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Este é o resumo do estudo que apresentarei do Dr.

Otto
Fuller.
Textus Receptus.
V.6 ... το πνευμα εστιν το μαρτυρουν οτι το πνευμα εστιν
η αληθεια
V.7 οτι τρεις εισιν οι μαρτυρουντες εν τω ουρανω ο πατηρ
ο λογος και το αγιον πνευμα και ουτοι οι τρεις εν εισιν
V.8 και τρεις εισιν οι μαρτυρουντες εν τη γη το πνευμα
και το υδωρ και το αιμα και οι τρεις εις το εν εισιν

Texto Crítico.
V.6 ... το πνευμα εστιν το μαρτυρουν οτι το πνευμα εστιν
η αληθεια
V.7 οτι τρεις εισιν οι μαρτυρουντες
V.8 το πνευμα και το υδωρ και το αιμα και οι τρεις εις το
εν εισιν

Argumento 1. Se a comma for omitida, há uma repetição


grosseira no texto a respeito do testemunho do Espíito: "E
o Espírito é o testifica porque o Espírito é a verdade.
Porque três são os que testificam, o Espírito...". Embora
não seja um argumento definitivo, a frase realmente não
soa tão natural. Ela realmente fica mais fluente sem a
omissão da comma.

Argumento 2. Vários manuscritos que omitem a comma


trazem "porque três são os que testificam na terra" ao
invés de apenas "porque três são os que testificam".
Baseados nisso, os 1% de defensores da comma afirmam
que esse "na terra" é uma contraposição de "no céu"
anteriormente citado e, portanto, a comma estava lá. Não
penso que seja um argumento definitivo, mas é difícil
ignorá-lo, especialmente à luz dos próximos agumentos.
Argumento 3. "οι μαρτυρουντες" (masculino) não
concorda com "το πνευμα και το υδωρ και το αιμα"
(neutro). Um dificuldade gramatical insuperável, segundo
os defensores da comma, que dizem que no textus receptus
esse problema não existe, pois neste "οι μαρτυρουντες"
concorda com "ο πατηρ ο λογος" (masculinos) e, já que
um masculino controla o gênero de todo o grupo, então o
neutro "το αγιον" não apresenta problema de sintaxe na
passagem. Assim, isso evidencia que, pela análise
gramatical, deve-se assumir que a comma estava lá, e por
ter sido omitida posteriormente, tem-se problemas de
gramática na versão que a omite.

Argumento 4. A frase "και οι τρεις εις το εν εισιν" faz


referência a alguém que foi mencionado anteriormente. Ou
seja, "estes três concordam com aquele", mas o "aquele"
não tem antecedente na versão que omite a comma. Mais
uma vez isso evidencia que a comma estava lá, e que esse
problema gramatical só existe por causa da omissão da
mesma.
A evidência interna contra a omissão é a seguinte:

1. 1. o artigo, numeral e particípio masculino HOI TREIS MARTUROUNTES, são forçados a


concordar diretamente com três neutros, uma dificuldade gramatical grosseira e insuperável.
Se as palavras disputadas permanecem, elas concordam com dois masculinos e um
substantivo neutro HO PATER, HO LOGOS, KAI TO HAGION PENUMA e, conforma a regra de
sintaxe, os masculinos entre um grupo controlam o gênero do neutro ligado a eles. Desta forma
a concorrência dos masculinos TREIS MARTUROUNTES no verso 8 concordando com os
neutros PNEUMA, HUDOR e HAIMA podem se explicar pela força de atração, bem conhecida
na sintaxe grega.

2. 2. Omitidas as palavras disputadas, o verso 8 segue logo após o 6 e faz uma repetição
grosseira, esquisita e aparentemente sem nexo do testemunho do Espírito, duas vezes logo em
seguida.

3. 3. Com a omissão das palavras, as palavras concludentes no final do verso 8 contém uma
referência incoerente. As palavras gregas KAI HOI TREIS EIS TO HEN EISIN significam
exatamente: “e estes concordam com aquele (já mencionado) Ser”. Esta versão mantém a
força do artigo definido deste verso. Então o que é “Aquele” com que “estes três” concordam?
Com a omissão do verso 7, “Aquele” não aparece, e por conseguinte “Aquele” do verso 8, que
indica um já apresentado ao leitor, não tem antecedente na passagem. Permaneça o verso 7 e
tudo fica claro, e as três testemunhas terrestres testemunham àquela unidade já mencionada
que O Pai, a Palavra e o Espírito constituem.

4. 4. João declara nos 6 versos anteriores que a fé é o vínculo da nossa vida espiritual e a
vitória sobre o mundo. Esta fé deve ter uma base sólida, e a verdade em que a fé se apoia é a
Filiação e Divindade de Cristo. Vê os versículos 5,11,12,20. A única fé que vivifica a alma e
vence o mundo é (verso 5) a crença que Jesus é o Filho de Deus, que Deus o constituiu nossa
Vida, e que esta Vida é o Deus verdadeiro. O apoio de Deus para esta fé provém de :

PRIMEIRO: No verso 6, nas palavras do Espírito Santo falando através de homens inspirados;

SEGUNDO: No verso 7, nas palavras do Pai, da Palavra e do Espírito, declarando e


confirmando por milagres a Filiação e unidade com o Pai;

TERCEIRO: No verso 8, pela obra do Espírito Santo ao aplicar o sangue e água do lado ferido
de Cristo para nossa purificação;

QUARTO: No verso 10, na consciência espiritual do próprio crente, certificando-lhe que sente
por dentro uma mudança divina.

Como tudo isto é harmonioso ao aceitarmos o verso 7 como autêntico, mas ao omiti-lo, o fecho
de arco está faltando, e fica eliminado a prova contundente que a nossa fé é divina (verso 9).

Também temos que levar em conta o tempo e as circunstâncias nas quais a passagem foi
escrita. João avisa seus filhos espirituais que seu objetivo é adverti-los contra enganadores
(2:26), cuja heresia era a negação da verdadeira Filiação e encarnação de Jesus Cristo (4:2).
Sabemos que esses hereges eram os Cerintianos e Nicolaitanos. Irineu e outros escritores
primitivos nos contam que esses todos corrompiam a doutrina da trindade. Cerinto ensinava
que Jesus não nasceu milagrosamente duma virgem, e que a Palavra, Cristo, não era
verdadeira e eternamente divina, mas um certo tipo de “Aion” angélico ligado com o homem
natural Jesus até a sua crucificação. Os Nicolaitanos negaram que o “Aion” Cristo tivesse um
corpo real, e lhe atribuíram somente um corpo e sangue fantasmagórico. É contra esses erros
que João está fortalecendo os seus “filhos” e é o ponto destacado no controverso verso 7. Se
permanece o verso 7, então toda ao passagem é articulada para excluir ambas as heresias. No
verso 7 ele rebate o erro cerintiano declarando a unidade do Pai, da Palavra e do Espírito , e
com maior precisão pelo emprego do neutro HEN EISEN a fim de concentrar o ponto em UMA
substância única. Em seguida ele rebate os Nicolaitanos declarando a própria humanidade de
Jesus, o real derramamento de sangue, e a aplicação pelo Espírito, daquela água e sangue
dos quais ele testifica como testemunha ocular no Evangelho – 19.34,35.

Ao vermos que João em sua epístola adverte seus “filhos” contra “enganadores” que
ensinavam erro sobre a verdadeira Filiação do Senhor Jesus Cristo e sobre a Sua encarnação
e verdadeira humanidade, e ao vermos ainda mais João revelar estes erros nos versos 7 e 8 do
capítulo 5, somos levados a reconhecer a coerência na passagem toda e que apresenta forte
evidência interna em favor da autenticidade do “Texto Recebido” (Received Text).

Manuscritos que contêm a comma joanino são:


- 61 Códice Montofrianus do século XVI.
- 88 Códice do século XIV que remonta uma variante do Códice Tegius de
Nápolis do século XII.
- 429 Mss em Wolfertuttel do século XIV.
- 629 Mss no Vaticano do século XVI.
- 636 Mss em Nápoles do século XV.
- 918 Mss em Escorial na Espanha do século XVI.
- 2473 do século XVII e 2318 Bucareste na Romênia do século XVIII.
A Bíblia católica, tradução do Padre Antônio Pereira de Figueiredo, com
comentários e anotações traz a seguinte nota sobre esta interpolação :
"Este versículo (1 João 5:7) tem dado lugar a séria controvérsia, afirmando uns
e contradizendo outros a sua autenticidade. Um decreto do Concílio de Trento,
confirmado no Concílio do Vaticano, fulmina com anátemas todo aquele que
recusar aceitar como canônicas, em todas as suas partes, os livros sagrados
contidos na versão Vulgata . . .
Ora, não resta dúvida que este versículo faz parte integrante dum livro
reputado como canônico, pois está inserto na edição de Sisto V e Clemente
VIII, que proibiram mutilar qualquer parte, fosse qual fosse. . . Os testemunhos
mais graves e os monumentos mais respeitáveis da tradição eclesiástica
consideram canônico este versículo, podendo citar-se S. Cipriano, S.
Fulgêncio, S. Eugênio, bispo de Cartago, o herege Prisciliano, Cassiodoro,
no seu comentário às epístolas apostólicas, etc. Além destes testemunhos
valiosos extrínsecos, temos os intrínsecos, que não são de menor valia.
Truncando-se este versículo fica uma lacuna inexplicável, não haveria relação
entre os antecedentes e conseqüentes. Considerar este versículo como uma
interpolação é acusar de fraude todos os bispos de África, o que seria
imputação temerária. Que vantagem lhes adviria daí, se o seu caráter não
excluísse a hipótese do logro? Refutar os Arianos? De que lhes servia a
invenção dum texto novo, falso, desconhecido pela antiguidade, tendo de
discutir como homens que conheciam a Sagrada Escritura? É certo que este
versículo se não encontra em muitos manuscritos gregos, mas a explicação é
fácil, é um erro de cópia trivialíssimo, visto que as palavras do versículo
seguinte: são exatamente as mesmas. Foi uma inadvertência, um saldo natural
de quem copiava. Modernamente pois não tem faltado críticos ortodoxos que
consideram o versículo 7 como uma glosa explicativa do versículo seguinte, e
entre estes citaremos Rude, Shortz, Kauben, Guntner, Bispina, Shauz, Comely
e outros, apresentando razões de valor, entre as quais não se ter a Igreja
pronunciado sobre o assunto, não ser decisivo o testemunho e tradição, e
restabelecer-se o sentido, considerado o versículo em questão como uma
nota."

1Jo 5:7 - Documentos Que Contêm,


Fazem Menção, Ou Podem Ser
Deduzidos Como Contendo O Texto
Marcos de Oliveira Lopes
1) Que Tertuliano reivindicou que os autógrafos dos apóstolos ainda estavam
a ser lidos nas igrejas a seu tempo, isso nos confirma grandemente na nossa
convicção de que o texto de 1Jo 5:7 é o texto original, pois Tertuliano faz
referência a ele.

2) Que a evidência mais antiga de circulação do texto de 1Jo 5 sem o verso 7 é


apenas o famigerado [muito mal afamado] Códice Vaticano, datado de 325dC,
mas que essa é a data maximamente antiga, havendo discordância nisso entre
os estudiosos, podendo a verdadeira datação ser até 500 dC. Assim
a evidência mais antiga do texto de 1Jo é a versão que inclui o verso 7, nas
citações de Tertuliano 150DC e Cipriano 250DC. Assim, cronologicamente, a
evidência mais antiga é inquestionavelmente a favor de 1Jo 5:7, e não contra.
Os que não querem crer questionam se Tertuliano estaria realmente citando o
texto, ou escrevendo suas próprias palavras, mas Cipriano é uma pedra no
sapato desses liberais, pois ele diz claramente: 'está escrito: estes três são
um' e no seu texto "Da unidade da igreja" ele só usa essa expressão para
citações bíblicas, aliás, Cipriano só faz citações da Bíblia e de nenhum outro
livro ou autor!
Os questionadores afirmam que precisamos de uma evidência em grego, mas
eu lhes digo: só a citação de Cipriano é que está em latim, isso nada nos diz se
Cipriano tinha ou não uma Bíblia em grego com 1Jo 5:7.
E mesmo que Cipriano tivesse somente uma tradução da Bíblia em latim com
1Jo 5:7, isso só reforça mais a nossa posição, pois uma tradução nos permite
deduzir um original em grego mais antigo ainda no qual tal tradução tenha se
baseado, e com 1Jo 5:7 escrito nesse original em grego!!! Glória a Deus!

3) Que a Vulgata tenha em certo tempo circulado sem 1Jo 5:7, mas ESSE FOI
O MOTIVO DELA NÃO SER ACEITA NA CRISTANDADE OCIDENTAL
POR QUATROCENTOS ANOS. Ela só foi aceita quando foi corrigida à luz
da Velha Latina, incluindo 1Jo 5:7, tal a convicção que tinham os crentes de
fala latina que 1Jo 5:7 é a Palavra de Deus.

4) Que Erasmo tenha publicado a primeira e a segunda versão do seu Novo


Testamento grego sem 1Jo 5:7, mas passou a publicar a terceira, quarta e
quinta edição COM 1Jo 5:7. O convencimento de Erasmo a favor de 1Jo 5:7 é
um golpe duríssimo nos adeptos da "Seita Westcott&Hort-Only",
pois Erasmo, jogava no "time deles", tinha à sua disposição o horrendo Códice
Vaticano, mas por fim, rejeitou as suas variantes. A descrição que Metzger faz
de como Erasmo foi convencido, que um texto tenha sido fabricado às pressas para
enganá-lo, foi admitida posteriormente pelo próprio Metzger, como uma história
apócrifa. Essa é uma maneira mui elegante de confessar uma mentira, porém
é terrivel que as mentiras de Metzger continuem ainda hoje a serem repetidas
pelos teólogos papagaios amantes do status acadêmico.

 
1)       130DC – Tradução Velha Latina (Esta é a data inicial da circulação
da tradução para o latim. Não temos disponíveis manuscritos desta data,
mas temos a segunda geração destes, do séc. V, os quais possuem 1Jo 5:7,
NO CORPO PRINCIPAL, E NÃO NA MARGEM, isso é forte evidência
que a primeira geração da Velha Latina, da qual foram copiados estes
manuscritos, já tinha o texto, e destrói a ridícula teoria de que a Comma
surgiu de uma anotação na margem de alguma cópia da Velha Latina por
Cipriano ou Tertuliano, porque eles viveram depois da primeira geração
da Velha Latina).

2)       150DC – Tradução Peshita Siríaca (Esta é a data inicial de


circulação desta tradução para o siríaco. Não temos disponíveis
manuscritos desta data, mas é a mesma situação da Velha Latina, há
manuscritos de segunda geração com a comma)

3)       180DC – Citação de Clemente Alexandrino. “Clemens Alexandrinus


has a manifest reference to the verse and its context:
“

” “Every promise is valid before two or
three witnesses, before the Father and the Son and the Holy Spirit; before
whom, as witnesses and helpers, what are called the commandments ought to
be kept”. This passage was first pointed out by Bengelius, and lately alleged
by Dr. Burgess.”  - www.1john57.com

4)       220DC – Citação de Tertuliano (Contra Práxeas, 25). “…Tertuliano,


que escreveu um tratado contra o herege Praxeas, no qual ele foi considerado
tão claramente referindo-se a este versículo. "A conexão", diz ele, "do Pai, no
Filho, e do Filho, no Consolador, faz uma unidade destes três, um com o
outro, que três são um --- não uma pessoa, do mesmo modo que é dito, eu e
meu Pai somos um, para denotar a unidade da substância, e não a
singularidade de número. " Aqui Tertuliano expressa claramente sua opinião e
crença, que o Pai eo Filho são um, e no mesmo sentido. Ele fala da unidade
das pessoas na Divindade, como uma doutrina bem conhecida, como
geralmente se acredita, tão pouco questionada, e como totalmente suportado
pela Escritura, como a unidade do Pai e do Filho, de que a passagem que ele
cita, é tão decisivo uma prova como qualquer ser encontrada no Novo
Testamento. Este testemunho é o mais valioso, não só de sua proximidade
com a idade dos Apóstolos; mas porque ele nos assegura que naqueles
tempos, as suas epístolas autênticas foram realmente ler para as igrejas. [8]
Com isso, ele entende-se os autógrafos, as originais dos Apostolical Epístolas,
que as igrejas a quem foram dirigidas tinha cuidadosamente preservado. Que
este é o seu significado, é claro; para com estes originais, ele diretamente
apela no décimo primeiro capítulo de sua monogamia, quando se fala de
algumas opiniões erradas, que foram, então, tentou ser provado pela Escritura:
"Sabemos com certeza", diz ele, "que não é assim na grega original ". [9] ---
Achamos, portanto, que cerca de 200 dC, não muito mais do que cem anos
depois que esta carta foi escrita, Tertuliano refere-se ao versículo em questão,
para provar que o Pai, o Filho, eo Espírito são um em essência; uma prova
satisfatória, que esta doutrina, embora afirmado por alguns em nosso tempo,
para ser uma novidade perigosa, foi realmente a fé reconhecida dos cristãos
naqueles primeiros tempos”.By ROBERT JACK, D.D.

5)       220DC – Citação de Tertuliano (De Baptismo) “Se, nos três


testemunhas toda palavra será firme, quanto mais, uma vez que têm as
testemunhas da nossa fé na bênção do mesmo, o que é suficiente para a
garantia da nossa esperança de salvação, eo número de patrocinadores dos
nomes dos deuses" O número dos nomes dos deuses na última cláusula,
significa o número de eterno, o número três, três testemunhas, ou, como o
próprio Tertuliano explica que na frase seguinte, três, como um Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo. poderia se supor e bastante instado pelo adversário,
que o escritor aqui faz alusão ao Pai , Filho. e Espírito Santo mencionado no
final de Matthew. Mas a especificação de três testemunhas na cláusula
anterior demonstra que a alusão é ao texto contestado, onde só os três nomes,
a saber, o pai, a palavra eo Espírito espírito, são representados como prestar
testemunho. "Se, nos três testemunhas toda palavra será válida." --- se
recebemos o testemunho do homem, o testemunho de Deus é maior.” .”
- www.1john57.com

6)       250DC – Citação de Cipriano (Da Unidade da Igreja - 6:5): “Diz


ainda o Senhor: "Eu e o Pai somos um", e do Pai, do Filho e do Espírito
Santo está escrito: "Estes três são um"” 
< http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/pais_da_igreja/s_cipriano_sobre_a_u
nidade.html >.

7)       250DC – Citação de Cipriano (Epístola a Jubaiano)

8)       Séc. IV – Citação na obra ‘Sinopse Grega da Sagrada Escritura’

9)       Séc. IV – Citação por ‘Pseudo-Cipriano’.

10)    Séc. IV – Citação na obra ‘Disputa com Ário’ atribuída a Atanásio:


“Esse batismo vivo e salvador, pelo qual recebemos a remissão dos
pecados, administrado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. E
São João diz: E estes três são um”

11)    Séc. IV – Tradução Valdense (É na verdade outra linhagem da


tradução Velha Latina. Seis exemplares foram usados pela comissão da
King James. Atualmente desaparecidos. A Igreja Valdense (do Vale de
Vaudois), ou Igreja Ítala, é um grupo independente da Igreja Romana,
cuja origem remonta ao ano de 120DC.)

12)    350DC – Citação de Basílio

13)    350DC – Citação de Prisciliano (Não cria na Trindade, mas mesmo


assim cita o texto como bíblico)

14)    350DC – Citação de Vigílio Tapsus (Contra Varimadum)

15)    350DC – Citação de Atanásio (De Incarnatione)

16)    350DC – Citação de Atanásio (A Sinopse da 1ª Epístola de João): "O


apóstolo ensina aqui a unidade do Filho com o Pai". Não existe outro lugar
desta epístola onde a unidade entre o Pai e o Filho seja mencionada, exceto
em 1 Jo 5:7, existe?

17)    350DC – Citação de Agostinho (Da Trindade , IX, X),)

18)    350DC – Citação de Agostinho (A Cidade de Deus, V)

19)    350DC – Citação de Agostinho (Contra Maximiano, II, 22:3)

20)    350DC – Comentário de Gregório Nazianzo  - EM GREGO (Quinta


Oração Teológica"[Oração nº 31, Verso 19],)

21)    354DC – Citação de Lúcifer de Cagliari

22)    357DC – Citação de Phoebadius (Contra Arianos, 27:4).

23)    370DC – Citação de Marcus Celedensis

24)    381DC – Citação de ‘Pseudo-Crisóstomo’ - Homilia de autor


desconhecido na edição Beneditina de Crisóstomo - EM GREGO - Tomo XII,
pp.416-421

25)    386DC – Citação de João Crisóstomo (Contra os Judeus I:3)

26)    Séc. V – Lecionário Apostolos – EM GREGO

27)    Séc. V – Tradução Valdense. (parte dos seis exemplares usados pela
comissão da King James)

28)    415DC – Citação no Concílio de Cartago (assinada por 350 bispos) –


Eis a tão solicitada citação que os opositores da Comma falaciosamente
exigem: que ela tenha sido usada para defender a doutrina da Trindade
do arianismo, se é que existia ao tempo do debate. Bem, nesse caso ela foi
citada e incluída textualmente nas atas do Concílio precisamente para
esse propósito! Voltamos a pergunta para os ‘anti-commistas’: se a
Comma estava faltando em algum manuscrito grego ou latino que os
arianos tinham à mão ou conheciam, porque não reclamaram disso?

29)    420DC – Citação de Jerônimo (Epístola a Eustáquio)

30)    420DC – Comentário de Jerônimo (Prólogo às Epístolas Católicas). Ele


afirma que o texto "foi omitido por copistas desonestos"

31)    427DC – Citação na Coleção Speculum ou Wiseman’s Speculum –


manuscrito ‘m’ – texto da Velha Latina

32)    427DC - Citação na Coleção Speculum ou Wiseman’s Speculum –


manuscrito ‘r’ - texto da Velha Latina

33)    428DC – Citação de Teodoro da Mompsuéstia – (Um Tratado Sobre a


Trindade Em Um Só Deus, a Partir da Epístola de João, o Evangelista) - EM
GREGO

34)    434DC – Citação de Elcherius de Lião (Formulae, C.XI, Seção 3).

35)    435DC – Citação de Cassiano

36)    444DC – Citação de Cirilo de Alexandria (Thesaurus de Sancta Et


Consubstantiali Trinitate)

37)    480DC - Citação de Vigilius Tapensis

38)    480DC – Citação de Pseudo-Vigilius

39)    480DC – Tradução Vulgata

40)    484DC – Citação de Eugenius de Cartago (Confissão de Fé –


assinada por 460 bispos)

41)    485DC – Citação de Victor Vitensis (Historia persecutionis


Africanae Provinciae 3.11)

42)    500DC – Tradução Velha Latina – Manuscrito ‘r’ (Códice


Monacensis ou Códice Freisingensis)

43)    Séc. VI – Tradução Velha Latina – Manuscritos Legionensis


(SESSENTA E SETE CÓPIAS)
44)    Séc. VI – Tradução Velha Latina – Manuscritos Monacensis
(SESSENTA E QUATRO CÓPIAS)

45)    508DC – Citação de Fulgêncio (Responsio contra Arianos)

46)    508DC – Citação de Fulgêncio (Contra Fabianum)

47)    508DC – Citação de Fulgêncio (De Trinitate)

48)    550DC – Tradução Velha Latina – Manuscritos Schlettstadtensis


(CINQUENTA E SETE CÓPIAS)

49)    570DC – Citação de Cassiodoro

50)    600DC – Citação de Jaqub of Edessa

51)    636DC – Citação de Isidoro de Sevilha "(Testimonia divinae


Scripturae 2)

52)    645DC – Citação de Maximus (EM GREGO)

53)    650DC – Códice Pal Legionensis (Leom Palimpsest ou Beuron 67)

54)    Séc. VIII – Citação de Ambrosius Authpertus

55)    730DC – Lecionário Ordo Romanus

56)    735DC – Manuscrito E (Basiliensis) – EM GREGO

57)    750DC – Tradução Velha Latina - Códice Wizanburgensis

58)    750DC – Códice Harleianus (Harl 2 ou z2)

59)    760DC – Citação por Anbert

60)    785DC – Citação de Isiodore Mercator

61)    800DC – Tradução Vulgata –1Jo 5:7 é introduzida por cópia de


manuscritos da Velha Latina.

62)    Séc. IX – Comentário do Prólogo da Vulgata (No Códice Fuldensis) “ab


infidelibus translatoribus”.

63)    Séc. IX – Citação de Walafrid Strabo

64)    Séc. IX – Bíblia de Carlos Magno (editada por Alcuíno)


65)    850DC – Tradução Vulgata - Manuscrito Ulmensis (U ou Minúsculo
Caroline)

66)    860DC – Tradução Eslava

67)    887DC – Tradução Armênia

68)    988DC – Tradução Vulgata – Manuscrito Toletanus

69)    Séc. X – Minúsculo 221 (anotação na margem)  - GREGO

70)    Séc. XII – Citação em texto waldense / albigense sobre o Credo dos
Apóstolos

71)    Séc. XII - Citação por Eutímio Zigabeno em Panoplia Dogmatica

72)    Séc. XII - Velha Latina -  6 mss c (chamados Colbertinus)

73)    Sec. XIII - Velha Latina -    5 mss dem (chamados Demidovianus),

74)    Séc. XIII - Velha Latina -   mss div (chamados Divionensis),

75)    Séc. XIII - Velha Latina -   54 mss p (chamados Perpinianensis)

76)    1215DC - Citação na versão grega de Acts of the Latern Council –


GREGO

77)    1380DC – Tradução de Wycliffe  (do latim da Vulgata)

78)    Sec. XIV – Tradução Velha Latina - Manuscrito Codex Tepl


(contém o latim das traduções valdenses do séc. IV)

79)    Séc. XIV - Minúsculo 629 (Codex Otobanius) (texto escrito no corpo
principal) – GREGO

80)    Séc. XIV – Minúsculo 429 (anotação na margem) - GREGO

81)    Sec. XVI – Minúsculo 918 (texto escrito no corpo principal) –GREGO

82)    Séc. XVI – Anotação na margem do minúsculo 88 (séc. XI) – GREGO

83)    Sec. XVI - Minúsculo 61 Codex Montfortianus (texto escrito no


corpo principal) – GREGO

84)    Sec. XVI - Minúsculo 110 (Codex Ravianus) – EM GREGO (cópia de


uma versão impressa)
85)    Séc. XVI – Lecionários da Igreja Ortodoxa (1Jo 5:7 está em TODOS) -
GREGO

86)    1502 DC – Tradução Poliglota Complutensia – “When Cardinal


Ximenes planned to print his Polyglot in 1502 he included 1 John 5:7-8. He
stated that he had taken care to secure a number of Greek manuscripts; and he
described some of these as very "ancient codices" sent to Spain from Rome.
Why haven't the manuscript detectives given us a complete list of these
"ancient codices"? They must have contained 1 John 5:7 because Ximenes
included the verse.” - http://brandplucked.webs.com/1john57.htm

87)    1502DC – Comentário de Stunica, tradutor chefe da Poliglota


Complutensia – ‘Sciendum est, greacorum codices esse corruptos, nostros
vero ipsam veritatem continere’ em referência a 1Jo 5:7..

88)    1522DC – Impressão de Erasmo 3a edição (também a 4a e a 5a edições)


- GREGO.

89)    1525DC – Tradução de Tyndale – DE ORIGINAIS GREGOS (entre


parênteses)

90)    1529DC – Tradução de Zurich (baseada no texto de Erasmo)

91)    1534DC – Tradução de Lefreve (baseada no texto de Erasmo)

92)    1535DC - Tradução Olivetan (baseada no texto de Erasmo)

93)    1535DC – Tradução de Coverdale – DE ORIGINAIS GREGOS (entre


parênteses)

94)    1537DC – Tradução de Matthew

95)    1539DC – Tradução Taverner

96)    1539DC – Tradução Great Bible

97)    1541DC – Tradução Laurentius (baseada no texto de Erasmo)

98)    1546 - Impressão de Stephens – GREGO (aqui um dado


importantíssimo: Stephens não manteve a comma só por causa do NT de
Erasmo, mas porque ele tinha NOVE MANUSCRITOS GREGOS COM
A COMMA em sua mão. Provavelmente a origem desses manuscritos
seria a Espanha, talvez tivessem sido utilizados também na Complutensia,
talvez ainda tivessem origem Valdense. Fato é que infelizmente tais
manuscritos atualmente estão desaparecidos e não foram identificados, e
não se sabe a datação destes.)
99)    1550DC – Tradução Christian Bible (baseada no texto de Erasmo)

100) 1552DC – Tradução Basle

101) 1557DC - Tradução de Genebra (baseada na Olivetan)

102) 1558DC – Tradução Bietsken (baseada no texto de Erasmo)

103) 1568DC – Tradução Bishop’s Bible

104) 1569DC – Tradução Cassiodoro de Reyna

105) 1582DC – Impressão Theodoro Beza (And concerning 1 John 5:7 Beza
says, "It seems to me that this clause ought by all means to be retained.")
“Beza remarks that the reading of 1 John 5:7 is found in many of their
manuscripts” “Calvin likewise says it is found in "the most approved
copies"” - http://brandplucked.webs.com/1john57.htm.

106) Séc. XVII – Códice Guelpherbytanus G – GREGO

107) Séc. XVII – Minúsculo 2473 - GREGO

108) 1602DC – Tradução Czech (baseada no texto de Erasmo)

109) 1607DC - Tradução Diodatti (baseada no texto de Erasmo)

110) 1611DC – Tradução King James – DE ORIGINAIS GREGOS

111) 1630DC -  Tradução German Racovian – (este é um dado


interessante, pois é uma tradução feita por socinianos, que não crêem na
Trindade, e após a famosa polêmica levantada por Erasmo nas suas 1a e
2a edições do Novo Testamento, mas mesmo assim, tais socinianos não
ousaram retirar o texto da Escritura. FONTE: GILL, Body of Divinity,
p.95)

112) Séc. XVIII  - Minúsculo 2318 (texto escrito no corpo principal) – EM


GREGO

---

CONCLUSÃO: reforçarei os fatos que me pareceram mais maravilhosos


sobre a autenticidade de 1Jo 5:7 e que  são referenciados nas obras citadas e
anexadas acima.
1) Que Tertuliano reivindicou que os autógrafos dos apóstolos ainda estavam
a ser lidos nas igrejas a seu tempo, isso nos confirma grandemente na nossa
convicção de que o texto de 1Jo 5:7 é o texto original, pois Tertuliano faz
referência a ele.

2) Que a evidência mais antiga de circulação do texto de 1Jo 5 sem o verso 7 é


apenas o famigerado [muito mal afamado] Códice Vaticano, datado de 325dC,
mas que essa é a data maximamente antiga, havendo discordância nisso entre
os estudiosos, podendo a verdadeira datação ser até 500 dC. Assim
a evidência mais antiga do texto de 1Jo é a versão que inclui o verso 7, nas
citações de Tertuliano 150DC e Cipriano 250DC. Assim, cronologicamente, a
evidência mais antiga é inquestionavelmente a favor de 1Jo 5:7, e não contra.
Os que não querem crer questionam se Tertuliano estaria realmente citando o
texto, ou escrevendo suas próprias palavras, mas Cipriano é uma pedra no
sapato desses liberais, pois ele diz claramente: 'está escrito: estes três são
um' e no seu texto "Da unidade da igreja" ele só usa essa expressão para
citações bíblicas, aliás, Cipriano só faz citações da Bíblia e de nenhum outro
livro ou autor!
Os questionadores afirmam que precisamos de uma evidência em grego, mas
eu lhes digo: só a citação de Cipriano é que está em latim, isso nada nos diz se
Cipriano tinha ou não uma Bíblia em grego com 1Jo 5:7.
E mesmo que Cipriano tivesse somente uma tradução da Bíblia em latim com
1Jo 5:7, isso só reforça mais a nossa posição, pois uma tradução nos permite
deduzir um original em grego mais antigo ainda no qual tal tradução tenha se
baseado, e com 1Jo 5:7 escrito nesse original em grego!!! Glória a Deus!

3) Que a Vulgata tenha em certo tempo circulado sem 1Jo 5:7, mas ESSE FOI
O MOTIVO DELA NÃO SER ACEITA NA CRISTANDADE OCIDENTAL
POR QUATROCENTOS ANOS. Ela só foi aceita quando foi corrigida à luz
da Velha Latina, incluindo 1Jo 5:7, tal a convicção que tinham os crentes de
fala latina que 1Jo 5:7 é a Palavra de Deus.

4) Que Erasmo tenha publicado a primeira e a segunda versão do seu Novo


Testamento grego sem 1Jo 5:7, mas passou a publicar a terceira, quarta e
quinta edição COM 1Jo 5:7. O convencimento de Erasmo a favor de 1Jo 5:7 é
um golpe duríssimo nos adeptos da "Seita Westcott&Hort-Only",
pois Erasmo, jogava no "time deles", tinha à sua disposição o horrendo Códice
Vaticano, mas por fim, rejeitou as suas variantes. A descrição que Metzger faz
de como Erasmo foi convencido, que um texto tenha sido fabricado às pressas para
enganá-lo, foi admitida posteriormente pelo próprio Metzger, como uma história
apócrifa. Essa é uma maneira mui elegante de confessar uma mentira, porém
é terrivel que as mentiras de Metzger continuem ainda hoje a serem repetidas
pelos teólogos papagaios amantes do status acadêmico.

 
NAS EVIDÊNCIAS ABAIXO FALTA CLASSIFICAR A DATA:

 - - -

Impressão de Beza - GREGO

Tradução Vulgata Edição Clementinos (1Jo 5:7 encontra-se em 49 de 50


destes textos).
Tradução Vulgata Impressa – em 49 das 50 cópias preservadas.
Em edições posteriores da Vulgata também mantém 1Jo 5:7. Quantos
exemplares temos destas preservados? OITO MIL (8.000).
Lecionário 60 dos Lecionário 173
Anotação na margem do 429  – EM GREGO
Anotação na margem do 636  – EM GREGO
Cursivo 162 – GREGO
Cursivo 34 - GREGO
634
Omega 110

Impressão de Elzevir – GREGO – Maynard contou mais de 600 edições


diferentes do Textus Receptus de 1522 a 1881, unânimes em manter o texto de
1Jo 5:7. O que isso nos diz da quantidade de copistas, tradutores e eruditos
que estiveram convictos da canonicidade da Comma, mesmo conhecendo a
polêmica anterior de Erasmo? 
Toda impressão, cópia ou tradução com a Comma, ainda mais depois de
Erasmo, é um fortíssimo testemunho em favor dela, pois uma decisão da
crítica textual antiga foi tomada em favor da Comma, e não se pode alegar
desconhecimento do problema!

Mas a polêmica de Erasmo foi o primeiro registro de questionamento da


Comma durante todos os primeiros 1500 anos do Cristianismo! 
Alguém pergunta: “mas existiram manuscritos em grego antes do ano 1500
sem a Comma”. Sim, e isso nos confirma em nossa convicção, pois então os
milhares de copistas e tradutores até o séc. XIX resolveram ignorar
solenemente esses manuscritos ou considerá-los  defeituosos (coisa que
devíamos fazer hoje), tanto que muitos deles foram corrigidos, anotando-se a
Comma na margem! 
Somente no séc. XIX, quando foi formado o complô de liberais, agnósticos e
unitarianos no séc. XIX que essa convicção universal e contínua de 1500 anos
de duração foi substancialmente atacada.

Será que as (des)crenças destes não tiveram nenhum papel em seus ataques à
Comma? 
É de pessoas que não criam na inspiração da Escritura, nem na Ressurreição,
nem no Nascimento Virginal, nem na Divindade de Cristo, nem na Volta de
Cristo, etc., que vamos buscar conselho sobre o que é ou não Palavra de
Deus?

Marcos de Oliveira Lopes,

enviado em fev.2014

PS: Se interessa a alguém também mando por anexo o texto de Charles


Forster: "A new plea for the autenticity of the text of the tree heavenly
witnesses".

Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que
é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das
KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto
Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).

(Copie e distribua ampla as gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página
de http://solascriptura-tt.org)

(retorne a http://solascriptura-tt.org/ Bibliologia-


PreservacaoTT/
retorne a http://solascriptura-tt.org/)

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