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Há uma cena, na qual Jonas está na escola com outros alunos, e tanto ele quanto os
outros é tratado como retardado, como se ele não fosse entender o que está acontecendo
ao seu redor apenas pelo fato dele não ouvir, e consequentemente não falar. Há uma
confusão dos sentidos partindo dos ouvintes, que é notado até hoje, no qual muitos tratam
pessoas surdas, ou mesmo pessoas com alguma outra condição física, de uma forma
diferente, ou como se o indivíduo tivesse algum déficit mental. A sensação que se tem
com essa maneira de lidar com estas pessoas parecem desgastantes, e com o tempo, faz
com que tais pessoas se sintam excluídas, ou mesmo diferente das outras, levando a
descriminação, e preconceitos errôneos e muitas vezes sendo ignoradas na sociedade.
A cena em que Jonas vai para o hospital é, no meu ponto de vista, a mais dolorosa, mas
o que torna mais doloroso é o fato de saber que acontecimentos com o retratado
realmente pode acontecer devido a ignorância das pessoas, e não por culpa delas, mas
sim por conta da carente conscientização e incetivo ao ensino de LIBRAS por parte do
governo desde os primeiros anos de ensino nas escolas. Jonas foi confundido com um
louco, quando na verdade ele era apenas surdo e não aprendeu a se comunicar. Um das
cenas mais curiosas do filme foi quando a mãe de Jonas foi ao clube e lá o som estava
extremamente alto. No clube ela pode sentir um pouco como é estar num mundo de
surdos, e talvez sentir-se como Jonas se sente num mundo de falantes, e isso nos leva a
entender o quanto é importante a conscientização também durante o ensino de LIBRAS.
O final também foi muito emocionante, ver Jonas aprendendo a se comunicar foi
simplismente recompensador para o telespectador