ORGANIZAÇÃO DO SISCOM NA MB VERIFICAÇÃO

o siscom abrange todos os recursos humanos, materiais e tecnológicos disponíveis para emprego nas No planejamento do SISCOM, assim como em suas diretrizes, qual o propósito principal
atividades de comunicações da mb; que deve ser observado?
bem como as normas e procedimentos estruturados para regulamentar o exercício dessas atividades.
Para o bom funcionamento, SISCOM abrange quais recursos?
PRINCÍPIOS ATENDIDOS PELO SISCOM
1) Atendimento das necessidades de comunicações por parte de todas as OM; O SISCOM está organizado em cinco grandes serviços. Quais são eles?
2) Manutenção das condições de pronto emprego de modo que permitam as mínimas alterações quando
da passagem do estado de paz para guerra; É o serviço de comunicações realizado entre navios no mar?
3) Manutenção de seus recursos próprios, totalmente independente, através de exercícios programados;
4) Manutenção de um elevado padrão de eficiência, flexibilidade necessária para evitar obsolescência É o serviço de comunicações realizado entre estações moveis terrestres?
técnica com a maior economia possível;
5) Utilização dos recursos disponíveis no SNT obtendo eficiência e economia; É o serviço de comunicações realizado entre estações radiogoniometricas da MB, relativa
6) Manutenção de elevado nível de segurança (digital, criptológica, etc...); a atividades de radiomonitoragem e radiogoniometria?
7) Utilização compartilhada e integrada com as demais Forças Armadas (FA) através do SISCOMIS,
sob coordenação do MD; e O navio, quando atracado, é classificado como qual tipo de serviço?
8) Atendimento da área de cobertura do SISCOM.

DIRETRIZES PARA O PLANEJAMENTO DO SISCOM REQUISITOS FUNDAMENTAIS DAS COMUNICAÇÕES

1) Propósito principal o pleno atendimento das necessidades de comunicações da MB, priorizando o OS REQUISITOS FUNDAMENTAIS DAS COMUNICAÇÕES SÃO:
setor operativo; 1) Confiança;
2) Entendimentos com as demais F.A. referente a uniformidade de procedimentos, características de 2) Segurança;
equipamento e materiais, preparo de operadores e mantenedores; 3) Rapidez;
3) Considerar, como orientação permanente, a política de nacionalização de equipamentos; 4) Flexibilidade; e
4) Considerar o custo benefício dos vários recursos de comunicações capazes de atender o SISCOM; 5) Integração.
5) Considerar em qualquer projeto, o atendimento das necessidades de comunicações, com sistemas REQUISITOS FUNDAMENTAIS DAS COMUNICAÇÕES
coerentes e ligados a realidade do pessoal, evitando sofisticações desnecessárias; e Os requisitos fundamentais podem ser antagônicos entre si, pois o aumento do grau de um poderá
6) Considerar, ainda, as diretrizes de Tecnologia da Informação em vigor na MB. redundar na diminuição do grau de outro (os).
REQUISITOS FUNDAMENTAIS
O SISCOM ESTÁ ORGANIZADO EM CINCO GRANDES SERVIÇOS, A SABER: CONFIANÇA – Garantia que as comunicações expedidas, e somente elas, alcançarão o destinatário,
1) Fixo: Realizado entre estações terrestres fixas. Exe.: Comunicações entre OM componentes de redes com a origem perfeitamente definido e o pensamento do remetente – conteúdo – não sofrerá alteração.
secundárias ou funcionais dos DN; É um requisito de grande rigidez e importância, e somente em casos muito especiais, é que pode ser
2) Móvel Marítimo: Realizado entre navios ou entre estações costeiras e navios; admitido seu sacrifício. Dentre os cuidados com a Confiança, merece destaque a redução de
3) Móvel Aeronáutico: Realizado entre aeronaves, entre aeronaves e navios ou entre aeronaves e intermediários, pois evita-se as possibilidades de truncamento, extravio e introdução de comunicações
estações aeronáuticas; apócrifas (falsas).
4) Móvel Terrestre: Envolve unidades móveis ou estações terrestres móveis; A Confiança compreende duas exigências:
5) Serviços Especiais: Atendem a comunicações específicas que não se enquadram nos demais. Exe.: Certeza da entrega - Em seu duplo aspecto de que todas as comunicações expedidas, e somente elas,
Radiomonitoragem e Radiogoniometria. alcançarão o destinatário desejado e que todas as comunicações provê dos expedidores indicados;
Fidelidade - O pensamento do remetente e o conteúdo da MSG devem ser preservados. Um dos
SERVIÇO FIXO: comunicações realizadas entre: ESTAÇÕES TERRESTRES FIXAS. Requisitos que admite grande variação de grau.
SERVIÇO MÓVEL MARÍTIMO: comunicações realizadas entre: Navios; e estações costeiras e SEGURANÇA – Garantia de que as comunicações serão preservadas contra violações ou revelações
navios. Exemplo: Comunicações táticas de uma Força Naval ou comunicações entre navios no mar e as NÃO desejadas de informações de qualquer espécie. Admite certa variação, subordinada ao grau de
Estações Rádio da Marinha. proteção necessário em face do conteúdo da mensagem.
SERVIÇO MÓVEL AERONÁUTICO: comunicações realizadas entre: Aeronaves; Aeronaves e A Segurança compreende duas exigências:
Esquadrões Embarcados nos navios. Exemplo: comunicações entre os esquadrões de Helicópteros e 1) Proteção contra a interceptação; e
suas aeronaves. 2) Proteção contra a revelação de indícios.
SERVIÇO MÓVEL TERRESTRE: comunicações realizadas entre: Unidades móveis e Estações PROTEÇAO CONTRA INTERCEPTAÇAO
terrestres móveis. Exemplo: comunicações táticas entre unidades móveis de fuzileiros navais. Medidas a serem adotadas:
SERVIÇOS ESPECIAIS: Visam atender a comunicações especificas que, por suas características, 1) Aprimorar segurança física da matéria classificada;
não se enquadram nos demais serviços. Exemplo: Comunicações entre Estações Radiogoniométricas 2) Guarda apropriada dos documentos e material utilizado na sua elaboração;
da MB, relativas ás atividades de Radiomonitoragem e Radiogoniometria. 3) Escolha conveniente do canal de encaminhamento;
4) Manutenção da segurança de equipamentos e sistemas;
5) Obtenção de segurança criptológica, com classificação adequada das MSG, escolha do canal e
redação cuidadosa.
PROTEÇÃO CONTRA A REVELAÇÃO DE INDÍCIOS
Na proteção contra a revelação de indícios, o fator principal a considerar é a exposição do tráfego à
interceptação ou análise por parte do oponente.
Deve-se, dentre outros cuidados:
1) Reduzir o tráfego ao mínimo imprescindível, tanto em frequência como em extensão;
2) As comunicações via rádio (Propagação eletromagnética pela atmosfera) devem ser preteridas por
outros meios; quando usadas, o equipamento deve ser ajustado com precisão e a potência reduzida ao
mínimo necessário para conseguir comunicações satisfatórias, condizentes com os requisitos básicos de
comunicações.
RAPIDEZ – É a garantia de que a comunicação, entre origem e destinatário, ocorra em tempo hábil,
de modo a contribuir para que se alcance o efeito Desejado. Ela admite grande variação de grau,
podendo influenciar na escolha da precedência da MSG. Esta condicionada aos meios de comunicações
disponíveis.
É um requisito cujo grau se relaciona com o volume das comunicações, com sua distribuição pelos
diferentes meios e
com a atribuição de prioridades relativas (precedência do documento a ser transmitido).
FLEXIBILIDADE – É um requisito que deve ser considerado em todos os planejamentos de
comunicações.
Caracteriza-se pela PSB real de utilização de meios alternativos que permitam manter os enlaces de
comunicações.
INTEGRAÇÃO - É a capacidade de um sistema poder ter acesso a outros sistemas de interesse e
permitir ser acessado por estes. Exemplo: A Internet com seus meios e recursos.
O EMPREGO DAS COMUNICAÇÕES NA MB
O sucesso das operações em muito depende de comunicações eficientes, o que exige:
1) Conhecimento básico e sólido de quando e como enviar MSG; (oficiais)
2) Adestramento adequado de todo o pessoal empregado no serviço. (praças)
A fim de aperfeiçoar o conhecimento básico e melhorar o adestramento do pessoal, a organização do
emprego das comunicações, em tempo de paz, visará:
1) ATD, igualmente, as exigências das operações previstas em tempo de guerra;
2) Exigir pequena ALT na transição do tempo de paz para o estado de guerra; e
3) Assegurar o treinamento nos procedimentos desejáveis em tempo de guerra.
SEGURANÇA DAS COMUNICAÇÕES
INTRODUÇÃO:
A segurança das Comunicações Navais visa a negação do conhecimento dos assuntos sigilosos que
tramitam pelo SISCOM, a quem Não necessite conhecê-los.
A maioria dos assuntos sigilosos de interesse da MB circula no SISCOM. O conhecimento desses
assuntos por um oponente real ou potencial, por intermédio de nossas comunicações, constitui-se numa
PSB bastante considerável que certamente será explorada, caso não sejam adotadas medidas adequadas
de proteção.
A Segurança das Comunicações Navais tem dois propósitos:
1) Proteção do conteúdo das MSG versando sobre assuntos sigilosos; e
2) Proteção contra revelação de informações relevantes por meio das características do tráfego de
comunicações.
COMANDANTE – Deve assegurar-se de que o pessoal sob suas ordens conheça e cumpra as medidas
de segurança em vigor. É o responsável pelo controle da disseminação de matéria classificada emanada
ou distribuída em seu Comando, e pela divulgação de procedimentos adicionais necessários a evitar a
disseminação não autorizada de matéria classificada.
MILITARES/CIVIS – Qualquer pessoa que tenha conhecimento de uma situação, encontrar ou tomar
conhecimento de extravio de documento ou material sigiloso, deverá PTC tal fato ao seu chefe
imediato ou a pessoa responsável pela custódia do documento ou material.
CREDENCIAL DE SEGURANÇA
Nenhuma pessoa poderá ter conhecimento ou posse de determinada matéria classificada apenas por
motivo de POSTO ou GRADUAÇÃO, ou pelo fato de ter acesso a outras matérias classificadas,
devendo possuir, portanto, a Credencial de Segurança apropriada.
SEGURANÇA DAS COMUNICAÇÕES
1)Todo o pessoal que tem acesso a material classificado deve ser periodicamente alertado quanto a
conversação em locais públicos;
2) O segredo de cofres e portas devem ser trocados periodicamente (períodos NÃO superior a dois
anos), e quando mudarem os respectivos encarregados.
COMPONENTES DA SEGURANÇA
Os componentes da Segurança das Comunicações Navais são:
1) Segurança de Conteúdo; e
2) Segurança de Transmissão e de Tráfego.
SEGURANÇA DO CONTEÚDO
A Segurança do CONTEÚDO é um componente da Segurança das Comunicações Navais que
subdivide-se em dois:
1) Segurança Física; e
2) Segurança Criptológica.
SEGURANÇA FÍSICA
Segurança Física - consiste na aplicação de medidas que visam a impedir o acesso de pessoal não
credenciado aos textos em linguagem clara de MSG sobre assuntos sigilosos ou a materiais
criptológicos (publicações/equipamentos) e documentos sigilosas de comunicações.
MANUTENÇÃO DASEGURANÇA FÍSICA
Na MNT da segurança física, assegura-se proteção do texto sigiloso, desde sua confecção até sua
destruição. O material classificado pode ser salvaguardado por meio de manuseio correto por parte de
todo o pessoal; guarda apropriada quando não estiver em uso e destruição completa quando necessário
ou determinado.
MEDIDAS DE SEGURANÇA FÍSICA
1) Guarda de MSG, publicações, EQP e outros materiais sigilosos, sobretudo criptológico, quando não
em uso, em cofres, armários especiais ou compartimentos protegidos;
2) Guarda dos compartimentos de comunicações;
3) Manuseio correto do material sigiloso de comunicações pelo pessoal autorizado;
4) Emprego de medidas seguras no transporte de MSG sigilosas, material criptológico e outros;
5) Destruição completa de todas as MSG sigilosas, sigilosas, material criptológico e material sigiloso
de comunicações, inclusive rascunhos e lixo.
6) Restrição do acesso aos usuários da rede, não permitindo a leitura das mensagens
recebidas por pessoal não autorizado; e
7) Ter sempre em mente que os “disquetes”, discos rígidos e outras mídias que contenham informações
sigilosas não cifradas, são considerados material sigiloso e devem estar sujeitos aos mesmos cuidados.
DESTRUIÇÃO DO MATERIAL SIGILOSO NO CASO DE UMA EMERGÊNCIA
Todas as OM deverão possuir instruções detalhadas sobre como deverá ser efetuada a destruição dos
arquivos, material criptológico e material de comunicações sigilosos em caso de emergência.
DESTRUIÇÃO EM EMERGÊNCIA
As instruções para DESTRUIÇÃO, em caso de uma EMERGÊNCIA, deverão especificar
responsabilidades por FUNÇÃO e SERVIÇO, e não nominalmente, havendo sempre substitutos para
cada função. E, o material a ser destruído em primeiro lugar será marcado de maneira facilmente
reconhecível.
GUARDA DE PUBLICAÇÕES SIGILOSAS
Deve existira bordo dos navios sacos lastrados e perfurados onde estarão, normalmente, guardadas as
publicações sigilosas que NÃO estejam em uso.
Nas OM de terra ou unidades de tropa a destruição poderá ser efetuada pelo emprego degranadas
incendiárias ou outros artefatos afins, de modo a assegurar pronta e total destruição.
SEGURANÇA CRIPTOLÓGICA
Segurança Criptológica - Consiste na aplicação de medidas que visam impedir o conhecimento do
conteúdo das MSG que tratam de assuntos sigilosos, quando são utilizados para sua transmissão meios
passíveis de serem detectados.
SEGURANÇA DE TRANSMISSÃO E DE TRÁFEGO
Consiste na aplicação de medidas destinadas a dificultar a interceptação, a simulação ou análise do
nosso tráfego de comunicações pelo oponente.
Exemplo:
1- Escolha do canal de TR adequado;
2- Canal menos exposto à interceptação; e
3- Responsabilidade pela TR.
PRÁTICAS DE TR E TRÁFEGO PREJUDICIAIS À SEGURANÇA
1) Uso incorreto de indicativos na chamada, ou instruções de TR, o que poderá causar o extravio de
uma MSG importante;
2) Violação do silêncio rádio, visual e acústico;
3) Conversação não oficial “papo” entre operadores;
4) TR de indicativo de operador;
5) Características individuais de TR (estilo do operador); e
6) Largura de facho excessivo nos HO, ou luz mais brilhante que o necessário.
ANÁLISE DE TRÁFEGO
Técnica de obter conhecimento pelo estudo do tráfego, sem recorrer à criptoanálise. Isso inclui o
estudo estatístico dos endereçados nas MSG recebidas, retransmissões, instruções de encaminhamento,
etc...
TRÁFEGO SIMULADO
Técnica em que o oponente tenta estabelecer comunicações nas redes empregadas pela MB, e simular
tráfego de maneira a causar confusão e iludir as forças amigas.
DEFESA CONTRA TRÁFEGO SIMULADO
- Adestramento continuo nos procedimentos de comunicações;
- Atenção dos operadores na rede ou circuito;
- Determinação radiogoniométrica da direção da TR cujo origem seja suspeito;
- Menor uso possível de MSG em linguagem clara; e
- Uso correto de autenticadores.
BLOQUEIO
É uma medida de apoio ao ataque eletrônico que consiste na deliberada irradiação, reirradiação ou
reflexão de energia eletromagnética, com o propósito de restringir ou anular o desempenho de
equipamentos ou sistemas eletrônicos em uso pelo oponente.
O operador deve estar apto a reconhecer um bloqueio, procurando operar mesmo sob a ação
dessa interferência e evitando ao oponente a oportunidade de avaliar o efeito causado por seubloqueio.
DISCIPLINA NO CIRCUITO
A disciplina no circuito inclui o uso apropriado do EQP rádio, o controle de rede, monitoragem e
treino, apego às frequências prescritas e aos procedimentos estabelecidos.
A falta de disciplina no circuito e de adestramento do operador no procedimento rádio, tanto quanto
negligência, falta de habilidade e relaxamento, são responsáveis pelos erros que acarretam os maiores
danos à Segurança de Transmissão e de Tráfego.
AUTENTICAÇÃO
É uma Medida de Segurança destinada a proteger as comunicações contra transmissões
intencionalmente erradas por parte do oponente (tráfego simulado).
Uma mensagem incorretamente autenticada, ou não autenticada, não pode ser arbitrariamente rejeitada
pela estação receptora, a fim de ser analisada e avaliada pela autoridade competente.
A autenticação é obrigatória quando:
- houver suspeita de que esteja havendo tráfego simulado;
- uma estação é solicitada a autenticar sua transmissão;
- está sendo estabelecido ou terminado silêncio eletrônico ou visual;
- transmitindo a uma estação que esteja em silêncio rádio; e
- está sendo aberta ou fechada uma rede de comunicações.
CENSURA
É o Exame Metódico de qualquer tipo de comunicação, com a finalidade de suprimir qualquer
divulgação que, se conhecida pelo inimigo ou pelo público, possa prejudicar o êxito das Operações
Militares, a Segurança Nacional ou as Relações com Países Estrangeiros.
COMANDO x CENSURA
A censura de MSG oficiais e particulares é função do Comando, que a efetivará com o rigor
necessário para impedir que informações sigilosas sejam conhecidas, direta ou indiretamente, por
pessoas estranhas ou suspeitas.
Em tempo de guerra, comunicações particulares, tráfego comercial, noticiários para imprensa, relações
públicas e até MSG endereçadas a outras repartições do Governo, também podem sofrer censura do
Comando.
OFICIAIS CENSORES
Em tempo de guerra, o Comandante poderá designar um ou mais oficiais sob seu comando para
exercerem atividades de CENSORES, os quais deverão tomar conhecimento antecipado das
comunicações a serem transmitidas sob todas as formas, inclusive as de caráter particular.
AUTOCENSURA / CENSURA DE IMPRENSA
A Autocensura na conversação oficial ou não oficial e nas cartas, é um dever fundamental de todo
pessoal da MB. Esse hábito deve ser cultivado e se tornar rotina. As conversações descuidadas
constituem uma das maiores ameaças à Segurança.
Censura de Imprensa - A fim de consolidar doutrina, as operações de caráter sigiloso, mesmo em
tempo de paz, não deverão ser disseminadas pelos serviços de relações públicas.
MENTALIDADE DE SEGURANÇA
De quase nada adiantará o estabelecimento de rigorosas medidas de segurança se o pessoal responsável
por sua aplicação não tiver perfeita consciência de sua importância e da validade das medidas adotadas.
Ela deverá ser alvo do ensino de formação, especialização, aperfeiçoamento e do adestramento nas
OM, devendo constituir-se numa constante doutrinação a ser desenvolvida pelos responsáveis pelas
comunicações em seus diversos níveis.
SEGURANÇA ORGÂNICA
A Segurança das Comunicações Navais constituem-se num dos componentes da Segurança Orgânica,
que compreende o conjunto de medidas realizadas com a finalidade de proteger as informações, áreas e
atividades sigilosas da MB.
PARÁFRASE
Forma de apresentação de texto claro correspondente a uma MSG cifrada, na qual os termos originais
da MSG foram alterados, sem modificar o sentido da mesma.
Somente serão elaboradas paráfrases de MSG codificadas por cifras manuais.
GENERALIDADES
O sucesso das comunicações depende principalmente de se saber como, quando e para onde enviar
MSG oportunas e Inteligíveis.
Isto só pode ser alcançado por meio de uma compreensão geral por parte do pessoal diretamente
envolvido neste serviço de importância capital. (para os oficiais)
DEVERES E REPOSABILIDADES COMANDANTE:
É o responsável por todo o serviço de comunicações da OM; devendo tomar conhecimento de todas as
MSG transmitidas e recebidas.
Ele é considerado como origem das mensagens transmitidas no seu Comando. Na sua ausência,
observar a OGSA.
O termo "Comandante", deve ser entendido como o oficial titular da OM em consideração, seja ele
Comandante, Diretor, Encarregado, Presidente, Chefe, Capitão dos Portos, Delegado, Agente, etc.
IMPEDIMENTO DO COMANDANTE
No impedimento do Comandante, o seu substituto eventual assumirá as responsabilidades do
Comandante no que se refere às comunicações, em conformidade à OGSA.
DELEGAÇÃO DE AUTORIDADE:
O Comandante poderá delegar, a oficiais de sua OM, autoridade para redigir e expedir mensagens em
seu nome.
EXTRATO DO EMA-136
EXTRATO DO EMA-136 Cap. 1 – TRADIÇÕES NAVAIS, “AGENTE DE BORDO”.
“O Comandante é a autoridade suprema de bordo. O Imediato é o “Oficial executivo do navio”; é o
substituto eventual do Comandante: seu substituto Imediato.
“gente de bordo” se compõe de Comandante e tripulação (oficias e guarnição).
O Imediato e oficiais constituem a oficialidade. Os demais tripulantes constituem a guarnição.
As ordens para o navio emanam do Comandante e são feitas executar pelo Imediato, que é o
coordenador de todos os trabalhos de bordo, exercendo a gerência das atividades administrativas.”
ENCARREGADO DE COMUNICAÇÕES
Deveres do Encarregado: A MENSAGEM
1) Dirige o SVC de comunicações da OM; É a sintetização de ideias ou sinais inteligentes, com significados próprios.
2) Conhece as publicações e instruções pertinentes ao serviço de Comunicações de sua OM, e ainda Na MB, Mensagem é o elemento básico de transporte, pelo SISCOM, de uma informação, ordem ou
responsável pela guarda das publicações perante ao Comandante, mantendo-as atualizadas; outro tipo de comunicação do remetente até o destinatário.
3) Ser responsável pela manutenção do sigilo dos assuntos tratados; CLASSIFICAÇÃO DAS MENSAGEM
4)Trabalha em conjunto com o Oficial de Inteligência da OM; No SISCOM as Mensagens são classificadas segundo:
5) Manter registro, dentro de sua esfera de atuação; a) O Encaminhamento;
6) Preparar os Planos de Comunicações necessários; b) O Assunto;
7) Realizar inspeções periódicas e inopinadas nas instalações dos Serviços de Comunicações; c) A linguagem;
8) Estar a par do Regulamento Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar; d) A forma;
9) Efetuar, quando ordenado, a troca de chaves no recurso criptotécnico; e) O sigilo; e
10) Responsável pela boa utilização e pela conservação dos equipamentos de comunicações; f) A precedência.
11) Responsável pela organização dos arquivos de mensagens da OM; QUANTO AO ENCAMINHAMENTO
12) Cumprir todas as disposições pertinentes à sua função, contidas na OGSA; Quanto ao encaminhamento as Mensagens são:
13) Controlar o Credenciamento de Segurança do pessoal de pertencente ao serviço de Comunicações; 1) Classe Alfa; e
14) Trabalhar em conjunto com o Oficial de Segurança das Informações Digitais (OSID), no sentido de 2) Classe Bravo.
garantir a restrição de acesso aos arquivos na rede local. Classe Alfa – Mensagens que transitam exclusivamente entre autoridades da MB; e
Os Enc. de Comunicações, todas as vezes em que as circunstâncias o indicarem, devem ENV à Classe Bravo – Mensagens que transitam totalmente ou em parte por estações não pertencentes à MB.
Diretoria de Telecomunicações da Marinha, por intermédio da cadeia de Comando, as sugestões e QUANTO AO ASSUNTO
observações relativas ao serviço de comunicações e respectivas publicações, contribuindo para o As mensagens, quanto ao seu assunto, se classificam na MB em:
aperfeiçoamento desse Serviço. 1) Mensagens Oficiais;
OFICIAL DIRIGENTE DE TRAFEGO (DT) 2) Mensagens Particulares;
Militar, DE PREFERÊNCIA OFICIAL, designado pelo Comandante para dirigir o serviço de 3) Avisos de Serviço; e
tramitação de MSG de bordo, podendo ser o próprio Encarregado de Comunicações nas OM de pouco 4) Nota de Serviço.
trafego de MSG ou, a critério e após avaliação do Comandante, a PRAÇA MAIS ANTIGA do Setor MENSAGEM OFICIAIS
de Comunicações. (cursada em Comunicações) Mensagens Oficiais – Pelo SISCOM somente deverão ser encaminhadas MSG oficiais.
- Responsável por exigir e verificar que nenhuma comunicação (sinal ou MSG), exceto as de EMERG, Excepcionalmente, o Comandante de uma OM poderá AUT a TR de mensagens particulares.
socorro, perigo e avisos de serviço urgentes, sejam MENSAGENS PARTICULARES
- transmitidas ou entregues ao destinatário sem o seu conhecimento; Mensagens Particulares – Recebem prioridade inferior às MSG oficiais. Sofrem censura do Comando.
- Responsável pela verificação de todas as MSG a serem transmitidas; Terão precedência ROTINA e sigilo OSTENSIVO. Não podem conter qualquer REF a assuntos
- Assegurar que o pessoal sob suas ordens conheçam e cumpram perfeitamente as medidas de oficias.
segurança em vigor.
AVISO DE SERVIÇO
- Deve exigir e verificar que as MSG sigilosas de grau de sigilo igual ou superior a RESERVADO
Avisos de Serviço – São MSG especiais, trocadas entre estações, tratam do trafego de mensagens.
corram em mãos de pessoal credenciado.
Devem ser AUT pelo DT, exceto em casos de urgência, quando o DT não puder tomar conhecimento
ORIGEM antecipado.
Oficial autorizado pelo Comandante para redigir e expedir mensagens em seu nome. Seu tempo para utilização é de até 12 horas após a TR da MSG.
Deveres do Origem / Remetente: Os Pedidos de Verificação de mensagens e suas respostas são feitos por meio de Avisos de Serviço.
- Responsável pelas informações que tramitam em nome do Comandante;
NOTA DE SERVIÇO
- Acompanhar a tramitação interna das MSG;
Nota de Serviço – É uma mensagem trocada entre oficiais e que trata exclusivamente sobre assunto de
- Atribuir a precedência e o sigilo das mensagens; e
Serviço, devidamente AUT pelo Titular da OM;
- Pelas atribuições da precedência e do sigilo das mensagens.
As Notas de Serviço dispensam a parte cabeçalho das mensagens e são encerradas por um GRUPO
REMETENTE DATA-HORA.
É a Designação dada a OM que transmite a MSG.
QUANTO A LINGUAGEM
Dessa maneira, a menção ao REMETENTE de uma mensagem alude, recai diretamente a OM e,
Quanto a linguagem as mensagens são:
IMPLICITAMENTE, ao seu Titular, Comandante, Diretor, Chefe, Responsável.
1- Linguagem Clara; e
DEVERES E RESPONSABILIDADES PESSOAL SUBALTERNO 2- Linguagem Criptológica.
– Além dos deveres e atributos ao “Serviço de Comunicações” previstos em lei, regulamentos e outros Mensagem em Linguagem Clara – A linguagem clara é utilizada nas MSG sobre assuntos de caráter
dispositivos, cabem-lhes: ostensivo, encaminhadas por qualquer meio.
- Manter-se atualizado quanto a publicações, instruções, equipamentos da sua OM e que são referentes Pode ser utilizada em MSG sigilosas pelo meio postal, ótico, acústico e elétrico nas redes táticas de
a sua especialidade; operações navais a curta distância, quando não houver possibilidade de interceptação.
- Sugerir aos superiores medidas para a melhoria dos serviços de comunicações; Nas MSG de Linguagem clara, as partes do texto são identificadas por palavras, ao invés de o serem
- Manter sigilo dos assuntos de serviço, classificados ou não; pelo número de grupos.
- Manter o sigilo de todos os assuntos de serviço, classificados ou não; Mensagem em Linguagem Criptológica – A Linguagem Criptológica é utilizada nas MSG que tratam
- Cifrar e decifrar as mensagens quando possuir credencial de segurança para tal tarefa. sobre assuntos sigilosos.
Esta linguagem é obrigatória em assuntos sigilosos encaminhadas pelo meio elétrico.
QUANTO A FORMA
Quanto a forma são:
1- Mensagem Completa; e
2- Mensagem Abreviada.
Mensagem Completa – As MSG trafegarão no SISCOM, normalmente em sua forma completa.
(cabeçalho, texto e fecho).
De acordo com formato básico de MSG, grupo hora, instrução finais e sinal de terminação são
elementos do FECHO .
Mensagem Abreviada – Geralmente empregada nas MSG encaminhadas pelas redes de comunicações
utilizadas em Operações Navais. (Teatro de Operações Navais).
As Abreviadas, R, IMI e J são usadas da mesma maneira que nas MSG completas.
QUANTO AO SIGILO
As mensagens, na MB, quanto ao sigilo dos assuntos de que tratam, podem ser:
1- Mensagens Sigilosas; e
2- Mensagens Não Sigilosas (Ostensivas).
Quanto ao Grau de Sigilo, as mensagens sigilosa que circulam no SISCOM, podem ser classificadas
nos seguintes graus:
Ultra-Secreta - (ULS);
Secreta - (SEC);
Reservada - (RES).
OBS: O Grau de Sigilo CONFIDENCIAL foi extinto.
ATRIBUIÇÃO DO SIGILO
A atribuição do grau de sigilo de uma mensagem é de responsabilidade do ORIGEM (Remetente).
Contudo o Encarregado de Comunicações ou o DT podem sugerir nova classificação.
O propósito principal da atribuição de sigilo nas mensagens é impor restrições ao seu manuseio e
restringir a disseminação de informações nela contidas.
Compete ao Oficial DT assegurar que o pessoal sob suas ordens conheça e cumpra as medidas de
segurança em vigor.
ULTRA-SECRETO
No âmbito do Ministério da Defesa, a classificação de documentos no grau Ultra-Secreto somente
poderá ser feita pelas seguintes autoridades:
1) Ministro de Estado da Defesa; e
2) Comandantes da MB, do Exército e da Aeronáutica.
São passíveis de classificação com o grau ULTRA-SECRETO, as mensagens tratando, dentre outros,
de dados ou informações referentes à soberania e à integridade territorial nacionais, a planos e
operações militares, às relações internacionais do País, a projetos de pesquisa e desenvolvimento
científico e tecnológico de interesse da defesa nacional e a programas econômicos.
SECRETO
No âmbito da MB, as seguintes autoridades receberam, por Portaria do Comandante da Marinha,
delegação de competência para a classificação de documentos, materiais e assuntos sigilosos:
1) Almirantes e Titulares de OM, até a categoria de SECRETO;
2) Oficiais Superiores, Oficiais Intermediários e Subalternos, até a categoria de RESEVADO.
São passíveis de classificação com o grau SECRETO, as mensagens tratando, dentre outros, de dados
ou informações referentes a sistemas, instalações, programas, projetos, planos ou operações de
interesse da defesa nacional, a assuntos diplomáticos e de inteligência e a planos ou detalhes,
programas ou instalações estratégicos, cujo conhecimento não-autorizado possa acarretar dano grave à
segurança da sociedade e do Estado.
RESERVADO
São passíveis de classificação com o grau RESERVADO, as mensagens tratando, dentre outros, de
dados ou informações cuja revelação não-autorizada possa comprometer planos, operações ou
objetivos neles previstos ou referidos.
MANUSEIO DE MENSAGENS SIGILOSAS
A fim de obter o máximo de eficiência, precisão e segurança no serviço, é necessário que certas
publicações de uso constante, Diretivas, Planos de Comunicações, Mensagens e outros assuntos
classificados relativos às comunicações, estejam disponíveis ao Pessoal de Serviço.
ACESSO
O ACESSO a assunto sigiloso, no âmbito de cada OM, é concedido pelo COMANDANTE, e é
baseado na necessidade de se conhecer o assunto sigiloso, em decorrência do efetivo exercício de
cargo, função ou atividade e não do posto ou graduação.
Deve ser reavaliado constantemente e cancelado caso deixe de ser preenchido as condições
estabelecidas.
O acesso a assunto sigiloso é concedido a quem possua Credencial de segurança (CREDSEG).
QUANTO À PRECEDÊNCIA
1) INSTANTÂNEA (Z);
2) EMERGÊNCIA (Y);
3) IMEDIATA (O);
4) PREFERENCIAL (P); e
5) ROTINA (R).
A precedência das mensagens é determinada pelo fator tempo envolvido na sua tramitação, desde o
Origem até aos Endereçados. Não indica a prioridade de ação a ser tomada, pois esta característica é
evidenciada pelo assunto nela tratado. A resposta, não obrigatoriamente, terá a mesma precedência da
MSG que lhe deu origem.
A escolha da precedência é atribuição do ORIGEM e o canal é atribuição do DT.
Quando o remetente desejar dar um caráter urgente ao assunto, independente do grau de precedência
utilizado, deverá iniciar o texto da mensagem com a expressão “URGENTE”.
INSTANTÂNEA (Z)
A precedência Instantânea e usada nas mensagens nas partes iniciais de contato com o oponente ou
possível oponente e em combate e para casos que afetem gravemente a Segurança Nacional.
São MSG curtas e sobre situações de extremo perigo e urgência, em proporções vitais.
Ex: MSG alertando ANV em vias de bombardearam alvos amigos.
EMERGÊNCIA (Y)
Para partes amplificadoras de contato com o oponente; situações de emergência que afetem a
implementação de uma ação tática ou MSG sobre ocorrências que envolvam perigo para a vida
humana (mesmo em tempo de paz).
Ex: Informações de movimento de forças militares de potência estrangeira. Mensagens para
cancelamento de apoio de fogo anteriormente programado. Comunicação de abalroamento de navio ou
embarcação, com perigo de afundamento.
IMEDIATA (O)
Para MSG táticas no Teatro de Operações. Mensagens de natureza operativa que requeiram um
encaminhamento com elevado grau de urgência. Também utilizada em mensagens concernentes a
ações que envolvam risco à vida humana ou perda ou comprometimento de material importante.
EX: Busca, socorro e salvamento, de caráter urgente.
PREFERÊNCIAL (P)
É a precedência atribuída as MSG de qualquer natureza, que requeiram um encaminhamento prioritário
em relação às demais mensagens sobre assuntos de rotina. É a mais alta precedência que pode ser
atribuída às mensagens administrativas.
Ex: MSG que tratam de movimentação de tropa ou navios; planos de voo; transporte e equipamentos
essenciais.
ROTINA (R)
É a precedência que deve ser atribuída à maioria das mensagens expedidas por quaisquer dos meios de
comunicações.
É a precedência normal para as Mensagens Administrativas.
PRECEDÊNCIA DUPLA (P/R)
É a Mensagem com endereçados de ação e informação, sempre que possível, devem receber duas
precedências; uma para todos os endereçados de ação e outra, de grau menor, para os de informação,
devendo a mais alta aparecer primeiro.
Exemplo: P/R-011433Z/ABR/19 DE DITELM.
TRAMITAÇÃO
As mensagens serão processadas, transmitidas e entregues na ordem em que forem recebidas no Centro
de Comunicações, mas na frente de todas as demais de menor precedência, as quais deverão, inclusive,
ser interrompidas em todos os circuitos necessários para que seja alcançado o efeito desejado. apenas das áreas distritais. Será elaborado pelos DN.
LIMITES PARA RECEBIMENTO DAS MSGs c) Seção Especial de Transferência de Material – Matérias sobre transferência de material editada pelas
Não poderão ser recebidos nos Centros de Comunicações (SECOM), dos remetentes ou OM OM. (nova)
Intermediárias, para transmissão, mensagens cujos grupos data-hora, uma vez atribuídos pelos Origem, BONO ESPECIAL: Poderá ser Geral ou Sede.
difiram da hora de entrega em tempo maior que os seguintes limites: 1) Geral – Texto iniciado com a expressão “BONO ESPECIAL GERAL”, deverá conter matérias de
Instantânea (Z) - Cinco minutos;
Emergência (Y) - Cinco minutos; caráter geral; e
Imediata (O) - Quinze minutos; 2) Sede – Texto iniciado com a expressão “BONO ESPECIAL SEDE”, deverá conter matérias
Preferencial (P) - Duas horas; e consideradas de interesse apenas das áreas distritais.
Rotina (R)- Quatro horas. 3) Especial de Transferência de Material – Matérias sobre transferência de material editada pelas OM.
TEXTO DAS MENSGENS EXPEDIÇÃO:
O texto da mensagem é o assunto tratado entre o Remetente e o (os) Endereçados. O BONO estará disponível:
Quando o Remetente desejar dar um caráter de urgência ao assunto, independentemente do grau de a) De segunda a sexta-feira, exceto nas rotinas de domingo, nos feriados e pontos facultativos
precedência utilizado, deverá iniciar o texto com a expressão “URGENTE”. autorizados pelo Comandante da Marinha;
É vedado o desdobramento de referências nas mensagens para transmissão. b) Na páginas da DCTIM e dos ComDN, na intranet.
ARQUIVAMENTO VALIDADE E ARQUIVAMENTO:
Todas as OM devem possuir arquivo geral de MSG, por data-hora, cuja constituição depende do
tamanho da OM e do número de mensagens TR e RC. O BONO tem validade de um ano, não devendo, portanto, haver referencia aos que já tenham
Deve haver separação entre mensagens sigilosas e ostensivas e entre transmitidas e recebidas. O ultrapassado este prazo.
arquivo de MSG ostensivas deverá conter CÓPIAS CEGAS das mensagens sigilosas. ACESSO E SEGURANÇA:
PRAZOS DE VALIDADE a) Todas as OM da MB terão acesso ao BONO por meio da Intranet na página da DCTIM ou dos
As MSG terão validade e deverão ser arquivadas por 12 meses. Após este prazo, não mais devem ser ComDN de suas respectivas áreas de jurisdição;
referenciadas, devendo ser incineradas ou deletadas do sistema. b) A OM deve designar um ou mais usuários, da SECOM, credenciados, para serem os responsáveis
Em caso de assuntos relevantes podem ser mantidas em Arquivos Técnicos, os quais são de pela inclusão de matérias no BONO;
responsabilidade dos titulares de OM. c) Os usuários devem zelar pelo sigilo da senha, promovendo sua troca periódica.
ESTAÇÕES INTERMEDIÁRIAS RESPONSABILIDADE:
As Estações Intermediárias, ou seja, aquelas que transmitem as MSG de outras estações, devem manter O teor ou conteúdo da matéria disponibilizada para publicação em BONO é de inteira responsabilidade
em arquivo, por 30 (trinta)dias, as mensagens que transitaram, visando apurações e correções de da OM de ORIGEM.
alguma falha. Ao incluir matéria no BONO é indispensável que a origem faça um processo de sintetização sem perda
ORIGEM da clareza e da objetividade requirida.
O remetente é o responsável por acompanhar a tramitação interna das mensagens a serem transmitidas, PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE MATÉRIAS:
até onde lhe parecer necessário. Recomenda-se atenção aos seguintes requisitos, quando da elaboração de matérias: Prazos, Concisão
DESATIVAÇÃO DA OM do texto, Ortografia, Sigilo e a Verificação de que o assunto requeira, de fato, rapidez e simultaneidade
Por ocasião da extinção ou desativação de uma OM, os arquivos de MSG em vigor devem ser de conhecimento por um número de militares ou civis que justifique a inclusão da matéria no BONO.
transferido para o COMINSUP (Comando Imediatamente Superior). PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE MATÉRIAS:
BOLETIM DE ORDENS E NOTÍCIAS A DCTIM poderá vetar a publicação de matéria que não atende aos requisitos e a destinação do
PROPÓSITO: BONO.
Estabelecer normas e procedimentos para a publicação de matérias no BONO. Quanto à elaboração, as matérias deverão atender aos seguintes procedimentos:
GENERALIDADES: a) Classificar as matérias de ACD com tipo/tamanho;
O Boletim de Ordens e Notícias (BONO) destina-se a Ordens e assuntos relevantes, de cunho oficial, b) Serem editadas no programa BONO WEB;
de caráter ostensivo, que necessitem de divulgação rápida e simultânea para todo o pessoal da MB. c) Não utilizar nos textos: Linguagem telegráficas, Siglas e abreviaturas, palavras fora de dicionário;
TIPOS DE BONOS: d) Empregar Hiperlinks, na cor azul e não sublinhado;
a) GERAL - Seção Geral e Sede; e) Inserir imagens legíveis;
b) Especial - Geral ou Sede; f) Movimentações de Navios e Forças serão lançadas quando o sigilo da comissão permitir;
g) INF de assunção de Comando e Direção deverão conter todos só dados REF ao evento;
c) Seção Especial de Transferência de Material.
h) Só serão publicadas Ordens do Dia, quando originadas de OM cujos titulares sejam Almirantes;
COMPOSIÇÃO: i) Não serão publicadas matérias: Particulares, falecimento de pessoal e catálogo telefônico;
O BONO é constituído de duas seções: Geral e Sede.O BONO contém um cabeçalho padrão iniciado k) Matérias REF as Associações ou Clubes, serão publicadas na parte final do BONO; e
por “MARINHA DO BRASIL”, “BOLETIM DE ORDENS E NOTICIAS”, “Nº e DATA”. A l) Repetições de publicação de matéria, só serão feita nos casos de incorreção.
numeração, em três dígitos, será sequencial e iniciada a partir do 1º dia útil de cada ano. MATÉRIAS DE BONO NO MAR:
BONO GERAL: a) Para encaminhamento de matéria para navios no mar, a OM origem da matéria deverá indicar tal
É constituído das Seções Geral e Sede. necessidade.
a) Seção Geral – Iniciada com a expressão “GERAL”, é organizada pela DCTIM com matérias b) As matérias, aprovadas pela DCTIM, serão iniciadas por um grupo composto da palavra “MAR”
consideradas de interesse de toda a MB; seguidos de três algarismos sequenciais, a partir do 1° dia útil de cada mês. Quando NÃO existir
matéria para transmissão para o mar, a ERMRJ transmitirá apenas o cabeçalho do BONO seguido da
b) Seção Sede - Iniciada com a expressão “SEDE”, é constituída de matérias consideradas de interesse expressão “NEGAMAR”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A DCTIM divulgará em sua página na intranet, o BONO Geral – Seção Geral e Especial Geral, a partir
das 17:00h do dia útil anterior a que ele se refere.
Nos casos em que os ComDN não possuírem matérias para publicação na Seção Sede respectiva,
deverá publicar o seguinte texto no respectivo BONO Geral – Seção Sede: NÃO HÁ MATÉRIA
PARA DIVULGAÇÃO NA SEÇÃO SEDE.
VERIFICAÇÃO
Quais são os tipos de BONO ?
A seção iniciada com a expressão “SEDE”, é constituída de matérias consideradas de interesse de
quem ?
A DCTIM divulgará em sua página na intranet, o BONO Geral – Seção Geral e Especial Geral, a partir
de que horas ?
Quando NÃO existir matéria para transmissão para o mar, a ERMRJ transmitirá apenas o cabeçalho do
BONO seguido de que expressão ?
Quem é o responsável pelo teor ou conteúdo da matéria disponibilizada para publicação em BONO ?
Qual o tempo de validade do BONO ?
SERVIÇO POSTAL DA MARINHA
ORGANIZAÇÃO:
O Serviço Postal da Marinha (SPM) está organizado em Unidades Postais (UP), compreendendo os
Centros de Concentração Postal (CCP) e os Postos Postais (PP) que, interligados, formam a Rede
Postal da Marinha (RPM).
O CCP principal tem a denominação específica de Centro Postal da Marinha (CPM).
Centro de Concentração Postal (CCP)
É o local onde a correspondência de uma determinada área é coletada e distribuída ou expedida.
Funciona, também, como PP da OM em cujas dependências esteja situado.
Os CCP, de acordo com o volume de tráfego postal, estão divididos em três categorias, a saber:
1ª Categoria - O Centro Postal da Marinha-CCP do 1º DN;
2ª Categoria - Os CCP das sedes de Distritos Navais (DN), da BHMN, da BNRJ e o da BAeNSPA;
3ª Categoria - Os demais CCP.
Posto Postal (PP)
É o local em cada OM onde a correspondência é coletada e distribuída ou expedida.
Exemplo – Secretaria e Comunicações (SECOM).
ATRIBUIÇÕES DAS OM INTEGRANTES DO SERVIÇO POSTAL
Diretoria de Telecomunicações da Marinha (DCTM)
Elaborar o planejamento postal da MB, como parte integrante do SISCOM, e superintender todas as
atividades do SPM, exercendo a direção, a coordenação e o controle da RPM.
Centro Postal da Marinha (CPM)
Sob a responsabilidade do Comando do 1° Distrito Naval, o CPM tem as seguintes atribuições:
a) gerenciar o Sistema Informatizado para a Rede Postal da Marinha (SISPOSTAL);
b) funcionar como CCP das OM da MB localizadas na área do 1º DN e OM no Exterior, exceto os
Adidos Navais;
c) receber e encaminhar a correspondência oficial da MB em sua área de atuação;
d) organizar o detalhe de malas postais entre o CPM e as UP com as quais trafega diretamente;
e) prover os meios de segurança necessários ao encaminhamento da correspondência oficial em sua
jurisdição;
f) fazer os entendimentos necessários com as autoridades militares ou civis e com empresas
particulares, sob cujas dependências estiverem os meios de transporte para o encaminhamento de
correspondência em sua área;
g) receber e encaminhar a correspondência particular destinada a navios em viagem;
h) receber e distribuir a correspondência particular local quando satisfizer o estabelecido nesta
publicação; e
i) efetuar o pagamento das despesas que lhe couberem, relativas ao SPM.
Centro de Concentração Postal (CCP) Tem as seguintes atribuições:
a) gerenciar o Sistema Informatizado para a Rede Postal da Marinha (SISPOSTAL) na sua área de
atuação;
b) receber e encaminhar a correspondência oficial que deva ser expedida para outros CCP (inclusive o
CPM) e para os PP de sua área de jurisdição, ou deles procedentes;
c) organizar o detalhe de malas postais para as UP de sua jurisdição ou delas procedentes;
d) organizar, quando determinado, o detalhe de malas postais para navios da MB em viagem; e
e) executar as tarefas idênticas às do CPM, relacionadas nas alíneas e a i do inciso anterior.
PESSOAL CREDENCIADO
Todas as OM da MB e entidades civis autorizadas a utilizar o SPM devem possuir pessoal credenciado
(Externo) junto à Unidade Postal que lhes servem, para entregar e receber correspondência. O
credenciamento deve ser feito por meio de comunicação padronizada, assinada eletronicamente
(ARGOS) por autoridade competente da OM e encaminhada à caixa postal sispostal@(indicativo naval
do CPM/CCP), ou por Ofício, quando se tratar de entidade civil, válido por um período máximo de 12
meses, e renovado no mês de janeiro de cada ano.
Os Externos credenciados pelas OM serão cadastrados no SISPOSTAL do CCP apoiador e receberão
uma senha pessoal e intransferível.
Independentemente do registro de presença dos externos credenciados, efetuado quando da digitação
da senha no SISPOSTAL, nos CCP haverá ainda um "Livro de Controle de Externos" nos quais devem
ser lançados seu nome, sua rubrica e a hora de chegada, a cada ida ao CCP, mesmo que não haja
qualquer expediente a ser recebido.
OM RECÉM-CRIADAS
A autoridade competente de uma OM recém-criada deverá, logo após assumir a função, endereçar
mensagem à UP que a servirá, com informação ao Comando do 1ºDN, para solicitar a instalação dos
módulos principal e avançado do SISPOSTAL e a abertura de escaninho na UP, mencionando o
endereço completo da OM.
CANAIS DO MEIO POSTAL
Serviço de Correio (SC)
O Serviço de Correio é utilizado no encaminhamento de mensagens ou correspondência oficial cujos
assuntos não demandem urgência. O SPM mantém contrato permanente de prestação de serviços
firmados com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) e, eventualmente, com as
companhias de transporte comercial (terrestres, marítimas e aéreas).
Cabe mencionar que os telegramas da EBCT destinados a qualquer OM, inclusive no exterior, ou
pessoais a militar ou civil da MB, receberão tratamento de correspondência normal, sendo distribuídos
por escaninhos das OM ou seguindo o detalhe de Malas Postais previsto.
Mensageiro (MN)
Serviço utilizado quando o encaminhamento da correspondência é feito diretamente entre as OM, por
mensageiros. Nesse caso, a correspondência deverá ser entregue mediante recibo no Registro de
Tráfego de Mensagens, sem utilização do SISPOSTAL.
INOPERÂNCIA DA ECT
Quando da inoperância da ECT por um período superior a 48 horas, o Com1ºDN (CPM) deverá
estabelecer contatos com outras empresas prestadoras de serviços de transporte, como meio alternativo,
a fim de manter o escoamento do tráfego postal entre os CCP de 1ª e 2ª Categorias.
1º Categoria – Centro Postal da MB – CCP do 1º DN; e
2º Categoria – Os CCP das sedes e Distritos Navais (DN), BHMN, BNRJ eBAeNSPA.
Cada DN, poderá estabelecer acordos alternativos com empresas prestadoras de serviço de transporte,
para escoamento do tráfego postal nas suas respectivas áreas de responsabilidade.
Nessa ocasião, somente a correspondência oficial registrada deverá ser encaminhada pelas OM. Em
nenhum caso, os requisitos CONFIANÇA e SEGURANÇA das comunicações deverão ser degradados.
PROCEDIMENTOS E TRÁFEGO
CONCEITUAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIA OFICIAL
A Correspondência Oficial da Marinha, tratada neste capítulo, é qualquer comunicação escrita,
expedida ou recebida por militar ou servidor civil da MB no exercício do seu cargo ou desempenho de
suas funções, que trafega na Rede Postal da Marinha (RPM).
CLASSIFICAÇÃO DA CORRESPONDÊNCIA OFICIAL
A correspondência oficial que circula na RPM pode ser:
- Local
- Interior
- Exterior
- Interna
- Externa
- Registrada
- Ordinária
CLASSIFICAÇÃO DA CORRESPONDÊNCIA OFICIAL
A correspondência oficial que circula na RPM pode ser:
- Local - quando se restringir ao perímetro urbano do local da OM de origem; Exemplo:
Correspondência oficial que circula somente no Estado da Federação (Rio de Janeiro; Brasília... ).
- Interior - quando ultrapassar o perímetro urbano mas se restringir ao território nacional; Exemplo:
Oficio, telegramas, fax, Edital de Licitação...
- Exterior- quando se destinar a ou proceder de território estrangeiro; Exemplo: Documento oficial de
OM da MB ou outro Órgão Civil ou Militar, que se destina ou procede de território estrangeiro.
- Interna - quando circular somente no âmbito da MB;
Exemplo: Ordem de Serviço.
- Externa - quando circular para fora ou proceder de fora da MB;
Exemplo: Boletim de Ordens e Noticias (BONO).
- Registrada - quando o seu ENC pelas UP for feito mediante recibo e controle unitário; e
Exemplo: Ofícios e MSG ENC pelo Serviço Postal da MB.
- Ordinária - quando, pela natureza do seu conteúdo, o encaminhamento for feito sem recibo ou
controle unitário. Pode proceder de qualquer origem desde que seja autorizada a circular na RPM.
Exe: Boletins ADM, Diário Oficial, Revista Marítima, NOMAR, Balcão Naval, correspondência
particular autorizada, etc.
TRÁFEGO DE CORRESPONDÊNCIA COM GRAU DE SIGILO
A maioria das correspondências sigilosas na MB tramitam pelo meio elétrico, observando-se instruções
estabelecidas pelo EMA e pela SGM. Contudo, quando as correspondências transitarem pelo Meio
Postal, deverão observar os procedimentos a seguir:
A correspondência sigilosa, até o grau de SECRETO inclusive, poderá ser encaminhada pela RPM
desde que satisfaça as normas vigentes sobre assuntos sigilosos.
A correspondência de material criptológico somente poderá ser expedida através do SPM observando-
se as instruções contidas nesta publicação e as específicas disseminadas pela DCTM.
A fim de facilitar a identificação de documentos SECRETOS pelas UP recebedoras(principalmente o
CPM) para que possam dar tratamento adequado ao seu encaminhamento pela ECT, as OM deverão,
além dos protocolos normais, enviar uma relação específica onde será dado o recibo pela UP
recebedora. Este recibo não terá modelo próprio devendo, entretanto, constar indicações que facilitem a
identificação do documento.
MALAS POSTAIS
As malas postais de cada UP serão numeradas seguidamente, tomando o número 0001 a primeira mala
de cada ano.
As malas postais da MB consistem em sacos padronizados fornecidos aos CCP pela ECT, controlados
pelo Com1ºDN.
As malas postais expedidas são acompanhadas de dois modelos C-4 em seu interior.
DEVOLUÇÃO DE SACOS
Os sacos empregados na RPM devem ser devolvidos às UP expedidoras no menor prazo possível,
utilizando-se, preferencialmente, se for mais econômico, a mesma via de recebimento, podendo ser
aproveitados como mala postal.
Poderá ser mantido um ou dois sacos da ECT em cada UP, como reserva, se necessário.
SELO DE SEGURANÇA
As malas postais deverão ser lacradas com selo de segurança, o qual poderá ser solicitado ao
Com1ºDN, por mensagem, sempre que necessário.
ETIQUETAS DE CÓDIGOS DE BARRAS
Os CCP solicitarão as Etiquetas de Códigos de Barras (Modelo C-3) diretamente ao CPM, com uma
antecedência mínima de 30 dias, de modo a permitir um adequado planejamento daquele Centro Postal
na aquisição e remessa da quantidade solicitada.
O CPM fará a distribuição dos modelos solicitados por meio do Externo da OM ou pelo meio postal,
conforme necessário.
Caberá ao CPM o controle da distribuição das etiquetas encaminhadas, considerando, para fins de
planejamento, a princípio, a média de consumo daquele CCP. Os casos de solicitação de um número de
etiquetas superior ao normalmente solicitado deverá ser
justificado na própria mensagem de solicitação, por implicar em uma alteração significativa no
planejamento do CPM.
EXTRAVIO DE MALA POSTAL
Quando ocorrer extravio de uma mala postal, a UP expedidora, tão logo tome conhecimento do fato,
deverá proceder da seguinte forma:
Deverá comunicá-lo ao órgão transportador, ao CPM, aos demais CCP envolvidos e a todas as
autoridades remetentes de correspondência incluída nessa mala. Providenciará, também, abertura de
sindicância para apurar os fatos.
ENDEREÇAMENTO INCORRETO
A UP que recebe uma mala postal destinada a outro CCP deverá corrigir o endereço, substituindo a
etiqueta e reencaminhando a mala. Caso não seja possível a correta identificação, a UP deverá devolver
a mala à origem.
Em todos os casos a UP expedidora deverá ser comunicada por mensagem.
PAGAMENTO DE DESPESAS
As malas postais expedidas pelo ou para o CPM são pagas pelo Com1ºDN, através de contrato firmado
junto à ECT.
As OM responsáveis pelos CCP coletores de área efetuam o pagamento das despesas de malas postais
expedidas por esses Centros (exceto para o CPM) e pelos PP por eles apoiados.
As despesas com expedições através do SEDEX, endereçadas ao CPM, correrão por conta do
Com1ºDN que, posteriormente, cobrará da OM expedidora.
As despesas com expedições através do SEDEX, entre CCP, excetuado o CPM, correrão por conta da
OM responsável pelo CCP expedidor.
As despesas com expedições através de outras empresas correrão por conta da OM expedidora.
TRANSPORTE DE MALA POSTAL
Para o transporte de malas postais a MB, através do Com1ºDN, mantém contratos com a ECT, para a
prestação dos seguintes serviços:
- Serviços de correspondência agrupada (SERCA) convencional;
- Serviço de encomenda expressa nacional da ECT (SEDEX); e
- Mala postal terrestre.
Serviços de correspondência agrupada (SERCA) convencional
Este serviço destina-se ao transporte por via aérea de correspondência agrupada, reduzindo o custo da
tarifação postal, a medida que aumenta o volume da correspondência, com horário de fechamento da
mala previamente estabelecido.
Em princípio, toda a correspondência Oficial de rotina e especial deverá ser remetida por meio desse
serviço em forma de mala postal.
A demora na entrega das correspondências expedidas pelo ou para o CPM é de 24 horas e o tempo
máximo entre CCP é de 48 horas.
Serviço de encomenda expressa nacional da ECT (SEDEX)
Destina-se ao envio da correspondência isolada, não estando sujeita à rigidez de horário de expedição,
oferecendo maior rapidez na entrega. A utilização desse serviço, pelo custo elevado de tarifação postal,
deverá ser decisão da autoridade responsável e as despesas correrão por conta da OM responsável pelo
CCP expedidor.
Mala postal terrestre
Destina-se ao encaminhamento de correspondências que não requeiram ação imediata.
São transportadas por via terrestre: revistas, boletins, folhetos, diário oficial, ordem do dia e
publicações com elevado volume de distribuição.
Os sacos utilizados para este serviço são padronizados pela ECT, em cor azul e com capacidade para
até 20 Kg.
MALA POSTAL PARA NAVIOS NO TERRITÓRIO NACIONAL
Os navios em comissão dentro do território nacional poderão encaminhar e receber correspondência
através das UP localizadas nos portos de escala. Para tal deverá ser feita solicitação ao Comando do
1ºDN (CPM), com a necessária antecedência, antes do início da comissão, por mensagem, com
informação ao Comando do DN da sede do navio.
Serão mencionados os portos de escala e os períodos de permanência em cada porto.
Os CCP da BNRJ e da BHMN deverão informar, diariamente, ao CPM, a relação dos navios atracados
no Complexo de Mocanguê e da Ponta da Armação, respectivamente.
Os navios sediados nesses complexos e que, eventualmente, encontrem-se atracados em outro porto na
cidade do Rio de Janeiro, quando desejarem continuar recebendo suas correspondências no CCP de
suas Bases, deverão solicitá-lo ao Com1ºDN, por mensagem, com informação à BNRJ ou BHMN,
conforme o caso. Caso contrário, deverão enviar seus externos diariamente ao CPM.
MALA POSTAL DE OU PARA NAVIOS NO EXTERIOR
De acordo com o Regulamento da União Postal Universal, navios de guerra em trânsito por portos
estrangeiros podem efetuar intercâmbio de malas postais fechadas com seu país de origem, através do
correio.
Para isto, o Comando Superior que for emitir a Diretiva de movimentação de um navio que
empreenderá viagem ao exterior, deverá entrar em entendimentos com o DN de sua respectiva sede,
responsável pelo detalhe de mala postal para o Exterior, a fim de serem acertadas as providências
cabíveis.
Deverão ser observadas as seguintes normas:
- As malas postais serão despachadas para o exterior pelo CPM ou pelos CCP das respectivas áreas
distritais correspondentes às sedes dos navios;
- Quando se tratar de grupo de navios, cumprindo o mesmo roteiro, as malas serão endereçadas ao (ou
expedidas pelo) Capitânia, o qual redistribuirá (ou coletará) a correspondência dos demais navios;
- o Comando do DN responsável pelo detalhe das malas postais providenciará sua divulgação através
do BONO e da Imprensa (se necessário), quando se tratar de comissões ostensivas;
- os navios em recebimento, construção ou reparo no exterior serão tratados como OM no exterior;
- as malas procedentes do exterior devem ser endereçadas ao CCP da sede do navio;
- a remessa de malas do exterior para o Brasil deve ser feita de acordo com as normas internacionais e
dos serviços de correio do país estrangeiro;
- todo remetente ou recebedor de mala postal proveniente ou para o exterior deve comunicar por
mensagem, o seu envio ou recebimento, incluindo a quantidade de volumes enviados ou recebidos; e
- as malas postais deverão ser encaminhadas para países onde o Brasil possua Representação
Diplomática. nos demais casos, poderá ser solicitado o apoio de outra Representação Diplomática em
condições de fazer o encaminhamento da mala postal ao navio.
MALA POSTAL DE OU PARA OM SEDIADAS NO EXTERIOR E ADIDOS NAVAIS
A correspondência administrativa para os Adidos Navais será expedida pelo CCP do Com7ºDN,
encaminhando-a através da mala diplomática do MRE. Para a CNBW, CNBE ou outras comissões
sediadas temporariamente no exterior, inclusive navios em recebimento, será encaminhada através do
CPM, utilizando malas especiais da ECT (Express Mail Service).
Caso a autoridade remetente, em função do sigilo dos documentos, julgue necessário, poderá
encaminhá-la pela mala diplomática do MRE, através do Com7ºDN.
PROCEDIMENTOS PARA ACEITAÇÃO E DEVOLUÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS
Aceitação na UP
1- Os envelopes com as correspondências e expedientes deverão conter, no lado superior direito, a
etiqueta de código de barras (Modelo C-3), com a indicação, acima da referida etiqueta, do Indicativo
Naval da OM de origem, e na parte inferior da etiqueta, o Indicativo Naval da OM de destino, a caneta
ou impresso.
2- Quando existir anexo não contido no mesmo envelope do expediente, deve ser lançado no campo
“descrição” do arquivo magnético do SISPOSTAL, a expressão:
"ACOMPANHA ANEXO EXTERNO".
Aceitação na UP
3- A correspondência Oficial, procedente de uma OM da MB e destinada a um militar da MB ou
assemelhado, deve ser endereçada à OM onde o mesmo servir, com o seguinte acréscimo a ser incluído
no arquivo magnético: Ao (posto, graduação, nome e função do militar ou assemelhado).
Aceitação na UP
4- A correspondência com cheques em anexo deve conter no envelope e no arquivo magnético, a
indicação do favorecido; e
5- A conferência do conteúdo dos anexos a uma correspondência é uma responsabilidade do
destinatário, que deve informar, imediatamente, à origem, qualquer irregularidade observada.
Devolução da correspondência pela UP
Será devolvida ao expedidor a correspondência que:
1- apresente no envelope a OM de origem ou de destino em desacordo com o que consta no arquivo
magnético, ou escriturado de modo a causar dúvidas;
2- tenha peso total, com anexos, superior a 8 Kg;
3- ultrapasse os limites de tamanho e peso listados neste artigo;
4- sendo correspondência Oficial Exterior (mala diplomática), tenha peso, por expediente, incluindo
anexo, superior a 500 g;
Devolução da correspondência pela UP
5- sendo particular, esteja em desacordo com as normas constantes dos artigos 20.23 e 20.24;
6- sendo sigilosa, esteja em desacordo com as instruções em vigor;
7- tenha formato de pacote ou caixa cuja maior dimensão seja superior a 0,4m ou a soma das
dimensões (comprimento, largura e altura) exceda a 1,20m;
8- em formato de rolo, tenha comprimento superior a 0,90m ou diâmetro superior a 0,2m;
Devolução da correspondência pela UP
9- possuir em anexo líquidos, armas, explosivos, inflamáveis ou qualquer outro tipo de material
susceptível de causar danos à mala postal ou a seu conteúdo; e
10- for destinada a OM sediadas no mesmo prédio do expedidor, ou em locais cuja proximidade não
justifique o seu encaminhamento através da UP.
TRÁFEGO DE MENSAGENS NO SPM
Devido ao natural retardo do canal SC, somente deverão ser encaminhadas através dos CCP as
mensagens de precedência Rotina. Aquelas que necessitem de maior rapidez na entrega deverão ser
encaminhadas pelo canal MENSAGEIRO (MN) ou através de outro meio de comunicações.
As mensagens transmitidas pelo meio postal somente poderão ter como destinatários as autoridades do
SISCOM constantes nas LISTAS DE ENDEREÇOS E INDICATIVOS.
Somente poderão ser encaminhadas pelo canal SC mensagens sigilosas classificadas ascendentemente
até o grau SECRETO.
NORMAS PARA O SISPOSTAL
ORGANIZAÇÃO:
O Serviço Postal da Marinha (SPM) está organizado em Unidades Postais (UP), compreendendo os
Centros de Concentração Postal (CCP) e os Postos Postais (PP) que, interligados, formam a Rede
Postal da Marinha (RPM). O CCP principal tem a denominação específica de Centro Postal da Marinha
(CPM).
Centro de Concentração Postal (CCP):
É o local onde a correspondência de uma determinada área é coletada e distribuída ou expedida.
Funciona, também, como PP da OM em cujas dependências esteja situado.
Os CCP, de acordo com o volume de tráfego postal, estão divididos em três categorias, a saber:
1ª Categoria - O Centro Postal da Marinha-CCP do 1º DN;
2ª Categoria - Os CCP das sedes de Distritos Navais (DN), da BHMN, da BNRJ e o da BAeNSPA; e
3ª Categoria - Os demais CCP.
Posto Postal (PP): É o local em cada OM onde a correspondência é coletada e distribuída ou expedida.
DCTIM – Elaborar o planejamento postal da MB, como parte integrante do SISCOM, e superintender
todas as atividades do SPM,exercendo a direção, coordenação e o controle da RPM.
CPM – Sob responsabilidade do Com1ºDN, o CPM tem as seguintes atribuições:
a) Gerenciar o Sistema Informatizado para a Rede Postal da Marinha, o SISPOSTAL;
b) Funciona como CCP das OM da MB localizadas na área do1ºDN e OM no Exterior, exceto os
Adidos Navais;
c) Receber e encaminhar a correspondência oficial da MB em sua área de atuação; para escoamento do tráfego postal nas suas respectivas áreas de responsabilidade.
d) Organizar o detalhe de malas postais entre o CPM e as UP com as quais trafega diretamente; Nessa ocasião, somente a correspondência oficial registrada deverá ser encaminhada pelas OM. Em
e) Prover os meios de segurança necessários ao encaminhamento da correspondência oficial em sua nenhum caso, os requisitos CONFIANÇA e SEGURANÇA das comunicações deverão ser degradados.
jurisdição;
f) Fazer os entendimentos necessários com as autoridades militares/civis e com empresas particulares...
para o encaminhamento de correspondência em sua área;
g) receber e encaminhar a correspondência particular destinada a navios em viagem;
h) receber e distribuir a correspondência particular local quando satisfizer o estabelecido nesta
publicação; e
i) efetuar o pagamento das despesas que lhe couberem, relativas ao SPM.
Centro de Concentração Postal (CCP) tem as seguintes atribuições:
a) Gerenciar o Sistema Informatizado para a Rede Postal da Marinha (SISPOSTAL) na sua área de
atuação;
b) Receber e encaminhar a correspondência oficial que deva ser expedida para outros CCP (inclusive o
CPM) e para os PP de sua área de jurisdição, ou deles procedentes;
c) Organizar o detalhe de malas postais para as UP de sua jurisdição ou delas procedentes;
d) Organizar, quando determinado, o detalhe de malas postais para navios da MB em viagem; e
e) Executar as tarefas idênticas às do CPM, relacionadas nas alíneas e a i do inciso anterior.
PESSOAL CREDENCIADO PARA ENTREGA E RECEBIMENTO
Todas as OM da MB e entidades civis autorizadas a utilizar o SPM devem possuir pessoal credenciado
(Externo) junto à Unidade Postal que lhes servem, para entregar e receber correspondência. O
credenciamento deve ser feito por meio de comunicação padronizada, assinada eletronicamente
(ARGOS) por autoridade competente da OM e encaminhada à caixa postal sispostal@(indicativo naval
do CPM/CCP), ou por Ofício, quando se tratar de entidade civil, válido por um período máximo de 12
meses, e renovado no mês de janeiro de cada ano.
Os externos credenciados pelas OM serão cadastrados no SISPOSTAL do CCP apoiador receberão
uma senha pessoal e intransferível (não pode ser utilizado por outro militar).Em caso de mudança de
Externo, a OM deverá providenciar novo cadastramento.
Os credenciados devem comparecer pelo menos uma vez ao dia, nos dias úteis, ao CCP que serve à sua
OM.
Além do registro de presença digital, os CCP mantém um controle através do “Livro de Controle de
Externos”, onde é lançado o nome, rubrica, hora de chegada a cada ida ao CCP. A rapidez no
encaminhamento da correspondência depende da frequência do externo ao CCP.
PROCEDIMENTO PARA OM RECÉM-CRIADAS
A autoridade competente de uma OM recém-criada deverá, logo após assumir a função, endereçar
mensagem à UP que a servirá, com informação ao Comando do 1ºDN, para solicitar a instalação dos
módulos principal e avançado do SISPOSTAL e a abertura de escaninho na UP, mencionando o
endereço completo da OM.
CANAIS DO MEIO POSTAL
São três: Serviços de Correios, Mensageiros e Serviços Especiais.
Serviços de Correio (SC)
É utilizado no encaminhamento de MSG ou correspondência oficial cujos assuntos não demandem
urgência.
O SPM mantém contrato com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) e,
eventualmente, com companhias de transporte comercial (terrestre, marítimas e aéreas).
Mensageiro (MN)
Serviço utilizado quando o encaminhamento da correspondência é feito diretamente entre as OM, por
mensageiros. Nesse caso, a correspondência deverá ser entregue mediante recibo no Registro de
Tráfego de Mensagens, sem utilização do SISPOSTAL
Serviços Especiais (EP) Abrange outros sistemas de transporte físico da MSG, como o helicóptero ou
avião-postal.
INOPERÂNCIA DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS
Quando da inoperância da ECT por um período superior a 48 horas, o Com1ºDN (CPM) deverá
estabelecer contatos com outras empresas prestadoras de serviços de transporte, como meio alternativo,
a fim de manter o escoamento do tráfego postal entre os CCP de 1ª e 2ª Categorias.
Cada DN, poderá estabelecer acordos alternativos com empresas prestadoras de serviço de transporte,