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SÃO PAULO
DEZEMBRO/2013
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SÃO PAULO
DEZEMBRO/2013
2
AGRADECIMENTOS
Agradeço, primeiramente, à Profª Drª Leonor Lopes Fávero pela acolhida, pelo
incentivo, pelo apoio e pela singular orientação!
Aos professores do Programa de Língua Portuguesa da PUC-SP, principalmente à
Profª Drª Neusa Bastos, que sempre me apoiou e fez apontamentos na qualificação bastante
precisos.
À Profª Drª Marcia Molina que participou da qualificação e indicou alguns caminhos
muito importantes para o aprimoramento do texto da tese.
À CAPES, pelo apoio, por meio da bolsa.
À Marlene das Neves Guarienti, amiga pessoal, que me ajudou na reta final desta
caminhada, com suas observações pertinentes.
Aos colegas e amigos do IFSP/Campus São Paulo.
Aos colegas e amigos do meu estado natal, Espírito Santo.
Aos pesquisadores brasileiros da área!
4
RESUMO
ABSTRACT
This work deals with the use of foreign words in Brazilian Portuguese from the perspective of
the Linguistic Variation and Change theory. The research problem is the occurrence of
processes of language change, by varying, comparing to the use of foreign words. The scope
is to analyze the processes of the language change implementation when using foreign words,
observing the occurrence in the use of words that are not similar in Portuguese, and show how
the use of such words unleashes the enlargement of the lexicon of Portuguese in Brazil, also
leading to semantic expansion. It is based on the theoreticians of the Language Variation and
Change area, such as William Labov, Marvin Herzog and Uriel Weinreich , and from
lexicology, such as Ieda Maria Alves, Maria Tereza Camargo Carvalho Biderman and Nelly
Carvalho. In its methodology, by collecting foreign terms presented in the magazines Época,
Isto É e Veja, is discussed the data by grouping foreign words, with lower and higher
occurrence, quoted in the dictionary, origin and grammatical class, semantic expansion and
implementation stage of variation and change. Furthermore, this work argues on the linguistic
changes and foreign words with high occurrence. Concludes that foreign words make up the
lexicon of the Brazilian Portuguese in the final stage occurrence of the implementation of
linguistic changes, others in early stage and also low occurrences that tend to disappear with
time due to the restriction and adoption by the linguistic community.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 08
1 SOCIOLINGUÍSTICA: ORIGENS, CONCEITO E PERCURSO DOS
ESTUDOS VARIACIONISTAS NO BRASIL ............................................................. 17
1.1 Origens e conceito de Sociolinguística ................................................................. 17
1.2 Os estudos variacionistas no Brasil ...................................................................... 22
2 VARIAÇÃO, MUDANÇA LINGUÍSTICA E ESTRANGEIRISMOS ................... 35
2.1 Variação e Mudança Linguística ........................................................................ 35
2.2 Estrangeirismos ................................................................................................... 37
2.2.1 Conceitos ...................................................................................................... 37
2.2.2 Estrangeirismos: do passado à atualidade em gramáticas do Português .... 41
2.2.2.1 Fernão de Oliveira .......................................................................... 43
2.2.2.2 João Ribeiro .................................................................................... 50
2.2.2.3 Eduardo Carlos Pereira ................................................................. 53
2.2.2.4 Evanildo Bechara ............................................................................ 61
2.2.3 Pesquisas recentes ......................................................................................... 63
3 USO DE ESTRANGEIRISMOS NO PORTUGUÊS BRASILEIRO ...................... 71
3.1 Descrição metodológica ......................................................................................... 71
3.2 Análise dos dados ................................................................................................... 72
3.3 Discussão dos dados por agrupamento de palavras estrangeiras ..................... 79
3.3.1 Palavras estrangeiras com menor ocorrência .............................................. 79
3.3.1.1 Dicionarização, origem e classe gramatical .................................... 80
3.3.1.2 Ampliação semântica ........................................................................ 87
3.3.1.3 Estágio de implementação de variação e mudança linguística ..... 90
3.3.2 Palavras estrangeiras com maior ocorrência ................................................. 94
3.3.2.1 Dicionarização, origem e classe gramatical .................................... 95
3.3.2.2 Ampliação semântica ........................................................................ 98
3.3.2.3 Estágio do processo de variação e mudança linguística: o caso
das palavras estrangeiras com alta ocorrência – e-mail, internet, ranking, show e
site ...................................................................................................................................... 101
3.3.3 Palavras estrangeiras com alta frequência ..................................................... 104
3.4 Considerações finais sobre a análise e a discussão dos dados .......................... 106
CONCLUSÃO .................................................................................................................. 110
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 114
ANEXO 1 – LISTA DE OCORRÊNCIAS DE PALAVRAS ESTRANGEIRAS....... 121
ANEXO 2 – TOTALIZAÇÃO DE OCORRÊNCIAS POR PALAVRA
ESTRANGEIRA .............................................................................................................. 129
ANEXO 3 – TRECHO DE CADA PALAVRA ESTRANGEIRA EM CADA
REVISTA PESQUISADA ............................................................................................... 132
8
INTRODUÇÃO
1
Para Mattoso Câmara Jr. (1986, p. 202), purismo linguístico “é uma atitude de extremado respeito às formas
linguísticas consagradas pela tradição do idioma, que muitas vezes se assume na língua literária; a língua é
considerada à maneira de uma água cristalina e pura, que não deve ser contaminada”. Rey (2001, p. 1367)
salienta que a atitude purista “é uma atitude normativa permanente que repousa num modelo unitário e
fortemente seletivo da língua e não tolera nenhum desvio em relação a esse modelo predefinido, quaisquer que
sejam as condições objetivas da vida linguística da comunidade. A norma purista deve ser única e permanente, já
que ela serve para avaliar discursos emitidos durante um longo período de tempo”.
9
Ou seja, o momento histórico, final do século XIX e início do século XX, levava a um
entendimento de que um termo estrangeiro usado e/ou adotado distanciava-se de “um
mecanismo que ajuda a sustentar a atitude nacionalista de exaltação do sentimento nacional,
atitude de preferência pelo que é próprio da nação à qual se pertence” (MENDONÇA, 2006,
p. 44) – purismo nacionalista; como indicia a autora: “o purismo é uma atitude linguística
histórico-sócio-politicamente condicionada” (p. 46).
Ilari (2002, p. 73) observa que “[...] no patrimônio lexical mais antigo da língua
portuguesa já se encontram palavras criadas em outras línguas, em particular o provençal, o
espanhol e o árabe”. O francês, o italiano e o alemão, além das línguas africanas e das
indígenas brasileiras, também exerceram influência sobre o português, segundo o autor.
Alves (2002, pp. 5-6) reconhece, da mesma maneira, a influência de outras línguas
para a formação do léxico do português, apontando que, além dos recursos que utilizam
elementos da própria língua para formação de neologismos, o português tem herdado
unidades léxicas de outros sistemas linguísticos desde o início de sua formação: empréstimos
provenientes de contatos íntimos entre a comunidade de fala portuguesa e outros povos
(influência celta, fenícia, basca, bárbara, árabe, africana e tupi) e empréstimos culturais, fruto
de relações sociais luso-brasileiras com outras sociedades (origem provençal, francesa,
espanhola e italiana).
Schmitz (2001, p. 106) assevera que “a língua portuguesa sempre foi acolhedora de
palavras novas”, destacando que “a presença de palavras de origem estrangeira no português
contemporâneo de nenhuma forma empobrece a língua; muito ao contrário, as palavras
emprestadas de outras línguas contribuem para enriquecer a língua portuguesa”, ainda que,
como ressalta Vendryès (1923), citado por Santos (2006, p. 3), “os empréstimos de forma
alguma pressupõem que se fale, ou mesmo se saiba a língua cuja palavra se adota”.
Nessa perspectiva, reiteramos que, historicamente, o uso de estrangeirismos na língua
portuguesa sempre ocorreu, em especial no Português do Brasil, ou por empréstimos devido
ao contato linguístico, à necessidade de comunicação imediata, ou por uma questão cultural
de imposição, por causa de uma necessidade de uso e de entendimento.
10
valor semântico diferente do original. O termo boy, na língua inglesa, predica o substantivo
“menino”, diferente do sentido empregado na língua em uso no Brasil.
Biderman (2001) indica três diferentes tipos de estrangeirismos que ocorrem na língua
portuguesa: 1] Decalque — versão literal do lexema-modelo concretizado, tendo em vista que
tais palavras são calcos literais da palavra estrangeira, por exemplo, retroalimentação,
supermercado e cartão de crédito; 2] Adaptação da forma estrangeira à fonética e à ortografia
brasileira, quando, em geral, o estrangeirismo já foi adotado há muito tempo pela nossa
cultura, por exemplo, boicote (boy-cott), clube (club) e drinque (drink); e 3] Incorporação do
vocábulo com a sua grafia original3, por exemplo, hardware, check-up e best sellers.
Sandmann (1997) aponta três grupos de neologismos por empréstimos: lexical,
semântico e estrutural. O lexical ocorre quando há incorporação de palavra estrangeira em sua
forma original, seja no aspecto fonológico-ortográfico (pizza), ou no ortográfico (clip e grid);
morfossintático (campus-campi); plenamente adaptado à língua portuguesa (blecaute e robe),
ou estar em processo de adaptação (stand>estande). O semântico é a tradução ou substituição
de morfemas, mantendo marcas da importação (hot dog>cachorro quente). No caso do
estrutural, é a importação de modelo não vernáculo, como determinante + determinado
(videoconferência).
Desse modo, ressaltamos que, na cultura brasileira, os usos de estrangeirismos,
principalmente os anglicismos, na segunda metade do Século XX4, vêm ocorrendo de maneira
acentuada entre os usuários do português do Brasil, com fortes reflexos nos diversos meios de
comunicação, inclusive por revistas impressas de circulação nacional, de onde selecionamos
nosso corpus para análise e discussão5.
De acordo com Baptista e Abreu (2010, p. 23), “os textos de revista buscam elaborar
interpretações a fim de esclarecer o público leitor sobre os principais fatos do cotidiano”, o
que nos encaminha à noção de que o usuário é influenciado pela linguagem utilizada neste
segmento midiático e, por isso, a revista é ao mesmo tempo um espaço de inovação da língua
e de manutenção da tradição.
Outro aspecto é o de que os empréstimos linguísticos são imanentes aos sistemas
linguísticos e que podem contribuir para a inovação linguística e consequente renovação
3
Nossa pesquisa segue essa noção de Biderman (2001), considerando-se também a visão laboviana de que a
análise deve ser feita na perspectiva da variável estável e mudança em curso.
4
Na segunda metade do Século XX, os galicismos perderam a força que tinham até então. Nas palavras de Alves
(2002, p. 6), a influência do francês sobre o léxico brasileiro “manifesta-se desde o século XVIII e foi muito
marcante na primeira metade do século XX, tendo desencadeado, como consequência, uma atitude reacionária
por parte de jornalistas, escritores e gramáticos, conhecidos como ‘puristas’, que se insurgiram contra o emprego
de tantos francecismos em nosso idioma”.
5
Coletamos nossos dados nas revistas Época, Isto É e Veja.
12
lexical. Além disso, Carvalho (2002, p. 21) confirma que todos os empréstimos só podem ser
reconhecidos ao se adaptarem a padrões criados pelos termos populares, tanto no nível
fonológico, quanto na tipologia silábica, além da estruturação morfológica.
Dessa maneira, palavras como abajur, iogurte, gol, recorde e xampu sofreram a
alteração necessária, na perspectiva dos usuários da língua, para não alterar o sistema
fonológico do português; todavia, pelo que observamos em relação à utilização destas
palavras, constatamos, por exemplo, que gol mantém um efetivo uso pela comunidade
linguística, inclusive demonstrando ampliação lexical com a criação de novos significados,
como “marcar um gol” no sentido de conseguir algo que se esperava, em outro ambiente
discursivo que não o do futebol.
Carvalho (2002, pp. 70-4) salienta que o empréstimo, quanto à forma de adoção, pode
ser simples, quando constituído de uma unidade lexical apenas; ou composto, quando
constituído de mais de uma unidade lexical. Muitos empréstimos compostos são, no entanto,
adotados como simples: pull-over — pulôver, roast-beef — rosbife. Também, a adoção pode
ser completa, adoção do conjunto significante mais significado — nhoque, basquete; ou
incompleta, quando ocorre a adoção de um novo significante para um significado já existente
na língua — griffe em francês, cujo sentido é “empresa criadora, produtora e/ou distribuidora
comercial de artigos, ger. de vestuário, luxuosos” (HOUAISS, p. 1.483), no Brasil, adotado
como “artigo de luxo assim marcado ou assinado”, isto é, “marca”.
Quanto à forma de derivação, ainda segundo Carvalho (2002), os empréstimos podem
ser classificados em diretos e indiretos. O empréstimo direto é aquele que deriva da língua
fonte: futebol, por exemplo, que derivou de sua língua de origem, do inglês football. O
indireto tem a língua fonte como intermediária no processo de adoção: humor (português), do
francês humeur, mas emprestado para o português do inglês humour.
Salientamos a afirmação de Alves (2002, p. 73) de que “o estrangeirismo é facilmente
encontrado em vocabulários técnicos – esporte, economia, informática... – como também em
outros tipos de linguagens especiais: publicidade e colunismo social” e ampliamos essa
afirmação ao observarmos que, além de empréstimos linguísticos externos nestas áreas, os
usos se estendem a outras áreas da sociedade e expandem-se aos mais variados grupos sociais,
inclusive com ampliação semântica.
Nessa perspectiva, verificamos que o uso de palavras estrangeiras em grafia original
vem ocorrendo em escala cada vez maior no português do Brasil, principalmente a partir do
último século, traçando um perfil de implementação de mudanças linguísticas e contribuindo
para a ampliação de nosso léxico, ainda que, em certos casos, como em relação a palavras que
13
[...] presta maior atenção aos fatores sociais para explicar a mudança; vê as
funções expressivas e diretivas da língua como intimamente entrecruzadas
com a comunicação de informação referencial; estuda a mudança em
progresso e vê mudança em andamento refletida nos mapas dialetais; e
enfatiza a importância da diversidade linguística, das línguas em contato e
do modelo de ondas para a evolução linguística. (LABOV, 2008, p. 305)
Para Weinreich, Labov e Herzog (2006, p. 13), “a mudança estrutural não afeta a
estruturalidade da língua, isto é, a língua continua estruturada enquanto vão ocorrendo as
6
Ressaltamos que a coleta de palavras estrangeiras restringiu-se a termos simples, termos com hífen e termos
com o auxílio de preposição (caso das palavras de origem latina), tendo sido desprezadas para análise palavras
híbridas, expressões e compostas.
14
mudanças, ou seja, se uma língua tem de ser estruturada para funcionar eficientemente, como
ela funciona enquanto a estrutura muda?”. A mudança, para os autores, é entendida como uma
consequência inevitável da dinâmica interna das línguas e se dá “(1) à medida que um falante
aprende uma forma alternativa, (2) durante o tempo em que as duas formas existem em
contato dentro de sua competência, e (3) quando uma das formas se torna obsoleta.”
(WEINREICH, LABOV e HERZOG, 2006, p. 122)
Além disso, eles salientam que os sistemas coexistentes podem ser conhecidos como
“estilos, mas também como padrões, gírias, jargões, jeito antigo de falar (old talk), níveis
culturais ou variedades funcionais”. Os sistemas compartilhariam as seguintes propriedades:
uma variável linguística tem de ser definida sob condições estritas para que
seja parte da estrutura linguística, de outro modo, se estará simplesmente
escancarando a porta para regras em que ‘frequentemente’, ‘ocasionalmente’
ou ‘às vezes’ se aplicam. A evidência quantitativa para a co-variação entre a
variável em questão e algum outro elemento linguístico ou extralinguístico
oferece uma condição necessária para admitir tal unidade estrutural. A co-
variação pode ser oposta à co-ocorrência estrita, ou a co-ocorrência pode ser
concebida como o caso-limite da co-variação. Provas das relações de co-
ocorrência estrita podem emergir, de fato, de uma investigação quantitativa
do tipo que oferece provas de co-variação [...] o sistema heterogêneo é então
visto como um conjunto de regras co-ocorrentes, enquanto dentro de cada
um desses subsistemas podemos encontrar variáveis individuais que co-
variam mas não co-ocorrem estritamente. Cada uma dessas variáveis acabará
sendo definida por funções de variáveis independentes extralinguísticas ou
linguísticas, mas essas funções não precisam ser independentes umas das
outras. Pelo contrário, normalmente se esperaria encontrar íntima co-
variação entre as variáveis linguísticas. (WEINREICH, LABOV e
HERZOG, 2006, p. 107)
7
Trecho retirado do texto A dupla personalidade linguística da mídia impressa: discurso prescritivista versus
prática não-normativa. Seminário “Mídia, Educação e Leitura” do 13º Congresso de Leitura do Brasil — COLE.
Campinas, 19 de julho de 2001. www.marcosbagno.com.br Acesso em 13/10/2010.
17
Shuy (2003) conta que, para se ter uma ideia de quão recente era o termo
“sociolinguística”, a terceira edição de 1961 do Dicionário Internacional
New Webster não trazia esta palavra. Entretanto, suas origens se situam bem
antes. Paulston e Tucker (2003) afirmam que o termo “sociolinguística” foi
cunhado em 1939 no título do artigo de Thomas C. Hodson, Sociolinguistics
in India publicado no periódico Man in India. Foi inicialmente usado pelo
linguista Eugene Nida na segunda edição de seu Morphology (1949, p. 152),
mas há também a atribuição do termo a Haver Currie, que usou o termo em
um trabalho apresentado em uma conferência em 1949 e depois em uma
publicação no Southern Speech Journal em 1952. (SALOMÃO, 2011, p.
188)
Salomão (2011) explica que “à época da conferência, uma série de estudiosos estava
investigando a relação entre linguagem e sociedade, incluindo Henry M. Hoenigswald, John
Gumperz, Einar Haugen, Raven I. McDavid Jr., Dell Hymes, John Fischer, William Samarin,
Paul Friedrich e Charles Ferguson”. E declara que os trabalhos dos participantes advinham
“de tradições de pesquisa bastante diferentes, como a geografia linguística, línguas em
contato, mudanças históricas, etnografia e planejamento linguístico, e as palavras-chave que
estabeleciam uma ligação entre elas eram ‘linguagem e sociedade’ e ‘sociolinguística’”.
William Bright, então, foi o encarregado da publicação das atas (Proceedings of the
UCLA Sociolinguistics Conference, 1966) e tentou sintetizar as diferentes contribuições,
definindo o objeto de estudo deste campo como sendo a diversidade linguística, cujos fatores
condicionantes, a seu ver, estariam relacionados à identidade social do falante, à identidade
social do destinatário e ao contexto. Identifica um conjunto de fatores socialmente definidos,
com os quais se supõe que a diversidade linguística esteja relacionada, como: identidade
social do emissor ou falante; identidade social do receptor ou ouvinte; o contexto social e o
julgamento social distinto que os falantes fazem do próprio comportamento linguístico e sobre
o dos outros, isto é, as atitudes linguísticas. (MONTEIRO, 2000)
Alkmin (2001) assinala que o estabelecimento da Sociolinguística, em 1964, é
precedido pela atuação de vários pesquisadores, que buscavam articular a linguagem com
aspectos de ordem social e cultural. Destaca Hymes (1962) e Labov (1963), com a publicação
de Hymes de um artigo que propõe um novo domínio de pesquisa, a Etnografia da Fala, e o
trabalho de Labov sobre a comunidade da ilha de Martha's Vineyard, em que sublinha o papel
decisivo dos fatores sociais na explicação da variação linguística, isto é, da diversidade
linguística observada.
Com isso, constatamos que, a partir dos estudos de Labov (1972), a variação passa a
ser considerada como inerente, regular e, enquanto tal, passível de uma análise linguística
sistemática. Peres (2006, p. 38) ratifica isso ao considerar que “a concepção de língua como
um sistema homogêneo, centrado no indivíduo, ou seja, desvinculado do grupo social que usa
essa língua em suas interações diárias, foi adotada pela linguística histórica, pelo
estruturalismo e pelo gerativismo”, isto é, como indica Lorengian-Penkal (2004),
Gonçalves (2008, p. 43) indica que “a variação no uso das formas alternativas
linguísticas parece caótica à maioria dos estudiosos da escola estruturalista, mesmo que a
ocorrência do fenômeno esteja limitada a um contexto bem definido [...]”. No mesmo trecho,
autor destaca que “a variação na fala parece aleatória ou livre para o estruturalismo
americano, que não admite uma análise mais rigorosa” e que “a geração seguinte de
linguistas, de princípios mais abstratos, opta por concentrar a sua atenção no falante/ouvinte
ideal que, simplesmente não apresenta o tipo de variação dita livre por uma questão de
priorização dos objetivos de estudo”.
Peres (2006, p. 38) explicita que, por outro lado, “houve aqueles que consideraram a
heterogeneidade da língua, não a vendo dissociada de sua comunidade de falantes – por
exemplo, Meillet, Schuchardt, Sapir e os linguistas do Círculo Linguístico de Praga (cf.
WEINREICH, LABOV e HERZOG, 1968)”. E complementa: “esses estudiosos não
elaboraram nenhum método para se estudar sistematicamente a complexidade dos dados de
fala e para se pesquisar a mudança linguística”.
Galvão e Nascimento (2008, p. 357) postulam que, “ao assumir a competição entre
forças internas e externas atuando na configuração de um sistema linguístico, a
Sociolinguística Variacionista refuta a univocidade da relação entre estrutura linguística e
homogeneidade” e ratificam que, “para esse modelo teórico-metodológico, a heterogeneidade
ordenada é natural e inerente a todo sistema linguístico efetivamente usado em situações reais
de interação”.
Para Lucchesi (2012, p. 794), “a concepção de um sistema linguístico heterogêneo e
variável faz com que necessariamente a Sociolinguística defina o seu objeto de estudo como a
comunidade de fala, a coletividade que usa concretamente a língua em um contexto histórico
específico”, isto é, “o objeto da descrição linguística é a gramática da comunidade de fala: o
sistema de comunicação usado na interação social (LABOV, 1982, p. 18)”.
Entendemos que a Sociolinguística, como indicam Chambers (1995), Monteiro (2000),
Mattos e Silva (2002), Camacho (2003; 2013), Mollica (2003), Cesário e Votre (2008) e
Gonçalves (2008), trata de evidenciar a heterogeneidade inerente da linguagem,
demonstrando que a variação é sistemática, regular e ordenada, além de estudar a língua em
seu uso real, levando em consideração as relações entre a estrutura linguística e os aspectos
20
Salientamos que Eckert (2005), ao ratificar os estudos da segunda onda, indica que
8
O ponto de vista de variação relacionado à filiação de grupos e categorias locais aproxima as correlações de
classe da experiência concreta e ilustra o valor positivo tanto do vernáculo quanto da resistência a ele,
dependendo da posição das redes particulares na política econômica.
22
the second wave9 established a connection between the big picture of the
first wave and local dynamics, and can be summed up as follows:
Ethnographic studies of geographically defined communities, local
categories as links to demographics, variables as indexing locally-defined
categories and style as acts of affiliation10. (ECKERT, 2005, p. 15)
Freitag, Martins e Tavares (2012, p. 922) explicitam que os estudos da terceira onda
incorporam a dinamicidade da estrutura, ou seja, “como a estrutura se molda no cotidiano,
com os condicionamentos sociais impostos e as relações de poder estabelecidas atuando sobre
ela”. Citando Eckert (2005), afirmam que os estudos da terceira onda combinam os postulados
dos estudos da primeira e da segunda, com uma mudança no foco: da comunidade de fala para
a comunidade de prática, isto é, unindo o estilo aos outros itens pesquisados pela teoria.
Eckert (2005) estabelece que a terceira onda se desenvolveu mais recentemente,
centrada na variação vista não como o reflexo do lugar social num ponto da escala, mas como
um recurso para a construção de significado social. Os estudos nesta perspectiva, conforme
Freitag, Martins e Tavares (2012), combinam a metodologia quantitativa, presente nas
perspectivas anteriores, aos corpora constituídos de modo a contemplar a dimensão mais
cotidiana (o que não é necessariamente captado pela entrevista sociolinguística), com
observações participantes, por exemplo. Por fim, Eckert (2005, p. 31) postula que “a focus on
social meaning requires that we begin with a view not just to regional variables and changes
in progress, but to the variables that appear to be exploited for social meaning, whatever their
origins11”.
9
Camacho (2013, p. 253) justifica o uso do termo “onda” na tradução de “wave” por considerar que isso reflete
o caráter que Eckert (2005) quis imprimir aos três movimentos da Sociolinguística.
10
A segunda onda estabeleceu uma relação entre o panorama da primeira e dinâmicas locais e pode ser resumida
da seguinte forma: estudos etnográficos das comunidades geograficamente definidas, as categorias locais com
links para variáveis demográficas, como a indexação de categorias e de estilo localmente definidas como atos de
filiação.
11
O foco no significado social exige que comecemos a considerar não só as variáveis regionais e as mudanças
em andamento, mas também as variáveis que parecem ser exploradas para a significação social, independente de
suas origens.
23
12
Segundo Salomão (2011, p. 202), o Projeto NURC, iniciado em 1969, tinha inicialmente o objetivo de
documentar e descrever o português culto falado em cinco capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto
Alegre, Salvador e Recife. Na década de 80, considerando as novas tendências de análise linguística, o escopo do
projeto foi ampliado, incorporando análise da conversação, análise da narrativa, análise sócio-pragmática do
discurso e outros.
13
Exemplos citados por SCHERRE, M. M. P. e NARO, A. J. no capítulo 15, Análise quantitativa e tópicos de
interpretação do Varbrul, do livro MOLLICA, Maria Cecília e BRAGA, Maria Luiza (orgs.). Introdução à
sociolinguística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2003.
24
causa de e outras locuções em relações de causalidade”; para citarmos alguns mais recentes
que tiveram eco na produção científica brasileira.
Paiva e Scherre (1999), assim como Cezario e Votre (2008), elencam também alguns
projetos: Competências básicas do português (LEMLE e NARO, 1977); VARSUL – Variação
linguística urbana da Região Sul – (FERNANDES, 1996); VALPB – Variação linguística no
Estado da Paraíba – (HORA, 1998); LUAL – A língua usada em Alagoas (MOURA, 1997);
Dialetos sociais cearenses (ARAGÃO e SOARES, 1996); o projeto de estudo da confluência
dialetal na nova capital brasileira (BORTONI, 1984); o grupo de estudos Discurso e
Gramática (MARTELOTTA et al, 1996) e a Gramática do português falado (CASTILHO,
1990). Ressaltam que estão “todos mais voltados para a linguagem dos grandes centros
urbanos”.
Elas relacionam pesquisas que focalizam dialetos rurais, como Rodrigues (1974),
Jeroslow (1974), Nina (1980) e Veado (1982); ou comunidades específicas, como as
pesqueiras do Estado do Rio de Janeiro, projeto APERJ – Altas etnolinguístico dos
pescadores do Estado do Rio de Janeiro (BRANDÃO e VIEIRA, 1998); ou comunidades
isoladas brancas (ISENSEE, 1964; CALLOU, 1998) e comunidades isoladas negras
(FERREIRA, 1994; CARENO, 1992; VOGT e FRY, 1997).
Além desses, há os estudos de comunidades isoladas negras e de áreas específicas do
interior baiano, com o projeto Vestígios de dialetos crioulos em comunidades afro-brasileiras
(BAXTER e LUCCHESI, 1997) e o projeto A língua portuguesa no semiárido baiano
(ALMEIDA e CARNEIRO, 1998). Citam que “perscrutando aspectos estruturais e sociais na
linha do tempo”, destaca-se o Programa para a história da língua portuguesa (PROHPOR)
(MATTOS e SILVA, 1996) e o Projeto para a história do português brasileiro (CASTILHO,
1998).
As autoras esclarecem que “não podemos deixar de lembrar também as conquistas
substanciais do grupo coordenado pelo saudoso Fernando Tarallo, com a sua proposição de
uma Sociolinguística Paramétrica, levada à frente por um número significativo de
pesquisadores”, com sua contribuição para o conhecimento das características do português
brasileiro e das mudanças em curso nessa variedade (cf., por exemplo, TARALLO, 1983;
1989; ROBERTS e KATO, 1993; CERQUEIRA, 1990; PAGOTTO, 1992; NUNES, 1995;
DUARTE, 1995, 1998; RAMOS 1997, 1998/2000; CYRINO, 1997; CORRÊA, 1998).
(PAIVA e SCHERRE, 1999, pp. 202-203).
25
No atual século, outros grupos foram formados e estão com suas pesquisas em
execução. Nesse sentido, Salomão14 (2011) elaborou um mapeamento dos principais grupos
de pesquisa que trabalham com pressupostos teóricos da Teoria da Variação e Mudança
surgidos a partir do ano 2000. Para tal, fez um levantamento dos grupos formados na última
década no país. A seguir, reproduzimos a identificação, bem como os objetivos de alguns
desses grupos15, a fim de ilustrar a fecundidade da pesquisa sociolinguística variacionista no
Brasil.
Salomão (2011, pp. 201-2) ratifica que “há um número significativo de grupos que
pesquisam a língua(gem) por meio dos pressupostos da Teoria da Variação e Mudança,
muitas vezes alinhados a outras teorias, como o funcionalismo e o gerativismo”. Também, há
“grupos interdisciplinares que aliam a sociolinguística variacionista às teorias da tradução e
aos estudos de fonologia clínica e aquisição de linguagem”. E completa: “É interessante notar
que muitos grupos buscam também uma interface entre a sociolinguística e a educação”.
Como não é nosso objeto de pesquisa tratar das interfaces, ativemo-nos em mostrar grupos de
pesquisa no Brasil com base na Teoria da Variação e Mudança Linguística.
Dentre todos os grupos que se fundamentam na Teoria da Variação e Mudança
Linguística como base teórica para estudos variacionistas no Brasil, constatamos que nenhum
trata exclusivamente do uso dos estrangeirismos no Português do Brasil. Isso denota a
relevância de nosso objeto de pesquisa, uma vez que os usos de palavras estrangeiras no
Brasil são recorrentes e merecem um estudo que aborde os processos de variação e mudança
linguística.
Lucchesi (2012) acredita que,
De acordo com Ferreira e Cardoso (1994), estudos linguísticos no campo social têm
promovido avanços consideráveis para o entendimento de variados processos de uso da língua
que não somente a variante-padrão. Nessa perspectiva, observamos que as mudanças
estruturais na sociedade gradativamente determinam também alterações no plano linguístico,
visto que a língua acumula e pereniza dados.
Nesse sentido, o fator cultural conduz à assimilação e à incorporação de formas que,
num dado momento, colocam-se como respostas a uma determinada influência ou mesmo
como sua consequência. Sobre os estrangeirismos, ressaltamos que não existe uma importação
de palavras estrangeiras que afete o léxico de maneira a alterá-lo tão significativamente. Por
exemplo, palavras que definem desde as partes do corpo até vícios e virtudes não sofreram
qualquer influência: continuamos a usar mão, cabeça, bondade, orgulho etc. (GNERRE,
1985; MATTOS E SILVA, 2002; MUSSALIM E BENTES, 2001).
Isso nos evidencia, então, que é comum o intercâmbio entre diferentes culturas e que
disso pode decorrer uma série de usos de palavras e de expressões estrangeiras. Na língua
portuguesa, usada no Brasil, não acontece de maneira diferente, a ponto de alguns destes
termos poderem assumir novas significações em contextos variados ou mesmo ser adotados
por falta de um equivalente na nossa língua, como acontece com brunch, blitz, fitness e lobby.
De outro modo, palavras importadas sem equivalente em língua portuguesa como
apartheid, impeachment e réveillon são utilizadas em nossa língua em sua grafia original,
ainda que no uso oral estejam adaptadas ao sistema fonológico da língua portuguesa.
Também, casos como check-up com equivalente em língua portuguesa – checape (HOUAISS,
p. 696), são comumente usados na forma importada. Uma explicação contundente para esses
fenômenos nos é dada por Coseriu (1979) que salienta o fato de a língua nunca estar pronta,
de ser sempre algo por refazer.
Labov (1994) indica que não devemos parar no que é estritamente linguístico. Isso
evidencia que, havendo maior contato, as trocas linguísticas dão-se de maneira mais
acentuada e promovem uma série de alterações nos usos dos falantes, seja por razões
efetivamente comerciais, seja por transmissão cultural, via contato linguístico. Quando Labov
fala em heterogeneidade, conforme apontam Coan e Freitag (2010, p. 176), refere-se à
variação, mas está interessado na variação que pode ser sistematicamente explicada. Desse
36
modo, a língua, instituição social de domínio público, apresenta no uso cotidiano seu maior
veículo de divulgação e, por consequência, de troca. A fala das pessoas recebe influências as
mais diversas, desde a conversa com amigos até a leitura de periódicos.
É decorrente disso que empréstimos possam ser feitos, conscientemente ou não, por
seus usuários e que, de eventuais intercâmbios e de alguma maneira, a “contaminação”
linguística ocorra em graus maiores ou menores devido às necessidades comunicativas dos
falantes. Isso é corroborado pelo fato de que a língua tem a qualidade de ser, ao mesmo
tempo, um fenômeno histórico-social e um elemento constitutivo da individualidade de cada
falante, em particular. (ALKMIN, 2001; BAGNO, 2001; PRETI, 2000)
Com isso, entendemos que as línguas humanas estão em constante movimento, por
variação e mudança dentro da comunidade linguística, e que o contato linguístico torna-se
uma força com movimento comum e de grande relevância nesse processo, uma vez que a
renovação de uma língua é algo imprescindível para a sua própria manutenção e
sobrevivência e só assim poderão ser criados novos significados e atender às novas demandas
da sociedade.
Labov (1994) ressalta que toda língua apresenta variação, que é sempre
potencialmente um desencadeador de mudança. Há de se considerar, também, que existem
imposições socioculturais que contribuem para que determinadas palavras sejam usadas e
tenham consequente relevância na comunidade linguística, razão pela qual quem as despreza
pode sofrer sanções pela comunidade linguística da qual participa.
Em contrapartida, só estas imposições não são suficientes para legitimar certos usos.
Bagno (2001) corrobora essa noção ao afirmar que
todo grupo social pode indicar a distinção entre os seus e os outros. Isso
acarreta um duplo fenômeno: por um lado, o código linguístico utilizado por
um grupo tenderá a se unificar no seio do grupo e, por outro lado, esse
mesmo código tenderá a se distinguir de outros códigos, seja da sociedade
em seu conjunto, seja de outros grupos. (BAGNO, 2001, p. 158)
Entendemos que toda mudança linguística traz consequências cujos benefícios só são
legitimados a posteriori, muitas vezes, impedindo que se tenha uma noção mais exata e
relevante das inovações sofridas pela língua, que nunca pode ser considerada velha ou nova,
mas em constante transformação. (BAGNO, 2001; COSERIU, 1979; DIAS, 1996;
TARALLO, 1989)
37
Labov (2008) mostrou que a mudança linguística não pode ser compreendida fora da
vida social da comunidade em que ela se produz, uma vez que pressões sociais são exercidas
constantemente sobre a língua, ou seja, a explicação da mudança linguística, em suas
palavras, “parece envolver três problemas distintos: a origem das variações linguísticas; a
difusão e propagação das mudanças linguísticas; e a regularidade da mudança linguística.”
(LABOV, 2008, p. 19)
2.2 Estrangeirismos
2.2.1 Conceitos
Alves (2002) afirma que todas as línguas utilizam neologismos, visto que a criação
neológica faz parte da história das línguas e constitui uma evidência inequívoca de vitalidade,
essencial para suprir as necessidades dos falantes e as condições de comunicação do idioma.
38
embora a nativização de empréstimos possa ocorrer tanto por via oral como
por via escrita, em ambas as situações pressupondo um falante bilíngue
como aquele que introduz a forma estrangeira no seu sistema nativo, uma
forma só poderá ser considerada como incorporada à língua importadora,
isto é, como plenamente nativizada, se seu uso não está mais restrito a
falantes bilíngues, mas já ganhou domínio geral e incorporou-se ao
vocabulário de domínio de falantes que desconhecem ou têm escasso
domínio da língua de origem da referida forma. (FREITAS e NEIVA, 2006,
p. 17)
Martins (2008, pp. 453-454) ressalta que, no século XIX, por exemplo, empréstimos
de várias procedências são adotados, no âmbito literário, como “consequência inevitável da
influência cultural de outros povos”. No mesmo trecho, a autora acrescenta que “eles se
explicam não só por serem necessários à expressão de novos fatos, novas ideias, novas coisas
provenientes de outros países, como também por parecerem sugestivos e evocadores de outros
ambientes”.
Dessa maneira, no decorrer da história, a língua portuguesa, nas palavras de Alves
(2004, p. 116), tem aumentado seu patrimônio lexical por meio de empréstimos íntimos: “de
substrato (línguas ibéricas pré-românicas), de superstrato (elementos germânicos) e de
adstrato (elementos árabes, africanismos e tupinismos) – e culturais (sobretudo elementos do
provençal, do francês, do italiano e, mais contemporaneamente, do inglês)”. Especificamente
sobre a língua inglesa, muitas palavras chegaram durante os séculos XIX e XX, destacando-se
os vocábulos ligados ao vestuário, comércio, esporte, cinema, tecnologia e informática.
39
Prado (2006, p. 38) explicita que estrangeirismos são “todas as unidades que ainda não
sofreram adaptação ao português, ou seja, são registradas em sua forma de origem”. Por fim,
o conceito proposto por Guilbert (1975, pp. 95-7) indica que o estrangeirismo é “a unidade
lexical sentida como externa à língua”, além de considerar que “um termo de origem
estrangeira deixa de ser neologismo a partir do momento em que entra no sistema linguístico
da língua receptora, ou seja, quando deixa de ser percebido como termo estrangeiro”.
Nesse aspecto, é importante também considerarmos que Sandmann (1997) observa
como um indício seguro de que o empréstimo está bem adaptado à língua de chegada quando
há palavras dele derivadas, como empréstimos advindos da língua inglesa que possuem
termos derivados: snob que derivou esnobar, por exemplo.
De outra maneira, devemos considerar que há uma certa confusão entre estrangeirismo
e empréstimos. Por isso, é importante destacarmos que Correia e Lemos (2005, p. 54), com
base na gramática tradicional portuguesa, estabelecem uma distinção dicotômica entre
estrangeirismo/empréstimo. As autoras asseveram que estrangeirismo indica uma unidade
lexical importada que não sofreu nenhuma adaptação, por exemplo, pizza. Santos (2006, p. 8)
observa que empréstimo “tende a se adaptar à fonologia e à morfologia da língua que o
acolheu”.
Na visão de Prado (2006, p. 37), “o emprego frequente de um determinado termo
estrangeiro é um dos critérios que fazem com que esse estrangeirismo se torne um
empréstimo”. Para Faulstich (1999, p. 56), “nenhuma língua se desnacionaliza porque
expressões estrangeiras entram nela”. Em sua concepção, a questão é saber até onde tais
expressões passam a fazer parte da língua como sistema e até onde são registros que passam a
fazer parte de um código usado em situações específicas.
Torrano (2010, p. 21) faz a seguinte distinção: “é estrangeirismo o elemento percebido
como não pertencente ao sistema linguístico do falante de língua portuguesa, sendo
empréstimo o elemento estrangeiro integrado ao português, geralmente depois de passar por
processos de adaptação à língua portuguesa”. Assim, Prado (2006, p. 26) salienta que “a
entrada de empréstimos linguísticos e estrangeirismos no português do Brasil, e em qualquer
língua do mundo, é um fenômeno usual e comum porque segue o processo natural da
dinâmica das línguas”.
A partir dessas explanações e conforme os objetivos desta tese, formulamos nosso 1º
conceito de trabalho: estrangeirismos são palavras, efetivamente, provenientes de outro
sistema linguístico que são tomadas por empréstimo para suprir alguma necessidade de
41
16
Esclarecemos que foram realizados levantamentos de gramáticos dos séculos XVII e XVIII; no entanto, nas
gramáticas pesquisadas, “Methodo gramatical para todas as línguas”, de Amaro de Roboredo (século XVII) e “A
arte da grammatica da língua portuguesa”, de Antonio José dos Reis Lobato (século XVIII), não havia menção
de aspectos relativos a estrangeirismos. Ratificamos que nosso levantamento foi feito em gramáticas, por ser este
nosso objeto de estudo nesta seção.
42
17
Utilizamos como base a 11ª edição, publicada em 1904; no entanto, nosso foco é em relação às influências
recebidas por João Ribeiro no último quartel do século XIX, uma vez que a 1ª edição fora publicada em 1887.
43
Nascimento e Bastos (2000, p. 10) apontam que “os estudos sobre a primitiva Língua
Portuguesa salientam a precariedade do léxico, que forçava o falante a dizer muito em poucas
palavras. Nesse caso, as palavras emparelhavam, integrada uma à outra, uma carga semântica
e outra moral, decorrentes da ideologia imposta pela Igreja”. Na primeira metade do século
XVI, surgem “as primeiras gramáticas de língua portuguesa”, representadas nas figuras de
Fernão de Oliveira (1536) e de João de Barros (1540).
Buescu (1971, p. 13) assevera que “é então na primeira metade do século XVI que
eclode a ‘questão da língua’, resultado de uma incerteza sobre a norma linguística e da
carência de padrões literários que garantissem o seu prestígio”. A autora explicita que
18
Artigo publicado no jornal O Século, de 4 de março de 1929.
44
diverso e a declaração respectiva de cada um dos seus autores pode ser admitida como
verdadeira” (BUESCU, 1971, p. 79). Finaliza sua argumentação indicando que “a obra de
Oliveira é, efectivamente, um conjunto de curiosas e judiciosas reflexões, de tipo ensaístico;
em suma, uma miscelânea linguística e cultural” (BUESCU, 1971, p. 20).
Monteiro (2000, p. 33) considera a obra de Fernão de Oliveira, ao lado da gramática
de João de Barros, como “uma das primeiras a tentar uma descrição gramatical da língua
portuguesa”, não atribuindo a nenhum dos dois o título de primeiro gramático da língua
portuguesa. No entanto, Viaro (2004, p. 90) e Casagrande (2004, p. 36), por exemplo,
atribuem a Fernão de Oliveira tal título.
Do ponto de vista histórico, Buescu (1998, p. 19) frisa que “aparentemente
encarcerada nos esquemas gramaticais latinos, a língua portuguesa é, para os dois gramáticos
da primeira metade do século XVI, uma afirmação de independência e identidade”.
Casagrande (2004, p. 42) indica o caráter normativo na obra de Fernão de Oliveira, afirmando
que “o caráter de política linguística está intimamente ligado ao fato de ter sido esse estudioso
o primeiro a sistematizar a estrutura de uma língua ainda incipiente, que necessitava de um
compêndio que a guardasse como a bússola guardaria o rumo das naus lusitanas”.
Fávero (1996, p. 22), citando Prado Coelho (1960, p. 405), explana que, ao mesmo
tempo em que Fernão de Oliveira e João de Barros19 garantiam a continuidade de uma
tradição intelectual, demonstravam estar “afinados com seu tempo, lutando pelo estudo do
vernáculo, expressando o sentimento patriótico da superioridade de sua língua, principalmente
da castelhana”. Leite de Vasconcelos (1929, p. 865, v. 4), citado por Fávero (1996), aponta
como características principais desse período:
19
Fávero, citando Prado Coelho (1960, p. 405), considera, nesse contexto, os ortógrafos Pero de Magalhães de
Gândavo e Duarte Nunes do Lião, entretanto nosso objeto aqui são as gramáticas.
45
objetivos principais: “a) tecer louvores à língua portuguesa, indicando que sua estrutura era
semelhante às línguas de prestígio, como o latim e o grego; b) descrever a língua portuguesa
por meio do bem falar e do bem escrever; c) trabalhar a ortografia portuguesa”.
No que se refere à biografia de Fernão de Oliveira, Buescu (1975) explana que
à morfologia e um, à sintaxe (49)”. Buescu (1975, p. 23) compartilha tal noção ao anotar que
a obra de Fernão de Oliveira “apresenta uma indisciplina de plano, uma ocasionalidade de
reflexões que lhe retiram a feição de uma gramática no sentido exato do termo”. Fávero
(1996, p. 25) explicita que “o ponto de partida de Oliveira, para a descrição do português, é a
Gramática espanhola de Nebrija (1492), à qual se refere, embora não a tenha simplesmente
seguido”.
Ressaltamos, assim, que Fernão de Oliveira, como postula Casagrande (2004, p. 39),
marca-se como “guardião” da língua portuguesa e da identidade nacional. Ele afirmava que a
língua portuguesa apresentava uma série de vantagens em relação às outras, já que era antiga,
ensinada, próspera e bem conversada e também exercitada em bons tratos e ofícios
(CAPÍTULO I). Além disso, essa “primeira anotação da língua portuguesa”, segundo
Casagrande (2004, p. 43), “é feita com bases nos preceitos doutrinários da época, quais sejam:
o de descrever a língua materna objetivando sua aprendizagem e o de valorizá-la como
instrumento de caráter social, cultural e político”.
Na parte relativa aos contatos linguísticos, Fernão de Oliveira assim se posiciona
Porque Grécia e Roma só por isto ainda vivem, porque quando senhoreavam
o Mundo mandaram a todas as gentes a eles sujeitas aprender suas línguas e
em elas escreviam muitas boas doutrinas, e não somente o que entendiam
escreviam nelas, mas também trasladavam para elas todo o bom que liam em
outras. (CAPÍTULO IV)
As nossas dicções são aquelas que nasceram entre nós ou são já tão antigas,
que não sabemos se vieram de fora. Nestas, a Gramática manda saber donde,
quando, porquê e como foram feitas. [...] Pois, se alguém me disser que
podemos dizer como temos muitos vocábulos latinos e que isto alcançam os
homens doutos que sabem a língua latina [...] E não só os Latinos, mas
Gregos, Arábigos, Castelhanos, Franceses e toda quanta imundície puderem
ajuntar. Perguntarei: então, que nos fica a nós? Ou se temos de nosso alguma
coisa? E os nossos homens, pois são mais antigos que os Latinos, porque
também não ensinariam? Porque seriam em tudo e sempre ensinados? Eu
não quero ter tão baixo espírito e cuidar que devo tudo, mas sempre
afirmarei que, pois, Quintiliano, no primeiro livro confessa que os Latinos
usavam de vocábulos emprestados, quando lhe os seus faltavam, que
47
as dicções alheias são aquelas que doutras línguas trazemos à nossa por
alguma necessidade de costume, trato, arte ou coisa alguma novamente
trazida a terra. O costume novo traz a terra novos vocábulos, como agora,
pouco há, trouxe este nome picote, que quer dizer burel, do qual, porque de
fora trouxeram os mal-galantes o costume ou, para melhor dizer, o desdém
de vestir o tal pano, trouxeram também o nome com esse costume. [...]
Assim que é trabalhoso e pouco certo querer saber os nascimentos
particulares das dicções. [...] a estas dicções alheias com necessidade e não
facilmente trazidas, chamar-lhes-emos alheias, enquanto forem muito novas,
de tal feição que não possamos negar seu nascimento. E depois, pelo tempo
adiante, conformando-as connosco, chamar-lhes-emos de nossas, porque
desta maneira foram as que agora chamamos comuns... (CAPÍTULO
XXXII)
48
A partir do que explicita Fernão de Oliveira, fica evidenciado que ele parece
compreender a sistemática de empréstimos linguísticos, como ao considerar que as palavras
alheias são “aquelas que doutras línguas trazemos à nossa por alguma necessidade de
costume, trato, arte ou coisa alguma novamente trazida a terra”, em que notamos que o autor
confirma a existência dos empréstimos linguísticos, assim como sua necessidade para
qualquer língua, enfatizando que “o costume novo traz a terra novos vocábulos”, ou seja,
Fernão de Oliveira estaria atestando que os empréstimos linguísticos feitos pela língua
portuguesa contribuiriam de forma significativa para a consolidação dessa língua e,
consequentemente, da nação portuguesa.
Há, ainda, um outro importante ponto no capítulo XXXII, que se refere a uma “certa
consciência” de Fernão de Oliveira acerca de padrões de mudança linguística. Expõe que “é
trabalhoso e pouco certo querer saber os nascimentos particulares das dicções” e que “a estas
dicções alheias com necessidade e não facilmente trazidas, chamar-lhes-emos alheias,
enquanto forem muito novas, de tal feição que não possamos negar seu nascimento”.
Acrescentando, por fim, que “pelo tempo adiante, conformando-as connosco, chamar-lhes-
emos de nossas, porque desta maneira foram as que agora chamamos comuns”. Isso comprova
que o autor vislumbrava possibilidades de mudanças na língua a partir dos contatos e dos
empréstimos linguísticos que ela mantivesse.
Dos aspectos expostos, consideramos que Fernão de Oliveira trata os contatos e
empréstimos linguísticos em sua obra numa visão descritiva da língua, exemplificando,
inclusive, casos de contatos e de empréstimos linguísticos. Nesse sentido, o grau de
representatividade de Fernão de Oliveira estabelece-se como contribuição em direção a
descrições dos sistemas linguísticos, no que se refere às possibilidades por ele aventadas
acerca da importância dos contatos e empréstimos linguísticos, bem como a relevância disso
para a língua portuguesa que se configurava à época, ainda que distante, evidentemente, de
uma doutrina científica.
Como salienta Buescu (1971), a obra de Fernão de Oliveira notabiliza-se
principalmente quanto à originalidade e clara antevisão de muitos problemas linguísticos, no
qual podemos estabelecer, conforme Casagrande (2004, p. 41), que existe uma espécie de
“política linguística implícita”, visto que Fernão de Oliveira faz referências às transformações
da língua ao longo do tempo, embora considere que “tais mudanças nem sempre são bem-
vindas, pois os empréstimos de outras línguas acabam por corromper a língua nacional,
destituindo-a de sua identidade primeira”. (CASAGRANDE, 2004, p. 41)
49
Auroux (1992) faz uma consideração bastante pertinente sobre o período renascentista
e que vai ao encontro de nosso entendimento da relevância da obra de Fernão de Oliveira para
aquele momento histórico de Portugal como Nação e para, especificamente, nosso objeto
particular de análise na obra: contatos e empréstimos linguísticos externos. Ele assim relata:
Como advoga Buescu (1971, p. 78), “a codificação e, logo, a fixação duma língua
dignificada pelo uso e pela gramaticalização, visava, pois, a nosso ver, a ‘transmissão’ da
língua como instrumento de ‘imposição’ da soberania além fronteiras”. Auroux (1992) expõe
que
João Ribeiro lista vários exemplos – reproduzimos apenas alguns deles: banal,
audacioso, bem-estar, bom tom, brusco, debutar, confeccionar, bouquet, deboche, felicitação
– e comenta:
20
Mantivemos a escrita original.
52
E acrescenta:
Finaliza:
21
Optamos por manter a grafia original utilizada na Grammatica Expositiva: Curso Superior, uma vez que
entendemos como sendo a melhor maneira de explicitarmos os dados coletados sem alterar a fonte da pesquisa.
54
22
Ainda que não seja objeto de nosso estudo, é digno de nota citarmos que os pareceres, ao final da gramática,
demonstram a necessidade existente à época de assegurar a respeitabilidade do material. Na edição, por nós
analisada, os pareceres estão ao final da obra, o que normalmente não ocorria, visto que estes figuravam em seu
início. Há, na 2ª edição, pareceres de: Dr. Silvio T. de Almeida; Prof. Luiz Antonio dos Santos; relatores Jose
Antonio Nogueira, João da Silva Mezencio e João Camara Leme; Prof. Candido de Figueiredo; Dr. Jeronymo da
Cunha; Prof. João Nepomuceno de Souza Machado; Prof. Estevam de A. Almeida; Jornal do Commercio,
Diario Popular, Do Commercio de S. Paulo, Do Correio Paulistano; além de vários diretores de colégios. Todos
os pareceres exaltam a importância da obra de Eduardo Carlos Pereira.
55
“Mobilidade do lexico”, páginas XXII e XXIII, um conceito acerca de neologismo, bem como
uma classificação deste em intrínseco e em extrínseco:
17. Como um rio que, humilde em seu curso inicial vae, no longo trajecto,
engrossando o caudal com o tributo de sua ampla bacia hydrographica; tal o
nosso lexico, humillimo no seu inicio, vae-se opulentando não só com o
processo organico de sua evolução, mas ainda com os largos subsidios de
outras linguas com que vem em contacto no decorrer de sua historia.”
(PEREIRA, 1909, p. XXV)
23
Devido ao objeto de nosso trabalho, vamos tratar apenas do item III, página XXV – “Elementos de linguas
extrangeiras.”
56
E propõe “em rapida analyse” estudar “essa larga importação de palavras em ordem
chronologica”. A partir dessa proposta, o gramático apresenta 12 línguas que teriam
influenciado a Língua Portuguesa em relação aos empréstimos lexicais, a saber: línguas
peninsulares, grego, hebraico, germânico, árabe, francês, espanhol, italiano, línguas asiáticas,
línguas africanas, línguas americanas e inglês.
A seguir, um quadro (adaptado) com a descrição feita por Eduardo Carlos Pereira para
a influência apresentada por ele:
III – Elementos de línguas extrangeiras
1.º Linguas peninsulares. As linguas falladas na Peninsula na epocha da conquista romana
foram as primeiras que vieram em contacto com o latim. Ahi se fallavam os varios dialectos
celticos; os dos cantabros e asturos ao norte e os dos callaicos e lusitanos ao occidente; bem
como os dialectos ibericos, notadamente o dos vasconços, bascos ou euskaros, na região
pyrenaica. Além desses povos da raça aryana, vieram (uns 2.000 annos antes da E.C.)
estabelecer-se no litoral os mercadores phenicios, de origem semitica, e, posteriormente, os
seus descendentes de norte da Africa, os certhaginezes. Os gregos lhe seguiram a esteira mais
tarde, mas dos gregos fallaremos no paragrapho seguinte.
a) Do basco ou euskaro registram-se os seguintes vocabulos: aba, balsa, bezerro, bizarro,
charco, charro, gorra, esquerda, mandrião, morro. [...] b) Do celta citam-se: bacia, bico,
bojo, bragas, carpinteiro, carro, cavallo, cerveja, legua, lança, sabão.[...] c) Do phenicio:
atum, barca, mamona, mappa.
2.º Grego. Em tres ephocas diversas influiu o grego em nosso lexico.
a) Anteriormente ao advento do latim á Hispania, pelos annos de 700 ou 900 antes da E. C.,
estabeleceram-se no litoral, á semelhança dos phenicios e carthaginezes, colonias gregas
mercantis e, mais que elles, deixaram vestigios em nosso lexico, taes como bolsa, ermo,
sumo, tio, cara, calma, chato. b) Nos ultimos seculos da edade antiga e nos primeiros da
edade média, através do Christianismo, foi larga a influencia do grego na formação das
linguas romanicas. [...] Da literatura ecclesiástica nos vieram: Christo (=ungido), apostolo
(=enviado), anjo (=mensageiro), [...], egreja, ecclesiastico, metropolita, diocese, parochia,
leigo, encyclica, ermitão, biblia. c) Modernamente, por via erudita, nos vem de grego classico
copiosa nomenclatura scientifica e artistica: kilometro (chilo = mil), telepathia, phototypia,
polyglotta, glottologia, taxeonomia, philologia, pyrotechnia, etc..
3.º Hebraico. O elemento hebraico nos veio principalmente por meio do Christianismo, cujas
raizes se entranha no Velho Testamento, escripto nessa lingua. [...] São dicções hebraicas: [...]
alleluia (=louvae ao Senhor), hosanna, paschoa (=passagem) [...] e as phrases: filho da
perdição, do peccado, da desobediencia, [...] rei dos reis.
4.º Germanico. O elemento germanico ou allemão nos veio primeiramente dos visigodos ou
godos de Occidente, povo de origem germanica, [...] Modernamente muitos emprestimos
teem sido feitos ao allemão, em geral por intermedio do francez, exs.: vagão, nickel,
talvegue, quartz, zinco, cobalto, manganez.
5.º Arabe. [...] Lingua semitica, de indole mui diversa da familia aryana, o arabe influiu
apenas em nosso lexico, apesar de seu longo dominio peninsular, deixando-nos cerca de 300
vocabulos quasi todos substantivos. Referem-se elles á administração, agricultura, artes,
industrias, cozinha, guerra, jogo, pesca, etc. Exs.: alcorão, [...] alcool, alface, alfaiate,
algarismo, alfange, algebra, algoz, almoxarife, almondega, alqueire, [...] armazem, arroba,
arsenal, atalaia, ataude, azar, azeite, azul, [...] garrafa, gengibre, ginete, jarra, macio,
matraca, mesquinho, oxalá, safaro, tarimba, xadrez, xarope, xagal, etc..
57
6.º Francez. O elemento francez em tres differentes epochas tem largamente influido em
nosso idioma. a) Do sec. XI ao sec. XIII, foi mui sensivel a sua influencia motivada por dois
factos: o casamento do conde francez, D. Henrique de Borgonha com D. Tareja, filha natural
de D. Afonso VI, rei de Castella, e as correntes poeticas que da França vieram despertar o
primeiro movimento literario de nossa lingua. [...] b) No sec. XVIII a corrente literaria do
classicismo francez veio em Portugal reagir contra o gongorismo da escola hespanhola, e
assim o francez se poz novamente em contacto mais intimo com o portuguez. c) Finalmente,
em nossos dias, por meio de sua exuberante literatura e obras didacticas, larga é a influencia
do francez, não só no lexico, mas tambem na syntaxe, provocando justificados clamores de
nossos puristas contra as francezias que vão mareando o brilho vernaculo de nosso idioma. Na
syntaxe estudamos com certo desenvolvimento essas francezias ou gallicismos. Copioso é o
numero de vocabulos de origem franceza já incorporados em nosso lexico. Exs.: palitó, boné,
chalet, enveloppe, [...] vendaval, comboio, tostão, claraboia, tambor, toesa, framboesa,
passe-partout, passamanes.
7.º Hespanhol. O elemento genuinamente hespanhol em nossa lingua é relativamente
diminuto, devido ao facto de ser quasi commum o vocabulario de Portugal e de Hespanha por
causa de contiguidade geographica e historica das duas nações. São manifestadamente de
origem hespanhola: abanico, el-dourado, espadilha, fandango, frente, lhano, manilha,
muchacho, quixote, sarabanda, seguidilho, caramba, zarzuela, castanhola, cachucha,
patuléa.
8.º Italiano. O elemento italiano nos veio primeiro pela corrente humanista da Renascença,
do sec. XVI, a qual, irradiando-se em toda a Europa, veio influir fortemente em nossos
escriptores quinhentistas. Desde então quer directamente, quer através do francez, tem elle
contribuindo para o nosso lexico com muitos ternos concernentes á literatura, musica e
commercio. Essa contribuição tende a crescer com a larga immigração italiana no sul do
Brasil. Exs.: adagio, agio, [...] macarrão, doge, contralto, crescendo, fiasco, gondola,
soprano, tenor, piano, violão, violoncello, duetto, pastel, pasquim.
9.º Linguas asiaticas. O elemento asiatico data do principio do sec. XVI com a descoberta do
caminho das Indias por Vasco da Gama, que estabeleceu o commercio com o Oriente. De lá
nos vieram: bambu, brahmane, bonzo, chatim, canja, [...] balcão, caravana, damasco,
taboleiro, turbante, divan.
10.º Linguas africanas. Do sec. XVI data tambem o apparecimento do elemento africano em
nossa lingua com as relações commerciaes e estabelecimento de colonias portuguezas na
costa d’Africa. Posteriormente com a introducção da escravidão negra no Brasil avolumaram-
se os africanismos no vocabulario brasileiro. Exs.: azagaia, banzar, bugio, buzio, cacimba,
cangica, carimbo, chafariz, calunga, caxeringuengue, empatar, inhame, lundu, macaco,
mono, mulambo, maromba, malungo, mandinga, moxinga, mucama, moleca, moleque,
papagaio, quegila ou quisilia, senzala, tanga, urucungo, zanga.
11.º Linguas americanas. O elemento americano nos veio principalmente do tupi-guarani,
desde a descoberta e colonização do Brasil, no sec. XVI. Grande é a copia de americanismos
ou termos indigenas, no lexico brasileiro, que designam logares, rios, vegetaes, animaes e
objectos domesticos. Exs.: Pará (=mar, rio grande), Paraná (=rio enorme), Paraguay (=rio
do papagaio), [...] marimbondo, urubu, sabiá, onça, carioca (= descendente do branco),
pipoca, arapuca, cuia, pampas, sapiroca.
12.º Inglez. O elemento inglez é representado em nosso lexico em termos principalmente
relativos ao commercio, estradas de ferro, diversões e cozinha. Exs.: bill, cheque, dollar,
shelling, peny (plural – pence), coke, revólver, leader, jury, tilbury, breque, tunnel, tender,
tramway, drenagem, pamphleto, meeting, club, jockey, sport, spleen, clown, foot-ball, high-
life, cricket, crup, bife, lanche, croquet, pudim, flirt.
58
Ao listar todas essas palavras estrangeiras que o Português recebeu, via empréstimo,
Eduardo Carlos Pereira assume, em sua gramática, uma visão científica, o que demonstra sua
atenção aos estudos linguísticos da época, nesse caso, os estudos histórico-comparativos.
Além disso, ao dar tantos exemplos, já incorporados ao léxico da Língua Portuguesa, o
gramático expõe os empréstimos linguísticos como necessários e importantes a qualquer
língua, de modo que não haveria “problemas” nesses importes, uma vez que toda língua é
dinâmica.
Isso denota seu posicionamento com o que naquele momento vigorava em termos
científicos, ou seja, sua lista de exemplos de palavras estrangeiras incorporadas ao léxico do
Português é também uma espécie de levantamento histórico de tais termos a fim de esclarecer
sua origem, inclusive com indicações históricas em torno desses empréstimos, sem promover
indícios de que empréstimos fossem nocivos à língua que os importa.
É digno de nota, no item sobre o francês, o posicionamento do gramático ao reproduzir
que a influência do francês sobre o português “em nossos dias” vinha “provocando
justificados clamores de nossos puristas contra as francezias que vão mareando o brilho
vernaculo de nosso idioma” (p. XXIX). Nesse ponto, ele alinha-se às posições puristas da
época contra os empréstimos do francês.
Outro aspecto nesta lista de influências estrangeiras elaborada por Eduardo Carlos
Pereira refere-se ao que ele denomina como americanismos, isto é, as influências da língua
tupi-guarani. Normalmente, não haveria uma classificação de americanismos como uma
língua estrangeira, todavia, o posicionamento político que mantinha a língua portuguesa como
a língua oficial, livre de influências da língua indígena, considerava as línguas indígenas
como não compondo a língua portuguesa, mas sim, uma língua usada em território brasileiro.
No entanto, apesar de essa parte da gramática de Eduardo Carlos Pereira trazer uma
visão bastante científica, com um viés bem próximo aos estudos linguísticos vigentes à época,
na seção “Vicios de linguagem”, o gramático dispõe os empréstimos linguísticos de modo
absolutamente purista, evidenciando-os como vícios “que deturpam e desvirtuam” (p. 210) a
língua. Classifica os vícios de linguagem em: “barbarismo, solecismo, amphibologia,
obscuridade, cacophonia, hiato, echo, collisão, archaismo, neologismo, brasileirismo e
provincianismo”. (p. 210)
Dessa classificação, barbarismo e neologismo contemplam nosso objeto de estudo e,
por isso, é a eles que iremos nos ater. Eduardo Carlos Pereira conceitua barbarismo ou
59
peregrinismo como “o emprego de termos extranhos á lingua, quer na sua fórma, quer na sua
idéa” (p. 210) e explicita que “os barbarismos na fórma são erros prosodicos ou
ortographicos” e que “os barbarismos na idéa consistem no uso desnecessario de termos
extrangeiros e de termos em accepção extranha á língua” (p. 211).
Como exemplos destes “barbarismos na idéa”, o gramático lista “abandonado por
dissoluto; adresse por subscrito, endereço; avançar por affirmar; brusco por precipitado;
bizarro por esquisito; desapercebido por despercebido; emprestar de por tomar emprestado”
(p. 211). Em seguida, menciona que
Com a menção a todos esses “tipos de estrangeirismos”, Eduardo Carlos Pereira torna
seu posicionamento paradoxal, uma vez que apresenta, no item “Esboço historico e
geographico”, uma descrição linguística com base científica sobre empréstimos linguísticos,
sem qualquer menção purista de preservação da língua; ao contrário, justificando até a
necessidade e a riqueza de contatos linguísticos externos por meio de empréstimos
linguísticos.
Contudo, em específico, segundo o gramático, “mais do que qualquer outra lingua,
tem o francez concorrido para abastardar ou barbarizar a nossa” (p. 211), em que fica claro
seu posicionamento purista quanto ao importe de palavras francesas, comuns àquela época no
Brasil. Molina (2004, p. 289) hipotetiza que “o rápido desenvolvimento da ciência e da
tecnologia, na virada do século, favorecia a necessidade de criações vocabulares que dessem
conta dos avanços, inúmeras descobertas e inesperadas mudanças pelos quais passavam”.
Ainda neste trecho de sua gramática, Pereira assim se posiciona:
Eduardo Carlos Pereira (p. 212) lista mais galicismos, aos que ele define como “...
verdadeiras deturpações da lingua, contra os quaes devemos estar premunidos. Damos em
seguida uma pequena lista destes”: “abat-jour em vez de quebra-luz, sombreira, pantalha;
bouquet em vez de ramilhete ou ramalhete; nuança em vez de matiz; soirée em vez de sarau;
toilette em vez de vestido, modo de vestir”24.
Ao definir neologismo, aponta que “é o phenomeno contrario ao archaismo, e consiste
no emprego de palavras novas, quer formadas no seio da lingua, como – bilontra, evoluir,
ferro-via, ferroviario, bisar; quer importadas de linguas extrangeiras, como – phonografo,
velodromo, decimetro, railway, tramway, etc”. (p. 215)
O gramático acrescenta ao conceito de neologismo uma observação na qual ele
corrobora sua noção purista ao expor que
A partir dessa noção, constatamos que Eduardo Carlos Pereira sofreu influência direta
desse pensamento que vigorava ao final do século XIX/início do século XX, o que corrobora
nossa ideia de que ele apresenta em sua gramática alguns dos preceitos teóricos do método
histórico-comparativo.
Molina (2004) aponta que Eduardo Carlos Pereira,
24
São listados cerca de 70 exemplos, porém citamos apenas alguns deles para ilustrar nossa análise.
61
linguagem (Esboço histórico e geográfico) e uma posição purista frente aos fenômenos
linguísticos (Vícios de linguagem).
Dessa maneira, nesta seção, expusemos a visão de Eduardo Carlos Pereira sobre
empréstimos linguísticos, empreendida em sua Grammatica Expositiva: Curso Superior.
Concluímos que o gramático coaduna-se com o que vigorava no início do século XX sobre os
estudos linguísticos, mas, simultaneamente, mantém a tradição gramatical em seus
compêndios sob a alegação de manutenção das características linguísticas que garantissem a
identidade da língua portuguesa.
Pelo trecho inicial, exposto por Bechara, identificamos que sua conceituação para
estrangeirismos não se distancia do conceito habitualmente elaborado por linguistas. Todavia,
ao subclassificar o estrangeirismo em “estrangeirismos léxicos”, apresenta uma abordagem
aparentemente imputada aos “puristas extremados”, o que não se coaduna com sua posição.
Nesse aspecto, Bechara parece não assumir posição contrária ao estrangeirismo ainda
que o tenha posto como vício de linguagem em sua obra, delegando esse posicionamento aos
denominados “puristas extremados”; em outros termos, não expõe os “estrangeirismos
25
Optamos por um gramático que representasse a 2ª metade do século XX, no Brasil, e que ainda influenciasse o
início do século XXI.
62
Ora, se sua posição é contrária aos puristas, como ele mesmo legitima, não
compreendemos o porquê de não tê-lo feito já em sua introdução à gramática. Além disso,
associar o combate à importação excessiva de palavras estrangeiras ao fato de existirem
equivalentes na língua subdimensiona os empréstimos linguísticos externos, uma vez que
estes não são feitos apenas pela inexistência de equivalentes, há, pois, muitos outros aspectos
envolvidos.
Bechara também faz menção ao fato de que “modernamente no mundo globalizado em
que vivemos, onde os contatos de nações e de cultura são propiciados por mil modos, os
estrangeirismos interpenetram-se com muita facilidade e rapidez” (p. 599). Em seguida,
classifica os estrangeirismos léxicos em dois grupos: “os que se assimilam de tal maneira à
língua que os recebe, que só são identificados como empréstimos pelas pessoas que lhes
conhecem a história” e “os que facilmente mostram não ser prata da casa e se apresentam na
vestimenta estrangeira”.
O gramático aponta que o termo empréstimo abarca estas duas noções e se aplica tanto
aos estrangeirismos léxicos quanto aos sintáticos e semânticos. Aqui, ressaltamos que Bechara
reitera as críticas sofridas pelo empréstimo lexical por parte dos puristas e complementa
citando que “hoje vão sendo aceitos com mais facilidade, exceto aqueles comprovadamente
desnecessários e sem muita repercussão em outros idiomas de cultura do mundo” (p. 600);
entretanto, não cita exemplos.
Em relação aos empréstimos sintáticos e aos semânticos, mais uma vez, explicita o
posicionamento dos puristas (e não o seu): “os de sintaxe e os de semântica continuam
merecendo o reparo dos guardiães da vernaculidade, aliás de meritória atividade quando não
63
se mostram extremados” (p. 600). Daí em diante, relaciona exemplos provindos do francês, do
inglês, do espanhol e do italiano.
26
Em nossas pesquisas sobre trabalhos recentes que tratam de estrangeirismos, levantados a partir de 2006,
encontramos 4 teses: Pimentel (2011), Freitas (2008), Torii (2007) e Arraes (2006); e selecionamos 4
dissertações: Mendes (2012), Torrano (2010), Siqueira Filho (2009) e Labate (2008).
64
Como resultado de sua pesquisa, Pimentel (2011, p. 131) explicita que os neologismos
formados por empréstimos “entram na língua portuguesa como elementos referenciais em sua
maioria, nomeando conceito ou termo na língua importadora no caso dos substantivos; como
especificadores, no caso do sintagma preposicionado; ou ainda como modificadores, no caso
dos adjetivos”. Além disso, a autora afirma que “há larga influência dos empréstimos na
língua portuguesa” e que “a maior parte dos substantivos foi encontrada na área da tecnologia,
acredita-se que por ser esta uma característica das publicidades: seu objetivo é vender e
mostrar a face positiva do objeto a ser vendido”.
Pimentel (2011, p. 133) conclui que “o melhor caminho, certamente, é o equilíbrio: há
a necessidade de estudar os neologismos, esclarecer que papel as formações neológicas
desempenham na sociedade”. E acrescenta que “torna-se fundamental indicar, e apenas isso,
os limites para o seu uso, a fim de criar, em todos, a partir do amor ao idioma materno, o
sentimento de preservação da língua portuguesa: sem permissividade, mas também sem
preconceitos linguísticos”.
A tese de Pimentel aborda o uso de estrangeirismos com corpus baseado em textos
publicitários, o que remete a objetivos bem diferentes dos de nossa tese, que trabalha
especificamente com texto dissertativo-jornalístico. Além disso, ela busca, em sua análise, a
diversidade de classes/funções, campos semânticos, funções do uso nos textos, veículos de
comunicação, com uma perspectiva de verificar a parte neológica.
Freitas (2008, p. 6) pesquisa “a antroponímia associada aos estrangeirismos
(vinculados à adoção de nomes em inglês) que ocorrem em Duque de Caxias e demais
municípios da Baixada Fluminense (Belford Roxo, Nova Iguaçu, Magé e São João de
Meriti)”. Sua metodologia é voltada “à aplicação e ao estudo de questionários e à análise das
entrevistas em contexto dedutivo-indutivo, tendo por base o estudo sociolinguístico”. (p. 6)
O autor apresenta como objetivo final “demonstrar por meio de gráficos e tabelas as
diversas incidências antroponímicas de origem inglesa”. Além disso, ressalta que “não se
justifica, de pronto, o emprego de estrangeirismos no campo da antroponímia”. E acrescenta:
“devemos questionar tal uso com isenção, isto é, através de uma prática científica na
pesquisa”. (FREITAS, 2008, p. 20)
Em sua análise, conclui que “a adoção de antropônimos estrangeiros de língua inglesa
recebe forte influência não somente por parte da mídia, mas também, por influência de
parentes e relações de trabalho” (p. 168). E mais “a pesquisa discutiu a função social do nome
em seus múltiplos aspectos e respondeu às questões propostas através de dados percentuais,
gráficos, tabelas, questionários e entrevistas”. (p. 171)
65
A tese de Freitas (2008) demonstra como as palavras estrangeiras, por meio dos
antropônimos, podem se vincular à vida das pessoas, sem mesmo ser percebida por esta
população que adota nomes estrangeiros para seus filhos. Especificamente, em relação ao
nosso tema de tese, não há uma aproximação, já que nossa pesquisa não trata de palavras
estrangeiras próprias (nomes próprios), mas sim, de termos estrangeiros tomados por
empréstimo com entrada em nossa língua sob as classes morfológicas substantivo (simples),
adjetivo e verbo.
Torii (2007, p. 7) apresenta sua tese com vistas “a estudar os aspectos linguísticos e
socioculturais do fenômeno geralmente conhecido como estrangeirismos ou empréstimo
linguístico”. Ela discute, no aspecto sociocultural do empréstimo linguístico, “problemas
atuais nas políticas linguísticas de alguns países, à busca de uma atitude adequada perante este
fenômeno”. No aspecto linguístico, “analisa-se em que forma os itens lexicais oriundos do
inglês e francês se incorporam ao acervo lexical do português contemporâneo, desde um
ponto de vista comparativo entre o português brasileiro e o português europeu”.
O corpus utilizado pela autora são “as revistas internacionais de moda Vogue e Elle
em edições de ambos países, publicadas no período de dezembro de 2003 a agosto de 2004”.
Como procedimento de pesquisa, “analisa-se o percurso evolutivo demonstrado pelos itens
lexicais estrangeiros até a sua integração no léxico de uma língua”. Conclui que “apesar de
existirem muitas unidades lexicais estrangeiras utilizadas na língua portuguesa, as que
chegam a ser integradas no acervo lexical do português são limitadas. O uso abundante das
unidades lexicais estrangeiras ocorreu por tratar-se da linguagem de moda, na sua maioria.
Em muitos casos, o item lexical estrangeiro é empregado não pela falta de um equivalente em
português, mas sim pelas expressões de estilo ou mesmo prestígio”. (TORII, 2007, p. 106)
A tese de Torii tem como base de dados revistas, o que aproximaria sua pesquisa da
nossa; no entanto, a abordagem que ela faz distancia-se da que propusemos em nossa tese,
uma vez que a recolha de dados restringe-se a uma área específica, a moda, e não a
publicações destinadas a vários e diferentes tipos de públicos, como no nosso caso. Outro
ponto diz respeito à abordagem teórica baseada nas políticas linguísticas e nos aspectos
socioculturais, diferentemente de nossa teoria de base, o que conduz sua análise à observação
dos empréstimos muito mais quanto a uma fase já incorporada que a aspectos relacionados à
mudança linguística.
Arraes (2006, p. 11) concentra seu estudo nos empréstimos linguísticos adotados do
inglês pelo português do Brasil, “mais especificamente empréstimos morfossemânticos
híbridos e de decalques linguísticos, constituídos por formativos de origem latina”. A autora
66
frisa que, em sua tese, o objetivo principal “foi analisar os aspectos morfológicos e
semânticos da estrutura vernacular do empréstimo adotado, tendo em vista observações, no
âmbito da morfologia lexical”; além disso, “de que as estruturas podem apresentar problemas
relacionados com a constituição da sua estrutura interna, tais como a dificuldade de
sobreposição da estrutura morfológica com a interpretação semântica, gerando formações com
significado idiossincrático”. Conclui que “é possível afirmar que a estrutura vernacular, quer
analisável ou parcialmente analisável, dispõe de propriedades essenciais (categoriais,
semânticas, morfológicas, morfossintáticas principalmente) que permitem o seu uso como
qualquer unidade do português”.
O trabalho de Arraes (2006) apresenta um aspecto mais relacionado à análise interna,
ou seja, de estruturas morfológicas que geram questões de análise em uma perspectiva
semântica. Nesse sentido, não há proximidade com nosso tema de tese, uma vez que tratamos
de palavras em uso pela imprensa escrita e que ainda não passaram por aportuguesamento ou
que, ao menos, mantêm uma relação quanto a sua vernaculidade.
Mendes (2012), em sua dissertação “Inglês é fashion: a interferência da cultura
americana na cultura brasileira – reflexões sobre língua e cultura”, trata da manifestação de
palavras de língua inglesa no comércio de vestuário na cidade de São Paulo, com o objetivo
de analisar a influência da língua e da cultura americana no contexto brasileiro com ênfase nas
práticas linguísticas e nas relações de língua e cultura.
A autora apresenta palavras inglesas presentes nos nomes de lojas de três ruas do
comércio de vestuário da cidade de São Paulo (Rua Oriente, José Paulino e Oscar Freire),
analisando classes gramaticais e aspectos semânticos e sua relação com a cultura brasileira.
Mendes (2012) utiliza como base teórica políticas linguísticas e identidade cultural, por meio
de aspectos relacionados à língua, cultura e sociedade.
Suas conclusões são de que uma das razões que levam à escolha de palavras de língua
inglesa para nomear as lojas de comércio de vestuário na cidade de São Paulo “é o prestígio
que esta língua usufrui atualmente com o status de língua internacional, sendo utilizada em
vários segmentos como turismo, negócios, ciência, publicidade, moda etc”. (p. 218)
Constatamos que Mendes (2012) não aborda as relações sociolinguísticas em uma
perspectiva laboviana, ou seja, ela opta pelo aspecto de identidade e cultura, o que se distancia
de nosso tema de tese, apesar de considerarmos que, em alguns aspectos, como o
levantamento de palavras de origem inglesa e de sua categorização em áreas, a dissertação
apresenta alguma aproximação com a nossa abordagem dos estrangeirismos.
67
O estudo de Torrano (2010) distancia-se do objetivo desta tese, pois trata os dados sob
o enfoque de políticas linguísticas no Brasil e da Lexicologia/Neologia, abordando aspectos
relativos restritivamente à neologia, além de observar apenas os anglicismos. Por fim, a
conclusão a que a autora chega em nada demonstra preocupações quanto aos fenômenos de
variação e mudança linguística.
Labate (2008, p. 5) analisa “a maneira como os estrangeirismos, elementos exteriores
ao léxico vernacular, são apresentados na língua portuguesa, na área específica da Economia”.
Seu trabalho foi dividido, na primeira parte, em desenvolvimento de considerações de ordem
teórica, referente à terminologia e à metalinguagem, tendo como objeto de análise os termos
constantes da Base de Termos da Economia, constituída no âmbito do Projeto Observatório
68
27
Neste levantamento, incluem-se as palavras em Latim, por considerarmos que, metodologicamente, este
procedimento é o adequado, posto que o termo latino não fora aportuguesado e tem seu uso em grafia original,
caracterizando-se como uma palavra estrangeira.
28
No Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (p. 2.849), vernáculo significa “1. próprio de um país, nação,
região. 2. diz-se de linguagem correta, sem estrangeirismos na pronúncia, vocabulário ou construções sintáticas;
castiço. 3. a língua própria de um país ou de uma região; língua nacional, idioma vernáculo”.
72
ATÉ 5 ACIMA DE 5
OCORRÊNCIAS OCORRÊNCIAS
= =
MENOR MAIOR
73
ÉPOCA Nº 694
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 138
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 55
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 83
NA PÁGINA 6, TOTAL DE PALAVRAS 355
NA PÁGINA 64, TOTAL DE PALAVRAS 504
NA PÁGINA 138, TOTAL DE PALAVRAS 699
TOTAL DE PALAVRAS 1558
ÉPOCA Nº 695
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 122
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 37
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 85
NA PÁGINA 6, TOTAL DE PALAVRAS 378
NA PÁGINA 60 , TOTAL DE PALAVRAS 438
NA PÁGINA 122, TOTAL DE PALAVRAS 693
TOTAL DE PALAVRAS 1509
ÉPOCA Nº 696
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 146
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 50
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 96
NA PÁGINA 6, TOTAL DE PALAVRAS 414
NA PÁGINA 70, TOTAL DE PALAVRAS 523
NA PÁGINA146, TOTAL DE PALAVRAS 693
TOTAL DE PALAVRAS 1630
ÉPOCA Nº 697
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 146
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 73
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 73
NA PÁGINA 6, TOTAL DE PALAVRAS 366
NA PÁGINA 70, TOTAL DE PALAVRAS 302
NA PÁGINA 146, TOTAL DE PALAVRAS 696
TOTAL DE PALAVRAS 1364
ISTO É Nº 2182
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 130
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 51
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 79
NA PÁGINA 20, TOTAL DE PALAVRAS 404
NA PÁGINA 66, TOTAL DE PALAVRAS 412
NA PÁGINA 130, TOTAL DE PALAVRAS 482
TOTAL DE PALAVRAS 1298
ISTO É Nº 2183
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 114
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 36
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 78
NA PÁGINA 20, TOTAL DE PALAVRAS 471
NA PÁGINA 58, TOTAL DE PALAVRAS 265
NA PÁGINA 114, TOTAL DE PALAVRAS 518
TOTAL DE PALAVRAS 1254
74
ISTO É Nº 2184
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 98
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 27
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 71
NA PÁGINA 20, TOTAL DE PALAVRAS 393
NA PÁGINA 50, TOTAL DE PALAVRAS 472
NA PÁGINA 98, TOTAL DE PALAVRAS 520
TOTAL DE PALAVRAS 1385
ISTO É Nº 2185
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 194
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 76
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 118
NA PÁGINA 24, TOTAL DE PALAVRAS 481
NA PÁGINA 97, TOTAL DE PALAVRAS 297
NA PÁGINA 194, TOTAL DE PALAVRAS 687
TOTAL DE PALAVRAS 1465
VEJA Nº 2233
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 170
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 74
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 96
NA PÁGINA 8, TOTAL DE PALAVRAS 263
NA PÁGINA 86, TOTAL DE PALAVRAS 403
NA PÁGINA 170, TOTAL DE PALAVRAS 752
TOTAL DE PALAVRAS 1418
VEJA Nº 2234
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 126
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 48
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 78
NA PÁGINA 8, TOTAL DE PALAVRAS 246
NA PÁGINA 65, TOTAL DE PALAVRAS 652
NA PÁGINA 126, TOTAL DE PALAVRAS 853
TOTAL DE PALAVRAS 1751
VEJA Nº 2235
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 134
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 55
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 79
NA PÁGINA 8, TOTAL DE PALAVRAS 277
NA PÁGINA 67, TOTAL DE PALAVRAS 407
NA PÁGINA 134, TOTAL DE PALAVRAS 786
TOTAL DE PALAVRAS 1470
VEJA Nº 2236
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 142
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 58
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 84
NA PÁGINA 8, TOTAL DE PALAVRAS 317
NA PÁGINA 71, TOTAL DE PALAVRAS 164
NA PÁGINA 142, TOTAL DE PALAVRAS 786
TOTAL DE PALAVRAS 1267
75
Frisamos que nossa base foi estatística/probabilidade para chegar a esses números e
definimos que o número superior a 25 ocorrências indicou ocorrência alta, a média ficou entre
6 e 22 e a baixa em 5 ou menos ocorrências. A partir desse quantitativo, traçamos a análise
específica dos dados, considerando sempre a relação type-token (191-1.157).
Ao verificarmos os casos de menor ocorrência, constatamos que há palavras com
menor ocorrência, mas com alta frequência, em outros meios, como: air bag, blitz, business,
chip, diet, experts, hacker, laptops, light, nerd, netbook, outdoor, piercing, pizza,
play/playground, shopping, skate, socialites e workshops.
Por outro lado, palavras como: (ar)rastracuero, accountability, ashtanga,
baccalauréat, beatnik, blockbuster, branding, cakepops, castellers, cookie, cosplay, crash,
cruise, cupcakes, dervixe, drone, fouet, hukou, mainstream, mashup, modellhut, off-label,
peeler, phishing, porterhouse, pulp, rating, readymade, retweet, riffs, roast, spread, trouvé,
waterboarding, wingsuit e streaming apresentaram baixa ocorrência, configurando ora uso
restrito à área (waterboarding e wingsuit, por exemplo), ora tentando implementar um novo
conceito (mashup e blockbuster) na tentativa de extrapolar um âmbito restrito de uso.
Contudo, esclarecemos que a alta ocorrência de termos estrangeiros como internet,
show e site reflete, de alguma maneira, um estágio posterior na entrada de tais palavras,
implementação e aceitação pelo usuário, porque são palavras que, comprovadamente,
transitam em todas as áreas e setores da sociedade, ratificando sua condição de termo
estrangeiro emprestado, uma vez que não houve seu aportuguesamento, apenas acomodação
fonética, o que legitima nossa hipótese de que está em estágio final de implementação da
variação e mudança linguística.
A seguir, um quadro com todas as ocorrências de palavras estrangeiras em cada uma
das revistas pesquisadas:
76
TOTAL
ÉPOCA
ISTO É
ÉPOCA
VEJA
ISTO É
types
191
191
VEJA
=
types
1 (ar)rastracuero X 96 lobby X X
2 accountability X 97 mademoiselle X
3 affair X 98 mainstream X
aaffaire X 99 maison X X
4 air bag X 100 marketing X X X
5 apartheid X X 101 mashup X
6 ashtanga X 102 mise-en-scènes X
7 babyliss X 103 miss X X X
8 baccalauréat X misses X X
9 beatnik X 104 modellhut X
10 best-seller X X 105 nerd X
best sellers X X X nerds X
11 bike X 106 netbook X
bikes X 107 networking X
12 blitz X 108 noir X
13 blockbuster X 109 nonsense X
blockbusters X 110 notebook X
14 blog/blogs X X X notebooks X
blogs X X X 111 off-label X
15 blues X X 112 online/on-line X X X
bluesman X 113 outdoor X
16 bluetooth X outdoors X X
17 boeing X 114 paparazzi X
18 book X 115 pax X
19 boom X X 116 peeler X
20 botox X 117 per capita X X X
21 branding X 118 phishing X
22 bullying X X 119 piercing X
23 bunker X X 120 pixels X
24 business X 121 pizza X
25 cakepops X 122 play/playground X
26 campi X 123 pool X
campus X X 124 pop X X X
27 castellers X 125 porterhouse X
28 chef X X X 126 portfolio X
chefs X X X portfolios X
29 chic X 127 post X
30 chip X posts X
chips X 128 prints X
31 closet X 129 pulp X
32 coach X 130 punk X X
coaches X 131 ranking X X X
coaching X X rankings X X
33 commodities X 132 rapper X X
77
34 cookie X rappers X
35 cosplay X 133 rating X
36 crack X X X 134 readymade X
37 crash X 135 reggae X
38 cruise X 136 reiki X
39 cult X 137 remake X
40 cupcakes X remakes X
41 deck X 138 resort X
42 deficit29 X X X 139 retweet X
deficits X 140 riffs X
43 dervixe X 141 roast X
44 design X X X 142 rock X X X
designer X X rock’n’roll X
designers rock-and-roll X
45 diet X 143 round X
46 download X X 144 royalties X X
downloads X 145 scanner X
47 drone X 146 set X
48 dumping X sets X
49 e-books X 147 sexy X X
50 e-commerce X 148 shopping X
51 ego X shoppings X
52 e-mail X X X 149 show X X X
e-mails X X shows X X X
53 e-reader X show biz X X
showbiz
e-readers X 150 single X
54 experts X 151 site X X X
55 fashion X sites X X X
56 fast-food X 152 skate X
57 feedback X 153 skinhead X
feedbacks X skinheads X
58 flash X X 154 slogan X X
flashes X slogans X
59 folk X 155 smartphone X X X
60 fouet X smartphones X X X
61 frenesi X 156 smoking X
62 führer X 157 snowboard X
63 funk X X X 158 socialites X
64 game X 159 soft X
games X X X 160 software X X X
65 gay X X X softwares X
gays X X X 161 soul X X
66 glamour X 162 spiritual X
67 gospel X 163 spray X
68 grid X 164 spread X
69 grunge X 165 squash X
70 habitat X X 166 stands X
habitats X 167 stand-up X
29
Alguns usos do termo se apresentaram com acento, em sua forma aportuguesada, conforme o dicionário
Houaiss. Optamos por inseri-las na coleta e manter a grafia tal qual fora feita no texto das revistas pesquisadas,
como frisamos na metodologia.
78
Nas seções seguintes, analisamos as palavras com menor e maior ocorrência, bem
como dicionarização, origem, classe gramatical, ampliação semântica, estágio de
implementação da variação e mudança linguística, além de classificá-las nos âmbito
tecnológico e sociocultural.
Das 151 palavras estrangeiras cuja ocorrência foi baixa, 69 (45,6%) estão
dicionarizadas no Aurélio e 59 (39%) no Houaiss, o que nos sugere, inicialmente, que a
aceitação como modismo ainda poderia ser um aspecto atribuído a essas palavras. Todavia,
como já frisado, o fato de apresentar uma ocorrência baixa não nos leva a inferir que a
frequência também o seja, como é o caso de blockbuster, bluetooth, bullying, business, e-
commerce, mashup, nerd, netbook, single e stand-up, que, em ambos os dicionários
pesquisados, ainda não figuram. No entanto, em função de alta frequência de uso, sua
dicionarização pode, em breve, ser feita.
Quanto à dicionarização, Labate (2008, p. 47) aponta que, “embora a tipologia dos
dicionários seja bastante diversificada, de maneira geral, os dicionários pretendem ser
compilações, completas ou parciais, das unidades lexicais de uma língua”. O autor indica
também que “o dicionário, repositório da cultura de uma época, de uma sociedade, não só
registra, mas também descreve os valores predominantes em determinado momento
histórico”. Além disso, expõe que “o dicionário constitui-se em livro de referência que tem
por objetivo registrar o léxico de uma língua para propiciar ao usuário um instrumento que lhe
permita rápido acesso à informação que necessite compreendê-la”.
Assim, reiteramos que palavras com menor ocorrência mas com frequência
considerável vêm sendo utilizadas há bastante tempo e, apesar disso, ainda não foram
dicionarizadas, como é o caso de bike, boeing, fashion, maison, piercing e test drive. Sobre
isso, Labate (2008) estabelece que,
Outro caso refere-se a palavras com menor ocorrência e baixa frequência e, ainda
assim, dicionarizadas, como beatnik, dervixe, dumping e spread. A explicação reside na
relação que tais palavras mantêm com seus usuários, ou seja, o uso continuado em âmbito
técnico-profissional permite a circunscrição dos termos àquela esfera de utilização. Isso
porque o acolhimento dos dicionários ocorre em razão de, inevitavelmente, haver a
obrigatoriedade de tais usos, já que não existe termo similar ou mesmo seu aportuguesamento.
Por outro lado, as palavras (ar)rastracuero, accountability, asthanga, baccalauréat,
castellers, cruise, fouet, mainstream, peeler, porterhouse, roast, streaming trouvé,
waterboarding e wingsuit não apresentam, a nosso ver, possibilidade de dicionarização em
razão de seu uso estar bastante limitado ao contexto da reportagem, ou seja, ainda estar muito
restrito ao âmbito de uso específico, ou mesmo como estilo do jornalista que produziu a
matéria.
Por fim, ainda em relação à dicionarização, no caso das palavras com menor
ocorrência e baixa frequência, observamos que os termos (ar)rastracuero, accountability,
baccalauréat, cakepops, castellers, drone, fouet, hukou, mashup, modellhut, off-label, roast,
waterboarding e wingsuit vêm acompanhados de uma explicação conceitual ou tradução da
língua de origem. Inferimos, então, que se trata de uma inicial tentativa de inserção do termo
entre os usuários, o que poderá redundar, em breve, em dicionarização, caso os falantes
adotem tais palavras e respectivos sentidos.
Sobre a origem das palavras estrangeiras tomadas por empréstimo, ressaltamos que o
maior percentual, em nossos dados, é proveniente da língua inglesa, devido ao aumento da
influência internacional dos Estados Unidos a partir da 2ª metade do século XX, imprimindo,
no uso da língua, aspectos de cultura, moda, esporte, tecnologia, entre outros.
No entanto, Berber Sardinha e Barbara (2005, p. 109) afirmam que palavras advindas
do inglês são de baixa frequência. Essa afirmação parte de um estudo realizado pelos autores
no qual os corpora empregados foram, conforme a tabela a seguir – Descrição dos corpora:
Variedade Corpus Palavras (tokens)
Inglês britânico BNC (British National Corpus) 100.602.129
Português brasileiro Banco de Português 231.960.832
(BERBER SARDINHA e BARBARA, 2005, p. 100)
Eles constataram que palavras diferentes (types) resultaram um total de 618.868 para o
português e 385.750 para o Inglês, sendo as palavras em comum em número de 100.172.
Dessa forma, salientam que, em termos do corpus do português, isso corresponde a 16,10%,
ou aproximadamente uma palavra a cada seis.
82
Portanto, 74% das palavras em uso no inglês não estão presentes no português, isto é,
26% do vocabulário que está em uso no inglês também está na língua portuguesa, o que
confirmaria a hipótese de que é baixa a frequência de palavras advindas do inglês,
principalmente se considerarmos, como apontam os autores, que boa parte do vocabulário
inglês é de origem latina, assim como no português.
Além disso, defendem que o vocabulário do português do Brasil permanece
independente do inglês, tanto em unidades (types) quanto em ocorrências (tokens),
considerando que é, neste último ponto, que aparece o maior grau de independência do
português, “pois as palavras não inglesas são, de longe, muito mais frequentes do que as
inglesas no português”. E acrescentam: “Observamos que palavras inglesas, mesmo quando
de alta frequência e de grafia marcadamente inglesa, adquirem usos e sentidos peculiares ao
português”. (BERBER SARDINHA E BARBARA, 2005, p. 109)
Ainda assim, das 151 palavras estrangeiras com menor ocorrência, em nossos dados,
95 são da língua inglesa, representando 62,9% do total de menor ocorrência e 48,7% do total
global. As demais línguas que figuraram em nossa coleta são: francês (7,94%), latim (5,96%),
alemão (1,3%), italiano (1,3%), espanhol (0,65%), persa (0,65%), chinês (0,65%), japonês
(0,65%) e sânscrito (0,65%)30.
Apesar de constatarmos um percentual relativamente altíssimo de palavras
provenientes da língua inglesa, destacamos que termos como ego, vide, in vitro, portfolio,
campus/campi e per capita, de origem latina, embora com baixa ocorrência, permanecem em
uso constante e estão dicionarizados. Isso denota a importância que a tradição de uso, muitas
vezes, impõe e que, mesmo com outras demandas tecnológicas, a comunidade linguística
“decide” manter esses usos em vez de substituí-los ou mesmo aportuguesá-los, motivo pelo
qual ratificamos nossa opção metodológica de considerar os termos latinos palavras
estrangeiras.
De outra forma, palavras de origem francesa parecem não ter mais a mesma influência
existente até a 1ª metade do século XX, quando eram comuns as importações de palavras da
língua francesa pelos brasileiros, por influência cultural, principalmente. Nesse aspecto, Alves
(2002, p. 6) confirma que a influência do francês sobre o léxico brasileiro “manifesta-se desde
o século XVIII e foi muito marcante na primeira metade do século XX”. A partir da segunda
metade do século XX, devido à consolidação da hegemonia política e econômica dos Estados
Unidos, a língua inglesa passa a ter maior influência internacional.
30
Não conseguimos obter a origem da palavra ashtanga, mas optamos pela origem sânscrita, por sua associação
com a palavra ioga.
83
Por outro lado, constatamos que nossa coleta segue o que outros pesquisadores têm
verificado em relação ao quantitativo maior de termos da língua inglesa. De fato,
confirmamos que isso não nos conduz a um posicionamento de que exista uma “invasão” de
palavras de origem inglesa, ou seja, há mais importes do inglês porque, nesse momento, é a
língua denominada franca, o que se explica pelo desenvolvimento de novas tecnologias pelos
países de língua inglesa e, consequentemente, são eles que criam os novos termos
correspondentes, o que leva os demais a adotá-los.
Assim, quanto à origem dos estrangeirismos, é importante citarmos, também, o projeto
TermNeo31, liderado pela Profª Ieda Maria Alves, na Universidade de São Paulo. Uma grande
contribuição de seus estudos é o seguinte quadro:
A grande maioria dos estrangeirismos (78%) são de origem inglesa, seguidos pelos
de origem francesa (6%).
31
TermNeo (Observatório de neologismos do português brasileiro contemporâneo) é um projeto cuja finalidade
é a de coletar, analisar e difundir aspectos da neologia geral e da neologia científica e técnica do português
contemporâneo do Brasil. Cumpre ainda o objetivo de elaborar glossários e dicionários terminológicos em
algumas das áreas estudadas. Fonte: http://www.fflch.usp.br/dlcv/neo/index.php. Acesso em 10 de setembro de
2012.
84
fato, em nossa coleta, das 151 palavras estrangeiras com menor ocorrência, todas são nomes,
sendo 129 (85,4%) substantivos e 22 (14,6%) adjetivos.
Por isso, apontamos que alguns dos substantivos figuraram também como adjetivos, o
que demonstra a habilidade da comunidade linguística em adaptar os importes à estrutura do
Português usado no Brasil. Exemplos como hippies, reggae, teen e top deixam claro que
aspectos estruturais, como a posição sintagmática típica da língua portuguesa, são utilizados
em favor de uma construção que permita o melhor entendimento e uso do termo estrangeiro,
adaptando-o aos contextos pragmáticos. Tais exemplos figuraram da seguinte maneira nas
revistas:
“Seu culto, na origem, foi um subproduto dos ideais hippies dos anos 60 e da
discurseira ecochata...” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p.
114)
“HAIR
Musical hippie feito em protesto à Guerra do Vietnã.” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 142)
“O POP ADOLESCENTE
O Brasil está para receber os principais ídolos teens do momento: entre eles,
Rihanna, Katy Perry e Justin Bieber.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36,
07.set.2011, p. 9)
CRUISE
“Um livro alegando que o Pentágono acertou o Pentágono com um míssil
cruise virou best-seller na França...” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 78)
CULT
“FENÔMENOS CULT” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 110)
86
DIET
“Disposto a se libertar rapidamente da fama de vampiro diet, ele se sujeitou
a ganhar apenas US$ 1,5 milhão para atuar como veterinário de um circo no
drama histórico ‘Água para Elefantes’...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p.
137)
FASHION
“... a modelo longeva do universo fashion mostra que não cansa de se
reinventar.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 83)
“O que não se sabia até agora é que essa vocação fashion acompanha os
romanos há pelo menos dois mil anos.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 86)
FAST-FOOD
“O autor fast-food” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 122)
“Patterson domina os truques da literatura fast-food.” (VEJA, edição 2234,
ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 123)
GOSPEL
“Havia desde influências gospel (Fallin’) até citações de obras eruditas...”
(VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 125)
“É o caso de Swanee River, um spiritual – vertente da música gospel
americana...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 114)
GRUNGE
“... e presenciou o surgimento de bandas que dariam início ao movimento
grunge.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 132)
“No meio do caminho, o êxito dessa música que deixava, assim, de ser
‘alternativa’ abriu espaço para o grunge de Nirvana e Pearl Jam e outras
vertentes do rock.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 139)
HIGH TECH/HIGH-TECH
“... e causa curiosidade por usar um bracelete high tech no punho direito.”
(ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 118)
“Os alunos não devem, contudo, esperar que as unidades da Anhanguera,
conhecidas por sua simplicidade, ganhem ares high-tech.” (ÉPOCA, nº 697,
de 26.set.2011, p. 74)
LASER
“A nova tecnologia é fruto da união do endoscópio a uma sonda laser de
fibra óptica de 2,5 milímetros de diâmetro.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011,
p. 84)
“Quando o AC/DC entrou no palco com canhões de guerra, o Yes com raios
laser e O Iron Maiden com o boneco Eddie, os artistas brasileiros – e o
público – viram como o show fica melhor quando à música se somavam os
efeitos visuais.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 70)
“Em 1986, o RPM levou raios laser e gelo-seco para a turnê do disco Rádio
pirata.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 71)
LIGHT
“O prato, que poderia cair bem numa dieta light, é um dos exemplos da
última tendência defendida por alguns veterinários para a alimentação dos
animais domésticos.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 78)
87
MODELLHUT
“... e ganhou até um nome, missão ‘modellhut’ (referência aos requintados
chapéus que ela desenhava):...” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 93)
NOIR
“A obra do espanhol Eduardo Mendoza, publicada em 1979, é uma sátira
dos romances policiais noir americanos e diverte pela linguagem exagerada
do narrador.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 121)
NONSENSE
“Toda vez que o cantor Sammy Hagar iniciava um projeto, ele o batizava,
em espírito nonsense, de Chicken-foot (pé de galinha).” (VEJA, edição
2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 140)
OFF-LABEL
“Ele, no entanto, também tem sido receitado para emagrecer – prática na
medicina conhecida como uso off-label, ou fora do rótulo, na tradução
literal.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 99)
PULP
“Mas fizeram-no com competência pulp.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº
38, 21.set.2011, p. 130)
SOFT
“A dança sexy com um santo negro no clipe de Like a Prayer, a performance
em que simulava a masturbação na turnê de Blond Ambition, o livro pornô
soft Sex: a carreira de Madonna foi uma sucessão de escândalos
cuidadosamente planejados.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 126)
STAND-UP
“O humorista Bruno Motta lançou o que seria o primeiro vídeo 3D de
comédia stand-up, no YouTube.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 28)
TROUVÉ
“Além do brasileiro, nenhum outro latino-americano. Max GPinto expõe
pinturas que dialogam com a linguagem da colagem, atualizando tradições
que vão do objeto trouvé dadaísta à pop art.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011,
p. 111)
em pizza” no sentido de “ficar sem punição”, frequentemente utilizado pela mídia brasileira
em relação a casos políticos de corrupção que não recebem punição.
Pizza – acabar em pizza ou virar pizza. Derivação: sentido figurado.
Regionalismo: Brasil. Uso: informal. Ficar sem punição (falta ou um crime) [por
conluio, p. ex., de parlamentares]. Ex.: o trabalho daquela comissão de inquérito
acabou em pizza.
Nos itens [1], [2] e [3], a ampliação semântica ocorreu para caracterizar alto prestígio,
em que o termo top foi utilizado como aposto [1] e [3] e como adjetivo [2]. Os 3 exemplos
não têm, em seu verbete no dicionário, tal rubrica, o que caracteriza uma ampliação ainda não
contemplada pelo Houaiss.
90
Isso denota que os termos estrangeiros, logo que são dicionarizados, costumeiramente
assumem seu significado original na língua de empréstimo, para depois, conforme a aceitação
e o uso, chegarem à possibilidade de ampliação semântica, como ocorre com os termos
exemplificados. Nesse aspecto, frisamos que a ampliação semântica justifica nossa hipótese
de implementação da variação e mudança linguística em estágio final, sem a necessidade de
seu aportuguesamento, em razão de a variável estável, com uso frequente pela comunidade
linguística, ter-se ampliado para outros sentidos e consequentes usos.
Entendemos que o uso de 74% das palavras com menor ocorrência foi feito em um
contexto específico, isto é, percebemos que, pelo uso, há uma tendência à implementação do
termo novo com vistas à variação e mudança linguística, conforme quadro apresentado.
Contudo, nos casos em que verificamos maior frequência que ocorrência quantitativa,
destacamos que alguns termos estrangeiros, apesar da ocorrência baixa, configuram-se em um
estágio avançado de implementação de variação e mudança linguística, ou seja, observamos
que tais termos circulam pela comunidade linguística como variável estável.
Para o 1º aspecto, estágio inicial de implementação do termo estrangeiro, são
exemplos: (ar)rastracuero, accountability, ashtanga, baccalauréat, beatnik, branding,
cakepops, castellers, commodities, cookie, cosplay, crash, cruise, cupcakes, deck, dervixe,
drone, dumping, folk, fouet, führer, hukou, junkie, kickboxing, mademoiselle, mainstream,
modellhut, off-label, peeler, porterhouse, pulp, rating, readymade, reiki, riffs, roast, spiritual,
spread, streaming, trouvé, waterboarding e wingsuit.
Isso é corroborado quando verificamos que alguns termos vêm acompanhados de uma
explicação do seu significado, o que nos conduz ao entendimento de que haveria uma
intenção de entrada do elemento estrangeiro no Português do Brasil, como em accountability,
que figura com uma explicação de seu significado no trecho em que aparece – “O ponto
inconteste é que os representantes numa democracia devem responder continuamente e de
forma clara aos representados – é o conceito de accountability.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 58). Esse recurso indicaria, então, um processo inicial de inserção do conceito
e, consequentemente, do termo estrangeiro ao léxico nacional.
Outros casos também figuraram em nossa coleta: coaches, e-book e e-reader.
91
“De outro, entusiastas dos livros digitais desfilam pelas ruas com seus e-
readers (os aparelhos de leitura)...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 127)
Como sugerem Weinreich, Labov e Herzog (2006, p. 124), pode haver uma mudança
linguística “quando um dos muitos traços característicos da variação na fala se difunde através
de um subgrupo específico da comunidade de fala”, ou seja, ao se inserir um novo conceito, a
mudança poderia estar “encaixada na estrutura linguística” e gradualmente se generalizar de
modo que o grupo social passe a utilizar um determinado termo importado.
Também, há casos em que a utilização do termo estrangeiro ocorreu de uma forma
metalinguística, ou seja, para se explicar o que significava e, ao mesmo tempo, conseguir
produzir o texto da matéria, como a palavra (ar)rastracuero, de origem espanhola, que é
classificada gramaticalmente como substantivo e foi utilizada na revista Veja em um contexto
de cultura: “A palavra rastaquera foi importada pelo francês do espanhol sul-americano
(ar)rastracuero (literalmente, arrasta-couro).” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011,
p. 46).
Além disso, constatamos casos como o de baccalauréat, que apenas vinha em grafia
estrangeira, mas com a tradução em seguida: “E há cursos que levam ao baccalauréat
(bacharelado), com vários sabores: os futuros poetas evitam as matemáticas, outros chafurdam
nas equações, uns são mais difíceis, outros menos recheados de teorias.” (VEJA, edição 2235,
ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 98), o que nos indicia tão-somente uma questão de estilo do
produtor do texto jornalístico.
No caso de baccalauréat, não julgamos como uma tentativa de inserção do conceito,
já existente e aportuguesado, mas de uma espécie de “retomada histórica” do termo
estrangeiro, quando ainda era utilizado em épocas nas quais a língua francesa fora a que mais
oferecia importes ao Português do Brasil, principalmente no século XIX.
No 2º aspecto, cerca de 26% das palavras mantêm alguma frequência considerável de
uso, como: air bag, bike, blitz, blockbuster, bluetooth, boeing, book, bullying, business, chip,
closet, cult, diet, experts, fashion, fast-food, glamour, hacker, high-tech, laptops, light, nerd,
netbook, outdoor, piercing, pizza, resort, round, royalties, shopping, single, skate, slogan,
smoking, socialites, stand-up, talk-show, test drive e workshops, o que se torna um indicativo
92
fouet, frenesi, führer, grid, habitué, holding, hukou, in loco, in sit, insight, junkie,
kickboxing, know-how, laptops, light, mainstream, mise-en-scènes, modellhut, noir,
1
nonsense, off-label, pax, peeler, phishing, piercing, pool, porterhouse, prints, pulp,
rating, readymade, resort, retweet, riffs, roast, round, scanner, skate, single, smoking,
snowboard, socialites, soft, spiritual, spread, squash, stand-up, talk-show, tech, timing,
trainee, trouvé, vide, voucher, waterboarding, wingsuit e workshops.
93
hop e ketchup.
ocorrências
5
32
O anexo 3 apresenta cada trecho de texto no qual a palavra estrangeira é utilizada em cada revista pesquisada.
94
Isso reforça nossa hipótese de que as palavras estrangeiras com menor ocorrência
apresentam uma flutuação de uso em conformidade com as escolhas feitas pela comunidade
linguística, indicando que o âmbito sociocultural é responsável pela maior frequência de uso
em grafia original, o que aponta para que o âmbito tecnológico possua, em boa parte dos
casos, uma tendência ao aportuguesamento e dicionarização com mais rapidez.
Evidentemente, algumas delas podem se encontrar em estágio inicial de variação com
vistas à implementação, como é o caso de laptops e netbook, utilizadas em âmbito tecnológico
e de recente entrada em nosso uso. Outras já apresentam aportuguesamento, com
dicionarização, no âmbito tecnológico principalmente, mas ainda são utilizadas na grafia
original – scanner/escâner (entrada em 1964, HOUAISS).
Torii (2007, p. 17) explicita que, de acordo com Correia e Lemos (2005),
como sinédoque, o que torna tais termos simples, sendo um possível motivo de sua entrada no
dicionário ainda não ter ocorrido.
Dos 86,11% dicionarizados, blog, deficit e rock estão aportuguesados (9,67%) –
blogue, déficit e roque. Nesse caso, ressaltamos que o aportuguesamento não exclui o uso do
termo importado, isto é, verificamos um uso em , o que delimita a variante e propicia ao
usuário fazer a escolha de uso. Isso se verifica no caso de deficit que, com entrada na língua
portuguesa em 1820, conforme o Houaiss, fora aportuguesado, mas que, eventualmente, tem
seu uso em grafia original. No entanto, blog e rock, ainda figuram na forma importada em
nossos dados.
Assim, 90,32% dos termos estrangeiros dicionarizados não estão aportuguesados,
figuram no dicionário Houaiss em sua grafia original, embora um dos critérios para que um
estrangeirismo se torne um empréstimo seja a adaptação gráfica, correlacionada à adaptação
fonética. Alves (2002) salienta que muitas unidades lexicais entram no sistema português já
assimiladas tais como abajur e xampu. Todavia, algumas formas ortográficas incorporadas
concorrem com o elemento grafado de acordo com a língua de origem, como stress, que se
mantém muito próxima à forma original e a unidade lexical estresse, que já foi adaptada ao
sistema fonológico do português, como constata Carvalho (2002). Ao nível escrito, as duas
formas estão sendo usadas no português brasileiro, em co-variação.
Carvalho (2009, p. 77) afirma que “as palavras inglesas [...] são de uso recente,
relacionadas a negócios, cultura de massa, esportes e ciência. As francesas são abstratas,
ligadas a correntes de pensamento, estados de espírito e juízos de valor, além de, obviamente,
referirem-se às artes e cultura clássicas”. Em nossos dados, verificamos que a origem dos
termos estrangeiros de maior ocorrência tem a língua inglesa como base, ou seja, das 36
palavras estrangeiras com maior ocorrência, 32 (88,8%) são provenientes do inglês, 03
(8,31%) do latim e 01 (2,77%) do francês.
Em relação à classe gramatical, citamos Fiorin (2001):
33
É importante evidenciarmos que verbos têm uma importação em número bastante razoável, mas tendem a um
aportuguesamento mais rápido, quase imediato, antes mesmo de um uso via mídia impressa, de modo que não os
98
Nesta seção, assim como na que tratou da ampliação semântica em palavras com
menor ocorrência, é nosso objetivo analisar a ampliação semântica de palavras estrangeiras, a
fim de comprovar a existência de um processo de variação e mudança linguística em estágio
final de implementação. No caso das palavras com maior ocorrência, procedemos também à
análise com base no Dicionário Houaiss para exemplificar tal ampliação semântica,
lembrando que apenas tratamos dos casos de palavras já dicionarizadas.
Em nossa coleta, das palavras com maior ocorrência, as que apresentaram ampliação
semântica foram: game, miss e show:
Game
1 em tênis, cada uma das subdivisões de um set vencida pelo
jogador ou dupla que completa quatro pontos
2 em bridge, um dos dois escores parciais de 100 ou mais pontos,
em valores de vazas contratadas e cumpridas, necessários para vencer um
rubber
Game figurou, em nossa coleta, com o sentido de jogo digital, criado a partir do
desenvolvimento de tecnologias nesse âmbito. Nesse ponto, destacamos que houve a
ampliação semântica, uma vez que o dicionário Houaiss ainda traz a acepção ligada apenas ao
esporte. Isso indica que essa ampliação semântica denota a variável estável – sentido de
esporte – com a ampliação de sentido, o que configura, a nosso ver, que o termo estrangeiro
foi absorvido pela comunidade linguística e encontra-se sedimentado no uso do Português do
Brasil.
verificamos na forma estrangeira em nossos dados – pois a seleção, reiteramos, focou termos estrangeiros em
grafia original.
99
“Um nerd provou ser um verdadeiro fã da série Mario, o game mais famoso
e mais vendido no mundo.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 26)
“No intervalo entre uma apresentação e outra, fãs de rock podem testar seus
conhecimentos musicais em divertidos games produzidos pelo site.” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 9)
Miss
1 nos países de língua inglesa e internacionalmente, forma de tratamento
formal que antecede o nome de uma mulher solteira
2 a primeira colocada num concurso que elege a jovem mais bonita de um
lugar ou a que obteve a preferência da maioria dos julgadores, com relação a
outras qualidades (simpatia, p.ex.)
Obs.: inicial maiúsc. quando intitulativo
Exs.: M. Bahia
M. Brasil
M. Simpatia
3 Derivação: por extensão de sentido.
moça muito bonita e vistosa
Ex.: a filha dele é uma miss
No caso da palavra miss, não ocorreu em nossos dados um uso diferente da acepção de
concurso; no entanto, o dicionário Houaiss registra uma extensão de sentido por derivação,
atribuindo o sentido de “moça bonita e vistosa”, o que agregaria sentido ao originalmente
colocado na 1ª acepção do dicionário, configurando uma ampliação semântica que denota a
estabilidade da variável.
Show
1 espetáculo (musical, humorístico etc.) apresentado em teatro, televisão,
rádio, casas noturnas ou mesmo ao ar livre
2 Rubrica: radiofonia, televisão.
100
• um s.
Regionalismo: Brasil. Uso: informal.
um espetáculo, uma beleza
Ex.: essa garota é um s.
Além disso, postulam que “jogada de marketing”, por exemplo, parece carregar uma
prosódia semântica negativa, indicada pelo léxico: “não passa de (uma simples) jogada de
marketing/apenas uma jogada de marketing/envolvido numa jogada de marketing”. Também,
indicam outras colocações semelhantes de marketing: “lance de marketing” e “golpe de
marketing”. (BERBER SARDINHA e BARBARA, 2005, p. 106)
ENTRADA DO TERMO
ESTRANGEIRO NO
PORTUGUÊS BRASILEIRO
USO COM
ALTA
OCORRÊNCIA
DICIONARIZAÇÃO
INSERÇÃO NO
LÉXICO
PORTUGUÊS
DO BRASIL
103
que abarca a aceitação de uso pela comunidade linguística, com sua adoção indiscriminada
em qualquer contexto de uso; em outras palavras,
Em nossos dados, as palavras com alta frequência indicam que o processo de variação
e mudança linguística encontra-se em um estágio avançado, podendo ser por nós apontado
como já incorporadas ao Português do Brasil, uma vez que são palavras de uso irrestrito pela
comunidade linguística, independente de fatores sociais e/ou geográficos, como é o caso de
blog que está dicionarizado em inglês e aportuguesado, mas que não teve nenhuma ocorrência
em forma aportuguesada nas revistas pesquisadas.
Além deste exemplo, internet e site são outros exemplos que denotam a circulação dos
termos estrangeiros em grafia original indistintamente nos grupos sociais, apesar de o Manual
de Redação da Presidência, por exemplo, trazer sítio para site. Não verificamos o uso em
língua portuguesa nas revistas pesquisadas da palavra sítio, bem como internet com a grafia
rede mundial. Também, como indicam os gramáticos Cipro Neto e Infante (1998, p. 109),
“quando mantêm a grafia da língua de origem, as palavras devem ser escritas entre aspas (na
imprensa, devem surgir em destaque – normalmente itálico: shopping center, show, stress)”, o
que verificamos é que não ocorreu a indicação dos termos estrangeiros com alta ocorrência
com esses recursos gráficos, isto é, todos foram escritos como se fossem uma palavra de
língua portuguesa, sem qualquer distinção visual das demais.
Tem-se, então, a nosso ver, a ratificação de que os termos com alta ocorrência já
integram o léxico do português utilizado no Brasil, como termos de nossa língua,
independente de sua origem, e mais, como variável estável que já passou pelo processo de
variação e mudança linguística. A seguir, um quadro com todas as palavras com maior
ocorrência e seu respectivo quantitativo em nosso corpus. Na sequência, o trecho no qual cada
uma das palavras com maior ocorrência é utilizada:
105
34
O anexo 3 apresenta cada trecho de texto no qual a palavra estrangeira é utilizada em cada revista pesquisada.
106
Para explicar a mudança, é preciso dizer o que aconteceu (fatos) e por quê (princípios),
como observam Coan e Freitag (2010, p. 178). Em nosso corpus, está claro que as palavras
com alta ocorrência já se encontram em um processo final de implementação da variação em
direção à mudança linguística, com a adoção do termo estrangeiro sem seu aportuguesamento,
ou seja, a variável estável é a palavra importada. Dos dados que analisamos são exemplos as
palavras e-mail, internet, ranking, show e site que, juntas, representam 438 ocorrências, ou
seja, 37,85% de toda a coleta. Isso confirma que essas palavras estrangeiras passaram por um
processo de variação e mudança linguística, tendo sido adotadas pela comunidade linguística,
independentemente da área.
Outro processo verificado por nós relaciona-se às palavras de baixa ocorrência em
nossos dados, mas com alta frequência de uso. Nesse caso, blitz, closet, diet, fashion, gospel,
grid, laptop, light, outdoor, pizza, soft e workshop exemplificam esse ponto, denotando que
alguns termos importados passam também ao uso pela comunidade linguística e permanecem
como variável estável. Dessa maneira, o fato de terem sido dicionarizadas demonstra a sua
atual estabilidade na língua.
Um outro ponto refere-se à ampliação semântica, o que nos leva a entender que um
outro processo se verificou, ao existir uma ampliação de sentido para um termo estrangeiro,
após sua permanência na língua e consequente inserção como variável estável. Isso corrobora
nossas análises de que a implementação cumpriu seu ciclo no uso pelos falantes,
possibilitando tal ampliação, como é o caso dos termos estrangeiros game, miss e show.
107
É digno de nota explicitarmos que, nos dados coletados em 200135, houve a seguinte
configuração quanto à dicionarização e à origem dos termos estrangeiros:
35
VALADARES, Flavio Biasutti. Uso de estrangeirismos na língua portuguesa. Dissertação de Mestrado.
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2002. 155p.
108
Assim, nesta seção, evidenciamos que nossos dados comprovam a nossa tese e que o
corpus coletado demonstrou ser bastante fecundo para que nossa análise pudesse encontrar a
cientificidade necessária, a fim de garantir a evidência de que os processos de variação e
mudança, como nos afirmam Weinreich, Labov e Herzog (2006, p. 17),
na caracterização de mudanças e condicionantes possíveis
internet e site
PALAVRA
ESTRANGEIRA
ENTRADA EM USO NO
GRAFIA PORTUGUÊS
ORIGINAL BRASILEIRO
ADAPTAÇÕES PARA
O USO – FONÉTICAS,
MORFOSSINTÁTICAS
E/OU SEMÂNTICAS
ACEITAÇÃO
PELA
COMUNIDADE
LINGUÍSTICA
110
CONCLUSÃO
uso efetivo pela comunidade linguística – como no caso de dervixe – mas o fato de não
constar em dicionário pode ser indicativo de início de implementação da variação.
Por fim, sobre as ampliações semânticas em palavras estrangeiras que denotam estar
em um processo de implementação de variação e mudança linguística, verificamos que tal
ampliação torna-se indicativo bem consistente de que o termo estrangeiro já se encontra em
estado final de implementação, uma vez que os usuários da língua não só o acolheram como
também produziram novos sentidos, indicativo cabal de sua inserção no léxico da língua.
Desse modo, retomando, em nossa introdução, expusemos que os estudos
variacionistas no Brasil vêm se configurando na direção de se descrever as formas variantes
do Português Brasileiro e de se explicar os fatores linguísticos e extralinguísticos que
favorecem/desfavorecem as variantes linguísticas, demonstrando cada vez mais as
especificidades do português do Brasil.
Ainda na introdução, reiteramos que uma das questões mais relevantes refere-se aos
estrangeirismos, comuns em qualquer língua e que, no Brasil, o uso de palavras emprestadas
de outras línguas sempre ocorreu. Citamos, para corroborar tais noções, Santos (2006), Ilari
(2002), Alves (2002), Schmitz (2001), Carvalho (2002), Weg e Jesus (2011), Garcez e Zilles
(2001), Biderman (2001), Sandmann (1997), Fiorin (2001), Bagno (2001) e Labov (2008) e
traçamos algumas questões a que respondemos no decorrer da pesquisa, bem como sua
justificativa e objetivos.
Elaboramos, também, um capítulo para tratar da origem da Sociolinguística
Variacionista, do seu conceito e elencamos estudos variacionistas no Brasil. A partir disso,
configuramos nossa tese em bases teóricas labovianas, com apresentação de conceitos sob o
enfoque deste princípio teórico, assim como recorremos a visões de gramáticos para fazer um
contraponto em relação aos diferentes modos de se pensar o uso de estrangeirimos em uma
língua.
Chegamos, então, a formular um conceito nosso para estrangeirismo, conceito
linguístico em cuja base está o compartilhamento de conhecimento, seja científico, seja
sociocultural: palavras, efetivamente, oriundas de outro sistema linguístico, tomadas por
empréstimo para suprir alguma necessidade conceitual, de ordem tecnológica, ou para a
expressão de elementos socioculturais, referentes às trocas de ordem linguístico-cultural
entre comunidades falantes de idiomas diversos.
No capítulo 3, procedemos à análise e discussão dos dados, iniciando-o com a
descrição metodológica, dos procedimentos para o levantamento das ocorrências e o modo
como a análise e discussão dos dados foi feita. Na sequência do capítulo, elaboramos a análise
112
e discussão dos dados em que agrupamos as seções seguintes com palavras com menor e
maior ocorrência, bem como incluímos categorias de análise como dicionarização, origem,
classe gramatical, ampliação semântica, estágio de implementação da mudança linguística e
uma seção com as palavras de alta ocorrência, tendo sido utilizado como critério a relação
type-token (191-1.157).
Sobre a ampliação semântica, optamos por analisar na perspectiva das palavras
estrangeiras dicionarizadas, para assegurar a viabilidade científica, o que não nos deu os
resultados esperados, mas, ainda assim, demonstrou que há ampliação semântica em várias
palavras estrangeiras e que essa ampliação implementa uma fase bastante adiantada de
variação e mudança linguística, isto é, um estágio já final de implementação, assim como
inaugura outras possibilidades quanto à ampliação semântica.
Na seção de análise dos termos com baixa ocorrência, procuramos demonstrar como
tendem a se comportar algumas palavras importadas em direção a uma possível
implementação de variação e mudança linguística, em ocorrências de menor quantitativo,
mesmo que com uma frequência baixa, média ou alta. De outra forma, ainda que não tenham
figurado em nosso corpus, com alta ocorrência, algumas dessas palavras estrangeiras circulam
em outras mídias, apresentando também um indício de implementação da mudança via
variação no Português Brasileiro.
Na seção seguinte, explicitamos as maiores ocorrências de palavras estrangeiras que
nossa coleta obteve, traçando indicativos de que termos estrangeiros em grafia original
apresentam-se em estágio final de implementação de variação e mudança linguística, já tendo
sido feita sua adoção pela comunidade de usuários da língua, sem variáveis concorrentes,
como é o caso das palavras e-mail, internet, ranking, show e site.
Partimos, então, do que considera Weinreich, Labov e Herzog (2006, p. 126) a
respeito da mudança linguística: “nem toda variabilidade e heterogeneidade na estrutura
linguística implica mudança; mas toda mudança implica variabilidade e heterogeneidade”.
Nesse sentido, nossos dados apontaram para casos que se enquadram neste conceito, como
blog – blogues, deficit – déficit, que apresentam a variação (variável e variante), com o uso
dos dois, sendo um deles com frequência maior e, portanto, a adoção da forma estrangeira.
Outros casos apontados em nossa coleta conduzem ao entendimento de ocorrências
altas na grafia original, sem aportuguesamento, como e-mail e internet, por exemplo, o que
nos leva a concluir que também passaram pelo processo de implementação e já se encontram
em uso efetivo com aceite da comunidade linguística e amplo entendimento de seu significado
113
para o uso, ou como indicam Weinreich, Labov e Herzog (2006, p. 126): “fatores linguísticos
e sociais estão intimamente inter-relacionados no desenvolvimento da mudança linguística”.
Carvalho (2009, p. 78) confirma que “nossa língua portuguesa vive, como as demais,
em permanente elaboração”, reiterando que “à medida que é veículo de novas experiências e
valores, precisa adequar-se para permanecer como instrumento de comunicação, o que
determina a necessidade de empréstimos”.
Nossa tese, então, encontra o respaldo científico nos termos de Carvalho, uma vez que
os empréstimos externos contribuem, sim, e de maneira efetiva, para o desenvolvimento das
relações linguísticas. Também, amparou-se na noção de Biderman (2001) sobre incorporação
do vocábulo com a sua grafia original.
Dessa forma, com os dados coletados, comprovamos que a incidência de empréstimos
linguísticos no português brasileiro é considerável e que isso não afeta, como amplamente
atesta a literatura sociolinguística, o sistema da língua portuguesa. Além disso, por meio do
levantamento que fizemos, propusemos uma análise em direção à implementação de mudança
linguística em progresso, ora em estágio inicial, ora em estágio final, o que comprovamos em
relação às palavras estrangeiras que compuseram nosso corpus de análise.
No 1º caso, afirmamos que blockbuster, laptop, stand-up, e-commerce e netbook estão
em estágio inicial de implementação de variação e mudança linguística. No 2º caso – estágio
final de implementação – constatamos que as palavras e-mail, internet, ranking, show e site
encontram-se já em uso efetivo pela comunidade linguística no Português Brasileiro.
Assim, configuramos nossa tese e chegamos à finalização deste trabalho, citando
Carvalho (2009):
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121
ANEXO 1
LISTA DE OCORRÊNCIAS DE PALAVRAS ESTRANGEIRAS
REVISTA ÉPOCA (TOTAL = 492)
84 145 137 126
05/09/2011 12/09/2011 19/09/2011 26/09/2011
affaire best-seller blog accountability
affaire best-seller blog best-sellers
best-sellers blog cosplay blitz
best-sellers blog crash blog
bike blog design blog
bikes business design blog
blog cruise design blogs
blog cult design campi
chef deficit design campus
chef download design campus
chefs download e-mail deck
chefs download e-mail deficit
chip download e-mail deficit
crack e-mail e-mail design
deficit e-mail e-mail dumping
deficit e-mail e-mail dumping
deficit e-mail e-mail e-books
deficits e-mail e-mail e-books
designer e-mail game e-books
designer e-mail game e-books
designer e-mail glamour e-books
designer e-mail internet e-books
designer e-mail internet e-books
designer e-mail internet e-books
designer e-mail internet e-books
designer e-mail internet e-mail
designers e-mail internet e-mail
designers flash internet e-mail
designers funk internet e-mail
drone games jazz e-mail
ego gay jazz e-mail
e-mail hip-hop laser e-reader
e-mail internet laser e-reader
e-mail internet links e-reader
e-mail internet marketing e-readers
e-mail internet marketing e-readers
e-mail internet marketing e-readers
e-mail internet miss game
glamour internet miss games
in loco internet nerd gay
internet internet networking gay
internet internet networking gay
internet internet on-line gays
junkie internet per capita gays
links internet per capita gays
122
thrillers
thrillers
tsunami
tsunamis
129
ANEXO 2
TOTALIZAÇÃO DE OCORRÊNCIAS POR PALAVRA ESTRANGEIRA
ANEXO 3
TRECHO DE CADA PALAVRA ESTRANGEIRA EM CADA REVISTA
PESQUISADA
Na sequência, cada trecho no qual cada uma das palavras estrangeiras aparece, seguido
da referência da revista em que elas foram utilizadas.
MENOR OCORRÊNCIA
1 OCORRÊNCIA
(AR)RASTRACUERO
“A palavra rastaquera foi importada pelo francês do espanhol sul-americano (ar)rastracuero
(literalmente, arrasta-couro).” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 46)
ACCOUNTABILITY
“O ponto inconteste é que os representantes numa democracia devem responder
continuamente e de forma clara aos representados – é o conceito de accountability.” (ÉPOCA,
nº 697, de 26.set.2011, p. 58)
AIR BAG
“Chineses, coreanos e alemães, que lideram o avanço do bloco internacional, trouxeram
conceitos novos ao País, como garantia de longo prazo, equipamentos de segurança que
viraram itens de série (air bag e freio ABS) e design diferenciado.” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 122)
ASHTANGA
“As modalidades mais vigorosas, como power ioga e ashtanga, podem ser consideradas
aeróbicas.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 108)
BACCALAURÉAT
“E há cursos que levam ao baccalauréat (bacharelado), com vários sabores: os futuros poetas
evitam as matemáticas, outros chafurdam nas equações, uns são mais difíceis, outros menos
recheados de teorias.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 98)
BEATNIK
“A partir daí, continuei a ler desordenada e apaixonadamente tudo o que caía em minhas mãos
– poesia brasileira, depois a beatnik americana...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 114)
BLITZ
“... quem o criticou por não se submeter ao bafômetro em blitz da Lei Seca.” (ÉPOCA, nº
697, de 26.set.2011, p. 62)
BOEING
“... quando o prédio foi atingido pelo boeing com o voo 11 da American Airlines.” (ISTO É,
nº 2182, 07.set.2011, p. 106)
133
BOOK
“Algumas empresas de recolocação montam um ‘book’ com um resumo profissional do
candidato para oferecer às organizações.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 75)
BOTOX
“Fafá de Belém, cantor, que colocou botox no rosto” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 29)
BRANDING
“Tilar apresenta uma mulher de negócios habilidosa e brilhante estrategista de marketing e
branding, muito antes de esses termos serem cunhados.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 136)
BUSINESS
“Business na periferia” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 68)
CAKEPOPS
“A febre dos cupcakes nem passou, mas o mundo dos bolinhos individuais já tem outra
novidade. Trata-se dos cakepops. Em vez de ocupar formas, os bolos são servidos em
palitos.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 22)
CASTELLERS
“Há mais de 200 anos os catalães sobem uns nos outros para formar torres de até dez andares.
Os ‘castellers’, como são conhecidos os participantes dessa tradicional competição, se reúnem
durante a festa de Sant Fèlix, em Vilafranca del Penedès, na Espanha.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 26)
CHIC
“SACERDOTISA DO CHIC” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 137)
CLOSET
“A peça saiu direto das passarelas da Semana de Moda de Nova York para o closet da
apresentadora.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 107)
COMMODITIES
“... as commodities, que representam mais de dois terços das exportações brasileiras e
dependem da demanda global.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 81)
COOKIE
“Com seringas que funcionam como cartuchos, a máquina ‘fabrica’ lámen, chocolate e
cookie, com o formato, a consistência e a textura determinados pelo operador.” (ISTO É, nº
2184, 21.set.2011, p. 22)
COSPLAY
“1997 O grupo de cosplay 501st Legion é formado nos Estados Unidos.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 137)
CRASH
“Desde o crash de 2000-2001, o Fed insiste nessa prática de dinheiro barato.” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 99)
134
CRUISE
“Um livro alegando que o Pentágono acertou o Pentágono com um míssil cruise virou best-
seller na França...” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 78)
CULT
“FENÔMENOS CULT” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 110)
CUPCAKES
“A febre dos cupcakes nem passou, mas o mundo dos bolinhos individuais já tem outra
novidade. Trata-se dos cakepops. Em vez de ocupar formas, os bolos são servidos em
palitos.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 22)
DECK
“É lá, no deck da ‘cidadela’ projetada pela arquiteta Lina Bo Bardi, que a queda-d’água de
aspecto industrial será instalada.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 134)
DERVIXE
“Situada no contexto dessa exposição, a street dance de Gladwell ganha a dimensão de um
ritual sagrado dervixe.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 127)
DIET
“Disposto a se libertar rapidamente da fama de vampiro diet, ele se sujeitou a ganhar apenas
US$ 1,5 milhão para atuar como veterinário de um circo no drama histórico ‘Água para
Elefantes’...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 137)
DRONE
“… alvo de um drone, como são chamados os aviões tripulados da CIA...” (ÉPOCA, nº 694,
de 05.set.2011, p. 78)
EGO
“Ele aprendeu a tratar o ego alheio com o mesmo desprezo que os chefs de sua época
dispensavam às carcaças de patos e leitoas.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 135)
EXPERTS
“Absurdo mesmo é a tentativa de um desses experts, Alexander Leggatt, em identificar um
orgasmo em meio à tragédia amorosa de Julieta.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 109)
FOLK
“Gravado em Nashville, capital da música country, o CD, no entanto, não presta tributo ao
estilo – vai do folk ao funk e ao rhythm and blues, passando obviamente pelo soul, gênero
predileto de Joss.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 112)
FOUET
“... o fouet, ou batedor de arame, entrou para a lista dos utensílios indispensáveis.” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 117)
FRENESI
“O absurdo: um exemplo típico de frenesi legislativo no Congresso, que cria leis que só
servem para os deputados mostrarem serviço e atrapalham a vida dos cidadãos.” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 92)
135
FÜHRER
“Ele sabia que uma aliança com Hitler significaria perda de poder – o führer havia prometido
reconduzir seu adversário Edward VIII, ex-soberano do Império britânico e agora duque de
Windsor, ao trono da Inglaterra.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 92)
GRID
“... a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) decidiu deixar vaga uma das posições
no grid de largada, em homenagem ao ídolo brasileiro.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p.
170)
HABITUÉ
“Mal desembarcou, em janeiro, ele já desfilou em três escolas de samba, formou um bloco e
tornou-se habitué de áreas vips das boates e casas de shows mais frequentadas por jogadores
de futebol...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 115)
HOLDING
“Hoje, o Bradesco, dono de 21% da holding, detém algumas prerrogativas...” (VEJA, edição
2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 71)
HUKOU
“Essa situação se deve, sobretudo, às limitações impostas pelo arcaico sistema de hukou –
herança maoísta que exclui os egressos da zona rural dos benefícios disponíveis para os que
nascem nas cidades.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 118)
IN LOCO
“Esses relatórios, produzidos in loco e entregues mensalmente nas mãos de Kassab, tratam
das soluções encontradas por Londres para sinalização urbana, acessos aos locais das provas,
recepção das delegações, integração do evento com atividades culturais, segurança de atletas e
turistas, entre outras coisas.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 56)
IN SIT
“Quando há suspeita, o exame de sangue Fish (hibridação fluorescente in sit) indica a falta do
gene da elastina e confirma a doença” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 95)
INSIGHT
“... quando Ávila tem um insight sobre um problema, vira madrugadas até chegar ao
resultado.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 67)
JUNKIE
“Ele foi, ao longo dos anos, um chef promissor, um junkie, um escritor de best-sellers e um
apresentador de TV bem-sucedido.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 134)
KICKBOXING
“O bando de Lampião Paulista trazia na linha de frente Isaul Marco Soares, tricampeão
mundial de kickboxing.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 43)
136
KNOW-HOW
“São engenheiros, arquitetos, produtores e designers voltados exclusivamente para o evento e
que acumulam know-how e experiência a cada realização.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p.
90)
LAPTOPS
“Apesar de ser o mais preguiçoso dentre todos os pequenos leitores, ainda assim, se
comparado ao que leem hoje os miúdos escorados em PCs, laptops, tablets e smartphones, o
que li seria algo como uma pequena Biblioteca de Alexandria.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 114)
LIGHT
“O prato, que poderia cair bem numa dieta light, é um dos exemplos da última tendência
defendida por alguns veterinários para a alimentação dos animais domésticos.” (ISTO É, nº
2182, 07.set.2011, p. 78)
MAINSTREAM
“A sua própria religião (Romney é mórmon) é vista como bizarra para a maioria do
mainstream e, na melhor das hipóteses, como herege nas fileiras cristãs evangélicas.”
(ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 71)
MISE-EN-SCÈNES
“... que também compara as cenas noturnas às mise-en-scènes dos filmes de David Lynch.”
(ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 126)
MODELLHUT
“... e ganhou até um nome, missão ‘modellhut’ (referência aos requintados chapéus que ela
desenhava):...” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 93)
NOIR
“A obra do espanhol Eduardo Mendoza, publicada em 1979, é uma sátira dos romances
policiais noir americanos e diverte pela linguagem exagerada do narrador.” (ÉPOCA, nº 695,
de 12.set.2011, p. 121)
NONSENSE
“Toda vez que o cantor Sammy Hagar iniciava um projeto, ele o batizava, em espírito
nonsense, de Chicken-foot (pé de galinha).” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011,
p. 140)
OFF-LABEL
“Ele, no entanto, também tem sido receitado para emagrecer – prática na medicina conhecida
como uso off-label, ou fora do rótulo, na tradução literal.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36,
07.set.2011, p. 99)
PAX
“Os Estados Unidos deveriam continuar a ser ou não a polícia do mundo, impondo a sua pax
americana?” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 50)
137
PEELER
“Para descascar frutas e legumes, o peeler traz várias vantagens: praticidade, rapidez e
economia...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 116)
PHISHING
“Entre os golpes mais utilizados, estão os e-mails de phishing.” (VEJA, edição 2236, ano 44,
nº 39, 28.set.2011, p. 46)
PIERCING
“E isso que ainda não tinha vestido a roupa que deixou entrever um certo piercing...” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 81)
POOL
“Durante o ano de 2010, um pool de jornais e revistas...” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p.
63)
PORTERHOUSE
“Na outra, um porterhouse com batatas fritas e refrigerante.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011,
p. 60)
PRINTS
“Destaque para a série intitulada ‘Errr’, realizada a partir de apropriações de prints
fotográficas da agência Reuters de jornalismo.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 111)
PULP
“Mas fizeram-no com competência pulp.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p.
130)
RATING
“A leitura distorcida das reais chances de a economia argentina superar sua crise levou os
mercados, as agências de rating e os financiadores da dívida argentina a apostarem, até o
último instante, que daquela vez seria diferente.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 75)
READYMADE
“Além de configurar um ‘readymade’ na melhor acepção do termo (principal estratégia
artística de Marcel Duchamp, em que eleva o objeto banal ao cerne da obra de arte), a banca é
uma representação simbólica do grande intuito de Nelson Leirner: perguntar ‘o que é arte’.”
(ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 110)
RESORT
“O condomínio Santa Mônica Jardins, na Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste do Rio de
Janeiro, nasceu com a proposta de proporcionar aos moradores de suas mansões a quietude de
um resort campestre.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 114)
RETWEET
“Mas será que dá para calcular quanto vale um “curtir” no Facebook ou “retweet” no Twitter
em vendas?” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 61)
138
RIFFS
“... como a abertura épica do espetáculo, emoldurada pelos mesmos riffs inventados por The
Edge que foram mais tarde copiados por toda uma geração de guitarristas.” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 142)
ROAST
“Na noite da reestreia, o canal Comedy Central exibiu um especial em que Sheen se submeteu
ao que os americanos chamam de roast, ou zombaria, formato cômico em que uma
celebridade passa por uma saudável expiação pública.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 135)
ROUND
“O ultimo round do gladiador” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 88)
SCANNER
“... estão sendo analisados pela primeira vez com um scanner microscópico, que permite
observar as peças com precisão jamais vista.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 86)
SKATE
“Aos 21 anos, o estudante universitário Clarence Smith, nascido no bairro do Bronx,
compartilha a apreensão de Thomsen. Skate à mão e visual relaxado, ele aparenta ser o típico
jovem dessa geração pós-11 de setembro...” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 80)
SINGLE
“No site oficial de Lana não há nenhum dado biográfico, apenas o clipe e um link para a
compra do single.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 111)
SMOKING
“Duas horas depois, Shankman saía pelo desembarque do aeroporto quando encontrou um
garçom, vestido de smoking, segurando uma placa como o nome dele numa mão.” (ÉPOCA,
nº 695, de 12.set.2011, p. 60)
SNOWBOARD
“Programação: inclui oito horas semanais de aulas de francês, inglês, espanhol ou alemão,
além de lições de esqui ou snowboard. No tempo livre, os viajantes praticam atividades como
natação e squash” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 129)
SOCIALITES
“... a presença de celebridades e socialites em consultas privadas da instituição.” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 45)
SOFT
“A dança sexy com um santo negro no clipe de Like a Prayer, a performance em que
simulava a masturbação na turnê de Blond Ambition, o livro pornô soft Sex: a carreira de
Madonna foi uma sucessão de escândalos cuidadosamente planejados.” (VEJA, edição 2235,
ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 126)
SPIRITUAL
“É o caso de Swanee River, um spiritual – vertente da música gospel americana...” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 129)
139
SPREAD
“A diferença entre as taxas de juro que os bancos pagam para captar o dinheiro e aquelas que
eles cobram dos seus clientes, sempre bem maiores, forma o chamado spread bancário, item
no qual o Brasil amargou a 137ª posição.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p.
70)
SQUASH
“Programação: inclui oito horas semanais de aulas de francês, inglês, espanhol ou alemão,
além de lições de esqui ou snowboard. No tempo livre, os viajantes praticam atividades como
natação e squash” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 129)
STAND-UP
“O humorista Bruno Motta lançou o que seria o primeiro vídeo 3D de comédia stand-up,
no YouTube.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 28)
TALK-SHOW
“Com segurança e jeitão de apresentador de talk-show, o executivo americano Reed Hastings
esteve em São Paulo, na semana passada, para anunciar a chegada de sua mina de ouro ao
país: o Netflix, o maior serviço mundial de transmissão de filmes e séries por demanda.”
(VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 84)
TECH
“TECH” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 46)
TIMING
“Justin Timberlake e Mila Kunis em Amizade colorida. O ator impressiona pelo timing para a
comédia” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 12)
TRAINEE
“Na página do Halls no Facebook, a Kraft publica um anúncio convocando os amantes da
marca a se inscrever em seu programa de trainee.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 62)
TROUVÉ
“Além do brasileiro, nenhum outro latino-americano. Max GPinto expõe pinturas que
dialogam com a linguagem da colagem, atualizando tradições que vão do objeto trouvé
dadaísta à pop art.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 111)
VIDE
“... vide os primeiros games e programas de texto para computadores.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 114)
VOUCHER
“VOUCHER – Em agosto, a operação da PF prendeu oito integrantes do ministério, entre eles
o número 2 de Novais, Frederico Costa, acusado de desvio de recursos” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 45)
140
WATERBOARDING
“... o ex-vice-presidente defende os métodos de interrogatório adotados na guerra ao terror,
incluindo o ‘waterboarding’, técnica de simulação de afogamento.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 105)
WINGSUIT
“Jeb Corliss é um dos maiores especialistas em saltos de paraquedas usando wingsuit, uma
roupa com membranas que o faz planar.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 22)
WORKSHOPS
“Em São Paulo, a Escola Fitness está iniciando a habilitação de interessados no método por
meio da realização de workshops.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 118)
2 OCORRÊNCIAS
AFFAIRE
“A revelação do affaire com a rainha é mais surpreendente porque Maria José era uma crítica
do fascismo.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 17)
“Os repórteres não perguntaram, porém, sobre o comentado affaire de Clooney com a atriz
Stacy Keibler.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 102)
BABYLISS
“FABIANA MURER, 30, fez babyliss nos cabelos e passou protetor solar com base.” (VEJA,
edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 96)
“Só para dar conta da montanha de apliques, tratados com babyliss, bobes e enormes
cúmulos-nimbos de laquê, ela gastava quase todo o tempo...” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº
37, 14.set.2011, p. 98)
BIKE/BIKES
“É usuário de um sistema público de bikes que podem ser alugadas e devolvidas em vários
pontos da cidade.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 58)
“Ela cabe no porta-malas do carro ou numa bolsa que acompanha a bike.” (ÉPOCA, nº 694,
de 05.set.2011, p. 116)
BLUETOOTH
“Completo, com conexão wi-fi e bluetooth, o ZTE V9 possibilita fácil acesso à internet 3G,
revistas, redes sociais, contas de e-mail, planilhas, filmes e músicas.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 101)
“Completo, o ZTE V9 oferece acesso fácil à internet 3G, vem com GPS, tem conexão wi-fi e
bluetooth e faz chamadas telefônicas.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 101)
CHIP/CHIPS
“Além das tradicionais pedras preciosas do país, os designers agora usam materiais
inusitados, como areia, pinga, mel e até chip de computador.” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 113)
“Na Rocinha, seus chips serão vendidos nas vans e kombis que transportam diariamente 25
mil moradores.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 83)
141
DUMPING
“20% foi a queda do número de processos na OMC em 2010 por dumping (uso de preços
abaixo de custo para destruir a concorrência). O que caiu não foi o uso do dumping, mas sim a
disposição dos países para entrar nesse tipo de disputa” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
66)
“20% foi a queda do número de processos na OMC em 2010 por dumping (uso de preços
abaixo de custo para destruir a concorrência). O que caiu não foi o uso do dumping, mas sim a
disposição dos países para entrar nesse tipo de disputa” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
66)
E-COMMERCE
“E-COMMERCE” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 34)
“Além disso, estudo exibido lá pôs nosso país em terceiro no mundo em crescimento do e-
commerce, atrás só dos EUA e da Inglaterra.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 34)
FASHION
“... a modelo longeva do universo fashion mostra que não cansa de se reinventar.” (ISTO É, nº
2182, 07.set.2011, p. 83)
“O que não se sabia até agora é que essa vocação fashion acompanha os romanos há pelo
menos dois mil anos.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 86)
FAST-FOOD
“O autor fast-food” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 122)
“Patterson domina os truques da literatura fast-food.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 123)
GLAMOUR
“Tom Hanks volta à comédia romântica após 13 anos – mas como um galã sem glamour,
como exige a nova fórmula do gênero” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 123)
“Dior, depois de vestir as senhoras nazistas, tornou-se o criador do ‘new look’ que reabilitou o
glamour do vestuário feminino nos anos 1950.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 143)
GOSPEL
“Havia desde influências gospel (Fallin’) até citações de obras eruditas...” (VEJA, edição
2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 125)
“É o caso de Swanee River, um spiritual – vertente da música gospel americana...” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 114)
GRUNGE
“... e presenciou o surgimento de bandas que dariam início ao movimento grunge.” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 132)
“No meio do caminho, o êxito dessa música que deixava, assim, de ser ‘alternativa’ abriu
espaço para o grunge de Nirvana e Pearl Jam e outras vertentes do rock.” (VEJA, edição
2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 139)
HIGH TECH/HIGH-TECH
“... e causa curiosidade por usar um bracelete high tech no punho direito.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 118)
“Os alunos não devem, contudo, esperar que as unidades da Anhanguera, conhecidas por sua
simplicidade, ganhem ares high-tech.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 74)
142
HOBBY
“O trabalho foi realizado, literalmente, na forma de um hobby: cada um dos cartões que
compõem a instalação foi produzido em momentos de ócio e intervalos do ofício artístico.”
(ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 110)
“Seu novo hobby começou quando instalou em seu celular um aplicativo que manda as fotos
tiradas por ele para uma rede social só de imagens.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 110)
IN VITRO
“Desde 1978, ano em que nasceu o primeiro bebê concebido por técnicas de fertilização in
vitro, ...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 149)
“Conheça o impacto da fertilização in vitro” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 149)
IOGA
“Nas unidades de saúde, os idosos têm aulas de lian gong (técnica chinesa para tratar dores),
ioga e grupos de caminhada.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 109)
“Ioga não é um exercício aeróbico” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 108)
MADEMOISELLE
“Até então, sabia-se que ‘mademoiselle’ – como ela exigia ser chamada, com um toque
amargo de autoironia...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 136)
“Mademoiselle nos anos 30 com suas marcas registradas” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 137)
MASHUP
“A onda do mashup” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 118)
“A ideia de Favreau foi fazer um coquetel de referências pop, num estilo de filmes que hoje é
chamado de ‘mashup’. O termo veio da informática e significa mistura.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 118)
NETBOOK
“TESTE DA SEMANA MacBook Air, o netbook da Apple” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011,
p. 6)
“É UM POUCO injusto chamar o MacBook Air, da Apple, de netbook.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 106)
NETWORKING
“QUANDO ouve falar em fazer networking, você pensa no comportamento interesseiro de
quem vê os conhecidos como meras fontes de favores?” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p.
131)
“Você pode até não usar a palavra networking – mas sua vida fica melhor se aplicar esse
conceito direito.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 133)
PAPARAZZI
“Vestido que fornece oxigênio, blusas que avisam se o ar está poluído e peças que evitam o
assédio de paparazzi.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 99)
“Outro uso que ele imagina para as peças da linha, batizada de We-flashy, é proteger a
intimidade de pessoas famosas, uma vez que o brilho da roupa ofuscaria os flashes disparados
pelos paparazzi.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 99)
143
PIZZA
“Basta eliminar a pizza do domingo ou a feijoada do sábado ou o amendoim da happy hour.”
(VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 100)
“2 pedaços de pizza quatro queijos” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 101)
PLAY
“Por meio do software Fab@Home, o usuário determina a forma, o tamanho e a consistência
do alimento e aperta o play” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 86)
PLAYGROUND
“... só não deu sono nos torcedores porque o atacante Romário era como a criança rebelde que
se recusava a brincar no playground com os colegas.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 172)
PORTFOLIO/PORTFOLIOS
“… estuda ampliar o perfil de seu portfólio para incluir atrações que seduzam e caibam no
orçamento da classe C.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 35)
“Havia, ainda, clientes que guardavam documentos de comprovação de patrimônio, como
portfólios de ações de mercado.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 67)
REGGAE
“Mick Jagger encabeça a banda estelar SuperHeavy, cuja receita multicultural inclui rock,
soul, reggae e Bollywood” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 138)
“... com o clipe de Miracle Worker – balada reggae de refrão simpático e grudento...” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 138)
REIKI
“Para sua dissertação de mestrado, o biólogo Ricardo Monezi, pesquisador de medicina
comportamental na Universidade Federal de São Paulo, testou a influência da impostação de
mãos (técnica usada tanto no reiki como em passes espíritas) em ratos com câncer.” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 86)
“A FÉ VAI AO MÉDICO Depois de se submeter à primeira sessão de quimioterapia, há três
semanas o ator deixa o Hospital Sírio-Libanês [...] onde Plínio Cutait aplica reiki nos
pacientes” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 87)
SHOPPING/SHOPPINGS
“Serão mais dois novos restaurantes nos shoppings Pátio Higienópolis e JK Iguatemi.” (ISTO
É, nº 2182, 07.set.2011, p. 91)
“O grupo Sonae gastará 164 milhões de euros na construção de um shopping em Goiânia...”
(ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 41)
STANDS
“16 stands” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 89)
“A praticidade dos elementos pré-fabricados se estendeu ao conjunto de lojas, stands e
restaurantes, construídos com 600 contêineres.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 90)
STRESS
“Quem se exercita regularmente aumenta a expectativa de vida, reduz o risco de morte por
infarto e derrame e combate a depressão e o stress.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 103)
144
“O resultado não poderia ser outro: o stress.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011,
p. 124)
STRIKE
“STRIKE BRASILEIRO” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 94)
“Basta agora a torcida fazer a sua parte, vibrando a cada strike.” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 94)
STRIPPER/STRIPPERS
“... e faz a lap dance – uma dança erótica popular ente os strippers” (VEJA, edição 2235, ano
44, nº 38, 21.set.2011, p. 126)
“No cinema, ele também vai se mostrar ao natural no filme Magic Mike, de Steven Soderberg,
na pele de um stripper.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 81)
STYLIST
“... nos últimos dois meses, aprimorou-se para o concurso com stylist, preparador físico,
coreógrafo, maquiador, dermatologista, motorista e assistente pessoal.” (VEJA, edição 2235,
ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 80)
“... diz o stylist Alexandre Schnabl.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 80)
TEEN/TEENS
“O POP ADOLESCENTE
O Brasil está para receber os principais ídolos tens do momento: entre eles, Rihanna, Katy
Perry e Justin Bieber.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 9)
“É provável que esse seja o primeiro suspense teen da história e a atuação convincente do
garoto...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 136)
TEST DRIVE/TEST-DRIVE
“O pacote inclui test drive nas motos da Universal Studios.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p.
32)
“DICAS ÚTEIS
Faça um test-drive imobiliário. Alugue o imóvel antes de comprar” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 91)
3 OCORRÊNCIAS
APARTHEID
“Versos contra o apartheid” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 143)
“A trajetória da poeta sul-africana Ingrid Jonker (Clarice von Houten) e seu inconformismo
diante da política segregacionista do apartheid são retratados em ‘Borboletas Negras’, em
cartaz em São Paulo.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 143)
“O apartheid entre a população rural e a urbana é só um dos muitos problemas sociais de
dimensões colossais que a China terá de enfrentar.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 119)
BOOM
“A bolha de crédito e o boom imobiliário que acabaram levando ao colapso do Lehman
Brothers e à atual estagnação não teriam ocorrido.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36,
07.set.2011, p. 142)
145
“Com o boom de exposições e festivais dedicados à arte digital, Wiedmann aponta que é cada
vez mais necessário buscar um diferencial curatorial.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 95)
“O tênis teve um boom com Gustavo Kuerten na década passada.” (VEJA, edição 2236, ano
44, nº 39, 28.set.2011, p. 104)
FEEDBACK/FEEDBACKS
“... ela ganhou curiosos eufemismos como ‘feedback negativo’.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 74)
“Um dos dados mais reveladores é o de que incríveis 66% dos participantes admitiram que
remoem o ‘feedback negativo’ sem necessariamente mudar de comportamento ou conversar
com quem deu o puxão de orelha.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 74)
“A mesma pesquisa mostrou que um em cada cinco chefes não aceita ‘feedbacks negativos’
de seus subalternos.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 75)
HALL
“No hall dos elevadores, os criminosos quebraram a porta de vidro que dá acesso à primeira
antessala da área dos cofres.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 88)
“... em frente ao elevador no hall de entrada, olhou compenetradíssimo para a porta, ...” (ISTO
É, nº 2185, 28.set.2011, p. 106)
“Romário, que anotou a sua cobrança, foi catapultado para o hall de gênios desse esporte.”
(ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 172)
HIPPIE/HIPPIES
“Seu culto, na origem, foi um subproduto dos ideais hippies dos anos 60 e da discurseira
ecochata...” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 114)
“A história dos protestos e levantes é recheada de símbolos. Na década de 1960, os hippies
eternizaram o gesto representando a paz e o amor, em oposição à Guerra do Vietnã e a favor
do amor livre.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 57)
“HAIR
Musical hippie feito em protesto à Guerra do Vietnã.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 142)
LASER
“A nova tecnologia é fruto da união do endoscópio a uma sonda laser de fibra óptica de 2,5
milímetros de diâmetro.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 84)
“Quando o AC/DC entrou no palco com canhões de guerra, o Yes com raios laser e O Iron
Maiden com o boneco Eddie, os artistas brasileiros – e o público – viram como o show fica
melhor quando à música se somavam os efeitos visuais.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p.
70)
“Em 1986, o RPM levou raios laser e gelo-seco para a turnê do disco Rádio pirata.” (ÉPOCA,
nº 696, de 19.set.2011, p. 71)
NERD/NERDS
“No Rio, ela tomou caipirinha, visitou o Cristo e elogiou a sensualidade dos brasileiros,
embora tenha dito que sua predileção seja mesmo pelos nerds.” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 101)
“CEREBRAL? Arianny em roupa de trabalho. Ela prefere os nerds” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 101)
“Um nerd provou ser um verdadeiro fã da série Mario, o game mais famoso e mais vendido
do mundo.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 26)
146
OUTDOOR/OUTDOORS
“Foi feita campanha em outdoor, rádio, jornal e folhetos, além de palestras nas escolas.”
(ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 112)
“Mensagens como essas têm se espalhado em outdoors pelo Brasil nos últimos meses.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 52)
“No alto, conjunto de prédios de Chongqing, a cidade que substituiu os outdoors e luminosos
publicitários por cartazes com slogans do regime” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 46)
REMAKE/REMAKES
“O único problema porém que resultou do anúncio da gravidez foi a adiamento das gravações
do remake de Nasce uma estrela, projeto do cineasta Clint Eastwood.” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 12)
“Desperate Housewives termina com a oitava temporada, mas isso não a impede de continuar
existindo em reprises e em remakes.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 60)
“Assim como as reestreias em 3D de Top Gun e Titanic, é difícil não rotular o remake como
caça-níqueis.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 137)
ROYALTIES
“Ideli Salvatti chamou na semana passada ao seu gabinete deputados, senadores,
governadores e ministros para discutir a divisão dos royalties do petróleo.” (VEJA, edição
2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 70)
“ROYALTIES” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 35)
“... para que 30% dos royalties do pré-sal sejam aplicados na educação, ciência e tecnologia.”
(ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 35)
SET/SETS
“Thiago tirou a cueca preta sem cerimônia e encarou um set lotado de estrelas do naipe de
Regina Duarte e Daniel Filho...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 54)
“Enquanto se preparava para voltar aos sets de filmagem, o câncer voltou.” (VEJA, edição
2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 88)
“Nesse momento, Kristen se encontra no set de ‘Branca de Neve e o Caçador’, uma inversão
do conto de fadas...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 137)
SLOGAN/SLOGANS
“Assim como dizia o slogan de Obama em 2008, eles também acreditam que podem chegar
lá.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 81)
“E o slogan 1as páginas viram sozinhas’ é de sua lavra.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 122)
“No alto, conjunto de prédios de Chongqing, a cidade que substituiu os outdoors e luminosos
publicitários por cartazes com slogans do regime” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 115)
TOP
“A temporada no Brasil da top Bárbara Fialho tem sido das mais produtivas.” (ISTO É, nº
2182, 07.set.2011, p. 90)
“O custo de um show internacional de artista top oscila entre R$ 5 milhões e R$ 15 milhões”
(ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 106)
“Pela ordem de ‘ataque’, o top Marlon Teixeira, o ator Carlos Machado e o galã da novela
‘Fina Estampa’, Carlos Casagrande.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 69)
147
4 OCORRÊNCIAS
BLOCKBUSTER
“Feito ao custo de US$ 163 milhões, o blockbuster traz a assinatura do novo especialista em
tramas de ação Jon Favreau e vem ancorado no carisma de Harrison Ford e Daniel Craig...”
(ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 118)
“Terminadas as filmagens da última parte desse blockbuster de horror adolescente...” (ISTO
É, nº 2185, 28.set.2011, p. 136)
“Se a carreira de Lautner está se encaminhando para o blockbuster de ação, ...” (ISTO É, nº
2185, 28.set.2011, p. 137)
“O azul foi a cor do fim do ano de 1998. Pelo menos para os milhares de homens que lotaram
as farmácias e os consultórios em busca de um dos maiores blockbusters da indústria
farmacêutica: o Viagra, da americana Pfizer.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 176)
BULLYING
“70% das crianças envolvidas em casos de bullying, como vítimas ou agressoras, sofreram
sistematicamente violência doméstica.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 26)
“Momoa, como Conan: inventado por uma vítima de bullying” (VEJA, edição 2235, ano 44,
nº 38, 21.set.2011, p. 130)
“Colegas de classe de David afirmaram a policiais que o estudante sofria gozações por ser
manco, o que pode configurar uma situação de bullying.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p.
104)
“Segundo funcionários da escola, Davi não era alvo de bullying.” (VEJA, edição 2236, ano
44, nº 39, 28.set.2011, p. 84)
HIP HOP/HIP-HOP
“Passou a infância cantando em corais de igreja e, na adolescência, viu muitos filmes e ouviu
hip-hop e R&B.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 111)
“Lançado em 2001, ele trazia outros elementos além do tradicional flerte com o hip-hop.”
(VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 125)
“Os vizinhos, em vão, tentaram dormir enquanto o pagode, o funk e o hip-hop martelaram
madrugada adentro no volume máximo até o raiar do dia.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 114)
“Emplacou uma carreira solo na década seguinte, com um pop sofisticado e repleto de
referências ao hip-hop e à música eletrônica.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 11)
KETCHUP
“Calma, é só ketchup” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 13)
“... deitou a moça e a cobriu de ketchup, com um facão debaixo do braço.” (ÉPOCA, nº 697,
de 26.set.2011, p. 13)
“Erenildes coberta de ketchup com uma faca debaixo do braço.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 13)
“Forjou então o assassinato valendo-se de ketchup para imitar sangue...” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 29)
MAISON
“A Dior, que cortou a brilhante e tumultuada trajetória dele na maison por causa do incidente,
não confirma, mas todo mundo já sabe: Marc Jacobs, o cérebro criativo da Louis Vuitton, foi
convidado para substituí-lo.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 81)
148
SOUL
“Gravado em Nashville, capital da música country, o CD, no entanto, não presta tributo ao
estilo – vai do folk ao funk e ao rhythm and blues, passando obviamente pelo soul, gênero
predileto de Joss.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 112)
“DUSTY SPRINGFIELD
Todas as novas intérpretes brancas de soul pagam tributo a essa cantora inglesa surgida nos
anos 1960” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 112)
“... tem produção de Joe Henry, que já trabalhou com lendas do soul e do blues como
Solomon Burke e Mose Allison.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 129)
“Mick Jagger encabeça a banda estelar SuperHeavy, cuja receita multicultural inclui rock,
soul, reggae e Bollywood” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 138)
SPRAY
“Além dos invasores armados, as cenas registram agressões entre militantes dos dois lados,
uso de spray de pimenta e a depredação da porta de entrada.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011,
p. 42)
“Spray de insulina contra a doença de Alzheimer” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 24)
“... mostra que o uso diário de um spray de insulina pode aliviar os sintomas do Alzheimer,
melhorando o raciocínio e a memória dos pacientes.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 24)
“O Instituto comprou equipamentos de defesa, como sinalizadores, bombas de gás
lacrimogêneo e spray de pimenta, inexistentes em seu arsenal.” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 34)
STRIP-TEASE
“Cada uma se esforça para colocar o elemento mais chulo possível no palco: o mastro de
strip-tease, a dança erótica com participação de um voluntário da plateia e até um bailarino
com uma fantasia, digamos, genital.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 126)
“... encurrala-o num mastro de strip-tease e o provoca com uma coreografia sensual” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 127)
“... para encenar dancinhas comuns em casas de strip-tease.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº
38, 21.set.2011, p. 128)
“encurralando o escolhido contra um mastro de strip-tease.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº
38, 21.set.2011, p. 128)
THRILLER/THRILLERS
“Livros James Patterson: thrillers que vendem milhões” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 9)
“Só no ano passado foram dez, entre histórias de seu gênero mais popular, os thrillers, e
volumes infantis e juvenis.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 122)
“Trata-se de um thriller agitado, com muito corre-corre e cenas de ação e, para surpresa do
espectador, Lautner se saiu muito bem nesse tipo de atuação movida a adrenalina.” (ISTO É,
nº 2185, 28.set.2011, p. 136)
149
“No thriller, ele interpreta um estudante que suspeita ser um filho adotivo...” (ISTO É, nº
2185, 28.set.2011, p. 136)
5 OCORRÊNCIAS
CAMPI/CAMPUS
“A localização da maioria dos campi, ao longo da Rodovia Anhanguera, inspirou o nome do
grupo...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 72)
“Campus da Uniban em São Paulo.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 74)
“Arquitetura simples e computadores nas salas do campus da Anhanguera em Campinas.”
(ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 72)
“O campus chinês da Universidade de Nottingham foi inaugurado em 2004” (ISTO É, nº
2185, 28.set.2011, p. 88)
“Atualmente há 18 instituições de ensino superior com campus em território chinês.” (ISTO
É, nº 2185, 28.set.2011, p. 90)
FLASH/FLASHES
“Uma vantagem do Air é a memória em estado sólido, chamada flash.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 106)
“Brilha sempre que recebe luz de um farol de carro ou flash de câmera fotográfica” (ISTO É,
nº 2183, 14.set.2011, p. 99)
“Um sensor detecta o flash das câmeras e celulares e marca no contador” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 99)
“Outro uso que ele imagina para as peças da linha, batizada de We-flashy, é proteger a
intimidade de pessoas famosas, uma vez que o brilho da roupa ofuscaria os flashes disparados
pelos paparazzi.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 99)
“... vibrava Alinne, após enfrentar um festival de flashes.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p.
106)
HACKER/HACKERS
“O FBI identificou um dos hackers autores da invasão.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 46)
“A ação, perpetrada por hackers do mundo inteiro, foi realizada em apoio a Julian Assange...”
(ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 56)
“A fantasia começou a ser usada por quem diz fazer parte do Anonymous, um grupo de
hackers ativistas” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 57)
“Julian Assange: a biografia não autorizada mostra como um hacker desconhecido se tornou
uma das figuras mais polêmicas do cenário mundial.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
104)
“Após perder o papel de hacker da série ‘Millenium’, Emma estreia em novembro...” (ISTO
É, nº 2185, 28.set.2011, p. 137)
LOBBY
“É grande o espanto no Palácio do Planalto com o lobby ostensivo do deputado Cândido
Vaccarezza (PT-SP)...” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 32)
“Edel correu para o lobby e foi orientada a ficar onde estava.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011,
p. 108)
“No fim do ano passado, a Força Sindical fez lobby por um projeto de lei na Câmara, que, se
aprovado, reabriria as portas dos salões de bingo.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 47)
“Consultoria e lobby em Caracas” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 54)
150
POST/POSTS
“Links para as principais reportagens, posts e colunas publicadas em ÉPOCA” (ÉPOCA, nº
694, de 05.set.2011, p. 30)
“Dois meses após a chegada em Londres, Feldman criou um blog para divulgar suas
atividades. Além de posts sobre temas variados, como ‘a revolução da internet’ ou um
encontro com a ex-senadora Marina Silva, anexou no site dois dos relatórios apresentados
para Kassab.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 58)
“Seu namorado, Paulo Vilhena, também, com maior neutralidade, e teve seu post ‘retwittado’
pela colega Fernanda Souza.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 124)
“Alguns posts, criados pela equipe que gerencia o perfil, recebem “curtir” de milhares de
usuários.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 62)
“Links para as principais reportagens, posts e colunas publicadas em ÉPOCA” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 22)
RAPPER/RAPPERS
“O rapper e homem de negócios tem uma fortuna avaliada em US$ 150 milhões e a reputação
de ser um profissional avesso a confusões.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 12)
“O restante do material consiste de remixes – e, aqui, A Woman’s Worth, com participação do
rapper Nas, é ótima para sacolejar.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 125)
“... sentou-se ao lado da rapper Nicki Minaj, famosa por seu estilo extravagante.” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 106)
“Com a indumentária típica dos rappers americanos (correntes douradas, camisa GG e boina),
Ronaldinho dá boas-vindas a colegas de gramado, pagodeiros e marias-chuteiras que chegam
em vans.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 115)
“Quando Timberlake canta e dança para Mila Kunis em cima da cama, imitando um rapper
com perfeição, o público fica hipnotizado e acompanha seus movimentos pela tela à espera do
próximo passo.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 12)
STREAMING
“Em 2007, a empresa passou a oferecer também filmes pela internet, transmitidos por
streaming.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“A NetMovies, concorrente nacional da Netflix, oferece 4 mil títulos por streaming e 35 mil
por mídia de DVD.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“4 mil vídeos (streaming).” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“No serviço que estreou na última semana, nenhum dos 20 filmes que concorreram ao Oscar
em 2011 e 2010 estava disponível para locação por streaming.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 105)
“Mas o negócio deslanchou de fato quando Hastings partiu para o streaming, a transmissão de
vídeos, dando ao usuário a oportunidade de ver a produção escolhida no instante em que ele
dá um clique no computador.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 85)
151
MAIOR OCORRÊNCIA36
36
Optamos por sequenciar em ordem alfabética as palavras com maior ocorrência e inserir o total de ocorrência
entre parênteses após a palavra.
152
“Dois meses após a chegada em Londres, Feldman criou um blog para divulgar suas
atividades. Além de posts sobre temas variados, como ‘a revolução da internet’ ou um
encontro com a ex-senadora Marina Silva, anexou no site dois dos relatórios apresentados
para Kassab.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 58)
“BLOGS” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 22)
“Acusou o jornalista Gustavo Ribeiro de ter tentado invadir sua suíte, ordenou que fosse
registrado um boletim de ocorrência numa delegacia e, por meio de blogs de gente
desclassificada, começou a divulgar versões mentirosas sobre o trabalho de VEJA...” (VEJA,
edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 12)
“Responda verdadeiro ou falso para as questões apresentadas no blog...” (VEJA, edição 2233,
ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 60)
“Acesse o blog bombounaweb.com.br diariamente para saber o que está interessando os
internautas” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 22)
“Acompanhe o blog Vamos Combinar em epoca.com.br” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p.
32)
“A coleção primeiro tomou a forma de uma seção no blog de Zimmer, o The Loom.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 116)
“BLOGS” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 22)
“... escreveu ela em seu blog.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 64)
“Em frente às belas, todos são suspiros e exclamações. Nas costas, e também nos sites e blogs
dedicados ao tema, não faltam comentários ácidos sobre penteados, figurinos e sorrisos
falsos.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 76)
“Confira no blog +Tech as especulações mais populares sobre o iPhone 5, ainda sem data
oficial de lançamento.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 38)
“Acesse o blog bombounaweb.com.br diariamente para saber o que está interessando aos
internautas” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 26)
“Acompanhe o blog Vamos Combinar em epoca.com.br” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p.
44)
“BLOGS” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 22)
“Herrndorf: vítima de um câncer no cérebro, o escritor manteve um blog sobre sua condição”
(VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 131)
“Vinha mantendo um blog sobre sua condição, acompanhado com interesse por seus leitores.”
(VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 131)
“Interrompeu a atividade do blog há algumas semanas, quando constatou a perda de sua fala.”
(VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 131)
“Acesse o blog bombounaweb.com.br diariamente para saber o que está interessando aos
internautas” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 26)
“Acompanhe o blog Vamos Combinar em epoca.com.br” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
44)
“Elas são promovidas na internet, dentro de blogs, redes sociais, sites especializados ou
aplicativos para celulares como o Instagram.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 110)
“Em julho, criou um blog com fotos de pessoas imitando a pose da apresentadora Xuxa na
capa do disco de 1986.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 111)
“BLOGS” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 24)
“Depois, foi a vez de os usuários inundarem a rede de blogs, vídeos, fotos e músicas.” (ISTO
É, nº 2185, 28.set.2011, p. 166)
“Na China, quem quer montar um blog tem de registrá-lo junto ao governo...” (VEJA, edição
2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 120)
“Quem quer fazer um blog precisa se inscrever junto ao Ministério da Informação...” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 120)
153
“... ganhou mais dois centímetros e um namorado: o designer americano Nick Brown, com
quem está há um ano.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 90)
“Criadas pelos designers Nien Lam e Sue Ngo, as peças usam a tecnologia para alertar sobre
um perigo muitas vezes invisível.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 98)
“É o caso dos designers americanos Alex Vessels e Mindy Tchieu.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 99)
“Hoje, seus bancos, mesas e espreguiçadeiras – que preservam as linhas brutas dos vegetais –
colocam França na vanguarda do design brasileiro.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 114)
“Os frutos instigantes desses vegetais – ou, ainda, da ideia abstrata deles – na arte, na
arquitetura e no design” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 116)
“Para fugir dos básicos branco, bege e gelo, as cores mais fortes como vermelho, laranja,
amarelo ou azul já entraram para as melhores soluções de design.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 110)
“A arma é o design” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 123)
“A principal arma da HP na redução de seu impacto no meio ambiente é o design.” (ÉPOCA,
nº 696, de 19.set.2011, p. 123)
“De todos os rivais do iPad, o Galaxy Tab é o que se aproxima no design e nas características
técnicas.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 134)
“O design é parecido com o do iPad, mas o Galaxy é mais fino (tem 8,6 milímetros de
espessura) e um pouco maior por causa da tela.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 134)
“PONTOS FORTES
Design impecável. Bom para assistir a filmes, ler livros e revistas” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 134)
“Até mesmo o design da Cidade do Rock foi pensado.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 90)
“São engenheiros, arquitetos, produtores e designers voltados exclusivamente para o evento e
que acumulam know-how e experiência a cada realização.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p.
90)
“... a mostra revela o trabalho em ourivesaria, com anéis, colares, camafeus e adornos de
design arrojado.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 90)
“O Brasil tem bom potencial no design de roupas e calçados...” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 68)
“... que viraram itens de série (air bag e freio ABS) e design diferenciado.” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 122)
“Ao completar seu primeiro ano, o aplicativo de VEJA para o tablet da Apple acumula 240
000 downloads a partir da App Store...” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 9)
“Depois, basta fazer o download das edições todas as semanas.” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 22)
“Depois, basta fazer o download das edições todas as semanas.” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 24)
“Gravado em Nashville, capital da música country, o CD, no entanto, não presta tributo ao
estilo – vai do folk ao funk e ao rhythm and blues, passando obviamente pelo soul, gênero
predileto de Joss.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 112)
“Os vizinhos, em vão, tentaram dormir enquanto o pagode, o funk e o hip-hop martelaram
madrugada adentro no volume máximo até o raiar do dia.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 114)
“... um casal de gays e sua filhinha vietnamita adotada...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
141)
“O presidente é católico, divorciou-se e casou de novo na Igreja. Quanto ao prefeito, ele é
gay.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 27)
“Só para gays”” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 30)
“Agora, o grupo de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros da Mocidade Unida de
Jacarepaguá tem uma porta exclusiva na quadra da escola.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p.
30)
“Para relembrar estes dez anos, epoca.com.br publica o site especial A década da internet.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 28)
“... e pensadores da internet como Steve Rubel, Jose Luis Orihuela e o brasileiro Rosenthal
Alves.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 28)
“Os leitores podem rever imagens e deixar seus depoimentos sobre o 11 de setembro e a
importância da internet em sua vida.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 28)
“... viraram os alvos preferenciais das manifestações, que se disseminam graças ao uso da
internet.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 54)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS INTERNET” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 60)
“A descrição do perfil do Twitter do americano Peter Shankman dá a ideia de como ele é um
astro da internet” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 60)
“Mas o que Shankman fala – ou melhor, escreve – pode gerar uma grande repercussão na
internet.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 60)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS INTERNET” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 62)
“Para Catarina Gurgel, gerente de marketing da marca de água da Danone, a Bonafont, não dá
para comparar a internet com o marketing em meios tradicionais, como a TV.” (ÉPOCA, nº
695, de 12.set.2011, p. 62)
“ÉPOCA usou o novo serviço de videolocadora pela internet.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 103)
“Em 2007, a empresa passou a oferecer também filmes pela internet, transmitidos por
streaming.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“O cliente consulta o catálogo de filmes por uma conexão à internet.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 104)
“O aparelho usado pode ser a TV com internet ou uma TV ligada a um notebook ou a um
console de videogame (leia o quadro).” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“Testamos o serviço da Netflix em São Paulo, com uma conexão à internet de 5 Mbps
(considerada boa para os padrões nacionais).” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“A TV não estava conectada à internet.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“E, em mais de duas horas de filme, não deu para perceber que o filme vinha da internet, e
não de um DVD.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“Compatível com smartphones, tablets e TVs conectadas à internet.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 104)
“TV com internet” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“TV sem internet” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“Internet” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 107)
“A diva da internet” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 110)
“... os amantes aprenderam a ouvir música na internet com cautela...” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 110)
“Com vocais etéreos e uma melodia melancólica, ‘Video games’ conquistou a crítica dos
Estados Unidos e da Inglaterra com a mesma velocidade que acumulou acessos na internet.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 110)
“Depois de explodir na internet, o mais difícil é manter a popularidade” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 110)
“Um dos primeiros fenômenos da internet, a banda vendeu 6 milhões de cópias do primeiro
disco.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 110)
“Mobilizaram-se a partir de mensagens trocadas pela internet, não permitiram que partidos
políticos se apropriassem do movimento...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 20)
“A mobilização começou nas redes sociais da internet e aos poucos ganha ares de fenômeno
popular...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 48)
165
“Mídia: gravadora, rádio online 24h e transmissões de vídeo pela internet” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 60)
“Mídia: rede Gênesis na tevê aberta, rádio Sara Brasil FM, Revista ‘Sara News’ e rede social
própria na internet” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 61)
“Completo, com conexão wi-fi e bluetooth, o ZTE V9 possibilita fácil acesso à internet 3G,
revistas, redes sociais, contas de e-mail, planilhas, filmes e músicas.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 101)
“Completo, o ZTE V9 oferece acesso fácil à internet 3G, vem com GPS, tem conexão wi-fi e
bluetooth e faz chamadas telefônicas.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 101)
“Além de receber os exemplares em seu endereço, o leitor ganha o tablet ZTE V9, capa de
couro exclusiva e 30 dias de acesso à internet 3G.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 101)
“Por fim, os novos assinantes ganham 30 dias de acesso à internet 3G para conferir as
possibilidades do ZTE V9.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 101)
“TV VIA INTERNET” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 9)
“Internet: www.assineabril.com” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 26)
“Internet: www.abrilsac.com” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 26)
“NA INTERNET
http://www.veja.com” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 26)
“Naquele mesmo ano, fundou o Projeto Gutenberg, que se dedica a digitalizar livros em
domínio público e, hoje, os distribui gratuitamente pela internet.” (VEJA, edição 2234, ano
44, nº 37, 14.set.2011, p. 42)
“Por isso, quer facilitar as doações pela internet.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 44)
“Os jovens, não. ‘Se ficarmos calados, seremos coniventes’, diz a brasiliense Luciana Kalil,
vendedora autônoma de 30 anos, sem filiação partidária, que com a ajuda da irmã e de um
amigo lançou, pela internet, a ideia da manifestação.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 60)
“Chega ao Brasil o Netflix, serviço que disponibiliza filmes e séries pela internet.” (VEJA,
edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 84)
“Desde segunda-feira, qualquer cidadão brasileiro com acesso à internet poderá escolher entre
um acervo com milhares de horas de filmes e séries, mediante uma assinatura mensal fixada,
por ora, em 14,99 reais...” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 84)
“Eles podem ser vistos no computador, em TVs com conexão direta com a internet, por meio
de videogames conectados a um televisor ou, até novembro, também pelo iPad e iPhone.”
(VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 84)
“Fundado em 2004, o serviço oferece cerca de 4 000 títulos na internet e 30 000 em DVD
para locação” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 84)
“No Brasil, seus filmes estão disponíveis pelo computador, em aparelhos de TV que permitem
conexão direta com a internet e, até novembro, pelo iPad e iPhone.” (VEJA, edição 2234, ano
44, nº 37, 14.set.2011, p. 85)
“Roubos pela internet e em caixas eletrônicos também são ressarcidos.” (VEJA, edição 2234,
ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 88)
“A INTERNET TEM HOJE MAIS DE 1 TRILHÃO DE SITES.” (VEJA, edição 2234, ano
44, nº 37, 14.set.2011, p. 108)
“O acesso à internet transformou os smartphones em pequenos e portáteis gurus.” (VEJA,
edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 110)
“QUEM A nudez de SCARLETT JOHANSSON na internet” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 6)
“OS ASSUNTOS MAIS COMENTADOS NA INTERNET” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 26)
166
“O crescimento da renda fez surgir um imenso público que esgota os ingressos vendidos pela
internet em questão de horas.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 65)
“A invenção dos arquivos de música digitais e dos programas de compartilhamento pela
internet, no fim dos anos 90, fizeram a lógica do negócio mudar.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 66)
“O que não se sabia, e as imagens que circularam na semana passada na internet deixaram
claro ... é que uma das mulheres mais lindas e mais desejadas do Universo também pode ser
insegura sobre sua aparência.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 105)
“Com isso, diminuiu a necessidade de ar-condicionado para manter a temperatura dos grandes
computadores responsáveis pelas redes de telefonia e internet.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 128)
“Os profissionais mais bem-sucedidos valorizam as relações autênticas e evitam erros comuns
na era da internet, como interagir superficialmente com gente demais ou adaptar-se de modo
camaleônico a cada grupo” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 133)
“GRAVAR CANÇÕES de maneira independente e divulgar o próprio trabalho pela internet
há muito deixou de ser original.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 138)
“De concreto, o que fez o governo até agora? Promete colocar no ar, nos próximos dias, um
portal na internet para dar transparência aos gastos dos projetos da Copa.” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 52)
“... a angolana Leila Lopes, que se tornou alvo de injúrias raciais na internet.” (ISTO É, nº
2184, 21.set.2011, p. 58)
“Essa formação passou a ser divulgada na internet e rapidamente foi descoberta a senha para
os arquivos originais.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 63)
“Internet: www.assineabril.com” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 28)
“Internet: www.abrilsac.com” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 28)
“Na internet: http://www.veja.com” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 28)
“Os interessados devem acessar a página da instituição na internet e preencher o formulário
eletrônico.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 42)
“Scarlett Johansson As fotos que ela fez por meio de seu próprio celular foram parar na
internet” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 46)
“Divulgadas na internet fotografias em que a atriz americana Scarlett Johansson aparece
nua.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 46)
“A maioria deles desembarca na sala de aula sem nenhuma estratégia para despertar o
interesse de jovens inseridos em um mundo no qual o saber enciclopédico deixou de fazer
sentido diante da internet.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 94)
“INTERNET As gincanas fotográficas nas redes sociais” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
6)
“... ironicamente, o ator interpreta executivos da internet em A rede social e em Amizade
colorida.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 12)
“Até agora, ele só decepcionou suas fãs antigas, que iniciaram uma campanha na internet para
que seu ídolo volte a se dedicar à música.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 12)
“O aumento da pirataria na internet vem derrubando o faturamento dos estúdios.” (ÉPOCA, nº
697, de 26.set.2011, p. 18)
“OS ASSUNTOS MAIS COMENTADOS NA INTERNET” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 26)
“Um casal de idosos é filmado sem perceber e vira celebridade instantânea na internet”
(ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 26)
“Chuck Testa é um taxidermista americano que ficou famoso na internet com um anúncio de
péssimo gosto de seus animais empalhados.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 26)
167
“A nova piada na internet, de mau gosto semelhante, é mostrar gente morta com o anúncio
‘Ele está de volta? Não. É obra de Chuck Testa’.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 26)
“A fantasia de V começou a ser usada em protestos por pessoas que dizem fazer parte dos
Anonymous, um movimento internacional de ativismo na internet.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 56)
“Nas últimas semanas, foram feitas algumas contra a corrupção, impulsionadas por
campanhas na internet.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 58)
“INTERNET” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 110)
“Empolgado com a divulgação das imagens, Ades passou a participar de gincanas fotográficas
na internet.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 110)
“Elas são promovidas na internet, dentro de blogs, redes sociais, sites especializados ou
aplicativos para celulares como o Instagram.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 110)
“Abaixo, as imagens que Ades publica na internet” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 110)
“Eles entrevistaram 150 pessoas que se ferem intencionalmente e analisaram 40 mil postagens
na internet.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 116)
“Permite que o usuário salve textos que encontra na internet para lê-los em várias plataformas
e com uma diagramação agradável.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 128)
“A versão para PC funciona no navegador de internet” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
128)
“No PC, funciona pelo navegador de internet” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 129)
“É importante pesquisar na internet antes de visitar os bancos, demonstrando para os gerentes
de conta que você está bem informado sobre a concorrência.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 130)
“Internet” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 133)
“Seu método: um jogo na internet.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 30)
“Em 2008, 53,17% das casas tinham máquina de lavar, 73,56% tinham celular e 13,95%
computador com internet” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 83)
“O Big Bang da internet comercial” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 166)
“A internet já abriga 255 milhões de sites e ganha mais de 21 milhões por ano.” (ISTO É, nº
2185, 28.set.2011, p. 166)
“O mundo não funciona mais sem a internet.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 166)
“Estudantes de todo o Brasil terão a oportunidade inédita de testar pela internet seus
conhecimentos para o Enem 2011.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 8)
“Internet: www.assineabril.com” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 30)
“Internet: www.abrilsac.com” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 30)
“NA INTERNET
http://www.veja.com” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 30)
“INTERNET
Preço de banana” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 61)
“Alguns desses documentos podem ser obtidos pela internet.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº
39, 28.set.2011, p. 100)
“Para controlar os 420 milhões de usuários da internet, a China usa primeiro a lei e depois a
tecnologia.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 120)
“Um aperitivo do disco já estava rodando na internet desde o mês passado, com o clipe de
Miracle Worker – balada reggae de refrão simpático e grudento...” (VEJA, edição 2236, ano
44, nº 39, 28.set.2011, p. 138)
168
“Stipe e seus companheiros jamais pretenderam atingir o estágio de corporação do pop, ...”
(VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 139)
“No ano passado, o Pato Fu lançou Música de Brinquedo, disco no qual sucessos do pop e da
MPB eram recriados com instrumentos de brinquedo.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 141)
“A velocidade média da conexão no país (em 2010, o Brasil caiu oito posições num ranking
mundial de velocidade de conexão, despencando para a 76ª posição)...” (VEJA, edição 2234,
ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 85)
“Ao ver os resultados desses testes e não encontrar a escola de seu filho nas piores posições
do ranking, você tem a reconfortante sensação de que seus esforços estão dando resultado...”
(VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 97)
“O Amapá está na lanterna entre os Estados brasileiros no ranking da produção de riqueza...”
(ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 52)
“O ranking das escolas mostrou o Colégio São Bento (do Rio de Janeiro) em primeiro lugar,
pela quinta vez ...” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 100)
“Ranking das escolas” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 102)
“... criando o ranking de melhores escolas.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 102)
“Para melhorar, a divulgação do ranking vem sendo aperfeiçoada para evitar comparações
grotescas.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 102)
“No ranking de São Paulo, ele ficou em 88º lugar na lista geral, sem divisões.” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 102)
“O ranking mostra o tempo médio de recuperação das lesões nos membros inferiores.”
(ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 32)
“No Piauí, Estado com a 3ª pior colocação no ranking da educação, duas escolas se destacam
pela qualidade” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 21)
“Posição no ranking do Enem: 29” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 60)
“A boa performance se repetia no ranking das 100 melhores...” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011,
p. 60)
“No ranking das unidades federais, o Piauí é o antepenúltimo...” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 60)
“Os Estados com mais colégios no ranking dos 100 melhores no Enem 2010” (ISTO É, nº
2184, 21.set.2011, p. 60)
“Posição no ranking do Enem: 7º” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 61)
“Enquanto não se conquista mais igualdade nas condições de acesso ao ensino universitário, o
incômodo é partilhado até mesmo por quem está no topo do ranking.” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 61)
“... no ranking das 50 personalidades Mais Sexy do Brasil em 2011...” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 68)
“Nesta semana, foram conhecidos os resultados do Enem 2010, ranking das escolas do ensino
médio do Brasil.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 9)
“... o terceiro colocado no ranking nacional do Enem...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 94)
“A comparação entre o ensino médio no Brasil e em países da OCDE ajuda a entender por
que ainda ocupamos a rabeira dos rankings” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011,
p. 94)
“O RANKING DAS CAMPEÃS” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 96)
“Um privilegiado grupo de nações se destaca tanto entre as mais economicamente
competitivas como entre as mais abertas aos negócios, nos rankings do Fórum Econômico
Mundial...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 67)
“Economias relevantes como Cingapura, Suíça e Austrália lideram dois rankings,
acompanhadas de perto por EUA, Canadá e Chile.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 67)
“No grupo intermediário nos dois rankings, figuram México, África do Sul, Turquia e Brasil,
este último um pouco pior em abertura do que em competitividade.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 67)
175
“Em pior situação, também nos dois rankings, vêm Paraguai, Argentina e Venezuela.”
(ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 67)
“... que estavam a sua frente no ranking...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 72)
“Sem jogar tanto, lidera o ranking dos jogadores mais bem pagos do mundo” (ÉPOCA, nº
697, de 26.set.2011, p. 96)
“... a conversa da repórter Izadora Rodrigues com os primeiros do ranking e saiba como foi a
festa no Terraço Daslu.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 24)
“Os primeiros colocados no ranking de mortes (2009)*” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 73)
“Goiás é o quarto colocado no ranking nacional de homicídios na faixa dos 10 aos 14 anos...”
(ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 74)
“Buscando técnicas próprias para atuar nesses emaranhados de ruelas, a Tim, que já tem lojas
em duas favelas do Rio, subiu até no ranking do setor.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 83)
“O Brasil ocupa o 164º lugar no ranking mundial de velocidade de conexão” (VEJA, edição
2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 56)
“... a melhor da rede pública estadual no ranking do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem).” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 84)
“O Brasil vem perdendo posições nos dois principais rankings mundiais que medem o grau de
simplificação da vida em diversos países – é o 127º na lista do Banco Mundial e o 44º na do
suíço IMD.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 96)
“No ranking da Organização Mundial de Saúde dos principais fatores de risco para as causas
mais comuns de morte, como infarto e derrame, o sedentarismo figura na quarta posição, ...”
(VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 104)
“Homenagem à banda de rock Four Seasons, que acompanhava Frankie Valli, autor de ‘Big
Girls Don’t Cry’” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 142)
“No intervalo entre uma apresentação e outra, fãs de rock podem testar seus conhecimentos
musicais em divertidos games produzidos pelo site.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 9)
“Mick Jagger encabeça a banda estelar SuperHeavy, cuja receita multicultural inclui rock,
soul, reggae e Bollywood” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 138)
“... e outras vertentes do rock alternativo americano...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 139)
“... e outras vertentes do rock.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 139)
“Mike Mills, Michael Stipe e Peter Buck: do rock universitário ao sucesso mundial” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 139)
“Aos admiradores do velho e bom rock-and-roll e apreciadores do Rock in Rio, a edição foi
de muita utilidade.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 8)
“Imaginem CARLA BRUNI, que, além daquele histórico rock’n’roll, vive aos 43 anos uma
gestação tardia e com todos os movimentos vigiados.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 87)
“O U2 estreou no Brasil em 1998, para três shows, em São Paulo e no Rio de Janeiro.”
(ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 66)
“Bruno afirma ter vendido metade na base do boca a boca e em shows.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 138)
“A banda escocesa de rock alternativo volta ao país para um show especial...” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 144)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS
SHOWS” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 68)
“A turnê começou apenas no ano seguinte: 40 shows em três meses, entre Estados Unidos e
Canadá, que renderam US$ 3 milhões.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 68)
“Durou 11 meses e passou por 85 cidades, de 32 países, em quatro continentes: 42 shows na
Europa, 30 na América do Norte, 11 na América do Sul e dois no Oriente Médio.” (ÉPOCA,
nº 696, de 19.set.2011, p. 68)
“Rod Smallwood, empresário do Iron Maiden, acompanhou a caminhada do Brasil rumo ao
palco principal dos mercados de shows.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 68)
“A moeda estável facilitou os investimentos de longo prazo não só dos promotores de shows,
mas de todos os setores da economia...” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 68)
“Artistas internacionais que fizeram o público e a renda dos shows no Brasil crescer”
(ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 69)
“Em 1987, o ingresso para um show do U2 custava US$ 12.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 69)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS
SHOWS” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 70)
“... e R$ 15 milhões pelo direito de associar seu nome a um show simples.” (ÉPOCA, nº 696,
de 19.set.2011, p. 70)
“Em 1985, o cantor Gilberto Gil disse que saiu da Cidade do Rock com 20 propostas de
shows no exterior.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 70)
“A chegada das grandes bandas estrangeiras também fortaleceu o mercado de shows
nacionais no país.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 70)
“Quando o AC/DC entrou no palco com canhões de guerra, o Yes com raios laser e O Iron
Maiden com o boneco Eddie, os artistas brasileiros – e o público – viram como o show fica
melhor quando à música se somavam os efeitos visuais.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p.
71)
“Se no show de Frank Sinatra, em 1980, os promotores improvisaram para cobrir o gramado
do Maracanã e distribuir as caixas acústicas, agora há empresas especializadas nas cerca de
200 tarefas envolvidas num grande espetáculo...” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 71)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS
SHOWS” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 72)
“... e uma consequência disso será uma maior variedade de shows.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 72)
“Os fãs compram cotas de ingressos e, se arrecadarem o valor necessário, o show acontece.”
(ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 72)
“... passaram a receber shows de nomes como Black Eyes Peas e Amy Winehouse.” (ÉPOCA,
nº 696, de 19.set.2011, p. 72)
“Paul McCartney lotou os três shows que fez.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 72)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS
SHOWS” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 74)
“A América do Sul tem poucos shows, e há demanda no Brasil” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 74)
180
“A América do Sul teve apenas sete shows da turnê 360º, do U2, ante 24 de uma fase da turnê
na Europa” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 74)
“A lei de oferta e procura é especialmente cruel no mercado de shows, por falta de
concorrência.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 74)
“Membros do Queremos, uma cooperativa de fãs de música. Eles financiam shows de suas
bandas prediletas” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 74)
“Conforme a demanda de shows for atendida, será necessário contar com algo mais que a
devoção do fã.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 74)
“Nesse ponto, os shows brasileiros ainda têm muito a melhorar.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 74)
“No show de Amy Winehouse, em São Paulo, a cerveja acabou e a falta de transporte público
deu margem à exploração de taxistas e flanelinhas.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 74)
“SHOW
Conheça o trabalho das 500 pessoas que correm contra o tempo para erguer o complexo de
entretenimento do Rock in Rio” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 21)
“José Ramos Tinhorão, jornalista e crítico musical, sobre os grandes shows que movem
multidões e estádios” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 28)
“RIOCENTRO
O ataque à bomba na noite do dia 30 de abril de 1981, quando ali se realizava um show
comemorativo ao Dia do Trabalho, até hoje não foi esclarecido” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 48)
“Embora o caso tenha sido investigado por um IPM, até hoje não se sabe quem deu a ordem
para explodir uma bomba no pavilhão do Riocentro durante o show de 1º de maio de 1981.”
(ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 48)
“O show da banda inglesa Cock Sparrer em uma casa noturna no bairro de Pinheiros, na zona
oeste de São Paulo, no dia 3 de setembro, por exemplo, foi uma tragédia anunciada.” (ISTO
É, nº 2184, 21.set.2011, p. 57)
“Dias antes do show em Jerusalém, Roberto Carlos fez uma revelação ao seu empresário
Dody Sirena, em um almoço regado a vinho.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 69)
“A partir da sexta-feira 23, estão previstas 14 horas de festa por dia e mais de 160 shows para
um público estimado em 700 mil pessoas – e isso em um espaço de dois fins de semana.”
(ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 88)
“Seus shows serão mais intimistas por causa da proximidade dos artistas e do público” (ISTO
É, nº 2184, 21.set.2011, p. 89)
“... e tornou-se um habitué de áreas vips das boates e casas de shows mais frequentadas por
jogadores de futebol...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 115)
“Momento mais ousado do show...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 126)
“Nos shows, deita reclamações sobre os ex-namorados, especialmente sobre um rapaz lindo e
sensível que preferia conversar a fazer sexo...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 126)
“Momento mais ousado do show: Britney...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011,
p. 127)
“Momento mais ousado do show: um dançarino...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 127)
“Ke$ha chama fãs ao palco ainda em outro momento do show, para encenar dancinhas
comuns em casas de strip-tease.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 128)
“Mas não será nostalgia dizer que nenhuma delas escapa da sombra de Madonna, em cujos
shows a vulgaridade, se existe, é estilizada...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011,
p. 128)
181
“... quando 200 000 pessoas se aglomeraram para ver os shows de bandas como Queen e
AC/DC sobre um terreno enlameado...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p.
128)
“... onde por sete dias 700 000 pessoas frequentarão mais de sessenta bares, restaurantes, lojas
e brinquedos de parque de diversões – além, é claro, dos shows.” (VEJA, edição 2235, ano
44, nº 38, 21.set.2011, p. 128)
“Quando decidiram levar o evento para a Europa, em 2004, os organizadores amargaram
shows vazios antes que ele se incorporasse ao calendário dos jovens portugueses e
espanhóis.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 128)
“Antes de fazer Let Them Talk, Laurie havia participado de shows ocasionais de músicos
amigos e tocara piano num disco do cantor (e eventual ator) Meat Loaf.” (VEJA, edição 2235,
ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 129)
“Crowe foi testemunha da ascensão do quinteto do cantor Eddie Vedder, que em muito pouco
tempo passou de apresentações em espeluncas a shows em grandes estádios.” (VEJA, edição
2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 132)
“PLATEIA
Show do U2 no Brasil em abril deste ano. O país tornou-se parada obrigatória” (ÉPOCA, nº
697, de 26.set.2011, p. 9)
“O MAGNATA russo da comunicação Alexander Lebedev, dono do jornal The Independent
e de outras publicações no Reino Unido, deu show de selvageria em um programa de TV da
Rússia.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 17)
“Até agora, a única alternativa para quem quisesse ouvir os shows da banda em seu auge eram
gravações piratas, cultuadas pelos fãs e distribuídas de mão em mão.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 139)
“A edição Experience do The dark side of the moon traz a primeira gravação oficial de um
show desse período...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 139)
“Era 30 de abril de 1981 e um show musical comemorativo ao Dia do Trabalhador levou ao
palco artistas como Chico Buarque...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 156)
“A intenção era detonar a bomba no pavilhão onde acontecia o show e culpar a esquerda...”
(ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 156)
“A plateia somente ficou sabendo do atentado no fim do show,...” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 156)
“O site de VEJA acompanha toda a programação de shows e eventos do festival.” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 9)
“Roupas clássicas, poucas entrevistas, alguns shows beneficentes, vida em função do marido,
o presidente Nicolas Sarkozy.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 87)
“Mas o grupo mineiro conseguiu, com muita graça, levar a mesma atmosfera lúdica para um
show no auditório do Ibirapuera, em São Paulo...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 141)
“O show estendeu o repertório do disco original com uma releitura divertidíssima de
Bohemian Rhapsody, do Queen.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 141)
“Showbiz” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 157)
“Agentes e atores gostam de dizer que esse é um trabalho suado e duro, a estiva do showbiz.”
(VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 159)
“Com grandes nomes do show biz, o Brasil fortalece o setor do entretenimento” (ISTO É, nº
2183, 14.set.2011, p. 21)
“A notícia da primeira medalha de ouro do Brasil em Mundiais de Atletismo foi a quinta mais
comentada no site epoca.com.br” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 30)
“Dois meses após a chegada em Londres, Feldman criou um blog para divulgar suas
atividades. Além de posts sobre temas variados, como ‘a revolução da internet’ ou um
encontro com a ex-senadora Marina Silva, anexou no site dois dos relatórios apresentados
para Kassab.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 58)
“‘Relatório Londres Brasil – Parte II’ entrou no site cinco dias depois.” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 58)
“O SITE WikiLeaks acusou o jornal britânico The Guardian de ‘estar por trás da difusão
temporária da totalidade de documentos sem edição’ divulgados originalmente pelo portal.”
(ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 92)
“O criador do WikiLeaks, Julian Assange, acusa o editor David Licher de ter tornado pública
uma senha do site em um livro de 2010.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 92)
“Marcio Atalla é professor de educação física e consultor do quadro ‘Medida certa’, do
Fantástico, da Globo. Envie suas perguntas pelo site epoca.com.br” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 116)
“... é baseado na mais encenada ópera da atualidade (segundo o site operabase.com), A flauta
mágica, composta em 1791 por Mozart...” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 128)
“O site Congresso em Foco diz que cada um de nossos 513 deputados federais custa R$ 99
mil por mês.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 138)
“Participe de discussões e dê sua opinião sobre os principais assuntos da semana em nossa
página no site de relacionamento.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 22)
“A Anac pôs o alerta em seu site.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 34)
“... o site que trouxe à luz documentos confidenciais de Deus e o mundo.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 120)
“Para ajudar a entender as dimensões desse acontecimento uma década depois, o site de VEJA
preparou uma série especial...” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 8)
“Memórias e análise: colunistas do site de VEJA escrevem sobre o que mudou nestes dez
anos” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 8)
“Reportagem no site de VEJA mostra quem elas são, o que fazem, pensam e querem.” (VEJA,
edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 9)
“... os organizadores do movimento ‘Eu voto distrital’ prepararam uma série de simulações
que mostram como seria o Brasil sob esse novo modelo de votação (acesse o site de VEJA e
versão da revista para tablets para ver as simulações).” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36,
07.set.2011, p. 79)
“O SITE DE ÉPOCA É O LUGAR PARA VOCÊ DAR SUA OPINIÃO” (ÉPOCA, nº 695,
de 12.set.2011, p. 28)
“Para relembrar estes dez anos, epoca.com.br publica o site especial A década da internet.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 28)
“A REPORTAGEM que explica por que a maioria dos deputados (assim como Jaqueline
Roriz, na foto) é absolvida por seus pares foi a mais comentada da semana no site
epoca.com.br.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 28)
“Leia no site uma lista de hotéis, fazendas e restaurantes que incentivam o consumo
consciente, como o spa Unique Graden, em São Paulo (foto).” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 28)
“Leia e compartilhe sua opinião nas colunas publicadas no site de Época” (ÉPOCA, nº 695,
de 12.set.2011, p. 28)
“... o site da revista Time, no Huffington Posta, na rede de TV CBS e no jornal inglês Daily
Mail.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 60)
183
“No ano passado, ele se interessou por um microprojetor que tinha visto num site.” (ÉPOCA,
nº 695, de 12.set.2011, p. 62)
“Esta é uma reportagem do Projeto Generosidade. Todas as revistas e sites da Editora Globo
participam desta ação por um mundo melhor. Conheça os detalhes do projeto no site
PROJETOGENEROSIDADE.COM.BR” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 96)
“Esta é uma reportagem do Projeto Generosidade. Todas as revistas e sites da Editora Globo
participam desta ação por um mundo melhor. Conheça os detalhes do projeto no site
PROJETOGENEROSIDADE.COM.BR” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 96)
“Primeiro passo: entre no site do Netflix e cadastre um endereço de e-mail e uma senha”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“Para assistir ao filme pelo computador, basta acessar o site do Netflix e usar o e-mail e a
senha.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“No site oficial de Lana não há nenhum dado biográfico, apenas o clipe e um link para a
compra do single.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 111)
“O disco é difícil de achar mesmo em sites de download ilegal – e nem vale a pena procurar.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 111)
“Participe de discussões e dê sua opinião sobre os principais assuntos da semana em nossa
página no site de relacionamento.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 22)
“Encontre nosso perfil no site de relacionamento...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 22)
“Em levantamento de dezembro de 2010 feito pelo site Folha Renascer, uma espécie de fórum
aberto sobre assuntos ligados à igreja dos Hernandes...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 64)
“Em frente às belas, todos são suspiros e exclamações. Nas costas, e também nos sites e blogs
dedicados ao tema, não faltam comentários ácidos sobre penteados, figurinos e sorrisos
falsos.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 76)
“Para participar, acesse o site www.assine3.com.br/tablet.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p.
101)
“Reportagem no site de VEJA mostra por que esses eventos, hoje parte de uma indústria
lucrativa, ainda conseguem resumir o espírito de uma geração.” (VEJA, edição 2234, ano 44,
nº 37, 14.set.2011, p. 8)
“30 287 assinaturas constavam na petição eletrônica em favor do voto distrital, postada no site
www.euvotodistrital.com.br até a sexta-feira 2” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 47)
“Nos Estados Unidos, o catálogo do Netflix anda em torno de 75000 títulos, mas o site
brasileiro começará com uma oferta menor, que deve aumentar progressivamente.” (VEJA,
edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 84)
“A INTERNET TEM HOJE MAIS DE 1 TRILHÃO DE SITES.” (VEJA, edição 2234, ano
44, nº 37, 14.set.2011, p. 108)
“Desde a longínqua década de 90, quando esses sites apenas sugeriam links de conteúdos
relacionados aos termos da pesquisa, muita coisa mudou.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 108)
“Conheça os mais úteis recursos do site.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p.
108)
“USAR ASPAS Para que serve: restringir a busca a sites em que a frase ou a expressão
apareça exatamente como descrita entre as aspas.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 108)
“site:” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 109)
“Para que serve: restringir a busca a um site específico.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 109)
“Para isso, insira os termos de interesse e o endereço do site no campo de pesquisa” (VEJA,
edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 109)
184
“... diz o crítico americano Sean Murphy, do site Popmatters.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 139)
“CONTEÚDO EXTRA E EXCLUSIVO DO SITE” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 24)
“Participe de discussões e dê sua opinião sobre os principais assuntos da semana em nossa
página no site de relacionamento.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 24)
“Encontre nosso perfil no site de relacionamento...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 24)
“... a ferramenta apresenta e organiza cronologicamente todas as atividades dos usuários no
site.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 28)
“... anunciou a criação de um site com conteúdo pornográfico, denunciando maus-tratos aos
animais através de imagens de mulheres nuas.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 28)
“Nascia o site de informações do Cern, o primeiro da história e que até hoje está no ar...”
(ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 166)
“A internet já abriga 255 milhões de sites e ganha mais de 21 milhões por ano.” (ISTO É, nº
2185, 28.set.2011, p. 166)
“A revista americana ‘Time’ divulgou em seu site...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 191)
“Em 8 de outubro, o site de VEJA e o Anglo Vestibulares realizam um simulado para a prova
que é parte fundamental do processo seletivo para universidades federais e estaduais.” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 8)
“O site de VEJA expõe as hipóteses mais plausíveis para explicar os avanços das doenças
alérgicas e indica como evitá-las.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 9)
“O site de VEJA acompanha toda a programação de shows e eventos do festival.” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 9)
“... em divertidos games produzidos pelo site.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 9)
“As casas são obrigadas a catalogar cada cliente pelo seu número de identidade, manter um
arquivo dos sites acessados...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 120)
“Por fim, há o Grande Firewall, como é chamado o serviço encarregado do bloqueio de sites
sensíveis’, ...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 120)
“Segundo o site TMZ, ele vibrou ao ver Kutcher entrar em cena no meio de seus restos
mortais.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 135)
“Na quarta-feira passada, os três integrantes do grupo americano anunciaram o término de
suas atividades em seu site oficial.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 139)
“Mas então ele descobre sua própria foto em seu site de crianças desaparecidas, ...” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 140)
“Quase uma semana depois do confronto de Pinheiros, ISTOÉ apurou que skinheads foram
acusados de cortar a garganta de um adolescente de 15 anos...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011,
p. 58)
“As fotos do corpo de Rosseti, feitas no dia da sua detenção, no dia 10, mostram tatuagens de
símbolos ligados aos skinheads, como soco-inglês, caveiras e a bandeira nacional rodeada por
machados.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 58)
“Foram registrados também pelo menos quatro casos de agressão contra nordestinos e negros
por skinheads nos últimos meses em São Paulo.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 58)
“Entre os dias 16 e 18, ele se envolveu com skinheads de orientação neonazista e participou
de várias missões...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 58)
“Os skinheads apenas são democráticos quando o assunto é destilar seu ódio.” (ISTO É, nº
2183, 14.set.2011, p. 58)
“Os grupos de skinheads que atuam no Brasil” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 58)
“S.H.A.R.P. e RASH
Skinheads que rejeitam o racismo e o nazismo. São anarquistas” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 58)
“Com a redação adaptada para as condições dele e com o software que lhe permitia digitar
com o olhar, ele comandou a redação até a antevéspera da morte.” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 70)
“Depois, quando a fala desapareceu, a rotina pouco se alterou, graças ao software.” (ÉPOCA,
nº 694, de 05.set.2011, p. 70)
“... ele foi chamado para instalar o software do jogo na casa de um cliente.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 72)
“... um software capaz de acertar, com aproximadamente 75% de precisão, quais títulos são da
preferência do espectador em um universo gigantesco de opções.” (VEJA, edição 2234, ano
44, nº 37, 14.set.2011, p. 84)
“UMA CÂMERA de vídeo, um sensor de imagens de alta resolução e algoritmos de um
software.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 17)
“Marcia Costa, executiva de vendas de software e empreendedora, diz que coloca esses
ensinamentos em prática.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 133)
“Pelo menos é nisso que acredita a Totvs, multinacional brasileira especializada em software
de gestão.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 63)
“Por meio do software de controle Fab@Home, o usuário determina a forma, o tamanho e a
consistência do alimento e aperta o play” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 86)
“Há 2 milhões de CDs de softwares e 20 milhões de discos com música e filmes estocados no
local.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 99)
“As casas são obrigadas a catalogar cada cliente pelo seu número de identidade, manter um
arquivo dos sites acessados e usar os softwares que filtram as páginas proibidas – em torno de
600 000 hoje.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 120)
“Mas os aplicativos para computadores, tablets e smartphones são opções mais acessíveis para
quem não quer investir em um aparelho dedicado para livros.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 128)
“TABLET” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 128)
“Principal concorrente da Amazon no ramo das livrarias virtuais, a Barnes & Noble lançou
um programa semelhante ao Kindle, além de um tablet próprio.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 129)
“... as opiniões deles podem ser conferidas na íntegra na versão para iPad e outros tablets...”
(VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 81)
“As crianças também podem ser apresentadas aos jogos de memória e a livrinhos que podem
ser baixados em tablets” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 129)