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IPATINGA
2021
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Este instituto está presente no Código Penal de 1940, no Título VIII, “Dos
Crimes contra a Incolumidade Pública” e no Capítulo I deste Código. Podemos
destacar que os Crimes de Perigo Comum são destinados para tratar sobre
condutas que, de certa forma, causam um perigo eminente e um risco a um certo
número de pessoas.
§ 1º - As penas aumentam-se de um terço:
Em seu caput, o art. 251 traz a seguinte disposição legal: “Expor a perigo a
vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso
ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos
análogos”. Portanto, o crime de Explosão está diretamente relacionado com a
possibilidade do agente, utilizando de alguma ferramenta ou meio indevido, causar
uma explosão e, em alguns casos, danificar patrimônio de outras pessoas ou até
mesmo, ferir, expor ou causar óbito de outrem. A pena aplicada para esse tipo de
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MODALIDADE PRIVILEGIADA:
Essa forma está prevista no parágrafo primeiro do art. 251 do CP, e traz
uma proporção menor para a pena, no seguinte formato: a reclusão (que pode
variar entre 3 a 6 anos) e a multa. Cabe ressaltar que se a substância utilizada
para a prática do ato criminoso não for dinamite ou um tipo de explosivo que cause
efeitos análogos, será classificada como uma modalidade privilegiada, já que se
trata de uma explosão de potência menor e que, consequentemente, causa menos
estragos e danifica menos objetos ao redor.
MODALIDADE MAJORADA:
MODALIDADE CULPOSA:
de ferro, resultar um desastre culposo, haverá forma qualificada. Vale lembrar que,
nessa hipótese, a tentativa é impossível, porque além do resultado ser culposo, a
conduta inicial já configura crime básico. Pena: reclusão, de 2 a 5 anos, e multa.
MAJORANTES DE PENA
De acordo com o disposto no art. 263 do Código Penal, "Se de qualquer dos
crimes previstos nos arts. 260 a 262, no caso de desastre ou sinistro, resulta lesão
corporal ou morte, aplica-se o disposto no art. 258".
ferroviário
1. se do crime doloso resulta desastre, que, por sua vez, causa lesão corporal
grave, a pena é aumentada de metade;
2. se do crime doloso resulta desastre, que, por sua vez, causa morte, a pena é
dobrada;
3. se do crime culposo resulta desastre, que, por sua vez, causa lesão corporal
grave, a pena é aumentada de metade;
4. se do crime culposo resulta desastre, que, por sua vez, causa morte, a pena é
a do homicídio culposo, aumentada de um terço.
CP.
dificultar-lhe o funcionamento.
transporte público
dificultar-lhe o funcionamento
ou pelo ar. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, tranando-se de crime comum e
doloso, sem exigência de elemento subjetivo especial do tipo. É de perigo abstrato.
A maioridade da doutrina entende ser unissubsistente, não sendo admissível a
tentativa, sendo que Mirabete tem entendimento contrário, ele reconhece o “conatus”
quando já iniciada a conduta do arremesso, o resultado (perigo) não ocorre por
circunstâncias alheias à vontade do agente. O sujeito passivo é toda a coletividade
e, eventualmente o prejudicado pela conduta do agente. A incolumidade pública é o
bem jurídico protegido. A ação penal será pública e incondicionada.
Apesar de não ser recente, vale citar o precedente do STJ, em que se fixa a
competência da Justiça Estadual:
de utilidade pública
utilidade pública