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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO — PUC/SP

FLÁVIO BIASUTTI VALADARES

USO DE ESTRANGEIRISMOS NO PORTUGUÊS


BRASILEIRO: VARIAÇÃO E MUDANÇA LINGUÍSTICA

DOUTORADO EM LÍNGUA PORTUGUESA

SÃO PAULO
DEZEMBRO/2013
1

FLÁVIO BIASUTTI VALADARES

USO DE ESTRANGEIRISMOS NO PORTUGUÊS


BRASILEIRO: VARIAÇÃO E MUDANÇA LINGUÍSTICA

DOUTORADO EM LÍNGUA PORTUGUESA

Tese apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia


Universidade Católica de São Paulo, como exigência
parcial para obtenção do título de Doutor em Língua
Portuguesa, sob a orientação da Profª Drª Leonor
Lopes Fávero.

SÃO PAULO
DEZEMBRO/2013
2

Dedico aos familiares amigos e aos amigos familiares!


3

AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, à Profª Drª Leonor Lopes Fávero pela acolhida, pelo
incentivo, pelo apoio e pela singular orientação!
Aos professores do Programa de Língua Portuguesa da PUC-SP, principalmente à
Profª Drª Neusa Bastos, que sempre me apoiou e fez apontamentos na qualificação bastante
precisos.
À Profª Drª Marcia Molina que participou da qualificação e indicou alguns caminhos
muito importantes para o aprimoramento do texto da tese.
À CAPES, pelo apoio, por meio da bolsa.
À Marlene das Neves Guarienti, amiga pessoal, que me ajudou na reta final desta
caminhada, com suas observações pertinentes.
Aos colegas e amigos do IFSP/Campus São Paulo.
Aos colegas e amigos do meu estado natal, Espírito Santo.
Aos pesquisadores brasileiros da área!
4

“O empréstimo linguístico enriquece a


língua que o recebe sem tornar mais
pobre a língua que o cede”.
(CAMPOS, 1986, p. 35)
5

RESUMO

O trabalho trata do uso de estrangeirismos no Português Brasileiro sob a perspectiva da Teoria


da Variação e Mudança Linguística. Apresenta como problema de pesquisa a ocorrência de
processos de mudança linguística, via variação, em relação ao uso de palavras estrangeiras;
tem como objetivos analisar processos de implementação de mudança linguística por meio do
uso de palavras estrangeiras, contemplando a ocorrência do uso das palavras que não
apresentam similar em língua portuguesa, e expor como o uso desencadeia a ampliação do
léxico do português no Brasil, por vezes, levando também à ampliação semântica. Baseia-se
em teóricos da área de Variação e Mudança Linguística, como William Labov, Marvin
Herzog e Uriel Weinreich, e da área de Lexicologia, como Ieda Maria Alves, Maria Tereza
Camargo Biderman e Nelly Carvalho. Em sua metodologia, por meio de levantamento de
termos estrangeiros presentes nas revistas Época, Isto É e Veja, discute os dados por
agrupamento de palavras estrangeiras, com menor e com maior ocorrência, dicionarização,
origem e classe gramatical, ampliação semântica e estágio de implementação de variação e
mudança linguística; além disso, argumenta sobre a mudança linguística quanto às palavras
estrangeiras com alta ocorrência. Conclui que as palavras estrangeiras compõem o léxico do
Português do Brasil, em casos nos quais há ocorrências em fase final de implementação de
mudança linguística, outros em fase inicial e, ainda, ocorrências baixas que tendem a
desaparecer com o tempo devido à restrição de uso e adoção pela comunidade linguística.

Palavras-chave: Sociolinguística. Variação Linguística. Mudança Linguística.


Estrangeirismos.
6

ABSTRACT

This work deals with the use of foreign words in Brazilian Portuguese from the perspective of
the Linguistic Variation and Change theory. The research problem is the occurrence of
processes of language change, by varying, comparing to the use of foreign words. The scope
is to analyze the processes of the language change implementation when using foreign words,
observing the occurrence in the use of words that are not similar in Portuguese, and show how
the use of such words unleashes the enlargement of the lexicon of Portuguese in Brazil, also
leading to semantic expansion. It is based on the theoreticians of the Language Variation and
Change area, such as William Labov, Marvin Herzog and Uriel Weinreich , and from
lexicology, such as Ieda Maria Alves, Maria Tereza Camargo Carvalho Biderman and Nelly
Carvalho. In its methodology, by collecting foreign terms presented in the magazines Época,
Isto É e Veja, is discussed the data by grouping foreign words, with lower and higher
occurrence, quoted in the dictionary, origin and grammatical class, semantic expansion and
implementation stage of variation and change. Furthermore, this work argues on the linguistic
changes and foreign words with high occurrence. Concludes that foreign words make up the
lexicon of the Brazilian Portuguese in the final stage occurrence of the implementation of
linguistic changes, others in early stage and also low occurrences that tend to disappear with
time due to the restriction and adoption by the linguistic community.

Keywords: Sociolinguistics. Linguistic Variation. Linguistic Changes. Loanwords.


7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 08
1 SOCIOLINGUÍSTICA: ORIGENS, CONCEITO E PERCURSO DOS
ESTUDOS VARIACIONISTAS NO BRASIL ............................................................. 17
1.1 Origens e conceito de Sociolinguística ................................................................. 17
1.2 Os estudos variacionistas no Brasil ...................................................................... 22
2 VARIAÇÃO, MUDANÇA LINGUÍSTICA E ESTRANGEIRISMOS ................... 35
2.1 Variação e Mudança Linguística ........................................................................ 35
2.2 Estrangeirismos ................................................................................................... 37
2.2.1 Conceitos ...................................................................................................... 37
2.2.2 Estrangeirismos: do passado à atualidade em gramáticas do Português .... 41
2.2.2.1 Fernão de Oliveira .......................................................................... 43
2.2.2.2 João Ribeiro .................................................................................... 50
2.2.2.3 Eduardo Carlos Pereira ................................................................. 53
2.2.2.4 Evanildo Bechara ............................................................................ 61
2.2.3 Pesquisas recentes ......................................................................................... 63
3 USO DE ESTRANGEIRISMOS NO PORTUGUÊS BRASILEIRO ...................... 71
3.1 Descrição metodológica ......................................................................................... 71
3.2 Análise dos dados ................................................................................................... 72
3.3 Discussão dos dados por agrupamento de palavras estrangeiras ..................... 79
3.3.1 Palavras estrangeiras com menor ocorrência .............................................. 79
3.3.1.1 Dicionarização, origem e classe gramatical .................................... 80
3.3.1.2 Ampliação semântica ........................................................................ 87
3.3.1.3 Estágio de implementação de variação e mudança linguística ..... 90
3.3.2 Palavras estrangeiras com maior ocorrência ................................................. 94
3.3.2.1 Dicionarização, origem e classe gramatical .................................... 95
3.3.2.2 Ampliação semântica ........................................................................ 98
3.3.2.3 Estágio do processo de variação e mudança linguística: o caso
das palavras estrangeiras com alta ocorrência – e-mail, internet, ranking, show e
site ...................................................................................................................................... 101
3.3.3 Palavras estrangeiras com alta frequência ..................................................... 104
3.4 Considerações finais sobre a análise e a discussão dos dados .......................... 106
CONCLUSÃO .................................................................................................................. 110
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 114
ANEXO 1 – LISTA DE OCORRÊNCIAS DE PALAVRAS ESTRANGEIRAS....... 121
ANEXO 2 – TOTALIZAÇÃO DE OCORRÊNCIAS POR PALAVRA
ESTRANGEIRA .............................................................................................................. 129
ANEXO 3 – TRECHO DE CADA PALAVRA ESTRANGEIRA EM CADA
REVISTA PESQUISADA ............................................................................................... 132
8

INTRODUÇÃO

Os estudos variacionistas no Brasil vêm se configurando na direção de descrição das


formas variantes do Português Brasileiro e de se explicar os fatores linguísticos e
extralinguísticos que favorecem/desfavorecem as variantes linguísticas, demonstrando cada
vez mais as especificidades do português do Brasil. Nesse ponto, é importante citarmos que as
pesquisas sociolinguísticas no Brasil começaram a ser desenvolvidas na década de 1970.
(MARTELOTTA, 2008)
De acordo com Paiva e Duarte (2003, p. 13), “a atividade humana da linguagem
caracteriza-se por um conflito entre duas faces aparentemente contraditórias: de um lado, uma
aparência de estabilidade e, de outro, a constante variação e mudança tanto no indivíduo como
na comunidade”. As autoras ressaltam que “a conjugação entre essas duas faces tem sido o
foco de interesse da Teoria da Variação [...] que tem como um dos seus principais axiomas o
de que as línguas humanas estão em constante mudança”.
Nesse sentido, uma das questões mais relevantes refere-se aos estrangeirismos,
comuns em qualquer língua. No Brasil, o uso de palavras emprestadas de outras línguas
sempre ocorreu; entretanto, concomitante ao uso, houve receio por parte dos denominados
“puristas”1 de que a adoção de estrangeirismos pudesse vir a afetar o sistema linguístico do
português. Santos (2006), sobre isso, observa que

no final do século 19 e em boa parte da primeira metade do século 20, o


temor do galicismo por pessoas cultas ou de certo preparo, exacerbado pelos
chamados puristas, levou à publicação de diversas obras cujo objetivo era de
alerta, doutrinação e condenação. E essa condenação, em geral pouco serena,
na época dificilmente poderia ter fundamentação linguística. (SANTOS,
2006, p. 1)

Ainda, sobre esta época, Leite (1999) indica que

as polêmicas linguísticas revelam ter vigorado naquela fase a certeza de que


a língua portuguesa devia ficar fixada no período clássico, tido como o de
maior esplendor e beleza. [...] não se admitiam interferências de palavras

1
Para Mattoso Câmara Jr. (1986, p. 202), purismo linguístico “é uma atitude de extremado respeito às formas
linguísticas consagradas pela tradição do idioma, que muitas vezes se assume na língua literária; a língua é
considerada à maneira de uma água cristalina e pura, que não deve ser contaminada”. Rey (2001, p. 1367)
salienta que a atitude purista “é uma atitude normativa permanente que repousa num modelo unitário e
fortemente seletivo da língua e não tolera nenhum desvio em relação a esse modelo predefinido, quaisquer que
sejam as condições objetivas da vida linguística da comunidade. A norma purista deve ser única e permanente, já
que ela serve para avaliar discursos emitidos durante um longo período de tempo”.
9

estrangeiras, nem de palavras novas ou velhas. As palavras estrangeiras,


especialmente francesas, representavam o perigo de transformar a língua,
descaracterizá-la. As novas, desprestigiadas, eram negadas por desviarem a
língua do caminho da perfeição. As velhas eram rechaçadas por fazerem
parte de uma fase mais pobre da formação da língua. Enfim, tudo, no fundo,
levava a um só caminho: preservar a tradição clássica do português. (LEITE,
1999, p. 242)

Ou seja, o momento histórico, final do século XIX e início do século XX, levava a um
entendimento de que um termo estrangeiro usado e/ou adotado distanciava-se de “um
mecanismo que ajuda a sustentar a atitude nacionalista de exaltação do sentimento nacional,
atitude de preferência pelo que é próprio da nação à qual se pertence” (MENDONÇA, 2006,
p. 44) – purismo nacionalista; como indicia a autora: “o purismo é uma atitude linguística
histórico-sócio-politicamente condicionada” (p. 46).
Ilari (2002, p. 73) observa que “[...] no patrimônio lexical mais antigo da língua
portuguesa já se encontram palavras criadas em outras línguas, em particular o provençal, o
espanhol e o árabe”. O francês, o italiano e o alemão, além das línguas africanas e das
indígenas brasileiras, também exerceram influência sobre o português, segundo o autor.
Alves (2002, pp. 5-6) reconhece, da mesma maneira, a influência de outras línguas
para a formação do léxico do português, apontando que, além dos recursos que utilizam
elementos da própria língua para formação de neologismos, o português tem herdado
unidades léxicas de outros sistemas linguísticos desde o início de sua formação: empréstimos
provenientes de contatos íntimos entre a comunidade de fala portuguesa e outros povos
(influência celta, fenícia, basca, bárbara, árabe, africana e tupi) e empréstimos culturais, fruto
de relações sociais luso-brasileiras com outras sociedades (origem provençal, francesa,
espanhola e italiana).
Schmitz (2001, p. 106) assevera que “a língua portuguesa sempre foi acolhedora de
palavras novas”, destacando que “a presença de palavras de origem estrangeira no português
contemporâneo de nenhuma forma empobrece a língua; muito ao contrário, as palavras
emprestadas de outras línguas contribuem para enriquecer a língua portuguesa”, ainda que,
como ressalta Vendryès (1923), citado por Santos (2006, p. 3), “os empréstimos de forma
alguma pressupõem que se fale, ou mesmo se saiba a língua cuja palavra se adota”.
Nessa perspectiva, reiteramos que, historicamente, o uso de estrangeirismos na língua
portuguesa sempre ocorreu, em especial no Português do Brasil, ou por empréstimos devido
ao contato linguístico, à necessidade de comunicação imediata, ou por uma questão cultural
de imposição, por causa de uma necessidade de uso e de entendimento.
10

Contudo, observamos que o desenvolvimento científico e tecnológico acentuou o


importe de palavras estrangeiras. Isso é ratificado por Santos (2006), especificamente em
relação aos anglicismos. O autor atesta que

ninguém nega a quantidade enorme de anglicismos, representados pelos


termos inevitavelmente oriundos de uma língua do país de onde provém a
maior parte dos avanços científicos e tecnológicos, além do universo de
consumo e dos negócios, da indústria e do comércio, do vocabulário do
entretenimento e manifestações culturais correlatas – enfim, não há, no
Brasil, nenhuma área do conhecimento ou atividade humana em que hoje em
dia o inglês não tenha se infiltrado. (SANTOS, 2006, pp. 5-6)

Tecnicamente, conforme Carvalho (2002, p. 44), “[...] o empréstimo constitui-se na


fase de instalação e adaptação do termo. O termo pode ser rejeitado, adotado ou substituído”.
A terminologia do futebol, por exemplo, é um caso apresentado pela autora. O jogo football
existia na Inglaterra; com a introdução do esporte no Brasil, veio sua terminologia, de modo
que alguns estrangeirismos foram adotados e adaptados: futebol, gol, pênalti; outros, apesar
de inicialmente usados, foram posteriormente rejeitados: goal-keeper (goleiro), center-
forward (ponteiro), back (zagueiro).
É importante apontarmos que a gramática normativa2 da língua portuguesa classifica o
estrangeirismo como barbarismo, ou seja, um vício de linguagem. Nesse ponto, como
explicitam Weg e Jesus (2011, p. 29), “há os que consideram inadequado o uso de
estrangeirismos; há os que consideram a língua dinâmica e se os falantes introduziram termos
emprestados de outros idiomas é porque isso se fez necessário” e acrescentam “como traduzir
as palavras ‘pizza’, filé’ ou ‘purê’?”.
Em uma definição inicial, citamos Garcez e Zilles (2001, p. 15), que conceituam
estrangeirismo como o emprego, na língua de uma comunidade, de elementos oriundos de
outras línguas. Trata-se de fenômeno constante no contato entre comunidades linguísticas, por
exemplo, o termo office-boy, que designa o funcionário de um escritório, normalmente,
responsável por fazer, entre outras atividades, pequenos trabalhos em bancos.
A expressão office-boy, originalmente da língua inglesa, aos poucos foi se
acomodando ao português do Brasil, incorporando novas designações semânticas e
ortográficas. Atualmente, quando alguém se refere ao mesmo funcionário, normalmente, diz
apenas boy, termo que já traz sua predicação registrada no Houaiss (2001, p. 477). A
expressão foi aportuguesada, adquirindo elementos próprios do idioma português, mas com
2
O parâmetro, via de regra, para a gramática normativa, desde a 2ª metade do século XX, no Brasil, tem sido a
Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB).
11

valor semântico diferente do original. O termo boy, na língua inglesa, predica o substantivo
“menino”, diferente do sentido empregado na língua em uso no Brasil.
Biderman (2001) indica três diferentes tipos de estrangeirismos que ocorrem na língua
portuguesa: 1] Decalque — versão literal do lexema-modelo concretizado, tendo em vista que
tais palavras são calcos literais da palavra estrangeira, por exemplo, retroalimentação,
supermercado e cartão de crédito; 2] Adaptação da forma estrangeira à fonética e à ortografia
brasileira, quando, em geral, o estrangeirismo já foi adotado há muito tempo pela nossa
cultura, por exemplo, boicote (boy-cott), clube (club) e drinque (drink); e 3] Incorporação do
vocábulo com a sua grafia original3, por exemplo, hardware, check-up e best sellers.
Sandmann (1997) aponta três grupos de neologismos por empréstimos: lexical,
semântico e estrutural. O lexical ocorre quando há incorporação de palavra estrangeira em sua
forma original, seja no aspecto fonológico-ortográfico (pizza), ou no ortográfico (clip e grid);
morfossintático (campus-campi); plenamente adaptado à língua portuguesa (blecaute e robe),
ou estar em processo de adaptação (stand>estande). O semântico é a tradução ou substituição
de morfemas, mantendo marcas da importação (hot dog>cachorro quente). No caso do
estrutural, é a importação de modelo não vernáculo, como determinante + determinado
(videoconferência).
Desse modo, ressaltamos que, na cultura brasileira, os usos de estrangeirismos,
principalmente os anglicismos, na segunda metade do Século XX4, vêm ocorrendo de maneira
acentuada entre os usuários do português do Brasil, com fortes reflexos nos diversos meios de
comunicação, inclusive por revistas impressas de circulação nacional, de onde selecionamos
nosso corpus para análise e discussão5.
De acordo com Baptista e Abreu (2010, p. 23), “os textos de revista buscam elaborar
interpretações a fim de esclarecer o público leitor sobre os principais fatos do cotidiano”, o
que nos encaminha à noção de que o usuário é influenciado pela linguagem utilizada neste
segmento midiático e, por isso, a revista é ao mesmo tempo um espaço de inovação da língua
e de manutenção da tradição.
Outro aspecto é o de que os empréstimos linguísticos são imanentes aos sistemas
linguísticos e que podem contribuir para a inovação linguística e consequente renovação
3
Nossa pesquisa segue essa noção de Biderman (2001), considerando-se também a visão laboviana de que a
análise deve ser feita na perspectiva da variável estável e mudança em curso.
4
Na segunda metade do Século XX, os galicismos perderam a força que tinham até então. Nas palavras de Alves
(2002, p. 6), a influência do francês sobre o léxico brasileiro “manifesta-se desde o século XVIII e foi muito
marcante na primeira metade do século XX, tendo desencadeado, como consequência, uma atitude reacionária
por parte de jornalistas, escritores e gramáticos, conhecidos como ‘puristas’, que se insurgiram contra o emprego
de tantos francecismos em nosso idioma”.
5
Coletamos nossos dados nas revistas Época, Isto É e Veja.
12

lexical. Além disso, Carvalho (2002, p. 21) confirma que todos os empréstimos só podem ser
reconhecidos ao se adaptarem a padrões criados pelos termos populares, tanto no nível
fonológico, quanto na tipologia silábica, além da estruturação morfológica.
Dessa maneira, palavras como abajur, iogurte, gol, recorde e xampu sofreram a
alteração necessária, na perspectiva dos usuários da língua, para não alterar o sistema
fonológico do português; todavia, pelo que observamos em relação à utilização destas
palavras, constatamos, por exemplo, que gol mantém um efetivo uso pela comunidade
linguística, inclusive demonstrando ampliação lexical com a criação de novos significados,
como “marcar um gol” no sentido de conseguir algo que se esperava, em outro ambiente
discursivo que não o do futebol.
Carvalho (2002, pp. 70-4) salienta que o empréstimo, quanto à forma de adoção, pode
ser simples, quando constituído de uma unidade lexical apenas; ou composto, quando
constituído de mais de uma unidade lexical. Muitos empréstimos compostos são, no entanto,
adotados como simples: pull-over — pulôver, roast-beef — rosbife. Também, a adoção pode
ser completa, adoção do conjunto significante mais significado — nhoque, basquete; ou
incompleta, quando ocorre a adoção de um novo significante para um significado já existente
na língua — griffe em francês, cujo sentido é “empresa criadora, produtora e/ou distribuidora
comercial de artigos, ger. de vestuário, luxuosos” (HOUAISS, p. 1.483), no Brasil, adotado
como “artigo de luxo assim marcado ou assinado”, isto é, “marca”.
Quanto à forma de derivação, ainda segundo Carvalho (2002), os empréstimos podem
ser classificados em diretos e indiretos. O empréstimo direto é aquele que deriva da língua
fonte: futebol, por exemplo, que derivou de sua língua de origem, do inglês football. O
indireto tem a língua fonte como intermediária no processo de adoção: humor (português), do
francês humeur, mas emprestado para o português do inglês humour.
Salientamos a afirmação de Alves (2002, p. 73) de que “o estrangeirismo é facilmente
encontrado em vocabulários técnicos – esporte, economia, informática... – como também em
outros tipos de linguagens especiais: publicidade e colunismo social” e ampliamos essa
afirmação ao observarmos que, além de empréstimos linguísticos externos nestas áreas, os
usos se estendem a outras áreas da sociedade e expandem-se aos mais variados grupos sociais,
inclusive com ampliação semântica.
Nessa perspectiva, verificamos que o uso de palavras estrangeiras em grafia original
vem ocorrendo em escala cada vez maior no português do Brasil, principalmente a partir do
último século, traçando um perfil de implementação de mudanças linguísticas e contribuindo
para a ampliação de nosso léxico, ainda que, em certos casos, como em relação a palavras que
13

sofreram aportuguesamento (copirraite, eslaide, picape e videoteipe), mas se mantiveram em


uso com grafia original estrangeira (copyright, slide, pickup e video tape), a variável
aportuguesada não tenha sido a forma consagrada.
Nesse processo, considerando a ampliação do léxico da língua que recebe e consagra o
termo estrangeiro, Fiorin (2001, p. 116) afirma que “o léxico de uma língua é constituído da
totalidade das palavras que ela possui, consideradas do ponto de vista das invariantes
semânticas, independentemente da função gramatical que exercem na oração”. Isso corrobora
a ideia de que não é o aportuguesamento de uma palavra estrangeira que vai tornar seu uso
mais ou menos efetivo, e sim, sua utilização pelos usuários. Entendemos, ainda, seguindo a
noção de Fiorin, que o léxico é o resultado da história de um povo, de seus contatos e de suas
relações.
Assim, geralmente, o termo estrangeiro chega a uma língua, passa ao saber técnico –
Alves (2002) exemplifica com as áreas de esporte, economia, informática – e dissemina-se
entre os usuários comuns. Caso permaneça isolado, o sistema linguístico não é atingido e,
então, não se tem efetivamente um empréstimo, mas uma tentativa de disseminação de
determinado conceito que não precisou ser utilizado, normalmente, por já existir outro com
eficácia sendo usado pelos falantes. (FIORIN, 2001)
A partir dessas primeiras considerações, o problema investigado por nós refere-se ao
levantamento e análise dos usos de palavras estrangeiras6 no Português do Brasil, em revistas
impressas de circulação nacional (Época, Isto É e Veja), com o objetivo de comprovar
processos de implementação de mudança linguística ancorada em palavras estrangeiras
dicionarizadas ou não e em palavras estrangeiras em contexto de uso com ampliação
semântica, com coleta realizada em 2011.
Labov (2008) indica que o sociolinguista

[...] presta maior atenção aos fatores sociais para explicar a mudança; vê as
funções expressivas e diretivas da língua como intimamente entrecruzadas
com a comunicação de informação referencial; estuda a mudança em
progresso e vê mudança em andamento refletida nos mapas dialetais; e
enfatiza a importância da diversidade linguística, das línguas em contato e
do modelo de ondas para a evolução linguística. (LABOV, 2008, p. 305)

Para Weinreich, Labov e Herzog (2006, p. 13), “a mudança estrutural não afeta a
estruturalidade da língua, isto é, a língua continua estruturada enquanto vão ocorrendo as

6
Ressaltamos que a coleta de palavras estrangeiras restringiu-se a termos simples, termos com hífen e termos
com o auxílio de preposição (caso das palavras de origem latina), tendo sido desprezadas para análise palavras
híbridas, expressões e compostas.
14

mudanças, ou seja, se uma língua tem de ser estruturada para funcionar eficientemente, como
ela funciona enquanto a estrutura muda?”. A mudança, para os autores, é entendida como uma
consequência inevitável da dinâmica interna das línguas e se dá “(1) à medida que um falante
aprende uma forma alternativa, (2) durante o tempo em que as duas formas existem em
contato dentro de sua competência, e (3) quando uma das formas se torna obsoleta.”
(WEINREICH, LABOV e HERZOG, 2006, p. 122)
Além disso, eles salientam que os sistemas coexistentes podem ser conhecidos como
“estilos, mas também como padrões, gírias, jargões, jeito antigo de falar (old talk), níveis
culturais ou variedades funcionais”. Os sistemas compartilhariam as seguintes propriedades:

1) oferecem meios alternativos de dizer “a mesma coisa”, ou seja, para cada


enunciado em A existe um enunciado em B que oferece a mesma informação
referencial (é sinônimo) e não pode ser diferenciado exceto em termos da
significação global que marca o uso de B em contraste com A; 2) estão
conjuntamente disponíveis a todos os membros (adultos) da comunidade de
fala. Alguns falantes podem ser incapazes de produzir enunciados em A e B
com igual competência por causa de algumas restrições em seu
conhecimento pessoal, práticas ou privilégios apropriados ao seu status
social, mas todos os falantes geralmente têm a capacidade de interpretar
enunciados em A e B e entender a significação da escolha de A ou B por
algum outro falante. (WEINREICH, LABOV e HERZOG, 2006, p. 97)

Complementando, os autores afirmam que

uma variável linguística tem de ser definida sob condições estritas para que
seja parte da estrutura linguística, de outro modo, se estará simplesmente
escancarando a porta para regras em que ‘frequentemente’, ‘ocasionalmente’
ou ‘às vezes’ se aplicam. A evidência quantitativa para a co-variação entre a
variável em questão e algum outro elemento linguístico ou extralinguístico
oferece uma condição necessária para admitir tal unidade estrutural. A co-
variação pode ser oposta à co-ocorrência estrita, ou a co-ocorrência pode ser
concebida como o caso-limite da co-variação. Provas das relações de co-
ocorrência estrita podem emergir, de fato, de uma investigação quantitativa
do tipo que oferece provas de co-variação [...] o sistema heterogêneo é então
visto como um conjunto de regras co-ocorrentes, enquanto dentro de cada
um desses subsistemas podemos encontrar variáveis individuais que co-
variam mas não co-ocorrem estritamente. Cada uma dessas variáveis acabará
sendo definida por funções de variáveis independentes extralinguísticas ou
linguísticas, mas essas funções não precisam ser independentes umas das
outras. Pelo contrário, normalmente se esperaria encontrar íntima co-
variação entre as variáveis linguísticas. (WEINREICH, LABOV e
HERZOG, 2006, p. 107)

A partir do exposto, adotamos como pressupostos teóricos no desenvolvimento da


pesquisa, via Teoria da Variação e Mudança Linguística (WEINREICH, LABOV e
HERZOG, 2006; LABOV, 1994, 2008): 1) a mudança linguística começa quando a
15

generalização de uma alternância particular num dado subgrupo da comunidade linguística


toma uma direção e assume o caráter de uma diferenciação ordenada; 2) a estrutura linguística
inclui a diferenciação ordenada dos usuários e dos estilos por meio de regras que governam a
variação na comunidade linguística; 3) nem toda variabilidade e heterogeneidade na estrutura
linguística implica mudança, mas toda mudança implica variabilidade e heterogeneidade; e 4)
a língua é heterogênea e passível de sistematização, o usuário é fundamental no processo de
sistematização de casos de variação.
Traçamos, assim, algumas questões a que buscamos responder, com base em nosso
corpus, no decorrer da pesquisa:
1] Qual é a incidência atual do uso das palavras que não apresentam similar em língua
portuguesa?
2] Quais são os fatores delimitadores entre o uso menor ou maior de uma palavra em
língua estrangeira?
3] É possível ignorar o uso de palavras estrangeiras frente à frequência de uso?
4] O uso de palavras estrangeiras afeta o léxico da língua portuguesa?
5] As palavras estrangeiras dicionarizadas ou não estão passando por um processo de
mudança linguística?
6] Ampliações semânticas em palavras estrangeiras denotam um processo de
implementação de mudança linguística?
Nossa pesquisa, portanto, justifica-se por: a) analisar de processos de implementação
de mudança linguística por meio do uso de palavras estrangeiras, contemplando a ocorrência
do uso das palavras que não apresentam similar em língua portuguesa, ou seja, palavras
estrangeiras utilizadas em grafia original; b) levantar fatores de ordem tecnológica e
sociocultural que delimitam o uso de uma palavra estrangeira e c) expor como o uso
desencadeia a ampliação do léxico do português no Brasil, por vezes, levando também à
ampliação semântica.
Explicitamos que a decisão de pesquisar o uso dos estrangeirismos no Português do
Brasil teve como objetivo entender melhor como funciona o processo de empréstimos
linguísticos externos, como isso acontece, efetivamente, na língua portuguesa usada no Brasil
e, principalmente, como isso ocorre na mídia impressa, responsável, em boa medida, pela
difusão da língua padrão. Também, do corpus selecionado, classificamos as palavras
estrangeiras em dois âmbitos: tecnológico e sociocultural.
Além disso, é importante pontuarmos que a mídia impressa é tida como inovação e, ao
mesmo tempo, tradição, como ratifica Bagno (2001) ao relatar que
16

é cientificamente válido reconhecer que a escrita jornalística contemporânea


é, sim, uma excelente fonte para a pesquisa linguística do português
brasileiro culto urbano escrito. [...] Quando inovações linguísticas se
cristalizam na escrita culta, é porque já se incorporaram definitivamente à
gramática da língua, uma vez que a língua escrita culta, como é bem sabido,
é mais conservadora e leva mais tempo para absorver as variantes
inovadoras, que se manifestam primeiramente na língua falada. (BAGNO,
2001)7

A organização da tese traz, no capítulo I, origens, conceito de Sociolinguística, além


do percurso dos estudos variacionistas no Brasil. O capítulo II trata de variação e mudança
linguística e conceituação de estrangeirismos, mostra a visão de gramáticas em 4 épocas
distintas, com o objetivo de identificar a recorrência do fenômeno linguístico desde a 1ª
gramática de língua portuguesa e apresenta pesquisas recentes sobre estrangeirismos.
No capítulo III, procedemos à descrição metodológica e passamos à análise e
discussão dos dados por agrupamento de palavras estrangeiras, subdivididas em palavras
estrangeiras com menor e com maior ocorrência, dicionarização, origem e classe gramatical,
ampliação semântica, estágio de implementação de mudança linguística e apresentamos
nossas considerações finais sobre a análise e discussão dos dados. Com isso, procuramos
tornar mais clara nossa análise para o entendimento de nosso leitor. Em seguida, tecemos
nossa conclusão para esta tese, listamos as referências utilizadas e inserimos os anexos (I, II e
III).

7
Trecho retirado do texto A dupla personalidade linguística da mídia impressa: discurso prescritivista versus
prática não-normativa. Seminário “Mídia, Educação e Leitura” do 13º Congresso de Leitura do Brasil — COLE.
Campinas, 19 de julho de 2001. www.marcosbagno.com.br Acesso em 13/10/2010.
17

1 SOCIOLINGUÍSTICA: ORIGENS, CONCEITO E PERCURSO DOS


ESTUDOS VARIACIONISTAS NO BRASIL

1.1 Origens e conceito de Sociolinguística

Conforme Salomão (2011, p. 188), a Sociolinguística como um campo específico de


estudo “se desenvolveu, sobretudo a partir da década de 1960, que representa o marco do
início dos estudos mais sistemáticos na área”. Relata:

Shuy (2003) conta que, para se ter uma ideia de quão recente era o termo
“sociolinguística”, a terceira edição de 1961 do Dicionário Internacional
New Webster não trazia esta palavra. Entretanto, suas origens se situam bem
antes. Paulston e Tucker (2003) afirmam que o termo “sociolinguística” foi
cunhado em 1939 no título do artigo de Thomas C. Hodson, Sociolinguistics
in India publicado no periódico Man in India. Foi inicialmente usado pelo
linguista Eugene Nida na segunda edição de seu Morphology (1949, p. 152),
mas há também a atribuição do termo a Haver Currie, que usou o termo em
um trabalho apresentado em uma conferência em 1949 e depois em uma
publicação no Southern Speech Journal em 1952. (SALOMÃO, 2011, p.
188)

Salomão (2011) explicita, também, que, quando a Sociolinguística se tornou popular


como um campo de estudo no final dos anos 60, houve duas denominações para o estudo da
intersecção e interação entre linguagem e sociedade: sociolinguística e sociologia da
linguagem. Inicialmente, sinônimos, após algum tempo, passou a ser feita uma distinção: a
sociolinguística preocupa-se com uma descrição maior e mais ampla da linguagem, tendo em
foco o efeito da sociedade sobre a língua (realizada principalmente por linguistas e
antropólogos), e a sociologia da linguagem enfoca a explicação e previsão de fenômenos de
linguagem no comportamento social, ou seja, o efeito da língua na sociedade (conduzida
principalmente por cientistas sociais, assim como por alguns linguistas).
A autora situa a formalização inicial de uma escola teórica sociolinguística a partir de
uma reunião, em maio de 1964, organizada por William Bright, na Universidade de Los
Angeles (UCLA), com a participação de 26 linguistas, cuja produção científica se focava, em
sua maioria, no campo da Linguística social. Entre os participantes estavam William Labov,
Dell Hymes, John Gumperz, Charles Fergunson, entre outros, unidos pela vontade difusa de
apresentar uma alternativa ao crescente prestígio e predomínio mundial de uma Linguística
cada vez mais formal, representada pelas pesquisas de Chomsky, voltadas para a produção de
modelos explicativos abstratos sobre a competência linguística.
18

Salomão (2011) explica que “à época da conferência, uma série de estudiosos estava
investigando a relação entre linguagem e sociedade, incluindo Henry M. Hoenigswald, John
Gumperz, Einar Haugen, Raven I. McDavid Jr., Dell Hymes, John Fischer, William Samarin,
Paul Friedrich e Charles Ferguson”. E declara que os trabalhos dos participantes advinham
“de tradições de pesquisa bastante diferentes, como a geografia linguística, línguas em
contato, mudanças históricas, etnografia e planejamento linguístico, e as palavras-chave que
estabeleciam uma ligação entre elas eram ‘linguagem e sociedade’ e ‘sociolinguística’”.
William Bright, então, foi o encarregado da publicação das atas (Proceedings of the
UCLA Sociolinguistics Conference, 1966) e tentou sintetizar as diferentes contribuições,
definindo o objeto de estudo deste campo como sendo a diversidade linguística, cujos fatores
condicionantes, a seu ver, estariam relacionados à identidade social do falante, à identidade
social do destinatário e ao contexto. Identifica um conjunto de fatores socialmente definidos,
com os quais se supõe que a diversidade linguística esteja relacionada, como: identidade
social do emissor ou falante; identidade social do receptor ou ouvinte; o contexto social e o
julgamento social distinto que os falantes fazem do próprio comportamento linguístico e sobre
o dos outros, isto é, as atitudes linguísticas. (MONTEIRO, 2000)
Alkmin (2001) assinala que o estabelecimento da Sociolinguística, em 1964, é
precedido pela atuação de vários pesquisadores, que buscavam articular a linguagem com
aspectos de ordem social e cultural. Destaca Hymes (1962) e Labov (1963), com a publicação
de Hymes de um artigo que propõe um novo domínio de pesquisa, a Etnografia da Fala, e o
trabalho de Labov sobre a comunidade da ilha de Martha's Vineyard, em que sublinha o papel
decisivo dos fatores sociais na explicação da variação linguística, isto é, da diversidade
linguística observada.
Com isso, constatamos que, a partir dos estudos de Labov (1972), a variação passa a
ser considerada como inerente, regular e, enquanto tal, passível de uma análise linguística
sistemática. Peres (2006, p. 38) ratifica isso ao considerar que “a concepção de língua como
um sistema homogêneo, centrado no indivíduo, ou seja, desvinculado do grupo social que usa
essa língua em suas interações diárias, foi adotada pela linguística histórica, pelo
estruturalismo e pelo gerativismo”, isto é, como indica Lorengian-Penkal (2004),

os estudos de Labov não se situam à margem de uma linguística da língua,


uma vez que ele considera que esta só tem sentido em um contexto social.
Em outras palavras, diferentemente de Saussure e Chomsky, por exemplo,
Labov quer buscar a estrutura heterogênea da língua enquanto falada por
uma comunidade ou grupo social. Seu foco de interesse não são as formas
categóricas da língua, mas as variantes – formas alternativas de se dizer a
19

mesma, permitidas pela própria estrutura da língua e motivadas por


condicionamentos externos; Labov quer mostrar a existência e o
funcionamento de regularidades na variação, quer mostrar que esta é
sistemática e previsível. (LORENGIAN-PENKAL, 2004, p. 70)

Gonçalves (2008, p. 43) indica que “a variação no uso das formas alternativas
linguísticas parece caótica à maioria dos estudiosos da escola estruturalista, mesmo que a
ocorrência do fenômeno esteja limitada a um contexto bem definido [...]”. No mesmo trecho,
autor destaca que “a variação na fala parece aleatória ou livre para o estruturalismo
americano, que não admite uma análise mais rigorosa” e que “a geração seguinte de
linguistas, de princípios mais abstratos, opta por concentrar a sua atenção no falante/ouvinte
ideal que, simplesmente não apresenta o tipo de variação dita livre por uma questão de
priorização dos objetivos de estudo”.
Peres (2006, p. 38) explicita que, por outro lado, “houve aqueles que consideraram a
heterogeneidade da língua, não a vendo dissociada de sua comunidade de falantes – por
exemplo, Meillet, Schuchardt, Sapir e os linguistas do Círculo Linguístico de Praga (cf.
WEINREICH, LABOV e HERZOG, 1968)”. E complementa: “esses estudiosos não
elaboraram nenhum método para se estudar sistematicamente a complexidade dos dados de
fala e para se pesquisar a mudança linguística”.
Galvão e Nascimento (2008, p. 357) postulam que, “ao assumir a competição entre
forças internas e externas atuando na configuração de um sistema linguístico, a
Sociolinguística Variacionista refuta a univocidade da relação entre estrutura linguística e
homogeneidade” e ratificam que, “para esse modelo teórico-metodológico, a heterogeneidade
ordenada é natural e inerente a todo sistema linguístico efetivamente usado em situações reais
de interação”.
Para Lucchesi (2012, p. 794), “a concepção de um sistema linguístico heterogêneo e
variável faz com que necessariamente a Sociolinguística defina o seu objeto de estudo como a
comunidade de fala, a coletividade que usa concretamente a língua em um contexto histórico
específico”, isto é, “o objeto da descrição linguística é a gramática da comunidade de fala: o
sistema de comunicação usado na interação social (LABOV, 1982, p. 18)”.
Entendemos que a Sociolinguística, como indicam Chambers (1995), Monteiro (2000),
Mattos e Silva (2002), Camacho (2003; 2013), Mollica (2003), Cesário e Votre (2008) e
Gonçalves (2008), trata de evidenciar a heterogeneidade inerente da linguagem,
demonstrando que a variação é sistemática, regular e ordenada, além de estudar a língua em
seu uso real, levando em consideração as relações entre a estrutura linguística e os aspectos
20

sociais e culturais. Também, entendem a variação como um princípio geral e universal,


passível de ser descrita e analisada cientificamente.
Camacho (2013, p. 19) salienta que a Sociolinguística “incrementou, nas últimas três
décadas, uma nova compreensão da natureza ao mesmo tempo variável e mutável da
linguagem”. E acrescenta: “Ativou também o reconhecimento do caráter regular e sistemático
da heterogeneidade mediante um conjunto de estudos empíricos, de natureza quantitativa com
foco na língua em uso no contexto social”. Considerado isso, sobre o objeto de estudo da
Sociolinguística, Peres (2006) confirma que

se as relações sociais dentro de uma determinada comunidade não são


simples, a língua refletirá essa complexidade e será, obviamente,
heterogênea. Entretanto, essa heterogeneidade pode ser sistematizada, e um
dos grandes méritos da Teoria da Variação foi demonstrar que a variação
linguística, existente em todas as épocas, em todas as comunidades de fala e
em todos os níveis do sistema linguístico – fonético, lexical, sintático e
semântico –, ocorre de forma organizada e regular. Outra grande
contribuição dessa corrente foi o desenvolvimento de técnicas que
permitiram sistematizar essa variação. (PERES, 2006, p. 39)

Afirmamos, então, que Labov é, de fato, o primeiro linguista que evidencia


cabalmente a variação linguística como ordenada, padronizada e sistemática, por meio de
seus, hoje, clássicos estudos: 1963, com a investigação da centralização dos ditongos /ay/ e
/aw/ em Martha's Vineyard; 1966, com o estudo sobre o /r/ pós-vocálico na cidade de Nova
Iorque e, 1972, com o estudo sobre o desaparecimento da cópula no inglês falado por
adolescentes negros do Harlem, em Nova Iorque.
Em uma perspectiva de abordagem histórica dos estudos sociolinguísticos, em um
âmbito de desenvolvimento desde o seu surgimento, Eckert (2005) destaca que os estudos
variacionistas podem ser agrupados em três ondas de estudos, não substitutivas nem
sucessivas, mas que se configuram como modos distintos de pensar a variação, com práticas
analíticas e metodológicas peculiares.
A primeira onda de estudos sociolinguísticos, de acordo com Eckert (2005), inicia-se
com os estudos de Labov sobre a estratificação do inglês na cidade de Nova Iorque, cujos
resultados foram replicados em uma série de estudos em comunidades urbanas que
corroboraram um padrão regular de estratificação socioeconômica das variáveis, em que o uso
das variantes não-padrão está inversamente relacionado ao status socioeconômico do falante.
Nesta fase, houve o estabelecimento, conforme Freitag, Martins e Tavares (2012), de
uma base sólida para o estudo da variação, correlacionando as variáveis linguísticas e as
21

categorias sociais primárias. Disso decorreu que os padrões regulares e sistemáticos de


covariação social e linguística levantaram questões sobre relações sociais subjacentes às
categorias sociais primárias, o que conduziu ao surgimento da segunda onda, caracterizado
por estudos etnográficos de populações mais localmente definidas.
Os autores reiteram que a premissa dos estudos da primeira onda é, pois, que as
variedades linguísticas carregam o status social de seus falantes e que sua metodologia “é
calcada na correlação entre as variáveis linguísticas e as categorias socioeconômicas em
sentido amplo (cuja classificação se dá de forma estável, homogênea e padronizada de modo a
permitir a replicação, como faixa etária, sexo, etnicidade, escolaridade)”. Ressaltam, ainda, “a
estratificação dos falantes em células sociais, a constituição de bancos de dados linguísticos e
resultados quantitativos refinados”. (p. 920)
Eckert (2005) indica que os estudos da segunda onda são também de natureza
quantitativa; no entanto, foca a abordagem etnográfica, com categorias sociodemográficas
mais abstratas, evidenciando o valor local do vernáculo. Nesse tipo de abordagem, o foco está
nos conceitos de comunidades de fala e de identidade de grupo. A autora propõe que “the
view of variation as indexing affiliation to local groups and categories brings the class
correlations down closer to concrete experience, and illustrates the positive value of both the
vernacular and resistance to the vernacular, depending on the place of the particular networks
in the political economy8”. (ECKERT, 2005, p. 10)
Freitag, Martins e Tavares (2012, p. 921) ilustram três exemplos fornecidos por Eckert
(2005):

(1) o estudo de Labov sobre o inglês afroamericano (AAVE), cujos


resultados apontam para o uso de traços vernaculares por adolescentes como
indexadores do status entre o grupo de comunidade de prática;
(2) o estudo de Milroy (1980), que enfoca comunidades de classe operária e
examina a relação entre engajamento local e uso do vernáculo,
correlacionando o uso de variáveis vernaculares locais com a densidade e a
multiplicidade da rede de relações sociais do falante; e
(3) o estudo da própria Eckert (2000) sobre o papel das categorias jokers e
burnouts na indexação de classe socioeconômica em grupos adolescentes.
(FREITAG, MARTINS e TAVARES, 2012, p. 921)

Salientamos que Eckert (2005), ao ratificar os estudos da segunda onda, indica que

8
O ponto de vista de variação relacionado à filiação de grupos e categorias locais aproxima as correlações de
classe da experiência concreta e ilustra o valor positivo tanto do vernáculo quanto da resistência a ele,
dependendo da posição das redes particulares na política econômica.
22

the second wave9 established a connection between the big picture of the
first wave and local dynamics, and can be summed up as follows:
Ethnographic studies of geographically defined communities, local
categories as links to demographics, variables as indexing locally-defined
categories and style as acts of affiliation10. (ECKERT, 2005, p. 15)

Freitag, Martins e Tavares (2012, p. 922) explicitam que os estudos da terceira onda
incorporam a dinamicidade da estrutura, ou seja, “como a estrutura se molda no cotidiano,
com os condicionamentos sociais impostos e as relações de poder estabelecidas atuando sobre
ela”. Citando Eckert (2005), afirmam que os estudos da terceira onda combinam os postulados
dos estudos da primeira e da segunda, com uma mudança no foco: da comunidade de fala para
a comunidade de prática, isto é, unindo o estilo aos outros itens pesquisados pela teoria.
Eckert (2005) estabelece que a terceira onda se desenvolveu mais recentemente,
centrada na variação vista não como o reflexo do lugar social num ponto da escala, mas como
um recurso para a construção de significado social. Os estudos nesta perspectiva, conforme
Freitag, Martins e Tavares (2012), combinam a metodologia quantitativa, presente nas
perspectivas anteriores, aos corpora constituídos de modo a contemplar a dimensão mais
cotidiana (o que não é necessariamente captado pela entrevista sociolinguística), com
observações participantes, por exemplo. Por fim, Eckert (2005, p. 31) postula que “a focus on
social meaning requires that we begin with a view not just to regional variables and changes
in progress, but to the variables that appear to be exploited for social meaning, whatever their
origins11”.

1.2 Os estudos variacionistas no Brasil

No Brasil, Cezario e Votre (2008) confirmam que as pesquisas sociolinguísticas


começaram a ser desenvolvidas na década de 1970, por meio da atuação dos seguintes grupos
de pesquisadores: grupo do projeto Mobral Central, grupo do projeto da Norma Urbana Oral

9
Camacho (2013, p. 253) justifica o uso do termo “onda” na tradução de “wave” por considerar que isso reflete
o caráter que Eckert (2005) quis imprimir aos três movimentos da Sociolinguística.
10
A segunda onda estabeleceu uma relação entre o panorama da primeira e dinâmicas locais e pode ser resumida
da seguinte forma: estudos etnográficos das comunidades geograficamente definidas, as categorias locais com
links para variáveis demográficas, como a indexação de categorias e de estilo localmente definidas como atos de
filiação.
11
O foco no significado social exige que comecemos a considerar não só as variáveis regionais e as mudanças
em andamento, mas também as variáveis que parecem ser exploradas para a significação social, independente de
suas origens.
23

Culta (NURC12) e projeto Censo da Variação Linguística no Estado do Rio de Janeiro


(CENSO), tendo como coordenadores os professores Miriam Lemle, Celso Cunha e Anthony
Naro, respectivamente. Os mesmos autores citam ainda outros diversos grupos que, em várias
universidades brasileiras, seguem os pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística,
como o Programa de Estudos sobre o Uso da Língua (PEUL), continuidade do Projeto
CENSO, o próprio NURC – na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); o projeto de
Variação Linguística da Região Sul do Brasil (VARSUL) – na Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC), na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), na Universidade
Federal do Paraná (UFPR) e na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-
RS).
Destacamos, também, que alguns linguistas brasileiros vêm desenvolvendo projetos e
pesquisas científicas fundamentais sobre os fenômenos linguísticos tipicamente brasileiros,
com base na Teoria da Variação e Mudança Linguística, como por exemplo13: Mollica (1991),
“Presença e ausência da preposição ‘de’ nas fronteiras sentenciais precedidas de ‘que’”;
Paredes Silva (1993) e Duarte (1998) sobre sujeito nulo e sujeito explícito; Felgueiras (1993)
e Vellasco (1998), “A alternância entre as realizações para, pra e pa da preposição para”;
Paiva (1996), “Presença vs ausência da semivogal nos ditongos decrescentes.”; Freitas
(1996), “A alternância entre ditongo nasal, monotongo nasal e monotongo oral no sufixo
flexional de formas verbais paroxítonas na terceira pessoa plural”; Oliveira e Silva (1996),
“Alternância das formas pronominais ‘seu’ e ‘dele’”; Mollica (1996), “A alternância entre as
preposições a, em e para com o verbo ir de movimento”; Cyrino (1997), “Objeto nulo e
objeto preenchido”; Ramos (1997), “A alternância você, ocê e cê”; Oliveira e Silva (1996) e
Callou e Oliveira e Silva (1997), “Presença e ausência do artigo definido diante de possessivo
e de patronímico”; Scherre e Naro (1997), “Concordância de número – plural explícito vs
plural zero”; Paredes Silva (1998), “A alternância você, cê, tu e pronome nulo”; Scherre et al
(1998, 2000), “Uso do imperativo nas formas tradicionalmente associadas ao indicativo e ao
modo subjuntivo”; Gryner (1998), “Uso do presente do indicativo, do futuro do subjuntivo e
do imperfeito do subjuntivo em orações condicionais”; Paiva (1998), “Uso de porque, por

12
Segundo Salomão (2011, p. 202), o Projeto NURC, iniciado em 1969, tinha inicialmente o objetivo de
documentar e descrever o português culto falado em cinco capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto
Alegre, Salvador e Recife. Na década de 80, considerando as novas tendências de análise linguística, o escopo do
projeto foi ampliado, incorporando análise da conversação, análise da narrativa, análise sócio-pragmática do
discurso e outros.
13
Exemplos citados por SCHERRE, M. M. P. e NARO, A. J. no capítulo 15, Análise quantitativa e tópicos de
interpretação do Varbrul, do livro MOLLICA, Maria Cecília e BRAGA, Maria Luiza (orgs.). Introdução à
sociolinguística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2003.
24

causa de e outras locuções em relações de causalidade”; para citarmos alguns mais recentes
que tiveram eco na produção científica brasileira.
Paiva e Scherre (1999), assim como Cezario e Votre (2008), elencam também alguns
projetos: Competências básicas do português (LEMLE e NARO, 1977); VARSUL – Variação
linguística urbana da Região Sul – (FERNANDES, 1996); VALPB – Variação linguística no
Estado da Paraíba – (HORA, 1998); LUAL – A língua usada em Alagoas (MOURA, 1997);
Dialetos sociais cearenses (ARAGÃO e SOARES, 1996); o projeto de estudo da confluência
dialetal na nova capital brasileira (BORTONI, 1984); o grupo de estudos Discurso e
Gramática (MARTELOTTA et al, 1996) e a Gramática do português falado (CASTILHO,
1990). Ressaltam que estão “todos mais voltados para a linguagem dos grandes centros
urbanos”.
Elas relacionam pesquisas que focalizam dialetos rurais, como Rodrigues (1974),
Jeroslow (1974), Nina (1980) e Veado (1982); ou comunidades específicas, como as
pesqueiras do Estado do Rio de Janeiro, projeto APERJ – Altas etnolinguístico dos
pescadores do Estado do Rio de Janeiro (BRANDÃO e VIEIRA, 1998); ou comunidades
isoladas brancas (ISENSEE, 1964; CALLOU, 1998) e comunidades isoladas negras
(FERREIRA, 1994; CARENO, 1992; VOGT e FRY, 1997).
Além desses, há os estudos de comunidades isoladas negras e de áreas específicas do
interior baiano, com o projeto Vestígios de dialetos crioulos em comunidades afro-brasileiras
(BAXTER e LUCCHESI, 1997) e o projeto A língua portuguesa no semiárido baiano
(ALMEIDA e CARNEIRO, 1998). Citam que “perscrutando aspectos estruturais e sociais na
linha do tempo”, destaca-se o Programa para a história da língua portuguesa (PROHPOR)
(MATTOS e SILVA, 1996) e o Projeto para a história do português brasileiro (CASTILHO,
1998).
As autoras esclarecem que “não podemos deixar de lembrar também as conquistas
substanciais do grupo coordenado pelo saudoso Fernando Tarallo, com a sua proposição de
uma Sociolinguística Paramétrica, levada à frente por um número significativo de
pesquisadores”, com sua contribuição para o conhecimento das características do português
brasileiro e das mudanças em curso nessa variedade (cf., por exemplo, TARALLO, 1983;
1989; ROBERTS e KATO, 1993; CERQUEIRA, 1990; PAGOTTO, 1992; NUNES, 1995;
DUARTE, 1995, 1998; RAMOS 1997, 1998/2000; CYRINO, 1997; CORRÊA, 1998).
(PAIVA e SCHERRE, 1999, pp. 202-203).
25

No atual século, outros grupos foram formados e estão com suas pesquisas em
execução. Nesse sentido, Salomão14 (2011) elaborou um mapeamento dos principais grupos
de pesquisa que trabalham com pressupostos teóricos da Teoria da Variação e Mudança
surgidos a partir do ano 2000. Para tal, fez um levantamento dos grupos formados na última
década no país. A seguir, reproduzimos a identificação, bem como os objetivos de alguns
desses grupos15, a fim de ilustrar a fecundidade da pesquisa sociolinguística variacionista no
Brasil.

GRUPOS DE PESQUISA NA ÁREA DE SOCIOLINGUÍSTICA


VARIACIONISTA

GRUPO DE PESQUISA OBJETIVOS


DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE Descrever e analisar dados linguísticos do
FENÔMENOS DO PORTUGUÊS DO português falado e escrito no extremo sul do
EXTREMO SUL DO BRASIL Brasil.

Ano de formação: 2000 Estudos Prioritários: fonologia, morfologia e


sintaxe; variação e mudança linguística.
Líderes:
Luís Isaías Centeno do Amaral e Maria Base de Dados: VARX (Variação Linguística
José Blaskovski Vieira por classe social em Pelotas) – 90 entrevistas – e
BDS Pampa (Dados de Pelotas, Jaguarão, Arroio
Instituição: Universidade Federal de Grande e Tavares) – 72 entrevistas.
Pelotas – UFPEL
Dentre os projetos de pesquisa vinculados ao
grupo destacam-se: “A concordância verbal
variável de segunda pessoa do singular em
Pelotas”, “A concordância de primeira pessoa do
plural no Extremo Sul do Brasil”, já concluídos;
e “A concordância verbal variável de terceira
pessoa do plural em Pelotas”, “Fontes do
português brasileiro”, “Sociolinguística
educacional: utilização de aspectos linguísticos
do banco de dados VarX como subsídios à
educação”, “Concordância verbal com sujeito
posposto”, “Formação do plural no português
14
É importante explicarmos que Salomão (2011) elaborou esse mapeamento de grupos de pesquisas na área da
Sociolinguística Variacionista até 2011 no Brasil, por meio de levantamentos, com base em seu conhecimento de
alguns grupos atuantes na região sudeste e sul, acrescido de uma pesquisa na base de dados do CNPq, durante
junho e julho de 2011, utilizando as seguintes palavras-chave: sociolinguística, sociolinguística variacionista,
sociolinguística quantitativa, sociolinguística laboviana e teoria da variação e mudança. Outras informações
foram obtidas por ela na Plataforma Lattes, nos sítios oficiais dos Programas de Pós-graduação em Linguística e
dos grupos e associações de estudos da linguagem no país.
15
Optamos pela citação de alguns dos grupos, a fim de delinear melhor o nosso foco: pesquisas efetivamente
vinculadas à área de Sociolinguística Variacionista e, para isso, utilizamos como critérios os descritores da base
do CNPq.
26

brasileiro”, em “Um banco de textos constituído


por redações do vestibular da UFPel”, em
andamento.
ATLAS LINGUÍSTICO- O Grupo de Pesquisa ALERS reúne-se em torno
ETNOGRÁFICO DA REGIÃO SUL do Projeto de mesmo nome, constituído de
DO BRASIL (ALERS) equipes de pesquisadores das três universidades
federais do sul do Brasil (UFRGS, UFSC e
Ano de formação: 2000 UFPR), para estudar a variação linguística do
português falado no sul do Brasil. Trata-se de
Líderes: Cléo Vilson Altenhofen e José um projeto na área de geolinguística que visa a
Luiz da Veiga Mercer apresentar, sob a forma de um atlas linguístico,
as mais significativas variantes diatópicas
Instituição: Universidade de Caxias do Sul (fônicas, morfossintáticas e léxico-semânticas)
– UCS da língua portuguesa falada pelas classes de
menos escolaridade no sul do Brasil. A coleta e
transcrição dos dados resultou em um banco de
cerca de 300.000 dados orais de 275 pontos de
inquéritos rurais. Em 2002, concluiu-se a
publicação dos volumes 1 e 2. Em 2006,
concluiu-se a cartografia dos dados semântico-
lexicais, perfazendo 374 cartas que irão
constituir um novo volume 2, sendo os volumes
anteriores reunidos em uma 2a edição. Com a
conclusão da editoração e revisão desses
volumes, em 2010, tem-se quase como certa a
sua publicação para 2011. O Grupo contribui,
ainda, para uma compreensão mais ampla do
plurilinguismo da região, descrevendo e
mapeando aspectos derivados dos inúmeros
contatos linguísticos do português com línguas
de adstrato (indígena, afrobrasileiro, de
imigração ou de fronteira). Sua produção insere-
se em uma rede internacional de pesquisadores
que inclui o intercâmbio e colaboração com
projetos como o Atlas Linguístico do Brasil
(ALiB – www.ufba.br/alib), o Atlas Linguístico-
Contatual das Minorias Alemãs na Bacia do
Prata: Hunsruckisch – www.ufrgs.br/projalma),
Atlas linguístico Diatópico y Diastrático del
Uruguay (ADDU) e o Atlas Linguístico
Guarani-Românico (ALGR). Ao longo da sua
realização, o Projeto central do Grupo recebeu
financiamentos do CNPq, FINEP e FAPERGS.
VERTENTES O grupo Vertentes pretende contribuir com o
avanço do conhecimento acerca da realidade
Ano de formação: 2001 sociolinguística do português popular do Estado
da Bahia, bem como de sua formação sócio-
Líder: Dante Eustachio Lucchesi histórica, desenvolvendo as seguintes ações: 1)
Ramacciotti constituição em meio digital de acervos de fala
das diversas variedades da língua popular do
27

Instituição: Universidade Federal da Bahia interior do estado da Bahia e de sua capital, a


– UFBA cidade de Salvador; 2) transcrição ortográfica
dessas amostras de fala; 3) elaboração de
análises coordenadas de aspectos relevantes da
morfossintaxe nessas diversas variedades do
português popular, atentando para as seguintes
questões: os processos de variação e mudança
induzidos pelo contato entre línguas; e os
processos de nivelamento a partir dos grandes
centros urbanos. Os resultados dessas análises
têm sido publicados em: 1) comunicações em
congressos da área; 2) artigos em revistas
especializadas; 3) página do Projeto na Internet;
4) livro “O Português Afro-Brasileiro”. O
objetivo final do Grupo é constituir um
panorama sociolinguístico do português popular
do Estado da Bahia, integrando, no plano
linguístico, a diversidade étnica da sociedade
brasileira e produzindo subsídios para políticas
de educação pública mais adequadas à realidade
cultural do país. Desde agosto de 2002, o
Projeto Vertentes também conta com bolsas de
Iniciação Científica da FAPESB, do CNPq e do
PIBIC/UFBa, para os alunos de graduação que
atuam no Projeto na pesquisa de campo e nas
atividades de digitalização, edição e transcrição
das entrevistas.
GIEL – GRUPO O Grupo Interinstucional de Estudos
INTERINSTITUCIONAL DE Linguísticos (GIEL) UFF, UFRJ, PUC-Rio,
ESTUDOS DE LINGUA(GEM): USOS, UFJF constitui-se um grupo de pesquisa voltado
CONTATOS E FRONTEIRAS para questões relacionadas ao uso da língua. Sob
tal perspectiva, estão sendo desenvolvidos
Ano de formação: 2002 trabalhos em descrição linguística,
gramaticalização, variação e mudança; contato
Líderes: Maria Jussara Abraçado de linguístico; políticas linguísticas, identidade e
Almeida e Monica Maria Guimarães representação. O grupo busca reunir e incentivar
Savedra projetos de pesquisa que abordem questões
afetas à língua(gem), no que diz respeito ao seu
Instituição: Universidade Federal funcionamento em situações e condições
Fluminense – UFF diversas de uso e de interação. Busca, ainda,
estabelecer discussão acerca de modelos teórico-
metodológicos diferentes, visando melhor
entender e/ou descrever os fenômenos
linguísticos investigados, entre os quais: relação
língua e sociedade, a estabilidade e
heterogeneidade linguística, os fatores
condicionantes da variação fonológica,
morfossintática e discursivo-pragmática, a
variação no indivíduo e na comunidade, e a
interface sociolinguística / gramaticalização.
28

VOZES DA AMAZÔNIA O grupo tem como objetivo verificar a


coocorrência de variantes no falar interiorano da
Ano de formação: 2002 Amazônia paraense. No caso específico do
projeto analisam-se variações de natureza
Líderes: Regina Celia Fernandes Cruz e fonética, tais como: a nasalização, a alternância
Soélis Teixeira do Prado Mendes [o] >[u], a alternância [i] > [e] no uso dos
clíticos, a ocorrência de ideofones. O grupo visa
Instituição: Universidade Federal do Pará ainda identificar causas linguísitcas e/ou sociais
– UFPA para tais variações e contribuir para a
preservação e recuperação da identidade
linguística paraoara. O grupo já conseguiu
implantar o primeiro laboratório de ciência e
tecnologia da fala da região norte (Edital Proint
2004-2005 UFPA), e sua coordenadora é a
primeira Bolsista Produtividade do CNPq da
área de Linguística da UFPA. Os pesquisadores
envolvidos contaram ainda com apoio de
agências de fomento como a Fulbright/CAPES
para visita de pesquisador ao exterior e bolsas
PIBIC.
PROJETO NURC/SP – NÚCLEO USP Dando continuidade ao projeto de estudo da
“norma linguística urbana culta” (NURC), o
Ano de formação: 2003 núcleo USP, liderado por Dino Preti, visa
pesquisar a variação linguística na língua oral e
Líderes: Dino Fioravante Preti escrita, incluindo a variável faixa etária, gênero
e grau de escolaridade. Nos anos de 2003/06, o
grupo publicou os seguintes livros organizados
Instituição: Universidade de São Paulo – por Dino Preti: “Léxico na língua oral e na
USP escrita” (2003), “Diálogos na fala e na escrita”
(2005), “Oralidade em diferentes discursos”
(2006), “Oralidade em textos escritos” (2009).
Em 2008, o grupo publicou a obra “Cortesia
verbal” (São Paulo: Humanitas, 2008) e
participou de vários eventos com palestras,
mesas-redondas e comunicações, tendo como
objeto o corpus do Projeto NURC/SP.
PROJETO VARSUL – VARIAÇÃO VARIAÇÃO LINGUÍSTICA URBANA DO SUL
LINGUÍSTICA NA REGIÃO SUL DO PAÍS (VARSUL – http://www.varsul.org.br/)
instala-se em quatro sedes: UFRGS, UFSC,
Ano de formação: 2006* UFPR, PUCRS, esta incluída em 1990. O
projeto nasceu com os objetivos básicos de
Líder: Odete Pereira da Silva Menon oferecer: subsídios para a descrição do
português falado no país; condições para teste e
Instituição: Universidade Federal do desenvolvimento de teorias linguísticas;
Paraná – UFPR condições para formação de novos
pesquisadores; subsídios para programas
*Esse é o ano de formação que consta no educacionais, promovendo o conhecimento e o
diretório de grupos de pesquisa do CNPq, respeito às variedades linguísticas. De acordo
entretanto, o projeto foi iniciado na década com os pesquisadores, em 1988, começou a
de 1990, sendo que em 1996 foi coleta de dados no Rio Grande do Sul, e, em
29

completada a amostra básica e 1990, nos demais Estados. As amostras ficaram


oficialmente inaugurado o Banco de assim organizadas: Rio Grande do Sul: Porto
Dados. Alegre, Flores da Cunha, Panambi e São Borja.
Santa Catarina: Florianópolis, Blumenau,
Chapecó e Lages. Paraná: Curitiba, Londrina,
Irati e Pato Branco. Com respeito à metodologia
do levantamento de dados, seguiu-se a linha
laboviana, inspirando-se a transcrição das
entrevistas no trabalho realizado pela equipe do
Projeto Censo do Rio de Janeiro que teve a
orientação de Anthony Naro. Evidentemente,
escreveu-se uma versão particular, em virtude da
diversidade étnica e sociocultural que
caracteriza os três Estados que compõem a
amostra. O Banco VARSUL vem sendo
constantemente ampliado com o acréscimo de
novas amostras em todas as sedes. À amostra
básica, constituída de informantes sem curso
superior, distribuídos por grau de escolaridade,
sexo e faixa etária (acima de 25 anos), outras
vêm sendo acrescidas, contemplando novas
regiões, diferentes faixas etárias, bem como
níveis de escolaridade. A análise dos fenômenos
linguísticos da língua portuguesa é conduzida
com base na perspectiva da variação/mudança,
seja da Sociolinguística, sob a ótica do princípio
uniformitarista, seja do Funcionalismo
(sobretudo givoniano), sob a ótica da
gramaticalização.
GRUPO DE ESTUDOS EM O Grupo de Estudos em Linguagem, Interação e
LINGUAGEM, INTERAÇÃO E Sociedade – GELINS busca instituir e
SOCIEDADE – GELINS consolidar a prática de pesquisa linguística no
agreste central sergipano com as seguintes linhas
Ano de formação: 2007 de atuação: 1) investigação dos fenômenos da
linguagem; 2) formação de recursos humanos; e
Líderes: Raquel Meister Ko Freitag e 3) constituição de banco de dados linguísticos. O
Leilane Ramos da Silva grupo conduz a análise de processos de variação
e mudança linguística envolvendo formas
Instituição: Universidade Federal de verbais relacionadas à expressão do tempo
Sergipe – UFS passado, em uma abordagem que articula
pressupostos teórico-metodológicos da
sociolinguística variacionista e do funcionalismo
linguístico de orientação norte-americana.
Toma-se por base uma função semântico-
discursiva de expressão do tempo passado
desempenhada por formas variantes com
matizes de significado, e que busca respaldo na
sociolinguística e no funcionalismo para
explicar a emergência e as trajetórias de
mudança pelas quais passam as formas,
30

delineadas por evidências quantitativas,


contribuindo para a descrição e análise da
variação e mudança linguística nos níveis
gramaticais mais altos. A análise toma como
amostra a comunidade de fala de Itabaiana/SE,
com o Banco de Dados do Grupo de Estudos em
Linguagem, Interação e Sociedade (GELINS).
VARFON-MINAS Os objetivos do grupo são: 1) Contribuir para a
documentação e constituição de um banco de
Ano de formação: 2008 dados relativo aos dialetos mineiros, tendo em
vista sistematizar/digitalizar a documentação a
Líder: Maria do Carmo Viegas respeito desses dialetos; 2) Descrever e analisar
seus aspectos fonéticos, fonológicos,
Instituição: Universidade Federal de morfológicos e lexicais; 3) Descrever e analisar
Minas Gerais – UFMG seus aspectos sociolinguísticos e da formação
sócio-histórica; 4) Contribuir para a formação de
profissionais qualificados para atuar nas linhas
de variação e mudança, sociolinguística,
dialetologia e linguística histórica, assim como
em teoria e análise linguística; 5) Discutir
variação inter- e intradialetal; 6) Discutir
mudança linguística; 7) Discutir tipologicamente
variação/mudança linguística.
NEPLAE – NÚCLEO DE ESTUDOS E Este projeto propõe a instauração de pesquisas
PESQUISAS EM LINGUÍSTICA sistemáticas sobre a variedade urbana culta da
APLICADA À EDUCAÇÃO língua portuguesa falada na cidade de Manaus.
As pesquisas, desenvolvidas na perspectiva
Ano de formação: 2008 teórica da sociolinguística variacionista
laboviana e norteadas pelos critérios teórico-
Líderes: Valteir Martins e Silvana de metodológicos empregados pelos NURCs,
Andrade Martins pretendem documentar as especificidades da fala
culta dos manauaras, constituindo um banco de
Instituição: Universidade do Estado do dados digitalizados, incluindo documentação
Amazonas – UEA sonora. Esse projeto comporta três subprojetos:
a documentação de elocuções formais (EF), os
registros da situação de fala dialógica entre dois
informantes (D2) e os diálogos entre
documentador e informante (DID). O material
de estudo produzido servirá de subsídios para
proposição de pesquisas posteriores sobre essa
variedade culta da língua portuguesa, nas áreas
de fonética/fonologia, morfossintaxe, léxico,
entre outras.
VALCO (VARIAÇÃO LINGUÍSTICA O VALCO surgiu da ideia de se desenvolver um
NO CENTRO-OESTE) projeto que estivesse alinhado com a tradição de
outros núcleos de pesquisa sociolinguística no
Ano de formação: 2008 Brasil, como o VALPB, na Paraíba, e o
VARSUL, na região sul, no sentido de se criar
Líder: Rachel Dettoni um banco de dados linguísticos da região centro-
oeste. Nos últimos dez anos, têm se
31

Instituição: Universidade de Brasília – desenvolvido, no âmbito da pesquisa


UnB sociolinguística realizada na Universidade de
Brasília, pesquisas em nível de mestrado e
doutorado que elegeram como objeto de estudo
variedades linguísticas desta região, o que
possibilitou a constituição de corpora de seus
diversos falares. O projeto VALCO é fruto dessa
iniciativa, que reuniu um grupo de professores e
estudantes de pós-graduação da Universidade de
Brasília ligados à área de pesquisa da
Sociolinguística Variacionista com o objetivo de
inicialmente: (i) identificar, documentar e
caracterizar uma variedade linguística própria do
Distrito Federal, dentro do cenário linguístico
nacional; (ii) organizar um banco de dados on-
line de amostras de língua falada já coletadas
por pesquisadores envolvidos em projetos de
pesquisa sociolinguística, envolvendo, além da
UnB, as universidades de Goiás, Mato Grosso e
Mato Grosso do Sul. Segundo os pesquisadores,
o fundamento do VALCO é reunir e socializar o
conhecimento e a pesquisa linguística que vem
sendo desenvolvida no âmbito da variação
linguística, disponibilizando material de fala
coletado por meio de entrevistas labovianas
típicas para todos os profissionais que atuem no
ensino de língua portuguesa, em nível
fundamental, médio ou superior, uma vez que,
em geral, esse conhecimento permanece restrito
ao ambiente acadêmico. O projeto é apoiado
pela FAPDF e pela UnB.
GEAS (GRUPO DE ESTUDOS Em outubro de 2008, ocorreu um primeiro
AVANÇADOS DE encontro de jovens pesquisadores, orientados
SOCIOLINGUÍSTICA) pela profa. Marta Scherre, denominado de I
GEAS, a respeito de pesquisas em andamento
Ano de formação: 2008 na área de Sociolinguística, contando com a
presença de vários professores do LIP/UnB,
Líderes: Marta Scherre profa. Heloísa Salles, profa. Rachel Dettoni,
profa. Cibele Brandão e prof. Marcos Bagno, da
Instituição: Universidade de Brasília – área de Sociolinguística. Neste dia também foi
UnB apresentada a tradução do clássico livro Padrões
Sociolinguísticos, de William Labov, da qual
participaram Marcos Bagno, Marta Scherre e
Caroline Cardoso. A partir desse primeiro
evento, deu-se continuidade aos encontros como
forma de divulgação das pesquisas que estão
sendo realizadas na área de Sociolinguística na
UnB, com palestras, comunicações e, também,
um minicurso sobre o Goldvarb X, a mais nova
versão do programa de tratamento estatístico de
32

dados linguísticos variáveis.


GRUPO DE ESTUDOS O projeto visa elaborar um quadro descritivo de
VARIACIONISTAS – GEVAR fenômenos linguísticos (fonético-fonológicos,
morfológicos, sintáticos semânticos,
Ano de formação: 2009 pragmáticos) identificados como possíveis
elementos que estão (ou estavam) em variação
Líder: Juliana Bertucci Barbosa no português ou em outras línguas naturais
(como, por exemplo, espanhol) e que ainda não
Instituição: Universidade Federal do foram avaliados do ponto de vista sincrônico
Triângulo Mineiro – UFTM e/ou diacrônico. Para isso, os textos analisados -
orais ou escritos - são organizados em um banco
de dados, composto por gravações de entrevistas
(posteriormente transcritas), de jornais,
manuscritos, documentos etc. As informações
obtidas pela análise de dados (extraídos do
corpus) são tratadas estatisticamente, seguindo a
metodologia da sociolinguística laboviana e, em
seguida, analisadas qualitativamente. Segundo
os pesquisadores, esse projeto busca: (i)
contribuir para o levantamento de características
do português, e, consequentemente, para a
construção da história do português brasileiro;
(ii) possibilitar a realização de estudos
comparativos entre o português e outras línguas,
como por exemplo, o espanhol e o português.
SOCIOLIN-CE – GRUPO DE O Grupo de Pesquisas Sociolinguísticas
PESQUISAS SOCIOLINGUÍSTICAS (SOCIOLIN-CE) atua no Estado do Ceará e visa
ao desenvolvimento de pesquisas sobre: a)
Ano de formação: 2009 variação linguística e mudança linguística, com
base na Teoria da Variação e Mudança ou
Líder: Márluce Coan Sociolinguística Quantitativa; b) ensino de
língua materna e estrangeira, na perspectiva da
Instituição: Universidade Federal do Ceará Sociolinguística Aplicada; e c) descrição e
– UFC análise linguísticas, a partir da correlação entre
Sociolinguística e Funcionalismo, pelo viés
Sociofuncionalista. O grupo busca analisar
variação linguística e mudança em tempo real e
em tempo aparente, nos níveis fonético-
fonológico, morfossintático, lexical, sintático-
semântico e pragmático-discursivo, a partir de
corpora orais e escritos. Objetiva, também,
disponibilizar aos pesquisadores corpora
organizados pelo método de pesquisa
sociolinguística, que possam contribuir para o
estudo de variáveis linguísticas e possibilitar o
entendimento das diferenças linguísticas
condicionadas por diferentes espaços
geográficos, comunidades, classes sociais, faixas
etárias, níveis de formalidade, conduzindo à
valorização da pluralidade sociocultural e a uma
33

postura respeitosa no trato das diferenças


sociolinguísticas.
AMOSTRA DIGITAL VARSUL Este projeto, numa parceria interinstitucional
que reúne a UFSC, a PUCRS, a UFRGS e a
Ano de formação: 2009 UFPR, tem por objetivo central disponibilizar à
comunidade científica nacional e internacional
Líder: Izete Lehmkuhl Coelho uma amostra digital de fala (i) do projeto
VARSUL (Variação Linguística Urbana na
Instituição: Universidade Federal de Santa Região Sul), referente às três capitais do sul do
Catarina – UFSC Brasil (Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre); e
(ii) dos bancos de dados de fala rural de
Florianópolis, a fim de servir como fonte de
informação sobre a(s) variedade(s)
sociolinguística(s) do sul do país e como fonte
para a pesquisa sociocultural dos informantes.
Segundo os pesquisadores, a disponibilização
deste banco virtual poderá fornecer o
desenvolvimento de projetos voltados para a
pesquisa, o ensino e a extensão, tanto nos cursos
de pós-graduação quanto nos de graduação, nas
modalidades presenciais e a distância; bem
como oferecer aos interessados em geral uma
fonte de dados linguísticos reais.
DESCRIÇÃO E ANÁLISE Este grupo de estudo, vinculado ao Núcleo de
LINGUÍSTICA Pesquisas e Estudos Linguísticos (NUCEL), tem
o propósito de investigar, baseados nos
Ano de formação: 2010 pressupostos teórico-metodológicos da
Sociolinguística de orientação laboviana,
Líderes: Ailma do Nascimento Silva e fenômenos linguísticos variáveis em dados de
Lucirene da Silva Carvalho fala e escrita do estado do Piauí.

Instituição: Universidade Estadual do


Piauí – UESPI
PORTVIX: UMA PERSPECTIVA Durante 2001 e 2002, foram gravadas quarenta e
SOCIOLINGUÍSTICA SOBRE A seis entrevistas com informantes nascidos em
FALA DE VITÓRIA Vitória, divididos segundo as variáveis relativas
ao gênero do informante, à sua idade e à sua
Ano de formação: 2010 escolaridade. O presente grupo de pesquisa
objetiva discutir, à luz da perspectiva
Líder: Lilian Coutinho Yacovenco variacionista (Labov, 1972), a existência ou não
de marcas na fala capixaba e também mostrar
Instituição: Universidade Federal do como a variedade capixaba se apresenta diante
Espírito Santo – UFES de outras variedades brasileiras. Para tanto,
analisam fenômenos morfossintáticos e
sintáticos, como a concordância nominal, a
variação nós/a gente, a variação você/cê e a
ausência/presença de artigo definido diante de
antropônimos e possessivos, o preenchimento do
objeto direto anafórico, a expansão dos usos do
gerúndio e a variação subjuntivo/indicativo.
34

Salomão (2011, pp. 201-2) ratifica que “há um número significativo de grupos que
pesquisam a língua(gem) por meio dos pressupostos da Teoria da Variação e Mudança,
muitas vezes alinhados a outras teorias, como o funcionalismo e o gerativismo”. Também, há
“grupos interdisciplinares que aliam a sociolinguística variacionista às teorias da tradução e
aos estudos de fonologia clínica e aquisição de linguagem”. E completa: “É interessante notar
que muitos grupos buscam também uma interface entre a sociolinguística e a educação”.
Como não é nosso objeto de pesquisa tratar das interfaces, ativemo-nos em mostrar grupos de
pesquisa no Brasil com base na Teoria da Variação e Mudança Linguística.
Dentre todos os grupos que se fundamentam na Teoria da Variação e Mudança
Linguística como base teórica para estudos variacionistas no Brasil, constatamos que nenhum
trata exclusivamente do uso dos estrangeirismos no Português do Brasil. Isso denota a
relevância de nosso objeto de pesquisa, uma vez que os usos de palavras estrangeiras no
Brasil são recorrentes e merecem um estudo que aborde os processos de variação e mudança
linguística.
Lucchesi (2012) acredita que,

ao tentar capturar o processo social da mudança linguística, o olhar do


linguista (agora convertido em sociolinguista), desvia-se, não apenas do
indivíduo para a coletividade, mas da língua em si para a forma como as
pessoas falam a língua (o comportamento linguístico), mais precisamente
para as diversas formas que a língua assume no meio social, pois essas
diferenças observáveis constituem as manifestações aparentes dos processos
subjacentes de mudança em curso na estrutura da língua. Mas, para fazer a
leitura dessas manifestações aparentes da variação linguística, construindo
representações dos processos subjacentes de mudança, é preciso dominar
uma teoria da estrutura do funcionamento da língua (isto é, a gramática, no
sentido chomskiano do termo), a grande lacuna que apresentam as análises
sociolinguísticas que se dedicam tão somente a descrever as diferenças
linguísticas e suas determinações sociais mais imediatas. Acreditamos que é
nesse paradoxo que se enreda atualmente o desenvolvimento da ciência da
linguagem. (LUCCHESI, 2012, p. 803)

Nós acreditamos que, como manifesta Lorengian-Penkal (2004, p. 69), “a


Sociolinguística Variacionista vem firmar o tratamento da variabilidade linguística,
sistematizando-a de modo a desmistificar a visão que se tinha de que os fenômenos de
variação eram caóticos e, por isso, impossíveis de serem analisados”, o que ressalta a
importância de mais pesquisas neste âmbito para o Português Brasileiro.
35

2 VARIAÇÃO, MUDANÇA LINGUÍSTICA E ESTRANGEIRISMOS

2.1 Variação e Mudança Linguística

De acordo com Ferreira e Cardoso (1994), estudos linguísticos no campo social têm
promovido avanços consideráveis para o entendimento de variados processos de uso da língua
que não somente a variante-padrão. Nessa perspectiva, observamos que as mudanças
estruturais na sociedade gradativamente determinam também alterações no plano linguístico,
visto que a língua acumula e pereniza dados.
Nesse sentido, o fator cultural conduz à assimilação e à incorporação de formas que,
num dado momento, colocam-se como respostas a uma determinada influência ou mesmo
como sua consequência. Sobre os estrangeirismos, ressaltamos que não existe uma importação
de palavras estrangeiras que afete o léxico de maneira a alterá-lo tão significativamente. Por
exemplo, palavras que definem desde as partes do corpo até vícios e virtudes não sofreram
qualquer influência: continuamos a usar mão, cabeça, bondade, orgulho etc. (GNERRE,
1985; MATTOS E SILVA, 2002; MUSSALIM E BENTES, 2001).
Isso nos evidencia, então, que é comum o intercâmbio entre diferentes culturas e que
disso pode decorrer uma série de usos de palavras e de expressões estrangeiras. Na língua
portuguesa, usada no Brasil, não acontece de maneira diferente, a ponto de alguns destes
termos poderem assumir novas significações em contextos variados ou mesmo ser adotados
por falta de um equivalente na nossa língua, como acontece com brunch, blitz, fitness e lobby.
De outro modo, palavras importadas sem equivalente em língua portuguesa como
apartheid, impeachment e réveillon são utilizadas em nossa língua em sua grafia original,
ainda que no uso oral estejam adaptadas ao sistema fonológico da língua portuguesa.
Também, casos como check-up com equivalente em língua portuguesa – checape (HOUAISS,
p. 696), são comumente usados na forma importada. Uma explicação contundente para esses
fenômenos nos é dada por Coseriu (1979) que salienta o fato de a língua nunca estar pronta,
de ser sempre algo por refazer.
Labov (1994) indica que não devemos parar no que é estritamente linguístico. Isso
evidencia que, havendo maior contato, as trocas linguísticas dão-se de maneira mais
acentuada e promovem uma série de alterações nos usos dos falantes, seja por razões
efetivamente comerciais, seja por transmissão cultural, via contato linguístico. Quando Labov
fala em heterogeneidade, conforme apontam Coan e Freitag (2010, p. 176), refere-se à
variação, mas está interessado na variação que pode ser sistematicamente explicada. Desse
36

modo, a língua, instituição social de domínio público, apresenta no uso cotidiano seu maior
veículo de divulgação e, por consequência, de troca. A fala das pessoas recebe influências as
mais diversas, desde a conversa com amigos até a leitura de periódicos.
É decorrente disso que empréstimos possam ser feitos, conscientemente ou não, por
seus usuários e que, de eventuais intercâmbios e de alguma maneira, a “contaminação”
linguística ocorra em graus maiores ou menores devido às necessidades comunicativas dos
falantes. Isso é corroborado pelo fato de que a língua tem a qualidade de ser, ao mesmo
tempo, um fenômeno histórico-social e um elemento constitutivo da individualidade de cada
falante, em particular. (ALKMIN, 2001; BAGNO, 2001; PRETI, 2000)
Com isso, entendemos que as línguas humanas estão em constante movimento, por
variação e mudança dentro da comunidade linguística, e que o contato linguístico torna-se
uma força com movimento comum e de grande relevância nesse processo, uma vez que a
renovação de uma língua é algo imprescindível para a sua própria manutenção e
sobrevivência e só assim poderão ser criados novos significados e atender às novas demandas
da sociedade.
Labov (1994) ressalta que toda língua apresenta variação, que é sempre
potencialmente um desencadeador de mudança. Há de se considerar, também, que existem
imposições socioculturais que contribuem para que determinadas palavras sejam usadas e
tenham consequente relevância na comunidade linguística, razão pela qual quem as despreza
pode sofrer sanções pela comunidade linguística da qual participa.
Em contrapartida, só estas imposições não são suficientes para legitimar certos usos.
Bagno (2001) corrobora essa noção ao afirmar que

todo grupo social pode indicar a distinção entre os seus e os outros. Isso
acarreta um duplo fenômeno: por um lado, o código linguístico utilizado por
um grupo tenderá a se unificar no seio do grupo e, por outro lado, esse
mesmo código tenderá a se distinguir de outros códigos, seja da sociedade
em seu conjunto, seja de outros grupos. (BAGNO, 2001, p. 158)

Entendemos que toda mudança linguística traz consequências cujos benefícios só são
legitimados a posteriori, muitas vezes, impedindo que se tenha uma noção mais exata e
relevante das inovações sofridas pela língua, que nunca pode ser considerada velha ou nova,
mas em constante transformação. (BAGNO, 2001; COSERIU, 1979; DIAS, 1996;
TARALLO, 1989)
37

Evidentemente, quando se trata de um estrangeirismo, esta noção de inovação e/ou de


transformação se torna muito mais visível à percepção dos usuários do que em casos de
mudanças internas na língua, por exemplo, a alternância entre as preposições a, em e para
com o verbo ir de movimento (MOLLICA, 1996). Contudo, no caso de palavras estrangeiras,
as mudanças podem ocorrer com a mesma efetividade, desde que consagradas pelos falantes,
por meio do uso contínuo e por várias gerações. (DIAS, 1996; FARACO, 2001; LABOV,
1994; TARALLO, 1997)
Em se tratando da análise sociolinguística, procedimento adotado nesta pesquisa,
Mollica (2003) considera que a abordagem da Teoria da Variação e Mudança Linguística a
instrumentaliza, observando que “esta linha é adotada em função de ser considerada
teoricamente coerente e metodologicamente eficaz para a descrição da língua em uso numa
perspectiva sociolinguística”. (MOLLICA, 2003, p. 11)
Nesse aspecto, Weinreich, Labov e Herzog (2006) apresentam um esboço dos
problemas para os quais uma teoria da mudança deve fornecer respostas:

a) fatores condicionantes (mudanças e condicionantes possíveis); b)


transição (os estágios intervenientes entre dois estados da língua); c)
encaixamento (o entrelaçamento das mudanças com outras que ocorrem na
estrutura linguística e na estrutura social); d) avaliação (os efeitos da
mudança sobre a estrutura e o uso da língua); e) implementação (razões para
mudanças ocorrerem em certa língua numa dada época). (WEINREICH,
LABOV e HERZOG, 2006, p. 17)

Labov (2008) mostrou que a mudança linguística não pode ser compreendida fora da
vida social da comunidade em que ela se produz, uma vez que pressões sociais são exercidas
constantemente sobre a língua, ou seja, a explicação da mudança linguística, em suas
palavras, “parece envolver três problemas distintos: a origem das variações linguísticas; a
difusão e propagação das mudanças linguísticas; e a regularidade da mudança linguística.”
(LABOV, 2008, p. 19)

2.2 Estrangeirismos

2.2.1 Conceitos

Alves (2002) afirma que todas as línguas utilizam neologismos, visto que a criação
neológica faz parte da história das línguas e constitui uma evidência inequívoca de vitalidade,
essencial para suprir as necessidades dos falantes e as condições de comunicação do idioma.
38

Nesse sentido, o empréstimo da palavra estrangeira ocorreria no momento em que objetos,


conceitos e situações nomeados em língua estrangeira se transferem para outra cultura.
Weg e Jesus (2011, p. 9) apontam que as palavras estrangeiras contribuíram para a
formação do vocabulário da língua portuguesa no Brasil, conceituando-as como “palavras que
entraram para a língua portuguesa pelo contato com outros povos: contatos comerciais,
culturais e políticos”.
Assirati (1998, p. 124) destaca que “o neologismo por empréstimo deve estar em
conformidade com as regras morfossintáticas da língua de chegada e adaptar-se a seus
sistemas fonológico e ortográfico”. Para Garcez e Zilles (2001, p. 19), “os elementos
estrangeiros que surgem do contato linguístico, muitas vezes, têm vida curta, como as gírias,
ou são incorporados de modo tão íntimo à língua que os acolhe, pelos processos normais de
mudança linguística, que em duas gerações nem sequer são percebidos como estrangeiros”.
Freitas e Neiva (2006) afirmam que,

embora a nativização de empréstimos possa ocorrer tanto por via oral como
por via escrita, em ambas as situações pressupondo um falante bilíngue
como aquele que introduz a forma estrangeira no seu sistema nativo, uma
forma só poderá ser considerada como incorporada à língua importadora,
isto é, como plenamente nativizada, se seu uso não está mais restrito a
falantes bilíngues, mas já ganhou domínio geral e incorporou-se ao
vocabulário de domínio de falantes que desconhecem ou têm escasso
domínio da língua de origem da referida forma. (FREITAS e NEIVA, 2006,
p. 17)

Martins (2008, pp. 453-454) ressalta que, no século XIX, por exemplo, empréstimos
de várias procedências são adotados, no âmbito literário, como “consequência inevitável da
influência cultural de outros povos”. No mesmo trecho, a autora acrescenta que “eles se
explicam não só por serem necessários à expressão de novos fatos, novas ideias, novas coisas
provenientes de outros países, como também por parecerem sugestivos e evocadores de outros
ambientes”.
Dessa maneira, no decorrer da história, a língua portuguesa, nas palavras de Alves
(2004, p. 116), tem aumentado seu patrimônio lexical por meio de empréstimos íntimos: “de
substrato (línguas ibéricas pré-românicas), de superstrato (elementos germânicos) e de
adstrato (elementos árabes, africanismos e tupinismos) – e culturais (sobretudo elementos do
provençal, do francês, do italiano e, mais contemporaneamente, do inglês)”. Especificamente
sobre a língua inglesa, muitas palavras chegaram durante os séculos XIX e XX, destacando-se
os vocábulos ligados ao vestuário, comércio, esporte, cinema, tecnologia e informática.
39

Nesse sentido, é importante destacarmos alguns conceitos referentes aos


estrangeirismos, como o dado por Campos (1986, p. 34) para quem “o estrangeirismo seria
um empréstimo que ainda não se naturalizou”. Barbosa (2004, pp. 71-2) postula que “o
estrangeirismo consiste em transferir (transcrever ou copiar) para a língua-alvo vocábulos ou
expressões da língua-fonte que se refiram a um conceito, técnica ou objeto mencionado na
língua-fonte que seja desconhecido para falantes da língua-alvo”.
Cunha (2003, pp. 5-6) considera palavra estrangeira “aquela palavra que, embora
usada por alguns dos nossos escritores e, mais frequentemente, na linguagem da imprensa,
ainda não foi completamente adaptada ao nosso idioma”. E complementa: “aquela palavra que
proveio de uma língua estrangeira (palavra esta que não pertence, portanto, ao nosso
patrimônio latino) e que foi introduzida em português e nele perfeitamente adaptada”.
Andrade e Medeiros (2001, p. 260) conceituam estrangeirismo como “palavra
estrangeira utilizada dentro de um sistema linguístico sem que faça parte de seu acervo
lexical. Ela é sentida como externa ao vernáculo dessa língua”. Para Weg e Jesus (2011, p.
26), “é o uso de termos ou expressões tomadas por empréstimo de outras línguas”. Na visão
de Faraco (2001), estrangeirismo

é o emprego, na língua de uma comunidade, de elementos oriundos de outras


línguas. No caso brasileiro, posto simplesmente, seria o uso de palavras e
expressões estrangeiras no português. Trata-se de fenômeno constante no
contato entre comunidades linguísticas, também chamado de empréstimo.
(FARACO, 2001, p. 15)

Jesus (2012, p. 113) considera estrangeirismo “qualquer termo proveniente de um


idioma estrangeiro e que, quando assimilado pelos falantes da língua receptora, torna-se um
empréstimo”. Oliveira e Alves (2007, p. 7) salientam que, “pertencente a outro sistema
linguístico, o termo estrangeiro é empregado para cobrir uma lacuna de denominação em
língua vernácula”. Na concepção de Silva (2005, p. 70), é “o uso de qualquer elemento
lexical, palavra, locução, ou frase, que tenha sua origem emprestada de outra língua”.
Labate (2008, p. 40) propõe que o estrangeirismo “consiste no emprego, em uma
determinada língua, de elementos provenientes de outras línguas”. E acrescenta que “os
estrangeirismos ocorrem com frequência no contato entre comunidades linguísticas”. Rocha
(1997) explica que se trata de uma palavra ou expressão de origem cujo uso é um dos erros
contra a vernaculidade da nossa língua e que só poderá ser aceito se não existir na língua
portuguesa um vocábulo que traduza essa mesma ideia.
40

Prado (2006, p. 38) explicita que estrangeirismos são “todas as unidades que ainda não
sofreram adaptação ao português, ou seja, são registradas em sua forma de origem”. Por fim,
o conceito proposto por Guilbert (1975, pp. 95-7) indica que o estrangeirismo é “a unidade
lexical sentida como externa à língua”, além de considerar que “um termo de origem
estrangeira deixa de ser neologismo a partir do momento em que entra no sistema linguístico
da língua receptora, ou seja, quando deixa de ser percebido como termo estrangeiro”.
Nesse aspecto, é importante também considerarmos que Sandmann (1997) observa
como um indício seguro de que o empréstimo está bem adaptado à língua de chegada quando
há palavras dele derivadas, como empréstimos advindos da língua inglesa que possuem
termos derivados: snob que derivou esnobar, por exemplo.
De outra maneira, devemos considerar que há uma certa confusão entre estrangeirismo
e empréstimos. Por isso, é importante destacarmos que Correia e Lemos (2005, p. 54), com
base na gramática tradicional portuguesa, estabelecem uma distinção dicotômica entre
estrangeirismo/empréstimo. As autoras asseveram que estrangeirismo indica uma unidade
lexical importada que não sofreu nenhuma adaptação, por exemplo, pizza. Santos (2006, p. 8)
observa que empréstimo “tende a se adaptar à fonologia e à morfologia da língua que o
acolheu”.
Na visão de Prado (2006, p. 37), “o emprego frequente de um determinado termo
estrangeiro é um dos critérios que fazem com que esse estrangeirismo se torne um
empréstimo”. Para Faulstich (1999, p. 56), “nenhuma língua se desnacionaliza porque
expressões estrangeiras entram nela”. Em sua concepção, a questão é saber até onde tais
expressões passam a fazer parte da língua como sistema e até onde são registros que passam a
fazer parte de um código usado em situações específicas.
Torrano (2010, p. 21) faz a seguinte distinção: “é estrangeirismo o elemento percebido
como não pertencente ao sistema linguístico do falante de língua portuguesa, sendo
empréstimo o elemento estrangeiro integrado ao português, geralmente depois de passar por
processos de adaptação à língua portuguesa”. Assim, Prado (2006, p. 26) salienta que “a
entrada de empréstimos linguísticos e estrangeirismos no português do Brasil, e em qualquer
língua do mundo, é um fenômeno usual e comum porque segue o processo natural da
dinâmica das línguas”.
A partir dessas explanações e conforme os objetivos desta tese, formulamos nosso 1º
conceito de trabalho: estrangeirismos são palavras, efetivamente, provenientes de outro
sistema linguístico que são tomadas por empréstimo para suprir alguma necessidade de
41

associar um significado a um significante na língua que os toma emprestados, no âmbito


tecnológico, e/ou por contato linguístico e sociocultural.

2.2.2 Estrangeirismos: do passado à atualidade em gramáticas do Português16

Inicialmente, destacamos que Ilari (2002) explica que a incorporação de palavras


estrangeiras é vista como um problema por gramáticos, escritores e políticos. O autor assevera
que “os mesmos argumentos foram então usados (de maneira pouco convincente, e, afinal,
sem resultados práticos) para provar que as palavras estrangeiras ‘corrompem’ a língua
portuguesa e constituem um vício de linguagem (o barbarismo) que deve ser combatido a todo
preço”. (ILARI, 2002, p. 73)
Mendonça (2008) explicita que o uso de palavras estrangeiras é tido, pelos gramáticos,

como vicioso quando há um correspondente em língua vernácula; há a


necessidade de demarcação/separação do estrangeirismo com as aspas; há a
necessidade de domesticação do estrangeirismo pela língua importadora, ou
seja, a conformação daquele ao sistema linguístico desta; há uma reação ao
estrangeirismo que representa perigo à unidade linguística nacional (na
primeira metade do século XX, a língua estrangeira que representa esse
perigo é o francês; na segunda metade, é o inglês). (MENDONÇA, 2008, p.
182)

E acrescenta que “o purismo nacionalista produzido discursivamente nas gramáticas,


ao longo do século XX, é atualizado na imprensa na voz do leitor do grande jornal, do político
e do jornalista. Realiza-se a um diálogo em que, novamente, tem-se um processo
parafrástico”. (MENDONÇA, 2008, p. 183)
Outro aspecto importante é a visão de Lapa (1979) sobre estrangeirismos que, ao tratar
das palavras estrangeiras sob uma abordagem estilística, lista as influências recebidas do
francês, apontando que

o problema é sobretudo um problema de ordem moral, que deve ser posto


desta maneira: a influência duma cultura como a francesa, onde predominam
a razão e a claridade, só pode ser benéfica para nós, com uma condição: que,
em vez de nos escravizar ao estilo francês, estimule e clarifique as energias
do nosso portuguesismo. (LAPA, 1979, p. 45)

16
Esclarecemos que foram realizados levantamentos de gramáticos dos séculos XVII e XVIII; no entanto, nas
gramáticas pesquisadas, “Methodo gramatical para todas as línguas”, de Amaro de Roboredo (século XVII) e “A
arte da grammatica da língua portuguesa”, de Antonio José dos Reis Lobato (século XVIII), não havia menção
de aspectos relativos a estrangeirismos. Ratificamos que nosso levantamento foi feito em gramáticas, por ser este
nosso objeto de estudo nesta seção.
42

O paradoxo identificado na visão de Lapa traduz o pensamento purista vigente na


segunda metade do século XX e, ao mesmo tempo, revela que o importe de termos
estrangeiros é algo necessário a qualquer língua. Isso se comprova com a exposição de Lapa
sobre estrangeirismo:

O estrangeirismo é um fenômeno natural, que revela a existência de uma


certa mentalidade comum. Os povos que dependem econômica e
intelectualmente de outros não podem deixar de adotar, com os produtos e
ideias vindas de fora, certas formas de linguagem que lhes não são próprias.
O ponto está em não permitir abusos e limitar essa importação linguística ao
razoável e necessário. (LAPA, 1979, p. 51)

Lapa complementa, reiterando nossa afirmação do paradoxo existente em sua visão ao


declarar que: “Contido nestes limites, o estrangeirismo tem vantagens: aumenta o poder
expressivo das línguas, esbate a diferença dos idiomas, tornando-os mais compreensivos, e
facilita, por isso mesmo, a comunicação das ideias gerais”. (LAPA, 1979, p. 52)
Após considerarmos as visões de Ilari, Mendonça e Lapa, empreendemos uma
pesquisa paralela, a fim de observar o entendimento de gramáticos em diferentes épocas e
com grau de importância acentuado sobre o estrangeirismo em seus compêndios. Para isso,
selecionamos Fernão de Oliveira (1536), por ser considerado o primeiro autor de uma
gramática da língua portuguesa; João Ribeiro (190417), por sua importância quanto à
publicação de várias obras (Grammatica Portugueza, Historia do Brasil, o Folclore e Paginas
de Estethica) e pelo fato de ter publicado a 1ª edição de Grammatica Portugueza em 1887; e
Eduardo Carlos Pereira (1908), por ter tido mais de 100 edições de sua gramática e ter vivido
em uma época na qual as teorias linguísticas efervesciam na Europa e chegavam ao Brasil;
Evanildo Bechara (1999), pela contemporaneidade de sua obra e importância no quadro de
referência em compêndios gramaticais, tendo 37 edições da obra Moderna Gramática
Portuguesa.
Essas 4 visões referentes a épocas distintas – século XVI, último quartel do século
XIX, início e final do século XX – têm como objetivo localizar o nosso leitor quanto às
questões que envolvem os estrangeirismos e, mais precisamente, evidenciar que a língua não é
a gramática de normas, como bem é ressaltado pelos linguistas contemporâneos.

17
Utilizamos como base a 11ª edição, publicada em 1904; no entanto, nosso foco é em relação às influências
recebidas por João Ribeiro no último quartel do século XIX, uma vez que a 1ª edição fora publicada em 1887.
43

2.2.2.1 Fernão de Oliveira

Nascimento e Bastos (2000, p. 10) apontam que “os estudos sobre a primitiva Língua
Portuguesa salientam a precariedade do léxico, que forçava o falante a dizer muito em poucas
palavras. Nesse caso, as palavras emparelhavam, integrada uma à outra, uma carga semântica
e outra moral, decorrentes da ideologia imposta pela Igreja”. Na primeira metade do século
XVI, surgem “as primeiras gramáticas de língua portuguesa”, representadas nas figuras de
Fernão de Oliveira (1536) e de João de Barros (1540).
Buescu (1971, p. 13) assevera que “é então na primeira metade do século XVI que
eclode a ‘questão da língua’, resultado de uma incerteza sobre a norma linguística e da
carência de padrões literários que garantissem o seu prestígio”. A autora explicita que

os gramáticos do Renascimento serão, antes de mais nada, verdadeiros elos


de ligação entre o legado grego e a ciência linguística moderna, garantindo a
continuidade e utilizando as inovações decorrentes de um novo contexto,
perante o qual estavam atentos, numa típica atitude presencialista.
(BUESCU, 1971, p. 12)

Evidentemente, cabe uma ressalva sobre “a primeira gramática da língua portuguesa”.


Nas palavras de Buescu (1975, p. 18), citando Rodrigo de Sá Nogueira18, “a Gramática de
Fernão de Oliveira, publicada em 1536, era considerada a primeira gramática da língua
portuguesa, embora quatro anos depois João de Barros afirmasse ser ele o primeiro a pôr a
nossa linguagem em arte”. A autora indica que “as relações de amizade e convívio entre os
dois humanistas – Fernão de Oliveira fora mestre dos filhos de João de Barros – excluem a
possibilidade de desconhecimento, por um lado, e, por outro, de má fé por parte de João de
Barros, cuja rectidão é bem conhecida por actos e documentos”. (BUESCU, 1975, p. 19)
Nesse ponto, Buescu (1971) argumenta que

o que acontece é que a obra de Oliveira, notável a vários títulos quanto à


originalidade e clara antevisão de muitos problemas linguísticos,
nomeadamente pela aguda percepção manifestada na descrição dos sons, não
pode, de modo algum, considerar-se uma arte, no sentido em que Barros a
entende, isto é, um compêndio gramatical sistemático e segundo o esquema
tradicional transmitido pelos gramáticos latinos. (BUESCU, 1971, pp. 19-
20)

Acrescenta que “o problema, por conseguinte, é inconsistente: a nosso ver, não há


problema. As duas obras foram escritas e publicadas em 1536 e 1540; são obras de carácter

18
Artigo publicado no jornal O Século, de 4 de março de 1929.
44

diverso e a declaração respectiva de cada um dos seus autores pode ser admitida como
verdadeira” (BUESCU, 1971, p. 79). Finaliza sua argumentação indicando que “a obra de
Oliveira é, efectivamente, um conjunto de curiosas e judiciosas reflexões, de tipo ensaístico;
em suma, uma miscelânea linguística e cultural” (BUESCU, 1971, p. 20).
Monteiro (2000, p. 33) considera a obra de Fernão de Oliveira, ao lado da gramática
de João de Barros, como “uma das primeiras a tentar uma descrição gramatical da língua
portuguesa”, não atribuindo a nenhum dos dois o título de primeiro gramático da língua
portuguesa. No entanto, Viaro (2004, p. 90) e Casagrande (2004, p. 36), por exemplo,
atribuem a Fernão de Oliveira tal título.
Do ponto de vista histórico, Buescu (1998, p. 19) frisa que “aparentemente
encarcerada nos esquemas gramaticais latinos, a língua portuguesa é, para os dois gramáticos
da primeira metade do século XVI, uma afirmação de independência e identidade”.
Casagrande (2004, p. 42) indica o caráter normativo na obra de Fernão de Oliveira, afirmando
que “o caráter de política linguística está intimamente ligado ao fato de ter sido esse estudioso
o primeiro a sistematizar a estrutura de uma língua ainda incipiente, que necessitava de um
compêndio que a guardasse como a bússola guardaria o rumo das naus lusitanas”.
Fávero (1996, p. 22), citando Prado Coelho (1960, p. 405), explana que, ao mesmo
tempo em que Fernão de Oliveira e João de Barros19 garantiam a continuidade de uma
tradição intelectual, demonstravam estar “afinados com seu tempo, lutando pelo estudo do
vernáculo, expressando o sentimento patriótico da superioridade de sua língua, principalmente
da castelhana”. Leite de Vasconcelos (1929, p. 865, v. 4), citado por Fávero (1996), aponta
como características principais desse período:

a) a preocupação dos gramáticos com a semelhança entre a gramática


portuguesa e a latina, pelo prestígio do latim como língua de expressão culta;
b) autoritarismo gramatical – criação de normas para uniformizar a
ortografia; c) estudo cada vez mais profundo do léxico, produzindo, como
consequência, a publicação de dicionários; d) sentimento patriótico da
superioridade da língua portuguesa face às demais. (LEITE DE
VASCONCELOS, 1929, p. 865, v. 4 citado por FÁVERO, 1996, p. 23)

Inicialmente, então, podemos considerar que Fernão de Oliveira cumpria com o


estabelecimento do que ele mesmo denominou “uma primeira anotação da língua
portuguesa”, postulando uma espécie de emancipação da língua portuguesa ao status de
língua nacional. Casagrande (2004, p. 37) corrobora isso ao afirmar que o autor tinha como

19
Fávero, citando Prado Coelho (1960, p. 405), considera, nesse contexto, os ortógrafos Pero de Magalhães de
Gândavo e Duarte Nunes do Lião, entretanto nosso objeto aqui são as gramáticas.
45

objetivos principais: “a) tecer louvores à língua portuguesa, indicando que sua estrutura era
semelhante às línguas de prestígio, como o latim e o grego; b) descrever a língua portuguesa
por meio do bem falar e do bem escrever; c) trabalhar a ortografia portuguesa”.
No que se refere à biografia de Fernão de Oliveira, Buescu (1975) explana que

foi filho de juiz de órfãos de Pedrogão, Heitor de Oliveira, e nasceu


provavelmente em Aveiro, em 1507. Morreu cerca de 1580 ou 1581. Foi,
contudo, na Beira que decorreu a sua infância, conforme ele próprio
testemunha no capítulo XLVII da Gramática [...] aos treze anos entrou como
noviço no Convento dos Dominicanos em Évora [...] É, contudo, só em
1532, já homem, que abandona o convento e se refugia em Espanha. [...]
Secularizado por Paulo III, o egresso da Ordem dos Pregadores dedica-se
então a leccionar jovens fidalgos, filhos e filhas de alguns senhores
principais desta terra, entre os quais D. Antão de Almada (filho de D.
Fernando de Almada, por sugestão do qual publicará a Gramática), os filhos
do barão do Alvito e os de João de Barros. Nesta época parece ter gozado de
uma certa estabilidade, a qual nunca mais reencontraria. [...] Por volta de
1540 ou 1541 parte para a Itália, talvez em serviço secreto de D. João III [...]
Regressa a Portugal em 1543, acompanhando o núncio Lippomani e, em
Lisboa, abandonado pelos amigos, criando inimizades e conflitos, pelo seu
temperamento irrequieto e arrebatado, mal visto pelos dominicanos,
omnipotentes no Santo Ofício, atravessa dois anos de penúria. [...] Em 1545,
com o nome de Capitão Martinho, alista-se a bordo de uma nau francesa, sob
o comando de Saint-Blancard, na frota de Antoine Escalin, barão de La
Garde. Vem, porém, ter a Londres, e frequenta a corte de Henrique VIII. A
dissidência do rei inglês em relação a Roma parece quadrar-se com as
opiniões de Fernão de Oliveira, que então denuncia certos aspectos do ritual
e do conceituário católico. Morto Henrique VIII, volta a Portugal, e, talvez,
duvidoso do acolhimento que o esperava, faz-se acompanhar, em 1547, de
uma carta credencial para D. João III, passada pelo jovem rei Eduardo. Não
obstante, logo nesse ano é denunciado e preso pela Inquisição (Ordem de S.
Domingos). [...] é preso por tempo indeterminado, cumpre a pena durante
três anos, findos os quais, por motivos de saúde, é transferido para o
Mosteiro de Belém, em reclusão. Um ano depois é-lhe concedida liberdade
condicionada. [...] Em 1552, parte para o Norte de África, na qualidade de
capelão, e, feito prisioneiro, vem a Lisboa para negociar o resgate e fica em
Portugal. As suas desventuras, porém, prosseguiram: em 1554 é denunciado
como cismático por um falso amigo. Consegue, no entanto, durante uns
meses ser nomeado revisor na Universidade de Coimbra, onde ensina
Retórica. Volta ao cárcere, de 1555 a 1557. O seu rasto torna-se agora mais
incerto e duvidoso. Em 1565 sabe-se ‘lia casos de consciência’ na escola dos
espatários em Palmela e recebia uma tença de D. Sebastiao. (BUESCU,
1975, pp. 15-8)

De acordo com Fávero (1996, p. 23), a obra de Fernão de Oliveira, A gramática da


linguagem portuguesa, de 1536, não está “escrita nos moldes das gramáticas latinas nem nos
das que se seguiram”. Ainda, de acordo com Fávero (1996, p. 25), “essa obra é primeiramente
a obra de um fonólogo, já que dos cinquenta parágrafos (ou capítulos), vinte e quatro (de 6 a
29) são dedicados à fonética e à ortografia; treze (de 30 a 42), à lexicologia; seis (de 43 a 48),
46

à morfologia e um, à sintaxe (49)”. Buescu (1975, p. 23) compartilha tal noção ao anotar que
a obra de Fernão de Oliveira “apresenta uma indisciplina de plano, uma ocasionalidade de
reflexões que lhe retiram a feição de uma gramática no sentido exato do termo”. Fávero
(1996, p. 25) explicita que “o ponto de partida de Oliveira, para a descrição do português, é a
Gramática espanhola de Nebrija (1492), à qual se refere, embora não a tenha simplesmente
seguido”.
Ressaltamos, assim, que Fernão de Oliveira, como postula Casagrande (2004, p. 39),
marca-se como “guardião” da língua portuguesa e da identidade nacional. Ele afirmava que a
língua portuguesa apresentava uma série de vantagens em relação às outras, já que era antiga,
ensinada, próspera e bem conversada e também exercitada em bons tratos e ofícios
(CAPÍTULO I). Além disso, essa “primeira anotação da língua portuguesa”, segundo
Casagrande (2004, p. 43), “é feita com bases nos preceitos doutrinários da época, quais sejam:
o de descrever a língua materna objetivando sua aprendizagem e o de valorizá-la como
instrumento de caráter social, cultural e político”.
Na parte relativa aos contatos linguísticos, Fernão de Oliveira assim se posiciona

Porque Grécia e Roma só por isto ainda vivem, porque quando senhoreavam
o Mundo mandaram a todas as gentes a eles sujeitas aprender suas línguas e
em elas escreviam muitas boas doutrinas, e não somente o que entendiam
escreviam nelas, mas também trasladavam para elas todo o bom que liam em
outras. (CAPÍTULO IV)

Consideramos, dessa forma, que Fernão de Oliveira percebia na dominação de um


povo sobre o outro a propagação da língua, bem como a possibilidade de, por meio disso,
estabelecer o domínio sobre outras nações. Demonstra isso, ao expor que Grécia e Roma
ainda “vivem como língua” em função de, quando de seu domínio político, socioeconômico e
cultural, “senhorearem o Mundo”, impondo sua língua “a todas as gentes a eles sujeitas”.
Em outra passagem, Fernão de Oliveira expõe:

As nossas dicções são aquelas que nasceram entre nós ou são já tão antigas,
que não sabemos se vieram de fora. Nestas, a Gramática manda saber donde,
quando, porquê e como foram feitas. [...] Pois, se alguém me disser que
podemos dizer como temos muitos vocábulos latinos e que isto alcançam os
homens doutos que sabem a língua latina [...] E não só os Latinos, mas
Gregos, Arábigos, Castelhanos, Franceses e toda quanta imundície puderem
ajuntar. Perguntarei: então, que nos fica a nós? Ou se temos de nosso alguma
coisa? E os nossos homens, pois são mais antigos que os Latinos, porque
também não ensinariam? Porque seriam em tudo e sempre ensinados? Eu
não quero ter tão baixo espírito e cuidar que devo tudo, mas sempre
afirmarei que, pois, Quintiliano, no primeiro livro confessa que os Latinos
usavam de vocábulos emprestados, quando lhe os seus faltavam, que
47

também tomaram da nossa língua alguns, como nós tomamos da sua, os


quais nossos os havemos de tratar e pronunciar e conformar ao som da nossa
melodia e ao sentido das nossas orelhas. (CAPÍTULO XXXI)

Nesse aspecto, constatamos que Fernão de Oliveira parece entender os contatos


linguísticos como uma necessidade que as línguas apresentam, sendo que, em sua visão, as
palavras da língua portuguesa “são aquelas que nasceram entre nós ou são já tão antigas, que
não sabemos se vieram de fora. Nestas, a Gramática manda saber donde, quando, porquê e
como foram feitas”. Esse posicionamento nos sugere que o autor marca seu objetivo de
valorizar a língua portuguesa como instrumento social, cultural e político na constituição da
nação portuguesa.
Outro aspecto refere-se à citação que Fernão de Oliveira faz de Quintiliano,
explicitando que o gramático romano, no primeiro livro, confessa que “os Latinos usavam de
vocábulos emprestados, quando lhe os seus faltavam, que também tomaram da nossa língua
alguns, como nós tomamos da sua, os quais nossos os havemos de tratar e pronunciar e
conformar ao som da nossa melodia e ao sentido das nossas orelhas”. Nessa passagem, Fernão
de Oliveira demonstra compreender a necessidade dos contatos linguísticos, bem como das
trocas linguísticas, o que legitima por meio da citação a Quintiliano, ao mesmo tempo,
utilizando-se dessa citação para elevar a língua portuguesa ao mesmo nível da latina.
Todavia, estabelece que se deve “pronunciar e conformar ao som da nossa melodia e
ao sentido das nossas orelhas”, com um visível objetivo de diferenciar o que é língua
portuguesa do que é língua latina, “aportuguesando” toda e qualquer palavra tomada por
empréstimo do latim, a fim de localizar a língua portuguesa numa perspectiva de
independência linguística em face da língua latina.
Sobre, especificamente, os empréstimos linguísticos externos, Fernão de Oliveira
explicita que

as dicções alheias são aquelas que doutras línguas trazemos à nossa por
alguma necessidade de costume, trato, arte ou coisa alguma novamente
trazida a terra. O costume novo traz a terra novos vocábulos, como agora,
pouco há, trouxe este nome picote, que quer dizer burel, do qual, porque de
fora trouxeram os mal-galantes o costume ou, para melhor dizer, o desdém
de vestir o tal pano, trouxeram também o nome com esse costume. [...]
Assim que é trabalhoso e pouco certo querer saber os nascimentos
particulares das dicções. [...] a estas dicções alheias com necessidade e não
facilmente trazidas, chamar-lhes-emos alheias, enquanto forem muito novas,
de tal feição que não possamos negar seu nascimento. E depois, pelo tempo
adiante, conformando-as connosco, chamar-lhes-emos de nossas, porque
desta maneira foram as que agora chamamos comuns... (CAPÍTULO
XXXII)
48

A partir do que explicita Fernão de Oliveira, fica evidenciado que ele parece
compreender a sistemática de empréstimos linguísticos, como ao considerar que as palavras
alheias são “aquelas que doutras línguas trazemos à nossa por alguma necessidade de
costume, trato, arte ou coisa alguma novamente trazida a terra”, em que notamos que o autor
confirma a existência dos empréstimos linguísticos, assim como sua necessidade para
qualquer língua, enfatizando que “o costume novo traz a terra novos vocábulos”, ou seja,
Fernão de Oliveira estaria atestando que os empréstimos linguísticos feitos pela língua
portuguesa contribuiriam de forma significativa para a consolidação dessa língua e,
consequentemente, da nação portuguesa.
Há, ainda, um outro importante ponto no capítulo XXXII, que se refere a uma “certa
consciência” de Fernão de Oliveira acerca de padrões de mudança linguística. Expõe que “é
trabalhoso e pouco certo querer saber os nascimentos particulares das dicções” e que “a estas
dicções alheias com necessidade e não facilmente trazidas, chamar-lhes-emos alheias,
enquanto forem muito novas, de tal feição que não possamos negar seu nascimento”.
Acrescentando, por fim, que “pelo tempo adiante, conformando-as connosco, chamar-lhes-
emos de nossas, porque desta maneira foram as que agora chamamos comuns”. Isso comprova
que o autor vislumbrava possibilidades de mudanças na língua a partir dos contatos e dos
empréstimos linguísticos que ela mantivesse.
Dos aspectos expostos, consideramos que Fernão de Oliveira trata os contatos e
empréstimos linguísticos em sua obra numa visão descritiva da língua, exemplificando,
inclusive, casos de contatos e de empréstimos linguísticos. Nesse sentido, o grau de
representatividade de Fernão de Oliveira estabelece-se como contribuição em direção a
descrições dos sistemas linguísticos, no que se refere às possibilidades por ele aventadas
acerca da importância dos contatos e empréstimos linguísticos, bem como a relevância disso
para a língua portuguesa que se configurava à época, ainda que distante, evidentemente, de
uma doutrina científica.
Como salienta Buescu (1971), a obra de Fernão de Oliveira notabiliza-se
principalmente quanto à originalidade e clara antevisão de muitos problemas linguísticos, no
qual podemos estabelecer, conforme Casagrande (2004, p. 41), que existe uma espécie de
“política linguística implícita”, visto que Fernão de Oliveira faz referências às transformações
da língua ao longo do tempo, embora considere que “tais mudanças nem sempre são bem-
vindas, pois os empréstimos de outras línguas acabam por corromper a língua nacional,
destituindo-a de sua identidade primeira”. (CASAGRANDE, 2004, p. 41)
49

Auroux (1992) faz uma consideração bastante pertinente sobre o período renascentista
e que vai ao encontro de nosso entendimento da relevância da obra de Fernão de Oliveira para
aquele momento histórico de Portugal como Nação e para, especificamente, nosso objeto
particular de análise na obra: contatos e empréstimos linguísticos externos. Ele assim relata:

O que se passa na Europa, durante o Renascimento, no domínio dos saberes


linguísticos – uma espécie de macroacontecimento com estrutura complexa –
não tem comparação, se pensarmos noutras culturas. Inicialmente, quando os
vernáculos europeus eram sistematicamente gramaticalizados, eles o eram na
base de uma orientação prática que se definiu muito lentamente a partir das
Artes da tradição greco-latina: uma gramática pode ter por finalidade a
aprendizagem de línguas estrangeiras. Nesse contexto, os contactos
linguísticos se tornaram um dos elementos determinantes dos saberes
linguísticos codificados e as gramáticas se tornaram as peças-mestras de uma
técnica do conhecimento das línguas. (AUROUX, 1992, p. 29)

Como advoga Buescu (1971, p. 78), “a codificação e, logo, a fixação duma língua
dignificada pelo uso e pela gramaticalização, visava, pois, a nosso ver, a ‘transmissão’ da
língua como instrumento de ‘imposição’ da soberania além fronteiras”. Auroux (1992) expõe
que

as causas que agem sobre o desenvolvimento dos saberes linguísticos são


extremamente complexas. Pode-se notar conjuntamente: a administração dos
grandes Estados, a literarização dos idiomas e sua relação com a identidade
nacional, a expansão colonial, o proselitismo religioso, as viagens, o
comércio, os contactos entre línguas, ou o desenvolvimento dos
conhecimentos conexos como a medicina, a anatomia ou a psicologia.
(AUROUX, 1992, p. 28)

o que ratifica nossas conclusões acerca da relevância da obra de Fernão de Oliveira na


consolidação da cultura e da identidade nacional por meio da imposição da língua portuguesa.
Nesta seção, buscamos caracterizar, na obra de Fernão de Oliveira, como ele tratou os
contatos linguísticos, bem como os empréstimos linguísticos externos. Nesse sentido,
concluímos que a obra de Fernão de Oliveira apresenta significativas contribuições para a
descrição da língua portuguesa, no século XVI, com desdobramentos para os séculos
seguintes no que respeita à representatividade desta língua e em relação à sua configuração
como língua neolatina, distanciando-se, apesar de derivada, do latim, com o objetivo de
estabelecer Portugal como potência da época, atestando no estabelecimento da língua nacional
a condição ideal para isso. Assim, Fernão de Oliveira, em uma visão geral, contribuiu
sobremaneira para a consolidação da língua portuguesa e, em particular, empreendeu uma
descrição linguística bastante inovadora para a época.
50

2.2.2.2 João Ribeiro

Considerado um dos mais importantes nomes do último quartel do século XIX e do


início do século XX, João Ribeiro tem como principais publicações: Grammatica Portugueza,
Historia do Brasil, o Folclore e Paginas de Estethica. Fávero e Molina (2006, p. 163) relatam
que João Ribeiro “foi jornalista, colaborando com vários jornais e revistas; além disso, dirigiu
o Colégio Pedro II, onde também foi professor catedrático de História Universal. Grande
conhecedor de grego, latim, inglês, alemão, holandês e das principais línguas românicas”.
Entendemos ser necessário, antes de expormos a visão do gramático sobre
estrangeirismos, localizar nosso leitor quanto à época em que se insere sua gramática. De
acordo com Loureiro (2007, p. 8), “o fim do século XVIII traça a mudança na ideologia, na
filosofia e em todas as outras ciências que irão desenvolver-se no século XIX. Assim, os
métodos comuns de descrição e sistematização são substituídos por uma concepção
evolucionista e histórica, por influência das teorias de Darwin”. É no contexto do último
quartel do século XIX que João Ribeiro elabora seu trabalho.
Nesse sentido, Kristeva (1980, p. 224) salienta que “o historicismo vai ser a marca
fundamental do pensamento do século XIX, e a ciência da linguagem não lhe consegue
escapar”, ou seja, a descoberta do Sânscrito e do parentesco das línguas indo-europeias
significam que o evolucionismo passou a integrar os estudos da linguagem. A autora afirma
que “a linguística do século XIX propõe uma visão genealógica das línguas, que ela agrupa
em famílias, fazendo derivar cada membro de uma fonte inicial”. (KRISTEVA, 1980, p. 227).
Com base nas teorias evolucionistas de Charles Darwin e na compreensão da língua
como um organismo vivo – que nasce, se desenvolve e morre – os neogramáticos atribuíram à
evolução histórica das línguas determinadas leis fonéticas, regulares e imutáveis, a partir das
quais seria possível reconstruir as formas originais de que haviam surgido. Apesar das
evidentes limitações desse enfoque fonético, o método e as técnicas dos neogramáticos muito
influenciaram os estudiosos da língua a partir de então.
É fundamental salientarmos que o século XIX caracterizou-se, também, pelo
florescimento das ciências humanas, como a sociologia, a psicologia, a economia política e a
linguística histórica, o que, certamente, logrou influências diversas na concepção de língua.
Além disso, a classificação das línguas, a evolução histórica de seus aspectos fonológicos,
morfológicos e léxicos, os estudos sobre distribuição geográfica dos idiomas indo-europeus e
a reconstrução da língua comum de que provinham definiram o contorno geral dos estudos
linguísticos que dominaram o último quartel do século XIX.
51

Delineado esse contexto, retomamos João Ribeiro. A obra Grammatica Portugueza é


iniciada por uma Introdução, conforme Fávero e Molina (2006, p. 163-5), “momento em que
João Ribeiro noticia a origem, periodização e formação da Língua Portuguesa” e “exibe uma
vasta relação de línguas cujas palavras trouxeram um novo subsídio ao vocabulário da língua
da metrópole [...]”. Finaliza o capítulo introdutório, “apontando que os escritores brasileiros
muito têm contribuído para a riqueza de nossa língua e que, dentre as ‘modernas’ criações
lexicais, as mais ‘defeituosas’ provêm do hibridismo”.
Nesse ponto, é válido ressaltarmos o que indicam Fávero e Molina (2006):

Deve-se sublinhar que, ao mesmo tempo em que os gramáticos que se


filiavam à corrente evolucionista acreditavam que uma das maneiras de
ocorrer a morte de um vocábulo era sua substituição por uma nova palavra,
os puristas julgavam os hibridismos neologismos impuros, portanto, muitos
estudiosos mantinham-se extremamente avessos a eles. (FÁVERO e
MOLINA, 2006, p. 165)

Na sequência, seguem os Prolegômenos; um capítulo sobre o vocábulo (palavras


variáveis e invariáveis); na segunda parte, a obra trata da Sintaxe; em estudos
complementares, explicita a fonologia, a etimologia e a semântica. Por fim, no apêndice,
discute a pontuação. Em sua 11ª edição, a Grammatica Portugueza apresenta uma parte que
se refere, especificamente, a galicismos (pp. 246-251).
Sobre o galicismo, João Ribeiro expõe:

Gallicismos20 são as expressões e modos de dizer da lingua franceza


introduzidos no idioma. Por terem importância maior, d'elles trtaremos em
capitulo especial. (RIBEIRO, 1904, p. 246)

Gallicismos são expressões e modos de dizer tomados da lingua franceza.


Muitos e varios foram necessitados pelo desenvolvimento do progresso
universal, ou pelo incremento das relações entre os povos latinos que a
França espiritualmente domina; outros, porém, foram introduzidos por
descuido, ignorancia das fontes classicas, pelo mau gosto dos escriptores ou
ainda pelo capricho da moda. (RIBEIRO, 1904, XVI)

João Ribeiro lista vários exemplos – reproduzimos apenas alguns deles: banal,
audacioso, bem-estar, bom tom, brusco, debutar, confeccionar, bouquet, deboche, felicitação
– e comenta:

20
Mantivemos a escrita original.
52

Força é confessar que, apezar da reacção dos grammaticos, os gallicismos


vão sendo adoptados na lingua escripta e em grande numero já correm na
linguagem popular.
O gallicismo é, além d'isso, um facto justificavel. A renovação litteraria do
seculo XV teve por base a imitação da arte classica antiga: os latinismos
foram as mais notaveis consequencias d'essaphase e d'essa escola litteraria.
Os nossos classicos latinizaram a lingua de tal fórma que um seculo foi
apenas o suficiente para que o portuguez se afastasse da lingua antiga e se
tornasse lingua inteiramente nova. (RIBEIRO, 1904, pp. 250-1)

E acrescenta:

A renovação litteraria e scientifica dos seculos XVIII e XIX devia


igualmente produzir analogos resultados. No seculo actual o movimento
romantico, opposto ao classico, veio da França, ao menos para as populações
do sul da Europa.
É a França a patria dos modelos em letras e em sciencias para os paizes
secundarios que não têm movimento litterario original.

É facil ver, pois, que o gallicismo é no seculo XIX o resultado da educação


do povo pelo espirito francez, do mesmo modo que o latinismo foi a
educação dos letrados nos seculos XV e XVI, pela literatura latina. (p. 251)

Finaliza:

Pouco valerá a razão de que a lingua se acha constituída: o caracter mesmo


de todas as linguas é ser um super-organismo em progresso ou em
decadencia, e sempre em movimento.
Outra razão que alguns philologos oppõem contra o gallicismo é que juitos
d'elles são escusados e inuteis.
Mas que utilidade houve no seculo XV para substituir o vernaculo segre pelo
latinismo seculo? o vernaculo cheio por pleno?
Não se tenham as palavras anteriores como incitamento e animação.
Dever de todos que falam e escrevem é zelar a pureza do nosso idioma,
ainda melhor é o exagero do que a criminosa negligencia.
Comtudo, muitas expressões são classicas que têm soffrido o apodo de
francezias, e em qualquer maneira, o peior n'esta materia não é o emprego
dos vocabulos peregrinos, mas a imitação da syntaxe extrangeira, o phrazear
improprio e contrario á construcção e indole da lingua. (p. 251)

Assim, entendemos que João Ribeiro, apesar de estar em um momento histórico e


filosófico profícuo a mudanças, principalmente se considerarmos o evolucionismo, em
relação aos estrangeirismos, em específico os galicismos, mantém-se tradicional e irredutível
à entrada e uso de termos estrangeiros no Português do Brasil, por um lado; contudo, por
outro, apresenta argumentos bastante consistentes sobre o importe de palavras estrangeiras,
demonstrando estar alinhado aos estudos linguísticos emergentes à época.
53

2.2.2.3 Eduardo Carlos Pereira

Na Grammatica Expositiva: Curso Superior21, de Eduardo Carlos Pereira, buscamos


ressaltar sua visão sobre os empréstimos linguísticos, em específico, o tratamento dado aos
estrangeirismos. Inicialmente, traçamos um breve histórico de Eduardo Carlos Pereira que, de
acordo com Molina (2004, p. 233), “além de homem das letras, já se pôde perceber que
Eduardo Carlos Pereira foi um dos maiores mestres do idioma pátrio (op. cit.: 94), tendo sido
ainda um dos responsáveis pela tradução brasileira da Bíblia Sagrada, editada em 1917,
versão considerada uma das mais fiéis em Língua Portuguesa”.
Ainda de acordo com Molina (2004), “também foi um religioso extremoso e escritor
evangélico fecundo...” e

embora tivesse se licenciado no magistério, Eduardo Carlos Pereira


continuava a escrever obras de fundo religioso, estando sempre em contato
com os novos modelos literários e movimentos artísticos questionadores das
reformas tradicionais de organização da obra de arte e até mesmo da
sociedade brasileira que aqui e ali despontavam. (MOLINA, 2004, p. 236)

Molina (2004), sobre a 2ª edição da Grammatica Expositiva: Curso Superior, expõe


que

a segunda edição da gramática, de 1909, foi de competência da Duprat &


Comp., situada na Rua Direita, 26, em São Paulo, e sua capa é diferente da
anterior, a começar pelo título: Gramática Expositiva (Curso Superior), pois
o autor já lançara a Gramática Expositiva (Curso Elementar). Além do
nome, mais uma mudança foi necessária devido ao lançamento dessa
segunda obra. Abaixo da citação de Darmesteter lê-se a quem se dirige a
obra: Adaptada ao 2º e 3º ano dos GINÁSIOS e das ESCOLAS
SUPERIORES. Quanto ao mais, o volume sofreu um pequeno aumento,
agora editado com 16 x 23,5cm, resultando num número diferente de
páginas: 343 (sete para os Pareceres)... (MOLINA, 2004, 241-2)

Sobre o prólogo da 2ª edição, Molina (2004) relata:

Pereira inicia-o agradecendo o acolhimento de sua obra pelo público e


especificando que ampliara a matéria e sua exemplificação, retocando aqui e
ali a doutrina e a sua disposição metódica (VII) [...] Assevera, nesse
prefácio, alargar o trabalho com um esboço histórico e geográfico da língua
e acrescenta-lhe também um breve estudo sobre sintaxe estilística e um
índice alfabético, como de fato fez. [...] Além disso, especifica Pereira que
procurou dar maior cuidado à análise, fornecendo sobre todos os domínios

21
Optamos por manter a grafia original utilizada na Grammatica Expositiva: Curso Superior, uma vez que
entendemos como sendo a melhor maneira de explicitarmos os dados coletados sem alterar a fonte da pesquisa.
54

da gramática expositiva modelos e exercícios apropriados. [...] na falta de


uma maior sistematização dos fatos linguísticos, sentiu necessidade de
contatar a língua viva de pessoas cultas que lhe serviram de exemplos, já que
cônscio do papel social da linguagem. A língua viva a que se refere Pereira
não deve ser a oral, mas a escrita veiculada nos meios de comunicação,
recolhida de contos, crônicas, ensaios e debates ali apresentados. Finalmente,
aponta que a análise apurada dos discursos e polêmicas de nossos homens
públicos é capaz de revelar o quanto descurado estava entre nós o estudo do
nosso idioma. (MOLINA, 2004, pp. 264-266)

É importante, também, apresentarmos resumidamente a organização da Grammatica


Expositiva: Curso Superior, 2ª edição, 1909. Ela é iniciada com um “Esboço historico e
geographico”; na sequência, apresenta “Noções preliminares”, em que o gramático expõe
conceitos sobre linguagem, palavra, língua, léxico, frase e oração. Em seguida, Eduardo
Carlos Pereira apresenta a “Grammatica e sua divisão”, conceituando gramática e dividindo-a
em geral e particular, histórica e expositiva; também, aponta que o estudo da gramática deve
ser dividido em “lexeologia e syntaxe” (pp. 1-3).
À página 4, o gramático inicia sua exposição com a “Lexeologia”, abordando
“phonologia, phonetica, sons e letras, classificação dos phonemas, consonancias, prosodia,
metaplasmos, orthographia, morphologia, taxeonomia, palavras flexivas, flexão do
substantivo, adjectivo, pronome, verbo, palavras inflexivas (adverbio, preposição, conjuncção,
interjeição), outras classes de palavras, etymologia”. A partir da página 154, é exposta a
“Syntaxe”, com “estudo das palavras combinadas, sujeito, predicado, complemento, vocativo,
processos syntacticos, syntaxe regular de concordancia, syntaxe irregular ou figurada de
concordancia, syntaxe regular de regencia, syntaxe irregular ou figurada de regencia, syntaxe
regular de collocação, syntaxe irregular ou figurada de collocação, typos syntacticos
divergentes, vicios de linguagem, analyse syntactica dos membros da proposição, pontuação”.
Por fim, são apresentados “modelos de analyse e exercicios analyticos”, índice geral, índice
alfabético das matérias, errata e pareceres22 sobre a Grammatica Expositiva: Curso Superior.
No que se relaciona aos empréstimos linguísticos, a Grammatica Expositiva: Curso
Superior traz já no capítulo denominado “Esboço historico e geographico”, no item 13,

22
Ainda que não seja objeto de nosso estudo, é digno de nota citarmos que os pareceres, ao final da gramática,
demonstram a necessidade existente à época de assegurar a respeitabilidade do material. Na edição, por nós
analisada, os pareceres estão ao final da obra, o que normalmente não ocorria, visto que estes figuravam em seu
início. Há, na 2ª edição, pareceres de: Dr. Silvio T. de Almeida; Prof. Luiz Antonio dos Santos; relatores Jose
Antonio Nogueira, João da Silva Mezencio e João Camara Leme; Prof. Candido de Figueiredo; Dr. Jeronymo da
Cunha; Prof. João Nepomuceno de Souza Machado; Prof. Estevam de A. Almeida; Jornal do Commercio,
Diario Popular, Do Commercio de S. Paulo, Do Correio Paulistano; além de vários diretores de colégios. Todos
os pareceres exaltam a importância da obra de Eduardo Carlos Pereira.
55

“Mobilidade do lexico”, páginas XXII e XXIII, um conceito acerca de neologismo, bem como
uma classificação deste em intrínseco e em extrínseco:

O neologismo corresponde ao nascimento ou transformação: é o


apparecimento recente de novos termos ou de nova significação a termos
preexistentes, determinado pela necessidade de se nomear um novo objecto
ou uma nova idéa que surge no continuo progresso social.
O neologismo pode ser intrinseco ou extrinseco.
a) Intrinseco é o neologismo formado no seio da propria lingua, como –
mundial, evoluir, aprioristico, estadual, cartista, septembrista, abrilada,
ferrovia, aviador.
Nesta classe podemos incluir os numerosos termos de origem latina que a
corrente erudita tem desde o sec. XVI introduzido na literatura, como –
grandiloquo, levipede, lepido, prono, sapido, undivago, aligero, etc..
b) Extrinseco é o neologismo importado de linguas extranhas, como –
telepathia, glottologia, sport, lanche, claque, chalet, altruismo, etc..
(PEREIRA, 1909, pp. XXII-XXIII)

Nesta primeira menção a empréstimos linguísticos, o gramático explicita um


posicionamento no qual associa a necessidade de se nomear um novo objeto ou uma nova
ideia ao contínuo progresso social, denotando que o aparecimento de novos termos em uma
língua é algo que ocorre naturalmente e que isso não poderia ser impedido, o que o localiza
em consonância com o desenvolvimento dos estudos linguísticos da época.
Ao conceituar, especificamente, o neologismo extrínseco, Eduardo Carlos Pereira
aponta o importe de termos a “linguas extranhas”, ou seja, ele ratifica os contatos que as
diversas línguas mantêm e deste contato os empréstimos de termos que podem advir, como os
exemplos citados por ele: telepatia, glotologia, esporte, lanche, claque, chalé, altruísmo. Tais
exemplos, atualmente, foram aportuguesados e dicionarizados.
Em seguida, à página XXIV, Pereira (1909) expõe que “tres são as fontes, donde
affluiram os elementos que enriquecem os nossos lexicons: latina, vernacula e extrangeira”23.
Ele aponta que

17. Como um rio que, humilde em seu curso inicial vae, no longo trajecto,
engrossando o caudal com o tributo de sua ampla bacia hydrographica; tal o
nosso lexico, humillimo no seu inicio, vae-se opulentando não só com o
processo organico de sua evolução, mas ainda com os largos subsidios de
outras linguas com que vem em contacto no decorrer de sua historia.”
(PEREIRA, 1909, p. XXV)

23
Devido ao objeto de nosso trabalho, vamos tratar apenas do item III, página XXV – “Elementos de linguas
extrangeiras.”
56

E propõe “em rapida analyse” estudar “essa larga importação de palavras em ordem
chronologica”. A partir dessa proposta, o gramático apresenta 12 línguas que teriam
influenciado a Língua Portuguesa em relação aos empréstimos lexicais, a saber: línguas
peninsulares, grego, hebraico, germânico, árabe, francês, espanhol, italiano, línguas asiáticas,
línguas africanas, línguas americanas e inglês.
A seguir, um quadro (adaptado) com a descrição feita por Eduardo Carlos Pereira para
a influência apresentada por ele:
III – Elementos de línguas extrangeiras
1.º Linguas peninsulares. As linguas falladas na Peninsula na epocha da conquista romana
foram as primeiras que vieram em contacto com o latim. Ahi se fallavam os varios dialectos
celticos; os dos cantabros e asturos ao norte e os dos callaicos e lusitanos ao occidente; bem
como os dialectos ibericos, notadamente o dos vasconços, bascos ou euskaros, na região
pyrenaica. Além desses povos da raça aryana, vieram (uns 2.000 annos antes da E.C.)
estabelecer-se no litoral os mercadores phenicios, de origem semitica, e, posteriormente, os
seus descendentes de norte da Africa, os certhaginezes. Os gregos lhe seguiram a esteira mais
tarde, mas dos gregos fallaremos no paragrapho seguinte.
a) Do basco ou euskaro registram-se os seguintes vocabulos: aba, balsa, bezerro, bizarro,
charco, charro, gorra, esquerda, mandrião, morro. [...] b) Do celta citam-se: bacia, bico,
bojo, bragas, carpinteiro, carro, cavallo, cerveja, legua, lança, sabão.[...] c) Do phenicio:
atum, barca, mamona, mappa.
2.º Grego. Em tres ephocas diversas influiu o grego em nosso lexico.
a) Anteriormente ao advento do latim á Hispania, pelos annos de 700 ou 900 antes da E. C.,
estabeleceram-se no litoral, á semelhança dos phenicios e carthaginezes, colonias gregas
mercantis e, mais que elles, deixaram vestigios em nosso lexico, taes como bolsa, ermo,
sumo, tio, cara, calma, chato. b) Nos ultimos seculos da edade antiga e nos primeiros da
edade média, através do Christianismo, foi larga a influencia do grego na formação das
linguas romanicas. [...] Da literatura ecclesiástica nos vieram: Christo (=ungido), apostolo
(=enviado), anjo (=mensageiro), [...], egreja, ecclesiastico, metropolita, diocese, parochia,
leigo, encyclica, ermitão, biblia. c) Modernamente, por via erudita, nos vem de grego classico
copiosa nomenclatura scientifica e artistica: kilometro (chilo = mil), telepathia, phototypia,
polyglotta, glottologia, taxeonomia, philologia, pyrotechnia, etc..
3.º Hebraico. O elemento hebraico nos veio principalmente por meio do Christianismo, cujas
raizes se entranha no Velho Testamento, escripto nessa lingua. [...] São dicções hebraicas: [...]
alleluia (=louvae ao Senhor), hosanna, paschoa (=passagem) [...] e as phrases: filho da
perdição, do peccado, da desobediencia, [...] rei dos reis.
4.º Germanico. O elemento germanico ou allemão nos veio primeiramente dos visigodos ou
godos de Occidente, povo de origem germanica, [...] Modernamente muitos emprestimos
teem sido feitos ao allemão, em geral por intermedio do francez, exs.: vagão, nickel,
talvegue, quartz, zinco, cobalto, manganez.
5.º Arabe. [...] Lingua semitica, de indole mui diversa da familia aryana, o arabe influiu
apenas em nosso lexico, apesar de seu longo dominio peninsular, deixando-nos cerca de 300
vocabulos quasi todos substantivos. Referem-se elles á administração, agricultura, artes,
industrias, cozinha, guerra, jogo, pesca, etc. Exs.: alcorão, [...] alcool, alface, alfaiate,
algarismo, alfange, algebra, algoz, almoxarife, almondega, alqueire, [...] armazem, arroba,
arsenal, atalaia, ataude, azar, azeite, azul, [...] garrafa, gengibre, ginete, jarra, macio,
matraca, mesquinho, oxalá, safaro, tarimba, xadrez, xarope, xagal, etc..
57

6.º Francez. O elemento francez em tres differentes epochas tem largamente influido em
nosso idioma. a) Do sec. XI ao sec. XIII, foi mui sensivel a sua influencia motivada por dois
factos: o casamento do conde francez, D. Henrique de Borgonha com D. Tareja, filha natural
de D. Afonso VI, rei de Castella, e as correntes poeticas que da França vieram despertar o
primeiro movimento literario de nossa lingua. [...] b) No sec. XVIII a corrente literaria do
classicismo francez veio em Portugal reagir contra o gongorismo da escola hespanhola, e
assim o francez se poz novamente em contacto mais intimo com o portuguez. c) Finalmente,
em nossos dias, por meio de sua exuberante literatura e obras didacticas, larga é a influencia
do francez, não só no lexico, mas tambem na syntaxe, provocando justificados clamores de
nossos puristas contra as francezias que vão mareando o brilho vernaculo de nosso idioma. Na
syntaxe estudamos com certo desenvolvimento essas francezias ou gallicismos. Copioso é o
numero de vocabulos de origem franceza já incorporados em nosso lexico. Exs.: palitó, boné,
chalet, enveloppe, [...] vendaval, comboio, tostão, claraboia, tambor, toesa, framboesa,
passe-partout, passamanes.
7.º Hespanhol. O elemento genuinamente hespanhol em nossa lingua é relativamente
diminuto, devido ao facto de ser quasi commum o vocabulario de Portugal e de Hespanha por
causa de contiguidade geographica e historica das duas nações. São manifestadamente de
origem hespanhola: abanico, el-dourado, espadilha, fandango, frente, lhano, manilha,
muchacho, quixote, sarabanda, seguidilho, caramba, zarzuela, castanhola, cachucha,
patuléa.
8.º Italiano. O elemento italiano nos veio primeiro pela corrente humanista da Renascença,
do sec. XVI, a qual, irradiando-se em toda a Europa, veio influir fortemente em nossos
escriptores quinhentistas. Desde então quer directamente, quer através do francez, tem elle
contribuindo para o nosso lexico com muitos ternos concernentes á literatura, musica e
commercio. Essa contribuição tende a crescer com a larga immigração italiana no sul do
Brasil. Exs.: adagio, agio, [...] macarrão, doge, contralto, crescendo, fiasco, gondola,
soprano, tenor, piano, violão, violoncello, duetto, pastel, pasquim.
9.º Linguas asiaticas. O elemento asiatico data do principio do sec. XVI com a descoberta do
caminho das Indias por Vasco da Gama, que estabeleceu o commercio com o Oriente. De lá
nos vieram: bambu, brahmane, bonzo, chatim, canja, [...] balcão, caravana, damasco,
taboleiro, turbante, divan.
10.º Linguas africanas. Do sec. XVI data tambem o apparecimento do elemento africano em
nossa lingua com as relações commerciaes e estabelecimento de colonias portuguezas na
costa d’Africa. Posteriormente com a introducção da escravidão negra no Brasil avolumaram-
se os africanismos no vocabulario brasileiro. Exs.: azagaia, banzar, bugio, buzio, cacimba,
cangica, carimbo, chafariz, calunga, caxeringuengue, empatar, inhame, lundu, macaco,
mono, mulambo, maromba, malungo, mandinga, moxinga, mucama, moleca, moleque,
papagaio, quegila ou quisilia, senzala, tanga, urucungo, zanga.
11.º Linguas americanas. O elemento americano nos veio principalmente do tupi-guarani,
desde a descoberta e colonização do Brasil, no sec. XVI. Grande é a copia de americanismos
ou termos indigenas, no lexico brasileiro, que designam logares, rios, vegetaes, animaes e
objectos domesticos. Exs.: Pará (=mar, rio grande), Paraná (=rio enorme), Paraguay (=rio
do papagaio), [...] marimbondo, urubu, sabiá, onça, carioca (= descendente do branco),
pipoca, arapuca, cuia, pampas, sapiroca.
12.º Inglez. O elemento inglez é representado em nosso lexico em termos principalmente
relativos ao commercio, estradas de ferro, diversões e cozinha. Exs.: bill, cheque, dollar,
shelling, peny (plural – pence), coke, revólver, leader, jury, tilbury, breque, tunnel, tender,
tramway, drenagem, pamphleto, meeting, club, jockey, sport, spleen, clown, foot-ball, high-
life, cricket, crup, bife, lanche, croquet, pudim, flirt.
58

[GRAMMATICA EXPOSITIVA: CURSO SUPERIOR, EDUARDO CARLOS PEREIRA, XXV A XXXI].

Ao listar todas essas palavras estrangeiras que o Português recebeu, via empréstimo,
Eduardo Carlos Pereira assume, em sua gramática, uma visão científica, o que demonstra sua
atenção aos estudos linguísticos da época, nesse caso, os estudos histórico-comparativos.
Além disso, ao dar tantos exemplos, já incorporados ao léxico da Língua Portuguesa, o
gramático expõe os empréstimos linguísticos como necessários e importantes a qualquer
língua, de modo que não haveria “problemas” nesses importes, uma vez que toda língua é
dinâmica.
Isso denota seu posicionamento com o que naquele momento vigorava em termos
científicos, ou seja, sua lista de exemplos de palavras estrangeiras incorporadas ao léxico do
Português é também uma espécie de levantamento histórico de tais termos a fim de esclarecer
sua origem, inclusive com indicações históricas em torno desses empréstimos, sem promover
indícios de que empréstimos fossem nocivos à língua que os importa.
É digno de nota, no item sobre o francês, o posicionamento do gramático ao reproduzir
que a influência do francês sobre o português “em nossos dias” vinha “provocando
justificados clamores de nossos puristas contra as francezias que vão mareando o brilho
vernaculo de nosso idioma” (p. XXIX). Nesse ponto, ele alinha-se às posições puristas da
época contra os empréstimos do francês.
Outro aspecto nesta lista de influências estrangeiras elaborada por Eduardo Carlos
Pereira refere-se ao que ele denomina como americanismos, isto é, as influências da língua
tupi-guarani. Normalmente, não haveria uma classificação de americanismos como uma
língua estrangeira, todavia, o posicionamento político que mantinha a língua portuguesa como
a língua oficial, livre de influências da língua indígena, considerava as línguas indígenas
como não compondo a língua portuguesa, mas sim, uma língua usada em território brasileiro.
No entanto, apesar de essa parte da gramática de Eduardo Carlos Pereira trazer uma
visão bastante científica, com um viés bem próximo aos estudos linguísticos vigentes à época,
na seção “Vicios de linguagem”, o gramático dispõe os empréstimos linguísticos de modo
absolutamente purista, evidenciando-os como vícios “que deturpam e desvirtuam” (p. 210) a
língua. Classifica os vícios de linguagem em: “barbarismo, solecismo, amphibologia,
obscuridade, cacophonia, hiato, echo, collisão, archaismo, neologismo, brasileirismo e
provincianismo”. (p. 210)
Dessa classificação, barbarismo e neologismo contemplam nosso objeto de estudo e,
por isso, é a eles que iremos nos ater. Eduardo Carlos Pereira conceitua barbarismo ou
59

peregrinismo como “o emprego de termos extranhos á lingua, quer na sua fórma, quer na sua
idéa” (p. 210) e explicita que “os barbarismos na fórma são erros prosodicos ou
ortographicos” e que “os barbarismos na idéa consistem no uso desnecessario de termos
extrangeiros e de termos em accepção extranha á língua” (p. 211).
Como exemplos destes “barbarismos na idéa”, o gramático lista “abandonado por
dissoluto; adresse por subscrito, endereço; avançar por affirmar; brusco por precipitado;
bizarro por esquisito; desapercebido por despercebido; emprestar de por tomar emprestado”
(p. 211). Em seguida, menciona que

Larga copia de barbarismos nos fornecem as linguas extrangeiras, já nos


termos, já nas phrases, que não se amoldam ao genio da lingua vernacula.
Estes extrangeirismos tomam o nome da lingua donde procedem:
germanismo (Germania, antigo nome da Allemanha), do allemão;
anglicismo, do inglez; italianismo, do italiano; hespanholismo, do
hespanhol, gallicismo ou francezismo (Gallia, antigo nome da França), do
francez; hebraismo, do hebraico; hellenismo, do grego; latinismo, do latim.”
(PEREIRA, 1909, p. 211)

Com a menção a todos esses “tipos de estrangeirismos”, Eduardo Carlos Pereira torna
seu posicionamento paradoxal, uma vez que apresenta, no item “Esboço historico e
geographico”, uma descrição linguística com base científica sobre empréstimos linguísticos,
sem qualquer menção purista de preservação da língua; ao contrário, justificando até a
necessidade e a riqueza de contatos linguísticos externos por meio de empréstimos
linguísticos.
Contudo, em específico, segundo o gramático, “mais do que qualquer outra lingua,
tem o francez concorrido para abastardar ou barbarizar a nossa” (p. 211), em que fica claro
seu posicionamento purista quanto ao importe de palavras francesas, comuns àquela época no
Brasil. Molina (2004, p. 289) hipotetiza que “o rápido desenvolvimento da ciência e da
tecnologia, na virada do século, favorecia a necessidade de criações vocabulares que dessem
conta dos avanços, inúmeras descobertas e inesperadas mudanças pelos quais passavam”.
Ainda neste trecho de sua gramática, Pereira assim se posiciona:

As causas desta influencia achamol-as não só nas primitivas relações


historicas de Portugal com a França, que lhe forneceu a dynastia fundadora
de sua nacionalidade no sec. XII, como tambem na disseminação entre nós
da litteratura franceza. Por esta razão bradam constantemente nossos puristas
contra o gallicismo ou francezismo não só lexico ou no termo, mas tambem
syntactico ou na phrase. Muitos gallicismos já foram definitivamente
incorporados na lingua ou por necessidade ou por uso prolongado e
universal, taes são: audacioso, bom tom, comportamento, ponto de vista,
60

baixo clero, boas graças, auctoridade constituida, ministro do culto, tomar a


palavra. (PEREIRA, 1909, pp. 211-2)

Eduardo Carlos Pereira (p. 212) lista mais galicismos, aos que ele define como “...
verdadeiras deturpações da lingua, contra os quaes devemos estar premunidos. Damos em
seguida uma pequena lista destes”: “abat-jour em vez de quebra-luz, sombreira, pantalha;
bouquet em vez de ramilhete ou ramalhete; nuança em vez de matiz; soirée em vez de sarau;
toilette em vez de vestido, modo de vestir”24.
Ao definir neologismo, aponta que “é o phenomeno contrario ao archaismo, e consiste
no emprego de palavras novas, quer formadas no seio da lingua, como – bilontra, evoluir,
ferro-via, ferroviario, bisar; quer importadas de linguas extrangeiras, como – phonografo,
velodromo, decimetro, railway, tramway, etc”. (p. 215)
O gramático acrescenta ao conceito de neologismo uma observação na qual ele
corrobora sua noção purista ao expor que

o neologismo obedece, em geral, á lei do progresso ou evolução linguistica,


e deixa de ser um vicio quando necessario para expressão de uma idéa nova,
ou quando formado de accordo com o genio da lingua. Não obedecendo ao
criterio esclarecido de judiciosas conveniencias literarias, o archaismo e o
neologismo constituem elementos de obscuridade e tornam-se verdadeiros
barbarismos. (PEREIRA, 1909, p. 215)

A partir dessa noção, constatamos que Eduardo Carlos Pereira sofreu influência direta
desse pensamento que vigorava ao final do século XIX/início do século XX, o que corrobora
nossa ideia de que ele apresenta em sua gramática alguns dos preceitos teóricos do método
histórico-comparativo.
Molina (2004) aponta que Eduardo Carlos Pereira,

em virtude do contexto em que viveu e produziu sua obra, absorveu dados


advindos das duas correntes (da tradicional e da científica) que constituíam o
imaginário dos estudiosos daquela época, e que ele foi capaz de filtrar de
ambas aquilo em que mais acreditava, constituindo a sua gramática com seu
próprio eixo, abrindo, de fato, caminho próprio. (MOLINA, 2004, p. 559)

Entretanto, verificamos que os empréstimos linguísticos são tratados pelo gramático


de maneira distinta no item “Esboço histórico e geográfico” e “Vícios de linguagem”, o que
nos encaminha ao entendimento de que ele vivia a transição entre uma visão científica da

24
São listados cerca de 70 exemplos, porém citamos apenas alguns deles para ilustrar nossa análise.
61

linguagem (Esboço histórico e geográfico) e uma posição purista frente aos fenômenos
linguísticos (Vícios de linguagem).
Dessa maneira, nesta seção, expusemos a visão de Eduardo Carlos Pereira sobre
empréstimos linguísticos, empreendida em sua Grammatica Expositiva: Curso Superior.
Concluímos que o gramático coaduna-se com o que vigorava no início do século XX sobre os
estudos linguísticos, mas, simultaneamente, mantém a tradição gramatical em seus
compêndios sob a alegação de manutenção das características linguísticas que garantissem a
identidade da língua portuguesa.

2.2.2.4 Evanildo Bechara

Evanildo Bechara25, na introdução de Moderna Gramática Portuguesa, notadamente


elaborada com base na ciência linguística, não cita em momento algum qualquer referência a
estrangeirismos. Isso nos conduz ao entendimento de que o autor assume uma postura de
gramático normativo, não demonstrando mudanças na concepção que as gramáticas de língua
portuguesa vêm adotando, com ênfase em aspectos prescritivos para o uso da língua.
Nessa perspectiva, a visão prescritivista de Bechara é mantida em sua obra, sendo o
estrangeirismo abordado no item “Vícios e anomalias de linguagem” (p. 598). Na parte
específica sobre os estrangeirismos, assim conceitua o gramático:

É o emprego de palavras, expressões e construções alheias ao idioma que a


ele chegam por empréstimos tomados de outra língua. Os estrangeirismos
léxicos que entram no idioma por um processo natural de assimilação de
cultura ou de contiguidade geográfica, assumem aspecto de sentimento
político-patriótico que, aos olhos dos puristas extremados, trazem o selo de
subserviência e da degradação do país. (BECHARA, 1999, p. 599)

Pelo trecho inicial, exposto por Bechara, identificamos que sua conceituação para
estrangeirismos não se distancia do conceito habitualmente elaborado por linguistas. Todavia,
ao subclassificar o estrangeirismo em “estrangeirismos léxicos”, apresenta uma abordagem
aparentemente imputada aos “puristas extremados”, o que não se coaduna com sua posição.
Nesse aspecto, Bechara parece não assumir posição contrária ao estrangeirismo ainda
que o tenha posto como vício de linguagem em sua obra, delegando esse posicionamento aos
denominados “puristas extremados”; em outros termos, não expõe os “estrangeirismos

25
Optamos por um gramático que representasse a 2ª metade do século XX, no Brasil, e que ainda influenciasse o
início do século XXI.
62

léxicos”, quando menciona conceitos e teorias relacionadas à ciência linguística


contemporânea.
Na sequência, Bechara posiciona-se contrariamente aos puristas, explicitando que
“esquecem-se de que a língua, como produto social, registra, em tais estrangeirismos, os
contatos de povos” (p. 599). E acrescenta que “este patriotismo linguístico [...] é antigo e
revela reflexos de antigas dissensões históricas”. No entanto, mais adiante, explicita uma
noção que torna seu posicionamento paradoxal:

O que se deve combater é o excesso de importação de línguas estrangeiras,


mormente aquela desnecessária por se encontrarem no vernáculo palavras e
giros equivalentes. A introdução de uma palavra estrangeira para substituir
uma vernácula em geral se explica pela debilidade funcional da palavra
ameaçada de substituição. (BECHARA, 1999, p. 599)

Ora, se sua posição é contrária aos puristas, como ele mesmo legitima, não
compreendemos o porquê de não tê-lo feito já em sua introdução à gramática. Além disso,
associar o combate à importação excessiva de palavras estrangeiras ao fato de existirem
equivalentes na língua subdimensiona os empréstimos linguísticos externos, uma vez que
estes não são feitos apenas pela inexistência de equivalentes, há, pois, muitos outros aspectos
envolvidos.
Bechara também faz menção ao fato de que “modernamente no mundo globalizado em
que vivemos, onde os contatos de nações e de cultura são propiciados por mil modos, os
estrangeirismos interpenetram-se com muita facilidade e rapidez” (p. 599). Em seguida,
classifica os estrangeirismos léxicos em dois grupos: “os que se assimilam de tal maneira à
língua que os recebe, que só são identificados como empréstimos pelas pessoas que lhes
conhecem a história” e “os que facilmente mostram não ser prata da casa e se apresentam na
vestimenta estrangeira”.
O gramático aponta que o termo empréstimo abarca estas duas noções e se aplica tanto
aos estrangeirismos léxicos quanto aos sintáticos e semânticos. Aqui, ressaltamos que Bechara
reitera as críticas sofridas pelo empréstimo lexical por parte dos puristas e complementa
citando que “hoje vão sendo aceitos com mais facilidade, exceto aqueles comprovadamente
desnecessários e sem muita repercussão em outros idiomas de cultura do mundo” (p. 600);
entretanto, não cita exemplos.
Em relação aos empréstimos sintáticos e aos semânticos, mais uma vez, explicita o
posicionamento dos puristas (e não o seu): “os de sintaxe e os de semântica continuam
merecendo o reparo dos guardiães da vernaculidade, aliás de meritória atividade quando não
63

se mostram extremados” (p. 600). Daí em diante, relaciona exemplos provindos do francês, do
inglês, do espanhol e do italiano.

2.2.3 Pesquisas recentes

A partir dos conceitos sobre estrangeirismos e de sua influência no Português do


Brasil, analisamos, a seguir, algumas pesquisas recentes26, com enfoques teóricos distintos
dos que são dados por nós em nossa tese, a fim de demonstrarmos que a temática é bastante
pesquisada, em várias concepções teóricas, como Onomástica (FREITAS, 2008), Morfologia
Lexical (ARRAES, 2006); Terminologia, Neologia, Lexicologia/Lexicografia (PIMENTEL,
2011; TORII, 2007; LABATE, 2008), Políticas Linguísticas (MENDES, 2012; TORRANO,
2010) e Historiografia Linguística (SIQUEIRA FILHO, 2009):
A tese de Pimentel (2011, p. 8), Neologismos na mídia escrita: os empréstimos na
publicidade, apresenta “os dois processos pelos quais podem ser formados os neologismos e
estuda os formados por empréstimos, em corpus constituído por dados colhidos em textos
publicitários da mídia em corpus escrito da língua portuguesa do Brasil”. Como objetivo, a
autora identifica “a diversidade de classes/funções, campos semânticos, funções do uso nos
textos, veículos de comunicação (como os jornais, as revistas, os sítios da internet, a televisão,
o outdoor, o busdoor, o wallpaper, o folheto e a mala direta) que apresentaram esses itens
neológicos”. Especificamente, sobre estrangeirismos, Pimentel expõe que “foram descritas as
ocorrências da influência das línguas de outros países nos usuários da língua portuguesa do
Brasil”. E conclui: “o inglês foi a língua fonte que contribuiu com mais empréstimos e que há
um continuum nos estágios de adaptação desses itens”.
Pimentel (2001, p. 26) destaca que o trabalho parte “de um pressuposto de que a
língua é feita por seus usuários. Também parte-se do consenso de que nenhuma escolha
lexical é descompromissada, gratuita”. Além disso, ela afirma que “a linguagem midiática
reflete os padrões de uso da sociedade, assim como a influencia, por chegarem à maioria da
população de uma sociedade, através dos vários veículos de comunicação”. E mais, que os
empréstimos “precisam ser estudados pela riqueza léxico-semântico-discursiva e por
aparecerem em grande quantidade nos textos publicitários, em que podem funcionar como
instrumentos de controle, manipulação, de persuasão sobre esses usuários da língua”.

26
Em nossas pesquisas sobre trabalhos recentes que tratam de estrangeirismos, levantados a partir de 2006,
encontramos 4 teses: Pimentel (2011), Freitas (2008), Torii (2007) e Arraes (2006); e selecionamos 4
dissertações: Mendes (2012), Torrano (2010), Siqueira Filho (2009) e Labate (2008).
64

Como resultado de sua pesquisa, Pimentel (2011, p. 131) explicita que os neologismos
formados por empréstimos “entram na língua portuguesa como elementos referenciais em sua
maioria, nomeando conceito ou termo na língua importadora no caso dos substantivos; como
especificadores, no caso do sintagma preposicionado; ou ainda como modificadores, no caso
dos adjetivos”. Além disso, a autora afirma que “há larga influência dos empréstimos na
língua portuguesa” e que “a maior parte dos substantivos foi encontrada na área da tecnologia,
acredita-se que por ser esta uma característica das publicidades: seu objetivo é vender e
mostrar a face positiva do objeto a ser vendido”.
Pimentel (2011, p. 133) conclui que “o melhor caminho, certamente, é o equilíbrio: há
a necessidade de estudar os neologismos, esclarecer que papel as formações neológicas
desempenham na sociedade”. E acrescenta que “torna-se fundamental indicar, e apenas isso,
os limites para o seu uso, a fim de criar, em todos, a partir do amor ao idioma materno, o
sentimento de preservação da língua portuguesa: sem permissividade, mas também sem
preconceitos linguísticos”.
A tese de Pimentel aborda o uso de estrangeirismos com corpus baseado em textos
publicitários, o que remete a objetivos bem diferentes dos de nossa tese, que trabalha
especificamente com texto dissertativo-jornalístico. Além disso, ela busca, em sua análise, a
diversidade de classes/funções, campos semânticos, funções do uso nos textos, veículos de
comunicação, com uma perspectiva de verificar a parte neológica.
Freitas (2008, p. 6) pesquisa “a antroponímia associada aos estrangeirismos
(vinculados à adoção de nomes em inglês) que ocorrem em Duque de Caxias e demais
municípios da Baixada Fluminense (Belford Roxo, Nova Iguaçu, Magé e São João de
Meriti)”. Sua metodologia é voltada “à aplicação e ao estudo de questionários e à análise das
entrevistas em contexto dedutivo-indutivo, tendo por base o estudo sociolinguístico”. (p. 6)
O autor apresenta como objetivo final “demonstrar por meio de gráficos e tabelas as
diversas incidências antroponímicas de origem inglesa”. Além disso, ressalta que “não se
justifica, de pronto, o emprego de estrangeirismos no campo da antroponímia”. E acrescenta:
“devemos questionar tal uso com isenção, isto é, através de uma prática científica na
pesquisa”. (FREITAS, 2008, p. 20)
Em sua análise, conclui que “a adoção de antropônimos estrangeiros de língua inglesa
recebe forte influência não somente por parte da mídia, mas também, por influência de
parentes e relações de trabalho” (p. 168). E mais “a pesquisa discutiu a função social do nome
em seus múltiplos aspectos e respondeu às questões propostas através de dados percentuais,
gráficos, tabelas, questionários e entrevistas”. (p. 171)
65

A tese de Freitas (2008) demonstra como as palavras estrangeiras, por meio dos
antropônimos, podem se vincular à vida das pessoas, sem mesmo ser percebida por esta
população que adota nomes estrangeiros para seus filhos. Especificamente, em relação ao
nosso tema de tese, não há uma aproximação, já que nossa pesquisa não trata de palavras
estrangeiras próprias (nomes próprios), mas sim, de termos estrangeiros tomados por
empréstimo com entrada em nossa língua sob as classes morfológicas substantivo (simples),
adjetivo e verbo.
Torii (2007, p. 7) apresenta sua tese com vistas “a estudar os aspectos linguísticos e
socioculturais do fenômeno geralmente conhecido como estrangeirismos ou empréstimo
linguístico”. Ela discute, no aspecto sociocultural do empréstimo linguístico, “problemas
atuais nas políticas linguísticas de alguns países, à busca de uma atitude adequada perante este
fenômeno”. No aspecto linguístico, “analisa-se em que forma os itens lexicais oriundos do
inglês e francês se incorporam ao acervo lexical do português contemporâneo, desde um
ponto de vista comparativo entre o português brasileiro e o português europeu”.
O corpus utilizado pela autora são “as revistas internacionais de moda Vogue e Elle
em edições de ambos países, publicadas no período de dezembro de 2003 a agosto de 2004”.
Como procedimento de pesquisa, “analisa-se o percurso evolutivo demonstrado pelos itens
lexicais estrangeiros até a sua integração no léxico de uma língua”. Conclui que “apesar de
existirem muitas unidades lexicais estrangeiras utilizadas na língua portuguesa, as que
chegam a ser integradas no acervo lexical do português são limitadas. O uso abundante das
unidades lexicais estrangeiras ocorreu por tratar-se da linguagem de moda, na sua maioria.
Em muitos casos, o item lexical estrangeiro é empregado não pela falta de um equivalente em
português, mas sim pelas expressões de estilo ou mesmo prestígio”. (TORII, 2007, p. 106)
A tese de Torii tem como base de dados revistas, o que aproximaria sua pesquisa da
nossa; no entanto, a abordagem que ela faz distancia-se da que propusemos em nossa tese,
uma vez que a recolha de dados restringe-se a uma área específica, a moda, e não a
publicações destinadas a vários e diferentes tipos de públicos, como no nosso caso. Outro
ponto diz respeito à abordagem teórica baseada nas políticas linguísticas e nos aspectos
socioculturais, diferentemente de nossa teoria de base, o que conduz sua análise à observação
dos empréstimos muito mais quanto a uma fase já incorporada que a aspectos relacionados à
mudança linguística.
Arraes (2006, p. 11) concentra seu estudo nos empréstimos linguísticos adotados do
inglês pelo português do Brasil, “mais especificamente empréstimos morfossemânticos
híbridos e de decalques linguísticos, constituídos por formativos de origem latina”. A autora
66

frisa que, em sua tese, o objetivo principal “foi analisar os aspectos morfológicos e
semânticos da estrutura vernacular do empréstimo adotado, tendo em vista observações, no
âmbito da morfologia lexical”; além disso, “de que as estruturas podem apresentar problemas
relacionados com a constituição da sua estrutura interna, tais como a dificuldade de
sobreposição da estrutura morfológica com a interpretação semântica, gerando formações com
significado idiossincrático”. Conclui que “é possível afirmar que a estrutura vernacular, quer
analisável ou parcialmente analisável, dispõe de propriedades essenciais (categoriais,
semânticas, morfológicas, morfossintáticas principalmente) que permitem o seu uso como
qualquer unidade do português”.
O trabalho de Arraes (2006) apresenta um aspecto mais relacionado à análise interna,
ou seja, de estruturas morfológicas que geram questões de análise em uma perspectiva
semântica. Nesse sentido, não há proximidade com nosso tema de tese, uma vez que tratamos
de palavras em uso pela imprensa escrita e que ainda não passaram por aportuguesamento ou
que, ao menos, mantêm uma relação quanto a sua vernaculidade.
Mendes (2012), em sua dissertação “Inglês é fashion: a interferência da cultura
americana na cultura brasileira – reflexões sobre língua e cultura”, trata da manifestação de
palavras de língua inglesa no comércio de vestuário na cidade de São Paulo, com o objetivo
de analisar a influência da língua e da cultura americana no contexto brasileiro com ênfase nas
práticas linguísticas e nas relações de língua e cultura.
A autora apresenta palavras inglesas presentes nos nomes de lojas de três ruas do
comércio de vestuário da cidade de São Paulo (Rua Oriente, José Paulino e Oscar Freire),
analisando classes gramaticais e aspectos semânticos e sua relação com a cultura brasileira.
Mendes (2012) utiliza como base teórica políticas linguísticas e identidade cultural, por meio
de aspectos relacionados à língua, cultura e sociedade.
Suas conclusões são de que uma das razões que levam à escolha de palavras de língua
inglesa para nomear as lojas de comércio de vestuário na cidade de São Paulo “é o prestígio
que esta língua usufrui atualmente com o status de língua internacional, sendo utilizada em
vários segmentos como turismo, negócios, ciência, publicidade, moda etc”. (p. 218)
Constatamos que Mendes (2012) não aborda as relações sociolinguísticas em uma
perspectiva laboviana, ou seja, ela opta pelo aspecto de identidade e cultura, o que se distancia
de nosso tema de tese, apesar de considerarmos que, em alguns aspectos, como o
levantamento de palavras de origem inglesa e de sua categorização em áreas, a dissertação
apresenta alguma aproximação com a nossa abordagem dos estrangeirismos.
67

Torrano (2010, p. 6), em sua dissertação “Produtividade e criatividade do léxico: os


neologismos na área da Informática”, apresenta como objetivo principal “analisar os
neologismos da área da Informática, especialmente os estrangeirismos, por meio de um
corpus constituído por uma publicação de grande circulação, especializada nessa área”.
Além desse objetivo, Torrano (2010) analisa os processos de formação de termos,
verificando os processos vernáculos mais utilizados e o emprego de estrangeirismos de
origem inglesa. Também, retoma algumas polêmicas quanto às políticas linguísticas e à
discussão da influência do estrangeirismo. Metodologicamente, ela agrupa os dados por
processos de formação selecionados por um programa extrator de neologismos.
No capítulo II, Torrano (2010) expõe conceitos sobre criação lexical, léxico, termo e
terminologia, os processos de criação lexical e enfatiza os processos vernáculos; trata também
de estrangeirismos e empréstimos, demonstrando o percurso do empréstimo em uma língua, e
aborda a dinâmica da língua e a aceitabilidade do estrangeirismo. O capítulo III discute as
políticas linguísticas no Brasil, com ênfase nos responsáveis legais e no Projeto de Lei
1676/1999. Os capítulos IV e V analisam os dados sob a perspectiva quantitativa e qualitativa,
ressaltando no corpus utilizado os termos estrangeirismos provenientes da língua inglesa.
Conclui assim:

Nosso estudo demonstrou que a área da Informática é fortemente


influenciada por uma cultura externa representada pelo estrangeirismo de
língua inglesa, sendo que os termos não apresentaram nenhum tipo de marca
especial dentro da publicação, como aspas ou itálico, nem explicações entre
parênteses quanto ao seu significado. São usados como se já pertencessem
ao universo léxico do português brasileiro, passíveis de sofrerem adaptações
dentro dos padrões da língua portuguesa, como qualquer outro termo
vernáculo. (TORRANO, 2010, p. 6)

O estudo de Torrano (2010) distancia-se do objetivo desta tese, pois trata os dados sob
o enfoque de políticas linguísticas no Brasil e da Lexicologia/Neologia, abordando aspectos
relativos restritivamente à neologia, além de observar apenas os anglicismos. Por fim, a
conclusão a que a autora chega em nada demonstra preocupações quanto aos fenômenos de
variação e mudança linguística.
Labate (2008, p. 5) analisa “a maneira como os estrangeirismos, elementos exteriores
ao léxico vernacular, são apresentados na língua portuguesa, na área específica da Economia”.
Seu trabalho foi dividido, na primeira parte, em desenvolvimento de considerações de ordem
teórica, referente à terminologia e à metalinguagem, tendo como objeto de análise os termos
constantes da Base de Termos da Economia, constituída no âmbito do Projeto Observatório
68

de Neologismos do Português Brasileiro (projeto TermNeo), sendo verificado que,


estatisticamente, cerca de 8,4% constituem-se em estrangeirismos.
Na sequência, os estrangeirismos coletados foram classificados conforme a tipologia
de sua apresentação; por meio de análise dos contextos em que ocorreram, os respectivos
estrangeirismos foram classificados em duzentos e vinte e nove tipos de apresentação
diferente e, a seguir, agrupados em nove categorias. Na análise, o autor procedeu à análise de
algumas formas de apresentação procurando distinguir as que implicavam a utilização de
recursos gráficos ou de língua-objeto, bem como os de metalinguagem. Ao final, foram feitas
considerações sobre a questão da metalinguagem.
Labate (2008) apresenta o item “Economia e Globalização” como forma de introduzir
sua dissertação, passando à metodologia utilizada, bem como ao corpus de análise, forma de
coleta e procedimentos de análise. No capítulo III, tece suas considerações teóricas acerca da
Terminologia/Língua de Especialidade. O capítulo IV trata de criatividade lexical, quando o
autor apresenta conceitos relacionados à Neologia, Estrangeirismos e Empréstimos,
especificamente em Línguas de Especialidade. Dedica, também, um capítulo para o que
denominou “A integração dos estrangeirismos ao Português”, no qual registra a relação entre
estrangeirismo e dicionário. O capítulo VI traz a análise propriamente do corpus selecionado.
Conclui:

Neste trabalho, propusemo-nos detectar e analisar a incidência de


estrangeirismos no nosso corpus de divulgação, na área da Economia, bem
como verificar que recursos e opções de apresentação regem a introdução
dos estrangeirismos. Verificamos que para a incidência constatada de 8,4%
de estrangeirismos, as estratégias de apresentação são variadíssimas.
Conseguimos detectar 229 formas diferentes, entre fórmulas de recursos
gráficos, de língua-objeto e de metalinguagem [...] Constatamos que os
recursos da metalíngua encontrados são mais individualizados e mais
analíticos. Carregam geralmente uma marca cultural, ao se reportar ou a
outra cultura ou a outra língua, especificando que se trata, por exemplo, de
um jargão de certa profissão ou de outra nacionalidade. Trazem mais
credibilidade, ao informar que já há grupos ou coletividades empregando o
termo que está sendo apresentado. [...] Em nosso corpus de análise, nota-se
que o uso das fórmulas de metalinguagem propriamente ditas e dos modos
de dizer cumprem a função de apresentar a novidade dos estrangeirismos. As
fórmulas que consignam a manifestação do outro, como, por exemplo, como
dizem os ingleses, ou como se diz, parecem-nos mais ineficazes, como
transmissoras de mensagens, do que a irrupção brusca do estrangeirismos
(em sua modalidade que chamamos tout court), isolado e sem justificativa.
Se há objeções por parte de alguns quanto à aceitação dos estrangeirismos,
certamente os recursos metalinguísticos tornam o ingresso na língua
receptora mais ameno, já que as fórmulas como que pedem passagem,
pedem para entrar... (LABATE, 2008, p. 125)
69

O trabalho de Labate (2008) trata de Terminologia/Neologia/Metalinguagem e envolve


uma língua de especialidade, a da Economia. Suas conclusões se distanciam relativamente dos
nossos objetivos, uma vez que o tratamento dado por ele em sua pesquisa ao corpus
selecionado não contempla uma visão de processo de variação e mudança linguística, mas
sim, uma visão de registro de termos de uma área específica e de como tais termos “entram”
para o uso específico.
Siqueira Filho (2009) resume sua dissertação “O estrangeirismo no texto jornalístico:
as colunas sociais e o high society” da seguinte maneira:

Esta pesquisa descreve o uso de estrangeirismos no texto jornalístico, na


coluna social do Diário de Pernambuco, entre 1930 e 1950, no mês de
agosto, período relacionado com o antes e o pós II Guerra Mundial, que
aconteceu entre 1939 e 1945, para assim poder identificar o seu
aparecimento no processo histórico e suas implicações nos fatores socio-
político-sociais da época de sua importação. Antes de chegar a este momento
da história, foi realizado um levantamento de como se processou o
aparecimento de palavras e/ou expressões estrangeiras na história do Brasil e
os resultados demonstram que o seu uso esteve presente desde o período
colonial e que as três raças, brancos, negros e índios, deixaram na Língua
Portuguesa do Brasil suas contribuições. Um estudo de como alguns
gramáticos, linguistas e escritores tratam o assunto foi feito a fim de
comparar as suas posições sobre o assunto. Os resultados mostram que os
estrangeirismos eram usados não somente como uma forma requintada para
se dar uma notícia, mas como um recurso de dar nome às coisas que não
existiam no português da época. O resultado desta pesquisa possibilita-nos
avaliar que o uso das palavras estrangeiras em um jornal não representa um
perigo à língua portuguesa, mas uma maneira de deixar a língua atualizada.
(SIQUEIRA FILHO, 2009, p. 8)

A proposta de Siqueira Filho (2009) pareceu-nos bastante simplista e até ingênua na


abordagem de seu corpus e em suas considerações sobre o estrangeirismo. A fundamentação é
bastante equivocada, principalmente no que se relaciona à maneira como apresenta os
conceitos, muito confusos e misturados teoricamente, além de fazer associações pouco
pertinentes quanto à entrada de estrangeirismos no Português do Brasil.
Nesse aspecto, consideramos que o autor se baseou na Historiografia e na
Lexicologia, o que não se relaciona com nossa base teórica – a Teoria da Variação e Mudança
Linguística. Além disso, a consideração de gramáticos, de linguistas e de escritores em seu
texto tornou ainda mais impertinente sua abordagem, como em sua conclusão ao assegurar,
por exemplo: “Uma coisa é comum entre gramáticos, escritores e linguistas: a afirmação de
que é um absurdo fazer uso de um estrangeirismos quando há um equivalente na língua
nacional”. (p. 78)
70

Assim, finalizamos o levantamento de alguns dos trabalhos com a temática sobre


estrangeirismos, no intuito de ressaltarmos que a perspectiva variacionista pouco fora explorada
em teses e dissertações, reafirmando a relevância de nossos objetivos, explicitados na introdução
desta tese. Com isso, indicamos que nosso caminho se configura profícuo e, do ponto de vista da
pesquisa, um estudo que busca descrever melhor a ocorrência de empréstimos externos sob o
aspecto da mudança linguística.
71

3 USO DE ESTRANGEIRISMOS NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

3.1 Descrição metodológica

O levantamento de ocorrências de uso de palavras estrangeiras no Português do Brasil


foi feito com base em uma seleção de edições das revistas Época, Isto É e Veja, visto que a
imprensa, conforme Carvalho (2002), é a via de acesso de inúmeras modificações da
linguagem, notadamente dos empréstimos à língua estrangeira. As três revistas selecionadas
para a construção do corpus de pesquisa são de circulação nacional e tiragem semanal, com
cerca de, juntas, 3 milhões de exemplares semanais. Além disso, apresentam propósitos
semelhantes, como tratar das questões mais polêmicas e atuais que acontecem no país e no
mundo, assim como uma grande variedade de assuntos, desde política até cultura, passando
por economia, esportes e saúde. Utilizamos edições referentes a quatro semanas do mês de
setembro de 2011, totalizando doze volumes. Com isso, a nossa coleta nos garantiu dados
quantitativos para a análise, que integrou uma abordagem percentual a uma discussão
qualitativa dos dados.
Ao considerarmos que a variante conservadora é a forma linguística mais forte dentro
da comunidade de falantes e que a mídia impressa configura-se como um veículo para sua
transmissão, entendemos que algumas atitudes linguísticas são motivos de demarcação de
espaço, de identidade cultural e de elaboração do perfil de uma comunidade, o que influencia
nos processos de variação e mudança linguística, inerentes a qualquer sistema linguístico.
Especificamente, sobre a coleta dos dados, adotamos, como procedimento para o
levantamento das ocorrências, todas as palavras em grafia estrangeira27, independente da
origem, de modo quantitativo, e, conforme informamos na introdução desta tese, a coleta de
palavras estrangeiras restringiu-se a termos simples, termos com hífen e termos com o auxílio
de preposição (caso das palavras de origem latina), tendo sido desprezadas, por nós, para
análise, palavras híbridas, expressões e termos compostos. Com isso, abarcamos toda e
qualquer palavra que não faça parte da língua portuguesa na sua forma vernácula28, em nosso
corpus.

27
Neste levantamento, incluem-se as palavras em Latim, por considerarmos que, metodologicamente, este
procedimento é o adequado, posto que o termo latino não fora aportuguesado e tem seu uso em grafia original,
caracterizando-se como uma palavra estrangeira.
28
No Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (p. 2.849), vernáculo significa “1. próprio de um país, nação,
região. 2. diz-se de linguagem correta, sem estrangeirismos na pronúncia, vocabulário ou construções sintáticas;
castiço. 3. a língua própria de um país ou de uma região; língua nacional, idioma vernáculo”.
72

Também, desconsideramos palavras que representaram reprodução de fala, uma vez


que objetivamos, por meio dos dados, constatar o uso de palavras estrangeiras e processos de
variação e mudança linguística, sendo a língua escrita, de certa maneira, mais sedimentada e
menos flutuante; bem como não coletamos palavras inseridas em anúncios publicitários, já
que nosso objeto de pesquisa está relacionado aos textos com tipologia efetivamente de
articulação expositivo-argumentativa.
Por fim, para melhor apresentar nossa análise, optamos pela classificação dos dados
em âmbito de uso tecnológico, quando o termo estrangeiro é utilizado por causa do
desenvolvimento científico, de uma nova tecnologia e do próprio contexto de globalização,
sobretudo veiculada em língua inglesa, por ter os Estados Unidos, na atualidade, o status de
força hegemônica global. Em âmbito sociocultural, quando o termo estrangeiro é utilizado
devido às trocas, aos contatos linguísticos, independentemente do país. Como critério para
classificar em sociocultural, utilizamos a procedência da palavra a partir de áreas como
esporte, moda, publicidade, música, arte, culinária e economia.
Feitos tais recortes e seguindo Silva e Scherre (1996), adotamos o princípio
metodológico que norteia o trabalho do pesquisador variacionista, que deve ter como
procedimento:

1) identificar os fenômenos linguísticos variáveis de uma dada língua; 2)


inventariar suas variantes, definindo as variáveis dependentes; 3) levantar
hipóteses que deem conta das tendências sistemáticas da variação linguística;
4) operacionalizar as hipóteses através de variáveis independentes ou grupos
de fatores de natureza linguística e não linguística; 5) identificar, levantar e
codificar os dados relevantes, submetê-los a tratamento estatístico adequado
com a interpretação dos resultados obtidos à luz das hipóteses levantadas.
(SILVA e SCHERRE, 1996, pp. 39-40)

3.2 Análise dos dados

Em nossa coleta, os critérios relativos à classificação em menor e maior ocorrência


foram estabelecidos a partir do levantamento nas 3 revistas pesquisadas/12 edições do
quantitativo de palavras, tendo sido feito o cálculo para se chegar a esses números a partir de
uma amostragem por número de palavras utilizadas em cada uma das revistas, conforme
quadros:

ATÉ 5 ACIMA DE 5
OCORRÊNCIAS OCORRÊNCIAS
= =
MENOR MAIOR
73

ÉPOCA Nº 694
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 138
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 55
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 83
NA PÁGINA 6, TOTAL DE PALAVRAS 355
NA PÁGINA 64, TOTAL DE PALAVRAS 504
NA PÁGINA 138, TOTAL DE PALAVRAS 699
TOTAL DE PALAVRAS 1558

ÉPOCA Nº 695
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 122
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 37
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 85
NA PÁGINA 6, TOTAL DE PALAVRAS 378
NA PÁGINA 60 , TOTAL DE PALAVRAS 438
NA PÁGINA 122, TOTAL DE PALAVRAS 693
TOTAL DE PALAVRAS 1509

ÉPOCA Nº 696
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 146
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 50
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 96
NA PÁGINA 6, TOTAL DE PALAVRAS 414
NA PÁGINA 70, TOTAL DE PALAVRAS 523
NA PÁGINA146, TOTAL DE PALAVRAS 693
TOTAL DE PALAVRAS 1630

ÉPOCA Nº 697
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 146
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 73
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 73
NA PÁGINA 6, TOTAL DE PALAVRAS 366
NA PÁGINA 70, TOTAL DE PALAVRAS 302
NA PÁGINA 146, TOTAL DE PALAVRAS 696
TOTAL DE PALAVRAS 1364

ISTO É Nº 2182
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 130
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 51
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 79
NA PÁGINA 20, TOTAL DE PALAVRAS 404
NA PÁGINA 66, TOTAL DE PALAVRAS 412
NA PÁGINA 130, TOTAL DE PALAVRAS 482
TOTAL DE PALAVRAS 1298

ISTO É Nº 2183
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 114
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 36
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 78
NA PÁGINA 20, TOTAL DE PALAVRAS 471
NA PÁGINA 58, TOTAL DE PALAVRAS 265
NA PÁGINA 114, TOTAL DE PALAVRAS 518
TOTAL DE PALAVRAS 1254
74

ISTO É Nº 2184
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 98
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 27
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 71
NA PÁGINA 20, TOTAL DE PALAVRAS 393
NA PÁGINA 50, TOTAL DE PALAVRAS 472
NA PÁGINA 98, TOTAL DE PALAVRAS 520
TOTAL DE PALAVRAS 1385

ISTO É Nº 2185
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 194
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 76
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 118
NA PÁGINA 24, TOTAL DE PALAVRAS 481
NA PÁGINA 97, TOTAL DE PALAVRAS 297
NA PÁGINA 194, TOTAL DE PALAVRAS 687
TOTAL DE PALAVRAS 1465

VEJA Nº 2233
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 170
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 74
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 96
NA PÁGINA 8, TOTAL DE PALAVRAS 263
NA PÁGINA 86, TOTAL DE PALAVRAS 403
NA PÁGINA 170, TOTAL DE PALAVRAS 752
TOTAL DE PALAVRAS 1418

VEJA Nº 2234
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 126
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 48
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 78
NA PÁGINA 8, TOTAL DE PALAVRAS 246
NA PÁGINA 65, TOTAL DE PALAVRAS 652
NA PÁGINA 126, TOTAL DE PALAVRAS 853
TOTAL DE PALAVRAS 1751

VEJA Nº 2235
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 134
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 55
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 79
NA PÁGINA 8, TOTAL DE PALAVRAS 277
NA PÁGINA 67, TOTAL DE PALAVRAS 407
NA PÁGINA 134, TOTAL DE PALAVRAS 786
TOTAL DE PALAVRAS 1470
VEJA Nº 2236
TOTAL GERAL DE PÁGINAS DA EDIÇÃO 142
PÁGINAS NÃO CONTADAS (PROPAGANDAS ETC) 58
TOTAL DE PÁGINAS CONTADAS 84
NA PÁGINA 8, TOTAL DE PALAVRAS 317
NA PÁGINA 71, TOTAL DE PALAVRAS 164
NA PÁGINA 142, TOTAL DE PALAVRAS 786
TOTAL DE PALAVRAS 1267
75

Frisamos que nossa base foi estatística/probabilidade para chegar a esses números e
definimos que o número superior a 25 ocorrências indicou ocorrência alta, a média ficou entre
6 e 22 e a baixa em 5 ou menos ocorrências. A partir desse quantitativo, traçamos a análise
específica dos dados, considerando sempre a relação type-token (191-1.157).
Ao verificarmos os casos de menor ocorrência, constatamos que há palavras com
menor ocorrência, mas com alta frequência, em outros meios, como: air bag, blitz, business,
chip, diet, experts, hacker, laptops, light, nerd, netbook, outdoor, piercing, pizza,
play/playground, shopping, skate, socialites e workshops.
Por outro lado, palavras como: (ar)rastracuero, accountability, ashtanga,
baccalauréat, beatnik, blockbuster, branding, cakepops, castellers, cookie, cosplay, crash,
cruise, cupcakes, dervixe, drone, fouet, hukou, mainstream, mashup, modellhut, off-label,
peeler, phishing, porterhouse, pulp, rating, readymade, retweet, riffs, roast, spread, trouvé,
waterboarding, wingsuit e streaming apresentaram baixa ocorrência, configurando ora uso
restrito à área (waterboarding e wingsuit, por exemplo), ora tentando implementar um novo
conceito (mashup e blockbuster) na tentativa de extrapolar um âmbito restrito de uso.
Contudo, esclarecemos que a alta ocorrência de termos estrangeiros como internet,
show e site reflete, de alguma maneira, um estágio posterior na entrada de tais palavras,
implementação e aceitação pelo usuário, porque são palavras que, comprovadamente,
transitam em todas as áreas e setores da sociedade, ratificando sua condição de termo
estrangeiro emprestado, uma vez que não houve seu aportuguesamento, apenas acomodação
fonética, o que legitima nossa hipótese de que está em estágio final de implementação da
variação e mudança linguística.
A seguir, um quadro com todas as ocorrências de palavras estrangeiras em cada uma
das revistas pesquisadas:
76

PALAVRAS ESTRANGEIRAS UTILIZADAS


– REVISTAS ÉPOCA, ISTO É E VEJA
TOTAL

TOTAL
ÉPOCA
ISTO É

ÉPOCA
VEJA

ISTO É
types
191

191

VEJA
=

types
1 (ar)rastracuero X 96 lobby X X
2 accountability X 97 mademoiselle X
3 affair X 98 mainstream X
aaffaire X 99 maison X X
4 air bag X 100 marketing X X X
5 apartheid X X 101 mashup X
6 ashtanga X 102 mise-en-scènes X
7 babyliss X 103 miss X X X
8 baccalauréat X misses X X
9 beatnik X 104 modellhut X
10 best-seller X X 105 nerd X
best sellers X X X nerds X
11 bike X 106 netbook X
bikes X 107 networking X
12 blitz X 108 noir X
13 blockbuster X 109 nonsense X
blockbusters X 110 notebook X
14 blog/blogs X X X notebooks X
blogs X X X 111 off-label X
15 blues X X 112 online/on-line X X X
bluesman X 113 outdoor X
16 bluetooth X outdoors X X
17 boeing X 114 paparazzi X
18 book X 115 pax X
19 boom X X 116 peeler X
20 botox X 117 per capita X X X
21 branding X 118 phishing X
22 bullying X X 119 piercing X
23 bunker X X 120 pixels X
24 business X 121 pizza X
25 cakepops X 122 play/playground X
26 campi X 123 pool X
campus X X 124 pop X X X
27 castellers X 125 porterhouse X
28 chef X X X 126 portfolio X
chefs X X X portfolios X
29 chic X 127 post X
30 chip X posts X
chips X 128 prints X
31 closet X 129 pulp X
32 coach X 130 punk X X
coaches X 131 ranking X X X
coaching X X rankings X X
33 commodities X 132 rapper X X
77

34 cookie X rappers X
35 cosplay X 133 rating X
36 crack X X X 134 readymade X
37 crash X 135 reggae X
38 cruise X 136 reiki X
39 cult X 137 remake X
40 cupcakes X remakes X
41 deck X 138 resort X
42 deficit29 X X X 139 retweet X
deficits X 140 riffs X
43 dervixe X 141 roast X
44 design X X X 142 rock X X X
designer X X rock’n’roll X
designers rock-and-roll X
45 diet X 143 round X
46 download X X 144 royalties X X
downloads X 145 scanner X
47 drone X 146 set X
48 dumping X sets X
49 e-books X 147 sexy X X
50 e-commerce X 148 shopping X
51 ego X shoppings X
52 e-mail X X X 149 show X X X
e-mails X X shows X X X
53 e-reader X show biz X X
showbiz
e-readers X 150 single X
54 experts X 151 site X X X
55 fashion X sites X X X
56 fast-food X 152 skate X
57 feedback X 153 skinhead X
feedbacks X skinheads X
58 flash X X 154 slogan X X
flashes X slogans X
59 folk X 155 smartphone X X X
60 fouet X smartphones X X X
61 frenesi X 156 smoking X
62 führer X 157 snowboard X
63 funk X X X 158 socialites X
64 game X 159 soft X
games X X X 160 software X X X
65 gay X X X softwares X
gays X X X 161 soul X X
66 glamour X 162 spiritual X
67 gospel X 163 spray X
68 grid X 164 spread X
69 grunge X 165 squash X
70 habitat X X 166 stands X
habitats X 167 stand-up X

29
Alguns usos do termo se apresentaram com acento, em sua forma aportuguesada, conforme o dicionário
Houaiss. Optamos por inseri-las na coleta e manter a grafia tal qual fora feita no texto das revistas pesquisadas,
como frisamos na metodologia.
78

71 habitué X 168 status X X X


72 hacker X X 169 streaming X X
hackers X X 170 stress X
73 hall X X 171 strike X
74 high tech X 172 stripper X
high-tech X
75 hip hop/hip-hop X X strippers X
76 hippie X 173 strip-tease X
hippies X X 174 stylist X
77 hobby X X 175 tablet X X X
78 holding X tablets X X X
79 hukou X 176 talk-show X
80 impeachment X X 177 tech X
81 in loco X 178 teen X
82 in sit X teens X
83 in vitro X 179 test drive X
test-drive
84 insight X 180 thriller X
85 internet X X X thrillers X
86 ioga X X 181 timing X
87 jazz X X X 182 top X
88 junkie X 183 trailer X X
89 ketchup X X 184 trainee X
90 kickboxing X 185 trouvé X
91 know-how X 186 tsunami X X X
92 laptops X tsunamis X
93 laser X X 187 vide X
94 light X 188 voucher X
95 link X 189 waterboarding X
links X X X 190 wingsuit X
191 workshops X

TOTAL DE TERMOS ESTRANGEIROS COLETADOS POR REVISTA

GRÁFICO — Nº total por revista


79

Nas seções seguintes, analisamos as palavras com menor e maior ocorrência, bem
como dicionarização, origem, classe gramatical, ampliação semântica, estágio de
implementação da variação e mudança linguística, além de classificá-las nos âmbito
tecnológico e sociocultural.

3.3 Discussão dos dados por agrupamento de palavras estrangeiras

3.3.1 Palavras estrangeiras com menor ocorrência

Os dados demonstram que há um total de 151 palavras estrangeiras utilizadas de 1 a 5


vezes dentre as 191 palavras, na relação type-token (191-1.157), ou seja, 79,05%, que
figuraram nas revistas pesquisadas. Isso indica ocorrência baixa, embora não signifique que
seu uso seja de pouca frequência no Português do Brasil, pois, conforme Labov (2008, p.
355), “mudanças linguísticas incipientes raramente atingem o nível do comentário social em
seus estágios iniciais, e nem todas as mudanças se tornam foco da atenção consciente mesmo
em seus estágios avançados”.
Além disso, se considerarmos, como situa Labov (2008, p. 359), que “uma vez
reconhecido que o quadro social da mudança linguística é uma sociedade hierarquizada,
estratificada, é preciso reconhecer que nem todas as formas de prestígio se disseminam pela
comunidade e nem toda mudança vinda de cima tem sucesso”, ou seja, o fato de figurar em
revistas de prestígio social, para um grupo de escolaridade média a alta, não provoca a tácita
aceitação da comunidade linguística para a utilização de tais termos estrangeiros e,
consequentemente, tal fato não inicia um processo de adoção, variação e mudança linguística.
Nesse sentido, afirmamos que as palavras com baixa ocorrência nas revistas situam-se
entre uma tentativa de implementação inicial para uso efetivo pela comunidade linguística e a
aceitação, de fato, por parte dessa comunidade, o que, no decorrer de seu uso, poderá levar à
adoção por outros estratos sociais.
Palavras como blitz, experts e piercing, por exemplo, são de uso frequente entre os
falantes brasileiros, ainda que o Dicionário Aurélio não as tenha dicionarizado. Entendemos,
então, que muitas palavras estrangeiras são importadas e utilizadas com regularidade pela
comunidade linguística e em ambientes de produção escrita, como se verifica nas revistas
utilizadas nesta pesquisa.
Entretanto, no caso destas palavras, o fato de não ter tido uma ocorrência alta e manter
uma frequência alta nos leva à hipótese de que estejam em um estágio de implementação que
80

pode indicar a fase média de inserção no Português do Brasil. Diferentemente, termos


estrangeiros como castellers, porterhouse, pulp, rating, readymade e streaming estão em uma
fase inicial de implementação, ainda em um âmbito de uso bastante restrito.

3.3.1.1 Dicionarização, origem e classe gramatical

Das 151 palavras estrangeiras cuja ocorrência foi baixa, 69 (45,6%) estão
dicionarizadas no Aurélio e 59 (39%) no Houaiss, o que nos sugere, inicialmente, que a
aceitação como modismo ainda poderia ser um aspecto atribuído a essas palavras. Todavia,
como já frisado, o fato de apresentar uma ocorrência baixa não nos leva a inferir que a
frequência também o seja, como é o caso de blockbuster, bluetooth, bullying, business, e-
commerce, mashup, nerd, netbook, single e stand-up, que, em ambos os dicionários
pesquisados, ainda não figuram. No entanto, em função de alta frequência de uso, sua
dicionarização pode, em breve, ser feita.
Quanto à dicionarização, Labate (2008, p. 47) aponta que, “embora a tipologia dos
dicionários seja bastante diversificada, de maneira geral, os dicionários pretendem ser
compilações, completas ou parciais, das unidades lexicais de uma língua”. O autor indica
também que “o dicionário, repositório da cultura de uma época, de uma sociedade, não só
registra, mas também descreve os valores predominantes em determinado momento
histórico”. Além disso, expõe que “o dicionário constitui-se em livro de referência que tem
por objetivo registrar o léxico de uma língua para propiciar ao usuário um instrumento que lhe
permita rápido acesso à informação que necessite compreendê-la”.
Assim, reiteramos que palavras com menor ocorrência mas com frequência
considerável vêm sendo utilizadas há bastante tempo e, apesar disso, ainda não foram
dicionarizadas, como é o caso de bike, boeing, fashion, maison, piercing e test drive. Sobre
isso, Labate (2008) estabelece que,

admitindo-se a influência dos estrangeirismos como fato pragmaticamente


inevitável, do ponto de vista linguístico, um bom dicionário há de
estabelecer os parâmetros para acolher e definir essas unidades lexicais.
Parece-nos que a inserção de uma unidade em um dicionário certamente
representa, se não uma consagração definitiva, pelo menos, certamente, uma
etapa de uma possível integração ao léxico. O contrário não nos parece
necessariamente verdadeiro, ou seja, a não inserção de um item não o
desabilita de maneira irreversível à sua candidatura para futuro registro no
acervo lexical da língua. (LABATE, 2008, p. 47)
81

Outro caso refere-se a palavras com menor ocorrência e baixa frequência e, ainda
assim, dicionarizadas, como beatnik, dervixe, dumping e spread. A explicação reside na
relação que tais palavras mantêm com seus usuários, ou seja, o uso continuado em âmbito
técnico-profissional permite a circunscrição dos termos àquela esfera de utilização. Isso
porque o acolhimento dos dicionários ocorre em razão de, inevitavelmente, haver a
obrigatoriedade de tais usos, já que não existe termo similar ou mesmo seu aportuguesamento.
Por outro lado, as palavras (ar)rastracuero, accountability, asthanga, baccalauréat,
castellers, cruise, fouet, mainstream, peeler, porterhouse, roast, streaming trouvé,
waterboarding e wingsuit não apresentam, a nosso ver, possibilidade de dicionarização em
razão de seu uso estar bastante limitado ao contexto da reportagem, ou seja, ainda estar muito
restrito ao âmbito de uso específico, ou mesmo como estilo do jornalista que produziu a
matéria.
Por fim, ainda em relação à dicionarização, no caso das palavras com menor
ocorrência e baixa frequência, observamos que os termos (ar)rastracuero, accountability,
baccalauréat, cakepops, castellers, drone, fouet, hukou, mashup, modellhut, off-label, roast,
waterboarding e wingsuit vêm acompanhados de uma explicação conceitual ou tradução da
língua de origem. Inferimos, então, que se trata de uma inicial tentativa de inserção do termo
entre os usuários, o que poderá redundar, em breve, em dicionarização, caso os falantes
adotem tais palavras e respectivos sentidos.
Sobre a origem das palavras estrangeiras tomadas por empréstimo, ressaltamos que o
maior percentual, em nossos dados, é proveniente da língua inglesa, devido ao aumento da
influência internacional dos Estados Unidos a partir da 2ª metade do século XX, imprimindo,
no uso da língua, aspectos de cultura, moda, esporte, tecnologia, entre outros.
No entanto, Berber Sardinha e Barbara (2005, p. 109) afirmam que palavras advindas
do inglês são de baixa frequência. Essa afirmação parte de um estudo realizado pelos autores
no qual os corpora empregados foram, conforme a tabela a seguir – Descrição dos corpora:
Variedade Corpus Palavras (tokens)
Inglês britânico BNC (British National Corpus) 100.602.129
Português brasileiro Banco de Português 231.960.832
(BERBER SARDINHA e BARBARA, 2005, p. 100)

Eles constataram que palavras diferentes (types) resultaram um total de 618.868 para o
português e 385.750 para o Inglês, sendo as palavras em comum em número de 100.172.
Dessa forma, salientam que, em termos do corpus do português, isso corresponde a 16,10%,
ou aproximadamente uma palavra a cada seis.
82

Portanto, 74% das palavras em uso no inglês não estão presentes no português, isto é,
26% do vocabulário que está em uso no inglês também está na língua portuguesa, o que
confirmaria a hipótese de que é baixa a frequência de palavras advindas do inglês,
principalmente se considerarmos, como apontam os autores, que boa parte do vocabulário
inglês é de origem latina, assim como no português.
Além disso, defendem que o vocabulário do português do Brasil permanece
independente do inglês, tanto em unidades (types) quanto em ocorrências (tokens),
considerando que é, neste último ponto, que aparece o maior grau de independência do
português, “pois as palavras não inglesas são, de longe, muito mais frequentes do que as
inglesas no português”. E acrescentam: “Observamos que palavras inglesas, mesmo quando
de alta frequência e de grafia marcadamente inglesa, adquirem usos e sentidos peculiares ao
português”. (BERBER SARDINHA E BARBARA, 2005, p. 109)
Ainda assim, das 151 palavras estrangeiras com menor ocorrência, em nossos dados,
95 são da língua inglesa, representando 62,9% do total de menor ocorrência e 48,7% do total
global. As demais línguas que figuraram em nossa coleta são: francês (7,94%), latim (5,96%),
alemão (1,3%), italiano (1,3%), espanhol (0,65%), persa (0,65%), chinês (0,65%), japonês
(0,65%) e sânscrito (0,65%)30.
Apesar de constatarmos um percentual relativamente altíssimo de palavras
provenientes da língua inglesa, destacamos que termos como ego, vide, in vitro, portfolio,
campus/campi e per capita, de origem latina, embora com baixa ocorrência, permanecem em
uso constante e estão dicionarizados. Isso denota a importância que a tradição de uso, muitas
vezes, impõe e que, mesmo com outras demandas tecnológicas, a comunidade linguística
“decide” manter esses usos em vez de substituí-los ou mesmo aportuguesá-los, motivo pelo
qual ratificamos nossa opção metodológica de considerar os termos latinos palavras
estrangeiras.
De outra forma, palavras de origem francesa parecem não ter mais a mesma influência
existente até a 1ª metade do século XX, quando eram comuns as importações de palavras da
língua francesa pelos brasileiros, por influência cultural, principalmente. Nesse aspecto, Alves
(2002, p. 6) confirma que a influência do francês sobre o léxico brasileiro “manifesta-se desde
o século XVIII e foi muito marcante na primeira metade do século XX”. A partir da segunda
metade do século XX, devido à consolidação da hegemonia política e econômica dos Estados
Unidos, a língua inglesa passa a ter maior influência internacional.

30
Não conseguimos obter a origem da palavra ashtanga, mas optamos pela origem sânscrita, por sua associação
com a palavra ioga.
83

Por outro lado, constatamos que nossa coleta segue o que outros pesquisadores têm
verificado em relação ao quantitativo maior de termos da língua inglesa. De fato,
confirmamos que isso não nos conduz a um posicionamento de que exista uma “invasão” de
palavras de origem inglesa, ou seja, há mais importes do inglês porque, nesse momento, é a
língua denominada franca, o que se explica pelo desenvolvimento de novas tecnologias pelos
países de língua inglesa e, consequentemente, são eles que criam os novos termos
correspondentes, o que leva os demais a adotá-los.
Assim, quanto à origem dos estrangeirismos, é importante citarmos, também, o projeto
TermNeo31, liderado pela Profª Ieda Maria Alves, na Universidade de São Paulo. Uma grande
contribuição de seus estudos é o seguinte quadro:

ORIGENS DOS ESTRANGEIRISMOS

A grande maioria dos estrangeirismos (78%) são de origem inglesa, seguidos pelos
de origem francesa (6%).

Estrangeirismos ingleses segundo a área de especialidade

Os estrangeirismos de origem inglesa pertencem predominantemente à terminologia da


música (12%: backing vocal, country, single, por exemplo), e, em segundo lugar, à
terminologia dos esportes (10%: ace, cooper, tie break, por exemplo).

31
TermNeo (Observatório de neologismos do português brasileiro contemporâneo) é um projeto cuja finalidade
é a de coletar, analisar e difundir aspectos da neologia geral e da neologia científica e técnica do português
contemporâneo do Brasil. Cumpre ainda o objetivo de elaborar glossários e dicionários terminológicos em
algumas das áreas estudadas. Fonte: http://www.fflch.usp.br/dlcv/neo/index.php. Acesso em 10 de setembro de
2012.
84

Estrangeirismos franceses segundo a área de especialidade

Os estrangeirismos de origem francesa, no corpus analisado, pertencem


predominantemente à terminologia da culinária (40%: camembert, coq au vin) e da moda
(25%: bijou, coiffeur).

Outro aspecto de nossa análise, nesta seção, refere-se à classe gramatical:


normalmente, não é feito o importe de palavras funcionais (preposição e conjunção, por
exemplo), mas sim, de nomes e verbos, isto é, não existe uma importação de palavras
estrangeiras que afete o léxico de maneira a alterá-lo tão significativamente, pois os
estrangeirismos não evidenciam o acolhimento de palavras gramaticais, apesar de
detectarmos, principalmente em comércio, o uso de in ou off com valor adjetivo e de by como
preposição.
Carvalho (2009, p. 75) explicita que “nomes (sobretudo substantivos) encabeçam a
lista dos empréstimos em todas as línguas, seguidos à distância por verbos e sufixos; sons e
desinências só em raros casos”. E complementa que “o aparato gramatical resiste às mudanças
extra-sistêmicas por ser o menos material e o mais formal dos componentes da língua”. De
85

fato, em nossa coleta, das 151 palavras estrangeiras com menor ocorrência, todas são nomes,
sendo 129 (85,4%) substantivos e 22 (14,6%) adjetivos.
Por isso, apontamos que alguns dos substantivos figuraram também como adjetivos, o
que demonstra a habilidade da comunidade linguística em adaptar os importes à estrutura do
Português usado no Brasil. Exemplos como hippies, reggae, teen e top deixam claro que
aspectos estruturais, como a posição sintagmática típica da língua portuguesa, são utilizados
em favor de uma construção que permita o melhor entendimento e uso do termo estrangeiro,
adaptando-o aos contextos pragmáticos. Tais exemplos figuraram da seguinte maneira nas
revistas:

“Seu culto, na origem, foi um subproduto dos ideais hippies dos anos 60 e da
discurseira ecochata...” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p.
114)

“HAIR
Musical hippie feito em protesto à Guerra do Vietnã.” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 142)

“... com o clipe de Miracle Worker – balada reggae de refrão simpático e


grudento...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 138)

“O POP ADOLESCENTE
O Brasil está para receber os principais ídolos teens do momento: entre eles,
Rihanna, Katy Perry e Justin Bieber.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36,
07.set.2011, p. 9)

“É provável que esse seja o primeiro suspense teen da história e a atuação


convincente do garoto...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 136)

“O custo de um show internacional de artista top oscila entre R$ 5 milhões e


R$ 15 milhões” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 106)

Destacamos, também, os casos de palavras estrangeiras em função adjetiva: cruise,


cult, diet, fashion, fast-food, gospel, grunge, high tech, laser, light, modellhut, noir, nonsense,
off-label, pulp, soft, stand-up e trouvé, que analisamos e interpretamos como importações que
mantiveram sua base morfossintática e não sofreram adaptações semânticas ao uso no
Português do Brasil.

CRUISE
“Um livro alegando que o Pentágono acertou o Pentágono com um míssil
cruise virou best-seller na França...” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 78)

CULT
“FENÔMENOS CULT” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 110)
86

DIET
“Disposto a se libertar rapidamente da fama de vampiro diet, ele se sujeitou
a ganhar apenas US$ 1,5 milhão para atuar como veterinário de um circo no
drama histórico ‘Água para Elefantes’...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p.
137)

FASHION
“... a modelo longeva do universo fashion mostra que não cansa de se
reinventar.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 83)
“O que não se sabia até agora é que essa vocação fashion acompanha os
romanos há pelo menos dois mil anos.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 86)

FAST-FOOD
“O autor fast-food” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 122)
“Patterson domina os truques da literatura fast-food.” (VEJA, edição 2234,
ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 123)

GOSPEL
“Havia desde influências gospel (Fallin’) até citações de obras eruditas...”
(VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 125)
“É o caso de Swanee River, um spiritual – vertente da música gospel
americana...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 114)

GRUNGE
“... e presenciou o surgimento de bandas que dariam início ao movimento
grunge.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 132)
“No meio do caminho, o êxito dessa música que deixava, assim, de ser
‘alternativa’ abriu espaço para o grunge de Nirvana e Pearl Jam e outras
vertentes do rock.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 139)

HIGH TECH/HIGH-TECH
“... e causa curiosidade por usar um bracelete high tech no punho direito.”
(ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 118)
“Os alunos não devem, contudo, esperar que as unidades da Anhanguera,
conhecidas por sua simplicidade, ganhem ares high-tech.” (ÉPOCA, nº 697,
de 26.set.2011, p. 74)

LASER
“A nova tecnologia é fruto da união do endoscópio a uma sonda laser de
fibra óptica de 2,5 milímetros de diâmetro.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011,
p. 84)
“Quando o AC/DC entrou no palco com canhões de guerra, o Yes com raios
laser e O Iron Maiden com o boneco Eddie, os artistas brasileiros – e o
público – viram como o show fica melhor quando à música se somavam os
efeitos visuais.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 70)
“Em 1986, o RPM levou raios laser e gelo-seco para a turnê do disco Rádio
pirata.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 71)

LIGHT
“O prato, que poderia cair bem numa dieta light, é um dos exemplos da
última tendência defendida por alguns veterinários para a alimentação dos
animais domésticos.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 78)
87

MODELLHUT
“... e ganhou até um nome, missão ‘modellhut’ (referência aos requintados
chapéus que ela desenhava):...” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 93)

NOIR
“A obra do espanhol Eduardo Mendoza, publicada em 1979, é uma sátira
dos romances policiais noir americanos e diverte pela linguagem exagerada
do narrador.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 121)

NONSENSE
“Toda vez que o cantor Sammy Hagar iniciava um projeto, ele o batizava,
em espírito nonsense, de Chicken-foot (pé de galinha).” (VEJA, edição
2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 140)

OFF-LABEL
“Ele, no entanto, também tem sido receitado para emagrecer – prática na
medicina conhecida como uso off-label, ou fora do rótulo, na tradução
literal.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 99)

PULP
“Mas fizeram-no com competência pulp.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº
38, 21.set.2011, p. 130)

SOFT
“A dança sexy com um santo negro no clipe de Like a Prayer, a performance
em que simulava a masturbação na turnê de Blond Ambition, o livro pornô
soft Sex: a carreira de Madonna foi uma sucessão de escândalos
cuidadosamente planejados.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 126)

STAND-UP
“O humorista Bruno Motta lançou o que seria o primeiro vídeo 3D de
comédia stand-up, no YouTube.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 28)

TROUVÉ
“Além do brasileiro, nenhum outro latino-americano. Max GPinto expõe
pinturas que dialogam com a linguagem da colagem, atualizando tradições
que vão do objeto trouvé dadaísta à pop art.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011,
p. 111)

3.3.1.2 Ampliação semântica

Um dos nossos objetivos de pesquisa é analisar a ampliação semântica de palavras


estrangeiras, a fim de comprovar um processo de variação e mudança linguística,
configurando-o como um estágio final de implementação da mudança. No caso das palavras
com menor ocorrência, devido a considerarmo-las como implementação em um estágio
inicial, a identificação de ampliação semântica localizou-se em relação a alguns termos
estrangeiros com maior frequência que ocorrência em nossa coleta: boom, pizza, round e top.
88

Boom – Rubrica: economia.


Alta súbita na cotação de valores (p.ex., títulos, ações) ou mercadorias
Ex.: o b. da bolsa de valores
2 Rubrica: economia.
expansão rápida e muito abrangente da atividade econômica
2.1 desenvolvimento acelerado de cidade ou distrito
3 Rubrica: marketing.
ação intensa e planejada para divulgação de serviços, produtos, ideias, doutrinas etc.;
propaganda intensiva
4 Rubrica: marketing.
crescimento muito rápido na comercialização ou aceitação de um determinado
produto
4.1 Rubrica: marketing.
crescimento ou expansão súbita de movimento em favor de alguma candidatura

No caso da palavra boom, a ocorrência de ampliação semântica apareceu em nossos


dados, como a seguir:
[1] “A bolha de crédito e o boom imobiliário que acabaram levando ao
colapso do Lehman Brothers e à atual estagnação não teriam ocorrido.”
(VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 142)

[2] “Com o boom de exposições e festivais dedicados à arte digital,


Wiedmann aponta que é cada vez mais necessário buscar um diferencial
curatorial.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 95)

[3] “O tênis teve um boom com Gustavo Kuerten na década passada.”


(VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 104)

O exemplo [1] apresenta a palavra sob a rubrica da economia, com o sentido de


“expansão rápida e muito abrangente da atividade econômica”, conforme o Houaiss. No
exemplo [2], a rubrica de marketing, significando “ação intensa e planejada para divulgação
de serviços, produtos, ideias, doutrinas etc.; propaganda intensiva”. Para o exemplo [3], temos
“crescimento muito rápido na comercialização ou aceitação de um determinado produto”,
também sob a rubrica de marketing.
Constatamos que o termo boom não foi utilizado em sua rubrica originalmente
importada, ligada à economia no sentido de “alta súbita na cotação de valores (p.ex., títulos,
ações) ou mercadorias”, de acordo com Houaiss. Nesse sentido, podemos confirmar que
houve ampliação semântica do termo estrangeiro, passando este a designar outros conceitos
no Português Brasileiro.
No caso da palavra pizza, a ocorrência de ampliação semântica não apareceu em
nossos dados, apesar de identificarmos em seu verbete essa possibilidade, como em “acabar
89

em pizza” no sentido de “ficar sem punição”, frequentemente utilizado pela mídia brasileira
em relação a casos políticos de corrupção que não recebem punição.
Pizza – acabar em pizza ou virar pizza. Derivação: sentido figurado.
Regionalismo: Brasil. Uso: informal. Ficar sem punição (falta ou um crime) [por
conluio, p. ex., de parlamentares]. Ex.: o trabalho daquela comissão de inquérito
acabou em pizza.

No mesmo caso, identificamos a palavra round, cuja ocorrência de ampliação


semântica não apareceu em nossos dados, mas que também traz em seu verbete essa
possibilidade:
Round – 1 assalto, no pugilismo
Ex.: luta em dez r.
2 Derivação: sentido figurado.
etapa de uma negociação difícil; combate entre dois pontos de vista
Ex.: o próximo r. na negociação da dívida externa
3 Rubrica: música.
m.q. cânone circular

Para a palavra top, a ocorrência de ampliação semântica apareceu em nossos dados:


[1] “A temporada no Brasil da top Bárbara Fialho tem sido das mais
produtivas.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 90);
[2] “O custo de um show internacional de artista top oscila entre R$ 5
milhões e R$ 15 milhões” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 106); e
[3] “Pela ordem de ‘ataque’, o top Marlon Teixeira, o ator Carlos Machado e
o galã da novela ‘Fina Estampa’, Carlos Casagrande.” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 69).

Top – Regionalismo: Brasil.


1 Rubrica: física de partículas elementares.
ver quark
2 Rubrica: televisão.
sinal breve us. para atrair a atenção dos ouvintes ou telespectadores para um
instante preciso da transmissão (p. ex., o início de um programa)
3 Rubrica: vestuário.
espécie de blusa curta, sem mangas, que deixa à mostra os ombros
4 Rubrica: vestuário.
m.q. bustiê

Nos itens [1], [2] e [3], a ampliação semântica ocorreu para caracterizar alto prestígio,
em que o termo top foi utilizado como aposto [1] e [3] e como adjetivo [2]. Os 3 exemplos
não têm, em seu verbete no dicionário, tal rubrica, o que caracteriza uma ampliação ainda não
contemplada pelo Houaiss.
90

Isso denota que os termos estrangeiros, logo que são dicionarizados, costumeiramente
assumem seu significado original na língua de empréstimo, para depois, conforme a aceitação
e o uso, chegarem à possibilidade de ampliação semântica, como ocorre com os termos
exemplificados. Nesse aspecto, frisamos que a ampliação semântica justifica nossa hipótese
de implementação da variação e mudança linguística em estágio final, sem a necessidade de
seu aportuguesamento, em razão de a variável estável, com uso frequente pela comunidade
linguística, ter-se ampliado para outros sentidos e consequentes usos.

3.3.1.3 Estágio de implementação de variação e mudança linguística

Entendemos que o uso de 74% das palavras com menor ocorrência foi feito em um
contexto específico, isto é, percebemos que, pelo uso, há uma tendência à implementação do
termo novo com vistas à variação e mudança linguística, conforme quadro apresentado.
Contudo, nos casos em que verificamos maior frequência que ocorrência quantitativa,
destacamos que alguns termos estrangeiros, apesar da ocorrência baixa, configuram-se em um
estágio avançado de implementação de variação e mudança linguística, ou seja, observamos
que tais termos circulam pela comunidade linguística como variável estável.
Para o 1º aspecto, estágio inicial de implementação do termo estrangeiro, são
exemplos: (ar)rastracuero, accountability, ashtanga, baccalauréat, beatnik, branding,
cakepops, castellers, commodities, cookie, cosplay, crash, cruise, cupcakes, deck, dervixe,
drone, dumping, folk, fouet, führer, hukou, junkie, kickboxing, mademoiselle, mainstream,
modellhut, off-label, peeler, porterhouse, pulp, rating, readymade, reiki, riffs, roast, spiritual,
spread, streaming, trouvé, waterboarding e wingsuit.
Isso é corroborado quando verificamos que alguns termos vêm acompanhados de uma
explicação do seu significado, o que nos conduz ao entendimento de que haveria uma
intenção de entrada do elemento estrangeiro no Português do Brasil, como em accountability,
que figura com uma explicação de seu significado no trecho em que aparece – “O ponto
inconteste é que os representantes numa democracia devem responder continuamente e de
forma clara aos representados – é o conceito de accountability.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 58). Esse recurso indicaria, então, um processo inicial de inserção do conceito
e, consequentemente, do termo estrangeiro ao léxico nacional.
Outros casos também figuraram em nossa coleta: coaches, e-book e e-reader.
91

“Coaches: assim são chamados os consultores que fazem coaching, termo


em inglês que designa treinamento profissional.” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 75)

“... e exaltam a praticidade dos e-books (as obras digitais).” (ÉPOCA, nº


697, de 26.set.2011, p. 127)

“De outro, entusiastas dos livros digitais desfilam pelas ruas com seus e-
readers (os aparelhos de leitura)...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 127)

Como sugerem Weinreich, Labov e Herzog (2006, p. 124), pode haver uma mudança
linguística “quando um dos muitos traços característicos da variação na fala se difunde através
de um subgrupo específico da comunidade de fala”, ou seja, ao se inserir um novo conceito, a
mudança poderia estar “encaixada na estrutura linguística” e gradualmente se generalizar de
modo que o grupo social passe a utilizar um determinado termo importado.
Também, há casos em que a utilização do termo estrangeiro ocorreu de uma forma
metalinguística, ou seja, para se explicar o que significava e, ao mesmo tempo, conseguir
produzir o texto da matéria, como a palavra (ar)rastracuero, de origem espanhola, que é
classificada gramaticalmente como substantivo e foi utilizada na revista Veja em um contexto
de cultura: “A palavra rastaquera foi importada pelo francês do espanhol sul-americano
(ar)rastracuero (literalmente, arrasta-couro).” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011,
p. 46).
Além disso, constatamos casos como o de baccalauréat, que apenas vinha em grafia
estrangeira, mas com a tradução em seguida: “E há cursos que levam ao baccalauréat
(bacharelado), com vários sabores: os futuros poetas evitam as matemáticas, outros chafurdam
nas equações, uns são mais difíceis, outros menos recheados de teorias.” (VEJA, edição 2235,
ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 98), o que nos indicia tão-somente uma questão de estilo do
produtor do texto jornalístico.
No caso de baccalauréat, não julgamos como uma tentativa de inserção do conceito,
já existente e aportuguesado, mas de uma espécie de “retomada histórica” do termo
estrangeiro, quando ainda era utilizado em épocas nas quais a língua francesa fora a que mais
oferecia importes ao Português do Brasil, principalmente no século XIX.
No 2º aspecto, cerca de 26% das palavras mantêm alguma frequência considerável de
uso, como: air bag, bike, blitz, blockbuster, bluetooth, boeing, book, bullying, business, chip,
closet, cult, diet, experts, fashion, fast-food, glamour, hacker, high-tech, laptops, light, nerd,
netbook, outdoor, piercing, pizza, resort, round, royalties, shopping, single, skate, slogan,
smoking, socialites, stand-up, talk-show, test drive e workshops, o que se torna um indicativo
92

bastante plausível de que são termos em um estágio final de implementação e entrada no


léxico do Português do Brasil.
Weinreich, Labov e Herzog (2006, p. 125) indicam que “o avanço da mudança
linguística rumo à completação pode ser acompanhado de uma elevação no nível de
consciência social da mudança e do estabelecimento de um estereótipo social”, isto é, várias
das palavras estrangeiras com baixa ocorrência em nossos dados e com alta frequência de uso
podem ter assumido o que os autores denominam como “completação da mudança” no
sentido de que seus usos já passaram da variável para o “status de uma constante”, isto é,
variável estável, como blitz, bullying, chip, diet, pizza e shopping.
Também, destacamos outros termos estrangeiros, como chic, ketchup, scanner e
stress, que figuraram nas revistas em grafia original apesar de estarem aportuguesados nos
dicionários Aurélio e Houaiss. Nesse caso, analisamos como termos em concorrência em que
um deles possivelmente permanecerá como variante da variável que vier a ser implementada.
Nesses casos, seguindo Weinreich, Labov e Herzog (2006, p. 125), avaliamos que a mudança
linguística “começa quando a generalização de uma alternância particular num dado subgrupo
da comunidade de fala toma uma direção e assume o caráter de uma diferenciação ordenada”,
como inferimos que ocorre em relação à opção de grafar os termos chic, ketchup, scanner e
stress em sua língua original e não na forma aportuguesada. Dessa maneira, haveria a
ratificação do importe com a adoção da variável em grafia estrangeira.
Por fim, casos como pizza denotam que, às vezes, a adaptação fonética seria suficiente
para a inserção e aceitação do termo novo, implementando a mudança linguística. No
dicionário Houaiss, por exemplo, a palavra pizza figura com data de entrada para o léxico da
língua portuguesa no início do século XX. Nesse sentido, além de pizza, termos como blitz e
chip também se configuram em um estágio posterior de implementação, ou seja, podem ser
tidos como integrados ao léxico do Português do Brasil, a ponto de um falante nem mesmo se
dar conta de que se trata de um termo “estrangeiro”.
A seguir, um quadro com as palavras estrangeiras de menor ocorrência:
QUADRO COM PALAVRAS ESTRANGEIRAS – MENOR OCORRÊNCIA
(ar)rastracuero, accountability, air bag, ashtanga, baccalauréat, beatnik, blitz, boeing,
book, branding, business, cakepops, castellers, chic, closet, commodities, cookie,
cosplay, crash, cruise, cult, cupcakes, deck, dervixe, diet, drone, ego, experts, folk,
ocorrência

fouet, frenesi, führer, grid, habitué, holding, hukou, in loco, in sit, insight, junkie,
kickboxing, know-how, laptops, light, mainstream, mise-en-scènes, modellhut, noir,
1

nonsense, off-label, pax, peeler, phishing, piercing, pool, porterhouse, prints, pulp,
rating, readymade, resort, retweet, riffs, roast, round, scanner, skate, single, smoking,
snowboard, socialites, soft, spiritual, spread, squash, stand-up, talk-show, tech, timing,
trainee, trouvé, vide, voucher, waterboarding, wingsuit e workshops.
93

affaire, babyliss, bike/bikes, bluetooth, chip/chips, dumping, e-commerce, fashion, fast-


ocorrências

food, glamour, gospel, grunge, high tech/high-tech, hobby, in vitro, ioga,


mademoiselle, mashup, netbook, networking, paparazzi, pizza, play/playground,
2

portfolio/portfolios, reggae, reiki, shopping/shoppings, stands, stress, strike,


stripper/strippers, stylist, teen/teens, test drive/test-drive.
ocorrências

apartheid, boom, feedback/feedbacks, hall, hippie/hippies, laser, nerd/nerds,


3

outdoor/outdoors, remake/remakes, royalties, set/sets, slogan/slogans e top.


ocorrências

blockbuster, bullying, maison, soul, spray, strip-tease, thriller/thrillers, hip hop/hip-


4

hop e ketchup.
ocorrências
5

campi/campus, flash/flashes, hacker/hackers, lobby, post/posts, rapper/rappers e


streaming.

Conforme explicitado em nossa descrição metodológica, classificamos as áreas de uso


em âmbito tecnológico e em âmbito sociocultural, a fim de expor o modo como foi utilizado o
termo estrangeiro. Em nossa coleta32, das palavras estrangeiras com menor ocorrência,
verificamos que 134 foram utilizadas em âmbito sociocultural e 14 em tecnológico:

PALAVRAS ESTRANGEIRAS COM USO EM ÂMBITO SOCIOCULTURAL


(ar)rastracuero, accountability, ashtanga, baccalauréat, beatnik, blitz, book, branding,
business, cakepops, castellers, chic, closet, commodities, cookie, cosplay, crash, cult,
cupcakes, deck, dervixe, diet, ego, experts, folk, fouet, frenesi, führer, grid, habitué, holding,
hukou, in loco, in sit, insight, junkie, kickboxing, know-how, light, mainstream, mise-en-
scènes, modellhut, noir, nonsense, off-label, pax, peeler, piercing, pool, porterhouse, prints,
pulp, rating, readymade, resort, riffs, roast, round, skate, single, smoking, snowboard,
socialites, soft, spiritual, spread, squash, stand-up, talk-show, tech, timing, trainee, trouvé,
vide, voucher, waterboarding, wingsuit e workshops, affaire, babyliss, bike/bikes, dumping,
e-commerce, fashion, fast-food, glamour, gospel, grunge, high tech/high-tech, hobby, in
vitro, ioga, mademoiselle, mashup, paparazzi, pizza, play/playground, portfolio/portfolios,
reggae, reiki, shopping/shoppings, stands, stress, strike, stripper/strippers, stylist, teen/teens,
test drive/test-drive, apartheid, boom, feedback/feedbacks, hall, hippie/hippies, laser,
nerd/nerds, outdoor/outdoors, remake/remakes, royalties, set/sets, slogan/slogans e top.
blockbuster, bullying, maison, soul, spray, strip-tease, thriller/thrillers, hip hop/hip-hop e
ketchup, campi/campus, flash/flashes, hacker/hackers, lobby, post/posts e rapper/rappers.

32
O anexo 3 apresenta cada trecho de texto no qual a palavra estrangeira é utilizada em cada revista pesquisada.
94

PALAVRAS ESTRANGEIRAS COM USO EM ÂMBITO TECNOLÓGICO


air bag, boeing, cruise, drone, laptops, phishing, retweet, scanner, bluetooth, chip/chips,
netbook, networking, hacker/hackers, streaming.

Isso reforça nossa hipótese de que as palavras estrangeiras com menor ocorrência
apresentam uma flutuação de uso em conformidade com as escolhas feitas pela comunidade
linguística, indicando que o âmbito sociocultural é responsável pela maior frequência de uso
em grafia original, o que aponta para que o âmbito tecnológico possua, em boa parte dos
casos, uma tendência ao aportuguesamento e dicionarização com mais rapidez.
Evidentemente, algumas delas podem se encontrar em estágio inicial de variação com
vistas à implementação, como é o caso de laptops e netbook, utilizadas em âmbito tecnológico
e de recente entrada em nosso uso. Outras já apresentam aportuguesamento, com
dicionarização, no âmbito tecnológico principalmente, mas ainda são utilizadas na grafia
original – scanner/escâner (entrada em 1964, HOUAISS).

3.3.2 Palavras estrangeiras com maior ocorrência

Em nossa coleta, classificamos as palavras estrangeiras que figuraram nas revistas


pesquisadas com número superior a 5 como de maior ocorrência. O critério utilizado seguiu a
relação type-token (191-1.157) em que 36 termos estrangeiros somaram 873 ocorrências (36
types – 873 tokens), representando 75,4% do total.
Carvalho (2009, p. 77) explicita que “a receptividade de uma língua a empréstimos é
função inversa de sua sistematização”, ou seja, citando uma escala de receptividade elaborada
por Vocadlo (1938), a autora segue sua classificação, apresentando as línguas em
homogêneas, amalgamadas e heterogêneas:

Nas primeiras, sendo homogêneas, o empréstimo permanece segregado


como termo não-nativo, tendo como exemplo, o checo. As amalgamadas são
receptivas a empréstimos de sistemas com estrutura semelhante; entre estas
estão as línguas de origem latina. Portanto, o português tem uma certa
permeabilidade para o empréstimo. As heterogêneas são receptivas a termos
estrangeiros, integrando-os e adaptando-os a sua estrutura. Teria como
exemplo o inglês, língua saxônica, cujo léxico e constituído de mais de 60%
a 70% de itens lexicais latinos e que recorre ao latim sempre que necessita
formar novos termos. E uma língua colocada em alta na escala de
receptividade. (CARVALHO, 2009, p. 78)
95

A partir disso, observando a classificação de Vocadlo (1938) e o que aponta Carvalho


(2009), ratificamos que o português tem uma certa permeabilidade para o empréstimo, isto é,
o número de ocorrências que nossos dados apresentam confirma nossa hipótese de que a
língua portuguesa é uma língua acolhedora de empréstimos e, mais, que o nosso corpus
levantado por meio de revistas impressas corrobora isso.
Utilizamos a mesma abordagem de análise para as palavras com maior ocorrência que
a usada na seção anterior. Procedemos dessa maneira para manter coerência na análise e
termos a possibilidade de comprovar que os dados nos propiciaram o entendimento de que a
maior ocorrência, basicamente, conduz a uma implementação de variação e mudança
linguística em um estágio final. Assim, iniciamos com a dicionarização, origem e classe
gramatical, passamos aos aspectos de ampliação semântica e, por fim, o estágio do processo
de variação e mudança linguística.

3.3.2.1 Dicionarização, origem e classe gramatical

Torii (2007, p. 17) explicita que, de acordo com Correia e Lemos (2005),

o vocabulário é um conjunto factual de todos os vocábulos atestados num


determinado registro linguístico, isto é, o conjunto fechado de todas as
unidades lexicais que ocorreram de fato nesse discurso. O que diferencia
vocabulário do outro conceito importante da lexicografia, léxico, é que este
último é o conjunto de todos os itens lexicais de uma língua, as neológicas,
as que caíram em desuso, as atestadas e aquelas que são possíveis tendo em
conta os processos de construção de unidades lexicais disponíveis na língua.
(CORREIA e LEMOS, 2005, citados por TORII, 2007, p. 17)

A partir dessa noção de vocabulário, apresentamos que, em nossos dados, das 36


palavras estrangeiras com maior ocorrência, quanto à dicionarização, apenas 5 – coach, e-
reader, skinhead, smartphone e tablet – (13,88%) não constam no Dicionário Houaiss, versão
eletrônica de 2009. Coach designa um conceito para o qual o português apresenta um termo
bastante disseminado – treinador, o que restringe o termo em inglês para a área específica de
negócios, impedindo sua popularização e, consequentemente, sua dicionarização.
No caso de skinhead, não constar em dicionário, parece-nos, deve-se a figurar como
um termo muito específico de um grupo bastante restrito que eventualmente aparece na mídia.
E-reader é um termo recente que insere uma nova tecnologia, talvez ainda sem a popularidade
necessária de uso para chegar à dicionarização. Smartphone e tablet são importes que, em um
primeiro momento, têm uma entrada como nome próprio, mas passaram a ser empregados
96

como sinédoque, o que torna tais termos simples, sendo um possível motivo de sua entrada no
dicionário ainda não ter ocorrido.
Dos 86,11% dicionarizados, blog, deficit e rock estão aportuguesados (9,67%) –
blogue, déficit e roque. Nesse caso, ressaltamos que o aportuguesamento não exclui o uso do
termo importado, isto é, verificamos um uso em , o que delimita a variante e propicia ao
usuário fazer a escolha de uso. Isso se verifica no caso de deficit que, com entrada na língua
portuguesa em 1820, conforme o Houaiss, fora aportuguesado, mas que, eventualmente, tem
seu uso em grafia original. No entanto, blog e rock, ainda figuram na forma importada em
nossos dados.
Assim, 90,32% dos termos estrangeiros dicionarizados não estão aportuguesados,
figuram no dicionário Houaiss em sua grafia original, embora um dos critérios para que um
estrangeirismo se torne um empréstimo seja a adaptação gráfica, correlacionada à adaptação
fonética. Alves (2002) salienta que muitas unidades lexicais entram no sistema português já
assimiladas tais como abajur e xampu. Todavia, algumas formas ortográficas incorporadas
concorrem com o elemento grafado de acordo com a língua de origem, como stress, que se
mantém muito próxima à forma original e a unidade lexical estresse, que já foi adaptada ao
sistema fonológico do português, como constata Carvalho (2002). Ao nível escrito, as duas
formas estão sendo usadas no português brasileiro, em co-variação.
Carvalho (2009, p. 77) afirma que “as palavras inglesas [...] são de uso recente,
relacionadas a negócios, cultura de massa, esportes e ciência. As francesas são abstratas,
ligadas a correntes de pensamento, estados de espírito e juízos de valor, além de, obviamente,
referirem-se às artes e cultura clássicas”. Em nossos dados, verificamos que a origem dos
termos estrangeiros de maior ocorrência tem a língua inglesa como base, ou seja, das 36
palavras estrangeiras com maior ocorrência, 32 (88,8%) são provenientes do inglês, 03
(8,31%) do latim e 01 (2,77%) do francês.
Em relação à classe gramatical, citamos Fiorin (2001):

A gramática não se encontra ameaçada por empréstimos estrangeiros, pois


eles são pronunciados de acordo com o sistema fonológico do português e
usados segundo a morfologia e a sintaxe de nosso idioma [...]. Não há
nenhum empréstimo de palavras gramaticais, bem como não estamos diante
da mudança da sintaxe da língua. Além disso, nenhum desses empréstimos
altera o que alguns linguistas chamam o fundo léxico comum, que continua
tão vernáculo quanto antes. Ora, estando sólidos a gramática da língua
(fonologia, morfologia e sintaxe) e seu fundo léxico comum, não há
nenhuma razão para temer qualquer desvirtuamento ou enfraquecimento do
idioma em virtude de algumas centenas de empréstimos. (FIORIN, 2001, pp.
115-6)
97

Ou seja, em nossos dados, basicamente, como já explicitado em seção anterior, as


palavras importadas são nomes (substantivos e adjetivos), o que é corroborado quanto ao que
Fiorin indica como “a gramática não se encontra ameaçada por empréstimos estrangeiros” (p.
115). No entanto, há termos estrangeiros como gay, pop, punk e skinhead que apresentaram
ora função substantiva ora adjetiva, diferentemente de on-line que teve 9 ocorrências totais,
sempre como adjetivo. Isso se mostrou fundamental para nossa tese de que as palavras
importadas, normalmente, com exceção de in e off, por exemplo, mantêm sua classificação
gramatical original. No entanto, do ponto de vista do uso, em casos como skinhead,
pressupostamente, esse uso seria apenas como substantivo, se se seguisse o importe tal como
chegou ao português brasileiro, mas a utilização adjetiva demonstra a dinâmica do uso que a
comunidade linguística pode fazer, bem como a liberdade para adaptações, caso que ocorreu
também com a palavra sexy, importada como adjetivo, mas com uso também substantivo.
No caso de gay, pop e punk, é previsto que seu uso seja mais em função substantiva
que adjetiva devido ao importe ter sido por essa via; contudo, elas figuraram como adjetivo
em 57,1% (gay), 40,74% (pop) e 36,36% (punk). Já skinhead apresenta uma diferença quanto
à classe gramatical, uma vez que não se pensaria em seu uso como adjetivo, mas, na matéria
analisada, esse uso ocorreu e, a nosso ver, isso ratifica a noção de que termos importados
podem sofrer adaptações morfossintáticas sem, com isso, alterar-se semanticamente, em um
primeiro momento.
Dessa maneira, quantitativamente, verificamos que as palavras com maior ocorrência
podem se caracterizar também com frequência considerável. Com isso, o fato de 36 palavras
(87,8%) serem dicionarizadas contribui com a nossa hipótese de que a dicionarização pode ser
uma via de aceite do importe pela comunidade linguística em função de sua representação
para a língua. Verificamos, também, que 87,8% são de origem inglesa, o que pode explicar a
“sensação” de que estaríamos sendo bombardeados por uma invasão de vocábulos de origem
inglesa, todavia, como explicita Torii (2007, p. 12): “as palavras novas entram porque a
sociedade receptora as requer. Onde não há necessidade, não haverá empréstimos. Se existem
empréstimos, é porque houve necessidade. Esse fenômeno linguístico deve ser tomado como
um resultado positivo do intercâmbio internacional”.
Por fim, nesta seção, demonstramos que, quanto às importações, com base em nosso
corpus de análise, a classe gramatical predominante é a dos nomes33 e que o substantivo, na

33
É importante evidenciarmos que verbos têm uma importação em número bastante razoável, mas tendem a um
aportuguesamento mais rápido, quase imediato, antes mesmo de um uso via mídia impressa, de modo que não os
98

relação de 41 palavras (95,1%), é a classe gramatical de maior importe em grafia original;


porém, indicamos como a dinâmica no uso pode ocorrer em relação às alterações
sintagmáticas a fim de que o termo seja usado como adjetivo, atendendo à posição prevista na
língua portuguesa, como é o caso dos termos funk (66,66% – adjetivo e 33,34% –
substantivo), gay (57,14% – adjetivo e 42,86% – substantivo), pop (40,74% – adjetivo e
59,26% – substantivo), punk (36,36% – adjetivo e 63,64% – substantivo) e skinhead (15,38%
– adjetivo e 84,62% – substantivo).

3.3.2.2 Ampliação semântica

Nesta seção, assim como na que tratou da ampliação semântica em palavras com
menor ocorrência, é nosso objetivo analisar a ampliação semântica de palavras estrangeiras, a
fim de comprovar a existência de um processo de variação e mudança linguística em estágio
final de implementação. No caso das palavras com maior ocorrência, procedemos também à
análise com base no Dicionário Houaiss para exemplificar tal ampliação semântica,
lembrando que apenas tratamos dos casos de palavras já dicionarizadas.
Em nossa coleta, das palavras com maior ocorrência, as que apresentaram ampliação
semântica foram: game, miss e show:

Game
1 em tênis, cada uma das subdivisões de um set vencida pelo
jogador ou dupla que completa quatro pontos
2 em bridge, um dos dois escores parciais de 100 ou mais pontos,
em valores de vazas contratadas e cumpridas, necessários para vencer um
rubber

Game figurou, em nossa coleta, com o sentido de jogo digital, criado a partir do
desenvolvimento de tecnologias nesse âmbito. Nesse ponto, destacamos que houve a
ampliação semântica, uma vez que o dicionário Houaiss ainda traz a acepção ligada apenas ao
esporte. Isso indica que essa ampliação semântica denota a variável estável – sentido de
esporte – com a ampliação de sentido, o que configura, a nosso ver, que o termo estrangeiro
foi absorvido pela comunidade linguística e encontra-se sedimentado no uso do Português do
Brasil.

verificamos na forma estrangeira em nossos dados – pois a seleção, reiteramos, focou termos estrangeiros em
grafia original.
99

“Games” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 107)

“... vide os primeiros games e programas de texto para computadores.”


(ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 114)

“Um nerd provou ser um verdadeiro fã da série Mario, o game mais famoso
e mais vendido no mundo.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 26)

“Assassin’S Cred, de Oliver Bowden, é a adaptação da história por trás do


game homônimo...” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 143)

“A versão analógica para o game Angry birds envolve e diverte” (ÉPOCA,


nº 697, de 26.set.2011, p. 130)

“Games” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 133)

“No intervalo entre uma apresentação e outra, fãs de rock podem testar seus
conhecimentos musicais em divertidos games produzidos pelo site.” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 9)

“... o número de ameaças desenvolvidas para games chegou a 2,4 milhões só


no primeiro semestre de 2011...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 46)

Miss
1 nos países de língua inglesa e internacionalmente, forma de tratamento
formal que antecede o nome de uma mulher solteira
2 a primeira colocada num concurso que elege a jovem mais bonita de um
lugar ou a que obteve a preferência da maioria dos julgadores, com relação a
outras qualidades (simpatia, p.ex.)
Obs.: inicial maiúsc. quando intitulativo
Exs.: M. Bahia
M. Brasil
M. Simpatia
3 Derivação: por extensão de sentido.
moça muito bonita e vistosa
Ex.: a filha dele é uma miss

No caso da palavra miss, não ocorreu em nossos dados um uso diferente da acepção de
concurso; no entanto, o dicionário Houaiss registra uma extensão de sentido por derivação,
atribuindo o sentido de “moça bonita e vistosa”, o que agregaria sentido ao originalmente
colocado na 1ª acepção do dicionário, configurando uma ampliação semântica que denota a
estabilidade da variável.

Show
1 espetáculo (musical, humorístico etc.) apresentado em teatro, televisão,
rádio, casas noturnas ou mesmo ao ar livre
2 Rubrica: radiofonia, televisão.
100

programa de variedades, com a participação de vários artistas (ou mesmo de um


só) e por vezes também do público
• dar um s.
Derivação: sentido figurado. Regionalismo: Brasil.
1 exibir-se de forma magistral; ter um desempenho brilhante na sua
atividade
Ex.: a seleção brasileira deu um s.
2 fazer escândalo
Ex.: ao sentir-se agarrada, a moça deu um s.

• um s.
Regionalismo: Brasil. Uso: informal.
um espetáculo, uma beleza
Ex.: essa garota é um s.

Para a palavra show, o dicionário Houaiss apresenta algumas acepções; todavia, em


nossa coleta, a maioria dos usos foi relacionada à 1ª acepção, com o sentido de espetáculo.
Há, contudo, 1 caso em nossa coleta no qual a ampliação semântica para “fazer escândalo”
ocorreu, comprovando que seu uso, de fato, comporta tal ampliação e ratifica a variação e
mudança linguística nesta perspectiva, com a estabilidade da variável.

“O MAGNATA russo da comunicação Alexander Lebedev, dono do jornal


The Independent e de outras publicações no Reino Unido, deu show de
selvageria em um programa de TV da Rússia.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 17)

Assim, um aspecto bastante relevante a ser considerado é o fato de que as palavras


com alta ocorrência, via de regra, não apresentam ampliação semântica, exceto o caso da
palavra show, o que denota a entrada de tais termos no Português do Brasil em sua acepção
original e sem acréscimos, demonstrando uma estabilização de uso, por variação, e,
consequentemente, uma mudança linguística relativa à escolha pelo não aportuguesamento.
Entretanto, Berber Sardinha e Barbara (2005, p. 104), especificamente sobre a palavra
marketing, observaram que seu uso é mais frequente na língua portuguesa do Brasil que na
língua inglesa e salientam que o termo equivalente para marketing em português é mercadoria
(conforme o Dicionário Aurélio), diferentemente do importe original. Os autores
exemplificam com os seguintes trechos:

Cargos dentro de uma área de atuação profissional: gerente (~ de marketing),


diretor, diretora, consultor, assistente.
101

Tema de evento especializado: ciclo, quinzenal (“ciclo quinzenal Arena do


Marketing”), palestrante, palestra. (BERBER SARDINHA e BARBARA,
2005, p. 105)

Além disso, postulam que “jogada de marketing”, por exemplo, parece carregar uma
prosódia semântica negativa, indicada pelo léxico: “não passa de (uma simples) jogada de
marketing/apenas uma jogada de marketing/envolvido numa jogada de marketing”. Também,
indicam outras colocações semelhantes de marketing: “lance de marketing” e “golpe de
marketing”. (BERBER SARDINHA e BARBARA, 2005, p. 106)

3.3.2.3 Estágio do processo de variação e mudança linguística: o caso das palavras


estrangeiras com alta ocorrência – e-mail, internet, ranking, show e site

Inicialmente, demonstramos como o processo de variação e mudança linguística pode


ocorrer, de maneira a receber o termo estrangeiro, incorporá-lo, adotá-lo e passar a seu uso na
grafia original, caracterizando a variação com mudança e consequente estabilidade da
variável. Nesse caso, entendemos que a mudança é ratificada no momento em que o
dicionário inclui o termo em grafia original em detrimento de seu aportuguesamento, possível
variação existente.
Além disso, ao considerarmos que a variável em língua estrangeira, ou seja, a palavra
importada, já esteja estável, estamos afirmando que houve a variação com uma mudança
implementada, principalmente em razão de haver a variável aportuguesada e não ter ocorrido,
na concorrência entre as variantes, a possível variação aportuguesada. Dessa forma,
consolidamos a ideia de que a palavra estrangeira foi importada, passou ao uso, disseminou-se
e foi aceita para uso pela comunidade, configurando as fases inicial e final de implementação.
A partir disso, a frequência e a alta ocorrência propiciam o entendimento de que o
estágio de implementação da variação em direção à mudança linguística ocorreu com
efetividade, compondo o acervo lexical da língua e, possivelmente, uma integração tal que o
usuário desses termos não os identifica como estrangeiro, mas sim, como da língua utilizada
no Brasil.
Como afirma Biderman (2001), 3 tipos de estrangeirismos ocorrem na língua
portuguesa: decalque, adaptação da forma estrangeira à fonética e à ortografia brasileira e
incorporação do vocábulo com a sua grafia original. Sandmann (1997) também aponta 3
grupos de empréstimos: lexical, semântico e estrutural, em que o lexical se refere à
incorporação de palavra estrangeira em sua forma original, o semântico é a tradução ou
102

substituição de morfemas, mantendo marcas da importação, e o estrutural refere-se à


importação de modelo não vernáculo.
Nessa perspectiva, elaboramos um quadro explicativo sobre o que constatamos ser o
processo de variação e mudança linguística, com a consequente implementação, em termos de
uso da variável em situação estável:

ENTRADA DO TERMO
ESTRANGEIRO NO
PORTUGUÊS BRASILEIRO

INCORPORAÇÃO ADOÇÃO PELA


DO VOCÁBULO COMUNIDADE
COM A SUA LINGUÍSTICA
GRAFIA ORIGINAL

USO COM
ALTA
OCORRÊNCIA

DICIONARIZAÇÃO

INSERÇÃO NO
LÉXICO
PORTUGUÊS
DO BRASIL
103

Alves (2002, p. 79) situa que “o emprego frequente de um estrangeirismo constitui


também um critério para que essa forma estrangeira seja considerada parte componente do
acervo lexical português”. A esse respeito, cita o substantivo jeans, “unidade lexical tão usada
contemporaneamente, parece-nos já adaptada à língua portuguesa e manifesta-se, por isso,
como um empréstimo ao nosso idioma”. A partir desse apontamento de Alves, iniciamos a
análise dos casos de alta ocorrência: e-mail, internet, ranking, show e site.
Esses termos apresentaram um total de 438 ocorrências, representando 37,85% do
total de ocorrências, numa relação type-token (191-1.157). Assim, no campo das mudanças
linguísticas, citamos Zilles (2001, p. 156), que explicita: “os empréstimos de palavras ou
expressões são em geral associados a atitudes valorativas positivas do povo que os toma em
relação à língua e à cultura do povo que lhes deu origem”. Coincidentemente, todas as
palavras que apresentaram alta ocorrência são de origem inglesa e estão ligadas à área de
cultura e/ou à de tecnologia.
Outro aspecto refere-se ao não aportuguesamento, apesar de haver/ter havido essa
possibilidade: correio eletrônico (adotado institucionalmente pelos órgãos públicos), rede
mundial/internacional (uma aproximação possível mantendo o mesmo sentido),
posição/posicionamento, espetáculo e sítio (adotado, por exemplo, no Português de Portugal
e, no Brasil, institucionalmente pelos órgãos públicos). Ao mesmo tempo, sua dicionarização
em grafia original corrobora nossa tese de variação e mudança linguística. Por fim, o fato de
não ocorrer ampliação semântica, exceto no caso da palavra show (cf. 3.3.2.2, p. 100),
também explica a adoção do termo estrangeiro, pela comunidade linguística, em seu sentido
literal e grafia original.
Sobre esse aspecto, citamos Labov (2008, p. 290), que afirma: “de fato, valores sociais
são atribuídos a regras linguísticas somente quando há variação. Os falantes não aceitam de
imediato o fato de que duas expressões diferentes realmente ‘têm o mesmo significado’”. Isso
nos conduz ao entendimento de que a mudança linguística ocorreu pela preferência quanto à
manutenção das formas estrangeiras em detrimento da possibilidade de um termo em
Português, ou mesmo, do aportuguesamento dos importes.
Assim, seguindo Labov (2008, p. 313), “a variação social e estilística pressupõe a
opção de dizer ‘a mesma coisa’ de várias maneiras diferentes, isto é, as variantes são idênticas
em valor de verdade ou referencial, mas se opõem em sua significação social e/ou estilística”,
e isso implica a mudança linguística, em nossa visão, promovendo a opção do uso do termo
estrangeiro. Com isso, os casos de alta ocorrência, e-mail, internet, ranking, show e site,
indicam que a implementação ocorreu e que seu estágio já se configura como variável estável,
104

que abarca a aceitação de uso pela comunidade linguística, com sua adoção indiscriminada
em qualquer contexto de uso; em outras palavras,

as observações em tempo aparente conectadas às observações em tempo real


permitem que se verifique a mudança em progresso. A análise da mudança
em tempo aparente é apenas um prognóstico, uma projeção que o
pesquisador se arrisca a fazer, portanto, constitui-se como uma hipótese. A
articulação entre presente e passado permite evidenciar estágios variáveis e
mudanças que aconteceram (tempo real) e que estão em curso (tempo
aparente). (COAN e FREITAG, 2010, p. 177)

3.3.3 Palavras estrangeiras com alta frequência

Em nossos dados, as palavras com alta frequência indicam que o processo de variação
e mudança linguística encontra-se em um estágio avançado, podendo ser por nós apontado
como já incorporadas ao Português do Brasil, uma vez que são palavras de uso irrestrito pela
comunidade linguística, independente de fatores sociais e/ou geográficos, como é o caso de
blog que está dicionarizado em inglês e aportuguesado, mas que não teve nenhuma ocorrência
em forma aportuguesada nas revistas pesquisadas.
Além deste exemplo, internet e site são outros exemplos que denotam a circulação dos
termos estrangeiros em grafia original indistintamente nos grupos sociais, apesar de o Manual
de Redação da Presidência, por exemplo, trazer sítio para site. Não verificamos o uso em
língua portuguesa nas revistas pesquisadas da palavra sítio, bem como internet com a grafia
rede mundial. Também, como indicam os gramáticos Cipro Neto e Infante (1998, p. 109),
“quando mantêm a grafia da língua de origem, as palavras devem ser escritas entre aspas (na
imprensa, devem surgir em destaque – normalmente itálico: shopping center, show, stress)”, o
que verificamos é que não ocorreu a indicação dos termos estrangeiros com alta ocorrência
com esses recursos gráficos, isto é, todos foram escritos como se fossem uma palavra de
língua portuguesa, sem qualquer distinção visual das demais.
Tem-se, então, a nosso ver, a ratificação de que os termos com alta ocorrência já
integram o léxico do português utilizado no Brasil, como termos de nossa língua,
independente de sua origem, e mais, como variável estável que já passou pelo processo de
variação e mudança linguística. A seguir, um quadro com todas as palavras com maior
ocorrência e seu respectivo quantitativo em nosso corpus. Na sequência, o trecho no qual cada
uma das palavras com maior ocorrência é utilizada:
105

QUADRO COM PALAVRAS ESTRANGEIRAS – MAIOR OCORRÊNCIA


PALAVRA T* PALAVRA T* PALAVRA T*
ESTRANGEIRA ESTRANGEIRA ESTRANGEIRA
best-seller 05 game 03 punk 11
best sellers 10 games 05
blog 18 gay 06 ranking 37
blogs 08 gays 08 rankings 05
blues/bluesman 09 habitat 04 rock/rock’n’roll 21
habitats 02 rock-and-roll
bunker 13 impeachment 07 sexy 07
chef 12 internet 123 show 51
chefs 06 shows 66
show biz/showbiz 03
coach 01 jazz 11 site 92
coaches 02 sites 18
coaching 07
crack 09 link 01 skinhead 01
links 09 skinheads 12
deficit 12 marketing 22 smartphone 05
deficits 01 smartphones 07
design 12 miss 10 software 09
designer 09 misses 04 softwares 02
designers 06
download 08 notebook 03 status 11
downloads 02 notebooks 04
e-books 09 online/on-line 09 tablet 13
tablets 14
e-mail 42 per capita 07 trailer 12
e-mails 03
e-reader 03 pixels 07 tsunami 06
e-readers 03 tsunamis 01
funk 06 pop 27
* T = TOTAL DE OCORRÊNCIAS, CONSIDERADAS AS 3 REVISTAS/12 EDIÇÕES.

Classificamos, também, as maiores ocorrências, conforme as áreas de uso, em âmbito


tecnológico e em âmbito sociocultural. Em nossa coleta34, das palavras estrangeiras com
maior ocorrência (40 types), verificamos que 10 foram utilizadas em âmbito estritamente
tecnológico e 27 no sociocultural. No entanto, 3 – blog/blogs, e-books e e-reader –
transitaram com utilização mista, ou seja, demonstram que a circulação de uso ultrapassou o
âmbito originalmente previsto para elas, quando da entrada no léxico do Português do Brasil.
No âmbito tecnológico, as palavras estrangeiras foram: download/downloads, e-
mail/e-mails, internet, link/links, notebook/notebooks, pixels, site, smartphone/smartphones,
software/softwares, tablet/tablets. No sociocultural: best-seller/best sellers, blues/bluesman,

34
O anexo 3 apresenta cada trecho de texto no qual a palavra estrangeira é utilizada em cada revista pesquisada.
106

bunker, chef/chefs, coach/coaches/coaching, crack, deficit/deficits, design/designer/designers,


funk, game/games, gay/gays, habitat/habitats, impeachment, jazz, marketing, miss/misses, per
capita, pop, punk, ranking/rankings, rock/rock’n’roll/rock-and-roll, sexy, show/shows/show
biz/showbiz, skinhead/skinheads, status, trailer e tsunami/tsunamis.
É importante salientarmos que as palavras estrangeiras blog, e-books e e-reader
poderiam ser consideradas, em princípio, apenas de uso em âmbito tecnológico, já que trata-se
de uma nova tecnologia; em nossos dados, ocorreu também uso no âmbito sociocultural, uma
vez que houve a apropriação de sentido equivalente em língua portuguesa e não uma menção
literal à tecnologia: blog/diário; e-books/livros em formato digital; e-reader/leitor de livro em
formato digital.

3.4 Considerações finais sobre a análise e a discussão dos dados

Para explicar a mudança, é preciso dizer o que aconteceu (fatos) e por quê (princípios),
como observam Coan e Freitag (2010, p. 178). Em nosso corpus, está claro que as palavras
com alta ocorrência já se encontram em um processo final de implementação da variação em
direção à mudança linguística, com a adoção do termo estrangeiro sem seu aportuguesamento,
ou seja, a variável estável é a palavra importada. Dos dados que analisamos são exemplos as
palavras e-mail, internet, ranking, show e site que, juntas, representam 438 ocorrências, ou
seja, 37,85% de toda a coleta. Isso confirma que essas palavras estrangeiras passaram por um
processo de variação e mudança linguística, tendo sido adotadas pela comunidade linguística,
independentemente da área.
Outro processo verificado por nós relaciona-se às palavras de baixa ocorrência em
nossos dados, mas com alta frequência de uso. Nesse caso, blitz, closet, diet, fashion, gospel,
grid, laptop, light, outdoor, pizza, soft e workshop exemplificam esse ponto, denotando que
alguns termos importados passam também ao uso pela comunidade linguística e permanecem
como variável estável. Dessa maneira, o fato de terem sido dicionarizadas demonstra a sua
atual estabilidade na língua.
Um outro ponto refere-se à ampliação semântica, o que nos leva a entender que um
outro processo se verificou, ao existir uma ampliação de sentido para um termo estrangeiro,
após sua permanência na língua e consequente inserção como variável estável. Isso corrobora
nossas análises de que a implementação cumpriu seu ciclo no uso pelos falantes,
possibilitando tal ampliação, como é o caso dos termos estrangeiros game, miss e show.
107

É digno de nota explicitarmos que, nos dados coletados em 200135, houve a seguinte
configuração quanto à dicionarização e à origem dos termos estrangeiros:

Palavras como business, CD player, drags, dream team e fashion


representam uma considerável utilização na língua portuguesa e, no entanto,
não estão dicionarizadas. De outra forma, palavras como belle époque,
blitzkrieg, frenesi, frisson, make up, post mortem e prêt-à-porter não são tão
largamente usadas atualmente e estão dicionarizadas. (VALADARES, 2002,
p. 76)

Após o nosso levantamento das palavras dicionarizadas ou não, verificamos


que o dicionário Aurélio não contempla palavras como avant-garde,
banners, blushs, bungee jump, bunker, château, country, establishment, feng
shui, junkie, made in, mousse, new look, nouvelle-vague, physique du rôle,
ranking, rapper, resort, restaurateur, shiatsu, show biz, show business,
strass, stripper, tai chi chuan, top model, tour, trash e tsunamis enquanto o
dicionário Houaiss sim. Já o dicionário Houaiss não dicionariza palavras
como intifadehs, legging, promoter, punk-rock e up e o dicionário Aurélio
sim. (VALADARES, 2002, p. 79)

Termos com frequência alta e não dicionarizados: business, covers, drags,


fashion, fitness, maison, métier, noir, piercing, point, queen, single e teen.
(VALADARES, 2002, p. 80)

Em relação à origem das palavras estrangeiras, verificamos que os dados coletados em


2011 mantêm os percentuais de importe de palavras de origem inglesa, sendo a língua
francesa a 2ª percentualmente mais importada, como demonstra a análise referente a 2001:

Em nossa coleta, constatamos uma distribuição de termos e sua língua de


origem, em que a língua inglesa lidera com o maior número de palavras
tomadas por empréstimo, 90,86%. Isso pode ser considerado sintomático se
considerarmos o que os Estados Unidos representam hoje no mundo.
A língua francesa aparece, em nossos dados, com 4,45% de ocorrências e
demonstra um resquício histórico da influência que a França exerceu sobre o
Brasil nos séculos XIX e XX.
As línguas alemã, latina, italiana, chinesa, japonesa e árabe apareceram em
número bastante pequeno, juntas 4,69%, com suas ocorrências ligadas a
matérias muito específicas veiculadas pelas revistas, como no caso da
palavra alemã kitsch, sinônimo no Brasil de um estilo de comportamento
diferenciado.
[...]
É interessante notar que, exceto muitos dos termos em inglês, as outras
palavras estrangeiras que aparecem em uso na língua portuguesa,
comumente, são utilizadas na área da cultura. Isso reflete uma tendência da
comunidade linguística de abarcar em seu uso termos com objetivos de
trocas culturais. (VALADARES, 2002, p. 83)

35
VALADARES, Flavio Biasutti. Uso de estrangeirismos na língua portuguesa. Dissertação de Mestrado.
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2002. 155p.
108

Assim, nesta seção, evidenciamos que nossos dados comprovam a nossa tese e que o
corpus coletado demonstrou ser bastante fecundo para que nossa análise pudesse encontrar a
cientificidade necessária, a fim de garantir a evidência de que os processos de variação e
mudança, como nos afirmam Weinreich, Labov e Herzog (2006, p. 17),
 na caracterização de mudanças e condicionantes possíveis

internet e site

 nas razões para mudanças ocorrerem em certa língua numa dada


época

e-mail/carta
(a partir do novo suporte, vem ocorrendo a transferência do uso)

 nos efeitos da mudança sobre a estrutura e o uso da língua



link
(ligação entre documentos na internet – entrada original na língua –
ou união de ideias – ampliação semântica)

 nos estágios intervenientes entre dois estados da língua



déficit/deficit

 no entrelaçamento das mudanças com outras que ocorrem na estrutura


linguística e na estrutura social

stress/estresse
109

Nesse ponto, como assevera Camacho (2013, p. 146), “a análise da variação


sociolinguística se ocupa, assim, das escolhas que fazem os falantes entre as alternativas
disponíveis independentemente da proveniência estrutural dessas escolhas”. O quadro a seguir
ilustra isso:

PALAVRA
ESTRANGEIRA

ENTRADA EM USO NO
GRAFIA PORTUGUÊS
ORIGINAL BRASILEIRO

ADAPTAÇÕES PARA
O USO – FONÉTICAS,
MORFOSSINTÁTICAS
E/OU SEMÂNTICAS

ACEITAÇÃO
PELA
COMUNIDADE
LINGUÍSTICA
110

CONCLUSÃO

No início de nossa proposta de pesquisa, havia algumas dúvidas a respeito de como


proceder à análise dos dados, o que foi devidamente sanado à medida que avançávamos na
coleta dos dados e nas leituras teóricas. Dito isso, é importante explicitarmos que a análise dos
dados trouxe as respostas que pretendíamos quando da formulação do problema.
Confirmamos nossos pressupostos teóricos no decorrer da pesquisa, ao comprovarmos
que a mudança linguística começa quando a generalização de uma alternância particular num
dado subgrupo da comunidade linguística toma uma direção e assume o caráter de uma
diferenciação ordenada, caso das palavras estrangeiras com maior ocorrência no universo
pesquisado.
Também, chegamos à conclusão de que a estrutura linguística inclui a diferenciação
ordenada dos usuários e dos estilos por meio de regras que governam a variação na
comunidade linguística, o que se comprovou na frequência alta de palavras como pizza. Além
disso, confirmamos que nem toda variabilidade e heterogeneidade na estrutura linguística
implica mudança, mas toda mudança implica variabilidade e heterogeneidade, como em
site/sítio. Outro ponto refere-se à língua em seu aspecto heterogêneo, passível de
sistematização, quando o usuário se torna fundamental no processo de sistematização de casos
de variação: internet é um exemplo.
Com isso, respondemos às questões por nós levantadas e constatamos que a incidência
atual do uso das palavras que não apresentam similar em língua portuguesa é relativamente
alta, mas não o suficiente para ameaçar nosso sistema, o que se comprova quando verificamos
que os fatores delimitadores entre o uso em menor ou maior escala de uma palavra em língua
estrangeira passam pela necessidade de se atribuir um significante para um significado, fruto
de desenvolvimento de uma nova tecnologia, por exemplo, caso de notebook.
Ao questionarmos se é possível ignorar o uso de palavras estrangeiras frente à
frequência de uso e se o uso de palavras estrangeiras afeta o léxico da língua portuguesa,
entendemos que o uso de termos estrangeiros é necessário à medida que a comunidade
linguística assim o considera e que essa medida justamente propicia que o léxico não seja
afetado a ponto de se criar “uma outra língua”.
Outro aspecto consideraleva em conta a efetiva dicionarização das palavras
estrangeiras e o processo de mudança linguística em que se encontram. Nesse ponto, pudemos
constatar que a dicionarização de uma palavra estrangeira não necessariamente a leva a um
111

uso efetivo pela comunidade linguística – como no caso de dervixe – mas o fato de não
constar em dicionário pode ser indicativo de início de implementação da variação.
Por fim, sobre as ampliações semânticas em palavras estrangeiras que denotam estar
em um processo de implementação de variação e mudança linguística, verificamos que tal
ampliação torna-se indicativo bem consistente de que o termo estrangeiro já se encontra em
estado final de implementação, uma vez que os usuários da língua não só o acolheram como
também produziram novos sentidos, indicativo cabal de sua inserção no léxico da língua.
Desse modo, retomando, em nossa introdução, expusemos que os estudos
variacionistas no Brasil vêm se configurando na direção de se descrever as formas variantes
do Português Brasileiro e de se explicar os fatores linguísticos e extralinguísticos que
favorecem/desfavorecem as variantes linguísticas, demonstrando cada vez mais as
especificidades do português do Brasil.
Ainda na introdução, reiteramos que uma das questões mais relevantes refere-se aos
estrangeirismos, comuns em qualquer língua e que, no Brasil, o uso de palavras emprestadas
de outras línguas sempre ocorreu. Citamos, para corroborar tais noções, Santos (2006), Ilari
(2002), Alves (2002), Schmitz (2001), Carvalho (2002), Weg e Jesus (2011), Garcez e Zilles
(2001), Biderman (2001), Sandmann (1997), Fiorin (2001), Bagno (2001) e Labov (2008) e
traçamos algumas questões a que respondemos no decorrer da pesquisa, bem como sua
justificativa e objetivos.
Elaboramos, também, um capítulo para tratar da origem da Sociolinguística
Variacionista, do seu conceito e elencamos estudos variacionistas no Brasil. A partir disso,
configuramos nossa tese em bases teóricas labovianas, com apresentação de conceitos sob o
enfoque deste princípio teórico, assim como recorremos a visões de gramáticos para fazer um
contraponto em relação aos diferentes modos de se pensar o uso de estrangeirimos em uma
língua.
Chegamos, então, a formular um conceito nosso para estrangeirismo, conceito
linguístico em cuja base está o compartilhamento de conhecimento, seja científico, seja
sociocultural: palavras, efetivamente, oriundas de outro sistema linguístico, tomadas por
empréstimo para suprir alguma necessidade conceitual, de ordem tecnológica, ou para a
expressão de elementos socioculturais, referentes às trocas de ordem linguístico-cultural
entre comunidades falantes de idiomas diversos.
No capítulo 3, procedemos à análise e discussão dos dados, iniciando-o com a
descrição metodológica, dos procedimentos para o levantamento das ocorrências e o modo
como a análise e discussão dos dados foi feita. Na sequência do capítulo, elaboramos a análise
112

e discussão dos dados em que agrupamos as seções seguintes com palavras com menor e
maior ocorrência, bem como incluímos categorias de análise como dicionarização, origem,
classe gramatical, ampliação semântica, estágio de implementação da mudança linguística e
uma seção com as palavras de alta ocorrência, tendo sido utilizado como critério a relação
type-token (191-1.157).
Sobre a ampliação semântica, optamos por analisar na perspectiva das palavras
estrangeiras dicionarizadas, para assegurar a viabilidade científica, o que não nos deu os
resultados esperados, mas, ainda assim, demonstrou que há ampliação semântica em várias
palavras estrangeiras e que essa ampliação implementa uma fase bastante adiantada de
variação e mudança linguística, isto é, um estágio já final de implementação, assim como
inaugura outras possibilidades quanto à ampliação semântica.
Na seção de análise dos termos com baixa ocorrência, procuramos demonstrar como
tendem a se comportar algumas palavras importadas em direção a uma possível
implementação de variação e mudança linguística, em ocorrências de menor quantitativo,
mesmo que com uma frequência baixa, média ou alta. De outra forma, ainda que não tenham
figurado em nosso corpus, com alta ocorrência, algumas dessas palavras estrangeiras circulam
em outras mídias, apresentando também um indício de implementação da mudança via
variação no Português Brasileiro.
Na seção seguinte, explicitamos as maiores ocorrências de palavras estrangeiras que
nossa coleta obteve, traçando indicativos de que termos estrangeiros em grafia original
apresentam-se em estágio final de implementação de variação e mudança linguística, já tendo
sido feita sua adoção pela comunidade de usuários da língua, sem variáveis concorrentes,
como é o caso das palavras e-mail, internet, ranking, show e site.
Partimos, então, do que considera Weinreich, Labov e Herzog (2006, p. 126) a
respeito da mudança linguística: “nem toda variabilidade e heterogeneidade na estrutura
linguística implica mudança; mas toda mudança implica variabilidade e heterogeneidade”.
Nesse sentido, nossos dados apontaram para casos que se enquadram neste conceito, como
blog – blogues, deficit – déficit, que apresentam a variação (variável e variante), com o uso
dos dois, sendo um deles com frequência maior e, portanto, a adoção da forma estrangeira.
Outros casos apontados em nossa coleta conduzem ao entendimento de ocorrências
altas na grafia original, sem aportuguesamento, como e-mail e internet, por exemplo, o que
nos leva a concluir que também passaram pelo processo de implementação e já se encontram
em uso efetivo com aceite da comunidade linguística e amplo entendimento de seu significado
113

para o uso, ou como indicam Weinreich, Labov e Herzog (2006, p. 126): “fatores linguísticos
e sociais estão intimamente inter-relacionados no desenvolvimento da mudança linguística”.
Carvalho (2009, p. 78) confirma que “nossa língua portuguesa vive, como as demais,
em permanente elaboração”, reiterando que “à medida que é veículo de novas experiências e
valores, precisa adequar-se para permanecer como instrumento de comunicação, o que
determina a necessidade de empréstimos”.
Nossa tese, então, encontra o respaldo científico nos termos de Carvalho, uma vez que
os empréstimos externos contribuem, sim, e de maneira efetiva, para o desenvolvimento das
relações linguísticas. Também, amparou-se na noção de Biderman (2001) sobre incorporação
do vocábulo com a sua grafia original.
Dessa forma, com os dados coletados, comprovamos que a incidência de empréstimos
linguísticos no português brasileiro é considerável e que isso não afeta, como amplamente
atesta a literatura sociolinguística, o sistema da língua portuguesa. Além disso, por meio do
levantamento que fizemos, propusemos uma análise em direção à implementação de mudança
linguística em progresso, ora em estágio inicial, ora em estágio final, o que comprovamos em
relação às palavras estrangeiras que compuseram nosso corpus de análise.
No 1º caso, afirmamos que blockbuster, laptop, stand-up, e-commerce e netbook estão
em estágio inicial de implementação de variação e mudança linguística. No 2º caso – estágio
final de implementação – constatamos que as palavras e-mail, internet, ranking, show e site
encontram-se já em uso efetivo pela comunidade linguística no Português Brasileiro.
Assim, configuramos nossa tese e chegamos à finalização deste trabalho, citando
Carvalho (2009):

O caminho talvez esteja na preferência, prioridade, para a língua portuguesa


no encontrar os caminhos que o idioma nacional oferece sem, porém, deixar-
se tomar de xenofobia, que emperre o desenvolvimento ou dificulte o
aprendizado em decorrência da recusa à absorção de termos e formas não
vernáculas. A incorporação crítica e não a absorção acrítica entendo ser o
caminho, pois, na verdade, a questão é uma questão linguística e político-
cultural. (CARVALHO, 2009, p. 79)
114

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SANDMANN, Antônio José. Morfologia lexical. São Paulo: Contexto, 1997.

SANTOS, Agenor Soares dos. Dicionário de anglicismos e de palavras inglesas correntes em


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120

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TORII, Rena. Os processos de integração dos empréstimos linguísticos no Português. Tese


de Doutorado. UNESP/Araraquara, 2007. 184p.

TORRANO, Sandra Delneri Petean. Produtividade e criatividade do léxico: os neologismos


na área da informática. Universidade de São Paulo, 2010. 123p.

VALADARES, Flavio Biasutti. Uso de estrangeirismos na língua portuguesa. Dissertação de


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2001.
121

ANEXO 1
LISTA DE OCORRÊNCIAS DE PALAVRAS ESTRANGEIRAS
REVISTA ÉPOCA (TOTAL = 492)
84 145 137 126
05/09/2011 12/09/2011 19/09/2011 26/09/2011
affaire best-seller blog accountability
affaire best-seller blog best-sellers
best-sellers blog cosplay blitz
best-sellers blog crash blog
bike blog design blog
bikes business design blog
blog cruise design blogs
blog cult design campi
chef deficit design campus
chef download design campus
chefs download e-mail deck
chefs download e-mail deficit
chip download e-mail deficit
crack e-mail e-mail design
deficit e-mail e-mail dumping
deficit e-mail e-mail dumping
deficit e-mail e-mail e-books
deficits e-mail e-mail e-books
designer e-mail game e-books
designer e-mail game e-books
designer e-mail glamour e-books
designer e-mail internet e-books
designer e-mail internet e-books
designer e-mail internet e-books
designer e-mail internet e-books
designer e-mail internet e-mail
designers e-mail internet e-mail
designers flash internet e-mail
designers funk internet e-mail
drone games jazz e-mail
ego gay jazz e-mail
e-mail hip-hop laser e-reader
e-mail internet laser e-reader
e-mail internet links e-reader
e-mail internet marketing e-readers
e-mail internet marketing e-readers
e-mail internet marketing e-readers
e-mail internet miss game
glamour internet miss games
in loco internet nerd gay
internet internet networking gay
internet internet networking gay
internet internet on-line gays
junkie internet per capita gays
links internet per capita gays
122

mainstream internet pop hacker


nerds internet pop hackers
nerds internet pop hackers
pop internet pop high-tech
pop internet pop hippies
posts internet pop hobby
posts internet posts internet
ranking internet ranking internet
rapper internet ranking internet
remake internet ranking internet
rock internet ranking internet
rock internet ranking internet
show internet ranking internet
show internet ranking internet
show internet rapper internet
show internet remake internet
show internet rock internet
shows internet rock internet
shows internet rock internet
shows internet rock internet
shows internet show internet
site jazz show internet
site jazz show internet
site link show internet
site marketing show internet
site marketing show internet
site marketing show ioga
site marketing show jazz
site marketing show jazz
site marketing show jazz
skate marketing shows ketchup
software marketing shows ketchup
software marketing shows ketchup
software marketing shows marketing
stand-up netbook shows marketing
status netbook shows marketing
status noir shows notebook
trailer notebook shows pop
tsunami notebook shows pop
notebooks shows pop
notebooks shows pop
notebooks shows punk
notebooks shows punk
on-line shows ranking
on-line shows ranking
outdoors shows rankings
pop shows rankings
pop shows rankings
porterhouse shows rankings
posts shows rapper
123

ranking shows rating


ranking shows rock-and-roll
retweet shows show
rock shows show
show shows show
show shows shows
show shows site
show shows site
show shows site
show shows site
show shows site
show shows site
shows shows site
shows shows site
shows shows site
single shows site
site shows site
site shows site
site shows sites
site shows sites
site site smartphone
site site smartphones
site site status
site site stripper
site site tablet
site site tablet
sites site tablet
sites site tablet
sites site tablet
slogan site tablets
smartphone site timing
smartphone site
smartphones sites
smartphones socialites
smartphones software
smartphones software
smoking status
streaming status
streaming tablet
streaming tablet
streaming tablets
tablet tablets
tablets
tablets
tablets
tablets
tablets
trailer
trainee
wingsuit
124

REVISTA ISTO É (TOTAL = 346)


69 88 93 96
07/09/2011 14/09/2011 21/09/2011 28/09/2011
best-sellers beatnik affair air bag
best-sellers best-sellers blogs apartheid
blockbuster blog blues apartheid
blogs blogs book best sellers
boeing blogs boom blockbuster
bullying bluetooth botox blockbuster
bunker bluetooth chef blockbusters
castellers cakepops chefs blogs
chef cupcakes coaches blogs
coaches déficit coaching bullying
coaching designers cookie bunker
coaching designers déficit bunker
coaching download design bunker
coaching e-mail design bunker
coaching experts designers bunker
dervixe feedback download bunker
designer feedback e-commerce bunker
download feedbacks e-commerce bunker
e-mail flash e-mails bunker
fashion flash führer bunker
fashion flashes gays bunker
high tech folk internet campus
impeachment funk internet campus
in sit funk internet chips
insight funk jazz closet
internet funk know-how crack
internet games links crack
internet habitat maison déficit
internet hobby maison déficit
internet internet miss déficit
internet internet modellhut design
internet internet play diet
internet internet pool download
kickboxing internet pop flashes
light internet punk gay
links internet punk gays
lobby internet punk gays
lobby laptops punk grid
marketing laser punk hacker
mashup links punk hall
mashup lobby punk hall
mise-en-scènes miss punk hippie
online miss punk impeachment
outdoor misses ranking impeachment
pop online ranking impeachment
pop paparazzi ranking in vitro
portfólio paparazzi ranking in vitro
125

post pax ranking internet


ranking per capita ranking internet
scanner per capita ranking internet
sexy per capita ranking internet
shoppings pop rock internet
show portfólios royalties ketchup
show prints royalties links
show ranking sexy marketing
show readymade show marketing
shows set show online
site show show playground
site show show ranking
site show shows ranking
site show shows ranking
site show shows ranking
software show biz site riffs
spray shows site rock
top shows site rock
trailer site site set
trailer site site sexy
trailer site site sexy
waterboarding site sites sexy
sites skinhead sexy
smartphones skinheads shopping
soul skinheads show
soul skinheads show
status skinheads show
status skinheads site
status skinheads site
tablet skinheads site
tablet skinheads site
tablet skinheads site
tablet skinheads site
tablets skinheads site
tablets skinheads sites
test-drive software smartphone
top software strike
trailer spray strike
trailer spray teen
trouvé spray thriller
vide stands thriller
stands trailer
tablets trailer
top trailer
trailer trailer
voucher tsunami
tsunami
tsunami
workshops
126

REVISTA VEJA (TOTAL = 319)


33 101 96 89
07/09/2011 14/09/2011 21/09/2011 28/09/2011
babyliss babyliss baccalauréat (ar)rastracuero
best-seller best-sellers best-seller apartheid
blog best-sellers best-seller ashtanga
blogs blog best-sellers blog
blues blues blog blog
boom design blog boom
chef design blog branding
crack downloads blues bullying
e-mail downloads blues chic
holding e-mail blues commodities
impeachment e-mails blues crack
internet fast-food bluesman crack
internet fast-food bluesman crack
internet gospel bullying e-mail
internet habitat bunker e-mail
jazz habitat chef e-mails
off-label habitats chef frenesi
per capita habitats chef games
pizza hall chef games
pizza hip-hop chef grunge
pop hippies chef hukou
ranking impeachment chef impeachment
remakes internet chefs internet
royalties internet chefs internet
showbiz internet chefs internet
showbiz internet coach internet
shows internet coaching internet
site internet crack internet
site internet crack internet
site internet déficit internet
site internet e-mail ioga
tablets internet fouet lobby
teens internet funk lobby
internet gay mademoiselle
internet gays mademoiselle
internet gays maison
internet gospel marketing
jazz grunge marketing
jazz habitat nonsense
links habitué on-line
links hackers on-line
links hip-hop outdoors
maison internet per capita
marketing internet phishing
miss internet pop
miss internet pop
miss internet pop
127

miss internet pop


misses internet ranking
misses miss ranking
misses peeler ranking
on-line piercing ranking
pixels pop rastacuero
pixels pop rastracuero
pixels pop reggae
pixels pop reggae
pixels pulp roast
pixels ranking rock
pixels ranking rock
ranking ranking rock
ranking rankings rock
ranking rappers rock
rapper reiki rock’n’roll
rock reiki show
show resort show
shows rock shows
site rock shows
site rock site
site round site
site sets site
site sexy site
site show site
site show site
site show site
site show sites
site shows sites
site shows slogans
site shows snowboard
site shows softwares
site shows softwares
site shows soul
sites shows squash
sites shows status
sites site stress
sites soft stress
sites soul tablets
sites spiritual tablets
sites status tech
slogan status tsunami
smartphone strippers
smartphones strip-tease
software strip-tease
spread strip-tease
streaming strip-tease
tablet stylist
tablets stylist
talk-show
128

thrillers
thrillers
tsunami
tsunamis
129

ANEXO 2
TOTALIZAÇÃO DE OCORRÊNCIAS POR PALAVRA ESTRANGEIRA

ÉPOCA ISTO É VEJA

TOTAL T TOTAL T TOTAL T


accountability 1 affair 1 (ar)rastracuero 1
affaire 2 air bag 1 apartheid 1
best-seller 2 apartheid 2 ashtanga 1
best-sellers 3 beatnik 1 babyliss 2
bike 1 best sellers 4 baccalauréat 1
bikes 1 blockbuster 3 best-seller 3
blitz 1 blockbusters 1 best-sellers 3
blog 10 blog 1 blog 7
blogs 1 blogs 6 blogs 1
business 1 blues 1 blues 6
campi 1 bluetooth 2 bluesman 2
campus 2 boeing 1 boom 2
chef 2 book 1 branding 1
chefs 2 boom 1 bullying 2
chip 1 botox 1 bunker 1
cosplay 1 bullying 2 chef 8
crack 1 bunker 12 chefs 3
crash 1 cakepops 1 chic 1
cruise 1 campus 2 coach 1
cult 1 castellers 1 coaching 1
deck 1 chef 2 commodities 1
deficit 6 chefs 1 crack 6
deficits 1 chips 1 deficit 1
design 7 closet 1 design 2
designer 8 coaches 2 downloads 2
designers 3 coaching 6 e-mail 5
download 4 cookie 1 e-mails 2
drone 1 crack 2 fast-food 2
dumping 2 cupcakes 1 fouet 1
e-books 9 deficit 5 frenesi 1
ego 1 dervixe 1 funk 1
e-mail 35 design 3 games 2
e-reader 3 designer 1 gay 1
e-readers 3 designers 3 gays 2
flash 1 diet 1 gospel 2
funk 1 download 4 grunge 2
game 3 e-commerce 2 habitat 3
games 2 e-mail 2 habitats 2
gay 4 e-mails 1 habitué 1
gays 3 experts 1 hackers 1
glamour 2 fashion 2 hall 1
hacker 1 feedback 2 hip-hop 2
hackers 2 feedbacks 1 hippies 1
high-tech 1 flash 2 holding 1
130

hip hop 1 flashes 2 hukou 1


hippies 1 folk 1 impeachment 3
hobby 1 führer 1 internet 34
in loco 1 funk 4 ioga 1
internet 65 games 1 jazz 3
ioga 1 gay 1 links 3
jazz 7 gays 3 lobby 2
junkie 1 grid 1 mademoiselle 2
ketchup 3 habitat 1 maison 2
laser 2 hacker 1 marketing 3
link 1 hall 2 miss 5
links 2 high tech 1 misses 3
mainstream 1 hippie 1 nonsense 1
marketing 16 hobby 1 off-label 1
miss 2 impeachment 4 on-line 3
nerd 1 in sit 1 outdoors 1
nerds 2 in vitro 2 peeler 1
netbook 2 insight 1 per capita 2
networking 2 internet 24 phishing 1
noir 1 jazz 1 piercing 1
notebook 3 ketchup 1 pixels 7
notebooks 4 kickboxing 1 pizza 2
on-line 3 know-how 1 pop 9
outdoors 1 laptops 1 pulp 1
per capita 2 laser 1 ranking 11
pop 14 light 1 rankings 1
porterhouse 1 links 4 rapper 1
posts 4 lobby 3 rappers 1
punk 2 maison 2 rastacuero 1
ranking 12 marketing 3 rastracuero 1
rankings 4 mashup 2 reggae 2
rapper 3 mise-en-scènes 1 reiki 2
rating 1 miss 3 remakes 1
remake 2 misses 1 remixes 1
retweet 1 modellhut 1 resort 1
rock 7 online 3 roast 1
rock-and-roll 1 outdoor 1 rock 9
show 26 paparazzi 2 rock’n’roll 1
shows 48 pax 1 round 1
single 1 per capita 3 royalties 1
site 43 play 1 sets 1
sites 6 playground 1 sexy 1
skate 1 pool 1 show 7
slogan 1 pop 4 showbiz 2
smartphone 3 portfolio 1 shows 12
smartphones 5 portfolios 1 site 27
smoking 1 post 1 sites 9
socialites 1 prints 1 slogan 1
software 5 punk 9 slogans 1
stand-up 1 ranking 14 smartphone 1
131

status 5 readymade 1 smartphones 1


streaming 4 riffs 1 snowboard 1
stripper 1 rock 3 soft 1
tablet 8 royalties 2 software 1
tablets 8 scanner 1 softwares 2
timing 1 set 2 soul 2
trailer 2 sexy 6 spiritual 1
trainee 1 shopping 1 spread 1
tsunami 1 shoppings 1 squash 1
wingsuit 1 show 16 status 3
show biz 1 streaming 1
shows 6 stress 2
site 22 strippers 1
sites 3 strip-tease 4
skinhead 1 stylist 2
skinheads 12 tablet 1
smartphone 1 tablets 3
smartphones 1 talk-show 1
software 3 tech 1
soul 2 thrillers 2
spray 4 tsunami 2
stands 2 tsunamis 1
status 3
strike 2
tablet 4
tablets 3
teen 1
test-drive 1
thriller 2
top 3
trailer 10
trouvé 1
tsunami 3
vide 1
voucher 1
waterboarding 1
workshops 1
132

ANEXO 3
TRECHO DE CADA PALAVRA ESTRANGEIRA EM CADA REVISTA
PESQUISADA
Na sequência, cada trecho no qual cada uma das palavras estrangeiras aparece, seguido
da referência da revista em que elas foram utilizadas.

MENOR OCORRÊNCIA

1 OCORRÊNCIA

(AR)RASTRACUERO
“A palavra rastaquera foi importada pelo francês do espanhol sul-americano (ar)rastracuero
(literalmente, arrasta-couro).” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 46)

ACCOUNTABILITY
“O ponto inconteste é que os representantes numa democracia devem responder
continuamente e de forma clara aos representados – é o conceito de accountability.” (ÉPOCA,
nº 697, de 26.set.2011, p. 58)

AIR BAG
“Chineses, coreanos e alemães, que lideram o avanço do bloco internacional, trouxeram
conceitos novos ao País, como garantia de longo prazo, equipamentos de segurança que
viraram itens de série (air bag e freio ABS) e design diferenciado.” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 122)

ASHTANGA
“As modalidades mais vigorosas, como power ioga e ashtanga, podem ser consideradas
aeróbicas.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 108)

BACCALAURÉAT
“E há cursos que levam ao baccalauréat (bacharelado), com vários sabores: os futuros poetas
evitam as matemáticas, outros chafurdam nas equações, uns são mais difíceis, outros menos
recheados de teorias.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 98)

BEATNIK
“A partir daí, continuei a ler desordenada e apaixonadamente tudo o que caía em minhas mãos
– poesia brasileira, depois a beatnik americana...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 114)

BLITZ
“... quem o criticou por não se submeter ao bafômetro em blitz da Lei Seca.” (ÉPOCA, nº
697, de 26.set.2011, p. 62)

BOEING
“... quando o prédio foi atingido pelo boeing com o voo 11 da American Airlines.” (ISTO É,
nº 2182, 07.set.2011, p. 106)
133

BOOK
“Algumas empresas de recolocação montam um ‘book’ com um resumo profissional do
candidato para oferecer às organizações.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 75)

BOTOX
“Fafá de Belém, cantor, que colocou botox no rosto” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 29)

BRANDING
“Tilar apresenta uma mulher de negócios habilidosa e brilhante estrategista de marketing e
branding, muito antes de esses termos serem cunhados.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 136)

BUSINESS
“Business na periferia” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 68)

CAKEPOPS
“A febre dos cupcakes nem passou, mas o mundo dos bolinhos individuais já tem outra
novidade. Trata-se dos cakepops. Em vez de ocupar formas, os bolos são servidos em
palitos.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 22)

CASTELLERS
“Há mais de 200 anos os catalães sobem uns nos outros para formar torres de até dez andares.
Os ‘castellers’, como são conhecidos os participantes dessa tradicional competição, se reúnem
durante a festa de Sant Fèlix, em Vilafranca del Penedès, na Espanha.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 26)

CHIC
“SACERDOTISA DO CHIC” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 137)

CLOSET
“A peça saiu direto das passarelas da Semana de Moda de Nova York para o closet da
apresentadora.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 107)

COMMODITIES
“... as commodities, que representam mais de dois terços das exportações brasileiras e
dependem da demanda global.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 81)

COOKIE
“Com seringas que funcionam como cartuchos, a máquina ‘fabrica’ lámen, chocolate e
cookie, com o formato, a consistência e a textura determinados pelo operador.” (ISTO É, nº
2184, 21.set.2011, p. 22)

COSPLAY
“1997 O grupo de cosplay 501st Legion é formado nos Estados Unidos.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 137)

CRASH
“Desde o crash de 2000-2001, o Fed insiste nessa prática de dinheiro barato.” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 99)
134

CRUISE
“Um livro alegando que o Pentágono acertou o Pentágono com um míssil cruise virou best-
seller na França...” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 78)

CULT
“FENÔMENOS CULT” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 110)

CUPCAKES
“A febre dos cupcakes nem passou, mas o mundo dos bolinhos individuais já tem outra
novidade. Trata-se dos cakepops. Em vez de ocupar formas, os bolos são servidos em
palitos.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 22)

DECK
“É lá, no deck da ‘cidadela’ projetada pela arquiteta Lina Bo Bardi, que a queda-d’água de
aspecto industrial será instalada.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 134)

DERVIXE
“Situada no contexto dessa exposição, a street dance de Gladwell ganha a dimensão de um
ritual sagrado dervixe.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 127)

DIET
“Disposto a se libertar rapidamente da fama de vampiro diet, ele se sujeitou a ganhar apenas
US$ 1,5 milhão para atuar como veterinário de um circo no drama histórico ‘Água para
Elefantes’...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 137)

DRONE
“… alvo de um drone, como são chamados os aviões tripulados da CIA...” (ÉPOCA, nº 694,
de 05.set.2011, p. 78)

EGO
“Ele aprendeu a tratar o ego alheio com o mesmo desprezo que os chefs de sua época
dispensavam às carcaças de patos e leitoas.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 135)

EXPERTS
“Absurdo mesmo é a tentativa de um desses experts, Alexander Leggatt, em identificar um
orgasmo em meio à tragédia amorosa de Julieta.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 109)

FOLK
“Gravado em Nashville, capital da música country, o CD, no entanto, não presta tributo ao
estilo – vai do folk ao funk e ao rhythm and blues, passando obviamente pelo soul, gênero
predileto de Joss.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 112)

FOUET
“... o fouet, ou batedor de arame, entrou para a lista dos utensílios indispensáveis.” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 117)

FRENESI
“O absurdo: um exemplo típico de frenesi legislativo no Congresso, que cria leis que só
servem para os deputados mostrarem serviço e atrapalham a vida dos cidadãos.” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 92)
135

FÜHRER
“Ele sabia que uma aliança com Hitler significaria perda de poder – o führer havia prometido
reconduzir seu adversário Edward VIII, ex-soberano do Império britânico e agora duque de
Windsor, ao trono da Inglaterra.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 92)

GRID
“... a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) decidiu deixar vaga uma das posições
no grid de largada, em homenagem ao ídolo brasileiro.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p.
170)

HABITUÉ
“Mal desembarcou, em janeiro, ele já desfilou em três escolas de samba, formou um bloco e
tornou-se habitué de áreas vips das boates e casas de shows mais frequentadas por jogadores
de futebol...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 115)

HOLDING
“Hoje, o Bradesco, dono de 21% da holding, detém algumas prerrogativas...” (VEJA, edição
2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 71)

HUKOU
“Essa situação se deve, sobretudo, às limitações impostas pelo arcaico sistema de hukou –
herança maoísta que exclui os egressos da zona rural dos benefícios disponíveis para os que
nascem nas cidades.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 118)

IN LOCO
“Esses relatórios, produzidos in loco e entregues mensalmente nas mãos de Kassab, tratam
das soluções encontradas por Londres para sinalização urbana, acessos aos locais das provas,
recepção das delegações, integração do evento com atividades culturais, segurança de atletas e
turistas, entre outras coisas.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 56)

IN SIT
“Quando há suspeita, o exame de sangue Fish (hibridação fluorescente in sit) indica a falta do
gene da elastina e confirma a doença” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 95)

INSIGHT
“... quando Ávila tem um insight sobre um problema, vira madrugadas até chegar ao
resultado.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 67)

JUNKIE
“Ele foi, ao longo dos anos, um chef promissor, um junkie, um escritor de best-sellers e um
apresentador de TV bem-sucedido.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 134)

KICKBOXING
“O bando de Lampião Paulista trazia na linha de frente Isaul Marco Soares, tricampeão
mundial de kickboxing.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 43)
136

KNOW-HOW
“São engenheiros, arquitetos, produtores e designers voltados exclusivamente para o evento e
que acumulam know-how e experiência a cada realização.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p.
90)

LAPTOPS
“Apesar de ser o mais preguiçoso dentre todos os pequenos leitores, ainda assim, se
comparado ao que leem hoje os miúdos escorados em PCs, laptops, tablets e smartphones, o
que li seria algo como uma pequena Biblioteca de Alexandria.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 114)

LIGHT
“O prato, que poderia cair bem numa dieta light, é um dos exemplos da última tendência
defendida por alguns veterinários para a alimentação dos animais domésticos.” (ISTO É, nº
2182, 07.set.2011, p. 78)

MAINSTREAM
“A sua própria religião (Romney é mórmon) é vista como bizarra para a maioria do
mainstream e, na melhor das hipóteses, como herege nas fileiras cristãs evangélicas.”
(ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 71)

MISE-EN-SCÈNES
“... que também compara as cenas noturnas às mise-en-scènes dos filmes de David Lynch.”
(ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 126)

MODELLHUT
“... e ganhou até um nome, missão ‘modellhut’ (referência aos requintados chapéus que ela
desenhava):...” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 93)

NOIR
“A obra do espanhol Eduardo Mendoza, publicada em 1979, é uma sátira dos romances
policiais noir americanos e diverte pela linguagem exagerada do narrador.” (ÉPOCA, nº 695,
de 12.set.2011, p. 121)

NONSENSE
“Toda vez que o cantor Sammy Hagar iniciava um projeto, ele o batizava, em espírito
nonsense, de Chicken-foot (pé de galinha).” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011,
p. 140)

OFF-LABEL
“Ele, no entanto, também tem sido receitado para emagrecer – prática na medicina conhecida
como uso off-label, ou fora do rótulo, na tradução literal.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36,
07.set.2011, p. 99)

PAX
“Os Estados Unidos deveriam continuar a ser ou não a polícia do mundo, impondo a sua pax
americana?” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 50)
137

PEELER
“Para descascar frutas e legumes, o peeler traz várias vantagens: praticidade, rapidez e
economia...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 116)

PHISHING
“Entre os golpes mais utilizados, estão os e-mails de phishing.” (VEJA, edição 2236, ano 44,
nº 39, 28.set.2011, p. 46)

PIERCING
“E isso que ainda não tinha vestido a roupa que deixou entrever um certo piercing...” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 81)

POOL
“Durante o ano de 2010, um pool de jornais e revistas...” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p.
63)

PORTERHOUSE
“Na outra, um porterhouse com batatas fritas e refrigerante.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011,
p. 60)

PRINTS
“Destaque para a série intitulada ‘Errr’, realizada a partir de apropriações de prints
fotográficas da agência Reuters de jornalismo.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 111)

PULP
“Mas fizeram-no com competência pulp.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p.
130)

RATING
“A leitura distorcida das reais chances de a economia argentina superar sua crise levou os
mercados, as agências de rating e os financiadores da dívida argentina a apostarem, até o
último instante, que daquela vez seria diferente.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 75)

READYMADE
“Além de configurar um ‘readymade’ na melhor acepção do termo (principal estratégia
artística de Marcel Duchamp, em que eleva o objeto banal ao cerne da obra de arte), a banca é
uma representação simbólica do grande intuito de Nelson Leirner: perguntar ‘o que é arte’.”
(ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 110)

RESORT
“O condomínio Santa Mônica Jardins, na Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste do Rio de
Janeiro, nasceu com a proposta de proporcionar aos moradores de suas mansões a quietude de
um resort campestre.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 114)

RETWEET
“Mas será que dá para calcular quanto vale um “curtir” no Facebook ou “retweet” no Twitter
em vendas?” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 61)
138

RIFFS
“... como a abertura épica do espetáculo, emoldurada pelos mesmos riffs inventados por The
Edge que foram mais tarde copiados por toda uma geração de guitarristas.” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 142)

ROAST
“Na noite da reestreia, o canal Comedy Central exibiu um especial em que Sheen se submeteu
ao que os americanos chamam de roast, ou zombaria, formato cômico em que uma
celebridade passa por uma saudável expiação pública.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 135)

ROUND
“O ultimo round do gladiador” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 88)

SCANNER
“... estão sendo analisados pela primeira vez com um scanner microscópico, que permite
observar as peças com precisão jamais vista.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 86)

SKATE
“Aos 21 anos, o estudante universitário Clarence Smith, nascido no bairro do Bronx,
compartilha a apreensão de Thomsen. Skate à mão e visual relaxado, ele aparenta ser o típico
jovem dessa geração pós-11 de setembro...” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 80)

SINGLE
“No site oficial de Lana não há nenhum dado biográfico, apenas o clipe e um link para a
compra do single.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 111)

SMOKING
“Duas horas depois, Shankman saía pelo desembarque do aeroporto quando encontrou um
garçom, vestido de smoking, segurando uma placa como o nome dele numa mão.” (ÉPOCA,
nº 695, de 12.set.2011, p. 60)

SNOWBOARD
“Programação: inclui oito horas semanais de aulas de francês, inglês, espanhol ou alemão,
além de lições de esqui ou snowboard. No tempo livre, os viajantes praticam atividades como
natação e squash” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 129)

SOCIALITES
“... a presença de celebridades e socialites em consultas privadas da instituição.” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 45)

SOFT
“A dança sexy com um santo negro no clipe de Like a Prayer, a performance em que
simulava a masturbação na turnê de Blond Ambition, o livro pornô soft Sex: a carreira de
Madonna foi uma sucessão de escândalos cuidadosamente planejados.” (VEJA, edição 2235,
ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 126)

SPIRITUAL
“É o caso de Swanee River, um spiritual – vertente da música gospel americana...” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 129)
139

SPREAD
“A diferença entre as taxas de juro que os bancos pagam para captar o dinheiro e aquelas que
eles cobram dos seus clientes, sempre bem maiores, forma o chamado spread bancário, item
no qual o Brasil amargou a 137ª posição.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p.
70)

SQUASH
“Programação: inclui oito horas semanais de aulas de francês, inglês, espanhol ou alemão,
além de lições de esqui ou snowboard. No tempo livre, os viajantes praticam atividades como
natação e squash” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 129)

STAND-UP
“O humorista Bruno Motta lançou o que seria o primeiro vídeo 3D de comédia stand-up,
no YouTube.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 28)

TALK-SHOW
“Com segurança e jeitão de apresentador de talk-show, o executivo americano Reed Hastings
esteve em São Paulo, na semana passada, para anunciar a chegada de sua mina de ouro ao
país: o Netflix, o maior serviço mundial de transmissão de filmes e séries por demanda.”
(VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 84)

TECH
“TECH” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 46)

TIMING
“Justin Timberlake e Mila Kunis em Amizade colorida. O ator impressiona pelo timing para a
comédia” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 12)

TRAINEE
“Na página do Halls no Facebook, a Kraft publica um anúncio convocando os amantes da
marca a se inscrever em seu programa de trainee.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 62)

TROUVÉ
“Além do brasileiro, nenhum outro latino-americano. Max GPinto expõe pinturas que
dialogam com a linguagem da colagem, atualizando tradições que vão do objeto trouvé
dadaísta à pop art.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 111)

VIDE
“... vide os primeiros games e programas de texto para computadores.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 114)

VOUCHER
“VOUCHER – Em agosto, a operação da PF prendeu oito integrantes do ministério, entre eles
o número 2 de Novais, Frederico Costa, acusado de desvio de recursos” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 45)
140

WATERBOARDING
“... o ex-vice-presidente defende os métodos de interrogatório adotados na guerra ao terror,
incluindo o ‘waterboarding’, técnica de simulação de afogamento.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 105)

WINGSUIT
“Jeb Corliss é um dos maiores especialistas em saltos de paraquedas usando wingsuit, uma
roupa com membranas que o faz planar.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 22)

WORKSHOPS
“Em São Paulo, a Escola Fitness está iniciando a habilitação de interessados no método por
meio da realização de workshops.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 118)

2 OCORRÊNCIAS

AFFAIRE
“A revelação do affaire com a rainha é mais surpreendente porque Maria José era uma crítica
do fascismo.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 17)
“Os repórteres não perguntaram, porém, sobre o comentado affaire de Clooney com a atriz
Stacy Keibler.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 102)

BABYLISS
“FABIANA MURER, 30, fez babyliss nos cabelos e passou protetor solar com base.” (VEJA,
edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 96)
“Só para dar conta da montanha de apliques, tratados com babyliss, bobes e enormes
cúmulos-nimbos de laquê, ela gastava quase todo o tempo...” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº
37, 14.set.2011, p. 98)

BIKE/BIKES
“É usuário de um sistema público de bikes que podem ser alugadas e devolvidas em vários
pontos da cidade.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 58)
“Ela cabe no porta-malas do carro ou numa bolsa que acompanha a bike.” (ÉPOCA, nº 694,
de 05.set.2011, p. 116)

BLUETOOTH
“Completo, com conexão wi-fi e bluetooth, o ZTE V9 possibilita fácil acesso à internet 3G,
revistas, redes sociais, contas de e-mail, planilhas, filmes e músicas.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 101)
“Completo, o ZTE V9 oferece acesso fácil à internet 3G, vem com GPS, tem conexão wi-fi e
bluetooth e faz chamadas telefônicas.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 101)

CHIP/CHIPS
“Além das tradicionais pedras preciosas do país, os designers agora usam materiais
inusitados, como areia, pinga, mel e até chip de computador.” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 113)
“Na Rocinha, seus chips serão vendidos nas vans e kombis que transportam diariamente 25
mil moradores.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 83)
141

DUMPING
“20% foi a queda do número de processos na OMC em 2010 por dumping (uso de preços
abaixo de custo para destruir a concorrência). O que caiu não foi o uso do dumping, mas sim a
disposição dos países para entrar nesse tipo de disputa” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
66)
“20% foi a queda do número de processos na OMC em 2010 por dumping (uso de preços
abaixo de custo para destruir a concorrência). O que caiu não foi o uso do dumping, mas sim a
disposição dos países para entrar nesse tipo de disputa” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
66)

E-COMMERCE
“E-COMMERCE” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 34)
“Além disso, estudo exibido lá pôs nosso país em terceiro no mundo em crescimento do e-
commerce, atrás só dos EUA e da Inglaterra.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 34)

FASHION
“... a modelo longeva do universo fashion mostra que não cansa de se reinventar.” (ISTO É, nº
2182, 07.set.2011, p. 83)
“O que não se sabia até agora é que essa vocação fashion acompanha os romanos há pelo
menos dois mil anos.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 86)

FAST-FOOD
“O autor fast-food” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 122)
“Patterson domina os truques da literatura fast-food.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 123)

GLAMOUR
“Tom Hanks volta à comédia romântica após 13 anos – mas como um galã sem glamour,
como exige a nova fórmula do gênero” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 123)
“Dior, depois de vestir as senhoras nazistas, tornou-se o criador do ‘new look’ que reabilitou o
glamour do vestuário feminino nos anos 1950.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 143)

GOSPEL
“Havia desde influências gospel (Fallin’) até citações de obras eruditas...” (VEJA, edição
2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 125)
“É o caso de Swanee River, um spiritual – vertente da música gospel americana...” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 114)

GRUNGE
“... e presenciou o surgimento de bandas que dariam início ao movimento grunge.” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 132)
“No meio do caminho, o êxito dessa música que deixava, assim, de ser ‘alternativa’ abriu
espaço para o grunge de Nirvana e Pearl Jam e outras vertentes do rock.” (VEJA, edição
2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 139)

HIGH TECH/HIGH-TECH
“... e causa curiosidade por usar um bracelete high tech no punho direito.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 118)
“Os alunos não devem, contudo, esperar que as unidades da Anhanguera, conhecidas por sua
simplicidade, ganhem ares high-tech.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 74)
142

HOBBY
“O trabalho foi realizado, literalmente, na forma de um hobby: cada um dos cartões que
compõem a instalação foi produzido em momentos de ócio e intervalos do ofício artístico.”
(ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 110)
“Seu novo hobby começou quando instalou em seu celular um aplicativo que manda as fotos
tiradas por ele para uma rede social só de imagens.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 110)

IN VITRO
“Desde 1978, ano em que nasceu o primeiro bebê concebido por técnicas de fertilização in
vitro, ...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 149)
“Conheça o impacto da fertilização in vitro” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 149)

IOGA
“Nas unidades de saúde, os idosos têm aulas de lian gong (técnica chinesa para tratar dores),
ioga e grupos de caminhada.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 109)
“Ioga não é um exercício aeróbico” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 108)

MADEMOISELLE
“Até então, sabia-se que ‘mademoiselle’ – como ela exigia ser chamada, com um toque
amargo de autoironia...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 136)
“Mademoiselle nos anos 30 com suas marcas registradas” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 137)

MASHUP
“A onda do mashup” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 118)
“A ideia de Favreau foi fazer um coquetel de referências pop, num estilo de filmes que hoje é
chamado de ‘mashup’. O termo veio da informática e significa mistura.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 118)

NETBOOK
“TESTE DA SEMANA MacBook Air, o netbook da Apple” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011,
p. 6)
“É UM POUCO injusto chamar o MacBook Air, da Apple, de netbook.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 106)

NETWORKING
“QUANDO ouve falar em fazer networking, você pensa no comportamento interesseiro de
quem vê os conhecidos como meras fontes de favores?” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p.
131)
“Você pode até não usar a palavra networking – mas sua vida fica melhor se aplicar esse
conceito direito.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 133)

PAPARAZZI
“Vestido que fornece oxigênio, blusas que avisam se o ar está poluído e peças que evitam o
assédio de paparazzi.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 99)
“Outro uso que ele imagina para as peças da linha, batizada de We-flashy, é proteger a
intimidade de pessoas famosas, uma vez que o brilho da roupa ofuscaria os flashes disparados
pelos paparazzi.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 99)
143

PIZZA
“Basta eliminar a pizza do domingo ou a feijoada do sábado ou o amendoim da happy hour.”
(VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 100)
“2 pedaços de pizza quatro queijos” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 101)

PLAY
“Por meio do software Fab@Home, o usuário determina a forma, o tamanho e a consistência
do alimento e aperta o play” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 86)

PLAYGROUND
“... só não deu sono nos torcedores porque o atacante Romário era como a criança rebelde que
se recusava a brincar no playground com os colegas.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 172)

PORTFOLIO/PORTFOLIOS
“… estuda ampliar o perfil de seu portfólio para incluir atrações que seduzam e caibam no
orçamento da classe C.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 35)
“Havia, ainda, clientes que guardavam documentos de comprovação de patrimônio, como
portfólios de ações de mercado.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 67)

REGGAE
“Mick Jagger encabeça a banda estelar SuperHeavy, cuja receita multicultural inclui rock,
soul, reggae e Bollywood” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 138)
“... com o clipe de Miracle Worker – balada reggae de refrão simpático e grudento...” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 138)

REIKI
“Para sua dissertação de mestrado, o biólogo Ricardo Monezi, pesquisador de medicina
comportamental na Universidade Federal de São Paulo, testou a influência da impostação de
mãos (técnica usada tanto no reiki como em passes espíritas) em ratos com câncer.” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 86)
“A FÉ VAI AO MÉDICO Depois de se submeter à primeira sessão de quimioterapia, há três
semanas o ator deixa o Hospital Sírio-Libanês [...] onde Plínio Cutait aplica reiki nos
pacientes” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 87)

SHOPPING/SHOPPINGS
“Serão mais dois novos restaurantes nos shoppings Pátio Higienópolis e JK Iguatemi.” (ISTO
É, nº 2182, 07.set.2011, p. 91)
“O grupo Sonae gastará 164 milhões de euros na construção de um shopping em Goiânia...”
(ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 41)

STANDS
“16 stands” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 89)
“A praticidade dos elementos pré-fabricados se estendeu ao conjunto de lojas, stands e
restaurantes, construídos com 600 contêineres.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 90)

STRESS
“Quem se exercita regularmente aumenta a expectativa de vida, reduz o risco de morte por
infarto e derrame e combate a depressão e o stress.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 103)
144

“O resultado não poderia ser outro: o stress.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011,
p. 124)

STRIKE
“STRIKE BRASILEIRO” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 94)
“Basta agora a torcida fazer a sua parte, vibrando a cada strike.” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 94)

STRIPPER/STRIPPERS
“... e faz a lap dance – uma dança erótica popular ente os strippers” (VEJA, edição 2235, ano
44, nº 38, 21.set.2011, p. 126)
“No cinema, ele também vai se mostrar ao natural no filme Magic Mike, de Steven Soderberg,
na pele de um stripper.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 81)

STYLIST
“... nos últimos dois meses, aprimorou-se para o concurso com stylist, preparador físico,
coreógrafo, maquiador, dermatologista, motorista e assistente pessoal.” (VEJA, edição 2235,
ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 80)
“... diz o stylist Alexandre Schnabl.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 80)

TEEN/TEENS
“O POP ADOLESCENTE
O Brasil está para receber os principais ídolos tens do momento: entre eles, Rihanna, Katy
Perry e Justin Bieber.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 9)
“É provável que esse seja o primeiro suspense teen da história e a atuação convincente do
garoto...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 136)

TEST DRIVE/TEST-DRIVE
“O pacote inclui test drive nas motos da Universal Studios.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p.
32)
“DICAS ÚTEIS
Faça um test-drive imobiliário. Alugue o imóvel antes de comprar” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 91)

3 OCORRÊNCIAS

APARTHEID
“Versos contra o apartheid” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 143)
“A trajetória da poeta sul-africana Ingrid Jonker (Clarice von Houten) e seu inconformismo
diante da política segregacionista do apartheid são retratados em ‘Borboletas Negras’, em
cartaz em São Paulo.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 143)
“O apartheid entre a população rural e a urbana é só um dos muitos problemas sociais de
dimensões colossais que a China terá de enfrentar.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 119)

BOOM
“A bolha de crédito e o boom imobiliário que acabaram levando ao colapso do Lehman
Brothers e à atual estagnação não teriam ocorrido.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36,
07.set.2011, p. 142)
145

“Com o boom de exposições e festivais dedicados à arte digital, Wiedmann aponta que é cada
vez mais necessário buscar um diferencial curatorial.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 95)
“O tênis teve um boom com Gustavo Kuerten na década passada.” (VEJA, edição 2236, ano
44, nº 39, 28.set.2011, p. 104)

FEEDBACK/FEEDBACKS
“... ela ganhou curiosos eufemismos como ‘feedback negativo’.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 74)
“Um dos dados mais reveladores é o de que incríveis 66% dos participantes admitiram que
remoem o ‘feedback negativo’ sem necessariamente mudar de comportamento ou conversar
com quem deu o puxão de orelha.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 74)
“A mesma pesquisa mostrou que um em cada cinco chefes não aceita ‘feedbacks negativos’
de seus subalternos.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 75)

HALL
“No hall dos elevadores, os criminosos quebraram a porta de vidro que dá acesso à primeira
antessala da área dos cofres.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 88)
“... em frente ao elevador no hall de entrada, olhou compenetradíssimo para a porta, ...” (ISTO
É, nº 2185, 28.set.2011, p. 106)
“Romário, que anotou a sua cobrança, foi catapultado para o hall de gênios desse esporte.”
(ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 172)

HIPPIE/HIPPIES
“Seu culto, na origem, foi um subproduto dos ideais hippies dos anos 60 e da discurseira
ecochata...” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 114)
“A história dos protestos e levantes é recheada de símbolos. Na década de 1960, os hippies
eternizaram o gesto representando a paz e o amor, em oposição à Guerra do Vietnã e a favor
do amor livre.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 57)
“HAIR
Musical hippie feito em protesto à Guerra do Vietnã.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 142)

LASER
“A nova tecnologia é fruto da união do endoscópio a uma sonda laser de fibra óptica de 2,5
milímetros de diâmetro.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 84)
“Quando o AC/DC entrou no palco com canhões de guerra, o Yes com raios laser e O Iron
Maiden com o boneco Eddie, os artistas brasileiros – e o público – viram como o show fica
melhor quando à música se somavam os efeitos visuais.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p.
70)
“Em 1986, o RPM levou raios laser e gelo-seco para a turnê do disco Rádio pirata.” (ÉPOCA,
nº 696, de 19.set.2011, p. 71)

NERD/NERDS
“No Rio, ela tomou caipirinha, visitou o Cristo e elogiou a sensualidade dos brasileiros,
embora tenha dito que sua predileção seja mesmo pelos nerds.” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 101)
“CEREBRAL? Arianny em roupa de trabalho. Ela prefere os nerds” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 101)
“Um nerd provou ser um verdadeiro fã da série Mario, o game mais famoso e mais vendido
do mundo.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 26)
146

OUTDOOR/OUTDOORS
“Foi feita campanha em outdoor, rádio, jornal e folhetos, além de palestras nas escolas.”
(ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 112)
“Mensagens como essas têm se espalhado em outdoors pelo Brasil nos últimos meses.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 52)
“No alto, conjunto de prédios de Chongqing, a cidade que substituiu os outdoors e luminosos
publicitários por cartazes com slogans do regime” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 46)

REMAKE/REMAKES
“O único problema porém que resultou do anúncio da gravidez foi a adiamento das gravações
do remake de Nasce uma estrela, projeto do cineasta Clint Eastwood.” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 12)
“Desperate Housewives termina com a oitava temporada, mas isso não a impede de continuar
existindo em reprises e em remakes.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 60)
“Assim como as reestreias em 3D de Top Gun e Titanic, é difícil não rotular o remake como
caça-níqueis.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 137)

ROYALTIES
“Ideli Salvatti chamou na semana passada ao seu gabinete deputados, senadores,
governadores e ministros para discutir a divisão dos royalties do petróleo.” (VEJA, edição
2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 70)
“ROYALTIES” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 35)
“... para que 30% dos royalties do pré-sal sejam aplicados na educação, ciência e tecnologia.”
(ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 35)

SET/SETS
“Thiago tirou a cueca preta sem cerimônia e encarou um set lotado de estrelas do naipe de
Regina Duarte e Daniel Filho...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 54)
“Enquanto se preparava para voltar aos sets de filmagem, o câncer voltou.” (VEJA, edição
2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 88)
“Nesse momento, Kristen se encontra no set de ‘Branca de Neve e o Caçador’, uma inversão
do conto de fadas...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 137)

SLOGAN/SLOGANS
“Assim como dizia o slogan de Obama em 2008, eles também acreditam que podem chegar
lá.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 81)
“E o slogan 1as páginas viram sozinhas’ é de sua lavra.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 122)
“No alto, conjunto de prédios de Chongqing, a cidade que substituiu os outdoors e luminosos
publicitários por cartazes com slogans do regime” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 115)

TOP
“A temporada no Brasil da top Bárbara Fialho tem sido das mais produtivas.” (ISTO É, nº
2182, 07.set.2011, p. 90)
“O custo de um show internacional de artista top oscila entre R$ 5 milhões e R$ 15 milhões”
(ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 106)
“Pela ordem de ‘ataque’, o top Marlon Teixeira, o ator Carlos Machado e o galã da novela
‘Fina Estampa’, Carlos Casagrande.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 69)
147

4 OCORRÊNCIAS

BLOCKBUSTER
“Feito ao custo de US$ 163 milhões, o blockbuster traz a assinatura do novo especialista em
tramas de ação Jon Favreau e vem ancorado no carisma de Harrison Ford e Daniel Craig...”
(ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 118)
“Terminadas as filmagens da última parte desse blockbuster de horror adolescente...” (ISTO
É, nº 2185, 28.set.2011, p. 136)
“Se a carreira de Lautner está se encaminhando para o blockbuster de ação, ...” (ISTO É, nº
2185, 28.set.2011, p. 137)
“O azul foi a cor do fim do ano de 1998. Pelo menos para os milhares de homens que lotaram
as farmácias e os consultórios em busca de um dos maiores blockbusters da indústria
farmacêutica: o Viagra, da americana Pfizer.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 176)

BULLYING
“70% das crianças envolvidas em casos de bullying, como vítimas ou agressoras, sofreram
sistematicamente violência doméstica.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 26)
“Momoa, como Conan: inventado por uma vítima de bullying” (VEJA, edição 2235, ano 44,
nº 38, 21.set.2011, p. 130)
“Colegas de classe de David afirmaram a policiais que o estudante sofria gozações por ser
manco, o que pode configurar uma situação de bullying.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p.
104)
“Segundo funcionários da escola, Davi não era alvo de bullying.” (VEJA, edição 2236, ano
44, nº 39, 28.set.2011, p. 84)

HIP HOP/HIP-HOP
“Passou a infância cantando em corais de igreja e, na adolescência, viu muitos filmes e ouviu
hip-hop e R&B.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 111)
“Lançado em 2001, ele trazia outros elementos além do tradicional flerte com o hip-hop.”
(VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 125)
“Os vizinhos, em vão, tentaram dormir enquanto o pagode, o funk e o hip-hop martelaram
madrugada adentro no volume máximo até o raiar do dia.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 114)
“Emplacou uma carreira solo na década seguinte, com um pop sofisticado e repleto de
referências ao hip-hop e à música eletrônica.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 11)

KETCHUP
“Calma, é só ketchup” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 13)
“... deitou a moça e a cobriu de ketchup, com um facão debaixo do braço.” (ÉPOCA, nº 697,
de 26.set.2011, p. 13)
“Erenildes coberta de ketchup com uma faca debaixo do braço.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 13)
“Forjou então o assassinato valendo-se de ketchup para imitar sangue...” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 29)

MAISON
“A Dior, que cortou a brilhante e tumultuada trajetória dele na maison por causa do incidente,
não confirma, mas todo mundo já sabe: Marc Jacobs, o cérebro criativo da Louis Vuitton, foi
convidado para substituí-lo.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 81)
148

“À frente de uma ‘maison’ renomada, a costureira era próxima do então primeiro-ministro


inglês Winston Churchill...” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 92)
“Foi lá que a estilista morreu aos 87 anos em janeiro de 1971, ainda à frente de sua maison”
(ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 93)
“... havia fechado a maison em 1939,...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p.
136)

SOUL
“Gravado em Nashville, capital da música country, o CD, no entanto, não presta tributo ao
estilo – vai do folk ao funk e ao rhythm and blues, passando obviamente pelo soul, gênero
predileto de Joss.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 112)
“DUSTY SPRINGFIELD
Todas as novas intérpretes brancas de soul pagam tributo a essa cantora inglesa surgida nos
anos 1960” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 112)
“... tem produção de Joe Henry, que já trabalhou com lendas do soul e do blues como
Solomon Burke e Mose Allison.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 129)
“Mick Jagger encabeça a banda estelar SuperHeavy, cuja receita multicultural inclui rock,
soul, reggae e Bollywood” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 138)

SPRAY
“Além dos invasores armados, as cenas registram agressões entre militantes dos dois lados,
uso de spray de pimenta e a depredação da porta de entrada.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011,
p. 42)
“Spray de insulina contra a doença de Alzheimer” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 24)
“... mostra que o uso diário de um spray de insulina pode aliviar os sintomas do Alzheimer,
melhorando o raciocínio e a memória dos pacientes.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 24)
“O Instituto comprou equipamentos de defesa, como sinalizadores, bombas de gás
lacrimogêneo e spray de pimenta, inexistentes em seu arsenal.” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 34)

STRIP-TEASE
“Cada uma se esforça para colocar o elemento mais chulo possível no palco: o mastro de
strip-tease, a dança erótica com participação de um voluntário da plateia e até um bailarino
com uma fantasia, digamos, genital.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 126)
“... encurrala-o num mastro de strip-tease e o provoca com uma coreografia sensual” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 127)
“... para encenar dancinhas comuns em casas de strip-tease.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº
38, 21.set.2011, p. 128)
“encurralando o escolhido contra um mastro de strip-tease.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº
38, 21.set.2011, p. 128)

THRILLER/THRILLERS
“Livros James Patterson: thrillers que vendem milhões” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 9)
“Só no ano passado foram dez, entre histórias de seu gênero mais popular, os thrillers, e
volumes infantis e juvenis.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 122)
“Trata-se de um thriller agitado, com muito corre-corre e cenas de ação e, para surpresa do
espectador, Lautner se saiu muito bem nesse tipo de atuação movida a adrenalina.” (ISTO É,
nº 2185, 28.set.2011, p. 136)
149

“No thriller, ele interpreta um estudante que suspeita ser um filho adotivo...” (ISTO É, nº
2185, 28.set.2011, p. 136)

5 OCORRÊNCIAS

CAMPI/CAMPUS
“A localização da maioria dos campi, ao longo da Rodovia Anhanguera, inspirou o nome do
grupo...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 72)
“Campus da Uniban em São Paulo.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 74)
“Arquitetura simples e computadores nas salas do campus da Anhanguera em Campinas.”
(ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 72)
“O campus chinês da Universidade de Nottingham foi inaugurado em 2004” (ISTO É, nº
2185, 28.set.2011, p. 88)
“Atualmente há 18 instituições de ensino superior com campus em território chinês.” (ISTO
É, nº 2185, 28.set.2011, p. 90)

FLASH/FLASHES
“Uma vantagem do Air é a memória em estado sólido, chamada flash.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 106)
“Brilha sempre que recebe luz de um farol de carro ou flash de câmera fotográfica” (ISTO É,
nº 2183, 14.set.2011, p. 99)
“Um sensor detecta o flash das câmeras e celulares e marca no contador” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 99)
“Outro uso que ele imagina para as peças da linha, batizada de We-flashy, é proteger a
intimidade de pessoas famosas, uma vez que o brilho da roupa ofuscaria os flashes disparados
pelos paparazzi.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 99)
“... vibrava Alinne, após enfrentar um festival de flashes.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p.
106)

HACKER/HACKERS
“O FBI identificou um dos hackers autores da invasão.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 46)
“A ação, perpetrada por hackers do mundo inteiro, foi realizada em apoio a Julian Assange...”
(ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 56)
“A fantasia começou a ser usada por quem diz fazer parte do Anonymous, um grupo de
hackers ativistas” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 57)
“Julian Assange: a biografia não autorizada mostra como um hacker desconhecido se tornou
uma das figuras mais polêmicas do cenário mundial.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
104)
“Após perder o papel de hacker da série ‘Millenium’, Emma estreia em novembro...” (ISTO
É, nº 2185, 28.set.2011, p. 137)

LOBBY
“É grande o espanto no Palácio do Planalto com o lobby ostensivo do deputado Cândido
Vaccarezza (PT-SP)...” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 32)
“Edel correu para o lobby e foi orientada a ficar onde estava.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011,
p. 108)
“No fim do ano passado, a Força Sindical fez lobby por um projeto de lei na Câmara, que, se
aprovado, reabriria as portas dos salões de bingo.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 47)
“Consultoria e lobby em Caracas” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 54)
150

“Extraoficialmente, também cuidará dos interesses de Lula na Venezuela, onde o ex-


presidente faz lobby para empreiteiras.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p.
54)

POST/POSTS
“Links para as principais reportagens, posts e colunas publicadas em ÉPOCA” (ÉPOCA, nº
694, de 05.set.2011, p. 30)
“Dois meses após a chegada em Londres, Feldman criou um blog para divulgar suas
atividades. Além de posts sobre temas variados, como ‘a revolução da internet’ ou um
encontro com a ex-senadora Marina Silva, anexou no site dois dos relatórios apresentados
para Kassab.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 58)
“Seu namorado, Paulo Vilhena, também, com maior neutralidade, e teve seu post ‘retwittado’
pela colega Fernanda Souza.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 124)
“Alguns posts, criados pela equipe que gerencia o perfil, recebem “curtir” de milhares de
usuários.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 62)
“Links para as principais reportagens, posts e colunas publicadas em ÉPOCA” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 22)

RAPPER/RAPPERS
“O rapper e homem de negócios tem uma fortuna avaliada em US$ 150 milhões e a reputação
de ser um profissional avesso a confusões.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 12)
“O restante do material consiste de remixes – e, aqui, A Woman’s Worth, com participação do
rapper Nas, é ótima para sacolejar.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 125)
“... sentou-se ao lado da rapper Nicki Minaj, famosa por seu estilo extravagante.” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 106)
“Com a indumentária típica dos rappers americanos (correntes douradas, camisa GG e boina),
Ronaldinho dá boas-vindas a colegas de gramado, pagodeiros e marias-chuteiras que chegam
em vans.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 115)
“Quando Timberlake canta e dança para Mila Kunis em cima da cama, imitando um rapper
com perfeição, o público fica hipnotizado e acompanha seus movimentos pela tela à espera do
próximo passo.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 12)

STREAMING
“Em 2007, a empresa passou a oferecer também filmes pela internet, transmitidos por
streaming.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“A NetMovies, concorrente nacional da Netflix, oferece 4 mil títulos por streaming e 35 mil
por mídia de DVD.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“4 mil vídeos (streaming).” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“No serviço que estreou na última semana, nenhum dos 20 filmes que concorreram ao Oscar
em 2011 e 2010 estava disponível para locação por streaming.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 105)
“Mas o negócio deslanchou de fato quando Hastings partiu para o streaming, a transmissão de
vídeos, dando ao usuário a oportunidade de ver a produção escolhida no instante em que ele
dá um clique no computador.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 85)
151

MAIOR OCORRÊNCIA36

BEST-SELLER/BEST SELLERS (15 ocorrências)


“É parte da saga de Nathan Zuckerman (até agora nove títulos), alter ego de Roth, escritor de
best-sellers às voltas com os obstáculos da existência.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p.
132)
“Ele foi, ao longo dos anos, um chef promissor, um junkie, um escritor de best-sellers e um
apresentador de TV bem-sucedido.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 134)
“... diz o americano Timothy Gallwey, 73 anos, pioneiro na técnica do coaching, consultor de
empresas como Apple e Coca-Cola e autor de vários best-sellers que relacionam o triunfo no
esporte ao mundo profissional.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 68)
“... fez alguns best-sellers na literatura e agora chega ao cinema.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 118)
“... certamente aceleraram essas tendências, renovando o fenômeno do ‘excesso imperial’
sobre o qual o historiador de Yale Paul Kennedy escreveu em seu best-seller Ascensão e
Queda das Grandes Potências, de 1987.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p.
144)
“Um livro alegando que o Pentágono acertou o Pentágono com um míssil cruise virou best-
seller na França...” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 78)
“O resultado foi que o livro se transformou em best-seller.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011,
p. 119)
“Clássicos universais, como ‘Crime e Castigo’, que a minha irmã Lúcia leu aos 12 anos (hoje
um fato improvável) até best-sellers infanto-juvenis como ‘Meu Pé de Laranja-Lima’ e ‘O
Menino do Dedo Verde’ (sim, sim, ‘Primeiras Estórias’).” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p.
114)
“Com vendagem total na casa dos 230 milhões de exemplares, já ocupou mais de quarenta
vezes o topo da lista de best-sellers do jornal americano The New York Times.” (VEJA, edição
2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 122)
“Os best-sellers de Patterson foram lançados aqui no passado por outras editoras, sem
repercussão.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 122)
“O best-seller alemão Tchick, de Wolfgang Herrndorf, traz um raro e sensível retrato das
angústias da adolescência” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 131)
“Obras para e sobre adolescentes têm sido comuns nas listas de best-sellers.” (VEJA, edição
2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 131)
“No seu lance de maior descaramento, Percy relaciona a frase ‘se ficar muito tempo olhando
para o abismo, o abismo olhará para você’, de Além do Bem e do Mal, com aquela fajuta ‘lei
da atração’ do best-seller O Segredo, Rhonda Byrne.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 133)
“A obra chegou aos 6 milhões de exemplares, superando best-sellers como A cabana e
Crepúsculo, e já inspirou um CD homônimo.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 143)
“Lautner (e seus colegas vampiros) ganhou US$ 25 milhões para fazer as duas partes finais da
saga baseada nos best sellers de Stephenie Meyer, ...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 136)

BLOG/BLOGS (26 ocorrências)


“Acesse o blog bombounaweb.com.br diariamente para saber o que está interessando os
internautas” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 28)

36
Optamos por sequenciar em ordem alfabética as palavras com maior ocorrência e inserir o total de ocorrência
entre parênteses após a palavra.
152

“Dois meses após a chegada em Londres, Feldman criou um blog para divulgar suas
atividades. Além de posts sobre temas variados, como ‘a revolução da internet’ ou um
encontro com a ex-senadora Marina Silva, anexou no site dois dos relatórios apresentados
para Kassab.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 58)
“BLOGS” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 22)
“Acusou o jornalista Gustavo Ribeiro de ter tentado invadir sua suíte, ordenou que fosse
registrado um boletim de ocorrência numa delegacia e, por meio de blogs de gente
desclassificada, começou a divulgar versões mentirosas sobre o trabalho de VEJA...” (VEJA,
edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 12)
“Responda verdadeiro ou falso para as questões apresentadas no blog...” (VEJA, edição 2233,
ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 60)
“Acesse o blog bombounaweb.com.br diariamente para saber o que está interessando os
internautas” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 22)
“Acompanhe o blog Vamos Combinar em epoca.com.br” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p.
32)
“A coleção primeiro tomou a forma de uma seção no blog de Zimmer, o The Loom.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 116)
“BLOGS” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 22)
“... escreveu ela em seu blog.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 64)
“Em frente às belas, todos são suspiros e exclamações. Nas costas, e também nos sites e blogs
dedicados ao tema, não faltam comentários ácidos sobre penteados, figurinos e sorrisos
falsos.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 76)
“Confira no blog +Tech as especulações mais populares sobre o iPhone 5, ainda sem data
oficial de lançamento.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 38)
“Acesse o blog bombounaweb.com.br diariamente para saber o que está interessando aos
internautas” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 26)
“Acompanhe o blog Vamos Combinar em epoca.com.br” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p.
44)
“BLOGS” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 22)
“Herrndorf: vítima de um câncer no cérebro, o escritor manteve um blog sobre sua condição”
(VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 131)
“Vinha mantendo um blog sobre sua condição, acompanhado com interesse por seus leitores.”
(VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 131)
“Interrompeu a atividade do blog há algumas semanas, quando constatou a perda de sua fala.”
(VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 131)
“Acesse o blog bombounaweb.com.br diariamente para saber o que está interessando aos
internautas” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 26)
“Acompanhe o blog Vamos Combinar em epoca.com.br” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
44)
“Elas são promovidas na internet, dentro de blogs, redes sociais, sites especializados ou
aplicativos para celulares como o Instagram.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 110)
“Em julho, criou um blog com fotos de pessoas imitando a pose da apresentadora Xuxa na
capa do disco de 1986.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 111)
“BLOGS” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 24)
“Depois, foi a vez de os usuários inundarem a rede de blogs, vídeos, fotos e músicas.” (ISTO
É, nº 2185, 28.set.2011, p. 166)
“Na China, quem quer montar um blog tem de registrá-lo junto ao governo...” (VEJA, edição
2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 120)
“Quem quer fazer um blog precisa se inscrever junto ao Ministério da Informação...” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 120)
153

BLUES/BLUESMAN (09 ocorrências)


“Poucos artistas fizeram tanto pelo jazz e pelo blues quanto o trompetista americano Wynton
Marsalis e o guitarrista inglês Eric Clapton.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011,
p. 125)
“... além de um coreto para a apresentação de bandas de jazz e blues” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 88)
“O disco de blues do Dr. House” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 9)
“Laurie: paixão pelo blues americano e greve de fome para evitar lições de piano erudito na
infância” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 129)
“... que já trabalhou com lendas do soul e do blues como Solomon Burke e Mose Allison.”
(VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 129)
“Laurie julgou que soaria falso cantar o blues de Nova Orleans com inflexão britânica.”
(VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 130)
“O ator inglês Hugh Laurie, o doutor House, prova seu talento como bluesman no disco Let
Them Talk” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 129)
“Quando um executivo da gravadora Warner o convidou para gravar um disco, o bluesman
diletante resolveu se levar a sério.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 129)

BUNKER (13 ocorrências)


“Disse que vai transformar o seu gabinete num bunker de resistência.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 56)
“Negromonte já foi denunciado pelos próprios correligionários por montar um bunker em seu
gabinete onde se ofereceu aos deputados do PP dinheiro em troca de apoio – uma espécie de
mensalinho.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 67)
“Trata-se de um bunker de três mil metros quadrados e dois andares subterrâneos projetado
para sediar o comando das operações navais da antiga Alemanha Oriental assim que eclodisse
uma guerra nuclear.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 110)
“... diz o alemão Claus Funke, 64 anos, responsável pela abertura do bunker.” (ISTO É, nº
2185, 28.set.2011, p. 110)
“A abertura do bunker, porém, não foi um processo fácil.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p.
110)
“Funke, por sua vez, arrendou o bunker desse empresário...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p.
110)
“Claus Funke na escada que leva ao primeiro subsolo do bunker” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 110)
“O BUNKER ANTIATÔMICO” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 112)
“O bunker, mantido por 69 militares, tinha autos suficiência energética” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 112)
“Um dos principais corredores do bunker, que era todo compartimentado” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 112)
“No subsolo inferior fica a maior parte dos equipamentos que permitiram o funcionamento
autônomo do bunker...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 112)
“... para que assumissem seus postos no bunker assim que eclodisse um conflito nuclear.”
(ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 112)
“No final de outubro, quando acaba o arrendamento feito por Funke, o bunker de Tessin será
fechado de novo.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 112)
154

CHEF/CHEFS (18 ocorrências)


“Ele foi, ao longo dos anos, um chef promissor, um junkie, um escritor de best-sellers e um
apresentador de TV bem-sucedido.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 134)
“Ele continua disposto a escrever coisas desagradáveis (e engraçadas) sobre os grandes chefs”
(ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 134)
“Estudou para ser chef na CIA...” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 135)
“Ele aprendeu a tratar o ego alheio com o mesmo desprezo que os chefs de sua época
dispensavam às carcaças de patos e leitoas.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 135)
“Ele foi identificado pela família e pelo chef Michael Lomonaco como o homem que cai da
torre às 9h41, em fotografia que correu o mundo.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 106)
“JAMIE OLIVER, chef de cozinha, em entrevista à revista n.magazine” (VEJA, edição 2233,
ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 75)
“Qualquer mortal terá acesso a feitos gastronômicos dignos dos maiores chefs.” (ISTO É, nº
2184, 21.set.2011, p. 86)
“Depois de revolucionar a cozinha passando horas esferizando e espumando alimentos, o
chef catalão Ferran Adrià terá uma concorrente que fará isso brincando.” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 86)
“Quem gosta de se aventurar na arte da ‘gastronomia doméstica’ sabe que os utensílios certos
são os melhores assistentes de um chef amador.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 116)
“... diz Sueli Gama, proprietária e chef do restaurante carioca Casarão 1881.” (VEJA, edição
2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 116)
“Com a infraestrutura em ordem, é hora de definir as ferramentas versáteis que permitirão ao
chef preparar os mais variados pratos – e que, claro, caibam no orçamento.” (VEJA, edição
2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 116)
“VEJA conversou com cinco especialistas, entre chefs, donos de bufê e professores de
gastronomia.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 116)
“o kit deve contar uma faca do chef (8 polegadas)...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 116)
“... diz Rodrigo Oliveira, chef do restaurante paulista Mocotó.” (VEJA, edição 2235, ano 44,
nº 38, 21.set.2011, p. 116)
“Entre os chefs, o abridor da vovó – manual, de inox – é unanimidade.” (VEJA, edição 2235,
ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 117)
“... resume Beth Branco, chef e dona do restaurante paulista Beth Cozinha de Estar” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 117)
“... diz Alexandre Cymes, chef e dono do bufê Arroz de Festa e professor da escola de
gastronomia Atelier Gourmand, em São Paulo” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 117)
“Os chefs indicam raladores de quatro lados da marca americana Microplane” (VEJA, edição
2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 117)

COACH/COACHES/COACHING (10 ocorrências)


“Como a ciência, a psicologia, o coaching e relatos de quem chegou lá explicam o que faz
uma pessoa subir ao topo” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 66)
“... diz o americano Timothy Gallwey, 73 anos, pioneiro na técnica do coaching, consultor de
empresas como Apple e Coca-Cola e autor de vários best-sellers que relacionam o triunfo no
esporte ao mundo profissional.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 68)
“Segundo o conceito do coaching, criado nos anos 70, todos podem ser bem-sucedidos se
quiserem.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 68)
155

“Para os especialistas em coaching, Akkari é um ótimo exemplo...” (ISTO É, nº 2182,


07.set.2011, p. 71)
“O que fez o jogador de pôquer programar sua mente para o sucesso, sem nunca ter conhecido
o coaching nem outra técnica similar?” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 71)
“Todo mundo pode ter sucesso naquilo que faz, garantem os coaches.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 71)
“Coaches: assim são chamados os consultores que fazem coaching, termo em inglês que
designa treinamento profissional.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 75)
“Coaches: assim são chamados os consultores que fazem coaching, termo em inglês que
designa treinamento profissional.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 75)
“Mandrison acumula as funções de diretor regional do DEM e de ‘coach imobiliário’.”
(VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 103)
“Que ele agora seja convertido em guru de autoajuda pelo ‘especialista em coaching’ Allan
Percy...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 132)

CRACK (09 ocorrências)


“Um breve resumo das escolhas erradas de Tony incluiria: 1. Ter-se acomodado a bons
salários em cozinhas de segunda classe em vez de se arriscar na briga para ser um top chef. 2.
Ceder à tentação da heroína e do crack, ...” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 134)
“Começou a beber, viciou-se em crack.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p.
137)
“Contra o crack” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 52)
“A propósito, o governo lança nas próximas semanas um plano nacional de combate ao
crack.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 52)
“Waldemar Oliveira, coordenador do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca)
do Estado afirma que a chegada do crack, uma droga mais barata, tem empurrado cada vez
mais crianças e adolescentes para a morte.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 72)
“Com a explosão do crack, um garoto que tem acesso a R$ 100 pode comprar uma pedra
grande, reparti-la e se tornar um pequeno traficante.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 74)
“Um ponto singular é que a maioria dos que bebem ou usam drogas (exceto o crack, que
produz uma adição quase imediata, e a morte rápida) não se vicia.” (VEJA, edição 2236, ano
44, nº 39, 28.set.2011, p. 24)
“Leio que agora até no sertão brasileiro o crack, mais barato e mortal que outras drogas,
começa a sua devastação.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 24)
“Ela também diz ter sido forçada a usar maconha, cocaína e óxi, uma versão mais impura do
crack.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 76)

DEFICIT/DEFICITS (13 ocorrências)


“A atual crise econômica está intimamente ligada ao exorbitante custo da guerra, estimado em
US$ 4 trilhões, a soma de todos os deficits fiscais nos seis anos entre 2005 e 2010.” (ÉPOCA,
nº 694, de 05.set.2011, p. 8)
“A postura é vista como uma herança de Antonio Palocci, que preparava um projeto para
zerar o deficit nominal quando enfrentou a primeira demissão, ainda no governo Lula, em
função das denúncias do caseiro Francenildo.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 40)
“O presidente Barack Obama se vê diante de uma das maiores crises econômicas da história e
tenta combater o desemprego, reduzir o deficit público e elevar a taxa de crescimento.”
(ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 80)
“O atoleiro militar teve papel fundamental no aumento do deficit americano, hoje de US$ 1,4
trilhão anuais...” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 89)
156

“Uma guerra também poderia movimentar a economia e reduzir a importância da discussão


sobre o deficit fiscal.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 46)
“Uma das metas é zerar o déficit de vagas para mulheres (16 mil), financiando a construção
de prisões femininas em alguns Estados, como São Paulo.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p.
32)
“... Bruno fala à ISTOÉ sobre o déficit que possui como piloto por ter sido proibido de correr
após a morte do tio, o assédio feminino e os prós e contras do sobrenome que é sinônimo de
vitória, superação e, agora, ressurreição.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 8)
“A prefeita Dárcy Vera, que tem oitenta peças cor-de-rosa e 58 milhões em déficit público”
(VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 103)
“A pouco mais de um ano das eleições presidenciais, ele precisa urgentemente gerar
empregos e ainda enxugar um deficit de US$ 4,4 trilhões.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011,
p. 78)
“Estima-se que geraria uma arrecadação extra de US$ 1,5 trilhão, a ser usada para abater parte
do deficit.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 79)
“Barack Obama, presidente dos EUA, pedindo a aprovação do plano que prevê a criação de
um imposto para os mais ricos na tentativa de conter o déficit do país” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 34)
“As privatizações foram um meio de reduzir o déficit público e controlar a inflação.” (ISTO
É, nº 2185, 28.set.2011, p. 175)
“... os debates sobre inflação, dívida externa, déficit fiscal, crises de balanços de pagamentos,
a humilhação imposta pelo FMI e os credores externos.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p.
194)

DESIGN/DESIGNER/DESIGNERS (27 ocorrências)


“o mais recente disfarce retórico do criacionismo, segundo o qual algumas formas de vida
surgiram de um ‘designer inteligente’, e não de um processo como a seleção natural.”
(ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 71)
“Além das tradicionais pedras preciosas do país, os designers agora usam materiais
inusitados, como areia, pinga, mel e até chip de computador.” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 113)
“MATERIAIS antes sem prestígio no universo das joias, como madeira, aço e pilha,
ganharam status nas mãos de designers brasileiros...” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p.
114)
“Em cinco anos de trabalho, ela pesquisou mais de 1.300 designers de todos os Estados do
país e selecionou 110 deles para o livro.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 114)
“A designer e professora de moda tem peças de lã, fibra óptica, vidro e metais misturados
com pedras raras, como diamante.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 114)
“A designer trabalha com aproveitamento de materiais.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p.
114)
“A designer mineira inspirou-se em um texto do autor Armando Dias Mendes sobre o sol e as
raízes da cultura brasileira para criar esta peça feita de ouro e capim dourado” (ÉPOCA, nº
694, de 05.set.2011, p. 115)
“Filha do designer de joias Caio Mourão, Paula é adepta da combinação de ouro e prata com
materiais inusitados como esmalte, resina, sementes e tecido.” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 115)
“A designer, que nesta peça se inspira na arquitetura, gosta de explorar formas e texturas para
materiais nobres” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 115)
“A advogada e designer tem o Japão como fonte de inspiração.” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 115)
157

“... ganhou mais dois centímetros e um namorado: o designer americano Nick Brown, com
quem está há um ano.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 90)
“Criadas pelos designers Nien Lam e Sue Ngo, as peças usam a tecnologia para alertar sobre
um perigo muitas vezes invisível.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 98)
“É o caso dos designers americanos Alex Vessels e Mindy Tchieu.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 99)
“Hoje, seus bancos, mesas e espreguiçadeiras – que preservam as linhas brutas dos vegetais –
colocam França na vanguarda do design brasileiro.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 114)
“Os frutos instigantes desses vegetais – ou, ainda, da ideia abstrata deles – na arte, na
arquitetura e no design” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 116)
“Para fugir dos básicos branco, bege e gelo, as cores mais fortes como vermelho, laranja,
amarelo ou azul já entraram para as melhores soluções de design.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 110)
“A arma é o design” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 123)
“A principal arma da HP na redução de seu impacto no meio ambiente é o design.” (ÉPOCA,
nº 696, de 19.set.2011, p. 123)
“De todos os rivais do iPad, o Galaxy Tab é o que se aproxima no design e nas características
técnicas.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 134)
“O design é parecido com o do iPad, mas o Galaxy é mais fino (tem 8,6 milímetros de
espessura) e um pouco maior por causa da tela.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 134)
“PONTOS FORTES
Design impecável. Bom para assistir a filmes, ler livros e revistas” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 134)
“Até mesmo o design da Cidade do Rock foi pensado.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 90)
“São engenheiros, arquitetos, produtores e designers voltados exclusivamente para o evento e
que acumulam know-how e experiência a cada realização.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p.
90)
“... a mostra revela o trabalho em ourivesaria, com anéis, colares, camafeus e adornos de
design arrojado.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 90)
“O Brasil tem bom potencial no design de roupas e calçados...” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 68)
“... que viraram itens de série (air bag e freio ABS) e design diferenciado.” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 122)

DOWNLOAD/DOWNLOADS (10 ocorrências)


“Depois, basta fazer o download das edições todas as semanas.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 22)
“A dúvida é se o desempenho do download em tempo real de vídeo em outros locais do Brasil
será o mesmo que na cidade de São Paulo.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“Para ser liberado digitalmente para download, esse prazo é de no mínimo dois anos.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“Acesso a filmes, séries e shows por transmissão em tempo real ou então via download.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“O disco é difícil de achar mesmo em sites de download ilegal – e nem vale a pena procurar.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 111)
“Depois, basta fazer o download das edições todas as semanas.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 22)
“VEJA NO iPAD FAZ UM ANO COM 240 000 DOWNLOADS” (VEJA, edição 2234, ano
44, nº 37, 14.set.2011, p. 9)
158

“Ao completar seu primeiro ano, o aplicativo de VEJA para o tablet da Apple acumula 240
000 downloads a partir da App Store...” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 9)
“Depois, basta fazer o download das edições todas as semanas.” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 22)
“Depois, basta fazer o download das edições todas as semanas.” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 24)

E-BOOKS (09 ocorrências)


“... e exaltam a praticidade dos e-books (as obras digitais).” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011,
p. 127)
“... mas gostariam de desfrutar as facilidades dos e-books.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011,
p. 127)
“O editor de livros Paulo Tadeu e seu tablete. Desde que aderiu aos e-books, ele compra mais
livros estrangeiros” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 128)
“... diz o editor de livros Paulo Tadeu, recém-convertido ao mundo dos e-books.” (ÉPOCA, nº
697, de 26.set.2011, p. 128)
“... salvar o progresso da leitura e armazenar e-books para ler em várias plataformas”
(ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 129)
“O aplicativo mistura a biblioteca de e-books a uma loja...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011,
p. 129)
“O acervo de e-books em português tem bons lançamentos, mas a oferta de livros mais
antigos ainda é reduzida” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 129)
“O ponto fraco ainda é o acervo da loja virtual, que tem apenas 500 e-books em português –
muitos de autores desconhecidos” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 129)
“... e pode criar e-books a partir de textos reunidos pelo leitor” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 129)

E-MAIL/E-MAILS (45 ocorrências)


“Paulo Moreira Leite
e-mail: pmoreira@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 39)
“No dia 8 de agosto, a Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop) enviou e-
mail a 23 prefeituras associadas oferecendo os serviços da empresa.” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 50)
“... mandou um e-mail para ele...” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 70)
“EDIÇÃO: JULIANO MACHADO
e-mail: jmachado@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 92)
“EDIÇÃO: BRUNO SEGADILHA
e-mail: bneves@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 101)
“EDIÇÃO: FLAVIA YURI
e-mail: vidautil@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 113)
“EDIÇÃO: LUIS ANTONIO GIRON
e-mail: giron@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 123)
“Quem quiser fazer doações deve entrar em contato pelo e-mail swbrasil@swbrasil.org.br”
(ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 95)
“e-mail: publicidade.veja@abril.com.br” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p.
30)
“EDIÇÃO: MARCELO MOURA
e-mail: marcelos@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 13)
“EDIÇÃO: JULIANO MACHADO
e-mail: jmachado@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 16)
159

“Paulo Moreira Leite


e-mail: pmoreira@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 31)
“Porta-voz da Secretaria de Estado no segundo mandato de Clinton, James Rubin diz nesta
entrevista a ÉPOCA, feita por e-mail, que o governo estava ‘vigilante sobre a ameaça
terrorista’.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 76)
“EDIÇÃO: JULIANO MACHADO
e-mail: jmachado@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 79)
“A agência Reuters teve acesso a um e-mail do grupo ameaçando as autoridades indianas
caso não libertassem um terrorista condenado à morte.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p.
79)
“A resposta ao e-mail, afetuosa, redimia, tantos anos depois, a má impressão do encontro
anterior: ‘Obrigado pelo carinho’.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 92)
“EDIÇÃO: BRUNO SEGADILHA
e-mail: bneves@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 93)
“EDIÇÃO: FLAVIA YURI
e-mail: vidautil@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 103)
“Primeiro passo: entre no site do Netflix e cadastre um endereço de e-mail e uma senha”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“Para assistir ao filme pelo computador, basta acessar o site do Netflix e usar o e-mail e a
senha.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“Basta inserir o e-mail e a senha.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“Basta ligar o aparelho, conectado à TV, selecionar essa opção no controle e inserir o e-mail e
a senha” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“A tela inicial para cadastro. Basta informar o e-mail e criar uma senha” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 105)
“Completo, com conexão wi-fi e bluetooth, o ZTE V9 possibilita fácil acesso à internet 3G,
revistas, redes sociais, contas de e-mail, planilhas, filmes e músicas.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 101)
“e-mail: publicidade.veja@abril.com.br” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p.
26)
“Tinha menina que dizia querer apenas pegar meu cabelo’, conta a escritora, que recebe até
100 e-mails de leitoras por dia.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 80)
“EDIÇÃO: JULIANO MACHADO
e-mail: jmachado@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 16)
“EDIÇÃO: MARCELO MOURA
e-mail: marcelos@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 18)
“Paulo Moreira Leite
e-mail: pmoreira@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 43)
“EDIÇÃO: JULIANO MACHADO
e-mail: jmachado@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 91)
“Uma campanha interna convenceu 90 mil clientes a receber a fatura de telefone por e-mail,
reduzindo o uso de papel e tinta para impressão.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 119)
“EDIÇÃO: FLAVIA YURI
e-mail: vidautil@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 131)
“EDIÇÃO: LUIS ANTONIO GIRON
e-mail: giron@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 135)
“EDIÇÃO: BRUNO SEGADILHA
e-mail: bneves@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 105)
“Diminuir o volume de e-mails circulares e a congestão das redes” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 63)
160

“e-mail: publicidade.veja@abril.com.br” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p.


28)
“EDIÇÃO: MARCELO MOURA
e-mail: marcelos@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 13)
“EDIÇÃO: JULIANO MACHADO
e-mail: jmachado@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 16)
“Paulo Moreira Leite
e-mail: pmoreira@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 43)
“EDIÇÃO: BRUNO SEGADILHA
e-mail: bneves@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 81)
“EDIÇÃO: JULIANO MACHADO
e-mail: jmachado@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 104)
“EDIÇÃO: FLAVIA YURI
e-mail: vidautil@edglobo.com.br” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 127)
“e-mail: publicidade.veja@abril.com.br” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p.
30)
“Entre os golpes mais utilizados, estão os e-mails de phishing, que tentam roubar informações
como senhas e até números de cartões de crédito dos usuários.” (VEJA, edição 2236, ano 44,
nº 39, 28.set.2011, p. 46)
“Por fim, há o Grande Firewall, como é chamado o serviço encarregado do bloqueio de sites
‘sensíveis’, remoção de comentários indesejáveis e sequestro de mensagens de e-mail.”
(VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 120)

E-READER/E-READERS (06 ocorrências)


“De outro, entusiastas dos livros digitais desfilam pelas ruas com seus e-readers (os aparelhos
de leitura)...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 127)
“... aqueles que não se importam o suficiente para defender um dos lados da disputa (ou
mesmo comprar um e-reader), mas gostariam de desfrutar as facilidades dos e-books.”
(ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 127)
“Os e-readers como o Kindle, da Amazon, oferecem uma experiência mais semelhante à do
papel, com telas desenvolvidas para não irritar os olhos.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
128)
“Outro ponto forte dos aplicativos é a possibilidade de ler o mesmo livro em vários
dispositivos (incluindo e-readers), retomando a leitura no ponto anterior.” (ÉPOCA, nº 697,
de 26.set.2011, p. 128)
“... que busca reproduzir em outros dispositivos as funções do popular e-reader da empresa.”
(ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 128)
“Criado pela Amazon, o aplicativo reúne as funções do e-reader homônimo.” (ÉPOCA, nº
697, de 26.set.2011, p. 129)

FUNK (06 ocorrências)


“Os conflitos do Alemão começaram no domingo à noite, depois de um baile funk.” (ÉPOCA,
nº 695, de 12.set.2011, p. 44)
“Na Cidade de Deus, na zona oeste, a própria sede da unidade da PM foi atacada por pessoas
que saíam de um baile funk.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 52)
“14 de agosto: moradores do Morro do Turano, na zona norte, entram em confronto com a
polícia, que tinha interrompido um baile funk” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 53)
“5 de setembro: durante a madrugada, frequentadores de baile funk se revoltam com a atuação
da polícia na Cidade de Deus e atacam UPP, ferindo um policial” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 53)
161

“Gravado em Nashville, capital da música country, o CD, no entanto, não presta tributo ao
estilo – vai do folk ao funk e ao rhythm and blues, passando obviamente pelo soul, gênero
predileto de Joss.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 112)
“Os vizinhos, em vão, tentaram dormir enquanto o pagode, o funk e o hip-hop martelaram
madrugada adentro no volume máximo até o raiar do dia.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 114)

GAME/GAMES (08 ocorrências)


“Games” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 107)
“... vide os primeiros games e programas de texto para computadores.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 114)
“Um nerd provou ser um verdadeiro fã da série Mario, o game mais famoso e mais vendido
no mundo.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 26)
“Assassin’S Cred, de Oliver Bowden, é a adaptação da história por trás do game
homônimo...” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 143)
“A versão analógica para o game Angry birds envolve e diverte” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 130)
“Games” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 133)
“No intervalo entre uma apresentação e outra, fãs de rock podem testar seus conhecimentos
musicais em divertidos games produzidos pelo site.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 9)
“... o número de ameaças desenvolvidas para games chegou a 2,4 milhões só no primeiro
semestre de 2011...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 46)

GAY/GAYS (14 ocorrências)


“Coleciona declarações polêmicas, como a de que ‘a vida gay tem relação com satã’.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 81)
“... gangues de skinheads se proliferam no centros urbanos, tendo como alvo preferencial
gays, negros, nordestinos e judeus.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 56)
“Exemplo: como chamar os consortes gays?” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011,
p. 134)
“Uma recente edição da revista americana New Yorker celebrava a liberação do casamento
gay, no estado de Nova York, com um desenho em que duas mulheres se apresentam para a
cerimônia nupcial, mão na mão, ambas vestidas de noivas, véu, grinalda e longa cauda.”
(VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 134)
“Como chamar os consortes gays? Um é marido do outro, uma mulher da outra?” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 134)
“Agora, os militares gays podem se assumir nos EUA” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
16)
“Após 18 anos impedidos de assumir sua orientação sexual, gays e lésbicas das Forças
Armadas dos Estados Unidos agora podem sair do armário sem riscos.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 16)
“O fim do silêncio gay foi logo marcado por um casamento.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 16)
“Embora sejam do Estado do Arizona, Ross e Swezy casaram-se em Vermont, um dos seis
Estados americanos onde a união gay já foi legalizada.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
16)
“Um jovem militar americano no Oriente Médio resolveu fazer no You Tube um protesto por
não poder se declarar gay.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 26)
162

“... um casal de gays e sua filhinha vietnamita adotada...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
141)
“O presidente é católico, divorciou-se e casou de novo na Igreja. Quanto ao prefeito, ele é
gay.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 27)
“Só para gays”” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 30)
“Agora, o grupo de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros da Mocidade Unida de
Jacarepaguá tem uma porta exclusiva na quadra da escola.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p.
30)

HABITAT/HABITATS (06 ocorrências)


“O primeiro capta o mundo subaquático e, o segundo, com narração de Samuel L. Jackson,
mostra onças e tigres habilmente captados em seu habitat natural no Quênia.” (ISTO É, nº
2183, 14.set.2011, p. 104)
“A migração de animais para um habitat diferente do seu tem efeitos devastadores para os
ecossistemas do planeta” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 101)
“Em seu habitat, o cabeça-de-cobra é um elo na cadeia alimentar dos rios.” (VEJA, edição
2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 101)
“... a migração de espécies para habitats em que elas se tornam invasivas e têm efeito
devastador sobre os ecossistemas que as alojam.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 101)
“Estima-se que as espécies invasivas sejam a segunda maior causa de perda de biodiversidade
no mundo, atrás apenas da destruição de habitats pela ocupação humana.” (VEJA, edição
2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 101)
“O canto dos sabiás típicos daquele habitat tornou-se coisa do passado desde que ali fincou
residência um vizinho que não diferencia o dia da noite – o atacante do Flamengo e da
Seleção Brasileira de Futebol Ronaldinho Gaúcho, de 31 anos.” (VEJA, edição 2235, ano 44,
nº 38, 21.set.2011, p. 114)

IMPEACHMENT (07 ocorrências)


“Há um oba-oba nas redes sociais sobre um pedido de impeachment do ministro Gilmar
Mendes, do STF.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 34)
“Ampliou o patrimônio sem cautelas, virou as costas ao Legislativo e foi despejado pelo
impeachment dois anos e meio depois da posse.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36,
07.set.2011, p. 165)
“O partido protagonizou, por exemplo, ações que minaram politicamente o então presidente
Fernando Collor de Mello, apeado do poder ao cabo de um processo de impeachment.”
(VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 57)
“... foi a principal protagonista do impeachment do ex-presidente Collor ao trazer à tona para
o Brasil o personagem que veio a comprovar ilicitudes que tornaram sua permanência
insustentável.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 145)
“Depoimento de motorista leva ao impeachment do presidente” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 168)
“Primeiro presidente eleito pelo voto direto depois da ditadura militar, Fernando Collor entrou
para a história também como o primeiro presidente da República a sofrer um impeachment.”
(ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 168)
“Depois de sofrer impeachment, em 1992, o ex-presidente respondeu a processo no Supremo
Tribunal Federal por corrupção passiva.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p.
72)
163

INTERNET (123 ocorrências)


“Os assuntos mais comentados na internet” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 28)
“... e o monitoramento de mensagens via internet de qualquer suspeito de terrorismo.”
(ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 89)
“Agora, com o dilúvio via internet, o desafio é equivalente.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011,
p. 104)
“Com dez anos de empresa, ficou encantado com a possibilidade de vender pela internet.”
(ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 70)
“... mesmo sem entender nada de internet, criou um dos maiores negócios online do País.”
(ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 71)
“... ele participa de pelo menos 30 torneios por dia ao mesmo tempo pela internet.” (ISTO É,
nº 2182, 07.set.2011, p. 71)
“Em apenas seis anos, ele contabiliza 15 títulos e já venceu 180 torneios na internet...” (ISTO
É, nº 2182, 07.set.2011, p. 72)
“E a preocupação com o assunto tem ganhado tanta atenção que já há até um aplicativo, o
MedWaitTime, que permite ao paciente conferir, pela internet em tempo real, se o médico
está cumprindo com os horários ou não...” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 92)
“Além de revistas ou televisão, deixe uma rede de internet disponível e computador.” (ISTO
É, nº 2182, 07.set.2011, p. 93)
“... que aproveitou a novidade da internet para propagar informações sobre a história de um
grupo de adolescentes perdidos em uma floresta.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 120)
“Mariana (Pilar López de Ayala) e Martín (Javier Drolas) moram na mesma rua em Buenos
Aires, se conhecem pela internet, mas nunca cruzaram suas trajetórias na vida real.” (ISTO É,
nº 2182, 07.set.2011, p. 128)
“Internet: www.assineabril.com” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 30)
“Internet: www.abrilsac.com” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 30)
“Na internet: http://www.veja.com” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 30)
“... em segundo, a falta de disposição do Federal Reserve (Fed, banco central americano) em
correr o risco de permitir que a recessão pós-bolha da internet de 2000 e 2001 se prolongasse,
no momento em que uma guerra estava começando.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36,
07.set.2011, p. 144)
“INTERNET
As empresas nunca investiram tanto em ações de marketing nas redes sociais. Será que isso
funciona?” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 6)
“INTERNET As ações de marketing nas redes sociais” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 6)
“TECNOLOGIA O novo serviço de videolocadora pela internet” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 6)
“MÚSICA Lana Del Rey é a nova diva da música na internet” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 6)
“Em maio, Aldi chocou o mundo ao aparecer em um vídeo na internet fumando
compulsivamente enquanto brincava com a família em um vilarejo na Ilha de Sumatra.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 17)
“Bombou na web Os assuntos mais comentados na internet” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011,
p. 22)
“A internet foi o palco da comemoração.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 22)
“A década da internet” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 28)
“Naquele dia, leitores de qualquer lugar do planeta, com um computador ligado à internet,
puderam ler as mesmas reportagens e ver as mesmas fotos e vídeos da tragédia, cada um a seu
tempo.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 28)
164

“Para relembrar estes dez anos, epoca.com.br publica o site especial A década da internet.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 28)
“... e pensadores da internet como Steve Rubel, Jose Luis Orihuela e o brasileiro Rosenthal
Alves.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 28)
“Os leitores podem rever imagens e deixar seus depoimentos sobre o 11 de setembro e a
importância da internet em sua vida.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 28)
“... viraram os alvos preferenciais das manifestações, que se disseminam graças ao uso da
internet.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 54)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS INTERNET” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 60)
“A descrição do perfil do Twitter do americano Peter Shankman dá a ideia de como ele é um
astro da internet” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 60)
“Mas o que Shankman fala – ou melhor, escreve – pode gerar uma grande repercussão na
internet.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 60)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS INTERNET” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 62)
“Para Catarina Gurgel, gerente de marketing da marca de água da Danone, a Bonafont, não dá
para comparar a internet com o marketing em meios tradicionais, como a TV.” (ÉPOCA, nº
695, de 12.set.2011, p. 62)
“ÉPOCA usou o novo serviço de videolocadora pela internet.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 103)
“Em 2007, a empresa passou a oferecer também filmes pela internet, transmitidos por
streaming.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“O cliente consulta o catálogo de filmes por uma conexão à internet.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 104)
“O aparelho usado pode ser a TV com internet ou uma TV ligada a um notebook ou a um
console de videogame (leia o quadro).” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“Testamos o serviço da Netflix em São Paulo, com uma conexão à internet de 5 Mbps
(considerada boa para os padrões nacionais).” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“A TV não estava conectada à internet.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“E, em mais de duas horas de filme, não deu para perceber que o filme vinha da internet, e
não de um DVD.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“Compatível com smartphones, tablets e TVs conectadas à internet.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 104)
“TV com internet” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“TV sem internet” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“Internet” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 107)
“A diva da internet” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 110)
“... os amantes aprenderam a ouvir música na internet com cautela...” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 110)
“Com vocais etéreos e uma melodia melancólica, ‘Video games’ conquistou a crítica dos
Estados Unidos e da Inglaterra com a mesma velocidade que acumulou acessos na internet.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 110)
“Depois de explodir na internet, o mais difícil é manter a popularidade” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 110)
“Um dos primeiros fenômenos da internet, a banda vendeu 6 milhões de cópias do primeiro
disco.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 110)
“Mobilizaram-se a partir de mensagens trocadas pela internet, não permitiram que partidos
políticos se apropriassem do movimento...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 20)
“A mobilização começou nas redes sociais da internet e aos poucos ganha ares de fenômeno
popular...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 48)
165

“Mídia: gravadora, rádio online 24h e transmissões de vídeo pela internet” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 60)
“Mídia: rede Gênesis na tevê aberta, rádio Sara Brasil FM, Revista ‘Sara News’ e rede social
própria na internet” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 61)
“Completo, com conexão wi-fi e bluetooth, o ZTE V9 possibilita fácil acesso à internet 3G,
revistas, redes sociais, contas de e-mail, planilhas, filmes e músicas.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 101)
“Completo, o ZTE V9 oferece acesso fácil à internet 3G, vem com GPS, tem conexão wi-fi e
bluetooth e faz chamadas telefônicas.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 101)
“Além de receber os exemplares em seu endereço, o leitor ganha o tablet ZTE V9, capa de
couro exclusiva e 30 dias de acesso à internet 3G.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 101)
“Por fim, os novos assinantes ganham 30 dias de acesso à internet 3G para conferir as
possibilidades do ZTE V9.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 101)
“TV VIA INTERNET” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 9)
“Internet: www.assineabril.com” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 26)
“Internet: www.abrilsac.com” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 26)
“NA INTERNET
http://www.veja.com” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 26)
“Naquele mesmo ano, fundou o Projeto Gutenberg, que se dedica a digitalizar livros em
domínio público e, hoje, os distribui gratuitamente pela internet.” (VEJA, edição 2234, ano
44, nº 37, 14.set.2011, p. 42)
“Por isso, quer facilitar as doações pela internet.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 44)
“Os jovens, não. ‘Se ficarmos calados, seremos coniventes’, diz a brasiliense Luciana Kalil,
vendedora autônoma de 30 anos, sem filiação partidária, que com a ajuda da irmã e de um
amigo lançou, pela internet, a ideia da manifestação.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 60)
“Chega ao Brasil o Netflix, serviço que disponibiliza filmes e séries pela internet.” (VEJA,
edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 84)
“Desde segunda-feira, qualquer cidadão brasileiro com acesso à internet poderá escolher entre
um acervo com milhares de horas de filmes e séries, mediante uma assinatura mensal fixada,
por ora, em 14,99 reais...” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 84)
“Eles podem ser vistos no computador, em TVs com conexão direta com a internet, por meio
de videogames conectados a um televisor ou, até novembro, também pelo iPad e iPhone.”
(VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 84)
“Fundado em 2004, o serviço oferece cerca de 4 000 títulos na internet e 30 000 em DVD
para locação” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 84)
“No Brasil, seus filmes estão disponíveis pelo computador, em aparelhos de TV que permitem
conexão direta com a internet e, até novembro, pelo iPad e iPhone.” (VEJA, edição 2234, ano
44, nº 37, 14.set.2011, p. 85)
“Roubos pela internet e em caixas eletrônicos também são ressarcidos.” (VEJA, edição 2234,
ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 88)
“A INTERNET TEM HOJE MAIS DE 1 TRILHÃO DE SITES.” (VEJA, edição 2234, ano
44, nº 37, 14.set.2011, p. 108)
“O acesso à internet transformou os smartphones em pequenos e portáteis gurus.” (VEJA,
edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 110)
“QUEM A nudez de SCARLETT JOHANSSON na internet” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 6)
“OS ASSUNTOS MAIS COMENTADOS NA INTERNET” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 26)
166

“O crescimento da renda fez surgir um imenso público que esgota os ingressos vendidos pela
internet em questão de horas.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 65)
“A invenção dos arquivos de música digitais e dos programas de compartilhamento pela
internet, no fim dos anos 90, fizeram a lógica do negócio mudar.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 66)
“O que não se sabia, e as imagens que circularam na semana passada na internet deixaram
claro ... é que uma das mulheres mais lindas e mais desejadas do Universo também pode ser
insegura sobre sua aparência.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 105)
“Com isso, diminuiu a necessidade de ar-condicionado para manter a temperatura dos grandes
computadores responsáveis pelas redes de telefonia e internet.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 128)
“Os profissionais mais bem-sucedidos valorizam as relações autênticas e evitam erros comuns
na era da internet, como interagir superficialmente com gente demais ou adaptar-se de modo
camaleônico a cada grupo” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 133)
“GRAVAR CANÇÕES de maneira independente e divulgar o próprio trabalho pela internet
há muito deixou de ser original.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 138)
“De concreto, o que fez o governo até agora? Promete colocar no ar, nos próximos dias, um
portal na internet para dar transparência aos gastos dos projetos da Copa.” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 52)
“... a angolana Leila Lopes, que se tornou alvo de injúrias raciais na internet.” (ISTO É, nº
2184, 21.set.2011, p. 58)
“Essa formação passou a ser divulgada na internet e rapidamente foi descoberta a senha para
os arquivos originais.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 63)
“Internet: www.assineabril.com” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 28)
“Internet: www.abrilsac.com” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 28)
“Na internet: http://www.veja.com” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 28)
“Os interessados devem acessar a página da instituição na internet e preencher o formulário
eletrônico.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 42)
“Scarlett Johansson As fotos que ela fez por meio de seu próprio celular foram parar na
internet” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 46)
“Divulgadas na internet fotografias em que a atriz americana Scarlett Johansson aparece
nua.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 46)
“A maioria deles desembarca na sala de aula sem nenhuma estratégia para despertar o
interesse de jovens inseridos em um mundo no qual o saber enciclopédico deixou de fazer
sentido diante da internet.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 94)
“INTERNET As gincanas fotográficas nas redes sociais” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
6)
“... ironicamente, o ator interpreta executivos da internet em A rede social e em Amizade
colorida.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 12)
“Até agora, ele só decepcionou suas fãs antigas, que iniciaram uma campanha na internet para
que seu ídolo volte a se dedicar à música.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 12)
“O aumento da pirataria na internet vem derrubando o faturamento dos estúdios.” (ÉPOCA, nº
697, de 26.set.2011, p. 18)
“OS ASSUNTOS MAIS COMENTADOS NA INTERNET” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 26)
“Um casal de idosos é filmado sem perceber e vira celebridade instantânea na internet”
(ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 26)
“Chuck Testa é um taxidermista americano que ficou famoso na internet com um anúncio de
péssimo gosto de seus animais empalhados.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 26)
167

“A nova piada na internet, de mau gosto semelhante, é mostrar gente morta com o anúncio
‘Ele está de volta? Não. É obra de Chuck Testa’.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 26)
“A fantasia de V começou a ser usada em protestos por pessoas que dizem fazer parte dos
Anonymous, um movimento internacional de ativismo na internet.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 56)
“Nas últimas semanas, foram feitas algumas contra a corrupção, impulsionadas por
campanhas na internet.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 58)
“INTERNET” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 110)
“Empolgado com a divulgação das imagens, Ades passou a participar de gincanas fotográficas
na internet.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 110)
“Elas são promovidas na internet, dentro de blogs, redes sociais, sites especializados ou
aplicativos para celulares como o Instagram.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 110)
“Abaixo, as imagens que Ades publica na internet” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 110)
“Eles entrevistaram 150 pessoas que se ferem intencionalmente e analisaram 40 mil postagens
na internet.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 116)
“Permite que o usuário salve textos que encontra na internet para lê-los em várias plataformas
e com uma diagramação agradável.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 128)
“A versão para PC funciona no navegador de internet” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p.
128)
“No PC, funciona pelo navegador de internet” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 129)
“É importante pesquisar na internet antes de visitar os bancos, demonstrando para os gerentes
de conta que você está bem informado sobre a concorrência.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 130)
“Internet” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 133)
“Seu método: um jogo na internet.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 30)
“Em 2008, 53,17% das casas tinham máquina de lavar, 73,56% tinham celular e 13,95%
computador com internet” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 83)
“O Big Bang da internet comercial” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 166)
“A internet já abriga 255 milhões de sites e ganha mais de 21 milhões por ano.” (ISTO É, nº
2185, 28.set.2011, p. 166)
“O mundo não funciona mais sem a internet.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 166)
“Estudantes de todo o Brasil terão a oportunidade inédita de testar pela internet seus
conhecimentos para o Enem 2011.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 8)
“Internet: www.assineabril.com” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 30)
“Internet: www.abrilsac.com” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 30)
“NA INTERNET
http://www.veja.com” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 30)
“INTERNET
Preço de banana” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 61)
“Alguns desses documentos podem ser obtidos pela internet.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº
39, 28.set.2011, p. 100)
“Para controlar os 420 milhões de usuários da internet, a China usa primeiro a lei e depois a
tecnologia.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 120)
“Um aperitivo do disco já estava rodando na internet desde o mês passado, com o clipe de
Miracle Worker – balada reggae de refrão simpático e grudento...” (VEJA, edição 2236, ano
44, nº 39, 28.set.2011, p. 138)
168

JAZZ (11 ocorrências)


“Formado em 1964, com influências que iam do samba e do jazz ao clássico, o Zimbo Trio
acompanhou cantoras como Elizeth Cardoso – com quem gravou um sensacional disco ao
vivo, em 1968 – e Elis Regina.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 168)
“Aos 25 anos, a filha do político paulista deixou o Direito para cantar jazz e se transformou
em Cris Oak” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 93)
“Cris Oak em São Paulo. Ela começou a gostar de jazz assistindo aos desenhos de Tom &
Jerry” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 93)
“Poucos artistas fizeram tanto pelo jazz e pelo blues quanto o trompetista americano Wynton
Marsalis e o guitarrista inglês Eric Clapton.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011,
p. 125)
“Eles são acompanhados pela orquestra de Marsalis, que para este show adotou uma
formulação semelhante à dos grupos de jazz do início do século passado.” (VEJA, edição
2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 125)
“Um grupo musical francês provou em vídeo que as vacas que pastam em seu país sentem
uma atração irresistível pelo jazz.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 26)
“Agora faltar tentar com outros estilos para ver se o fenômeno se repete ou se as vacas gostam
somente de jazz.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 26)
“... além de um coreto para a apresentação de bandas de jazz e blues” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 88)
“A nova diva do jazz” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 34)
“ESPERANZA Spalding, baixista e cantora de jazz, está no Brasil pela segunda vez para
realizar um sonho: vai dividir o palco do Rock in Rio com Milton Nascimento...” (ÉPOCA, nº
697, de 26.set.2011, p. 34)
“Esperanza conversou com ÉPOCA sobre sua música e sobre o Grammy que ganhou como
Artista Revelação de 2011, o primeiro da categoria dado a uma artista de jazz.” (ÉPOCA, nº
697, de 26.set.2011, p. 34)

LINK/LINKS (10 ocorrências)


“Links para as principais reportagens, posts e colunas publicadas em ÉPOCA” (ÉPOCA, nº
694, de 05.set.2011, p. 30)
“... e receba as notícias e links postados por nossa equipe diariamente.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 22)
“No site oficial de Lana não há nenhum dado biográfico, apenas o clipe e um link para a
compra do single.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 111)
“... e receba as notícias e links postados por nossa equipe diariamente.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 22)
“Desde a longínqua década de 90, quando esses sites apenas sugeriam links de conteúdos
relacionados aos termos da pesquisa, muita coisa mudou.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 108)
“Isso tira da jogada a maioria dos links sobre assuntos ‘homônimos’, por assim dizer” (VEJA,
edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 108)
“Na primeira situação, o site pode listar links com conteúdo sobre o local e, na segunda,
traduzir o texto” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 110)
“Links para as principais reportagens, posts e colunas publicadas em ÉPOCA” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 22)
“... e receba as notícias e links postados por nossa equipe diariamente.” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 22)
“... e receba as notícias e links postados por nossa equipe diariamente.” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 24)
169

MARKETING (22 ocorrências)


“Na ocasião dos atentados, trabalhava com marketing.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p.
108)
“INTERNET
As empresas nunca investiram tanto em ações de marketing nas redes sociais. Será que isso
funciona?” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 6)
“INTERNET As ações de marketing nas redes sociais” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 6)
“As empresas nunca investiram tanto dinheiro e tempo em ações de marketing nas redes
sociais.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 60)
“Eventos como esse levaram diversas empresas a incluir as redes sociais em sua estratégia de
marketing.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 60)
“Segundo a consultoria Emarketer, 80% das grandes marcas mundiais vão participar de
alguma ação de marketing até o fim deste ano.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 61)
“A primeira resposta dos especialistas em marketing é o engajamento das pessoas.” (ÉPOCA,
nº 695, de 12.set.2011, p. 61)
“... afirma Sergio Esteves, gerente de marketing do Guaraná Antarctica.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 62)
“Para Catarina Gurgel, gerente de marketing da marca de água da Danone, a Bonafont, não dá
para comparar a internet com o marketing em meios tradicionais, como a TV.” (ÉPOCA, nº
695, de 12.set.2011, p. 62)
“Para Catarina Gurgel, gerente de marketing da marca de água da Danone, a Bonafont, não dá
para comparar a internet com o marketing em meios tradicionais, como a TV.” (ÉPOCA, nº
695, de 12.set.2011, p. 62)
“Uma pesquisa cuidadosa revela, porém, o passado que o marketing tenta ocultar.” (ÉPOCA,
nº 695, de 12.set.2011, p. 111)
“E 300000 reais, o dobro do que a editora investiu na promoção do último Dan Brown, serão
gastos em marketing.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 122)
“O Brasil está em boas mãos – Nas mãos do povo brasileiro’, avisou o marketing caríssimo do
Sete de Setembro.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 59)
“Queremos isso para a nossa marca’, diz Erik Fernandes, diretor de marketing da Claro.”
(ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 70)
“Truques de marketing à parte, o grande trunfo da nova edição não é a reinvenção, mas sim o
registro histórico da série e seu legado.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 137)
“Com um departamento único de recursos humanos, marketing e tecnologia, na sede em
Valinhos, cortou os custos.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 74)
“... diz Tiago Pinto, diretor de marketing da Nike no Brasil, patrocinadora da seleção desde
2010.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 90)
“Fez mestrado em marketing nos Estados Unidos.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 109)
“Absolutamente apaixonado por esportes, o paraibano Kanela (ele mesmo resolveu adotar a
inicial K no apelido, naquela que sem querer talvez tenha sido uma das primeiras iniciativas
de marketing pessoal no esporte brasileiro) não era exatamente brilhante na prática de nenhum
deles.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 76)
“... valor desembolsado em ações de marketing e na abertura de 35 concessionárias.” (ISTO
É, nº 2185, 28.set.2011, p. 121)
“... Celso Garcia, diretor-geral da CI, e Samuel Lloyd, gerente de marketing da STB” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 129)
“Tilar apresenta uma mulher de negócios habilidosa e brilhante estrategista de marketing e
branding, muito antes de esses termos serem cunhados.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 136)
170

MISS/MISSES (14 ocorrências)


“Alyssa, uma das 89 misses que disputam a coroa universal na noite de segunda-feira 12, em
São Paulo, é, de fato, uma das mais magras da competição.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p.
76)
“Anedie Azael, do Haiti, conta que seu país nem sabe ao certo o que significa ser miss.”
(ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 77)
“... durante as viagens como miss, conheceu seu primeiro marido e renunciou à coroa” (ISTO
É, nº 2183, 14.set.2011, p. 77)
“Beleza A vida dura das candidatas a miss Universo” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 9)
“Com o Miss Universo acontecendo em São Paulo, deu para ver a rotina espartana das misses:
tinham que acordar às 5 da manhã, deletar o namorado e até comer” (VEJA, edição 2234, ano
44, nº 37, 14.set.2011, p. 98)
“Partiu delas a prensa na miss Colômbia, Catalina Robayo, fotografada sem calcinha.”
(VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 98)
“Entre elas, as misses se chamam apenas pelo nome do país de origem.” (VEJA, edição 2234,
ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 98)
“A única chamada pelo nome sou eu’, disse Olivia, naturalmente, a miss Bolívia.” (VEJA,
edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 98)
“A miss Brasil, Priscila Machado, teve de jurar que não estava noiva...” (VEJA, edição 2234,
ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 99)
“No mundo das misses, isso continua a ser infração grave.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº
37, 14.set.2011, p. 99)
“Mas não foi representando Benguela que a miss ganhou cetro e coroa de seu país.” (ÉPOCA,
nº 696, de 19.set.2011, p. 12)
“A miss jura que são apenas 4 anos.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 12)
“Rafaela Butarelli, miss São Paulo...” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 28)
“Linda e simpática, a angolana LEILA LOPES, 25, abriu um sorriso capaz de iluminar
estúdios e estádios ao sagrar-se miss Universo, em São Paulo.” (VEJA, edição 2235, ano 44,
nº 38, 21.set.2011, p. 80)

NOTEBOOK/NOTEBOOKS (07 ocorrências)


“O aparelho usado pode ser a TV com internet ou uma TV ligada a um notebook ou a um
console de videogame (leia o quadro).” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“É possível usar um notebook ou os consoles PlayStation 2, PlayStation 3, Wii e Xbox 360
para se conectar ao Netflix.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“A categoria de computadores com tela pequena e sem DVDs, que surgiu como opção barata
aos notebooks possantes.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 106)
“Mas o novo Air concorre com os melhores notebooks.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p.
106)
“PONTOS FORTES
Fino, leve e com a potência de notebooks avançados” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p.
106)
“PONTO FRACO
Custa mais que o dobro de outros notebooks equivalentes” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011,
p. 106)
“Os americanos Bruce e Esther Huffman tinham acabado de comprar um notebook e queriam
fazer um vídeo para os netos.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 26)
171

ONLINE/ON-LINE (09 ocorrências)


“... mesmo sem entender nada de internet, criou um dos maiores negócios online do País.”
(ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 71)
“Essa é a ideia por trás das videolocadoras on-line.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 103)
“As videolocadoras on-line que já existem no Brasil” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p.
104)
“Mídia: gravadora, rádio online 24h e transmissões de vídeo pela internet” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 60)
“Custa 14,99 reais por mês, com acesso ilimitado a todo o acervo on-line” (VEJA, edição
2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 85)
“2003 O jogo on-line Star Wars galaxies conquista 1 milhão de jogadores” (ÉPOCA, nº 696,
de 19.set.2011, p. 137)
“Jogo online desvenda molécula do HIV” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 30)
“O mercado de jogos on-line virou um nicho promissor para os criminosos virtuais.” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 46)
“... ninguém além dos estudantes (registrados) pode participar de grupos de discussão on-
line.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 120)

PER CAPITA (07 ocorrências)


“Consumo per capita anual” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 154)
“A revista britânica ‘The Economist’, uma das mais conceituadas do mundo, analisou (em
dólar) o Produto Interno Bruto per capita dos Estados brasileiros e do Distrito Federal como
se cada um deles fosse um país independente.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 24)
“São Paulo, por exemplo, com PIB per capita de US$ 13.331, equivalente à Polônia.” (ISTO
É, nº 2183, 14.set.2011, p. 25)
“E o ‘país’ mais desenvolvido dentro do Brasil seria o Distrito Federal que, com PIB per
capita de US$ 25.000, equivaleria a Portugal.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 25)
“Verba anual comparada ao PIB per capita” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 50)
“No caso do Ceará, o consumo de energia per capita só se equipara à média do Nordeste no
ano passado,...” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 113)
“... o PIB per capita brasileiro poderia ser 17% mais alto.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 96)

PIXELS (07 ocorrências)


“A fabricante de câmeras Red, da Califórnia, desenvolveu a primeira filmadora digital
profissional que ultrapassa a barreira de resolução de 5 000 pixels – o que no jargão técnico é
chamado de 5k.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 82)
“O segredo está nos pixels” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 83)
“A nova câmera alcança maior resolução porque capta mais pontos luminosos (pixels) das
imagens filmadas” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 83)
“1080 pixels de altura por 1920 pixels de largura” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 83)
“1080 pixels de altura por 1920 pixels de largura” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 83)
“2700 pixels de altura por 5120 pixels de largura” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 83)
“2700 pixels de altura por 5120 pixels de largura” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 83)
172

POP (27 ocorrências)


“... nos filmes que ela protagonizou ou mesmo nos duetos com outras divas do pop, como
Shakira e Lady Gaga.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 12)
“O primeiro filho vem depois de Beyoncé ter se consolidado definitivamente no posto de uma
das principais artistas do pop mundial.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 12)
“... mantenham acesa a aura pop dessa religião oriental...” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p.
89)
“A ideia de Favreau foi fazer um coquetel de referências pop, num estilo de filmes que hoje é
chamado de ‘mashup’.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 118)
“O POP ADOLESCENTE
O Brasil está para receber os principais ídolos tens do momento: entre eles, Rihanna, Katy
Perry e Justin Bieber.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 9)
“Nesse quesito, atende aos padrões mais exigentes do pop comercial do século XXI.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 110)
“O pop da Ilha de Barbados” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 121)
“Leonardo Ganem, CEO da Geo Eventos, à frente dos shows das cantoras Sade e Rihana,
concorda que a questão econômica praticamente inviabilizava a contratação de estrelas do pop
internacional.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 106)
“Giron já entrevistou ícones da literatura ... e do pop (como Ray Charles, James Brown e
Mick Jagger).” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 8)
“A cantora pop estourou no cenário mundial com o disco Like a virgin, lançado em 1984, que
vendeu 21 milhões de cópias.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 66)
“Ainda são periféricos no mapa da indústria da música pop.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 68)
“O nono disco é dedicado à série como um fenômeno pop:” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011,
p. 137)
“O tema principal de seu disco são as relações amorosas, com influências diretas de músicos
do pop romântico como Paul Simon e John Mayer.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 138)
“Composto de 29 integrantes, o grupo faz música pop com estilo.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 144)
“Lady Gaga, cantora, idealizando os bares que costumava frequentar em Nova York, antes de
se tornar ícone pop” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 29)
“Música As divas escandalosas do pop” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 9)
“... nenhuma apelação é baixa demais para as cantoras do pop atual” (VEJA, edição 2235, ano
44, nº 38, 21.set.2011, p. 126)
“Perto do que se vê hoje nos palcos, porém, a matriarca do pop já parece uma inocente estrela
de matinê dominical.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 126)
“A voluptuosa Britney – incontestavelmente um ícone pop...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº
38, 21.set.2011, p. 128)
“... JUSTIN TIMBERLAKE tinha tudo para se tornar uma curiosidade histórica no museu do
pop...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 11)
“Emplacou uma carreira solo na década seguinte, com um pop sofisticado e repleto de
referências ao hip-hop e à música eletrônica.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 11)
“... as divas do pop não tiveram a mesma sorte.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 12)
“Não há como saber se o sucesso do disfarce de V vai marcar a história ou será um breve
momento da cultura pop.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 57)
“... e o roqueiro histórico Mick Jagger estavam unindo forças para formar um novo grupo pop,
...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 138)
“O fim não veio, como é comum com outras bandas pop, por causa de brigas e escândalos.”
(VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 139)
173

“Stipe e seus companheiros jamais pretenderam atingir o estágio de corporação do pop, ...”
(VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 139)
“No ano passado, o Pato Fu lançou Música de Brinquedo, disco no qual sucessos do pop e da
MPB eram recriados com instrumentos de brinquedo.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 141)

PUNK (11 ocorrências)


“Kombat Rac
Corrente de orientação neonazista que tem entre seus líderes Guilherme Lozano Oliveira, o
Treze, que matou o punk Johni Galanciak em São Paulo” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p.
58)
“Exposição revela quem são os artistas e fotógrafos que fizeram a estética punk nos Estados
Unidos e em Londres nos anos 70” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 94)
“... mas daquilo que se reconhece como uma estética punk.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p.
95)
“Marginal, internacional, escura, tribal, alienada, estrangeira e cheia de humor negro’, assim
o biógrafo Jon Savage define o punk.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 95)
“... é a energia do punk, feita de clichês infalivelmente sedutores.” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 95)
“... e acerta no alvo ao eleger o clichê como ideia central ao espírito punk.” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 95)
“... a exposição teria merecido um segmento dedicado ao Brasil, já que o movimento punk por
essas bandas também não é nada desprezível.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 95)
“Mas, quem lamentou a ausência de um catálogo, pode se contentar com as fotos do punk no
Brasil...” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 95)
“Vitalidade das imagens de Dennis Morris transforma o clichê máximo do punk, Sid Vicious,
em objeto de desejo” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 95)
“Punk brasileiro” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 144)
“Com 30 anos de carreira, a banda paulistana Inocentes é uma das precursoras do punk
brasileiro.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 144)

RANKING/RANKINGS (42 ocorrências)


“Em poucos dias, ‘Love on top’ subiu cinco posições no Top 10 do iTunes, ranking das
canções mais baixadas na loja virtual da Apple.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 12)
“... líder do ranking na temporada.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 75)
“Previsivelmente, os gregos aparecem em primeiro lugar no ranking dos maiores
consumidores de azeite de oliva elaborado a partir de dados do Conselho Oleícola
Internacional (COI).” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 154)
“Em 1988, ganhou o Grammy de melhor cantor latino-americano e, no ano seguinte, atingiu o
topo da parada latina da Billboard, principal ranking musical dos Estados Unidos.” (ÉPOCA,
nº 695, de 12.set.2011, p. 12)
“Em uma cena constrangedora, o tenista Rafael Nadal, o atual número 2 do ranking, teve um
ataque de cãibra na perna direita e se contorceu no chão por quase três minutos.” (ÉPOCA,
nº 695, de 12.set.2011, p. 22)
“RENASCER: QUEDA NO RANKING DAS IGREJAS” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p.
60)
“Sabe-se lá por quê, Serra ultrapassou FHC no ranking particular de Lula.” (VEJA, edição
2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 48)
174

“A velocidade média da conexão no país (em 2010, o Brasil caiu oito posições num ranking
mundial de velocidade de conexão, despencando para a 76ª posição)...” (VEJA, edição 2234,
ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 85)
“Ao ver os resultados desses testes e não encontrar a escola de seu filho nas piores posições
do ranking, você tem a reconfortante sensação de que seus esforços estão dando resultado...”
(VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 97)
“O Amapá está na lanterna entre os Estados brasileiros no ranking da produção de riqueza...”
(ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 52)
“O ranking das escolas mostrou o Colégio São Bento (do Rio de Janeiro) em primeiro lugar,
pela quinta vez ...” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 100)
“Ranking das escolas” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 102)
“... criando o ranking de melhores escolas.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 102)
“Para melhorar, a divulgação do ranking vem sendo aperfeiçoada para evitar comparações
grotescas.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 102)
“No ranking de São Paulo, ele ficou em 88º lugar na lista geral, sem divisões.” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 102)
“O ranking mostra o tempo médio de recuperação das lesões nos membros inferiores.”
(ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 32)
“No Piauí, Estado com a 3ª pior colocação no ranking da educação, duas escolas se destacam
pela qualidade” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 21)
“Posição no ranking do Enem: 29” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 60)
“A boa performance se repetia no ranking das 100 melhores...” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011,
p. 60)
“No ranking das unidades federais, o Piauí é o antepenúltimo...” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 60)
“Os Estados com mais colégios no ranking dos 100 melhores no Enem 2010” (ISTO É, nº
2184, 21.set.2011, p. 60)
“Posição no ranking do Enem: 7º” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 61)
“Enquanto não se conquista mais igualdade nas condições de acesso ao ensino universitário, o
incômodo é partilhado até mesmo por quem está no topo do ranking.” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 61)
“... no ranking das 50 personalidades Mais Sexy do Brasil em 2011...” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 68)
“Nesta semana, foram conhecidos os resultados do Enem 2010, ranking das escolas do ensino
médio do Brasil.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 9)
“... o terceiro colocado no ranking nacional do Enem...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 94)
“A comparação entre o ensino médio no Brasil e em países da OCDE ajuda a entender por
que ainda ocupamos a rabeira dos rankings” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011,
p. 94)
“O RANKING DAS CAMPEÃS” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 96)
“Um privilegiado grupo de nações se destaca tanto entre as mais economicamente
competitivas como entre as mais abertas aos negócios, nos rankings do Fórum Econômico
Mundial...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 67)
“Economias relevantes como Cingapura, Suíça e Austrália lideram dois rankings,
acompanhadas de perto por EUA, Canadá e Chile.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 67)
“No grupo intermediário nos dois rankings, figuram México, África do Sul, Turquia e Brasil,
este último um pouco pior em abertura do que em competitividade.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 67)
175

“Em pior situação, também nos dois rankings, vêm Paraguai, Argentina e Venezuela.”
(ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 67)
“... que estavam a sua frente no ranking...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 72)
“Sem jogar tanto, lidera o ranking dos jogadores mais bem pagos do mundo” (ÉPOCA, nº
697, de 26.set.2011, p. 96)
“... a conversa da repórter Izadora Rodrigues com os primeiros do ranking e saiba como foi a
festa no Terraço Daslu.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 24)
“Os primeiros colocados no ranking de mortes (2009)*” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 73)
“Goiás é o quarto colocado no ranking nacional de homicídios na faixa dos 10 aos 14 anos...”
(ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 74)
“Buscando técnicas próprias para atuar nesses emaranhados de ruelas, a Tim, que já tem lojas
em duas favelas do Rio, subiu até no ranking do setor.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 83)
“O Brasil ocupa o 164º lugar no ranking mundial de velocidade de conexão” (VEJA, edição
2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 56)
“... a melhor da rede pública estadual no ranking do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem).” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 84)
“O Brasil vem perdendo posições nos dois principais rankings mundiais que medem o grau de
simplificação da vida em diversos países – é o 127º na lista do Banco Mundial e o 44º na do
suíço IMD.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 96)
“No ranking da Organização Mundial de Saúde dos principais fatores de risco para as causas
mais comuns de morte, como infarto e derrame, o sedentarismo figura na quarta posição, ...”
(VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 104)

ROCK/ROCK’N’ROLL/ROCK-AND-ROLL (21 ocorrências)


“Os paulistanos de estilo meio emo, meio pesado foram encarregados de abrir o dia dedicado
ao rock pesado…” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 126)
“O cantor baiano disse no palco que as pessoas que gostavam de rock eram ‘ignorantes que
tinham muito o que aprender na vida’”. (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 127)
“As músicas do septuagenário Erasmo Carlos lembram o rock dos anos 1970, com ousadias
adicionais.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 121)
“A história dos festivais de rock começou há 42 anos, em Woodstock.” (VEJA, edição 2234,
ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 8)
“Giron conversou em Toronto, por quase duas horas, com Bono e The Edge, coração e
cérebro da maior banda de rock dos últimos 20 anos, a irlandesa U2.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 8)
“As bandas de rock nacionais estavam habituadas a tocar em pequenos locais...” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 70)
“A banda escocesa de rock alternativo volta ao país para um show especial...” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 144)
“... que mistura música dançante e rock psicológico.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p.
144)
“Disneylândia do ROCK” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 87)
“Uma Disney para o rock” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 128)
“Nesta décima versão do evento, a quarta no Brasil, o rock já não é o estilo predominante...”
(VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 128)
“Em 2001, a combinação de rock pesado com o baiano Carlinhos Brown no mesmo palco
acabou em pancadaria e prejuízos.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 128)
“Adaptação do CD homônimo da banda de rock americana Green Day sobre três amigos que
moram em um subúrbio” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 142)
176

“Homenagem à banda de rock Four Seasons, que acompanhava Frankie Valli, autor de ‘Big
Girls Don’t Cry’” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 142)
“No intervalo entre uma apresentação e outra, fãs de rock podem testar seus conhecimentos
musicais em divertidos games produzidos pelo site.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 9)
“Mick Jagger encabeça a banda estelar SuperHeavy, cuja receita multicultural inclui rock,
soul, reggae e Bollywood” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 138)
“... e outras vertentes do rock alternativo americano...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 139)
“... e outras vertentes do rock.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 139)
“Mike Mills, Michael Stipe e Peter Buck: do rock universitário ao sucesso mundial” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 139)
“Aos admiradores do velho e bom rock-and-roll e apreciadores do Rock in Rio, a edição foi
de muita utilidade.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 8)
“Imaginem CARLA BRUNI, que, além daquele histórico rock’n’roll, vive aos 43 anos uma
gestação tardia e com todos os movimentos vigiados.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 87)

SEXY (07 ocorrências)


“Aos 37 anos, ela aparece mais sexy do que nunca…” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 82)
“Mamãe é sexy!” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 68)
“A dança sexy com um santo negro no clipe de Like a Prayer, a performance em que
simulava a masturbação na turnê de Blond Ambition, o livro pornô soft Sex: a carreira de
Madonna foi uma sucessão de escândalos cuidadosamente planejados.” (VEJA, edição 2235,
ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 126)
“OS 50 MAIS SEXY” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 24)
“A revista ISTOÉ Gente lançou na terça-feira 20 sua edição especial de aniversário com os 50
mais sexy do Brasil.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 24)
“A festa dos mais sexy” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 106)
“O ator e dentista Carlos Machado, um dos descamisados da novela ‘Fina Estampa’, explicou
por que não é assediado em seu consultório, no Rio. ‘É difícil uma mulher paquerar com a
boca aberta na cadeira do dentista.’ Que sexy...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 106)

SHOW/SHOWS/SHOW BIZ/SHOWBIZ (120 ocorrências)


“Em outra versão, Beyoncé teria se afastado do pai depois de a produtora de shows da cantora
o acusar de desviar dinheiro dela.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 12)
“TODO MUNDO sabe: a irritação do público durante um show de música é capaz de
derrubar qualquer artista.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 126)
“A pressão foi tão formidável que o músico foi embora antes de acabar seu show, não sem
antes revidar as ofensas...” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 126)
“O show do cantor em 1991 durou seis minutos.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 126)
“Com o passar dos séculos, a prática chegou aos jogos esportivos e shows.” (ÉPOCA, nº 694,
de 05.set.2011, p. 127)
“... em que fãs de uma banda específica acabam tendo de assistir a vários shows antes de ver
seus ídolos, a vaia é quase inevitável.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 127)
“Na mesma edição, Herbert Vianna, dos Paralamas do Sucesso, passou um sermão na plateia
em seu segundo show.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 127)
“Para escapar das manifestações hostis, a banda abriu o show com ‘Capetão 66.6FM’, música
pesada com vocais distorcidos...” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 127)
“O Whitesnake vai abrir os shows.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 136)
177

“Conhecida por dirigentes de ONGs e funcionários de gabinetes pelo nome de Beatriz, ou


Bia, a lobista consegue ‘acelerar’ a liberação de recursos para todo e qualquer show, projeto
ou evento cultural.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 33)
“Show geral” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 35)
“Em 2012, o ex-beatle deve fazer shows em Brasília, Florianópolis e no Recife.” (ISTO É, nº
2182, 07.set.2011, p. 91)
“Tão logo soube que seu show ‘Emoções Jerusalém’ seria a céu aberto, no Sultan’s Pool, na
quarta-feira 7, Roberto Carlos perguntou ao seu empresário, Dody Sirena: ‘E se chover?’”
(ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 91)
“O show de Gilberto Gil com o filho Bem, ‘Concerto de cordas’, sucesso na Europa, vai virar
DVD ainda este ano...” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 91)
“... para abrigar shows sem danificar o gramado.” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36,
07.set.2011, p. 66)
“... mesmo em uma ocasião tão especial como o primeiro show na Terra Santa.” (ÉPOCA, nº
695, de 12.set.2011, p. 11)
“Roberto no anfiteatro Piscina do Sultão. Show marcado por ousadias.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 11)
“Roberto foi ovacionado justamente na parte do show que ele havia pensado em excluir por se
sentir inseguro com a língua.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 12)
“Entre apresentação, lançamento de produtos como o DVD do show, viagens e exibição do
espetáculo na TV, estima-se que Roberto tenha feito girar algo em torno de R$ 30 milhões...”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 12)
“Para o show de Jerusalém, ele limitou-se a pedir um coral de 30 adultos, outro de crianças e
uma orquestra de cordas com 12 músicos israelenses para se juntar a sua banda.” (ÉPOCA, nº
695, de 12.set.2011, p. 12)
“... o show de Roberto representou uma pausa bem-vinda na tensão política que marca o dia a
dia da cidade, reivindicada como capital por israelenses e palestinos.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 12)
“No You Tube, o canal oficial do Queen colocou no ar, de graça, a íntegra do show da banda
no estádio de Wembley, na Inglaterra.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 22)
“Acesso a filmes, séries e shows por transmissão em tempo real ou então via download.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“São filmes, séries e shows.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“Nos 14 atos do show, uma mistura de teatro e acrobacias.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011,
p. 121)
“Para isso, foram marcados palestras, oficinas e shows de artistas, como Dominguinhos e
Geraldo Azevedo.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 121)
“... o maior show de música gospel do Brasil, com mais de 15 edições...” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 60)
“... e passam a transmitir músicas religiosas modernas, que atraem fiéis jovens. Shows em
estúdio transmitidos às segundas-feiras são um sucesso” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 62)
“Glória Maria, a mestre-de-cerimônias do show apoteótico que Roberto Carlos fez na
quarta-feira 7, em Jerusalém, ...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 78)
“Presença vip no show de Roberto Carlos – ao lado do marido, Estevão Ciavatta – em
Jerusalém, Regina Casé curtiu a viagem pelo caráter espiritual...” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 79)
“QUANTO VALE O SHOW” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 106)
“Leonardo Ganem, CEO da Geo Eventos, à frente dos shows das cantoras Sade e Rihana,
concorda que a questão econômica praticamente inviabilizava a contratação de estrelas do pop
internacional.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 106)
178

“O custo de um show internacional de artista top oscila entre R$ 5 milhões e R$ 15 milhões”


(ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 106)
“Hawilla contava com o negócio, mas agora só poderá faturar com as vendas de camarotes e
naming rights da arena. Não poderá lucrar, por exemplo, com a comercialização de shows.”
(VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 49)
“Eles são acompanhados pela orquestra de Marsalis, que para este show adotou uma
formulação semelhante à dos grupos de jazz do início do século passado.” (VEJA, edição
2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 125)
“SHOWS
O Brasil se transforma em palco central da indústria da música” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 6)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS
SHOWS” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 6)
“... e registra os melhores momentos dos sete dias de shows.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 22)
“Vai, gordinho!’, os internautas escrevem nas redes sociais e no YouTube quando gordinhos,
sempre eles, dão um show de dança.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 26)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS
SHOWS” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 62)
“Há 30 anos, os grandes nomes da música mundial encaravam shows no país como uma
aventura arriscada.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 63)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS
SHOWS” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 64)
“... e Lady Gaga promete shows para 2012.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 64)
“Mudaram o Brasil, a indústria cultural do país e o papel dos shows para os artistas.”
(ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 64)
“No ano passado, ocorreram no país mais de 50 shows internacionais.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 64)
“O cardápio brasileiro de shows já atende a paladares específicos...” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 64)
“... tornam o público brasileiro acostumado a encarar os shows estrangeiros como um
programa cotidiano, como ir ao teatro.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 64)
“O faturamento não vem mais dos discos, e sim dos shows” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011,
p. 65)
“... e entrou para o livro dos recordes ao reunir 165 mil pessoas num show solo.” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 65)
“Os dois shows foram na véspera do Carnaval – um deles em dia de jogo do Flamengo.”
(ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 65)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS
SHOWS” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 66)
“Elvis fez cinco shows fora do país, no Canadá.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 66)
“Mesmo grandes bandas tinham prejuízo com os shows.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p.
66)
“... no show o grupo canta uma única vez, enquanto a gravação é duradoura.” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 66)
“Os shows tornaram-se a principal fonte de renda dos artistas.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 66)
“O exemplo de Madonna ilustra a inversão de papéis entre shows e discos no faturamento de
um artista.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 66)
179

“O U2 estreou no Brasil em 1998, para três shows, em São Paulo e no Rio de Janeiro.”
(ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 66)
“Bruno afirma ter vendido metade na base do boca a boca e em shows.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 138)
“A banda escocesa de rock alternativo volta ao país para um show especial...” (ÉPOCA, nº
696, de 19.set.2011, p. 144)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS
SHOWS” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 68)
“A turnê começou apenas no ano seguinte: 40 shows em três meses, entre Estados Unidos e
Canadá, que renderam US$ 3 milhões.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 68)
“Durou 11 meses e passou por 85 cidades, de 32 países, em quatro continentes: 42 shows na
Europa, 30 na América do Norte, 11 na América do Sul e dois no Oriente Médio.” (ÉPOCA,
nº 696, de 19.set.2011, p. 68)
“Rod Smallwood, empresário do Iron Maiden, acompanhou a caminhada do Brasil rumo ao
palco principal dos mercados de shows.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 68)
“A moeda estável facilitou os investimentos de longo prazo não só dos promotores de shows,
mas de todos os setores da economia...” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 68)
“Artistas internacionais que fizeram o público e a renda dos shows no Brasil crescer”
(ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 69)
“Em 1987, o ingresso para um show do U2 custava US$ 12.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 69)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS
SHOWS” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 70)
“... e R$ 15 milhões pelo direito de associar seu nome a um show simples.” (ÉPOCA, nº 696,
de 19.set.2011, p. 70)
“Em 1985, o cantor Gilberto Gil disse que saiu da Cidade do Rock com 20 propostas de
shows no exterior.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 70)
“A chegada das grandes bandas estrangeiras também fortaleceu o mercado de shows
nacionais no país.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 70)
“Quando o AC/DC entrou no palco com canhões de guerra, o Yes com raios laser e O Iron
Maiden com o boneco Eddie, os artistas brasileiros – e o público – viram como o show fica
melhor quando à música se somavam os efeitos visuais.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p.
71)
“Se no show de Frank Sinatra, em 1980, os promotores improvisaram para cobrir o gramado
do Maracanã e distribuir as caixas acústicas, agora há empresas especializadas nas cerca de
200 tarefas envolvidas num grande espetáculo...” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 71)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS
SHOWS” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 72)
“... e uma consequência disso será uma maior variedade de shows.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 72)
“Os fãs compram cotas de ingressos e, se arrecadarem o valor necessário, o show acontece.”
(ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 72)
“... passaram a receber shows de nomes como Black Eyes Peas e Amy Winehouse.” (ÉPOCA,
nº 696, de 19.set.2011, p. 72)
“Paul McCartney lotou os três shows que fez.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 72)
“NEGÓCIOS & CARREIRAS
SHOWS” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 74)
“A América do Sul tem poucos shows, e há demanda no Brasil” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 74)
180

“A América do Sul teve apenas sete shows da turnê 360º, do U2, ante 24 de uma fase da turnê
na Europa” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 74)
“A lei de oferta e procura é especialmente cruel no mercado de shows, por falta de
concorrência.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 74)
“Membros do Queremos, uma cooperativa de fãs de música. Eles financiam shows de suas
bandas prediletas” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 74)
“Conforme a demanda de shows for atendida, será necessário contar com algo mais que a
devoção do fã.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 74)
“Nesse ponto, os shows brasileiros ainda têm muito a melhorar.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 74)
“No show de Amy Winehouse, em São Paulo, a cerveja acabou e a falta de transporte público
deu margem à exploração de taxistas e flanelinhas.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 74)
“SHOW
Conheça o trabalho das 500 pessoas que correm contra o tempo para erguer o complexo de
entretenimento do Rock in Rio” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 21)
“José Ramos Tinhorão, jornalista e crítico musical, sobre os grandes shows que movem
multidões e estádios” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 28)
“RIOCENTRO
O ataque à bomba na noite do dia 30 de abril de 1981, quando ali se realizava um show
comemorativo ao Dia do Trabalho, até hoje não foi esclarecido” (ISTO É, nº 2184,
21.set.2011, p. 48)
“Embora o caso tenha sido investigado por um IPM, até hoje não se sabe quem deu a ordem
para explodir uma bomba no pavilhão do Riocentro durante o show de 1º de maio de 1981.”
(ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 48)
“O show da banda inglesa Cock Sparrer em uma casa noturna no bairro de Pinheiros, na zona
oeste de São Paulo, no dia 3 de setembro, por exemplo, foi uma tragédia anunciada.” (ISTO
É, nº 2184, 21.set.2011, p. 57)
“Dias antes do show em Jerusalém, Roberto Carlos fez uma revelação ao seu empresário
Dody Sirena, em um almoço regado a vinho.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 69)
“A partir da sexta-feira 23, estão previstas 14 horas de festa por dia e mais de 160 shows para
um público estimado em 700 mil pessoas – e isso em um espaço de dois fins de semana.”
(ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 88)
“Seus shows serão mais intimistas por causa da proximidade dos artistas e do público” (ISTO
É, nº 2184, 21.set.2011, p. 89)
“... e tornou-se um habitué de áreas vips das boates e casas de shows mais frequentadas por
jogadores de futebol...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 115)
“Momento mais ousado do show...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 126)
“Nos shows, deita reclamações sobre os ex-namorados, especialmente sobre um rapaz lindo e
sensível que preferia conversar a fazer sexo...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 126)
“Momento mais ousado do show: Britney...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011,
p. 127)
“Momento mais ousado do show: um dançarino...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38,
21.set.2011, p. 127)
“Ke$ha chama fãs ao palco ainda em outro momento do show, para encenar dancinhas
comuns em casas de strip-tease.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 128)
“Mas não será nostalgia dizer que nenhuma delas escapa da sombra de Madonna, em cujos
shows a vulgaridade, se existe, é estilizada...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011,
p. 128)
181

“... quando 200 000 pessoas se aglomeraram para ver os shows de bandas como Queen e
AC/DC sobre um terreno enlameado...” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p.
128)
“... onde por sete dias 700 000 pessoas frequentarão mais de sessenta bares, restaurantes, lojas
e brinquedos de parque de diversões – além, é claro, dos shows.” (VEJA, edição 2235, ano
44, nº 38, 21.set.2011, p. 128)
“Quando decidiram levar o evento para a Europa, em 2004, os organizadores amargaram
shows vazios antes que ele se incorporasse ao calendário dos jovens portugueses e
espanhóis.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 128)
“Antes de fazer Let Them Talk, Laurie havia participado de shows ocasionais de músicos
amigos e tocara piano num disco do cantor (e eventual ator) Meat Loaf.” (VEJA, edição 2235,
ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 129)
“Crowe foi testemunha da ascensão do quinteto do cantor Eddie Vedder, que em muito pouco
tempo passou de apresentações em espeluncas a shows em grandes estádios.” (VEJA, edição
2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 132)
“PLATEIA
Show do U2 no Brasil em abril deste ano. O país tornou-se parada obrigatória” (ÉPOCA, nº
697, de 26.set.2011, p. 9)
“O MAGNATA russo da comunicação Alexander Lebedev, dono do jornal The Independent
e de outras publicações no Reino Unido, deu show de selvageria em um programa de TV da
Rússia.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 17)
“Até agora, a única alternativa para quem quisesse ouvir os shows da banda em seu auge eram
gravações piratas, cultuadas pelos fãs e distribuídas de mão em mão.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 139)
“A edição Experience do The dark side of the moon traz a primeira gravação oficial de um
show desse período...” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 139)
“Era 30 de abril de 1981 e um show musical comemorativo ao Dia do Trabalhador levou ao
palco artistas como Chico Buarque...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 156)
“A intenção era detonar a bomba no pavilhão onde acontecia o show e culpar a esquerda...”
(ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 156)
“A plateia somente ficou sabendo do atentado no fim do show,...” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 156)
“O site de VEJA acompanha toda a programação de shows e eventos do festival.” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 9)
“Roupas clássicas, poucas entrevistas, alguns shows beneficentes, vida em função do marido,
o presidente Nicolas Sarkozy.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 87)
“Mas o grupo mineiro conseguiu, com muita graça, levar a mesma atmosfera lúdica para um
show no auditório do Ibirapuera, em São Paulo...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 141)
“O show estendeu o repertório do disco original com uma releitura divertidíssima de
Bohemian Rhapsody, do Queen.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 141)
“Showbiz” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 157)
“Agentes e atores gostam de dizer que esse é um trabalho suado e duro, a estiva do showbiz.”
(VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 159)
“Com grandes nomes do show biz, o Brasil fortalece o setor do entretenimento” (ISTO É, nº
2183, 14.set.2011, p. 21)

SITE/SITES (110 ocorrências)


“O site de Época é o lugar para você dar sua opinião” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 30)
182

“A notícia da primeira medalha de ouro do Brasil em Mundiais de Atletismo foi a quinta mais
comentada no site epoca.com.br” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 30)
“Dois meses após a chegada em Londres, Feldman criou um blog para divulgar suas
atividades. Além de posts sobre temas variados, como ‘a revolução da internet’ ou um
encontro com a ex-senadora Marina Silva, anexou no site dois dos relatórios apresentados
para Kassab.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 58)
“‘Relatório Londres Brasil – Parte II’ entrou no site cinco dias depois.” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 58)
“O SITE WikiLeaks acusou o jornal britânico The Guardian de ‘estar por trás da difusão
temporária da totalidade de documentos sem edição’ divulgados originalmente pelo portal.”
(ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 92)
“O criador do WikiLeaks, Julian Assange, acusa o editor David Licher de ter tornado pública
uma senha do site em um livro de 2010.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 92)
“Marcio Atalla é professor de educação física e consultor do quadro ‘Medida certa’, do
Fantástico, da Globo. Envie suas perguntas pelo site epoca.com.br” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 116)
“... é baseado na mais encenada ópera da atualidade (segundo o site operabase.com), A flauta
mágica, composta em 1791 por Mozart...” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 128)
“O site Congresso em Foco diz que cada um de nossos 513 deputados federais custa R$ 99
mil por mês.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 138)
“Participe de discussões e dê sua opinião sobre os principais assuntos da semana em nossa
página no site de relacionamento.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 22)
“A Anac pôs o alerta em seu site.” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 34)
“... o site que trouxe à luz documentos confidenciais de Deus e o mundo.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 120)
“Para ajudar a entender as dimensões desse acontecimento uma década depois, o site de VEJA
preparou uma série especial...” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 8)
“Memórias e análise: colunistas do site de VEJA escrevem sobre o que mudou nestes dez
anos” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 8)
“Reportagem no site de VEJA mostra quem elas são, o que fazem, pensam e querem.” (VEJA,
edição 2233, ano 44, nº 36, 07.set.2011, p. 9)
“... os organizadores do movimento ‘Eu voto distrital’ prepararam uma série de simulações
que mostram como seria o Brasil sob esse novo modelo de votação (acesse o site de VEJA e
versão da revista para tablets para ver as simulações).” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36,
07.set.2011, p. 79)
“O SITE DE ÉPOCA É O LUGAR PARA VOCÊ DAR SUA OPINIÃO” (ÉPOCA, nº 695,
de 12.set.2011, p. 28)
“Para relembrar estes dez anos, epoca.com.br publica o site especial A década da internet.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 28)
“A REPORTAGEM que explica por que a maioria dos deputados (assim como Jaqueline
Roriz, na foto) é absolvida por seus pares foi a mais comentada da semana no site
epoca.com.br.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 28)
“Leia no site uma lista de hotéis, fazendas e restaurantes que incentivam o consumo
consciente, como o spa Unique Graden, em São Paulo (foto).” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 28)
“Leia e compartilhe sua opinião nas colunas publicadas no site de Época” (ÉPOCA, nº 695,
de 12.set.2011, p. 28)
“... o site da revista Time, no Huffington Posta, na rede de TV CBS e no jornal inglês Daily
Mail.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 60)
183

“No ano passado, ele se interessou por um microprojetor que tinha visto num site.” (ÉPOCA,
nº 695, de 12.set.2011, p. 62)
“Esta é uma reportagem do Projeto Generosidade. Todas as revistas e sites da Editora Globo
participam desta ação por um mundo melhor. Conheça os detalhes do projeto no site
PROJETOGENEROSIDADE.COM.BR” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 96)
“Esta é uma reportagem do Projeto Generosidade. Todas as revistas e sites da Editora Globo
participam desta ação por um mundo melhor. Conheça os detalhes do projeto no site
PROJETOGENEROSIDADE.COM.BR” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 96)
“Primeiro passo: entre no site do Netflix e cadastre um endereço de e-mail e uma senha”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“Para assistir ao filme pelo computador, basta acessar o site do Netflix e usar o e-mail e a
senha.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“No site oficial de Lana não há nenhum dado biográfico, apenas o clipe e um link para a
compra do single.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 111)
“O disco é difícil de achar mesmo em sites de download ilegal – e nem vale a pena procurar.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 111)
“Participe de discussões e dê sua opinião sobre os principais assuntos da semana em nossa
página no site de relacionamento.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 22)
“Encontre nosso perfil no site de relacionamento...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 22)
“Em levantamento de dezembro de 2010 feito pelo site Folha Renascer, uma espécie de fórum
aberto sobre assuntos ligados à igreja dos Hernandes...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 64)
“Em frente às belas, todos são suspiros e exclamações. Nas costas, e também nos sites e blogs
dedicados ao tema, não faltam comentários ácidos sobre penteados, figurinos e sorrisos
falsos.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 76)
“Para participar, acesse o site www.assine3.com.br/tablet.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p.
101)
“Reportagem no site de VEJA mostra por que esses eventos, hoje parte de uma indústria
lucrativa, ainda conseguem resumir o espírito de uma geração.” (VEJA, edição 2234, ano 44,
nº 37, 14.set.2011, p. 8)
“30 287 assinaturas constavam na petição eletrônica em favor do voto distrital, postada no site
www.euvotodistrital.com.br até a sexta-feira 2” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 47)
“Nos Estados Unidos, o catálogo do Netflix anda em torno de 75000 títulos, mas o site
brasileiro começará com uma oferta menor, que deve aumentar progressivamente.” (VEJA,
edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 84)
“A INTERNET TEM HOJE MAIS DE 1 TRILHÃO DE SITES.” (VEJA, edição 2234, ano
44, nº 37, 14.set.2011, p. 108)
“Desde a longínqua década de 90, quando esses sites apenas sugeriam links de conteúdos
relacionados aos termos da pesquisa, muita coisa mudou.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 108)
“Conheça os mais úteis recursos do site.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p.
108)
“USAR ASPAS Para que serve: restringir a busca a sites em que a frase ou a expressão
apareça exatamente como descrita entre as aspas.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 108)
“site:” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 109)
“Para que serve: restringir a busca a um site específico.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 109)
“Para isso, insira os termos de interesse e o endereço do site no campo de pesquisa” (VEJA,
edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 109)
184

“Exemplo: tsunami site:veja.abril.com.br levará apenas a matérias sobre tsunamis publicadas


no site de VEJA” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 109)
“Exemplo: tsunami site:veja.abril.com.br levará apenas a matérias sobre tsunamis publicadas
no site de VEJA” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 109)
“Para que serve: utilizar o site do Google como calculadora.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº
37, 14.set.2011, p. 109)
“Para que serve: em vez de procurar sites que fazem conversão de moedas ou de medidas...”
(VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 109)
“O usuário arrasta o arquivo para a caixa de pesquisa e o site tenta reconhecer a figura
retratada.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 109)
“Se não reconhecer a figura, o site vai sugerir imagens semelhantes e pedir uma dica, para
facilitar a busca” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 109)
“DEFINIÇÃO DE DOMÍNIO: ao estabelecer o domínio – sufixo que acompanha o endereço
do site –, o usuário direciona a busca para instituições de determinados segmentos, como sites
governamentais (gov.br) ou de universidades (edu.br)” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 110)
“DEFINIÇÃO DE DOMÍNIO: ao estabelecer o domínio – sufixo que acompanha o endereço
do site –, o usuário direciona a busca para instituições de determinados segmentos, como sites
governamentais (gov.br) ou de universidades (edu.br)” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 110)
“Exemplo: inflação site:gov.br” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 110)
“Como pesquisar: acesse o site scholar.google.com.br” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 110)
“O site pode ainda valer-se do GPS do aparelho para realizar buscas associadas à localização
do usuário” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 110)
“Na primeira situação, o site pode listar links com conteúdo sobre o local e, na segunda,
traduzir o texto” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 110)
“O site internacional Stormfront, que se diz ‘nacionalista branco’, afirmou que Hollywood
chamaria a Miss Universo ‘para fazer o papel de filha do King Kong’ – mostrando, mais uma
vez, que a estupidez e a insensibilidade não têm limites.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p.
12)
“O carioca Marco Antônio Arcoverde Cals, listado no site Teste de Elenco como ‘ator’,
escreveu em sua página no Facebook: ‘Ela fez muito bem de ter prendido aquele cabelo de
vassoura. (...) Parabéns, macaca.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 12)
“O SITE DE ÉPOCA É O LUGAR PARA VOCÊ DAR SUA OPINIÃO” (ÉPOCA, nº 696,
de 19.set.2011, p. 22)
“O site de ÉPOCA faz uma cobertura especial do evento, mostra os preparativos, a
expectativa do público, oferece informações úteis para quem vai ver e registra os melhores
momentos dos sete dias de shows.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 22)
“A reportagem foi a segunda mais comentada no site de ÉPOCA.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 22)
“Como Maluf, existem outros 136 parlamentares enrolados com a Justiça, de acordo com um
levantamento feito em maio pelo site Congresso em Foco.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011,
p. 56)
“Segundo o site The Daily Beast, autoridades americanas acreditam que o ataque tenha sido
lançado pela rede Haggani, ligada ao Taleban.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 91)
“Depois de algumas pistas no Twitter e da inevitável boataria, a atriz confirmou a notícia em
seu site.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 106)
“Para facilitar a escolha, os sites das marcas fazem simulações de cores e combinações antes
de você comprar.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 110)
185

“Marcio Atalla é professor de educação física e consultor do quadro ‘Medida certa’, do


Fantástico, da Globo. Envie suas perguntas pelo site epoca.com.br” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 134)
“... ao conceito visual do site do artista, quase tudo se assemelha um lançamento de padrão
industrial.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 138)
“Ele também é responsável por criar, sozinho, o site brunosantosmusic.com, além de cuidar
do registro de seus direitos autorais, no Brasil e no resto do mundo.” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 138)
“’Tenho 1.850 amigos no Facebook’, diz ele sobre sua popularidade no site de
relacionamento.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 138)
“CONTEÚDO EXTRA E EXCLUSIVO DO SITE” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 22)
“Participe de discussões e dê sua opinião sobre os principais assuntos da semana em nossa
página no site de relacionamento.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 22)
“Encontre nosso perfil no site de relacionamento...” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 22)
“Sensacionalista, site de humor” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 36)
“Até o seu site está hospedado em nome da Associação Nacional de cooperação Agrícola.”
(ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 43)
“Criadas tendo os sites mais populares do gênero como referência, elas emulam, no ambiente
virtual, a comunidade que é uma empresa.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 62)
“Uma série de trapalhadas cometidas pelo WikiLeaks, notório site de vazamentos de
informações confidenciais, corroeu a aura de libertário de seu fundador, o australiano Julian
Assange...” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 63)
“Reportagem no site de VEJA mostra por que a prática deveria ser abandonada.” (VEJA,
edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 8)
“... ele foi anunciado como diretor criativo e um dos acionistas do site...” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 12)
“... se há alguém capaz de salvar o site decadente, esse alguém é Timberlake.” (ÉPOCA, nº
697, de 26.set.2011, p. 12)
“O SITE DE ÉPOCA É O LUGAR PARA VOCÊ DAR SUA OPINIÃO” (ÉPOCA, nº 697,
de 26.set.2011, p. 34)
“Investir muito para despertar o interesse dos futuros cientistas desde cedo, como mostra o
site de ÉPOCA.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 34)
“Leia e compartilhe sua opinião nas colunas publicadas no site de ÉPOCA” (ÉPOCA, nº 697,
de 26.set.2011, p. 34)
“No Amazon, site de vendas mais popular do mundo, já é a máscara mais vendida.” (ÉPOCA,
nº 697, de 26.set.2011, p. 57)
“... criador do site WikiLeaks, virou vidraça.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 104)
“Todas as revistas e sites da Editora Globo participam desta ação por um mundo melhor.”
(ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 108)
“Conheça os detalhes do projeto no site PROJETOGENEROSIDADE.COM.BR” (ÉPOCA,
nº 697, de 26.set.2011, p. 108)
“Ades participa de uma brincadeira promovida pelo site Instafood.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 110)
“O fotógrafo só precisa publicar a imagem com o rótulo que a identifica (o #instafood) que o
site junta tudo numa página só, para o deleite dos outros participantes.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 110)
“Elas são promovidas na internet, dentro de blogs, redes sociais, sites especializados ou
aplicativos para celulares como o Instagram.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 110)
“O leitor digital pode ser usado para ler livros nos formatos PDF e ePUB, disponíveis no site
da livraria Saraiva.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 129)
186

“... diz o crítico americano Sean Murphy, do site Popmatters.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 139)
“CONTEÚDO EXTRA E EXCLUSIVO DO SITE” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 24)
“Participe de discussões e dê sua opinião sobre os principais assuntos da semana em nossa
página no site de relacionamento.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 24)
“Encontre nosso perfil no site de relacionamento...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 24)
“... a ferramenta apresenta e organiza cronologicamente todas as atividades dos usuários no
site.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 28)
“... anunciou a criação de um site com conteúdo pornográfico, denunciando maus-tratos aos
animais através de imagens de mulheres nuas.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 28)
“Nascia o site de informações do Cern, o primeiro da história e que até hoje está no ar...”
(ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 166)
“A internet já abriga 255 milhões de sites e ganha mais de 21 milhões por ano.” (ISTO É, nº
2185, 28.set.2011, p. 166)
“A revista americana ‘Time’ divulgou em seu site...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 191)
“Em 8 de outubro, o site de VEJA e o Anglo Vestibulares realizam um simulado para a prova
que é parte fundamental do processo seletivo para universidades federais e estaduais.” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 8)
“O site de VEJA expõe as hipóteses mais plausíveis para explicar os avanços das doenças
alérgicas e indica como evitá-las.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 9)
“O site de VEJA acompanha toda a programação de shows e eventos do festival.” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 9)
“... em divertidos games produzidos pelo site.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39,
28.set.2011, p. 9)
“As casas são obrigadas a catalogar cada cliente pelo seu número de identidade, manter um
arquivo dos sites acessados...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 120)
“Por fim, há o Grande Firewall, como é chamado o serviço encarregado do bloqueio de sites
sensíveis’, ...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 120)
“Segundo o site TMZ, ele vibrou ao ver Kutcher entrar em cena no meio de seus restos
mortais.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 135)
“Na quarta-feira passada, os três integrantes do grupo americano anunciaram o término de
suas atividades em seu site oficial.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 139)
“Mas então ele descobre sua própria foto em seu site de crianças desaparecidas, ...” (VEJA,
edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 140)

SKINHEAD/SKINHEADS (13 ocorrências)


“A AMEAÇA SKINHEAD” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 56)
“Divididas em correntes que representam de uma maneira caricatural todas as matizes do
espectro ideológico, gangues de skinheads se proliferam nos centros urbanos, tendo como
alvo preferencial gays, negros, nordestinos e judeus.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 56)
“Povoado por jovens de diferentes origens sociais, com idades que variam entre 15 e 28 anos,
o mundo dos skinheads é um círculo vicioso de violência.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p.
57)
“INTOLERÂNCIA
Tatuagens skinheads no corpo de Lucas Rosseti...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 57)
“25 gangues de skinheads já foram identificadas pela delegacia especializada em crimes
raciais de São Paulo” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 57)
“Cerca de 10 mil brasileiros participam ativamente de fóruns de skinheads e neonazistas na
rede mundial de computadores” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 57)
187

“Quase uma semana depois do confronto de Pinheiros, ISTOÉ apurou que skinheads foram
acusados de cortar a garganta de um adolescente de 15 anos...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011,
p. 58)
“As fotos do corpo de Rosseti, feitas no dia da sua detenção, no dia 10, mostram tatuagens de
símbolos ligados aos skinheads, como soco-inglês, caveiras e a bandeira nacional rodeada por
machados.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 58)
“Foram registrados também pelo menos quatro casos de agressão contra nordestinos e negros
por skinheads nos últimos meses em São Paulo.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 58)
“Entre os dias 16 e 18, ele se envolveu com skinheads de orientação neonazista e participou
de várias missões...” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 58)
“Os skinheads apenas são democráticos quando o assunto é destilar seu ódio.” (ISTO É, nº
2183, 14.set.2011, p. 58)
“Os grupos de skinheads que atuam no Brasil” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 58)
“S.H.A.R.P. e RASH
Skinheads que rejeitam o racismo e o nazismo. São anarquistas” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 58)

SMARTPHONE/SMARTPHONES (12 ocorrências)


“É possível acessar os filmes também por computador, tablets e até mesmo smartphone.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“Os filmes podem ser baixados no computador, em smartphones e tablets e em TVs com saída
para a web.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“Compatível com smartphones, tablets e TVs concetadas à internet.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 104)
“Por enquanto, está disponível para computadores, smartphones e tablets, TVs e consoles
compatíveis.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“Pelo tablet ou smartphone com Android ou com o sistema iOS, da Apple, é preciso baixar
um aplicativo.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“O acesso pode ser feito pelo computador, por tablets e smartphones” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 105)
“Apesar de ser o mais preguiçoso dentre todos os pequenos leitores, ainda assim, se
comparado ao que leem hoje os miúdos escorados em PCs, laptops, tablets e smartphones, o
que li seria algo como uma pequena Biblioteca de Alexandria.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 114)
“Buscas por smartphone e credibilidade das fontes” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37,
14.set.2011, p. 9)
“O acesso à internet transformou os smartphones em pequenos e portáteis gurus.” (VEJA,
edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 110)
“Mas os aplicativos para computadores, tablets e smartphones são opções mais acessíveis para
quem não quer investir em um aparelho dedicado para livros.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 128)
“Depois que você começa a ler um livro digital no smartphone, se abrir a mesma obra no
aplicativo do computador, tem a opção de ir para o ponto onde parou.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 128)
“A sugestão do restaurante partiu de Pimentel, que checou o endereço no Google Maps pelo
smartphone.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 52)

SOFTWARE/SOFTWARES (11 ocorrências)


“Rodolfo me escreveu esse texto graças a um software que O Globo comprou.” (ÉPOCA, nº
694, de 05.set.2011, p. 68)
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“Com a redação adaptada para as condições dele e com o software que lhe permitia digitar
com o olhar, ele comandou a redação até a antevéspera da morte.” (ÉPOCA, nº 694, de
05.set.2011, p. 70)
“Depois, quando a fala desapareceu, a rotina pouco se alterou, graças ao software.” (ÉPOCA,
nº 694, de 05.set.2011, p. 70)
“... ele foi chamado para instalar o software do jogo na casa de um cliente.” (ISTO É, nº 2182,
07.set.2011, p. 72)
“... um software capaz de acertar, com aproximadamente 75% de precisão, quais títulos são da
preferência do espectador em um universo gigantesco de opções.” (VEJA, edição 2234, ano
44, nº 37, 14.set.2011, p. 84)
“UMA CÂMERA de vídeo, um sensor de imagens de alta resolução e algoritmos de um
software.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 17)
“Marcia Costa, executiva de vendas de software e empreendedora, diz que coloca esses
ensinamentos em prática.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 133)
“Pelo menos é nisso que acredita a Totvs, multinacional brasileira especializada em software
de gestão.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 63)
“Por meio do software de controle Fab@Home, o usuário determina a forma, o tamanho e a
consistência do alimento e aperta o play” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 86)
“Há 2 milhões de CDs de softwares e 20 milhões de discos com música e filmes estocados no
local.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 99)
“As casas são obrigadas a catalogar cada cliente pelo seu número de identidade, manter um
arquivo dos sites acessados e usar os softwares que filtram as páginas proibidas – em torno de
600 000 hoje.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 120)

STATUS (11 ocorrências)


“Nos últimos 20 anos, o status americano de superpotência em todas as esferas passou
incontestado.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p. 91)
“MATERIAIS antes sem prestígio no universo das joias, como madeira, aço e pilha,
ganharam status nas mãos de designers brasileiros...” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p.
114)
“Chama a atenção nessa corrida não o desejo de ter o passaporte, como símbolo de status, mas
o seu uso efetivo em viagens ao Exterior.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 33)
“... perde o status de fundação depois de ser usada para comprar um terreno na Flórida.”
(ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 64)
“... os placebos estão ganhando um novo status na rotina da medicina.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 82)
“O atual status da Palestina na ONU é de ‘entidade observadora’...” (ÉPOCA, nº 696, de
19.set.2011, p. 94)
“Ao longo dos últimos 100 anos, a terra dos palestinos passou por várias mudanças de status
dentro da comunidade internacional” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 95)
“Qualquer mudança no status internacional da Palestina é um tema explosivo na região.”
(VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 75)
“... e os palestinos retomem as negociações de paz para, só depois, falar em dar status de
estado ao vizinho.” (VEJA, edição 2235, ano 44, nº 38, 21.set.2011, p. 76)
“Os homens procuram nas parceiras um rosto bonito e apelo sexual, enquanto a avaliação
conjugal das mulheres dos possíveis parceiros inclui fatores como educação, renda e status
social.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 98)
“... como ela exigia ser chamada, com um toque amargo de autoironia para ressaltar o status
de solteirona...” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 136)
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TABLET/TABLETS (27 ocorrências)


“... os organizadores do movimento ‘Eu voto distrital’ prepararam uma série de simulações
que mostram como seria o Brasil sob esse novo modelo de votação (acesse o site de VEJA e
versão da revista para tablets para ver as simulações).” (VEJA, edição 2233, ano 44, nº 36,
07.set.2011, p. 79)
“É possível acessar os filmes também por computador, tablets e até mesmo smartphone.”
(ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“Os filmes podem ser baixados no computador, em smartphones e tablets e em TVs com saída
para a web.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“Compatível com smartphones, tablets e TVs concetadas à internet.” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 104)
“Por enquanto, está disponível para computadores, smartphones e tablets, TVs e consoles
compatíveis.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 104)
“Pelo tablet ou smartphone com Android ou com o sistema iOS, da Apple, é preciso baixar
um aplicativo.” (ÉPOCA, nº 695, de 12.set.2011, p. 105)
“O acesso pode ser feito pelo computador, por tablets e smartphones” (ÉPOCA, nº 695, de
12.set.2011, p. 105)
“Em campanha inédita no mercado editorial brasileiro, novos assinantes das revistas da
Editora Três ganham um tablet ZTE V9 gratuitamente” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p.
101)
“Nunca foi tão fácil entrar para o mundo dos tablets.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 101)
“... oferece a novos assinantes a oportunidade de receber gratuitamente um tablet ZTE V9.”
(ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 101)
“Além de receber os exemplares em seu endereço, o leitor ganha o tablet ZTE V9...” (ISTO É,
nº 2183, 14.set.2011, p. 101)
“O tablet sincroniza com computadores pessoais.” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 101)
“Apesar de ser o mais preguiçoso dentre todos os pequenos leitores, ainda assim, se
comparado ao que leem hoje os miúdos escorados em PCs, laptops, tablets e smartphones, o
que li seria algo como uma pequena Biblioteca de Alexandria.” (ISTO É, nº 2183,
14.set.2011, p. 114)
“Ao completar seu primeiro ano, o aplicativo de VEJA para o tablet da Apple acumula 240
000 downloads...” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 9)
“Aprovada na Câmara dos Deputados medida provisória que isenta de PIS e Cofins os tablets
produzidos no Brasil.” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 42)
“TESTE DA SEMANA O tablet Samsung Galaxy Tab” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p.
6)
“O tablet Samsung Galaxy Tab é bom e bonito.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011, p. 134)
“... desenvolvido pelo Google especificamente para tablets.” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011,
p. 134)
“O sistema Android para tablets ainda é inferior ao do iPad” (ÉPOCA, nº 696, de 19.set.2011,
p. 134)
“Já os aplicativos para tablets e celulares precisam ser bem interativos, pois isso gera vendas –
e lucros.” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 34)
“TECNOLOGIA Programas para ler no celular, no tablet e no PC” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 6)
“Os programas para você buscar, comprar, guardar e aproveitar seus escritores preferidos no
celular, no tablet ou no computador pessoal.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 127)
“O editor de livros Paulo Tadeu e seu tablet.” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 128)
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“Mas os aplicativos para computadores, tablets e smartphones são opções mais acessíveis para
quem não quer investir em um aparelho dedicado para livros.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 128)
“TABLET” (ÉPOCA, nº 697, de 26.set.2011, p. 128)
“Principal concorrente da Amazon no ramo das livrarias virtuais, a Barnes & Noble lançou
um programa semelhante ao Kindle, além de um tablet próprio.” (ÉPOCA, nº 697, de
26.set.2011, p. 129)
“... as opiniões deles podem ser conferidas na íntegra na versão para iPad e outros tablets...”
(VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 81)
“As crianças também podem ser apresentadas aos jogos de memória e a livrinhos que podem
ser baixados em tablets” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 129)

TRAILER (12 ocorrências)


“Assista ao trailer de Larry Crowne em epoca.com.br” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p.
125)
“Confira o trailer do filme ‘Apollo 18’, em cartaz no Brasil desde a sexta-feira 2” (ISTO É, nº
2182, 07.set.2011, p. 22)
“Assista ao trailer em istoe.com.br” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 118)
“Assista ao trailer em istoe.com.br” (ISTO É, nº 2182, 07.set.2011, p. 128)
“Assista ao trailer de Conan e leia a entrevista completa em epoca.com.br” (ÉPOCA, nº 695,
de 12.set.2011, p. 108)
“Assista ao trailer do filme ‘Conan – O Bárbaro’, protagonizado pelo ator havaiano Jason
Momoa” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 22)
“Assista ao trailer do filme em istoe.com.br” (ISTO É, nº 2183, 14.set.2011, p. 112)
“Assista ao trailer do filme em istoe.com.br” (ISTO É, nº 2184, 21.set.2011, p. 96)
“Assista ao trailer de ‘Borboletas Negras’...” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 24)
“Confira o trailer do filme ‘Sem Saída’, protagonizado por Taylor Lautner, da saga
‘Crepúsculo’” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 24)
“Assista ao trailer em istoe.com.br” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 135)
“Assista ao trailer em istoe.com.br” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 143)

TSUNAMI/TSUNAMIS (07 ocorrências)


“Kan, que ficou apenas 14 meses no cargo, era criticado por sua condução da resposta à
tragédia do terremoto seguido de tsunami, em março.” (ÉPOCA, nº 694, de 05.set.2011, p.
92)
“Exemplo: tsunami site:veja.abril.com.br levará apenas a matérias sobre tsunamis publicadas
no site de VEJA” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 109)
“Exemplo: tsunami site:veja.abril.com.br levará apenas a matérias sobre tsunamis publicadas
no site de VEJA” (VEJA, edição 2234, ano 44, nº 37, 14.set.2011, p. 109)
“Terremoto, tsunami e ameaça nuclear” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 192)
“Sete anos depois de um tsunami que devastou o sudeste asiático...” (ISTO É, nº 2185,
28.set.2011, p. 192)
“Em seguida ao terremoto, ocorreu um tsunami.” (ISTO É, nº 2185, 28.set.2011, p. 192)
“Em 2008, esse transatlântico do sudeste da China se viu no epicentro do tsunami provocado
pela crise financeira mundial.” (VEJA, edição 2236, ano 44, nº 39, 28.set.2011, p. 116)

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