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IMPROVISAÇÃO MODAL

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EDU ARDANUY
Edu Ardanuy nasceu em São Paulo em 20/06/67, influenciado por bandas como Deep Purple, Led Zep-
pelin, Rush e Van Halen, entrou na cena do rock brasileiro no o final dos anos 80, hoje considerado uma
referencia da guitarra brasileira. Em meados de 1991 junto aos irmãos Andria e Ivan Busic formou a
banda Dr. Sin.

Dr.Sin
Conseguiram um contato com a gravadora Warner e acabaram fechando um contrato internacional para
a realização do 1º álbum intitulado Dr.Sin (1993). Depois vieram os álbuns: Brutal (1995), Insinity
(1998), Alive (1999), Dr. Sin II (2000) este com a participação do americano Mike Vecera assumindo os
vocais. Em 2003 lançaram um CD e DVD intitulado 10 anos ao vivo, Listen To The Doctors (2005),
Bravo (2007), Animal (2011) e Intactus (2015).

Grandes Festivais
Com o Dr. Sin Edu participou de grandes festivais como Hollywood Rock, Monster of Rock, M 2000
Sumer Concert, Skol Rock, Live’n’Louder e Rock in Rio. Também teve oportunidade de tocar ao lado de
grandes nomes do cenário do rock mundial como: AC/DC, Pantera, Black Sabath, Kiss, Mr.Big, Nirvana,
Dream Theater, Scorpions, Dio, Steve Vai, Joe Satriani, Yngwie Malmsteen, Metallica, etc…

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Edu Ardanuy

Projetos
Em 1998 fundou o projeto Tritone, um trio de guitarras instrumental ao lado de dois grandes guitarris-
tas brasileiros Frank Solari e Sérgio Buss onde gravaram o álbum Just for fun (and maybe same
maney). Com seu irmão Marcus Ardanuy, Gustavo Filipovich e Marcus Bavini, formaram a banda Tork
lançando o 1º trabalho em 2008. No mesmo ano Edu resolveu resgatar a ideia de um trabalho solo
instrumental, e com a ajuda do produtor Thiago Bianchi, e os músicos Marcell Cardoso (Bateria), Duda
Lima (Baixo) e Fabrizio Di Sarno (Teclados) gravou seu aguardado álbum solo chamado Electric Night-
mare lançado em 2009.

Edu Ardanuy
Edu Ardanuy sempre esteve na contramão da mídia fazendo acima de tudo o tipo de música que
gostava independente das consequências e dificuldades, não se tornou uma referencia na guitarra por
acaso, passou a maior parte da vida com a guitarra nas mãos pesquisando as infinitas possibilidades
desse incrível instrumento, não por obrigação nem contando as horas de estudo no relógio e sim por
puro prazer de tocar guitarra e amor incondicional ao bom e velho Rock’n’Roll.

Já esteve inúmeras vezes em capas de revistas especializadas como Guitar Player, Cover Guitarra,
Guitar Class entre outras.
Edu não acredita em modas ou tendências, para ter uma carreira longa e sólida é preciso respeitar a
arte e ter integridade musical, dessa forma podemos ser respeitados no futuro.

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Harmonia Modal
Harmonia modal: Aqui vamos enfatizar pela harmonia cada modo do campo harmônico de dó
maior individualmente, utilizando apenas dois acordes, as tríades do IV (F) e V (G) graus do
campo harmônico. Também podemos chamar esse conceito de vamp. Aplicando a escala de dó
maior sobre cada um desses vamps teremos a sonoridade individual de cada modo.

Dm7 G/D
Vamp Dm Dórico: E E
B 5 B 13
G 3b G 11
D 7 D T
Dm7 G/D Dm7 G/D A A
E T E T
10 10

Em7 F/E
Vamp Em Frígio: E E
B 5 B 11
G 3b G 9b
D D
Em7 F/E Em7 F/E A
7
A
6b

E T E T
12 12

F G/F
Vamp F Lídio: E E
B 3 B 11#
G T G 9

F G/F F G/F D 5 D 6
A T A T
E 8
E 8

G F/G
Vamp G Mixolídio: E E
B 3 B 9
G T G 7

G D D
F/G G F/G A T
5
A
4
T
E 10
E 10

G/C F/C
E E
Vamp C Jônio (escala maior natural): B 7+ B 13
G 5 G 11
D 9 D T
F/C G/C F/C G/C A A
E T E T
8 8

F/A G/A
E E
Vamp Am Eólio (escala menor natural): B T B 9
G 6b G 7
D 3b D 4
F/A G/A F/A G/A A T A T
E 12
E 12

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Campo harmônico maior
O modo jônio é a escala que convencionalmente é chamada de escala maior natural, exemplo: C D E
F G A B C. É a escala original que irá compor o Campo Harmônico Maior. Tomando este modo como
base, e fazendo suas possíveis inversões, encontraremos os outros modos que formam o Campo
Harmônico.

Ex: C jônio = C D E F G A B C
D dórico = D E F G A B C D
E frígio = E F G A B C D E
etc...
Concluímos que C jônio, D dórico, E frígio, etc... são formados pelas mesmas notas, mas em ordens
GLIHUHQWHVeRTXHFKDPDPRVGHHVFDODGLDW{QLFD1DUHDOLGDGHRTXHGHÀQHRPRGRpDQRWDTXHWHP
a função de tônica dentro da escala, ou seja, se dentro da escala de C a nota C tiver a função de tônica
a escala terá a função de C jônio. Se deslocarmos a tônica para a nota D a mesma escala passa a ter
a função de D dórico e assim consecutivamente para os outros modos. Na prática o indicador da tônica
é o baixo ou a harmonia. Harmonizando cada modo, empilhando terças a partir da tônica de cada um,
encontraremos os acordes que compõem o campo harmônico maior.
Modos gerados e seus respectivos intervalos: Acordes gerados:

Tétrades: Outras extensões:


T 2 3 4 5 6 7M
C jônio - C D E F GA B C7+ ( T 3 5 7M) 9 11 13
2 4 6
T 2 3b 4 5 6 7
Dm7 ( T 3 5 7 ) 9 11 13
D dórico - D E F G A B C 2 4 6
T 2b 3b 4 5 6b 7
E frígio - Em7 ( T 3 5 7 ) 9 11 13
E F G A B C D 2 4 6
T 2 3 4# 5 6 7M
F lídio - F7+ ( T 3 5 7M) 9 11# 13
F G A B C D E 2 4# 6
T 2 3 4 5 6 7
G mixolídio - G A B C D E F G7 ( T 3 5 7) 9 11 13
2 4 6
T 2 3b 4 5 6b 7
Am7 ( T 3 5 7 ) 9 11 13
A eólio - A B C D E F G 2 4 6
T 2b 3b 4 5b 6b 7 (Meio-diminuto) 0
9 11 13
B lócrio - B C D E F G A Bm7/5b ( T 3 5 7 ) 2 2 6

Lembrando que as tríades mostram qual é o tipo do acorde:

Exemplo: Maior ( T 3 5 ), Menor ( T 3 5 ), Diminuto ( T 3 5b ), e Aumentado ( T 3 5# ), e as extensões


FRPR    H  SRGHPGHÀQLUDIXQomRPRGDOGRDFRUGHRXVHMDPRVWUDUDTXDOWLSR
de modo o acorde é compatível. Em alguns casos um mesmo acorde é compatível a modos diferentes. Será
indispensável memorizar as fórmulas de intervalos dos modos, porque é a única maneira de associá-los aos
acordes, e assim entender de forma objetiva a relação entre acordes e escalas, que é o principal fundamento
da improvisação.

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Campo Harmônico Maior em todos os tons
Tônica Relativo da Relativo da Relativo da Rel. secundário
Subdominante Dominante Subdominante Dominante Tônica da dominante

I maj7 II m7 III m7 IV maj7 V7 VIm7 VII m7(5 )


5 as
1) Cmaj7 Dm7 Em7 Fmaj7 G7 Am7 B
Gmaj7 Am7 Bm7 Cmaj7 D7 Em7 F#
Dmaj7 Em7 F#m7 Gmaj7 A7 Bm7 C#
Amaj7 Bm7 C#m7 Dmaj7 E7 F#m7 G#
Emaj7 F#m7 G#m7 Amaj7 B7 C#m7 D#
Bmaj7 C#m7 D#m7 Emaj7 F#7 G#m7 A#
F#maj7 G#m7 A#m7 Bmaj7 C#7 D#m E#
C#maj7 D#m7 E#m7 F#maj7 G#7 A#m7 B#
4as
2) Cmaj7 Dm7 Em7 Fmaj7 G7 Am7 B
Fmaj7 Gm7 Am7 B maj7 C7 Dm7 E
B maj7 Cm7 Dm7 E maj7 F7 Gm7 A
E maj7 Fm7 Gm7 A ma7 B7 Cm7 D
A maj7 B m7 Cm7 D maj7 E7 Fm7 G
D maj7 E m7 Fm7 G maj7 A7 B m7 C
G maj7 A m7 B m7 C maj7 D7 E m7 F
C maj7 D m7 E m7 F maj7 G7 A m7 B
JÔNIO DÓRICO FRÍGIO LÍDIO MIXOLÍDIO EÓLIO LÓCRIO
T 2 3 4 5 6 7M T 23 4 5 6 7 T 2 3 4 56 7 T 2 3 4# 5 6 7M T 2 3 4 5 6 7 T 2 3 4 56 7 T 2 3 45 6 7

Armaduras de claves:
Bemóis ciclo de 4ª s Sustenidos ciclo de 5ª s

C
F MAIOR G
Am
B Dm Em D
Gm Bm

E Cm RELATIVOS F#m A
MENORES
Fm C#m
A A#m/B m G#m/A m E
D#m/E m
D /C# B/C
G /F#

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Opções de digitação para os modos da escala maior em C
Modelos tradicionais: 3 notas por corda: Modelos opcionais:
Sistema 5 - CAGED

Modelo de E: C jônio ( T 2 3 4 5 6 7M) C jônio


E E E
B B B
G G G
D D D
A A A
E E E
8 8 8
Modelo de D: D dórico ( T 2 3b 4 5 6 7 ) D dórico
E E E
B B B
G G G
D D D
A A A
E E E
10 10 10

Modelo de C: E frígio ( T 2b 3b 4 5 6b 7 ) E frígio


E E E
B B B
G G G
D D D
A A A
E E E
12 12 12
Modelo de A: F lídio ( T 2 3 4# 5 6 7M ) F lídio
E E E
B B B
G G G
D D D
A A A
E E E
3 1 1
G mixolídio ( T 2 3 4 5 6 7 ) G mixolídio
E E
B B
G G
D D
A A
E E
3 3

Modelo de G: A eólio ( T 2 3b 4 5 6b 7 ) A eólio


E E E
B B B
G G G
D D D
A A A
E E E
5 5 5
B lócrio ( T 2b 3b 4 5b 6b 7 ) B lócrio
E E
B B
G G
D D
A A
E E
7 7

Obs : = Tônica Improvisando


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