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UNIDADE 2
UNIDADE 2
Nós temos algumas teorias que contribuem para a compreensão do que motiva ou
como podemos estimular a motivação do ser humano, no nosso caso, do colabora-
dor.
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1. Fisiológica: inclui fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades cor-
porais.
2. Segurança: inclui segurança e proteção contra danos físicos e emocio-
nais.
3. Social: inclui afeição, aceitação, amizade e sensação de pertencer a
um grupo.
4. Estima: inclui fatores internos de estima, como respeito próprio, realiza-
ção e autonomia.
5. Autorrealização: inclui crescimento e autodesenvolvimento.
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/65/Hierarquia_das_necessidades_de_
Maslow.svg/1280px-Hierarquia_das_necessidades_de_Maslow.svg.png
Apesar dessa teoria não ser validada cientificamente, na prática ela ainda é bastante
utilizada pelos executivos em seus trabalhos de desenvolvimento de equipe.
Abaixo, você encontra um resumo de cada teoria, mas a leitura do livro de Stephen
Robbins é fundamental para a compreensão geral de cada teoria.
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1.1. Teorias atuais de motivação
5) Teoria do reforço
§ O reforço condiciona o comportamento.
8) Teoria da equidade
§ Próprio-interno;
§ Próprio-externo;
§ Outro-interno;
§ Outro-externo.
Contudo, a partir das teorias discutidas acima, podemos pensar em alguns progra-
mas que contribuam para colocarmos em prática as teorias motivacionais.
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Como exemplo, encontramos no livro Comportamento Organizacional o programa
de Administração por objetivos, baseado na Teoria de fixação por objetivos, que en-
fatiza a participação dos colaboradores através de metas tangíveis, mensuráveis e
verificáveis, dessa maneira toda a organização se sente motivada para alcançá-las.
Neste programa as metas específicas, individualmente e por áreas somadas ao fee-
dback, são fundamentais para aumentar a motivação dos colaboradores.
Ainda podemos ver que Robbins contribui com nosso conhecimento, quando ele pro-
põe o programa de reconhecimento dos funcionários, que é quando o colaborador é
reconhecido através dos elogios explícitos.
Estes são alguns exemplos que você pode encontrar no livro de Stephen Robbins,
comportamento organizacional.
Indico, também, o filme Sociedade dos Poetas Mortos, para você relacionar as diver-
sas teorias da motivação com a história do filme. Vale a pena assistir e tentar expli-
car cada teoria da motivação relacionando com o filme.
2. GRUPOS E EQUIPES
O primeiro ponto que você precisa entender é que grupo é o conjunto de duas
ou mais pessoas reunidas, de forma interdependente ou interativa, que se
reúnem visando a um objetivo em comum.
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Na Psicologia, você encontra um autor chamado Kurt Lewin que desenvolveu uma
teoria chamada de Teoria de Campo, que nos proporciona um conhecimento apro-
fundado sobre a formação de grupos e as forças que influenciam esses grupos. Indi-
co, para leitura, o livro Teorias da Personalidade de Hall, Lindzey e Campbell, onde
você encontra a história deste pesquisador que fundamenta o trabalho que até hoje
desenvolvemos através da Dinâmica de Grupo.
Diante disto, concluímos que o que buscamos nas organizações não é apenas a
formação de equipes, mas de equipes eficazes, ou seja, equipes que alcancem seus
resultados, satisfação no trabalho e uma avaliação de desempenho positiva.
Sobre equipes, ainda devemos lembrar que, por mais que ela seja formada por pes-
soas em busca de um objetivo comum, onde trabalha com sinergia, ela (a equipe) é
formada por pessoas com características próprias. Diante disso, a autora Sônia Jor-
dão, no livro a Arte de Liderar, classifica os membros das equipes em seis tipos:
O líder, ou gestor, ou gerente, enfim, como seja denominado, precisa, além de co-
nhecer muito bem a especificidade de sua área, também conhecer cada membro
de sua equipe, e levar em consideração que alguns recursos são necessários para
a formação de uma equipe eficaz, como: os recursos adequados, a liderança e es-
trutura, o clima de confiança e os sistemas vigentes de avaliação de desempenho e
recompensas.
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3. PERSONALIDADE
Até o momento você já estudou motivação, grupos e equipes, todo o conteúdo ba-
seado no livro Comportamento Organizacional de Stephen Robbins.
Agora iremos estudar sobre personalidade, mais um tema necessário para a atuação
da gestão de pessoas e do líder, ou seja, conhecer as características das pessoas,
como se desenvolve sua personalidade para, a partir daí, se pensar em pôr em
prática os processos da moderna gestão de pessoas, como o recrutamento e sele-
ção, treinamento e desenvolvimento, gestão de carreira, dentre outros.
1) Centro de controle;
2) Maquiavelismo;
3) Autoestima;
4) Automonitoramento;
5) Assumir riscos;
6) Personalidade Tipo (A ou B);
7) Personalidade proativa.
Para desenvolver melhor este conteúdo, indico a leitura do capítulo 4 do livro Com-
portamento Organizacional de Stephen Robbins.
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4. VALORES
Neste tópico estaremos discutindo sobre valores que, segundo Robbins, represen-
tam convicções básicas de que um modo específico de conduta ou de condição de
existência é individualmente ou socialmente preferível a modo contrário ou oposto
de conduta ou de existência. Esta citação você encontra na página 54, capítulo 3 do
livro Comportamento Organizacional.
Sabemos que os valores podem ser classificados, e para isso posso citar duas abor-
dagens para desenvolver essa tipologia. Robbins nos fala do Levantamento de Valo-
res de Rokeach (RVS), cuja explicação você encontra no livro citado anteriormente e
a Geração Contemporânea de Trabalhadores.
Ainda sobre valores, encontramos nas pesquisas autores que relacionam os valores
com as diferentes culturas existentes. Como é o exemplo da pesquisa de Hofstede,
onde ele afirma que alguns valores são mais presentes em determinadas culturas,
que as culturas afetam os comportamentos dos indivíduos e da sociedade.
1) Distância do poder;
2) Individualismo X Coletivismo;
3) Quantidade de vida X qualidade de vida;
4) Fuga de incertezas;
5) Orientação para longo prazo X para curto prazo.
1) Agressividade;
2) Orientação para o futuro;
3) Diferenças entre sexo;
4) Fuga de incertezas;
5) Distância do poder;
6) Individualismo / coletivismo;
7) Coletivismo de grupo;
8) Orientação para o desempenho;
9) Orientação humanista.
A partir do estudo dos valores, percebemos que eles são percebidos pelo outro atra-
vés das atitudes, que serão discutidas a seguir.
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5. ATITUDES
A atitude geral de uma pessoa em relação ao trabalho que realiza é o que chama-
mos de satisfação com o trabalho. O envolvimento com o trabalho é o grau em que a
pessoa se identifica psicologicamente com o seu trabalho. Já o comprometimento or-
ganizacional é quando o trabalhador se identifica com uma empresa e seus objetivos
e deseja se manter na organização.
Observamos também, que o ser humano busca uma coerência entre suas atitudes
e o seu comportamento, conforme afirmado por Robbins. É natural que, quando de-
terminada incongruência acontece, o próprio organismo procure reconciliar atitudes
divergentes.
Esse estado de estabilidade é natural do ser humano e é por isso que a gestão de
pessoas tem como objetivo mediar a organização e os colaboradores: dessa manei-
ra o estado de estabilidade poderá ser possível para os dois lados.
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Esta unidade finaliza com o tema atitudes, e todo o conteúdo você poderá encontrar
no livro Comportamento Organizacional de Stephen P. Robbin, que você encontra na
biblioteca virtual. A leitura dos capítulos sobre motivação, grupo e equipe, personali-
dade, valores e atitudes são fundamentais para o desenvolvimento dessa disciplina
e para o desenvolvimento de um profissional de recursos humanos.
A busca pelo conhecimento amplo deve ser constante para um bom desempenho
profissional.
Durante todo o processo de estudo, você poderá ter como apoio e orientação os tu-
tores e a coordenação.