Para sistemas de múltiplas vias composto por MidBass, MidRange e
2x14 AWG tweeter até 100W RMS
2x2,5mm² (=13AWG) ou  Para falantes do tipo Woofer e SubWoofer. até 260W RMS
2x14 AWG
Para maiores informações sobre bitolas de cabos para alto-falantes

 - A utilização de cabos mais grossos visa diminuir a resistência elétrica entre dois pontos evitando
perdas no meio do caminho, seja os sinais de áudio de baixa voltagem, de média voltagem ou de
alimentação do sistema.
 - Cabos mal dimensionados podem representar até 50% de perda de potência transmitida pelo
amplificador até os alto-falantes. Veja artigo sobre perdas em cabos de alimentação

 - Conforme o número AWG (American Wire Gauge) vai diminuindo, o diâmetro ou seção
transversal do cabo vai aumentando. Veja tabelas de conversão AWG para mm² e vice versa

Tabela de cabos para falantes


AutoSom.net http://autosom.net

Primeiro verifique a potência por canal na saída de seu amplificador, depois a impedância do alto-
falante. Agora é só fazer o cruzamento da coluna da potência por canal com a impedância do falante
para achar a corrente no fio condutor

* Tabelas de conversão AWG para mm² e vice-versa


* Tabelas de bitolas de cabos de força
Cabos para falantes
Potência do canal Impedância no condutor (ohms)
2 ohms 4 ohms 8 ohms 16 ohms
Watts RMS Corrente (A) Corrente (A) Corrente (A) Corrente (A)
20 / 40 5 3 2 1.5
40 / 60 6 4 3 2
60 / 80 7 5 3 2
80 / 100 7 5 3.5 2.5
100 / 120 8 6 4 3
120 / 140 8 6 4 3
140 / 160 9 6 4.5 3
160 / 180 9.5 7 5 3
180 / 200 10 7 5 3.5
200 / 220 11 8 5 4
220 / 240 11 8 5 4
240 / 260 11.5 8 6 4
260 / 280 12 8.5 6 4
280 / 300 12 9 6 4
300 / 400 14 10 7 5
400 / 500 16 11 8 5.5
500 / 600 18 12 9 6

Após descobrir a corrente no condutor, verifique na tabela a baixo para descobrir a seção do cabo a ser
utilizado.

Cabos para alto-falantes


Corrente no condutor (A) Seção dos cabos (mm²)
1 / 1.5 0.50
2 / 2.5 0.75
3 1.00
3.5 / 4 1.30
4.5 / 5 1.50
6/7 2.00
8 2.50
9 3.00
10 / 11 3.50
12 / 13 4.00
14 / 15 5.00
16 / 17 6.00
Fonte: Som&Carro No17 Fevereiro/98 consultoria: Márcio Grahl

Se seu cabo não foi bem projetado, você está perdendo potência no meio do caminho até o alto-falante.
Mas quanto de perda de potência? É isso que a tabela abaixo tenta mostrar.
Perda de potência em cabos para alto-falantes.
Alto- Seção Perda de Potência
falante do cabo do canal do amplificador (%)
comprimento do cabo
(mm²) 2m 3m 5m 7m 10m 20m 30m 50m
0.75 3.5 5 7 10 13 19 22 27
1.50 2 3 5 7 9 15 19 23
2 Ohms 1.00 5 6 10 12 15 22 24 25
2.00 2 2.5 4 5.5 7 13 16.5 21
3.00 1 2 3 4 6 11 15 19
4.00 1 2 3 4 5 9 13 17
0.75 2.5 3 5 7 10 16 20 23
1.00 2 2.5 4 5.5 7.5 13 16 21
4 Ohms 1.50 1 2 3 4 5 10 13 18
2.00 1 1.5 2 3 4 8 10 15
3.00 0.75 1 1.5 2 3 5 7.5 11
4.00 0.5 0.75 1 1.5 2 3.5 5 8
0.75 1 1.75 3 4 5.5 10 13 18
1.00 1 1.5 2 3 4 8 10 15
8 Ohms 1.50 0.5 1 1.5 2 3 5.5 7.5 11
2.00 0.5 0.75 1 1.5 2 4 6 9
3.00 0.3 0.5 0.75 1 1.5 3 4 6
4.00 0.25 0.5 0.5 0.75 1 2 3 4.5
0.75 0.5 1 1.5 2 3 5 7.5 11
1.00 0.5 0.75 1 1.5 2 4 6 9
16Ohms 1.50 0.5 0.50 0.75 1 1.5 3 4 6.5
2.00 0.3 0.5 0.5 0.75 1 2 3 5
3.00 0.3 0.3 0.5 0.5 0.75 1.5 2 3
4.00 0.25 0.3 0.4 0.4 0.5 1 1.5 2

Por que dimensionar os cabos de força


texto produzido por Marcelo S. Motitsuki
Todos os direitos autorais reservados
AutoSom.net http://autosom.net

Muitos sabem que é necessário dimensionar corretamente os cabos de força, mas geralmente não sabem porque.
Tentaremos demonstrar o que ocorre caso o cabo não é bem dimensionado.

O cabo de força é o fio que liga a bateria até o amplificador ou bloco de distribuição e possui em média 5 metros de
comprimento.

Vamos supor que o amplificador utilizado seja um de 800W RMS classe AB com eficiência de 60%.
Isto significa que somente 60% da energia consumida vira potência sonora, portanto a potencia consumida é, utilizando a
regra de três:
800W = 60%
x = 100%

x = (800*100)/60
x = 1333 W RMS

A corrente consumida quando o amplificador está fornecendo os 800W sonoros é:


P=V*i
i = P/V
i = 1333/12
i = 111 Ampéres

Sabemos que o cabo de força tem uma pequena resistência interna devido a impurezas no material condutor.
Tomemos por exemplo um cabo de 13mm2 que tem 1,27 Ohms num pedaço de cabo de 1000 m. Veja as informações de
outros cabos no artigo http://autosom.net/artigos/awg.htm

Como estamos utilizando 5 metros de cabos, vamos fazer uma regra de três para saber a resistência nesse pedaço:
1,27 Ohms = 1000 metros
x Ohms = 5 metros

x = (1,27 * 5)/1000
x = 0,00635 Ohms

Agora sabemos que num cabo de bitola 13mm2, cujo comprimento é 5 metros, teremos 0,00635 Ohms de resistência. É
um número pequeno, mas vamos saber o que isso é capaz.

Vamos descobrir a tensão no amplificador:


Vamp = Vbat - Vcabo

Tensão no amplificador igual a tensão na bateria menos a tensão perdida no cabo.


A tensão perdida no cabo é:
V = R*i
onde R = resistência do cabo
i = corrente no cabo

Agora vamos supor que numa música, a corrente consumida pelo amplificador varie de 20 a 111 Ampéres, vamos estudar
a variação da tensão no amplificador.

Vamp = Vbat - R*i


Vamp = 12 - 0,00635*20
Vamp = 11,873
variação de 1,06%

Vamp = 12 - 0,00635*111
Vamp = 11,295
variação de 5,87%

Com isso concluímos que a tensão no amplificador irá varia de 1,06% a 5,87% da tensão na bateria.

Agora vamos ver a potência perdida no cabo:


P=V*i
P = R * i^2

Para 20 A:
P = 0,00625 * 20^2
P = 0,00625 * 400
P = 2,5W

Para 111A:
P = 0,00625 * 111^2
P = 0,00625 * 12321
P = 77W

Note que a potência perdida no cabo através de calor é significante.

Imagine aquele mal contato com a bateria ou no porta-fusíveis ou no bloco de distribuição onde um pequeno ponto tem
uma pequena resistência de 0,00625 Ohms, seria como ter aceso uma lâmpada de 77W que vocês sabem que é bem
quente.

Com isso mostramos que a menor resistência no cabo, dissipa uma boa potência numa corrente elevada, é por isso que os
cabos devem ser bem dimensionados afim de termos as menores perdas evitando também o aquecimento do próprio cabo.

Veja também nosso artigo que te ajuda a calcular a bitola do cabo de força.

Abaixo, o resultado de um mal contato no cabo ou no fusível.

Efeito do aquecimento no mal contato, fez plástico derreter e criar bolhas


oxidação denuncia mal contato

oxidação e fuligem

oxidação e fuligem no próprio fusível ajuda a causar aquecimento


Calculando o fusível e a bitola do fio

 - Selecione a potência total RMS : Watts RMS

( Ache aqui a potência de seu amplificador )

 - Selecione a Classe do Amplificador : ( A maioria dos amplificadores é de classe AB )

 - Selecione o comprimento do cabo de força : metros.

Fusível de Ampéres (ou um pouco maior)

Para m de cabo - seção de mm² ou cabo de AWG

Cuidados com os cabos de alimentação

 Puxe a fiação positiva diretamente da bateria:


 Tome muito cuidado com curtos-circuitos, utilize anéis de borracha quando o cabo passa por
buraco na lataria;
 Lembre-se que a lataria é o pólo negativo ( ou terra ) de todo sistema elétrico. Se você encostar
o fio positivo na lataria causará um curto-circuito que pode danificar a bateria, a fiação, ou outros
componentes eletrônicos de seu carro como injeção eletrônica ou outros componentes.
 Instale um porta-fusível perto da bateria (no máximo 50 cm).
 Não passe fios perto de cantos afiados e utilize sempre anéis protetores.
 Puxe a fiação negativa do sistema diretamente da lataria do carro, próximo de onde foi fixado o
Amplificador ou CD-Player. Assegure-se de que tenha um bom contato com a lataria lixando o
local.
 Lembre-se de que ambos os cabos positivos e negativos de sua alimentação devem ter
espessuras idênticas para fazer fluir a corrente elétrica pelo seu sistema.
 Utilize sempre a menor distância para passar os cabos de alimentação.
 Nunca passe cabos de alimentação perto dos cabos de áudio.
 Certifique-se de que haja ótimo contato entre os cabos e os terminais do amplificador ou porta-
fusívies. Senão veja o que acontece.

Instalação Iniciante

* Rádio CD-Player - R$ 350


* Kit de 4 triaxiais Bravox - R$ 110
* Cabos (de força e de falantes = 1mm² ou 16 AWG) - R$ 10
* Par de capacitores de 100 uF / 100V - R$ 2
Total: R$480 (valores médios de mercado)

- CD-Player: JVC, Panasonic, Sony, Pioneer ... (são os mais em conta)


- Kit original Top Bomber - R$ 200 - 4 coaxiais (com tweeter de neodímio)
- Kit Power da Selenium não é aconselhável para esse sistema que busca a
simplicidade a baixo custo
- Par de Triaxiais Pioneer (portas) - R$150
- O Par de capacitores de 100uF despolarizado (impõe corte de frequência em 400Hz) devem ser ligados
nos falantes que estão na frente do veículo para cortar as baixas frequências e evitar distorção.
- Para evitar que o palco sonoro fique "puxado" para trás do veículo, deve-se ajustar o fader para se ter
mais intensidade na música na frente do carro.

- Lembre-se de que sempre é possível a ligação de uma Disqueteira


compatível com seu Toca-Fitas, pois existem as disqueteiras FM que
mandam a música via cabo da antena. Esta dica é válida para todos os sistemas.
- Qual kit original de alto-falantes comprar? Lista do tamanho dos alto-falantes que cabe no
local original de cada carro nacional e os principais fabricantes de kits.

Capacitores como filtro passa-alta

 - Pra quê? Usando capacitores em série com o alto-falante, eles funcionarão como filtro-passa
alta, eliminando um pouco das baixas frequências (sons graves) que podem ser prejudiciais para
falantes pequenos causando distorção quando o "volume" do som está alto. Sub-graves exigem
grandes deslocamentos do cone podendo causar descolamento do cone ou batida da bobina do
falante, para melhor reproduzir essa gama de frequência é necessário um subwoofer.
- Utilize um capacitor de preferência despolarizado ligado em série em cada Coaxial que vai na
parte frontal do veículo para cortar as baixas frequências, evitando excesso de distorção nos
falantes.
 - Como? Caso você tenha somente capacitores eletrolíticos (com polaridade positiva e
negativa) saiba "despolarizá-los" ligando os terminais negativos de dois capacitores
eletrolíticos iguais e usando os terminais positivos para interligar o amplificador e o alto-falante.
Agora você tem um capacitor "despolarizado", mas com metade do valor ! Ex: ligando dois
capacitores eletrolíticos de 220uF 50Volts em série (terminal negativo com negativo) você terá
um capacitor despolarizado equivalente a 110uF 100Volts.
 - Seu valor pode variar de 50 uF a 250 uF (microFarads) com tensão superior a 50 Volts, com
isso, o corte de frequência (passa-alta) varia de +/- 460 Hz a 160 Hz respectivamente.
 - Ex: Se você colocar um capacitor de 100uF em série com um coaxial de 4 Ohms, você terá um
filtro passivo passa-alta de atenuação 6dB/oitava com frequência de corte em 400Hz (isto é,
atenuação de 6dB em 200Hz = uma oitava).
 - Atenção: para falantes com impedâncias diferentes deve-se consultar a tabela de componentes
para crossovers.
 - Para se aprofundar mais sobre crossovers.

Tabelas de atenuação de falantes e filtros


AutoSom.net http://autosom.net

Tabela de Atenuação

Atenuadores L-pad

Atenuação em Decibéis Valores de Resistores para cargas de


dB 8 Ohms 4 Ohms
RS RP RS RP
2.5 2.1 22.9 1.0 12.6
3.0 2.3 19.4 1.2 9.0
3.6 2.7 15.6 1.4 7.8
4.0 3.0 13.7 1.5 6.4
5.0 3.5 10.3 1.8 5.1
6.0 4.0 8.0 2.0 3.2
7.0 4.4 6.5 2.2 3.2
8.0 4.8 5.3 2.4 2.6

RS = Resistor em Série ; RP = Resistor em Paralelo


Obs.: A atenuação deve ser utilizada em médios ou tweeter, através de resistores de fio ou cerâmicos com 10 a 30 watts. A atenuação pode ser feita
nos alto-falantes da parte de trás do veículo, principalmente nos tweeters com uma ateuação de 3dB ou mais.

Tabelas de Filtros

6 dB/Oitava

6 dB/Oitava para Alta Frequência 6 dB/Oitava para Baixa Frequência

Frequência
4 ohms 8 ohms
Hertz L C L C
80 8.2mH 500uF 16mH 250uF
100 6.2mH 400uF 12mH 200uF
125 5.0mH 320uF 10mH 160uF
150 4.0mH 260uF 9.0mH 130uF
200 3.5mH 200uF 6.8mH 100uF
260 2.5mH 150uF 5.0mH 75uF
400 1.6mH 100uF 3.3mH 50uF
600 1.0mH 70uF 2.0mH 35uF
800 0.8mH 50uF 1.6mH 25uF
1000 0.6mH 40uF 1.2mH 20uF
1500 0.4mH 25uF 0.8mH 13uF
2000 0.3mH 20uF 0.6mH 10uF
3000 0.2mH 13uF 0.4mH 6.6uF
4000 0.15mH 10uF 0.3mH 5uF
5000 0.12mH 8uF 0.25mH 4uF
6000 0.1mH 6.6uF 0.20mH 3.3uF
8000 0.8mH 5uF 0.16mH 2.5uF
10000 0.06mH 4uF 0.12mH 2uF
L = Indutor (bobina) ; C = capacitor despolarizado
valores dados em "miliHenry" e "microFarads"

12 dB/Oitava

12 dB/Oitava para Alta Frequência 12 dB/Oitava para Baixa Frequência


Frequência 4 ohms 8 ohms
Hertz L C L C
80 11mH 330uF 22mH 180uF
100 9mH 270uF 18mH 135uF
125 7mH 220uF 14mH 110uF
150 6.0mH 180uF 12mH 90uF
200 4.5mH 140uF 9mH 70uF
260 3.5mH 100uF 7mH 50uF
400 2.2mH 70uF 4.5mH 35uF
600 1.5mH 50uF 3.0mH 25uF
800 1.0mH 33uF 2.0mH 15uF
1000 0.9mH 27uF 1.8mH 13uF
1500 0.6mH 18uF 1.2mH 10uF
2000 0.45mH 14uF 0.9mH 7uF
3000 0.3mH 10uF 0.6mH 4.6uF
4000 0.225mH 7uF 0.45mH 3.5uF
5000 0.18mH 5.6uF 0.36mH 2.8uF
6000 0.15mH 4.6uF 0.30mH 2.3uF
8000 0.11mH 3.5uF 0.25mH 1.7uF
10000 0.09mH 2.8uF 0.18mH 1.4uF
L = Indutor (bobina) ; C = capacitor despolarizado
valores dados em "miliHenry" e "microFarads"
Fonte: Catálogo JKR / Iasca / Revista AudioCar

Veja no artigo de Crossovers :


- o que é uma oitava
- cálculo de componentes

Qual a tensão que devo utilizar?

Frequências de corte típicas


Falante Frequência de corte Capacitor
midrange 4" (4 Ohms) 400Hz passa-alta 100uF
midbass 5" (4 Ohms) 260Hz passa-alta 150uF
midbass 6 " (4 Ohms) 180Hz passa-alta 220uF
tweeter (4 Ohms) 5000Hz passa-alta 10uF
driver para corneta (8 Ohms) 1000Hz passa-alta 22uF
super-tweeter (8 Ohms) 6000Hz passa-alta 3.3uF
woofer 800Hz passa-baixa
subwoofer 100Hz passa-baixa
subwoofer (mais qualidade) 60Hz passa-baixa

Como associar atenuadores com filtro?

A sequência dos componentes deve ser:


- amplificador
- filtro (passa-alta ou passa-baixa ou passa-banda)
- atenuador (L-pad)
- falante

Crossovers
texto produzido por Marcelo S. Motitsuki
Todos os direitos autorais reservados
AutoSom.net http://autosom.net
18/04/2006 - Corrigida explicação de OITAVA. Corrigido valor de atenuação nas oitavas a partir de fc.

Devido a fatores físicos como peso do conjunto móvel, rigidez da suspensão, centragem da bobina, etc, um só falante
não consegue reproduzir toda a gama de frequência audível. Por exemplo: um subwoofer que possue um cone
razoavelmente pesado, uma área grande, portanto maior volume de ar para deslocar e uma rigidez relativamente forte,
fica impossiblitado de reproduzir frequências altas como 2000Hz que equivale a 2000 ciclos por segundo, ou seja, o cone
vai e volta 2000 vezes por segundo.
Para contornarmos esses fatores físicos, somos obrigados a usar vários falantes específicos para cada faixa de
frequência de tal forma que o subwoofer trabalhe até 100Hz, midbass de 100 a 1000Hz, midrange de 1K a 5KHz e tweeter
acima de 5KHz.
Dividindo as frequências do sinal musical em várias faixas estaremos obtendo o maior rendimento dos falantes e
também protegendo-os de frequências indesejáveis. Ex: o tweeter e midrange não podem receber frequências baixas com
risco de danificar os mesmos.
Ordem do crossover e sua atenuação
Os crossovers são classificados por ordem: 1a ordem, 2a, 3a,.... As ordens são definidas em função de sua
atenuação :
1a ordem atenuação de 6dB/oitava
2a ordem atenuação de 12dB/oitava
3a ordem atenuação de 18dB/oitava
4a ordem atenuação de 24dB/oitava
... ...
Ter uma atenuação maior significa um corte mais brusco na frequência de corte (f c) , portanto, mais preciso será o
crossover.

O que é uma oitava?

A expressão "oitava" significa o dobro ou a metade de uma frequência (f c) .


Dada uma frequência fc, a próxima oitava será 2fc, de posse desse valor, multiplicamos novamente por 2 para achar a
próxima oitava, 2*2fc = 4fc, e assim por diante. Para achar a oitava inferior, dividimos a frequência por 2, portanto f c/2 , de
posse desse valor, dividimos por 2 para achar a oitava anterior, (f c/2)/2 = fc/4.
Exemplo, se tomarmos por base, a frequência de 1000Hz, suas oitavas superiores são:
- 2000Hz, 4000Hz, 8000Hz, 16000Hz
E suas oitavas inferiores:
- 500Hz, 250Hz, 125Hz, 62Hz, 31Hz
Um filtro passa-baixa de 12dB/oitava significa que a cada oitava, há uma atenuação de 12dB. Como na frequência de
corte há uma atenuação de -3dB, uma oitava acima da frequência de corte teremos (-3dB - 12dB) = -15dB. Uma oitava
acima teremos mais 12dB de atenuação, resultando em -27dB.

Já um filtro com atenuação 6dB/oitava, teremos -6dB a cada oitava da f c. Portanto em uma oitava acima (2fc),
teremos -9dB, pois já temos -3dB em fc. Temos -15dB a 4fc, -21dB a 8fc, -27dB a 16fc e assim por diante.

A título de curiosidade, a faixa de frequência audível possui 10 oitavas (40, 80, 160, 320, 640, 1280,
2560, 5120, 10240, 20480). A oitava foi criada para expressar o intervalo entre as 12 notas musicais.

Passa-baixa de 1a ordem (6dB/oitava) Passa-baixa de 2a ordem (12dB/oitava)


A rigor, as frequências passantes sofrem uma perda de 0,5dB e não exatamente 0dB.
A frequência de corte é o ponto de -3dB do gráfico.

Frequência de corte e desvio de fases

Para saber em que frequência fazer o corte nos crossovers de falantes médios e agudos, basta verificar com o
fabricante qual a frequência de ressonância, sabendo este valor, o corte do crossover deve estar a no mínimo uma oitava
acima, isto é, acima do dobro da frequência de ressonância para evitar alteração no som nessa faixa de atuação do falante.

Para cada ordem do crossover, isto é, para cada 6dB/oitava, as fases dos falantes ficam afastados em 90 graus,
portanto é normal e correto que num crossover de 12dB/oitava, o tweeter seja ligado invertido.

Capacitores
No alto, um capacitor Bipolar e os outros, capacitores eletrolíticos

O capacitor ou condensador tem a propriedade de aumentar sua impedância gradativamente para valores abaixo de
sua frequência de corte, isto é, vai bloqueando as frequências baixas deixando passar as frequências acima de sua f c (frequência
de corte). O valor nominal dos capacitores são expressos em Faraday ou pela letra 'F'. Para uso em sinais de áudio aonde a
forma de onda é alternada (varia de uma tensão positiva até uma tensão negativa) é necessário o uso de capacitores
despolarizados.

Capacitores eletrolíticos, que são polarizados, explodem quando submetidos a tensões negativas. Mas muitas vezes
você tem a mão somente capacitores eletrolíticos, então saiba "despolarizá-los", basta ligar os terminais negativos de
dois capacitores eletrolíticos iguais e use os terminais positivos para interligar o amplificador e o alto-falante, veja a figura
ao lado. Agora você tem um capacitor "despolarizado" mas com metade do valor! Ex: ligando dois capacitores eletrolíticos
de 220uF em série (terminal negativo com negativo) você terá um equivalente de 110uF.
Como você pode observar, ligando 2 capacitores em série (como na figura acima), o equivalente é a metada deles
e a fórmula geral é:
1/Ceq = 1/C1 + 1/C2 + 1/C3 + ...
ou simplificando:
1/Ceq = (C1+C2)/(C1*C2)
Ceq = (C1*C2)/(C1+C2)
ou quando utilizado 2 valores iguais:
Ceq = C/2 (onde C é o valor de um dos 2 capacitores de igual valor)
A tensão suportada resultante de uma associação série será a mínima tensão dos capacitores. Isto é, se associar dois
capacitores de 25 Volts, a tensão máxima suportada pelo conjunto será 25Volts.
Capacitores em paralelo
A Associação de capacitores em paralelo, resulta na soma das capacitâncias, nesse caso, deve-se tomar cuidado em
ligar positivo com positivos e negativos com negativos:
Ceq = C1 + C2 + C3 + .....
Mas este método não serve para som aumotivo, uma vez que precisamos de capacitores
despolarizados.
A associação de capacitores não altera a ordem do crossover, isto é, sempre um filtro
composto somente por um capacitor ou um conjunto deles, será de 6dB/oitava.

Divisor de frequência Passa-Baixa


O mais simples é composto por uma bobina ou indutor em série com o falante
O indutor é composto por fio de cobre envernizado enrolado em torno de um núcleo que pode ser o ar, ferrite ou outro
material e seus valores são expressos em Henrys (H).
Ele tem a propriedade de dificultar gradativamente a passagem das frequências acima da f c (frequência de corte é
definida no ponto de -3dB ) na proporção de 6dB/oitava e deixa passar as baixas
frequências, isto é, sons graves, portanto seu principal uso é em subwoofers. Sua
frequência de corte pode ser calculada através da expressão:

[R]=Ohms; [L]=Henry; [fc]=Hertz


A tabela abaixo serve para termos uma base sobre os valores dos
indutores.
falantes: 4 ohms 2 ohms 8 ohms
Frequência (Hertz) L L L
80 8.2mH 4.1mH 16mH
100 6.2mH 3.1mH 12mH
125 5.0mH 2.5mH 10mH
150 4.0mH 2.0mH 9.0mH
200 3.5mH 1.6mH 6.8mH
Tabela de indutores para filtro passa-baixa de 1a ordem.
L = Indutor (bobina), valores dados em "miliHenry"

Esse tipo de circuito é o mais simples dentro da classe de filtro passa-baixa sendo considerados de 1a ordem com
atenuação de 6dB/oitava. Um crossover passa-baixa de 2a ordem pode ser esquematizado da seguinte forma.

Crossover passa-baixa de 2a ordem (12dB/oitava)


O valores dos componentes são estes abaixo e podem tanto ser utilizados no filtro passa-
alta quanto no passa-baixa.
Frequência 4 ohms 2 ohms 8 ohms
Hertz L C L C L C
80 11mH 330uF 5.6mH 700uF 22mH 180uF
100 9mH 270uF 4.5mH 550uF 18mH 135uF
125 7mH 220uF 3.5mH 450uF 14mH 110uF
150 6.0mH 180uF 3.0mH 375uF 12mH 90uF
200 4.5mH 140uF 2.3mH 281uF 9mH 70uF
260 3.5mH 100uF 1.7mH 220uF 7mH 50uF
400 2.2mH 70uF 1.1mH 140uF 4.5mH 35uF
600 1.5mH 50uF 0.75mH 100uF 3.0mH 25uF
800 1.0mH 33uF 0.56mH 68uF 2.0mH 15uF
1000 0.9mH 27uF 0.45mH 55uF 1.8mH 13uF
1500 0.6mH 18uF 0.3mH 36uF 1.2mH 10uF
2000 0.45mH 14uF 0.22mH 28uF 0.9mH 7uF
3000 0.3mH 10uF 0.15mH 19uF 0.6mH 4.6uF
4000 0.225mH 7uF 0.11mH 14uF 0.45mH 3.5uF
5000 0.18mH 5.6uF 0.09mH 10uF 0.36mH 2.8uF
6000 0.15mH 4.6uF 0.075mH 9.3uF 0.30mH 2.3uF
8000 0.11mH 3.5uF 0.056mH 7uF 0.25mH 1.7uF
10000 0.09mH 2.8uF 0.045mH 5.6uF 0.18mH 1.4uF
Tabela de componentes para filtros passa-baixa e passa-alta de 2a ordem.
L = Indutor (bobina) ; C = capacitor despolarizado
valores dados em "miliHenry" e "microFarads"
Fonte: Catálogo JKR

Filtro Passa-Alta
Na sua forma mais simples é geralmente composto por um capacitor em série com o falante.

A frequência de corte ( fc) é dada por:


Onde [R]=Ohms; [C]=Faraday; [fc ]=Hertz
O capacitor deve ser despolarizado, veja acima como fazer
isso com capacitores eletrolíticos que tem polaridade (terminal
positivo e negativo), pois o capacitor estará trabalhando
com tensões contrárias à polaridade do capacitor e pode até
ococrrer a explosão do capacitor (como uma bombinha
estourando), portanto deve-se usar capacitores não
polarizados (veja acima como despolaziar capacitores
eletrolíticos). A tabela abaixo demonstra alguns
valores:
falante: 4 ohm 2 ohm 8 ohm
Frequência (Hertz) C C C
100 400uF 800uF 200uF
125 320uF 640uF 160uF
150 260uF 530uF 130uF
200 200uF 400uF 100uF
260 150uF 300uF 75uF
400 100uF 200uF 50uF
600 70uF 140uF 35uF
800 50uF 100uF 25uF
1000 40uF 80uF 20uF
1500 25uF 50uF 13uF
2000 20uF 40uF 10uF
3000 13uF 25uF 6.6uF
4000 10uF 20uF 5uF
5000 8uF 16uF 4uF
6000 6.6uF 13uF 3.3uF
8000 5uF 10uF 2.5uF
10000 4uF 8uF 2uF
Tabela de capacitores para filtros passa-alta de 1a ordem.
C= capacitor despolarizado, valores dados em
"microFarads"
Capacitor e falante em série constituem um filtro passa-
alta de 1a ordem com atenuação de 6dB/oitava.
Abaixo podemos ver um exemplo de filtro de 2a ordem
(12db/oitava) bem como os valores de seus componentes.

Esquema de um crossover passa-alta de 2a ordem (12dB/oitava)


O valores dos componentes são os mesmos da tabela dada para o crossover passa-baixa de 2a ordem.

Tensão dos capacitores

Para saber qual a tensão, devemos saber a potência aplicada ao alto-falante, bem como a impedância nominal do
falante.
Vamos utilizar a fórmula de potência para saber a tensão sobre o falante.

Por exemplo: um amplificador que fornece 100W para falante de 4 Ohms nominal (Re=3.6 Ohms Resistência DC).

Você precisará de capacitores de aproximadamente 25 Volts. Vamos utilizar 100% de margem de erro, portanto,
capacitores de 50 Volts.

Filtro Passa-Banda
É constituído pela associação do filtro passa-alta com o passa-baixa, o resultado é a atenuação das altas e baixas
frequências deixando passar somente um grupo das mesmas. Geralmente utilizados nos midbass, woofers e midranges,
isto é, para trabalhar em frequências média graves.
Crossover passivo de 3 canais

Comercialmente encontramos crossovers passivos para kits de 2 ou 3 vias que nada mais são
que 3 filtros incorporados em um mesmo invólucro. São 3 filtros com suas entradas em paralelo
e suas saídas independentes que devem ser ligados nos respectivos falantes, tweeter, midrange
e midbass no caso de um crossover de 3 vias.

Depois de tudo isso, você quiser montar seu próprio indutor/crossover, pode tentar mandar
fazer em alguma loja de transformadores da Rua dos Andradas, paralela a st efigenia.

Crossover Passivo vs. Ativo

Filtro passivo é o filtro constituído somente de componentes discretos (capacitores, indutores, resistores) que não
necessitam de fonte de alimentação externa sendo passível de perda da potência fornecida e capaz de trabalhar sob altas
potências.
O crossover ativo já necessita de uma fonte de alimentação externa,
trabalha com sinal de baixa intensidade, tem maior controle na atenuação
e pode ter as frequências de corte controladas mas fica mais susceptível a
ruídos.
Por trabalhar com sinais de baixa intensidade não podemos ligá-los
diretamente ao falante sem o intermédio de um amplificador. Nesse caso
teremos que ter um amplificador para cada faixa de frequência dividida pelo
crossover como segue o esquema abaixo:
Podemos também utilizar o crossover passivo para dividir a frequência
entre midrange e tweeter.

TENHO DÚVIDAS sobre esse artigo. Comente em nosso fórum.

Como ligar saídas amplificadas de toca-fitas/cd-players em amplicadores com entrada RCA


Muitos amplificadores bons, possuem somente entrada RCA (entradas de alta impedância e baixo nível
de tensão com conectores RCA) e muitas vezes você quer instalar um amplificadore desses com seu
toca-fitas/cd-player original que possuem somente saídas amplificadas e nada de RCA. Não podemos
ligar as saídas amplificadas diretamente nas entradas RCA do amplificador, pois a saída amplificada
possui baixa impedância e tensões altas, entre 2 a 8 volts, não compatíveis com a entrada RCA, o que
fazemos com o circuito da figura abaixo, é atenuar esta tensão em 10 vezes e aumentar a impedância
para 1K ohms, fazendo o perfeito "casamento" entre o cd-player/toca-fitas e o amplificador.

dois circuitos destes para cada cabo com par de RCA

Lista de material para um par de RCA:


- 4 capacitores de 47uF x 25 Volts
- 2 resistores de 10K 1/4 watts
- 2 resistores de 1K 1/4 watts
- 2 conectores RCA macho
- 2 conectores RCA fêmea

Acima podemos ver a simulação do circuito, ao qual foi injetado um sinal senoidal de 10Volts que variou
de 10Hz a 30KHz simulando a saída amplificada do CD-Player. O sinal na saída do circuito foi atenuado e
caiu para cerca de 0.5 Volts e notamos uma pequena queda de 3 miliVolts para a frequência de 10Hz
que vai aumentando até estabilizar em aproximadamente 100Hz. Portanto o circuito tem uma pequena
perda que pode ser imperceptível para sub-graves.
Atenção: O inverso do circuito não é válido, isto é, ligar a saída RCA do Cd-player na entrada de alto
nível do amplificador utilizando este circuito invertido.

Autor: Marcelo S. Motitsuki - 2001 - AutoSom.net


Algumas dicas simples para seu primeiro sistema

As diferenças entre o booster e o power.


Muitas vezes o booster é visto como o "primo pobre" do amplificador power, devido à potência que
pode ser aplicada em cada um deles. No Brasil, seu consumo ainda é elevado, principalmente por
causa da diferença de preço com relação ao módulo do tipo power. Esse custo menor é explicado pela
tecnologia usada no aparelho, que tem menos componentes, tornando a sua instalação muito mais fácil.
Vejamos as principais diferenças entre os dois equipamentos.
Enquanto o booster é ligado nas saídas para alto-falantes da fonte de programa, o power é ligado pela
saída pré da fonte. Essas saídas são os conectores RCA (line). O booster permite a conexão de dois
falantes para um amplificador de dois canais. Isso não acontece com o power que tenha o mesmo
número de canais: a ele podem ser ligados o canal estéreo, direito e esquerdo, e também o subwoofer.
Apenas o módulo do tipo power conta com o conversos DC/DC, que tem como função elevar a tensão
de saída do amplificador, aumentando, consequentemente, a sua potência.
Outra característica marcante que diferencia os dois aparelhos é o número de componentes. No
booster, que trabalha com transformadores e transistores, são utilizadas de vinte a trinta peças.Nos
amplificadores power - movidos por transistores de potência, divididos entre os bipolares e os MOS-
FET - são necessárias no mínimo, dez vezes mais peças. Trabalham entre duzentos a seiscentos
componentes, para amplificar seus sinais. Eles também têm circuitos de proteção inteligente. O peso
dos dois aparelhos varia de acordo com a potência a ser aplicada. No booster a média fica entre 1,2 Kg
e 3 Kg. No caso do power, a diferença varia dos 2 Kg aos 7 Kg.
Som&Carro - Número 10 por Mauro Boimel consultoria técnica gilberto Mihok produção Tatiana Castro Pinho

Boosters
Ele é um tipo de amplificador que tem como característica básica elevar sinais já processados. O
booster tem impedância de entrada menor ou igual a 600 Ohms, considerada de média para baixa
impedância. Sua sensibilidade de entrada também é reduzida, exigindo a aplicação de alguns volts para
conseguir sua saída máxima de potência em torno de 3.5 Volts. Outra característica diferencial é a
linearidade de reposta em frequência que normalmente trabalha com uma atenuação da ordem de 3 dB
na região de graves (40Hz) e com um reforço nos agudos da ordem de 9 dB em 14 KHz.
Este reforço nos agudos é o responsável pelo surgimento do ruído (hiss) de fundo, que seria o mesmo
que reforçar as últimas bandas de um equalizador ao máximo. No entanto, esta característica pode ser
definida em projeto, tornando a curva de resposta de frequência plana (entre 40Hz e 20KHz),
eliminando dessa forma o incômodo ruído de fundo.
Por causa do uso de transformadores, o booster tende a aumentar a distorção mas também é possível
uma melhora nos níveis no projeto do produto. Essas são as características que o diferenciam do
power. Dentro da função a que se propõe, o booster tem uma relação muito boa de custo/benefício.
Segue a reportagem uma coletânea de quase todos os booster disponível no mercado
Brasileiro - by MsM

Som&Carro - Número 1 por Aldo Tizzani supervisão técnica de Gilberto Mihok

Booster x Power
As diferenças entre os tipos de módulos
O Booster, que amplifica o som a partir da saída dos alto-falantes, tem característica de impedância -
resistência de carga refletida no amplificador, que varia com a frequência - igual ou menor que 600
Ohms. Atua com baixa sensibilidade de sinal de entrada, precisando de um nível entre 1,5 e 3,6 V
RMS.
Por utilizarem transformadores, no booster a linearidade de resposta em frequência está limitada a 40
Hz. Este modelo de amplificador apresenta baixa resposta na região dos graves e um maior reforço nos
agudos. Com isso, modifica a resposta de frequência da fonte de programa. Amplificadores deste tipo
são alimentados pela bateria do carro (12 Volts), liberando potência de até 70 Watts RMS, com grande
tendência para distorções.
Já no modelo power, os transformadores foram substituídos por conversores DC/DC (fonte chaveada).
Com a alteração, o modelo eleva a tensão da bateria em três, quatro ou cinco vezes o seu valor. Outro
ponto a ser destacado é a característica de entrada, que é igual ou maior a 10 KOhm. Apresenta alta
sensibilidade de entrada, com sinais de 150mV, podendo variar até 1V ( módulos atuais aguentam até 5
Volts ). A curva de resposta em frequência é mais linear, entre 5 Hz a 50 KHz. Tais características não
modificam a curva gerada na fonte de programas. O som sai mais puro, mais limpo e, importante, com
baixo nível de distorção.
Existem outras mudanças internas na configuração de cada amplificador. Por exemplo, o booster
utiliza, em média, 28 componentes (ativos e passivos). O power usa entre 300 e 400.O booster é
formado por transistores de potência (normalmente bipolares) e transformadores.
No power, os transistores são do tipo MOS-FET, com consumo de energia melhor, quando comparado
a um booster de mesma potência.E com velocidadede resposta maior, oferecendo som mais limpo.
No mercado brasileiro existem os boosters de dois e de quatro canais, com potência variando de 27
Watts a 42 Watts por canal. No de dois canais há um desequilíbrio acústico: só podem ser ligados nos
alto-falantes da frente ou nos de trás. No de quatro canais a distribuição de potência é feita na mesma
proporção, ligando os dois alto-falantes da frente e os dois de trás.O valor médio de mercado varia
entre R$ 60 e R$ 90 (dois canais).
No caso dos amplificadores power, também existem os de dois e de quatro canais.
( existem também de 5 e 6 canais ) Em ambos os tipos é possível fazer uma ligação em ponte (bridge),
que consegue transformar, por exemplo, um módulo de dois canais em um módulo mono com o dobro
de potência. Os dois modelos têm um melhor equilíbrio e maior fidelidade acústica. E também uma
melhor resposta para graves e agudos.A potência gira entre 40 Watts RMS e 1.000 Watts RMS. Mais
sofisticados, os amplificadores power são também os mais caros do mercado. Os preços, dependendo
da potência e do modelo, vão de R$ 250 a R$ 2.000.

Instalação 4 canais Power 2

- Troca de coaxiais por kit componente


* CD-Player - R$ 350 - veja+
* Amplificador Power 4 canais de 50 Watts RMS - R$ 300 - veja+
* Kit componente (par de midbass, par de tweeter e par de crossover)
- R$250 - veja+
* Par de coaxiais (parte traseira do veículo) - R$ 40 - veja+
* Cabos e conectores RCA - R$ 50
* Cabos alimentação, etc - R$ 50
Total : R$ 1015
- Kit componente Bravox CS60D
- Amplificador: AudioBank KA-4060, Banda Voxer 1.4, Banda Voxer
2.4

- A substituição dos coaxiais da parte frontal do veículo


visa obter maior rendimento e potência decorrente da
utilização de alto-falantes mais potentes e específicos para determinada faixa de
frequência.
- MidBass trabalha entre as frequências de 80Hz a 5000Hz
- MidRange: 150Hz a 5000Hz
- Tweeter: 5000Hz a 20000Hz
- A utilização do crossover visa fazer com que cada falante (midbass, midrange e
tweeter) trabalhe em sua faixa específica de frequência optimizando sua performance e
protegendo-os contra sobrecarga.

Instalação 2 canais Power 3

 CD-Player com 2 saídas RCA - R$450 - veja+


* Amplificador 4 canais de 30W RMS - R$350 - veja+
* kit componente de 50W RMS - R$250 - veja+
* par de triaxiais - R$130 - veja+
* cabos RCA 2 canais - R$15
* par de cabos Y RCA - R$20
- Total = R$1215

A vantagem deste projeto é a otimização de um


amplificador 4 canais para fornecer alta potência para os
falantes da frente e baixa potência para os falantes
traseiros, com isso, oferecendo palco sonoro na dianteira,
sem perder potência do conjunto.

É imprescindível que o amplificador faça ligação tri-mode, isto é, aceita ao mesmo tempo a
ligação bridge e estéreo.
Sacrificamos o fader por utilizar apenas 2 canais de saída RCA. Um amplificador de 4 canais
geralmente é especificado como tendo 2 canais frontais e 2 canais traseiros para serem ligados
em 2 falantes dianteiros e 2 falantes traseiros respectivamente. Nesta ligação estamos
alimentando os canais frontais do amplificador com o sinal do rca direito vindo do cd-player e os
canais traseiros, por um rca do canal esquerdo. Cada kit componente está ligado em bridge e
cada triaxial está ligado em um canal, podendo ser o direito ou esquerdo.

Como verificar a potência dos alto-falantes?

Você já deve ter visto um alto-falante pequeno do tipo coaxial escrito "250 Watts" e pensa que é melhor que os
outros, pois suporta altas potências. Mas não se engane, se é um coaxial ou triaxial de uma marca popular,
provavelmente sua potência real (potência RMS) não é ser superior a 60 Watts RMS.
Essa é a jogada dos fabricantes, anunciar a potência PMPO (potência de pico) para vender seus produtos enquanto
que a potência real dos produtos fica "escondida". Já percebeu como os anunciantes de micro-system fazem o
marketing de 3000 Watts, 5000 Watts, que coisa incrível, não?

Qual a potência dissipada em um kit de MidBass e Tweeter ?

Vamos supor que você tenha um amplificador que forneça 100W RMS em 4 Ohms ou 200W RMS
em 2 Ohms e que os falantes são todos de 4 Ohms e suportam 100W RMS.
Se você instalasse o MidBass e Tweeter, ambos 4 Ohms, simplesmente em paralelo, você teria 2
Ohms de impedância final (veja artigo sobre associação de falantes), o que faria o amplificador
mandar a potência especificada para 2 Ohms, isto é, 200W. Toda música estaria sendo mandada
igualmente para todos os falantes e você teria (200W / 2 falantes) = 100 Watts em cada falante.
Cada falante estaria recebendo toda a gama de frequência, isto é, de 20Hz a 20KHz e seu
amplificador estaria forçado a trabalhar em 2 Ohms o que o faria esquentar mais.

Agora se você ligar um crossover passivo de 2 vias e 4 Ohms para filtrar as frequências que vão
para os falantes, o amplificador vai "enxergar" 4 Ohms. A frequência será dividida e cada faixa de
frequência estará sendo mandada para um falante específico. Assim, de modo geral cada falante
vai estar reproduzindo 100W RMS em cada faixa de frequência, 100W para o midbass em 20Hz a
5KHz, pois nesta faixa a impedância mínima seria 4 Ohms e 100W para o tweeter em 5KHz a
20KHz, resultando em potência uniforme de 100W RMS em 20Hz a 20000Hz. Assim, a potência é
definida tendo uma faixa de frequência definida. Saiba mais lendo o artigo sobre impedância
equivalente .
Associação de falantes
texto produzido por Marcelo S. Motitsuki
Todos os direitos autorais reservados
AutoSom.net http://autosom.net

Resistência é a propriedade elétrica de impor resistência à passagem de corrente elétrica. Essa resistência pode
ser medida, sendo sua unidade o Ohm e não varia com a frequência do sinal.
Mas a Impedância é definida como a resistência à passagem de corrente, que varia com a frequência do sinal
que é aplicada.
O Alto-falante, devido a sua construção interna, possui uma bobina que é um fio geralmente de cobre esmaltado
enrolado em um cilindro de papel, alumínio, etc, Esta bobina funciona como um indutor, portanto sua impedância varia
com a frequência. Para um SubWoofer temos aproximadamente o seguinte gráfico de impedância.
Impedância de um Subwoofer em relação a frequência

Falantes em paralelo

Em sistemas com mais de um falante, deve-se tomar cuidado com a associação dos mesmo, pois, se a
impedância final estiver abaixo do permitido pela fonte de sinal ou amplificador, este pode até queimar.

Se você associou vários falantes da seguinte forma (falantes em paralelo) sem o uso de qualquer
tipo de crossover estará mandando toda a faixa de frequência para ambos os falantes, assim a

impedância que o amplificador "enxerga" é o paralelo dos dois: Nesse


caso podemos notar que se dois falantes de mesma impedância forem colocados em paralelo, basta
dividir a impedância de um deles pra saber o resultante final. Nesse exemplo 4 / 2 = 2 Ohms. Se
tivermos dois falantes de 8 Ohms o resultante será 4 Ohms.

Se tivermos um amplificador que forneça 50W em 4 Ohms ou 100W em 2 Ohms essa potência será dividida
igualmente e teremos cada falante reproduzindo 50W:

Para 3 ou mais falantes a impedância equivalente é:

ou pela associação dois a dois


Falantes em série

A associação série consiste em ligar os falantes da seguinte forma:

Sua impedância equivalente é a soma das impedâncias de cada falante:


Req = R1 + R2 = 4 + 4 = 8 Ohms
Para 3 ou mais falantes é só somar todas as impedâncias.
Nese caso o sinal é mandado para ambos os falantes mas a impedância final é maior que na ligação paralela,
portanto não há problema para o amplificador. A desvantagem é que não estaremos obtendo toda a
potência que o amplificador pode fornecer que normalmente é em 4 ou 2 Ohms finais.
Se tivermos um amplificador que forneça 200W em 4 Ohms ou 100W em 8 Ohms, essa potência
será dividida igualmente e teremos cada falante reproduzindo 50W, como no caso dos falantes em
paralelo, a diferença é que para conseguirmos 50W em cada falante, foi necessário um amplificador
que forneça 200W em 4 Ohms enquanto que no caso paralelo era preciso um amplificador de 50W em
4 Ohms:

Falantes com bobina dupla

A associação das bobinas procede da mesma forma que dois falantes independentes. Podendo ser ligados em
série ou paralelo.
Existe a opção de ligar cada bobina em canais diferentes de um amplificador, neste caso as bobinas devem estar
reproduzindo a mesma "música", pode-se utilizar cabos em "Y" para alimentar os dois canais do amplificador. Caso as
duas bobinas estejam tocando músicas de canais diferentes (esquerdo e direito por exemplo), pode ocorrer que cada
bobina "queira ir pra lados opostos" causando a ruptura da bobina.

Falantes em paralelo com filtros passivos

Caso você esteja utilizando um crossover para dividir a frequência a ser usada em cada falante, estaremos com a
seguinte configuração:

Cada falante estará recebendo uma faixa de frequência: midbass 20 a 5KHz e tweeter de 5K a 20KHz, bem
diferente do esquema paralelo anterior aonde todos os falantes recebiam toda a faixa de frequência (20 a 20KHz).
Nessa nova configuração o amplificador "enxerga" a impedância conforme a faixa de frequência:

20 a 5K Hz Z1 = 4 Ohms
5K a 20K Hz Z2 = 4 Ohms
Um amplificador fornece potência para o alto-falante, mas para entendermos melhor, precisamos saber de onde vem
essa potência.
Pela fórmula elétrica:

P = potência [Watts]
V = tensão [Volts]
I = corrente [Amperes]
R= Resistência [Ohms]

Notamos que a potência é inversamente proporcional a resistência. No nosso caso a impedância do alto-falante.
Mantendo a tensão constante, se aumentarmos a impedância, a potência cai, se diminuirmos a impedância a potência
sobe.
Para o amplificador fornecer 100W a 4 Ohms, ele terá que fornecer 20Volts.

É importante estudarmos a curva de impedância do falante para entendermos como é distribuída a potência nos
falantes. Abaixo você vê em azul a curva de impedância do midbass visto pelo amplificador. Na faixa de frequência que
ele atua, tem impedância de 4 Ohms enquanto que fora dessa faixa, o filtro passa-baixa aplicada faz com que sua
impedância suba a mais de 20 Ohms.

A curva de impedância resultante vista pelo amplificador seria parecido com esta:

Então podemos deduzir que em toda a faixa de frequência audível (20 a 20KHz) a impedância está perto de 4
Ohms, portanto o amplificador estará fornecendo 100W.
Vamos estudar um pouco a curva de impedância do midbass vista pelo amplificador:
Vamos supor agora que estamos aplicando uma frequência fixa de 50Hz, a impedância neste ponto é de 4 Ohms e
a tensão é de 20 Volts. Aplicando a fórmula da potência descrita acima. P=(V^2) /Z descobrimos que a potência é de
100W. Agora supondo que aplicamos uma frequência de 8KHz, a impedância é de 20 Ohms, a tensão continua sendo
os mesmos 20 Volts, então a potência será de 20 Watts.
Sabemos que a potência máxima será dada pela tensão máxima ou pela impedância mínima. Já estamos
trabalhando na tensão máxima que é de 20 Volts, então a máxima potência fornecida será na menor impedância que é
de 4 Ohms, isto é, 100Watts.

Agora, e se você tiver dois midbass "pendurados" no crossover? - Primeiramente o falante deve
obedecer a impedância de trabalho do filtro. (Ou o filtro deve ser construído para uma
determinada impedância). Se o filtro foi desenvolvido para ter uma frequência de corte fc
utilizando falante de 4 Ohms, a utilização de um falante de 8 ou 2 Ohms modificará a frequência
de corte do crossover!!!
Para sabermos a impedância resultante de 2 falantes de 4 Ohms, utilizamos a fórmula genérica:

Mas como sabemos que os 2 falantes são iguais, basta dividir a impedância por 2, isto é, 4/2 = 2 Ohms.

Nesse caso o amplificador estará "enxergando"


5K a 20K Hz R1 = 4 Ohms
20 a 5K Hz R2 = 2 Ohms

E os coaxiais e triaxiais? Onde os filtros utilizados são meramente capacitores em série com o falante. A
configuração mais comum é a seguinte:

Coaxial: Triaxial:
5K a 20K Hz ~ Req1 = 2 Ohms 20 a 1K Hz ~ R3 = 4 Ohms
20 a 5K Hz ~ R2 = 4 Ohms 1K a 5K Hz ~ Reql = 2 Ohms
5K a 20K Hz ~ Req2 = 1,34 Ohms!! ?
Certo? Errado!!!!

Vamos por parte, no Coaxial o Req1 (para os agudos) é 2 Ohms porque o amplificador "enxerga" que as altas
frequências estão indo tanto para o R2 (woofer) quanto para o R1 (tweeter) que estão em paralelo, então para essa
faixa de frequência a impedância é maior ou igual a 2 Ohms. No caso do triaxial a mesma coisa, o amplificador
"enxerga" que a faixa de frequência alta está indo para os três falantes, portanto "enxerga" a associação em paralelo
dos três falantes.Mas....
Devemos levar em conta que o woofer não reproduz muito bem as altas frequências porque sua impedância é
naturalmente alta para altas frequências. A curva da impedância vs. frequência é aproximadamente:

Portanto em altas frequências a impedância a ser considerada no woofer, midbass e midrange deve ser maior que
o valor nominal ( 4 Ohms geralmente ) Assim na faixa de 5K a 20KHz o amplificador vai com certeza "enxergar" uma
impedância maior que 2 Ohms, portanto pode ficar tranquilo com os triaxiais.

Qual a distribuição de potência nos subwoofers?

Vamos utilizar como exemplo um amplificador que gera :


100 W RMS em bridge a 8 Ohms ou;
200 W RMS em bridge a 4 Ohms ou;
400 W RMS em bridge a 2 Ohms;
Vamos fazer algumas experiências.
- 1o ) Ligando dois SubWoofers de 4 Ohms em série teremos 8 Ohms como impedância equivalente e o
amplificador irá gerar 100 W RMS que serão distribuídos para os 2 SubWoofers, portanto 50 W para cada SubWoofer;

- 2o ) Ligando em bridge apenas um SubWoofer de 4 Ohms teremos 200 W RMS no Sub;

- 3o ) Ligando dois SubWoofers de 8 Ohms em paralelo teremos 4 Ohms de impedância equivalente e o


amplificador irá gerar 200 W RMS que serão distribuídos para os Subs, portanto 100 W para cada Sub.

- 4o ) Ligando dois SubWoofers de 4 Ohms em paralelo teremos 2 Ohms de impedância equivalente e o


amplificador irá gerar 400 W RMS que serão distribuídos para os Subs, 200 W para cada Sub.

- 5o )Ligando 4 SubWoofers de 2 Ohms da seguinte forma:


2 Sub em série em paralelo com outros 2 Subs em série ( (2 + 2) // (2 + 2) ). Impedância equivalente de 2 Ohms.Fará
com que o amplificador forneça 400 W distribuídos para os 4 Subs. 100 W para cada Sub.

Como medir a potência RMS


Observações: - Resistor de carga: 2, 4 ou 8 Ohms, dependendo da especificação do amplificador.
Utilizar resistor de fio, com potência coerente à que será medida.
- Frequência gerada: 1Khz (Padrão internacional) ou 60Hz para teste com subwoofer.
- A potência deve ser medida imediatamente antes do início da distorção.
- Procedimento de medição:
Utilizando 60Hz, você pode utilizar um Cd com faixa de teste com sinal senoidal de 60Hz, e
multímetro comum (digital ou analógico):
Antes do início da distorção por clipagem (achatamento do sinal), medir a tensão do voltímetro,
e aplicar a fórmula:

P= [ (U x U) / R ]

onde U = tensão medida no voltímetro em modo AC [Volts]


R = resistência utilizada [Ohms]

Exemplo: Tensão medida no multímetro = 20 volts, com um alto-falante de 4 ohms.


P = ( 20x20 / 4 )
P = ( 400/4 )
P= 100 W RMS

Para frequências diferentes de 60Hz, é necessário um multímetro que meça True RMS, isto é,
consiga medir a frequência do sinal e mostrar a potência RMS para esta frequência, pois a
potência RMS varia com a frequência.

Se você dispuser de um osciloscópio, pode medir a tensão de pico e aplicar a fórmula


P= [ (U x U) / R ] * 0.707

Onde 0.707 é o inverso da raiz quadrada de 2

Se você necessariamente não puder utilizar 60Hz você pode aplicar uma margem de erro na
medição de 11% a mais, isto é, se for medido 100W pela 1a fórmula, a potência RMS
provavelmente será de +/- 111W RMS.
A potência PMPO, como o próprio nome diz, é a potência de pico e é cerca de 3,6 vezes maior
que a RMS.
PMPO, lançada originalmente na China, pretende mostrar quanto um amplificador pode fornecer
ou um alto-falante aguentar de potência durante um intervalo de tempo extremamente curto.
Já a potência máxima ou de programa musical adota a música como sinal de teste. Essa potência
pretende dar uma idéia melhor dos níveis possíveis a serem praticados na utilização normal dos
equipamentos de som, uma vez que o consumidor não utiliza o seu sistema de som com sinal de
ruído rosa e sim com música. Essa potência normalmente é o dobro da potência RMS.
A potência RMS é a potência eficaz utilizada em todo mundo para amplificadores e alto-falantes.
A medição de potência RMS utiliza uma sala a prova de som, onde o alto-falante fica instalado
livre (sem caixa acústica ou painel. Nele é injetado a potência RMS que se deseja homologar,
com o sinal de ruído rosa. Nestas condições, o alto-falante deve permanecer funcionando por duas
horas. Após o teste, deve ser feita uma avaliação cuidadosa no produto, e, se constatado que não
houve nenhuma alteração, ele recebe a especificação da potência aplicada. O amplificador de
potência deve possuir no mínimo o dobro da potência a ser testada. Sobre os alto-falantes
triaxiais, estes, em sistemas de alta potência, devem utilizar corte de frequência passa alta para
não receberem as frequências baixas, combinados com as caixas de subwoofer

Potência RMS vs. SPL. Mitos e verdades da potência elétrica.

"Um alto-falante de 50 Watts RMS pode receber até 50 Watts RMS sem queimar", explica Sérgio Pires,
diretor industrial da Bravox. "Portanto, a potência especificada para um alto-falante é a que ele suporta sem
danos e não deve ser confundida com a intensidade de som que ele fornece", completa.
Um alto-falante mais potente não toca mais alto que os outros, pois quem determina a intensidade do som é
o SPL do alto-falante e não a sua potência. De acordo com a sua eficiência (SPL), o alto-falante produzirá mais
ou menos energia sonora para uma determinada potência a ele fornecida.
"Portanto um alto-falante de 100 Watts, quando alimentado por um amplificador de 50 Watts, fornecerá a
mesma intensidade de som que outro de 200 Watts - se tiverem o mesmo SPL. Comprar um alto-falante mais
"potente" na expectativa de obter maior intensidade sonora é o caminho mais curto para a frustração",
completa Pires.
A potência que um alto-falante suporta é, geralmente, determinada pela máxima temperatura que sua bobina
móvel pode suportar sem queimar. Essa temperatura depende dos materiais empregados na fabricação da
bobina, e principalmente do seu tamanho. Segundo o diretor, é por este motivo que alto-falantes de grande
potência utilizam bobinas móveis de grande diâmetro.
Sendo que, quem gera e fornece a potência elétrica é o toca-fitas ou o amplificador, a potência elétrica máxima
que podem fornecer depende de sua construção e não da potência do alto-falante. Assim, um amplificador de
100 W RMS, fornecerá 100 W RMS tanto a um alto-falante de 100 W RMS com a um de 1.000 W RMS.
"Portanto o fato de usarmos um alto-falante de potência maior, explica, não nos trará nenhum acréscimo de
intensidade sonora, podendo muito provavelmente ocorrer o inverso".
"Para evitar danos devemos seguir algumas regras como, não usar um alto-falante com potêcia menor do
que o amplificador ao qual ele será ligado, porque com isso estaremos sobrecarregando-o, podendo até
provocar sua queima", aconselha. Por outro lado, usar um alto-falante com potência muito maior do que o
amplificador ou toca-fitas, não trará nenhuma vantagem

Ligação do CD-Player e amplificador

 Vermelho - Cabo que pode ser ligado à chave de controle de ignição: você pode ligá-lo
juntamente com o "cabo positivo" do cd-player, caso você ligue na chave de ignição você só
poderá escutar seu rádio com a chave no contato.
 Laranja - Cabo Positivo: geralmente possui um porta-fusível e deve ser ligado à bateria (ou à
um cabo que possui sempre 12V com ou sem chave na ignição).
 Preto - Cabo Terra (negativo): (preto) deve ser ligado em um ponto da lataria perto da
instalação do rádio.
 Azul - Cabo Remoto: deve ser conectado a sua antena elétrica e/ou amplificadores e
equalizadores. Quando o rádio é ligado obtemos 12 Volts nesse cabo que serve de controle para
ligar outros aparelhos juntamente com o rádio. Também possui um porta-fusível.
 Cabos de áudio: verifique para não ligar invertido (trocando positivo com negativo, esquerda
com direita, frente com traseira,etc).

Observação: as cores dos cabos podem variar, essas cores são dos aparelhos da marca Pioneer

Saída RCA ou saída amplificada em CD-Players?

 Saída RCA:
o Vantagens:
 Baixo nível de ruído (baixa distorção) e ampla resposta de frequência (20Hz a
20KHz)
o Desvantagens:
 Preço caro a ser pago pelos cabos e conectores (paga-se mais pela maior qualidade
do som)
 Em alguns aparelhos antigos a tensão é baixa, cerca de 0,5 Volts tornando o áudio
suscetível a interferências e ruídos.

 Saída Amplificada:
o Vantagens:
 Boa potência para alimentar os alto-falantes de sistemas simples, normalmente
tem potência em torno de 25 Watts RMS por canal.
 Ótima utilização para projetos simples e baratos.
o Desvantagens:
 Resposta da frequência não muito plana, isto é, perde um pouco a intensidade do
som nas frequências graves ou agudos.
 Resposta de frequência não extendida, muitos cd-players possuem resposta de
frequência de 50Hz a 15KHz sendo que o ideal seria de 20Hz a 20KHz
 Há distorção para alta intensidade sonora.

Podemos utilizar as saídas RCA e amplificada ao mesmo tempo.


Ex: Se o aparelho possui apenas 2 saídas RCA e 4 saídas amplificadas, podemos utilizar o par
de RCA (front) para alimentar um amplificador dos canais dianteiros e 2 saídas amplificadas
(rear) para alimentar o amplificador do SubWoofer, assim unimos qualidade nos falantes da
frente e versatilidade no controle do fader e balanço.
Se o aparelho possui apenas duas saídas RCA utilize cabos "Y" ( cabos com conectores rca com
bifurcação em Y em uma das pontas, podemos até ter cabos de três pontas) que servirão para
mandar o som à um amplificador de quatro canais. Saiba mais sobre cabos Y.

Cuidados com cabos de áudio (evitanto chiados)

 Nunca passe cabos de áudio (RCA) perto de cabos de força, cabos de alta tensão ou cabos do
sistema de ignição para evitar ruídos e interferências no sistema de áudio.
 Não passe cabos perto de cantos afiados e utilize sempre anéis protetores.
 Tenha preferência para cabos RCA de dupla ou tripla brindagem.
 Utilize conectores RCA de boa qualidade.
 Todo cuidado é pouco se tratando de cabos de sinal de baixo nível de tensão com conectores
RCA, pois são cabos que transportam sinais de baixa amplitude (variando 500mV até 8 Volts,
dependendo do aparelho) que podem facilmente sofrer perdas e interferências elétricas. É por
isso que existe aquela malha periférica em volta dos fios internos (cabos coaxiais), eles
funcionam como uma blindagem magnética.

Fixação do amplificador e acabamento

 - Fixe o amplificador numa chapa de madeira 20mm (compensado, MDF,etc) encapada (carpete
ou curvin ) e parafusada atrás do banco ou em lateral moldada. Não coloque a carcaça do
amplificador em contato com a lataria do carro para evitar loop de terra. O loop de terra é
causado pela diferença de potencial elétrico entre o aterramento da carcaça e o aterramento pelo
fio terra (negativo, grd) do amplificador, podendo causar fuga de corrente pela carcaça caso
algum componente esteja aterrado nela.
 - Existe no mercado também laterais moldadas para amplificadores.
 - Não obstrua o acesso ao amplificador, ele deve estar bem ventilado para poder dissipar o calor
gerado.
 - Para fixação de alto-falantes, tenha preferência à parafusos do tipo Philips, pois ao contrário
dos parafusos normal (tipo fenda), os do tipo Philips permite maior segurança contra escapes da
chave podendo furar o alto-falante

Instalação Médio Power 1

- "Instalação Simples" + Amplificador Booster - 4 canais + Booster mono


* CD-Player - R$ 350 - veja+
* Booster mono para SubWoofer - R$ 100 - veja+
* Booster 4 canais - R$
150 - veja+
* Kit de 4 coaxiais - R$
130
* Par de capacitores de
220 uF/50V - R$ 2
* SubWoofer 10" 150W - R$
120 - veja+
* Caixa selada moldada - R$
100
* Antena manual - R$ 15
* Cabos, porta- fusível, etc -
R$ 50 - veja+
Total : +/- R$ 1000

- Kit de 4 triaxiais Bravox - R$ 130


- Par de Coaxiais Bravox Silver - R$150
- Cabos paralelo 1,5 mm² para os falantes e 2,5mm² para o SubWoofer
- Aquarius 1000 MIX - R$ 100
- Subwoofer Hiken Furious 10 - R$160

Note que no projeto ao lado, para a ligação do booster mono específico


para o SubWoofer foi pego uma via de cada saída (esquerda e direita) do
booster de 4 canais. Não é necessário qualquer filtro entre o amplificador e
SubWoofer para o corte de frequência pois o booster para uso com subwoofers, normalmente já possui
um internamente.

Instalação Simples Power I com 'SubDrive direto'

- "Instalação Simples"
* CD-Player Pioneer 2050 - R$ 350 - veja+
* Par de triaxiais originais ou melhores- R$ 60 - veja+
* Par de capacitores de 100 uF/100V - R$ 2
* SubWoofer 10" 60 a 120W RMS 1.5 a 2 Ohms - R$ 60 - veja+
* Caixa selada moldada - R$ 100
* Antena manual - R$ 15
Total : +/- R$ 590

- O intuito aqui é mostrar uma função disponível em alguns CD-


Players, o SubDrive Direto onde o amplificador interno consegue
fornecer uma potência maior em um dos canais quando
carregado com 2 Ohms;
- A função FIE também é muito importante para este projeto (frontal
image enhancement ou reforçador de imagem frontal com corte
passa-baixa dos canais traseiros selecionado em 100Hz)
- Para aproveitar a potência do cd-player, o subwoofer deve ser de 1,5
Ohms resultado da associação paralela das bobinas de 3 Ohms ou ter bobina única de 2 Ohms ou ter
bobina dupla de 4 + 4 Ohms ( resulta 2 Ohms quando ligado em paralelo) ou ter bobina dupla de 6
Ohms (resulta 3 Ohms quando ligado em parelelo), deve ter alta sensibilidade ( maior que 91dB/m).
- Com este sistema conseguimos uma boa potência, boa qualidade a custo baixíssimo.
- A potência RMS por canal dos novos Pioneer com amplificadores MOSFET são de 27W (baixa distorção)
e 45W de potência máxima (com distorção).

Instalação Simples Power II

* CD-Player - R$ 350 - veja+


* Amplificador MOSFET 2 canais - R$ 340 - veja+
* Par de triaxiais originais ou melhores- R$ 60 - veja+
* SubWoofer 10" 60 a 120W RMS 2 Ohms - R$ 60 - veja+
* Caixa selada moldada - R$ 100

Total : +/- R$ 910

- Corzus PWR 802 - R$340

- Uma melhoria do projeto anterior é a utilização de um


amplificador para o subwoofer, conseguindo graves mais
intensos e de maior impacto
- Caso o amplificador não tenha filtro passa-baixa, a função FIE ajudará a fazer o corte de frequência,
deixando passar apenas os graves para o subwoofer (frontal image enhancement ou reforçador de
imagem frontal com corte passa-baixa dos canais traseiros selecionado em 100Hz)
- Com este sistema conseguimos uma boa potência de graves e boa qualidade. E já é o primeiro passo
para sistemas melhores.

* Amplificador tipo booster 3 canais - R$140 - veja+


* Amplificador tipo MOSFET 3 canais - R$300 - veja+

Outra variação desse projeto, seria a utilização de um


amplificador 3 canais.
Com isso ganhamos uma boa amplificação para falantes e
subwoofer, deixando as potências compatíveis. Assim o som do
subwoofer não sufoca a música dos falantes.
Podemos até utilizar um booster (amplificador) cujo preço é mais
acessível que amplificadores MOSFET. Mas todo barato tem um custo, neste caso é a qualidade de
áudio que sofre um pouco com a inclusão de chiados na música e uma certa falta de controle nos
falantes.

Como montar e escolher minha Caixa acústica?


- Pra que serve uma caixa acústica?
- Qual a diferença entre elas?
- O que acontece se eu mudar o volume interno ou o material utilizado?
Aqui uma matéria completa para você escolher e montar sua caixa acústica.

aixas Acústicas

BandPass Box Iso PushPull Box


Closed Box Vented Box
4a ordem 4a ordem

BandPass Box Push Pull


Pull Pull Vented Pull Pull Closed
6a ordem 6a ordem
Cada uma delas tem características própiras e se prestam melhor a determinados fins.
4a ordem e 6a ordem indicam o grau de atenuação da caixa

A Caixa Acústica

Woofers e Subwoofers requerem para seu correto funcionamento, instalação dentro de caixas
acústicas adequadas às suas características eletro-mecânicas. A caixa acústica permite ao alto-
falante trabalhar em condições ideais, reproduzindo sons com eficiência e qualidade, sem riscos
de danos por excesso de excursão.
Uma caixa acústica corretamente calculada e construída, realça a performance do
woofer/subwoofer, aumentando a intensidade do som, a potência aplicável e a resposta de
transientes.
A Caixa acústica isola a parte dianteira da parte traseira de um alto-falante. Toda fonte de áudio
emite radiação sonora para frente e para trás, simultaneamente, mas com polaridades diferentes,
isto é, a onde que sai por trás do falante é inversa à onda que sai da frente do falante ou
simplificando, defasagem de 180 graus. Portanto como as polaridades das propagações são
opostas, fica impossível, sem a caixa, evitar o cancelamento de ondas.
Nas baixas freqüências, o cancelamento de ondas é ainda mais prejudicial à qualidade final do
áudio porque a propagação das ondas é extremamente difusa, superior a 180 graus. Portanto é o
volume da caixa que determina a frequência de sintonia do sistema "caixa-falante". Uma caixa
acústica pequena demais jopga a frequência de sintonia para cima, deformando a resposta
fazendo o sistema gerar distorções e aumentando o risco de o falante queimar
O cálculo da caixa acústica deve levar em conta os parâmetros Thiele Small do alto-falante, bem
como o resultado final que se deseja. Se você está procurando graves bem pronunciados e até
um pouco retumbantes, o tipo e o tamanho da caixa acústica e sua sintonia são diferentes do que
os adequados a uma resposta de graves potente porém mais bem definida.
Além disso a performance de uma caixa acústica instalada dentro de um veículo, difere
substancialmente de seu comportamento em uma sala residencial. Por este motivo, caixas
acústicas calculadas utilizando softwares convencionais, apresentam resultados bastante
diferentes dos esperados, quando instaladas dentro de um veículo.
O interior de um automóvel pode ser considerado como um campo de pressão, cuja tendência é
de reforçar os sons graves, sendo este reforço tanto maior, quanto menores forem o volume
interno do veículo e a frequência reproduzida.
Para o cálculo do volume da caixa acústica, será preciso dos:
Parâmetros Thielle-Small

- Fs
- Qts
- Vas
- Xmax
- SPL

Com a posse desses parâmetros, você pode adquirir qualquer:


Programa para cálculo do volume da caixa disponível na Internet.
Existe vários tipos de caixas acústicas, a escolha de uma caixa acústica depende de sua
utilização. Para tanto deve-se levar em consideração as características de cada caixa.

Os tipos de de caixa acústica


Closed Box (Selada)
 Excelente resposta a transientes
 principalmente para valores de Qtc inferiores a 0,7 situação em que a resposta de graves
é prejudicada ( F3>Fc )
 Resposta de frequência plana
 Baixa distorção em toda a faixa
 Pouco reforço em baixa frequência
 Utiliza alto-falantes de alta excursão. (por ter volume interno fixo a caixa evita excursões
exageradas do falante, diminuindo o volume em 15% é possível aplicar até 30% a mais de
potência)
 Suportam altas potências sem que se aumente o risco de danificar o alto-falante na
mesma proporção.
 Ideal para quem deseja um grave puro e profundo
 Bom para Pop, Dance, Heavy Metal e Rock. (músicas com batidas de impacto)
 O volume da caixa Closed podem variar com os seguintes resultados:
- Volume menor:
Frequência de sintonia sobe;
Resposta de graves menos estendida, menos plana;
Graves mais acentuados;
Potência aplicável maior;
Som mais "duro", grave de ataque;
- Volume maior:
Frequência de sintonia desce;
Resposta de graves mais estendida (baixas frequências);
Resposta mais plana;
Potência aplicável menor;
Graves mais profundos e mais natural;

Vented Box (Dutada)


 Resposta de graves estendida
 Alto SPL
 Boa resposta a transientes
 Baixa distorção na frequência de sintonia
 Para quem deseja graves reforçados
 O duto permite acentuar a resposta de graves em torno da frequência de sintonia Fb
 O duto pode ser interno, parte interna parte externa à caixa e curva, basta manter o
comprimento exigido pelo projeto
 Possui resposta transitória inferior à da caixa fechada.
 Permite muita frexibilidade de projeto, justamente pela variação de sintonia do duto. Este
tipo de sistema promove um ganho de cerca de 3 dB a mais que uma caixa selada. Pode
ser alinhada para uma resposta mais agressiva em baixa frequência, atuando também no
controle de excursão do alto-falante. O duto pode possuir qualquer formato. A sintonia é
feita através do volume total do duto, também chamado de pórtico.
 Bom para Jazz, MPB, Clássico, Pop, Axé, Pagode. (músicas com graves estendidas)
 A excursão do cone na frequência de sintonia Fb fica extremamente reduzida, e cresce
para frequências abaixo de Fb.
 O duto funciona como uma espécia de emissor sonoro, contribuindo de forma significativa
nas respostas de baixas frequências . O duto também faz com que o deslocamento do
cone seja reduzido, permitindo o uso de falantes de maior sensibilidade ( cone de menor
massa e bobina com enrolamento de menor altura = conjunto móvel mais leve e
eficiente).

Caixa Vented e Bandpass


Nas caixas vented e bandpass, tanto os volumes quanto as dimensões dos dutos são críticas e
não devem ser alteradas, sem cuidadoso recálculo. O diâmetro dos dutos pode ser alterado,
desde de que seu comprimento seja ajustado proporcionalmente. Quanto maior for o diâmetro do
duto, tanto maior deverá ser o seu comprimento.
BandPass
 Resposta de graves extendida
 Banda de frequência definida
 Boa resposta a transientes
 Alto SPL
 Alta potência
 Esse tipo de caixa acústica comporta-se como um filtro acústico passa faixa, sendo do tipo
radiador indireto ( o alto-falante não transmite diretamente). Possibilita a obtenção de
rendimentos superiores ao de referência do alto-falante, o que não acontece com as
caixas do tipo radiador direto (caixa fechada, refletor de graves, etc).
 Utiliza duas câmaras, onde a primeira envolve a parte de depressão do alto-falante
(traseira) e possui 2/3 do volume total da caixa. A segunda envolve a parte de pressão
(frente) e utiliza 1/3 do volume total. A primeira câmara estabelece o corte FL (frequência
de corte inferior) e a segunda o corte FH (frequência de corte superior). Este sistema
acústico possui uma resposta muito definida e agradável nos graves, controlando muito
bem a excursão do cone do alto-falante.
 Bom para todos os tipos de música.

Isobaric Push Pull


 Neste tipo de caixa acústica dois alto-falantes trabalham com suas zonas de pressão
fechadas um contra o outro, ligados em oposição de fase. Enquanto o cone de um dos
falantes puxa, o do outro empurra.
 Possui resposta agressiva nas baixas frequências e utiliza alto-falantes de alta fidelidade
 Esse sistema consistem em uma associação em série, acusticamente falando, de dois alto-
falantes idênticos. O alto-falante resultante terá os mesmos valores de Fs e Qts, mas
apenas metade do Vas, O resultado disso é que o volume Vb, exigido pela caixa, cai pela
metade, assim como o rendimento, que é a grande desvantagem desse sistema. No caso
da montagem isobárica push pull, a distorção diminui, devido ao cancelamento
proporcionado pela ação complementar das bobinas, deslocando-se no campo magnético.
 Bom para Pop, Dance, heavy Metal e Rock.

Isobaric Pull Pull


 Dois alto-falantes trabalham, um "olhando" para a parte posterior do outro, fechados
entre si por uma pequena câmara, mas ambos em outra câmara selada ou com duto. Este
sistema promove ganho de SPL (nível de pressão sonora).
 Possui as mesmas propriedades do Iso Push Pull, exceto quanto a distorção. Alto-falantes
com orificio de ventilacao traseira não são recomendados para essa aplicação.
 Bom para Pop, Dance, Heavy Metal e Rock.

Construção da caixa acústica


 - Volume: Calcular as dimensões da caixa, levando em conta suas dimensões internas e
também o volume ocupado pelo alto-falante que deve ser descontado. A fórmula para o
cálculo do volume de um cubo:
Volume de cubo(litros) = [ Altura (cm) x Largura (cm) x Profundidade (cm) ] / 1000
Para uma caixa trapezoidal : Primeiro deve-se calcular a área de um dos lados paralelos
trapezoidais, depois multiplique pela largura da caixa e depois divida por 1000
Área do trapézio = [ ( base maior + base menor) / 2 ] * Altura
Volume da caixa trapezoidal (litros) = ÁreaDoTrapézio * Largura / 1000
O volume ideal leva em consideração os marâmetros thielle small de cada subwoofer e
pode ser calculado com a ajuda de alguns programas de computador.
Veja aqui como calcular o volume ideal bem calcular on-line sua caixa trapezoidal ou
retangular
 - Forma: A forma geométrica de uma caixa acústica pode influenciar em sua resposta de
frequência e rendimento no interior do carro. Isto ocorre devido à formação de ondas
estacionárioas, as quais provocam defasagens e cancelamentos de frequências. Para
evitar a formação de ondas estacionárias, devem ser evitadas medidas iguais ou múltiplas
para a altura, largura e profundidade (como uma caixa quadrada) e se possível utilizar
paredes não paralelas. Podemos citar como exemplo uma caixa do tipo cubo, esta não
seria uma boa caixa, já que possui ângulos iguais e paredes paralelas. Já na caixa
trapezoidal estaria próxima ao ideal.
 - Reforço: Para funcionamento adequado, as paredes da caixa acústica devem ser rígidas
não devendo vibrar devido às altas pressões internas geradas pelo alto-falante O uso de
materiais antiruídos e reforços internos unindo painéis opostos ajudam a manter a boa
estrutura da caixa. Assim a caixa acústica final deve ser extremamente sólida para não
vibrar, assim melhora-se o rendimento do conjunto caixa/falante
 - Madeira: Recomenda-se utilizar aglomerado de média densidade (MDF, uma madeira
que parece ser feito de pó de madeira prenssado com ótima resistencia) ou madeira
aglomerada ou compensada com espessura mínima de 15mm. Uma caixa ideal deve ser
construída com material que tenha bons níveis de absorção, amortecimento e isolamento
acústicos. Caixas moldadas em fibra de vidro ou qualquer outro tipo de resina, além da
falta de amortecimento, elas vibram com mais facilidade diminuindo o rendimento do
conjunto.
 - Vedação: A vedação da caixa é um dos ítens mais comprometedores para um bom
funcionamento da caixa acústica. Para que isso possa ser evitado, deve-se utilizar silicone
nos cantos onde possam existir vazamentos. As juntas devem ser colocadas e
aparafusadas e deve-se aplicar internamente um filete de borracha de silicone para obter
perfeita vedação. Deve-se também utilizar massa de calafetar ou guarnição de espuma
de borracha entre o alto-falante e a caixa acústica para evitar vazamentos de ar.
 - Forração interna: Tem como objetivo minimizar reflexões internas do som e
ressonâncias, pois estes aumentam o fator de amortecimento da caixa, ela deve ser
totalmente revestida em seu interior com lã de vidro de baixa densidade ou espuma
de poliéster ou lã de poliéster.
A função do revestimento interno é aumentar o fator de amortecimento da caixa, para que
não sejam introduzidas colorações e distorções provocadas por ondas estacionárias. O
revestimento interno melhora muito a condição de filtro da caixa acústica, para algumas
frequências, mas cada sistema acústico possui as suas peculiaridades, quanto ao tipo e
quantidade de material fono-absorvente. O revestimento interno também contribui para
graves mais perfeitos e timbres mais suaves, mas introduzem perdas de energia acústica.
 - Forração externa: A superfície externa da caixa pode ser pintada ou revestida com
carpete (colada com cola de sapateiro, amarelo) ou curvin (couro sintético).
 - Dutos: Os dutos devem seguir uma relaçao de comprimento x diâmetro para que atue
em uma determinada frequência. O duto pode ser totalmente interno à caixa, parte fora
parte dentro da caixa e pode ser curvo (como se fosse um duto reto entortado);
 - Fixação: Devido ao alto peso de alguns alto-falantes, a fixação à caixa acústica deve ser
feita com parafusos auto-atarrachantes do tipo philips (imagine se fosse chave de fenda e
este escapasse direto pro cone do subwoofer....) de diâmetro e comprimento adequados e
em número igual aos furos existentes na carcaça.
 - Local de fixação: A caixa de um subwoofer pode ser colocada em qualquer lugar do
veículo, devido à propriedade não direcional das baixas frequências. No entanto o alto-
falante ( ou duto, no caso de caixas vented ou band-pass) deve manter uma distância
mínima de 5cm de qualquer material que possa obstruir a passagem de som.

GLOSSÁRIO
 Excursão: - Movimentação positiva e negativa do conjunto bobina/cone.
 Resposta a Transientes: - Capacidade do alto-falante em retornar a sua posição
anterior (em repouso), o mais rápido possível após a interrupção do som.
 Thiele-small: - Parâmetros de um alto-falante necessários para a construção de uma
caixa acústica. Esse é o nome de duas pessoas que criaram estes parâmetros para alto-
falantes, Neville Thielle e Richard H. Small
 MDF: - Aglomerado chileno, madeira de composição rígida, formado por pó fino de
madeira aglomerada muito rígida.
 Ondas Estacionárias: - São ondas que se formam devido ao uso de paredes paralelas e
ângulos iguais, as quais causam defasagens e inversões de fase, dentro da caixa acústica.

BIBLIOGRAFIA
- Artigo Bravox (com permissão para divulgação, 2003)
Calculando o volume da sua caixa acústica
Primeiramente você deve conseguir os seguintes parâmetros de seu SubWoofer:
- Vas (litros)
- Fs (frequência de ressonância,Hz)
- Qms
- Qes
- Qts
- Xmax (deslocamento máximo, mm)
- P (potência RMS, W)
- Re (impedância, Ohms)
- D (Diâmentro, cm)
Saiba mais sobre os parâmetros Thielle-Small na página de artigos. Esses parâmetros você pode
achar no manual do SubWoofer ou no site do fabricante que você pode procurar nos links.

Simule sua caixa acústica em nosso artigo sobre Cálculo de Caixas Acústicas. Ou faça o download
do programa Blaubox, pequeno mas eficiente programa para saber o volume ideal da sua caixa
acústica selada ou dutada. Você também pode encontrar outros programas.

Como escolher o SubWoofer?

O SubWoofer é fabricado para trabalhar em Sub-frequências ( 20 a 100 Hz ), em baixas


impedâncias, em caixas geralmente com baixo volume acústico, possui borda emborrachada para
permitir maior excursão consequentemente possuindo uma bobina de maior altura.
Primeiramente ele deve "casar" com a potência fornecida pelo amplificador.
Ex:
Se o amplificador fornece 120W RMS na ligação bridge, utilize um SubWoofer que suporte entre 150W a
200W RMS. Se for utilizar dois SubWoofers, utilize dois de 75W totalizando 150W ou 2 de 100W
totalizando 200W suportados pela associação dos falantes. Caso você utilize um SubWoofer que
suporte muita potência, você estará perdendo sensibilidade no Sub, pois o amplificador não terá muita
"força" para "empurrar" o SubWoofer e você terá batidas mais duras e mais curtas. Se utilizar um Sub
que suporte menor potência haverá a chance de queimá-lo. Verifique a sensibilidade do mesmo. Os
mais sensíveis possuem 90dB/m. Lembrando que quanto maior esse número, mais sensível é o falante e
que 3 dB significam o dobro de pressão sonora. ( 90dB é o dobro de pressão que 87dB ) Verifique
também a impedância. A maioria dos amplificadores aceitam em sua ligação bridge um mínimo de 4
Ohms. Caso vá utilizar somente um SubWoofer tenha preferência por aquele de 4 Ohms. Se for utilizar
dois ou mais SubWoofers deve-se fazer a associação dos mesmos para que cheguem a uma impedância
final em torno de 4 Ohms. Mas como que é esse tipo de associação?

Na ligação em série, somasse as impedâncias. Nas ligações em paralelo divide-se por dois a
impedância de um deles (somente para falantes
com mesmas impedâncias). Caso sejam diferentes,
deve-se utilizar as fórmulas acima.

Quanto de potência está sendo dissipada pelos SubWoofers?


Quantos dB (decibéis) eu ganho aumentando os SubWoofers?

Vamos por partes porque esse assunto é muito confuso.


Temos em mãos um amplificador que gera
200 W RMS em Bridge a 4 Ohms;
400 W RMS a 2 Ohms e
100 W RMS a 8 Ohms.
SubWoofers em caixas seladas (Closed)

- 1o ) Ligando apenas um SubWoofer de 4 Ohms teremos 200


W RMS no Sub;
- 2o ) Ligando dois SubWoofers de 4 Ohms em série teremos
8 Ohms como impedância equivalente e o amplificador irá
gerar 100 W RMS que serão distribuídos para os SubWoofers ,
50 W para cada SubWoofer.
- 3o ) Ligando dois SubWoofers de 8 Ohms em paralelo
teremos 4 Ohms de impedância equivalente e o amplificador
irá gerar 200 W RMS que serão distribuídos para os Subs, 100 W para cada Sub. Agora, quando
comparado ao primeiro exemplo, você tem um ganho de 3dB por ter dobrado a área do cone .
- 4o ) Ligando dois SubWoofers de 4 Ohms em paralelo teremos 2 Ohms de impedância equivalente e o
amplificador irá gerar 400 W RMS que serão distribuídos para os Subs, 200 W para cada Sub.
Comparando com o segundo exemplo, você tem um ganho de 3dB por ter dobrado a potência dissipada.

- 5o )Ligando 4 SubWoofers de 2 Ohms da seguinte forma:


2 Sub em série em paralelo com outros 2 Subs em série ( 2 + 2 // 2 + 2 ). Impedância equivalente de 2
Ohms.
Fará com que o amplificador fornece 400 W distribuídos para os 4 Subs. 100 W para cada Sub.
Comparando com o terceiro exemplo ( 2 Sub a 200W ) teremos um ganho 3 dB por dobrar o número de
falantes mais 3 dB por dobrar a potência total disssipada. Total de 6dB quando comparados com o 3o
exemplo.

Lembrando que a caixa "dutada" (Vented) tem ganho de 3 dB quando comparadas às caixas seladas
utilizando o mesmo SubWoofer.

Decibél, o que é isso?


O Decibél surgiu da necessidade de representar números muito grandes ou muito pequenos
sem a necessidade de colocar muitos "zeros". O Decibél em homenagem ao pesquisador Graham
Bell não é uma unidade como o "metro", o "segundo", pois um valor em dB deve sempre ser
medido tendo um valor arbitrário como referência, isto é, um número dividido por outro. Portanto
20dB podem significar 55dB em outro referencial. Esse valor significa o quanto maior ou menor é
um número quando comparamos com um valor de referência. O cálculo pode ser feito da
seguinte forma:
dB = 10.log (valor / valor de referência)
Para o uso do Decibél na medição de pressão sonora o valor de referência é 0,00005. Assim
150dB = 20.000.000.000 e 153dB = 39.905.246.299 aproximadamente 40.000.000.000 , o
dobro de pressão sonora. Portanto, uma leitura de 3dB a mais significa o dobro do valor!!!.

Instalação Qualidade 1

O melhor projeto custo x benefício


* CD-Player com 2 saídas RCA - R$ 400 - veja+
* Amplificador MOSFET de 4 canais de 50 a 150 Watts RMS por canal. - R$ 350 - veja+
* Kit componente (par de midbass, par de tweeter e par de crossover) - R$250 - veja+
* Par de triaxiais - R$ 70 - veja+
* Caixa dutada - R$ 100
* SubWoofer 10" - R$ 150 - veja+
* Cabos, conectores, porta-fusível, RCA, etc - R$ 120
Total: R$ 1430

- kit componente Bravox CS60D - R$251


- subwoofer Bravox Premium - 10D4 R$170
- coaxiais Bravox Silver - R$150

Neste projeto, estamos utilizando um cd-player com apenas 2 saídas


RCA, isto é, possui saída RCA somente para os canais traseiros e é
destinado para amplificadores de subwoofers.
Utilizamos 2 acaptadores de cabos RCA Y para poder entrar com o sinal
em um amplificadores de 4 canais.
Com isso não teremos controle da intensidade de som do subwoofer e do
kit componente.

- Cabos de MidBass e Tweeter de 1mm²


- Cabos de SubWoofer de 2 a 2,5 mm²
- Cabos de força para o módulo 6 AWG = 13,3mm² (suporta até 36 Ampéres)

- Fusível de 40 Ampéres
- Com a utilização do SubWoofer, teremos mais ênfase nas frequências sub-graves (20Hz a 100Hz)
- A potência fornecida para o SubWoofer em geral é 3 vezes maior que a potência fornecida para os
outros auto-falantes, pois nossos ouvidos são menos sensíveis à frequência grave.
- Agora a função dos coaxiais traseiros é não deixar os passageiros de trás do carro sem escutar a
música. A regulagem do fader deve ser tal que o motorista mal escute o som dos coaxiais traseiros.
Podem ser eleminados.

Instalação Qualidade 2

Custo-benefício com controle de subwoofer


* CD-Player com 4 saídas RCA - R$ 490 - veja+
* Amplificador MOSFET de 4 canais de 50 a 150 Watts RMS por canal. - R$ 400 - veja+
* Kit componente (par de midbass, par de tweeter e par de crossover) - R$300 - veja+
* Caixa dutada - R$ 100
* SubWoofer 12" - R$ 200 - veja+
* Cabos, conectores, porta-fusível, RCA, etc - R$ 120
Total: R$ 1610

Sugestão iniciante 1:
- kit componente Bravox - R$ 150
- subwoofer Audiobank 12D - R$160
- amplificador Banda 2.4 - R$ 392
= R$702

Sugestão iniciante 2:
- kit componente Bravox CS60D - R$317
- subwoofer Bravox Premium - 12D4 R$170
- amplificador Audiobank KA-4060 - R$ 370
= R$857

Sugestão intermediário:
- kit componente Bravox CS60D - R$317
- subwoofer Bravox UXP 12D2 - R$375
- amplificador Audiobank KA-4100 - R$ 500
= R$1192

Sugestão qualidade:
- kit componente Bravox kevlar - R$ 780
- subwoofer Selenium Extreme - R$530
- amplificador Wharf CleanSPX- R$ 1000
= R$2310
Sugestão fidelidade:
- kit componente Diamond linha D3 - R$ 1230
- subwoofer Diamond 12 - R$980
- amplificador Wharf Flat 2 canais - R$ 1250
- amplificador Wharf SPX666 para subwoofer - R$ 800
= R$4260

Sugestão tuning:
- kit componente B52 - R$ 280
- subwoofer Bravox BVX 12D4 - R$645
- amplificador Megacharge 800W - R$ 840
= R$1765

Com a utilização de um cd-player com 4 saídas RCA, você ganha o controle intensidade de som do
subwoofer e do kit dianteiro.

Recomendação de cabos:
- Cabos de MidBass e Tweeter de 1mm²
- Cabos de SubWoofer de 2 a 2,5 mm²
- Cabos de força para o módulo 6 AWG = 13,3mm² (suporta até 36 Ampéres). 21mm² recomendado.
- Fusível de 40 Ampéres perto da bateria
- Com a utilização do SubWoofer, teremos mais ênfase nas frequências sub-graves (20Hz a 100Hz)
- Com a caixa dutada, teremos um grave mais macio, com frequências mais baixas que uma caixa
selada;

Podemos ainda ter falantes traseiros em paralelo com os


dianteiros. Sua função é ter o mínimo de música para os
passageiros traseiros, sem interferir no palco sonoro da
frente.
No projeto ao lado, utilizamos capacitores para fazer os
cortes no midbass e tweeter. É uma opção mais barata
que o crossover, mas oferece uma qualidade menor.
Utilizamos um resistor para diminuir a intensidade de som
nos coaxiais traseiros. Pois não queremos que o som de
trás do carro interfira no áudio da frente, puxando o palco
sonoro para trás.

- coaxiais Bravox Silver - R$150


Instalação Qualidade 2

Qualidade, simplicidade e custo x benefício


* CD-Player - R$ 600 - veja+
* Amplificador 2 canais de 60W de alta qualidade - R$ 670
(detalhes)
* Kit componente (par de midbass, par de tweeter e par de
crossover) - R$280 - (detalhes)
* Par de triaxiais - R$ 70 - veja+
* Caixa dutada 42Litros - R$ 100
* SubWoofer 10" - R$ 150 - veja+
* Filtro passa baixa 60Hz - R$50 (detalhes)
* Resistores de 12 Ohms x 15W
* Cabos, conectores, porta-fusível, cabos RCA, etc - R$ 120
Total: R$ 2040

O que propomos aqui é a utilização de apenas um amplificador de 2 canais para suportar todo um
sistema sonoro com frente, transeira e sub-graves.
Oferecendo um conjunto excepcional a um custo acessível.

A escolha do amplificador neste caso é fundamental, ele


precisa suportar a ligação tri-mode, isto é, ligação em estéreo
e bridge ao mesmo tempo. O amplificador selecionado
oferece uma qualidade superior aos demais amplificadores
encontrados facilmente no mercado, por isso seu preço
elevado. O ganho que você terá, será um som com mais
dinâmica, mais clara e mais real fazendo a diferença
quando escutado com músicas de qualidade.

Foram utilizados resistores para atenuar os triaxiais


traseiros com o intuito de oferecer som ambiente quase
imperceptível para os passageiros da frente.

O filtro passa-baixa em 60Hz oferece qualidade e deixa passar somente graves para o subwoofer.

A caixa dutada oferece grave macio enquanto que o subwoofer de 10 polegadas, por ser mais leve
oferece melhor ataque.

O kit componente deve ter crossover, isto é, um passa-baixa para o midbass e um passa-alta para o
tweeter para dividir as frequências e deixar o falante trabalhar somente com as frequências corretas.

Outra opção é ligar os triaxiais na saída amplificada do cd-player obtendo um pouco mais de controle do
fader em relação aos falantes, mas isso pode degradar um pouco o som dos triaxiais, pois geralmente o
amplificador interno do cd-player não tem tanta qualidade.
Em que consiste a ligação Bridge?

 - Consiste em ligar o positivo do SubWoofer na saída positiva do canal esquerdo e o negativo do SubWoofer
na saída negativa do canal direito, ou vice-versa.
 - Essa ligação não é aceita em módulos do tipo Booster
 - Em alguns amplificadores é necessário mover chaves e configurar crossovers. Verifique sempre seu manual.
 - Assim você tem uma saída mono com cerca de 3 vezes mais potência do que numa ligação comum em
estério.
 - A maioria dos amplificadores aceita uma mínima impedância de 4 Ohms nesta ligação, mas em alguns
amplificadores, chamados de alta corrente, podemos ligar uma associação de SubWoofer com 0,5 Ohms
podendo chegar a até 10 vezes mais de potência fornecida pelo amplificador comparando com uma ligação
comum em 4 Ohms (caso do Audio Art 100HC).
 - Em alguns amplificadores como o 4.6x da Rockford Fosgate é necessário inverter a polaridade do SubWoofer
em relação à polaridade de saída do amplificador caso esteja utilizando crossover passa-alta para os falantes
da frente e passa-baixa para o SubWoofer.
 - Verifique sempre o manual do amplificador para se certificar se ele aceita este tipo de ligação e como fazer a
correta ligação em modo Bridge.
 - Geralmente os amplificadors MOS-FET trabalham com tensões de -28 Volts a 0 volts e 0 a +28 Volts na
ligação estério (2 canais) e na ligação bridge (1 canal) a tensão varia de -28 a +28 Volts.
Dúvidas? Sugestões? Críticas? Poste em nosso fórum.

Instalação SPL/Trio Elétrico!

Instalação SPL/Trio Elétrico!


* CD-Player, controle remoto e saída para SubWoofer - R$ 500 - veja+
* Amplificador Power de 4 canais de 50 Watts RMS por canal. - R$ 350 - veja+
* Amplificador Power de 2 canais de 100 Watts RMS por canal e 400W em Bridge - R$ 350 - veja+
* 4 MidBass 6" (8 Ohms ou 2 Ohms) - R$ 250
* 2 MidBass 6" (4 Ohms) - R$ 80
* 4 Tweeters -R$ 200
* 2 crossovers de 2 vias 4 Ohms - R$ 60
* 2 crossovers de 3 vias 4 Ohms - R$ 60
* Par de SubWoofers 12" 8 Ohms ou 2 Ohms 200W - R$ 300 - veja +
* Caixa selada - R$ 150
* Cabos, etc - R$150
Total = +/- R$2460 Os dois MidBass que irão nas portas devem ser de 8 Ohms para permitir uma
impedância final de 4 Ohms quando ligados em paralelo ou devem ser de 2 Ohms para serem ligados
em série afim de casar a impedância com o crossover que deve também trabalhar em 4 Ohms.
Igual importância com a impedância deve ser tomada com os SubWoofers, a maioria dos amplificadores
suporta impedância mínima de 4 Ohms, portanto use dois SubWoofers de 2 Ohms (para serem ligados
em série) ou 2 de 8 Ohms (para serem ligados em paralelo).

Como escolher uma instaladora


 Pesquise com seus amigos se eles conhecem uma loja de confiança, vale também conferir nos
campeonatos as lojas que se destacam
 Confira se a loja transmite uma boa impressão, se é limpa, se os funcionários estão
uniformizados, se tem uma vitrine com produtos em exposição ou catálogos.
 Peça orçamentos detalhados para não se arrepender depois com o serviço realizado.
 Verifique se a loja têm certificados de cursos de aperfeiçoamento, treinamentos técnicos ou
troféis de campeonatos.
 Verifique se os instaladores possuem ferramentas adequadas para a instalação.
 Verifique os trabalhos feitos em outros carros sonorizados na loja
 Não apresse o instalador, quem tem pressa come crú, já dizia o ditado.
 Nem sempre o menor preço sai barato, um sistema mal instalado pode custar muito caro.
 Cuidado com as ofertas imbatíveis, eles podem estar vendendo um produto roubado, de segunda
mão, recondicionado, etc

Você também pode gostar