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Era chegado o dia,nãodia, não o mais temido e certamente não o mais


esperado. Porém mesmo com um persistente frio na barriga, Anne se levantou
da cama, calçou suas pantufas e caminhando devagar para não fazer nenhum
barulho nas tábuas rangentes, atravessou a porta e a fechou com uma
delicadeza de quem limpa o ouvido de uma criança, desce as escadas no
mesmo ritmo equilibrado e vai para a cozinha, pensava em fazer waffles com
bacon, uma opção certamente não muito comum mais muito amada na
residência. Enquanto preparava a massa e esquentava a chapa, ela sente
braços confiantes porém sonolentos a abraçando por trás, ligeiramente
esquecendo do seus afazeres, vira para trás devagar e encontra olhos
castanhos entreabertos a olhando, olhos que mesmo que sonolentamente
abertos passavam uma ideia de adoração que, na visão de Anne, faria qualquer
mulher se sentir no conforto de um aconchegante abrigo; Afagou com carinho
os cabelos ondulados de seu foco e deu-lhe um leve beijo antes de rebater
com um leve tapinha no robusto peito do homem e voltar a seus afazeres
.Assim, durante o tempo em que continuava sua receita, ruídos suaves eram
brevemente ouvidos ao fundo. Levando sua deliciosa criação à sala de jantar,
viu a mesa posta em conjunto com a prataria e jogo de louça que lhe foi
presenteada em seu casamento, juntamente a ela, Elliot estava sentadoestava
sentado na cadeira se servindo de uma xícara de café. Expondo a refeição à
mesa, tomou seu lugar ao lado de seu marido e deu começou um assunto
banal, que o mesmo sem pestanejar deu continuação,econtinuação, e sim
,essasim, essa era uma das muitas qualidades que Anne conseguiaAnne
conseguia encontrar em seu companheiro. Claro que nem tudo eram flores,
como casais de longa data, muitas vezes discutiam, e de forma peculiarmente
regrada até, um dos dois começaria o confronto, ela gritaria e então ele
provavelmente socaria a mesa ou a parede, ela retrucaria com um xingamento
e com um provável lançamento de um objeto fofo e inanimado , ele segurava-
lhe as mãos e a mesma o encarava com olhos cheios de lágrimas enquanto o
calor ia voltando em si, um deles pediria desculpa de acordo com a confusão,
se abraçariam e provavelmente acabariam sentando-se na cama ou sofá,
buscando o conforto de si no outro eram assim todas as vezes sem falta,
porém, talvez esse também seja um dos charmes do casal, quem poderia
dizer?
Após terminarem a refeição, Elliot pegou os pratos sujos gentilmente e levou
até a pia ,lavoupia, lavou a delicada porcelana em cada cantinho sujo com muito
cuidado e de certo formacerta forma tristeza, para depois devolvê- los a seu
lugar de pertence na cristaleira, enquanto isso, Anne limpava o pedaço de
alvenaria que utilizavam e guardava lentamente os ingredientes e utensílios
utilizados na despensa. Acabado o trabalho da equipe os dois se deram as
mãos, ela sentia que suas mãos estavam agradavelmente quentes em
comparação das ligeiramente frias do marido que firmemente segurava a dela,
subindo as escadas e passando por diversos retratos de famíliade família e
amigos, chegaram no quarto e começaram a se arrumar para sair, Anne sentia
que seu tempo estava sendo discretamente cronometrado por um relógio
inconveniente e invisível. Já trajada com suasuas roupas de domingo, olhou
para o lado e ficou o observando com olhos afetado como de uma criança que
cai e perde um pouco o fôlego ,antes de desabar completamente, ele estava
lindo completamente perfeito e terminando de ajeitar as abotoaduras de seu
casaco virou-se para ela com aquele mesmo sorriso vitorioso que a
conquistou anos antes, vendo o estado de sua esposa aproximou dela e
beijou-lhe as mãos, em seguida colocou lhes em seu rosto fazendo uma
promessa silenciosa de que tudo ficaria bem ,a moça entendendo a situação
que se encontravam beijou lhe a boca e falou-lhe as bochechas, em soluços
cortados por respirações áridas, secou as lágrimas e sorriu, o comunicando
que deveriam ir senão perdem o trem . Passando pela porta principal e pelo
jardim nitidamente cuidado com muito carinho, seguiram em sentido a estação
de trem amaldiçoada; Nome claramente não dado pela aparição de
assombração, mas pela apela de memórias irreversíveis de amores perdidos e
famílias despedaçadas que iam, mas não voltavam nos trens. Trafegando pelo
caminho fielmente decorado de árvores, Anne olhou para as nuvens negras
que prometiam a precipitação e acabou lembrando de momentos chaves no
relacionamento com seu esposo. Memórias, como a do dia em que estavam
correndo de uma chuva de outono rigoroso e se depararam com uma terrível
possa no meio do caminho, lembrava de estar desejando ter usando galochas
quando foi rapidamente levantada do chão por Elliot que caminhou por contra
própria na poça,salvandopoça, salvando lhe os sapatos, também lembrava de lhe
ter dado uma bela bronca quando o mesmo ficou gripado e necessitava de
seus cuidados, porém mesmo assim, o cavalheiro tinha um certo charme não?
Lembrava de quando andavam de bicicleta, de quando tomaram sorvete e
derrubaram o'logoo’ logo em seguida, das noites de cinema, do jantar no Ritz e
das caminhadas no parque, lembravaparque, lembrava rapidamente de cada
detalhe expressivo e camuflado do rosto dele, lembrava do seu jeito teimoso,
fofo, carinhoso, simpático, confortante, inquieto, estoico, de seus vários jeitos
e desejeitosdesjeitos, que faziam dele nada mais que ele mesmo. Quando veio
notar seus arredores novamente, estava no tablado da estação e olhava as
famílias; Pais orgulhosos, mães preocupadas, amigos empáticos e namoradas
e esposas, desgostosas com os acontecimentos próximos .O trem acabara de
parar, abriram-se as portas e os soldados eram convidados a voltar para
guerra, ela o olhou com um olhar brilhante de lágrimas que se recusaram a cair
em forma de protesto por sua partida, Elliot aproximou-se beijou-lhe a testa
,aninhou-a em seus braços e recordou ligeiramente da noite anterior em que
dançará com ela lentamente ao som de ‘Some other time’ e discutiam planos
futuros que mesmo sem garantia, continham um leve toque de esperança,
necessária em tempos tão futuramente instáveis, dando de si, quebrou o
silêncio aveludado com um leve humor mascarado e prometeu sua volta
mesmo que não estivesse inteiro, sim, as piadas em momentos inoportunos
era um de seus muitos trejeitos, porém após uma leve risada ficou calado,
Anne por sua vez disse que o amaria mesmo aos pedaços, porém que voltasse
inteiro se não fosse muito a pedir. Quando ela o prometeria esperar confiante
em seu lar, gritos dos soldados do trem pedindo a embarcação dos restantes
tiraram-lhe o conforto de sua bolha compartilhada, assim dando áa um beijo
ele se dirigiu à locomotiva, olharam-se uma uma última vez pela janela, cada
um com o seu próprio olhar corajoso e sorriso cheio de fé, viram um no outro
a força de que precisavam e decidiram manterem-se plácidos e ancorados,
tanto um no outro como em si mesmos, enfrentando um dia de cada vez.
Acenando-lhe a cabeça e dando uma leve piscada de olho sussurrou um
angustiado “eu te amo” que foi prontamente retribuído adicionado por ela de
um “até logo” ,repentinamente”, repentinamente sentiu o trem movimentar-se
levemente e ganhando sua gradual velocidade, observava somente ela, mesmo
que ele estivesse cercado de soldados e ela cercada por entes queridos de
outros indivíduos. No que se pareceu instantes, ele perdeu a pequena figura
que acenava de vista, a mesma que faziam dos seus dias felizes quando
estavam juntos e melancólicos se do contrário, sentousentou-se na sua
poltrona devidamente indicada e seus pensamentos o levaram ao dia, em que
se veriam novamente.

Legal! Seu texto está maravilhoso, o objetivo da atividade proposta foi alcançado. Sugiro
apenas algumas correções, realizadas no corpo do próprio texto, para futura postagem da 2ª
versão.
Avaliação= 4.0
Essa atividade vale 5.0, se for corrigida e postada como 2ª versão.

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