Você está na página 1de 23

Atividade Sísmica

Ciências Naturais – 7º ano


Ano letivo 2018/2019
Teresa Fardilha
O que são Sismos?

Os sismos são movimentos vibratórios bruscos que ocorrem na superfície


da Terra, com origem nas rochas da litosfera, e são provocados pela
libertação de energia que se encontra armazenada nas rochas.

São mais uma evidência da dinâmica


interna da Terra.
O que são Sismos?

Os movimentos das placas


litosféricas ou das falhas ocasionam
a acumulação de energia que, ao
libertar-se bruscamente, dá origem a
um sismo.
Causas dos Sismos

Sismos naturais

• Rutura das rochas em falhas ativas;

• Fenómenos de vulcanismo provocados por movimentos bruscos durante a


ascensão do magma na formação de caldeiras;

• Abatimento de cavidades da crusta terrestre.


Causas dos Sismos

Sismos artificiais

• Enchimento de uma barragem,

• Explosões artificiais em pedreiras e colapsos em minas.


Como se propagam os Sismos?

epicentro

foco sísmico
ou hipocentro

propagação de
ondas sísmicas
Como se propagam os Sismos?

Conceitos a saber…

O ponto na litosfera onde ocorre a libertação de energia que origina o sismo é


designado por foco sísmico ou hipocentro.

A energia libertada pela rutura dos materiais propaga-se, a partir do foco, por ondas
sísmicas.

Epicentro – É o ponto na superfície terrestre localizado na vertical do foco e


corresponde ao local onde o sismo é, geralmente, sentido com maior intensidade.
Abalos Premonitórios - Sismo de menor intensidade que antecede o sismo
principal.

Réplicas - Sismo de menor intensidade que precede o sismo principal,


fruto de reajustamentos na zona da falha que lhe deu origem.
Tsunamis
Quando os epicentros se localizam no oceano, a energia sísmica libertada transmite-se à
água e provoca movimentos anormais, dando origem a enormes vagas, verdadeiramente
devastadoras.
Como se formam os Tsunamis?
Estas ondas podem atingir uma velocidade de cerca de 800 km/h no mar alto e uma altura
superior a 10 metros junto da linha da costa.
Registo dos Sismos
O registo das ondas sísmicas é realizado por aparelhos muito sensíveis, capazes de
captar as oscilações de um corpo e de as transformar em sinais passíveis de registo – os
sismógrafos.

Geralmente, um sismo é registado por três aparelhos orientados de forma diferente:


- dois captam oscilações horizontais (segundo direções norte-sul e este-oeste);
- o terceiro regista as oscilações verticais.
Registo dos Sismos

O gráfico obtido num sismógrafo, através do qual se podem observar caraterísticas


da propagação das diferentes ondas sísmicas, designa-se sismograma.
Como se avaliam os sismos?

A grandeza de um sismo depende:


- da quantidade da energia libertada;
- da profundidade do foco ou hipocentro;
- da distância ao epicentro;
- do tipo de rochas atravessadas pelas ondas sísmicas.

Medidas que permitem avaliar a grandeza de um sismo

Intensidade sísmica Magnitude sísmica


Intensidade Sísmica
A intensidade baseia-se nos efeitos provocados pelo sismo.
É determinada pelos estragos provocados na paisagem, em objetos e construções
(edifícios, pontes e estradas) e nos relatos feitos pela população.

É avaliada pela Escala de Mercalli Modificada que é constituída por 12 graus.

Esta escala é: qualitativa, fechada e subjetiva

A vantagem do uso de uma escala tão subjetiva tem a ver com o facto de permitir avaliar a
intensidade de um sismo com meios muito simples e económicos, sem o recurso a
qualquer instrumento.
ESCALA DE MERCALLI
MODIFICADA (1956)
Escala Macrossísmica Europeia (1998)
A Escala Macrossísmica
Europeia, normalmente
designada por EMS-98
(abreviatura do Inglês) foi
aprovada em 1998 e tem o
objetivo de classificar os efeitos
de um sismo sobre as
populações e construções.
Esta escala pretende substituir a
escala de Mercalli, sendo
igualmente composta por 12
divisões ordenada em
numeração romana.
Intensidade Sísmica
Mediante a análise dos relatos de testemunhas e dos danos causados, podemos determinar a
intensidade verificada em cada local e traçar cartas de isossistas.

As isossistas são linhas curvas irregulares


que unem pontos do terreno onde o sismo
ocorreu com a mesma intensidade.

O epicentro corresponde ao local onde o sismo registou maior intensidade.


A intensidade sísmica diminui à medida que se afasta do epicentro.
Cartas de Isossistas

Carta de isossistas referente ao sismo de Benavente, 23 de abril de 1909


Magnitude

Relaciona-se com a quantidade de energia libertada no foco sísmico ou hipocentro.

Escala de Richter

• Permite avaliar a energia libertada no foco, durante um sismo, a partir de cálculos baseados
no registo efetuado pelos sismógrafos.

• É uma escala aberta, mais exata do que a escala de intensidades, já que esta determinação
é efetuada por cálculos matemáticos, a partir dos sismogramas.

• É mais objetiva, pois é independente dos observadores e do local de observação.

• É uma escala quantitativa.


A magnitude de um sismo corresponde à energia que é libertada no hipocentro, quanto maior essa
energia, maior é a vibração do solo a uma determinada distância do hipocentro.

Correspondência entre a escala de Richter e a energia libertada por alguns engenhos de guerra, tendo como referência o
sismo de Lisboa de 1755
Abalos Premonitórios Réplicas
Ondas de maior amplitude

Você também pode gostar