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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTA ITAPIPOCA

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO


ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1- VISITAS ORIENTADAS
PROFESSORA LUANA PRADO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1

(AP 3)

YURI BEZERRA DAMASCENO

TURMA 1– NOITE–DIREITO

ITAPIPOCA-CE

2022
Centro Universitário INTA – UNINTA
Curso de Bacharelado em Direito
Estágio Supervisionado 1 – Visitas Orientadas
Professora Luana Castelo Branco Prado
Semestre 2022.1

YURI BEZERRA DAMASCENO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Relatório apresentado como critério de


obtenção da avaliação da 1ª AP da
disciplina de Estágio supervisionado 1 do
Curso de Direito do Centro Universitário
INTA – UNINTA
Professora Orientadora: LUANA PRADO
Período: 6º

Itapipoca

2022
RESUMO

O Estágio Supervisionado de Prática Jurídica é componente do Projeto


Pedagógico do Curso de Graduação em Direito, portanto faz parte do currículo
desse Curso e é inerente à formação acadêmica profissional.

Este Estágio é desenvolvido em campos de atuação profissional do Direito,


definidos pelo Curso, com vistas à construção e socialização do conhecimento,
seja pelo exercício direto, seja pela presença participativa, sob a
responsabilidade de um profissional já habilitado.

Ao correlacionar a teoria com a prática jurídica e prestar serviços gratuitos de


assistência jurídica à população economicamente carente, o acadêmico tem a
oportunidade de desenvolver uma visão crítica da realidade social, bem como o
espírito de solidariedade.

É fato notório que em nosso país a concorrência existente no mercado jurídico


é enorme, concorrência esse que só tender a crescer na medida em que os
dias passam. Assim, uma grande formação acadêmica, associada com uma
eficiente prática jurídica, mostra-se de grande importância para o sucesso na
profissão da advocacia.

A verdade é que o acadêmico tem de ter em mente que na vida real os casos
são reais e não casos imagináveis iguais aos apresentados em livros. Para
adquirir conhecimento para tratar problemas reais é óbvio que a carga teórica
será importante, mas será a prática cotidiana que será determinante para a
melhor solução dos litígios apresentados.

PALAVRAS-CHAVES: Pratica, audiência, tribunal.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

DESENVOLVIMENTO

CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado de Prática Jurídica é componente curricular


obrigatório, atende as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Direito - Resolução nº 9, de 29 de setembro de 2004, do
Conselho Nacional de Educação.

O Estágio supervisionado do Curso de Direito está de acordo com o que


estabelece a Lei n.º 8.906, de 04 de julho de 1994 - Estatuto de Advocacia /
OAB, quanto “à obrigatoriedade do estágio profissional de advocacia, com
duração de dois anos, realizado nos últimos anos do curso jurídico”.

O Estágio Supervisionado de Prática Jurídica é componente do Projeto


Pedagógico do Curso de Graduação em Direito, portanto faz parte do currículo
desse Curso e é inerente à formação acadêmica profissional.

Este Estágio é desenvolvido em campos de atuação profissional do Direito,


definidos pelo Curso, com vistas à construção e socialização do conhecimento,
seja pelo exercício direto, seja pela presença participativa, sob a
responsabilidade de um profissional já habilitado.

É necessário a um acadêmico ter em mente que aquele período de estagio


não é o momento para pensar apenas no retorno financeiro e sim no seu
aprendizado, afinal, um estágio no gabinete de um magistrado ou na
promotoria ou na defensoria pública irão lhe proporcionar um aprendizado
ímpar, do qual nenhum dinheiro do mundo é capaz de pagar.

Acreditando assim que podemos nos sentir lisonjeados com a iniciativa de ter
acessos por meio dessa disciplina das audiências gravadas facilitando assim o
acesso á diversos casos, com tudo podendo acessar em qualquer ambiente,
uma forma a mais de adquirir conhecimento. Através dessa plataforma
podemos fazer estudos de vários casos que serão mencionados no decorrer do
relatório.
DESENVOLVIMENTO

No dia 13/05/2022 foi realizada uma palestra com o Dr. Mikhail com o tema
Júri Popular.

Podemos inicialmente falar que a instituição do Tribunal do Júri está prevista


na Constituição Federal do Brasil. É um dos órgãos do Poder Judiciário e
julga somente os crimes dolosos quando há intenção de matar -, contra a
vida, tentados ou consumados. De acordo com o Código Penal, o homicídio
doloso pode ser simples (artigo 121), privilegiado (121, parágrafo 1º) ou
qualificado (artigo 121, parágrafo 2º).

Geralmente, a Vara do Tribunal do Júri envia a empresas e instituições


públicas e privadas ofícios nos quais solicita que sejam indicados funcionários
de idoneidade comprovada. Quem tiver interesse em ser jurado voluntário
também poderá se inscrever no Tribunal do Júri. Para isso, precisa
apresentar cópias da carteira de identidade e CPF, bem como Certidão
Negativo Criminal e Atestada de Bons Antecedentes. Desta lista, a cada três
meses são sorteados 25 nomes que devem comparecer aos julgamentos do
período. Essas pessoas são intimadas a estar no Fórum no dia da sessão,
como nesta do caso baiano. Desses 25, apenas sete são sorteados para
compor o Conselho de Sentença, o grupo que ouve a acusação e a defesa
para definir a culpa ou não do réu. O sorteio é feito sempre pouco antes do
início do julgamento.

Se for intimada para a função de jurado, a pessoa que não comparecer ao


Tribunal poderá responder por crime de desobediência. Além disso, a recusa
da prestação de serviço do júri pode implicar na perda de direitos políticos.
Caso não possa exercer a função, é necessário que o escolhido para jurado
explique e justifique sua situação ao juiz que, em seguida, decidirá pela sua
dispensa ou não. Perda de familiares, ser gestante e/ou lactante, possuir
alguma deficiência física que prejudique a compreensão ou acompanhamento
do julgamento, a exemplo da surdez.

Quando for comprovado algum grau de parentesco entre elas e o juiz, o


advogado, o promotor, o réu ou a vítima. Também não podem compor o
mesmo júri marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e genro ou
nora, irmãos, cunhados, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado. A
cada jurado sorteado, o juiz pergunta ao promotor e ao advogado de defesa
se o aceitam ou recusam. Há determinados entendimentos que se tornaram
correntes e que integram a rotina dos júris. Por exemplo, se convencionou
considerar nos meios jurídicos que os engenheiros são muitos rígidos em
seus julgamentos, por isso a defesa costuma recusá-los. Além disso, os
adeptos de religiões espíritas seriam, teoricamente, mais propensos a
absolver os réus, logo os promotores não costumam aceitá-los. Quando se
trata de acusação de crime de estupro seguido de morte, raramente o
advogado de defesa admite no Júri uma mulher, uma vez que pelo menos na
teoria -, tenderia a chocar-se mais com o crime do que um homem. Durante a
seleção dos jurados, o promotor e advogado de defesa têm direito a três
recusas cada um e não precisam justificá-las.

Caso seja reconhecido um equívoco ou uma arbitrariedade no julgamento, o


Tribunal de Justiça poderá anular a decisão, no entanto, outro Júri terá de ser
convocado para julgar novamente o caso. Portanto, o Tribunal de Justiça não
pode simplesmente absolver quem foi condenado ou condenar quem foi
absolvido pelo júri.

Dessa forma, o Tribunal do Júri significa um mecanismo do exercício da


cidadania e demonstra a importância da democracia na sociedade. Isso
porque o órgão permite ao cidadão ser julgado por seus semelhantes e,
principalmente, por assegurar a participação popular direta nos julgamentos
proferidos pelo Poder Judiciário.

No dia 03/06/2022 foi realizada a segunda palestra como Dr. Ricardo com o
tema a atuação do advogado no Direito Trabalhista.

Engana-se quem acha que a atuação na Justiça do Trabalho se resume aos


processos judiciais. Na verdade, o contencioso é apenas uma das
possibilidades que se abre para quem escolhe essa área.

O ramo do Direito do Trabalho é muito ligado aos fatos, sendo assim, um


grande diferencial presente no profissional da área trabalhista é a capacidade
para realizar uma boa audiência. É de extrema importância que um advogado
trabalhista consiga realizar, com grande desenvoltura, uma audiência que seja
capaz de extrair das testemunhas informações relevantes para validar os fatos.

Para início de carreira, é importante focar em especialização e atualização,


pois o advogado trabalhista atua com uma justiça especializada, onde é
necessário conhecer o conjunto de leis específicas para esse segmento.

O advogado trabalhista possui um perfil mais dinâmico, afinal, este mercado


está em constante evolução. Atualmente, é comum os avanços serem
acelerados, pois estamos inseridos na era tecnológica, e isso reflete na
comunicação e fluxo de informações. Para manter-se sempre atualizado, é
importante realizar cursos de especialização, ler novos conteúdos em blogs e
portais referências, assim como manter contato com outros advogados do
ramo, com o intuito de trocar conhecimentos e experiências.
O profissional dos Direitos Trabalhistas tem de compreender todas as leis e
direitos que envolvem o processo trabalhista, tanto por parte do empregado
quanto do empregador. Desse modo, confira a seguir alguns setores que
envolvem o trabalho do profissional: Rescisões; Demissões; Danos morais;
FGTS; Seguro-desemprego; Horas extras; Férias; Licença Maternidade; A
ausência de pagamentos por insalubridade.

Dentre os aspectos mencionados, é fundamental que o profissional tenha


conhecimento de todos. Assim, em situações nas quais o empregado ou o
empregador sintam-se lesados, os processos trabalhistas devem ser iniciados
e mover-se a partir da legislação.

De saída, da mesma maneira que a CLT deve ser honrada, outros tantos
fatores e regras trabalhistas devem ser, na mesma proporção, levadas a sério.
Nesse sentido, o cumprimento da integridade física, do sigilo (quando
solicitado), da imagem (quando requerida), do lazer, da saúde e da liberdade
de ação, quando são descumpridas, o empregado ou o empregador podem
movimentar um processo trabalhista.

Por fim, a atuação deste profissional ocorre tanto no setor privado quanto
público. Dessa forma, a contratação, quando em empresas privadas, acontece
por meio de processos seletivos. E, no setor público, por meio de concursos
públicos ou contratação temporária.

Ao(s) 20 de fevereiro de 2017, às 08h, nesta cidade de Campo Grande, Estado


de Mato Grosso do Sul, na sala do Tribunal do Júri do Fórum local,
compareceram o MM. Juiz de Direito José de Andrade Neto, Presidente do 1º
Tribunal do Júri, em substituição legal, comigo, o Assessor Jurídico do
Gabinete do seu cargo, Leonardo Cavallini Ribeiro. Presentes, também, o
Promotor de Justiça Bolivar Luis da Costa Vieira e o Advogado Carlos Olimpio
de Oliveira Neto, acompanhado do bacharel em Direito Gabriel Fonseca.

O MM. Juiz Presidente verificou a existência, na urna especial, as cédulas


contendo os nomes de 18 jurados. O Assessor Jurídico do Gabinete do seu
cargo, Leonardo Cavallini Ribeiro, fez a chamada dos mesmos, averiguando
estarem presentes 18 jurados, O MM. Juiz presidente, após resolver sobre as
escusas, abriu a urna que continha as cédulas com os nomes dos 18 jurados e,
tirando-as da mesma, contou-as em voz alta e à vista de todos os presentes,
repondo à urna as relativas aos jurados que permaneceram em número de 18
e fechando-a em seguida.

Foi anunciado que iria proceder ao julgamento do acusado Thiago Augusto


Garcia Watanabe, nos autos de ação penal supracitada, em que figura como
vítima Márcio Ferreira dos Santos.

A Defesa recusou os jurados Vicente Martins Rezende e Jussara da Silva


Dolóia. O representante do MPE recusou a jurada Ana Lúcia Saraiva da Cunha
Ganci.

Compromissados legalmente, os jurados receberam fotocópia impressa do


relatório do processo, tendo o MM. Juiz Presidente lhes esclarecido que as
demais peças do processo estavam disponíveis integralmente em arquivo PDF
nos notebooks disponibilizados a cada um deles no plenário, de sorte que
poderiam acessá-las a qualquer momento.

Foram tomados os depoimentos das testemunhas Marcos André Lima, Valkiria


Mendes e Cecilia Renata Soares, sendo que os seus testemunhos ficarão
vinculados ao sistema SAJ por meio do sistema de áudio e vídeo.

Em seguida, o acusado foi interrogado por meio do sistema de áudio e vídeo


do SAJ. Após o interrogatório do acusado, os trabalhos foram suspensos, às
9h20.

Retomados os trabalhos às 9h31. Em seguida, o MM. Juiz Presidente declarou


que iam ter início os debates orais. Foi dada a palavra ao Ministério Público, a
partir das 9h31, que pugnou pela condenação do acusado nos termos da
decisão de pronúncia. A manifestação foi encerrada às 10h35. Em seguida, os
trabalhos foram suspensos.

Retomados os trabalhos às 10h39, foi dada a palavra à Defesa, sendo que o


MM. Juiz alertou que não será admitida inovação de teses defensivas em caso
de eventual utilização da tréplica, por flagrante violação do princípio
constitucional do contraditório. Ponderou que todas as teses defensivas devem
ser expendidas nesta fase, sem que, ulteriormente, venha se alegar qualquer
prejuízo ou surpresa, haja vista que este Magistrado esclareceu, de antemão, o
procedimento em plenário. A sustentação da Defesa encetou-se a partir das
10h39, sendo apresentadas as seguintes teses e subteses: a) absolvição do
acusado por ausência de materialidade da tentativa de homicídio; b) absolvição
diante da ocorrência da legítima defesa; c) desclassificação do delito de
tentativa de homicídio para o crime de lesão corporal leve. Utilizou-se da
palavra até às 11h30.

Concluídos os debates, o MM. Juiz Presidente indagou aos Jurados se


estavam habilitados a julgar ou se necessitavam de melhores esclarecimentos
e indagou das partes se tinham algum requerimento ou reclamação a fazer,
sendo que nada foi requerido. Assim, passou à etapa seguinte.

Após, o MM. Juiz Presidente proferiu sentença ABSOLUTÓRIA em separado.


Em seguida, foi efetuada a leitura da sentença em plenário, na presença das
partes e demais circunstantes. Nada mais.

Aos 19 de setembro de 2016, no Plenário do Tribunal do Júri desta Cidade e


Comarca de Campo Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul,
Plenário do Júri do Edifício do Fórum local presente o Exmo. Sr. Alessandro
Carlos Meliso Rodrigues, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara do Tribunal do Júri e
Presidente do Tribunal do Júri em substituição, o Promotor de Justiça, Gerson
Eduardo de Araújo, o Defensor Público, Rodrigo Oliveira Alvarez, bem assim os
Analistas Judiciais Ricardo Massakazu Zaha e Silvana Ferreira Monteiro,
comigo Analista de seu cargo, abaixo assinado, às 8h do dia designado e a
portas abertas, teve início a reunião do júri, conforme anunciado pelo Oficial de
Justiça Ricardo Massakazu Zaha servindo de porteiro dos auditórios, sendo
realizado somente um julgamento sob a presidência deste magistrado.
INSTALAÇÃO DA SESSÃO DE JULGAMENTO. Imediatamente após ter o MM.
Juiz Presidente verificado a existência, na urna especial, das cédulas contendo
os nomes dos jurados sorteados para servirem nesta sessão, eu, Analista, fiz a
chamada deles, averiguando-se estarem 23 (vinte e três) presentes.

VERIFICAÇÃO DAS CÉDULAS. Em seguida, o MM. Juiz Presidente, após


resolver sobre as escusas, abriu a urna que continha os nomes dos 25(vinte e
cinco) jurados, e, tirando-as, contou em voz alta e à vista de todos os
presentes, colocando na urna as relativas aos jurados que compareceram em
número de 23 (vinte e três), fechando-a, anunciou que ia ser submetido a
julgamento o processo a que responde Marcos Roberto Canaver denunciado
nos autos código 0004261-10.2014.8.12.0001 por crime de homicídio por
infração ao artigo 121, § 2º, incisos III e IV do C.P., praticado contra a vítima
Diego Barreto Canhoto ordenando ao porteiro que apregoasse as partes, o que
foi feito. PREGÃO. Atendendo ao Pregão, certifico que compareceram o
Ministério Público Estadual, representado por Gerson Eduardo de Araújo,
Promotor de Justiça, o acusado Marcos Roberto Canaver e Rodrigo Oliveira
Alvarez, Defensor Público. IDENTIFICAÇÃO DO RÉU. Em seguida,
compareceu o acusado que, interpelado pelo MM. Juiz, declarou chamar-se
Marcos Roberto Canaver, com 31 anos de idade, e tem como procurador
Rodrigo Oliveira Alvarez, Defensor Público. SORTEIO DOS JUÍZES DE FATO.
De imediato, o MM. Juiz Presidente do Tribunal, após terem as partes tomadas
os respectivos lugares, e verificar que se encontravam na urna especial a
cédula relativa aos jurados presentes, declarou que ia proceder ao sorteio do
conselho de sentença. Leu as suspeitas dos artigos 252 e 254, os
impedimentos do art. 462 e a advertência do art. 458 do Código de Processo
Penal, inclusive entregou-lhe um Termo contendo todos os impedimentos,
suspeições e advertências constantes dos artigos supracitados e outras
recomendações para o bom andamento dos trabalhos e, depois, abrindo a
urna, mandou que tirasse as cédulas, uma a uma. Assim observando, foi feito
pela Sra. Analista, saindo sorteados, na ordem em que se acham, os seguintes
jurados: Sara Hadassa Albuquerque Saab, Michele Ferreira de Abreu, José
Nascimento Oliveira, Edson Luiz de Mello, Maria aparecida Nogueira Abdalla
Barbosa, Josmeire Zancarelli de Oliveira e ana Paula S. De Araújo. Pela defesa
não houve recusa de Jurado. Pela acusação houve recusa das juradas:
Arianne Batista Ricarde e Natália Amarante de Souza da Luz. Após, foi
entregue a cada jurado uma cópia da sentença de pronúncia e do relatório
(parágrafo único, do art. 472 do CPP). OS DEMAIS JURADOS FORAM
DISPENSADOS ÀS 8h16min. Em prosseguimento, o MM. Juiz Presidente, a
título de esclarecimento e fornecimento de maiores elementos sobre os fatos
aos Srs. Jurados, imparcialmente, relatou o processo, expondo o fato, as
provas existentes e as conclusões das partes. DA INSTRUÇÃO EM
PLENÁRIO. DA OITIVA DO OFENDIDO: não houve. INQUIRIÇÃO DE
TESTEMUNHA EM PLENÁRIO: DA ACUSAÇÃO, DO ASSISTENTE DE
ACUSAÇÃO E DA DEFESA: não houve, porque nenhuma arrolada pelas
partes. ACAREAÇÃO, RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS,
ESCLARECIMENTO DE PERITOS: não houve. DA LEITURA DE PEÇAS. Logo
após, pelo MM. Juiz foi perguntado às partes se teriam peças para leitura e
nada foi requerido. QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO DO RÉU. Logo em
seguida foi qualificado, dizendo chamar-se: MARCOS ROBERTO CANAVER,
sabendo ler e escrever, é eleitor em Campo Grande-MS, nascido aos
27/07/1985, em Duartina/SP, filho de José Carlos Canaver e Eliana Maria Pires
Canaver, residente na Rua Maria Virgínia Pimentel, Jardim Pacaembu, Campo
Grande/MS e interrogado o réu, através do sistema de áudio e vídeo.
ACUSAÇÃO PÚBLICA. Pelo MM. Juiz Presidente foi dito que iam ter início os
debates orais, transmitido o processo e dada a palavra ao Promotor de Justiça
pelo prazo de uma hora e meia (01h30min), que usou das 8h38m. Às 09h12m.,
produzindo a acusação, pediu a absolvição do réu pela legítima defesa e, em
caso de condenação, a exclusão das qualificadoras.

TERMO DE JULGAMENTO. Concluídos os debates, o MM. Juiz Presidente


indagou aos jurados se estavam habilitados para julgar e, diante da resposta
afirmativa, leu os quesitos e explicou a significação legal de cada um. Então,
indagando às partes se tinham qualquer requerimento ou reclamação a fazer, e
achando-se todo conforme, anunciou que ia se proceder ao julgamento,
fazendo retirar o réu, convidando os assistentes a deixarem a sala. Fechadas
as portas, presentes ao Promotor de Justiça, o Defensor Público, comigo,
Analista, todos nos seus respectivos lugares, passou o conselho de sentença a
votar os quesitos propostos, observadas as formalidades dos arts. 485, 486 e
487 do citado C.P.P., constando também, no respectivo termo em separado, o
resultado da votação. Concluída a votação pelo MM. Juiz Presidente foi
proferida a sentença, que após tornou-se pública em Plenário, a portas abertas,
lendo-a na presença do réu, do Promotor de Justiça, do Defensor Público e
demais pessoas da sociedade, contendo nela, de acordo com a decisão do
Conselho de Sentença, a ABSOLVIÇÃO do acusado Marcos Roberto Canaver.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A avaliação das atividades do Estágio Supervisionado,


desenvolvidas na atividades jurídica orientada, é efetuada atribuindo-se
conceitos em todas as atividades de acordo com as normas de controle e
registro da atividade acadêmica dos cursos de graduação, atribuídas com base
nos relatórios periódicos de estágio, na correição das peças processuais de
cada equipe e no desempenho efetivo dos estagiários no serviço de assistência
e assessoria jurídica, conforme normas de procedimento fixadas pela
coordenação do Núcleo de Prática Jurídica.
Com essa experiência podemos ter em mente como de fato é o exercido o
trabalho jurídico, tal experiência traz ao estudante além de um conhecimento
impagável, também escancarará para o acadêmico se é aquela atividade
profissional que ele vai querer para o resto da sua vida, além de trazer
disciplina, responsabilidade e demonstrar suas dificuldades, as quais poderão
ser corrigidas, o que qualifica o mercado jurídico e consequentemente o
amparo jurídico a população brasileira.

REFERÊNCIAS

Palestras feitas em sala de aula.

https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia

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