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Lei Seca Masterizada: Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

Seção IX

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades
da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e
pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em
nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

STF/ADI 523
Art. 78, § 3º, da Constituição do Estado do Paraná. Possibilidade de reexame, pelo Tribunal de Contas
estadual, das decisões fazendárias de última instância contrárias ao erário. Violação do disposto no art. 2º e
no art. 70 da Constituição do Brasil. A Constituição do Brasil – art. 70 – estabelece que compete ao Tribunal
de Contas auxiliar o Legislativo na função de fiscalização a ele designada. Precedentes. Não cabe ao Poder
Legislativo apreciar recursos interpostos contra decisões tomadas em processos administrativos
nos quais se discuta questão tributária. Ação direta julgada procedente para declarar a
inconstitucionalidade do § 3º do art. 78 da Constituição do Estado do Paraná.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que
deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

Contas do Presidente da República


TCU Congresso Nacional
Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Julgar anualmente as contas prestadas pelo
Presidente da República. Presidente da República.

II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que
resulte prejuízo ao erário público;

STF/ MS 24.379
Em decorrência da amplitude das competências fiscalizadoras da Corte de Contas, tem-se que não é a
natureza do ente envolvido na relação que permite, ou não, a incidência da fiscalização da Corte de
Contas, mas sim a origem dos recursos envolvidos, conforme dispõe o art. 71, II, da Constituição Federal
4. Denegação da segurança.

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,
excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de
aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento
legal do ato concessório;

STF/Súmula Vinculante 3
Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa
quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o
interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria,
reforma e pensão.

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STF/MS 26.069 AgR


Anoto, ademais, que o entendimento inicialmente firmado por esta Corte foi no sentido de que o TCU
sequer se submetia aos princípios do contraditório e da ampla defesa na apreciação da legalidade do
ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão (Súmula Vinculante 3), já que a concessão
de benefício constitui ato complexo, no qual não é assegurada a participação do interessado. 5. Somente a
partir do julgamento dos MS 25.116 e MS 25.403, o Supremo Tribunal Federal, em homenagem aos
princípios da boa-fé e da segurança jurídica, mitigou esse entendimento, apenas para o fim de
assegurar o contraditório e a ampla defesa quando ultrapassados mais de cinco anos entre a
chegada do processo no TCU e a decisão da Corte de Contas. Este precedente foi publicado em 10-2-
2011, sendo, portanto, superveniente à decisão do TCU sobre o benefício do ora agravante. De todo modo,
no caso não transcorreram 5 (cinco) anos entre a entrada do processo no TCU, em 14-11-2003 (fl. 88), e o
seu julgamento, em 14-2-2006 (decisão publicada no DOU de 17-2-2006).

STF/Súmula 6
A revogação ou anulação, pelo Poder Executivo, de aposentadoria, ou qualquer outro ato aprovado pelo
Tribunal de Contas, não produz efeitos antes de aprovada por aquele tribunal, ressalvada a
competência revisora do Judiciário.

IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou
de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais
entidades referidas no inciso II;

V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de
forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste
ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer
das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e
sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;

VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções
previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

STF/ADI 4070/RO
É inconstitucional norma estadual que preveja que compete à Procuradoria do Tribunal de Contas
cobrar judicialmente as multas aplicadas pela Corte de Contas.
A Constituição Federal não outorgou aos Tribunais de Contas competência para executar suas próprias
decisões.
As decisões dos Tribunais de Contas que acarretem débito ou multa têm eficácia de título executivo,
mas não podem ser executadas por iniciativa do próprio Tribunal.
Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2017/02/e-possivel-criacao-de-procuradoria.html

IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da
lei, se verificada ilegalidade;

X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados
e ao Senado Federal;

XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

STF/ MS 33.092
TCU. Tomada de contas especial. Dano ao patrimônio da Petrobras. Medida cautelar de indisponibilidade de
bens dos responsáveis. Poder geral de cautela reconhecido ao TCU como decorrência de suas
atribuições constitucionais.

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STF/Súmula 347
O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e
dos atos do Poder Público.
OBS: Essa constitucionalidade é exercida no caso concreto e não da lei em tese.

§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará,
de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas
previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

Sustar Ato x Sustar Contrato


TCU Congresso Nacional
No caso de contrato, o ato de sustação será
Sustar, se não atendido, a execução do ato
adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que
impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos
solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as
Deputados e ao Senado Federal;
medidas cabíveis.
Exceção: Se o Congresso Nacional ou o Poder
Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar
as medidas previstas no parágrafo anterior, o
Tribunal decidirá a respeito.

§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.

Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas não
autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados,
poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os
esclarecimentos necessários.

§ 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal


pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.

§ 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano
irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.

Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro
próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições
previstas no art. 96. .

§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os
seguintes requisitos:

I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

II - idoneidade moral e reputação ilibada;

III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos
mencionados no inciso anterior.

§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente
dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal,
segundo os critérios de antigüidade e merecimento;
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II - dois terços pelo Congresso Nacional.

O Tribunal de Contas da União é vinculado ao Poder Legislativo ou é um órgão independente dos


poderes da República?
A vinculação do Tribunal de Contas da União a um dos Poderes da República não é um tema pacífico no
mundo jurídico. Há, na doutrina, posicionamentos diversos.

Alguns doutrinadores, juristas e professores de Direito Constitucional entendem que o art. 71 da atual
Constituição Federal coloca o Tribunal de Contas como órgão integrante do Poder Legislativo, já que a
atribuição de fiscalizar faz parte das atribuições típicas do Poder Legislativo.

Outros afirmam que o TCU não pertence a nenhum dos Poderes e entendem que ele é um órgão
independente e autônomo, assim como o Ministério Público e que, ao auxiliar o Poder Legislativo, a ele
não se subordina.

Não obstante as várias interpretações constitucionais, o entendimento majoritário é no sentido de ser o


TCU um órgão de extração constitucional, independente e autônomo, que auxilia o Congresso Nacional
no exercício do controle externo.
Fonte: https://portal.tcu.gov.br/ouvidoria/duvidas-frequentes/autonomia-e-vinculacao.htm

§ 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos,


vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à
aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.

§ 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e,


quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.

Ministros do TCU Auditor


Caso substitua Ministro: mesmas garantias e
impedimentos do titular.
Mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos,
vencimentos e vantagens dos Ministros do Exercício das demais atribuições: Mesmas
Superior Tribunal de Justiça. garantias, prerrogativas, impedimentos,
vencimentos e vantagens de um juiz de Tribunal
Regional Federal.

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle
interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e
dos orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,


financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de
recursos públicos por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou


ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei,
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

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Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e
fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e
Conselhos de Contas dos Municípios.

Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão
integrados por sete Conselheiros.

STF/Súmula 653
No Tribunal de Contas Estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser escolhidos pela
Assembleia Legislativa e três pelo chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um
dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro a sua livre escolha.

STF/ADI 3715
A Constituição Federal é clara ao determinar, em seu art. 75, que as normas constitucionais que
conformam o modelo federal de organização do Tribunal de Contas da União são de observância
compulsória pelas Constituições dos Estados-membros. Precedentes.

STF/ADI 916
Nos termos do art. 75 da Constituição, as normas relativas à organização e fiscalização do TCU se aplicam
aos demais tribunais de contas. O art. 71 da Constituição não insere na competência do TCU a aptidão
para examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo poder público.
Atividade que se insere no acervo de competência da função executiva. É inconstitucional norma local
que estabeleça a competência do tribunal de contas para realizar exame prévio de validade de contratos
firmados com o poder público.

STF/RMS 25.943
A Controladoria-Geral da União (CGU) pode fiscalizar a aplicação de verbas federais onde quer que
elas estejam sendo aplicadas, mesmo que em outro ente federado às quais foram destinadas. A
fiscalização exercida pela CGU é interna, pois feita exclusivamente sobre verbas provenientes do
orçamento do Executivo.

Fiscalização Municipal – CF/88 Art. 31.


CF/88. Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante
controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos
Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente
prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer
contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

§ 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

STF/RE 848.826
Para os fins do artigo 1º, inciso I, alínea g, da Lei Complementar 64/1990, a apreciação das contas de
prefeito, tanto as de governo quanto as de gestão, será exercida pelas Câmaras Municipais, com auxílio
dos Tribunais de Contas competentes, cujo parecer prévio somente deixará de prevalecer por decisão
de dois terços dos vereadores.

STF/ADI 5.753
A CF não proíbe a extinção de tribunais de contas dos Municípios. Esse é o entendimento do Plenário,
que, por maioria, julgou improcedente pedido formulado em ação direta de inconstitucionalidade ajuizada
contra emenda à Constituição do Estado do Ceará, que extinguiu o Tribunal de Contas dos Municípios desse
ente federado. (...) O Colegiado entendeu que a fraude na edição de lei com o objetivo de alcançar finalidade
diversa do interesse público deve ser explicitada e comprovada. A mera menção à existência de

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parlamentares com contas desaprovadas não conduz à conclusão de estarem viciadas as deliberações cujo
tema é a atividade de controle externo. (...) Afastado o desvio de poder de legislar arguido na petição inicial,
cumpre analisar o argumento segundo o qual o art. 31, §§ 1º e 4º, da CF impede a extinção de tribunais de
contas dos Municípios mediante norma de Constituição estadual. Os Estados, considerada a existência de
tribunal de contas estadual e de tribunais de contas municipais, podem optar por concentrar o exame de
todas as despesas em apenas um órgão, sem prejuízo do efetivo controle externo. O meio adequado para
fazê-lo é a promulgação de norma constitucional local. O legislador constituinte permitiu a experimentação
institucional dos entes federados, desde que não fossem criados conselhos ou tribunais municipais, devendo
ser observado o modelo federal, com ao menos um órgão de controle externo. É possível, portanto, a
extinção de tribunal de contas responsável pela fiscalização dos Municípios por meio da promulgação de
Emenda à Constituição estadual, pois a CF não proibiu a supressão desses órgãos.

STF/ADI 2.597
Não obstante o relevante papel do Tribunal de Contas no controle financeiro e orçamentário, como
órgão eminentemente técnico, nada impede que o Poder Legislativo, exercitando o controle externo,
aprecie as contas daquele que, no particular, situa-se como órgão auxiliar.

STF/ADI 3077/SE
É inconstitucional norma da Constituição Estadual que preveja que compete privativamente à
Assembleia Legislativa julgar as contas do Poder Legislativo estadual.
Fonte: https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/listar?categoria=1&subcategoria=7

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