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UVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS


BACHARELADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS

CAROLINE VIVIAN SMOZINSKI


Matrícula: 121068009
cvsmozinski@id.uff.br

Diário de Estudo: História da Loucura (Michel Foucault)

Campos dos Goytacazes/RJ


2021
CAROLINE VIVIAN SMOZINSKI

Diário de Estudo: História da Loucura (Michel Foucault)

Trabalho apresentado à disciplina de filosofia do


curso de Ciências Sociais da Universidade Federal
Fluminense como parte dos requisitos para obtenção
da nota.

Professor: Prof. Dr. Claudio Medeiros

Campos dos Goytacazes/RJ


2021
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1 DIÁRIO DE ESTUDO
1.1 A história da loucura na idade clássica: prefácio
No prefácio da “História da Loucura”, Foucalt fala sobre buscar o significado da loucura em
sua origem, e que para encontrar esse significado, ele precisaria ser imparcial, excluindo da sua
busca conceitos já concebidos por outros ramos, pois já é sabido que a razão tem uma opinião
sobre a loucura, mas que apesar da tentativa de ruptura, a razão e a loucura têm uma relação
íntima.
No mundo moderno, as pessoas detentoras da razão ditam sobre a loucura sem considerar o
homem por detrás do julgamento, onde o homem julgado deve ser mantido em silêncio. Os
gregos, utilizando o diálogo platônico de Cálicles e Trasímaco, por meio dessa perspectiva,
poderiam dizer que o conceito de loucura era ditado pela conveniência dos homens que eram
possuidores da razão, lugar onde os europeus orbitam e que têm uma relação muito incômoda
com pessoas julgadas como loucas, dementes e sem razão.
Contudo, onde estará o conhecimento verdadeiro e imparcial sobre a loucura? Talvez no próprio
questionamento das experiências em diversas culturas acerca da loucura, a fim de trazer a tona
as histórias por detrás da recusa e do esquecimento, a fim aflorar outras perspectivas, bem como,
procurar por outros relatos na divisão do mundo (territorial e abstrato) e em diversos fragmentos
de cultura e da história para saber como é a experiência genuína da loucura.
Mas, afinal, o que seria a loucura? Será a loucura tudo o que a razão ocidental dissertou sobre
ela? Não, para Foucault, a razão ocidental precisa ser questionada para que a imposição de uma
conclusão ocidental histórica acerca da loucura seja desmistificada , uma vez que a loucura está
livre de significados, ela pode ser vista em sua forma originária, e para isso ele precisou se
engajar no experiência despida de significados para ver a outra preservar o sentido verdadeiro
que a história tecia sobre a loucura.
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REFERÊNCIAS

FOUCAULT, Michel. A história da loucura na idade clássica. 5.ed. São Paulo: Perspectiva,
1997.

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