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Virus de DNA Vírus envelopados transmissão se da pelo contato

mais direto. Durante a latência o genoma desse vírus


Família poxviridae maiores vírus em sentido de
fica hibernado em locais dentro do animal, assim não
tamanho, cerca de 100 nanometros
replicação, a queda da imunidade faz que ocorra a
Estrutura complexa do nucleocapsideo presença de replicação viral e o reaparecimento das lesões,
membrana externa e alguns gêneros possuem manifestações clinicas. Respiratorias , trato genital e
envelope. Tem o maior genoma de todos alta glândula mamaria.
capacidade de síntese de proteínas, estes poxvirus são
Entra na célula por fusão tem replicação nuclear e
muito usados para vetores virais para vacinas.
pode ser liberado da célula por exocitose e lise.
Replica-se no citoplasma por causa da grande
Herpsvirus bovinos tipo 1 – Causa de aborto em
quantidade de proteína, podem sair por exocitose
bovinos.
(envelopados) ou lise (não envelopados)
Rinopeneumonite equina - Problemas respiratórios e
Vírus da varíola bovina lesões nas tetas úbere mais
aborto em equinos.
severa em felinos domésticos.,
Parvoviridae duas subfamílias parvovirinae e
vírus da pseud. varíola- causa comum de lesões nos
densovirinae
tetos de vacas leiteira ,
Caninos felinos suínos vírus DNA fitas simples não
orf vírus lesões proliferativas no focinho e lábios-
envelopados, deste modo são muito resistentes
acomete ovinos e caprinos.
replicação no núcleo em células de divisão
Papillomaviridae
Panleucopenia felina – doença de caráter sistêmico,
Vírus não envelopados de morfologia icosaedrica deu origem ao parvorivose.
maior ressistencia por não serem envelopados,
infectam no inicio da vida

Replicação ocorre no núcleo e eles saem por lise das


células.

Infecçoes epiteliotrofico e especifico ao hospedeiro


causa lesões proliferativas – acontece por pequenas
lesões na pele e os vírus penetram – verrugas em
muitas espécies de mamíferos e aves.podem causar
alterações neoplásticas emm algumas espécies.

Papilomatose cutânea bovina

Complexo carcinoma papiloma alimentar bovino

Hematúria enzooica papilomatose equina sarcoide


equino papilomatose oral canina

Alguns desses so são descobertos após a morte do


animal. Lesões de caráter maligno tem associação a
algumas substancias da planta que ativam a
replicação destes vírus. Fixação ou adsorção os vírus se fixam nos receptores
que podem ser proteínas.
Geralmente usase mais vacinas autógenas.
Penetração é a etapa onde o vírus entra dentro da
Herpsvidae célula, que pode ser por endocitose, onde a célula
Tem vários herps vírus engloba esse vírus, a maioria dos não envelopados e a
minoria dos envelopados entram dessa forma. Fusão
Causam latência uma vez infectado com ele não existe maioria dos envelopados entram fundindo suas
cura. membranas a membrana do envelope do vírus e dessa
forma o núcleo entra para dentro da célula.
Desnudação :Para que novas partículas virais sejam A taxonomia das espécies de brucella ainda não esta
produzidas é preciso que o vírus exponha o ácido totalmente esclarecida e definida – gênero de
nucleico dentro da célula, assim é preciso que o vírus afiliação incerta.
perca o capsídeo. É feito por enzimas da célula
Homem – febre ondulante doença de bang, febre
hospedeira, que estão dentro dos vacúolos, no
gibralt
citoplasma ou núcleos.
São parasitas intracelulares facultativos
Biossíntese - Precoces: Como o vírus é proteico é
necessário sintetizar RNA, depois que o RNA foi O lipopolisacarideos LPS constituintes da parede
sintetizado, terá a síntese de proteínas pela célula que celular são os antígenos imunodominantes eles
está sendo parasitada. variam de acordo com a espécie. Na B abortus
prevalece o tipo A na B melitensis o do tipo M e na B
Tardias A síntese proteica e montagem do
suis os dois na mesma proporção.
nucleocapsideo.
Pode usar um antígeno para fazer o diagnostico de
Maturação e Montagem: Quando dentro das células
outras.
tudo foi sintetizado, síntese de ácido nucleico o vírus
já estaria pronto para sair dessas células e infectar
outras células.
STAPHYLOCOCUS E STREPTOCOCCUS
Período de eclipse: período desde a entrada do vírus
ate a montagem de um novo virion. São bacilos gram. positivos - com parede de
peptideoglicano que vai fazer a diferenciação das
Liberação: Etapa que consiste na liberação do vírus. diferentes bactérias.
Lise – os vírus saem desintegrando as células
parasitadas maioria não envelopados.

Exocitose – Os vírus são expulsos, não destruindo as


células parasitadas.

Brotamento: Os vírus envelopados na grande maioria


saem das células por brotamento, pode ocorrer ao
longo da membrana citoplasmática, nuclear ou outras.

Brucellose São bactérias que podem causar infecções


oportunistas e infecções piogenicas(pus). São
Cocobacilo Gram negativo – não tem arranjo
anaeróbias facultativas (se multiplicam em oxigênio
característico
ou sem oxigênio). Para sobreviver necessita produzir a
A brucelose acomete a maioria dos animais catalase e também é importante para distinguir o
domésticos e alguns silvestres. staphylococcus do Streptococcus.

As perdas econômicas são consideráveis devido Não tem flagelos – soa imóveis – Elas formam
abortos baixa produção leiteira e a diminuição do esporos, mas os stafilos são bactérias muito
índice de fertilidade. resistentes a falta de agua, presença de sal, e calor.

A enzima coagulaze transforma o fibrinogênio em


fibrina, no foco infeccioso ela protege a bactéria
contra as células de defesa do organismo do animal.

Geralmente estão relacionadas a pequenos traumas.

Mastite – inflamação associada a infecção


staphylococus aureus é a forma mais comum em
mastite bovina, geralmente subclínica. - Mastite
contagiosa. Teste detecta presença de ácidos
nucleicos das células somáticas.
Epidermite exsudativa suína. – Geralmente causada Septecemia neonatais, pneumonia
pelo staphylococcus IIphoros, predispõe o animal a
Mastite.
outras infecções e causa a perda de alguns animais.

Piodermatite e otite em cães e gatos. Esta relacionada


infecções oportunistas.

Diagnostio é feito pela coleta e analise laboratorial.


Testes de catalase e coagulase serve para identificar a
presença ou não de fibrina para indicar uma amostra
ou não patogênicas.

Existem vacinas mais não são muito eficazes. Deve-se


fazer um teste para escolher a droga utilizada para o
tratamaneto. Diagnostico Laboratorial

STREPTOCOCCUS As espécies devem ser cultivadas imediatamente.

Semeadura em Agar sangue – colônias hemolíticas.

Teste catálise negativo.

Testes bioquímicos.

Existem vacinas e o antibiograma deve ser


recomendado.

____________________________________________
São bactérias gram positivas – tendem a se agrupar
BRUCELLA cocobacilo GRAM negativo.
em cadeias.

Os enterococcus e peptoestreptococcus, pertence aos


Streptococcus – São catalazes negativas.

Não tem flagelos e são anaeróbias facultativas – São


fastigiosas e requer soro ou sangue para crescerem.

Habitat Natural

- Encontradas no trato respiratório superior e trato


A brucelose acomete a maioria dos animais
urogenital inferior. São sensíveis a dessecações e
domésticos e silvestres. As perdas econômicas são
sobrevivem por pouco tempo fora do hospedeiro. Os
consideráveis devido abortos baixa produção leiteira e
esterococos são patógenos oportunistas.
a diminuição do índice de fertilidade.
PATOGENESE
A grande maioria dos animais domésticos são afetado
Os estreptococos piogênicos são associados a pelas cinco primeiras espécies descritas a seguir.
formação de abscessos, condições supurativas e
septicemias. Os betas hemolíticos são geralmente
mais patogênicos. Fatores de virulência incluem
enzimas e exotoxinas e capsulas. A proteína M
presente em algumas espécies é antifagocitária.

Garrotilho – Não é da microbiota normal do animal –


É contaminado em animais com a infecção -
Geralmente em animais mais jovens. Encontra-se
vacina.

Meningoencefalite estreptocócica de suínos –


Transmitido para a prole durante o parto.
A taxonomia das espécies brucella ainda não está
totalmente esclarecida e definida – gênero de alição
Gênero Leptospira é dividido em duas espécies:
incerta.
Leptospira biflexa – saprófito, de vida livre
Homem – Febre ondulante, doença de Bang, febre de
giltar, febre do mediterrâneo e febre de maltar. Leptospira interrogans – Patogênica para o homem e
os animais. E dividida em cerca de 250
Isolada primeira vez em 1887 por Bruce.
sorotipos(sorvares), que de acordo com as relações
LEPSTOSPIRA antigênicas são reagrupados em sorogrupos.

Bactéria Não cora pelo gram.

Espiralada – corpo com curvas tem ganchinhos nas Suínos dificilmente adoecem, mas são portadores.
periferias. Visualização – microscopia de campo escuro ou por
Doença infecciosa que se caracteriza por anemia colorações especiais como a impregnação pela prata
hemolítica hemoglobinúria e abroto. Afeta o homem e São exigentes para crescimento – menos enriquecidos
os animais. (soro, albumina), PH, 7,2- 7,4 a 28º
Distribuição mundial, no brasil está muito Sensíveis a variações de PH, desinfetantes comuns. Na
disseminada. Surtos da doença no homem. água em PH neutro pode resistir ate 8 dias, em água
de chuva pode sobreviver por ate 18 dias.

Habitat Natural

Leptospira presente nos túbulos renais de mamíferos


e excretados (continuam intermitentes) na urina por
vários meses (até 183 dias)

A ocorrência é favorecida pela condição ambiental,


nas regiões de clima tropical e subtropical aonde a
elevada temperatura e os períodos do ano com altos
índices pluviométricos favorecem o aparecimento de
Família – Leptospiraceae, espiroquetas, moveis por surtos epidêmicos.
meio de filamentos axiais ou endoflagelos (feixes de
fibrilas que se originam nas extremidades das células, Praticamente todas as espécies animais são
sob a bainha externa e fazem um espiral em torno da suscetíveis.
célula. Aeróbios.
Diagnostico Laboratorial
Material para exame – Soro (para testes sorológicos).
Urina jato médio (exame em 20 minutos, se não for
possível neutralizar com NAOH 10N ou preservar
formalina 10%) exame em campo escuro.

Cultura: Urina jato médio (diluído 1:10 com soro


albumina bovina. Sangue total (bacteremia) Rins
(Leptospiras variáveis por vários dias apossa morte.

Histopatologia – Rins, Fígado em formalina 10%


Patogênese
Microscopia direta, campo escuro, impregnação pela
Leptospira penetram nas mucosas ou pele – prata.
danificada por contato direto ou indireto – corrente
sanguínea – localização e proliferação em órgãos Sorologia – testes de macro aglutinação: antígenos
parenquimatosos (principalmente fígado, rim e baço). mortos e pouco especifico e micro aglutinação:
Penetração e multiplicação no feto podem ocorrer antígeno vivo altamente sensível, soro diluído e
levando a morte fetal e reabsorção, aborto ou cria testado frente a vários sorotipos.
fraca. Pode também atingir a glândula mamaria
causando mastite.

A Leptospira tende a persistir em sítios como túbulos


renais, olhos e útero, onde a atividade dos anticorpos
é mínima.

Leptospira danificam o endotélio vascular resultando


em hemorragias. Alguns sorotipos produzem
hemolisina que é responsável pela hemoglobinúria.
PROTEINAS CITOTOXICAS SÃO PRODUZIDAS POR
AMOSTRAS VIRULENTAS.
As vacinas geralmente contemplam a mais de um
SINAIS CLINICOS sorovar e existe tratamento.

Bovinos – Febre (40,5-41,5cº), anorexia, CAMPYLOBACTER


hemoglobinúria, agalactia/ baixa produção, leite Espirais gram negativos - Bacilos espirais
amarelado, espesso com estrias de sangue. Mastite,
úbere flácido. Aborto (7 a 10 dias após período febril).
Nascimento de crias fracas, repetição de cio.

Suínos – Anemia, icterícia, hemoglobinúria. Abortos,


fetos mumificados e nascimentos de leitões fracos.

Equinos – febre(40,41cº) 3 dias anorexia, icterícia.


Aborto ou nascimento de potros fracos. Oftalmia
periodicasequela (lacrimejamento, conjuntivite,
ceratite, fotofobia)

Cães – Vômitos, diarreia, anorexia, hepatite, São bacilos Gram – negativos, finos curtos e moveis.
desidratação. Enterite com dor abdominal. Icterícia, Microaerofilos (requerem 5 a 10 %de oxigênio, não
urina escura. fermentam nem oxidam os carboidratos, utilizam
aminoácidos ou ácidos orgânicos como fonte de
Nefrite – síndrome urêmica – Morte. energia.

As espécies do gênero Campylobacter foram


anteriormente classificados no gênero Vibrio, e o
termo vibriose tem sido mantido para algumas
doenças causadas por espécies. As principais doenças Critérios para identificação dos isolados
associadas a infecções são intestinais – diarreia e
Crescem somente em microaerofilia
genitais – infertilidade ou aborto.
Morfologia colonial
O gênero campylobacter pelo atual sistema de
classificação é constituído por 14 espécies de Morfologia celular em esfregaços corados pela fucsina
bactérias Arcobacter e Helicobacter. carbólica diluída ou por imunofluorescência;
Habitat: Muco do trato gastrointestinal e genital. Características metabólicas e padrão de
susceptibilidade e antibióticos.
ESPECIES:
ELISA, PCR, perfil proteico, testes sorológicos
C.fetus subsp. Veneralis – trato reprodutivo: doença
indiretos, imunofluorescência direta.
venérea

C.fetus subsp. Fetus- trato intestinal de ovinos,


caprinos e bovino: aborto natimorto em ovinos e
caprinos

C.jejuni – Trato intestinal de aves e mamíferos:


enterite enterocolite, hepatite.

C. Fetus subsp. Veneralis – Touro portador


assintomático – transmissão venérea para femea –
agente no mucocervicovaginal – endometrite e
reabsorção, com retorno ao cio entre 28 e 35 dias –
infertilidade transitória por 5 meses – imunidade
protetora e por IgG no útero – recuperação de
fertilidade.

PATOGENESE E PATOGENICIDADE

C.fetus subsp. Veneralis e C.fetus subsp Fetus


possuem uma microcápsula ou camada S, constituída
de proteína de alto peso molecular – resistente a
fagocitose.
PASTEURELLA E MANNHEIMIA HAEMOLYTICA
C.jejuni – componentes solúveis semelhantes à
enterotoxinas e mecanismos de adesão e invasão de Bastonetes Gram negativos.
enterócitos.

A participação da endotoxina na patogênese das


infecções não é muito certa.

DIAGNOSTICO

Para isolamento – C. Fetus Veneralis – muco cervical,


lavado prepucial * Aborto – conteúdo – estomacal

C.jejuni – Aves – bile. Outras espécies – swap retal*


fezes.

Meio de transporte Bastonetes ou cocobacilos gram negativos, não


esporulam, anaeróbicos facultativos, oxidase e
As espécies de Campylobacter requerem condições de catalase positiva, crescem melhor em meio
microaerofilia para crescimento, 10% CO2 e 85% de enriquecido com sangue.
N². Embora a maioria das espécies patogênicas
crescem a 37Cº C jejuni requer ate 5 dias a 42 Cº para A família Pasteurellaceae compreende cinco gêneros:
crescer. Actinobacillus, Haemophilus, Mannheimia,
pausteurella e lonepiella.
DIAGNOSTICO

Material para exame

Pneumonia – porções do pulmão afetado devem ser


colhidas ( bordas da lesão)

Sepcemias – fragmentos de fígado, rim, baço e


linfonodos.

Animais vivos – pus, exsudato, swap nasal, lavado


bronquial e leite.

PATOGENESE

Mecanismos não é completamente entendido


endotoxinas tem papel importante nas sepcemias. As
infecções podem ser endógenas ou exógenas.
Fimbrias e capsulas também tem papel importante.
Leucotoxinas podem causar citolise em altas
concentrações e aumentar a severidade das lesões. Existem vacinas e tratamento a base de tetraciclinas.

FUNGOS

Morfologia, fisiologia e classificação de fungos

❖ Organismos eucariotas, não fotossintéticos,


produzem exoenzimas e obtém alimentação
por absorção
❖ Pare regida e membrana celular composta de
ergosterol (diferente dos animais que
possuem colesterol)
❖ Podem ser uni ou multicelulares.
Fungos filamentos (bolores ou morfos)
multicelulares
Fungos dimórficos: Espécies principalmente
-Leveduras – unicelulares patogênicas que apresentam as duas formas de
crescimento, dependente da temperatura.
Das mais de 250.000 espécies de fungos menos de
150 são patogênicos para o homem e os animais. A 37ºC – Levedura (parasita)

Micologia – estudos dos fungos Á 25ºC – bolor (saprófito)

Os fungos crescem aerobicamente, sendo muitos A demonstração do dimorfismo é importante na


aeróbios estritos identificação

A reprodução por formação de esporos pode ser A classificação dos fungos


sexuada ou assexuada
Na característica dos esporos sexuais e corpos de
Podem ser saprófitos, parasitas ou mutualistas. frutificação

FUNGOS FILAMENTOSOS: corpo composto de Natureza de seu ciclo de vida


filamentos longos de células conectadas HIFAS.
Características morfológicas de seu micélio ou de
Uma grande quantidade de hifas acumulam-se e
suas células
formam MICELIO.
Esporos assexuais (conídio) quando germinam são
geneticamente idênticos parietais

Esporos sexuais resultam da fusão de núcleos de


uma mesma espécie de fungo.

A reprodução assexuada pode ocorrer por


esporulação vegetativa e aérea

AEREA – CORPOS DE FRUTIFICAÇÃO

ESPORANIO – ESTRUTURA FECHADA


As hifas podem ser septadas ou não septadas ESPORANGIOSPOROS
(cenocíticas)
ESTRUTURAS ABERTAS – CONIDIOS

Mecanismos envolvidos em doenças fúngicas

Invasão tecidual – micoses: Superficiais (pele, outras


estruturas queratinizadas e membranas mucosas),
subcutâneas (derme e tecidos subcutâneos)
sistêmicas (trato digestivos e respiratório e outros
Leveduras: Esfericas ou ovais, multiplicam por sistemas e órgãos.
fissão binaria ou brotamento.
Produção de toxinas- micotoxicoses

Indução de hipersensibilidade
Fatores que predispõem a invasão de tecidos por
fungos:

❖ Imunossupressão
❖ Terapia antibiótica prolongada
❖ Defeitos imunológicos
❖ Imaturidade, envelhecimento e desnutrição
❖ Exposição a grande quantidade de esporos
fúngicos
❖ Tecidos traumatizados
❖ Umidade persistente na superfície da pele
❖ Doenças neoplásicas.
HABITAT NATRAL
DROGAS ANTIFUNGICAS
C. Albicans é comensal de área mucutaneas trato
As células eucariotas de fungos de animais tem gastrointestinal e genital. Maioria das infecções são
estruturas celulares e vias metabólicas que são de origem endógenas
frequentemente semelhantes. As membranas
celulares da maioria dos fungos possuem ergosterol. Fatores predisponentes – imunossupressão ou uso
prolongado de drogas antimicrobianas

PATOGENESES

Neuroaminidases, proteases podem estar envolvidas


na virulência

Denominações: Moniliases, candidíase e candidose.

FUNGOS LEVEDURIFORMES

Unicelulares, redondos ou ovais. São encontrados no


meio ambiente, frequentemente em plantas como
comensais na pele ou membrana mucosa de animais.

As leveduras de importância na veterinária são as


espécies: cândida albicas, criptococcus, neoformans e
malassezia pachydermatis.

Candida albicans
DIAGNOSTICO LABORATORIAL
Associada com doenças nos animais. Reprodução
assexuada por brotamento. Clamidósporos podem ser Raspado das lesões, leite, biopsia ou fragmento
produzidos in vitro tecidual em 10% formalina para Histopatologia.
Formação de pseudohifas no tecido animal Gram/KOH 10 %
Crescem bem em meios pobres ou ricos em Isolamento: Agar sangue, Sabouraud, 37ºC por mais
nutrientes, PH entre 2,5 e 7,5 e temperaturas entre de 5 dias
20ºC 38ºC. Colônias brancas convexas e brilhantes (24
a 48h de cultivo). Coloração com lactofenol, Gram.

Demonstração do tubo germinativo

Produção de clamidósporos

Testes bioquímicos: Fermentação e assimilação de


carboidratos e atividades enzimáticas.
Cryptococcus neoformans:

Patogênico para animais e homem

Esférico a oval, reprodução assexuada por


brotamento.

Células envolvidos por capsula de


mucopolissacarídeos de espessura variável, no tecido
animal é usualmente larga. Com base nos antígenos
capsulares são reconhecidos quatro sorotipos

Deuteromicetos, mas experientemente amostras tem Malasssezia Pachydermatis


se convertido 30 estados perfeito.
Levedura lipofílica que se reproduz por brotamento
unipolar. Células esféricas as ovoides. Ocorre como
comensal em áreas oleosas da pele e ouvidos de cães,
gatos e provavelmente outras espécies.

Seu papel como agente primário ou secundário de


otite externa vem sendo extensivamente discutido.

HABITAT NATURAL

Pode ser encontrado na pele de mamíferos e aves


Criptococose – Infecção subaguda ou crônica particularmente junto a área ricas em glândulas
envolvendo o sistema nervoso central, sistema sebáceas. A região anal, o canal auditivo externo, os
respiratório e olhos. lábios e a pele interdigital de cães são
frequentemente colonizados por esta levedura
HABITAT NATURAL
PATOGENESE
C. neoformanstem distribuição mundial e esta
presente no solo, tendo sido isolado da pele, Otite externa e dermatite – geralmente em cães. A
membrana mucosa e trato intestinal de animais produção de enzimas proteolíticas resulta em lesão na
normais e aves. Pombos – alto conteúdo e creatinina mucosa do canal auditivo. A produção excessiva e a
nas fezes. retenção de cera, a presença de outros
microrganismos, contribuem para alterações
PATOGENESE inflamatórias.
Capsula – fator de virulência

Infecção usualmente respiratória – Posterior extensão


ao cérebro e meninges. Nervo ótico – cegueira.
Granulomas subcutâneos

Todos os mamíferos podem ser acometidos - Cães,


gatos, bovinos, equinos e homem.
ESPOROTRICOSE Filamentosa (morfos ou bolo) quando se encontra na
natureza e a 25-28ºC
A Esporiotricose é uma infecção crônica da pele e do
tecido subcutâneo descrita pela primeira vez em 1898 Levedura quando está parasitando e a 37ºC.
por Benjamin Schenck. Por mais de um século foi
atribuída ao esporotrix sheckii.

Nas últimas décadas a região sudeste do Brasil,


particularmente o rio de janeiro tem passado por
epidemias devido a transmissão zoonótica, sendo o
gato principal vetor e o agente predominante o
S.Brasiliensis.

Fatores de virulência

• Termotolerância
• Atividade proteolítica
• Produção de uréases
• Adesinas
• Peroxido de ergosterol
• Melanina

Esporiotricose é conhecida como doença do jardineiro


TAXONOMIA: O gato hoje é um agente importante para a
Reino: Fungi transmissão dessa zoonose.

Divisão: Ascomycota Através da arranhadura ou mordedura é transmitido

Classe: Pyrenomycetes para os humanos.

Ordem: Ophiostomales Itraconazol é a droga utilizada para o tratamento da


doença.
Família: Ophiostomataceae
FUNGOS AGENTES DE DERMATOMICOSES
Gênero: Sporotrix
DERMATOMICOSES: Infecções fúngicas – Tineas ou
Especie:Sporotrix Schenckii, S. Brasileiensis, S. dermatofitoses.
Globosa, S. Mexicana, S. Luriei, S. Palida. (As quatro
primeiras já isoladas no Brasil). Fungos dermatofitos – fungos filamentosos que
colonizam os pelos e unhas e a camada externa da
Fungo dimórfico: Capazes de crescer na forma epiderme.
filamentosa e leveduriforme
Maioria dos dermatofitos são classificados como Lesoes nodulares ou tumorais.
imperfeitos, mas alguns já foram classificados como
ascomicetos.

Lesão nas bordas é uma reação de hipersensibilidade


tipo IV.

HABITAT NATURAL:

- Geofilicos – presentes no solo como saprófitas


(M.gypseum e M. nanum)

- Zoofilicos – primariamente parasitam os animais

- Antropofilicos – Homem é o principal hospedeiro


EPIDEMIOLOGIA

Transmissão – animal infectado (reservatório outro


animal da mesma espécie

Fômites: camas, arreios, escovas contendo pelos com


artrósporos

Os artrósporos podem se manter viáveis por 6 a 12


meses.

Muitos gatos são assintomáticos para o M. canis. DIAGNOSTICO:

PATOGENESE Exame preliminar – lâmpada de wood – pelos


infectados por alguns dermatofitos florescem.
- Hidrolise da queratina causa danos e epiderme e ao
folículo piloso. Reação de hipersensibilidade aos Material para exame – pelos arrancados (porção basal
produtos metabólicos do fungo causam a lesão. da raiz). Crostas, raspados das bordas das lesões.

Relação parasita hospedeiro onde os fungos Infecções não aparentes – escovas para coletas de
dermatofitos se adaptaram- equilíbrio pelo – identificação dos assintomáticos.

MANIFESTAÇÕES CLINICAS Microscopia direta: material proveniente das lesões e


tratado com KOH (10 a 20%)
Infecção não aparentes ou subclínica
Isolamento: Agar Mycoosel
Lesão clássica – “ring worm” – verme do anel (saboraud+clorafenicol+cicloheximida). Incubação
Lesões generalizadas, que podem se complicar aeróbica à 25ºC por ate 3 semanas.
Observar as colônias – cor, consistência, reverso
pigmentado ou não.

Microcultivo.

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