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BANCA EXAMINADORA
O presente trabalho aborda os principais poderes da administração pública, entre eles o poder
normativo, o poder de polícia, poder hierárquico e o poder disciplinar. Bem como o conceito,
fases, sanções, princípios e consequências do processo administrativo disciplinar. Por fim
apresenta as controversas a respeito da participação do advogado no processo administrativo
disciplinar. E os posicionamentos jurisprudenciais do Superior Tribunal de Justiça e do
Supremo Tribunal Federal. Demonstra inclusive o interesse e interferência da Ordem dos
Advogados do Brasil na questão discutida.
Palavras-chave: Processo administrativo Disciplinar; Advogado; Poderes; Ampla defesa.
ABSTRACT
This paper deals with the main powers of the public administration, including normative
power, police power, hierarchical power and disciplinary power. As well as the concept,
stages, sanctions, principles and consequences of the administrative disciplinary process.
Finally, it presents the controversies regarding the participation of the lawyer in the
administrative disciplinary process. And the jurisprudential positions of the Superior Court of
Justice and the Federal Supreme Court. It also shows the interest and interference of the
Brazilian Bar Association in the issue discussed.
Keywords: Disciplinary administrative process; Lawyer; Powers; Wide defense.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 09
I PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ..................................................................... 11
1.1 Conceito de Poder-dever .......................................................................................................... 11
1.2 Abuso de Poder ......................................................................................................................... 11
1.3 Os principais poderes da Administração .................................................................................. 13
1.3.1 Poder Normativo ................................................................................................................... 13
1.3.2 Poder de Polícia ..................................................................................................................... 15
1.3.3 Poder Hierárquico .................................................................................................................. 17
1.3.4 Poder Disciplinar ................................................................................................................... 18
II PODER ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR ..................................................................... 21
2.1 Conceito .................................................................................................................................... 21
2.2 Fases ......................................................................................................................................... 25
2.3 Sanções ..................................................................................................................................... 30
III PRINCÍPIOS DO PAD E SUAS CONSEQUÊNCIAS ........................................................ 37
3.1 Devido Processo Legal ............................................................................................................. 37
3.2 Legalidade ................................................................................................................................ 38
3.3 Contraditório e Ampla Defesa .................................................................................................. 39
3.4 Proibição da Verdade Sabida .................................................................................................... 42
3.5 Participação do advogado no PAD ........................................................................................... 44
3.5.1 Argumentos a favor da obrigatoriedade ................................................................................ 44
3.5.2 Argumentos contrários à obrigatoriedade.............................................................................. 46
3.5.3 Súmulas ................................................................................................................................. 47
3.6 Pedido de Revisão feito pela OAB ........................................................................................... 50
CONSIDERAÇÔES FINAIS ...................................................................................................... 53
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................... 56
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INTRODUÇÃO
Os poderes devem ser exercidos nos limites previsto em lei. Trata-se do denominado
uso de poder, ao passo que o uso além do previsto, caracteriza abuso de poder, que poderá
gerar nulidade do ato administrativo.
Conforme os ensinamentos Jose dos Santos Carvalho Filho (2017, p. 48) ―abuso de
poder é a conduta ilegítima do administrador, quando atua fora dos objetivos expressa ou
implicitamente traçados na lei‖.
O abuso de Poder trata-se de um gênero que se dividem em duas espécies, Excesso de
Poder e Desvio de Poder.
Assim Ricardo Alexandre e João de Deus (2017, p. 145) divide em:
A lei nº 4.717/65 que regula a ação popular em seu artigo 2º alínea E paragrafo único,
alínea E, classifica o desvio de finalidade como casos de nulidade do ato. Veja-se:
Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo
anterior, nos casos de:
e) desvio de finalidade.
Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as
seguintes normas:
e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim
diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
a nulidade do ato. Por fim, ambas espécies de abuso de poder são causas de nulidade do ato
administrativo.
...aquele que confere aos chefes do Executivo atribuição para explicar, esclarecer,
explicitar e conferir fiel execução às leis ou disciplinar matéria que não se sujeita à
iniciativa de lei. Esse poder se exerce por meio da expedição de regulamentos, que são
atos administrativos normativos, portanto gerais e abstratos.
Urge ainda que a Constituição Federal traz, em seu artigo 49, inciso V que: ―É da
competência exclusiva do Congresso Nacional: V - sustar os atos normativos do Poder
Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa‘‘
O ato normativo não pode contrariar a lei, devendo atender ao principio da legalidade,
cabendo ao congresso Nacional fazer o controle desses decretos.
Já o decreto autônomo são atos originários, que derivam diretamente da Constituição
Federal, com força de lei. Sendo assim podendo ser questionada por Ação Direta de
Inconstitucionalidade. Desta forma Pedro Lenza, (2016, p. 780) discorre que:
Ademais Ricardo Alexandre E João Deus (2017, p. 137) igualmente afirma que:
Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2017, p. 156), além dessas diferenças, a autora
ressalta que na polícia administrativa atua preventivamente e a judiciaria repressivamente.
Não sendo uma diferença absoluta, já que a polícia administrativa atua preventivamente e
repressivamente ambos para fazer prevalecer os interesses coletivos sobre os individuais. E a
polícia judiciária, mesmo sendo repressiva, poderá atuar preventivamente em favor dos
interesses gerais.
Do mesmo modo a autora Di Pietro (2017, p. 156) assevera que:
A diferença não é, no entanto, absoluta, pois a polícia administrativa tanto pode agir
preventivamente (como, por exemplo, proibindo o porte de arma ou a direção de
veículos automotores), como pode agir repressivamente (a exemplo do que ocorre
quando apreende a arma usada indevidamente ou a licença do motorista infrator). No
entanto, pode-se dizer que, nas duas hipóteses, ela está tentando impedir que o
comportamento individual cause prejuízos maiores à coletividade; nesse sentido, é
certo dizer que a polícia administrativa é preventiva. Mas, ainda assim, falta precisão
ao critério, porque também se pode dizer que a polícia judiciária, embora seja
repressiva em relação ao indivíduo infrator da lei penal, é também preventiva em
relação ao interesse geral, porque, punindo-o, tenta evitar que o indivíduo volte a
incidir na mesma infração.
17
Ademais, Hely Lopes Meirelles (2013, p. 140) apresenta outra distinção do Poder de
Polícia, ao separá-lo em originário e delegado. Originário aquele exercido pela administração
direta e delegado exercido pela administração indireta. Nas palavras do autor:
Conforme classifica a doutrina, o poder de polícia tem seus atributos em seu exercício,
são eles a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade.
A Discricionariedade é aplicada quando a lei, deixa uma margem de liberdade para o
administrador público, decidir diante do caso concreto com base na conveniência e
oportunidade.
Por sua vez, a autoexecutoriedade, é a faculdade da administração executar suas
próprias decisões sem remeter ao judiciário, desde que observe o principio da legalidade e o
ordenamento jurídico. Como exemplifica Celso Antônio Bandeira de Mello (2013, p. 857) ―A
interrupção de um espetáculo teatral, por obsceno, será procedida, do mesmo modo, pela
administração pública, sem que esta obtenha prévia declaração judicial reconhecendo e
autorizando a paralisação da exibição teatral‘‘. A autoexecutoriedade não é um atributo
absoluto, podendo ser aplicado somente no em casas previsto em lei, ou decorrentes de
medidas urgentes.
Já coercibilidade, está associada a executoriedade do ato de poder de polícia, quando
houver resistência ao cumprimento da medida imposta. Uma medida coercitiva, para alcançar
o resultado previsto na lei, que permite o uso de força quando necessário, para a execução do
ato.
Trata- se de um poder que surge dentro da mesma pessoa jurídica, sendo um poder
interno e permanente, tem natureza organizacional, tendo como seu objetivo principal a
distribuição de competência e a hierarquia. Em decorrência da estrutura hierárquica, surgindo
assim diversos poderes. Sob o mesmo ponto de vista orienta Reinaldo Couto (2015, p. 173):
18
... O ato de delegação decorrente do poder hierárquico nada mais é do que o ato de
transferência, parcial e temporária, de uma competência originária de uma
autoridade superior para um agente subordinado que, originariamente, não possui
aquela atribuição.
Urge ainda mencionar que esse poder não é ilimitado. A lei nº 9.784/99 que regula o
processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, em seu artigo 13 aponta
limitações do poder de delegação vejamos:
Ademais, cumpre destacar que o agente que delegar sua competência para outrem não
perde a competência delegada. Caso o agente que recebeu a delegação praticar ato de
ilegalidade, será ele a autoridade coatora do mandado de segurança. Conforme expressa
súmula 510 do STF.
Por fim, o poder de avocar atribuições, sendo ao contrário da delegação, onde a
autoridade superior retira a competência do órgão inferior, desde que haja motivo justificável,
e a competência não seja exclusiva. E o poder de rever os atos dos órgãos inferior, podendo
confirma, anular ou revogá-los.
que mesmo não sendo da estrutura da administração estão sujeitos ao regime disciplinar, e
aplique as sanções cabíveis.
Como assim conceitua Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2017, p. 124) ―Poder
disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades
aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa; é o caso dos
estudantes de uma escola pública‘‘.
Entretanto Hely Lopes Meirelles (2013, p. 132), assevera que o poder disciplinar é ―a
faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas
sujeitas à disciplina dos rgãos e serviços da Administração‖.
Diante de tais conceitos, observa-se a presença do poder- dever onde o administrator
ao tomar ciência da infração, e a existência de motivação, deve iniciar os procedimentos
necessários para a apuração da falta funcional por meio do devido processo legal assegurando
o contraditório e ampla defesa observando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade,
e em seguida a aplicação da sanção. Caso o administrador se omita na aplicação da
penalidade, poderá ser indiciado no crime de condescendência criminosa e improbidade
administrativa.
Conforme expõe Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2017, p. 125):
A Administração não tem liberdade de escolha entre punir e não punir, pois, tendo
conhecimento de falta praticada por servidor, tem necessariamente que instaurar o
procedimento adequado para sua apuração e, se for o caso, aplicar a pena cabível.
Não o fazendo, incide em crime de condescendência criminosa, previsto no artigo
320 do Código Penal e em improbidade administrativa [...]
Ressalta- se que a lei Nº 8.112/90 que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores
públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, expressa em seu
artigo 127 as penalidades disciplinares. Veja- se:
Contudo, apesar da lei prever quais penalidades devem ser aplicadas, existe no poder
disciplinar a, discricionariedade, onde a administração pública tem a liberdade de escolher
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2.1 Conceito
Art.2. Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo
público.
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Saliente-se ainda que cada ente federativo tem autonomia para criação de seu estatuto,
podendo disciplinar de formas diversas sobre os procedimentos a serem tomados, desde que
não viole os princípios constitucionais.
Desta forma afirma José dos Santos Carvalho Filho (2017, p. 1.041):
Cada pessoa federativa tem autonomia, como já vimos, para instituir o seu estatuto
funcional. A liberdade para a instituição das regras do processo disciplinar só
esbarra nos mandamentos constitucionais. Fora daí, a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios estabelecem suas próprias regras para esse tipo de processo.
Igualmente, exposto por Alessandro Dantas Coutinho e Ronald Kruger Rodor (2015)
Não somente mas também evidenciado por Celso Antônio Bandeira (2013,p. 331):
Outrossim, José dos Santos Carvalho Filho (2017, p. 1.044) expõe diferenças trazidas
pelas jurisprudência a respeito da sindicância :
2.2 Fases
A lei 8.112/90 em seu artigo 151 evidencia três fases ao processo administrativo
disciplinar;I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; II - inquérito
administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório ;III - julgamento.
Por conseguinte, a instauração se dá por ato da autoridade competente, por meio da
publicação da portaria. A partir desta publicação, inicia - se o prazo de 60 (sessenta) dias para
a conclusão do processo, admitida sua prorrogação por igual período. Conforme previsto no
artigo 152 da referida lei ―O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60
(sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a
sua prorrogação por igual prazo, quando as circunst ncias o exigirem‖.
A portaria deverá conter o nome dos integrantes da comissão, que deverá ser composta
por três servidores estáveis. Saliente-se ainda que, estes servidores, designados para a
participação da comissão estão sujeitos a alegação de impedimento e suspeição, pois devem
atuar com imparcialidade durante todo o processo. Respeitando o Principio constitucional da
imparcialidade. Em conformidade com os ensinamentos previsto no manual prático de
processo administrativo disciplinar e sindicância, da Corregedoria-Geral da advocacia da
União (2015,p. 30):
Não somente, mas também, deverá conter qual procedimento, os prazos e a localidade.
Em relação ao nome do servidor e os fatos a serem apurados, existe controvérsias sobre a
questão, tende- se o seguinte entendimento da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:
Basicamente, o que se espera é que a lei estabeleça regras claras que garantam a
participação do acusado, tendo ele o direito de ter ciência de todos os fatos
relevantes do procedimento, podendo ele ser ouvido e se manifestar, produzir provas
e eventualmente recorrer (contraditório e ampla defesa).
fazendo valer seu direito do contraditório. Ressaltando a faculdade de constituir uma defesa
técnica.
Semelhantemente, exposto no paragrafo primeiro do artigo 16.‗‗O indiciado será
citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no
prazo de 10 (dez) dias, assegurando-lhe vista do processo na repartição‘‘.
Assim também, Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2017, p. 810) leciona sobre a fase de
defesa:
Concluída essa fase, segue-se a do relatório, peça formal elaborada pela comissão
processante, na qual deve ficar descrito tudo o que ocorreu no processo, tal como
ocorre na sentença judicial. Descritos todos os elementos do processo, a comissão os
analisará e firmará os fundamentos que levem à conclusão opinativa. Em outras
palavras, a comissão apenas opina, mas para tanto deverá expor detalhadamente os
fundamentos de seu opinamento. Esses fundamentos são de suma importância,
porque a autoridade decisória, como hábito, limita-se a acolher esses fundamentos e
utilizá-los como motivo de sua decisão, seja para aplicar a sanção ao servidor, seja
para concluir que a hipótese não é a de apenação.
O julgamento pela autoridade competente deverá ser feito no prazo de 20 (vinte) dias a
contar do recebimento dos autos, com base nas informações do relatório, ou se sua decisão for
contraria a da comissão, poderá decidir de maneira diversa desde que de forma motivada,
conforme previsto no artigo 168 da lei nº 8112/90:
Sob o mesmo ponto de vista, o doutrinador Hely Lopes Meirelles (2013, p. 775)
evidencia que:
Permitido lhe é discordar do parecer da comissão para impor pena não pedida,
minorar, agravar ou excluir a responsabilidade do acusado . O que não se admite é
julgamento sem fundamentação, ainda que sucinta. Punição sem justificativa nos
elementos do processo é nula, porque deixa de ser ato disciplinar legitimo para se
converter em ato arbitrário – ilegal, portanto.
Em conclusão, poderá o acusado pedir a revisão do processo, desde que tenha fatos
novos e relevantes que poderão persuadir a autoridade competente na substituição de sua
decisão, contudo caberá a ele o ônus da prova. Cumpre ressaltar que se procedente a revisão, a
penalidade declarada anteriormente não poderá ser agravada, observando a reformatio in
pejus. Assim prevê os artigos 174 ,175 e 182 da lei 8112/90:
2.3 Sanções
31
Consoante a previsão do artigo 127 da lei 8.112/90, as penalidades que poderão ser
aplicadas aos servidores são:
Sendo assim, a advertência deverá ser aplicada nos casos onde a infração for menos
grave, aplicada por escrito quando o acusado violar as proibições do artigo 117 inciso I a VIII
E XIX, e não observar seus deveres funcionais. Como exemplo ausentar – se do serviço
durante o horário de expediente. Tendo como finalidade de recriminar sua conduta, para que
não seja praticada novamente.
Desta forma afirma Diógenes Gasparini (2003, p. 8 ) ‗‗A advert ncia é a pena mais
branda. E aplicada verbalmente, de sorte que nada ficará constando dos assentamentos do
servidor punido. É, assim, apenas uma admoestação aplicada ao servidor infrator ‘‘.
Já a suspensão, será aplicada nos casos de falta grave, onde o servidor será afastado
pelo prazo máximo de 90 (Noventa) dias, com base na analise ao caso concreto. Quando for
reincidente em faltas punidas com advertência. Perdendo o direito a sua remuneração.
Conforme disciplinado no caput do artigo 130 da lei n 8.112/90 ‗‗A suspensão será aplicada
em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais
proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder
de 90 (noventa) dias ‘‘.
Igualmente exemplificado no manual prático de processo administrativo disciplinar e
sindicância, da Corregedoria-Geral da advocacia da União (2015, p. 119):
que, ademais, não serão computados como de efetivo exercício (exemplo: para
contagem de tempo de efetivo exercício para promoção, prioridade em remoção,
aposentadoria, etc)
Inclusive a pena de suspensão poderá ser convertida em multa, onde o servidor deverá
permanecer em serviço observando a oportunidade e conveniência da administração pública.
Conforme disciplina o paragrafo segundo do artigo 13 : ―Quando houver conveni ncia para o
serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50%
(cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a
permanecer em serviço‖.
Por sua vez a demissão, pode ser considerada como a penalidade mais grave, pois
rompe o vinculo funcional entre as partes. Será aplicada nas hipóteses prevista no artigo 132
da lei 8112/90:
A demissão é a pena que leva a exclusão do servidor do serviço público. Pode ser
simples ou agravada. E simples quando há apenas a exclusão; é agravada quando a
exclusão é a bem do serviço público. Os estatutos, como é o caso do paulista,
enumeram as hipóteses em que a pena de demissão simples é aplicada (art. 256) e as
situações em que a pena de demissão agravada é aplicada (art. 257). A demissão não
se confunde com a exoneração. Enquanto a demissão é pena, a exoneração é o
simples desligamento do servidor a pedido ou de ofício quando ocupante de cargo
de provimento em comissão.
Urge ainda mencionar que, em virtude do disposto no artigo 134 da lei 8.11 9 : ―Será
cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade,
falta punível com a demissão‖.
Similarmente, Celso Antônio Bandeira de Mello (2013, p. 330) discorre que:
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Além do que, a demissão por improbidade administrativa, poderá ser aplicada sem
penalidades anteriores, desde que motivada e observado o principio da proporcionalidade e
razoabilidade, conforme o seguinte entendimento jurisprudencial do Superior Tribunal de
Justiça:
Por conseguinte, se a demissão for por pratica de ato de improbidade, a decisão deverá
ser comunicada ao órgão de representação judicial da Advocacia-Geral da União, conforme
expresso no manual prático de processo administrativo disciplinar e sindicância, da
Corregedoria-Geral da advocacia da União (2015, p. 123):
Por outro lado a destituição de cargo em comissão, será aplicada nas infrações onde a
punição for de suspensão ou demissão, porém os servidores não são efetivos . Igualmente
dispõe o artigo 135 da lei 8.11 9 ―A destituição de cargo em comissão exercido por não
ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de
suspensão e de demissão‖
Celso Antônio Bandeira de Mello (2013, p. 330) exterioriza que.
Ao passo que, expresso no artigo 131 da lei nº 8.112/90 o registro das referidas
penalidades são temporários devendo ser cancelados pelo decurso de determinado tempo,
assim dispõe:
Por fim, a partir da data em que o fato se tornar conhecido, começa a contar a
prescrição para a aplicação das penalidades. A advertência prescreverá em 180 (cento e
oitenta) dias, a suspensão em 2 (dois) anos e em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis
com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em
comissão conforme previsto no artigo 142 da lei nº 8.112/90.
37
Tal princípio constitucional, se encontra previsto no artigo 5º inciso LIV e dispõe que:
―ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal‖, desta
forma a constituição trás uma garantia constitucional, que os processos devem obedecer todas
suas fases em conformidade os procedimentos previstos nas legislações.
José dos Santos Carvalho Filho (2017, p. 1030) conceitua:
Sob o mesmo ponto de vista Celso Antônio Bandeira de Mello (2013, p. 119) relata
que:
Tratava -se, na verdade , de uma defesa contra o arbítrio real e a consagração
de um direito a julgamento , efetuado pelos próprios pares , na conformidade
do Direito costumeiro (a ―lei da terra‖), ou seja: o Direito assente e
sedimentado nos precedentes judiciais, os quais exprimiam a common law.
Igualmente assevera Carlos Roberto Siqueira Castro (2013 apud Bandeira de Mello, p
.120) :
Do campo processual penal e civil a garantia do devido processo legal
alastrou- se aos procedimentos travados na Administração Pública, impondo
a esses rigorosa observância dos princípios da legalidade e da moralidade
administrativa. Por sua crescente e prestigiosa aplicação, acabou por transformar-
se essa garanti a constitucional em princípio vetor das manifestações do Estado
contemporâneo e das relações de toda ordem entre o Poder Público, de um
lado , e a Sociedade e os indivíduos de outro.
38
Como se não bastasse, José Cretella Júnior Castro (apud GASPARINI, 2003, p. 823)
também discorre sobre o devido processo legal:
Em vista disso, conclui-se que ninguém poderá ser condenado, por decisões
arbitrarias, sem a devida motivação adequada. Garantindo o trâmite de um processo que
atenda as regularidades legalmente impostas, assegurando o contraditório e a ampla defesa.
Por conseguinte exposto no Manual de Processo Administrativo Disciplinar/CGU (2016, p.
15):
3.2 Legalidade
Por sua vez o principio da legalidade consiste em que todos os atos dentro do processo
administrativo disciplinar deverão estar de acordo com a previsão legal. Sendo um principio
constitucional com previsão no artigo 5º inciso ― ninguém será obrigado a fazer ou deixar
de fazer alguma coisa senão em virtude de lei‖, tanto como no artigo 37 ―A administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência‖. Inclusive igualmente previsto na lei 9.784/99 em seu artigo 2 º:
Por sua vez Ricardo Alexandre e Joao de Deus (2017 p. 103, 104) aduzem que:
Trata- se de um princípio que visa assegurar ao acusado seu direito de defesa, com o
objetivo de garantir a igualdade entre as partes, presentes no processo administrativo
disciplinar. Similarmente este também é um principio constitucional.
Encontra-se previsto na Constituição Federal em seu artigo 5º inciso LV ―aos
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes‖. Bem como no artigo
143 da lei nº 8112/90 ―A autoridade que tiver ci ncia de irregularidade no serviço p blico é
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No mesmo sentido Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2017, p. 802) assevera que:
Por sua vez Alessandro Dantas Coutinho e Ronald Krüger Rodor (2015) se manifesta
da seguinte maneira:
Basicamente, o que se espera é que a lei estabeleça regras claras que garantam a
participação do acusado, tendo ele o direito de ter ciência de todos os fatos
relevantes do procedimento, podendo ele ser ouvido e se manifestar, produzir provas
e eventualmente recorrer (contraditório e ampla defesa).
Por outro lado, Diógenes Gasparini (2003, p. 822) também relata sobre o contraditório
e a ampla defesa. Deste modo a ampla defesa:
Consiste em se reconhecer ao acusado o direito de saber que está e por que está
sendo processado; de ter vista do processo administrativo disciplinar para
apresentação de sua defesa preliminar; de indicar e produzir as provas que entender
necessárias à sua defesa; de ter advogado quando for economicamente insuficiente;
de conhecer com antecedência a realização de diligências e atos instrutórios para
acompanhá-los: de perguntar e reperguntar; de oferecer a defesa final; de recorrer,
para que prove sua inocência ou diminua o impacto e os efeitos da acusação.
Mister salientar que a verdade sabida não é prevista na lei federal, pois viola a
previsão constitucional do artigo 5º LV - aos litigantes, em processo judicial ou
administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com
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os meios e recursos a ela inerentes; pois não permite ao acusado o devido processo legal.
Conforme assevera José dos Santos Carvalho Filho (2017, p. 1053):
No que se discute, a Constituição Federal em seu artigo 133 expõe que: ―O advogado
é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no
exercício da profissão, nos limites da lei‖
Outrossim, a lei nº 8906/94 que Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB) no artigo º exibe que: ―O advogado é indispensável à
administração da justiça‖.
Diógenes Gasparini (2003, p. 8 ) ressalta que ―Em todos esses atos o denunciado
deve estar acompanhado de advogado, pois, do contrário, cremos não estar atendido o
princípio da ampla defesa (art. 52, LV, da CF)‖.
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Por sua vez, os professores Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira e Dierle José Coelho
Nunes (2008) expõem o seguinte entendimento:
Cumpre ressaltar que a presença do advogado seria de grande relevância, visto que o
servidor acusado poderá não ter o mesmo conhecimento técnico de um advogado para
apresentar sua defesa, estando nessa situação em desigualdade com a Administração Pública.
46
3.5.3 Súmulas
Cumpre destacar que antes mesmo da edição da súmula, já havia julgados sobre a
obrigatoriedade do advogado no processo administrativo disciplinar;
do art. 133 da CF/1988 não é absoluta, tendo em vista que a própria Carta Maior
confere o direito de postular em juízo a outras pessoas.(STF,2008)
A OAB argumentou que, além do Recurso Extraordinário (RE) 434059, que deu
origem à súmula, o STF indicou apenas outros três julgados que, supostamente,
configurariam as reiteradas decisões (AI 207197, RE 244027 e MS 24961). Quanto
ao mérito, a OAB alegou que não é possível aceitar que um leigo, sem conhecimento
do processo em sua complexidade (prescrição, juiz natural, devido processo legal,
contraditório e ampla defesa), possa ser incumbido de manejar ingredientes tão
complicados de modo a promover um trabalho que seja minimamente eficiente e à
altura dos postulados constitucionais.(...)
(...) Qualquer que seja a instância de poder perante a qual atue, incumbe ao
Advogado neutralizar os abusos, fazer cessar o arbítrio, exigir respeito ao
ordenamento jurídico e velar pela integridade das garantias – legais e constitucionais
– outorgadas àquele que lhe confiou a proteção de sua liberdade e de seus direitos. O
exercício do poder-dever de questionar, de fiscalizar, de criticar e de buscar a
correção de abusos cometidos por órgãos públicos e por agentes e autoridades do
Estado, inclusive magistrados, reflete prerrogativa indisponível do Advogado, que
não pode, por isso mesmo, ser injustamente cerceado na prática legítima de atos que
visem a neutralizar situações configuradoras de arbítrio estatal ou de desrespeito aos
direitos daquele em cujo favor atua. O respeito às prerrogativas profissionais do
Advogado, desse modo, constitui garantia da própria sociedade e das pessoas em
geral, porque o Advogado, nesse contexto, desempenha papel essencial na proteção
e defesa dos direitos e liberdades fundamentais. Sendo assim, Senhora Presidente, e
tendo em vista as razões expostas, peço vênia para, acolhendo o pedido formulado
pelo E. Conselho Federal da OAB, cancelar a Súmula Vinculante nº 5.
Já para o ministro Ricardo Lewandowski (Notícias STF, 2016) que votou contra o
cancelamento:
trato da matéria, que haja alteração legislativa quanto ao tema ou, ainda,
modificação substantiva de contexto político, econômico ou social.
(...) a edição de uma súmula vinculante, inclusive para se dar autoridade a ela,
precisa atender aos requisitos apresentados na CF. Esse mesmo cuidado deve ser
observado em caso de revisão, modificação ou cancelamento de súmulas, sob pena
de se negar autoridade e se transformar o verbete vinculante num precedente
qualquer, eliminando sua função no sistema, principalmente a de dar estabilidade e
segurança às decisões da Corte.
Entendeu que, após a edição da Súmula Vinculante 5, não houve alteração da
jurisprudência STF sobre a matéria, de modo a não haver motivo para o
cancelamento do verbete.
Salientou que a referida súmula vinculante não eliminou o direito de defesa por
advogado no âmbito dos processos administrativos disciplinares. Nela consta apenas
que a presença desse profissional não é obrigatória em tais procedimentos.
Ressaltou que, caso se reconheça que a Súmula Vinculante 5 viola a Constituição,
também deveria ser reconhecida a inconstitucionalidade das normas que, em
processo judicial, dispensam a presença de advogado (nos processos trabalhistas,
nos juizados de pequenas causas, nos juizados especiais federais, etc.).
Assentou que os processos administrativos estão sujeitos a ampla revisão no âmbito
jurisdicional, no qual haverá a defesa técnica necessária. Concluiu que o
cancelamento da súmula restauraria situação de insegurança total, pois se devolveria
à jurisdição normal uma discussão que a súmula buscou eliminar.(...)
CONCLUSÃO
julgamento que deverá ser realizado pela autoridade que deliberou sobre a instauração do
inquérito que terá o prazo de 20(vinte) dias para jugar.
As sanções do processo administrativo disciplinar são a advertência, suspensão,
demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, destituição de cargo em comissão e
destituição de função comissionada. Deste modo sendo a demissão a penalidade mais grave.
A análise de alguns dos princípios que regem o Processo Administrativo Disciplinar.
Como o principio do Devido Processo Legal que trás a importância do processo se
desenvolver conforme as previsões legislativas, observando as formalidades impostas. O
principio da Legalidade, onde os atos só poderão ser praticados se estiverem autorizados na
lei. Por fim o principio do contraditório e ampla defesa. Desta forma a ampla defesa consiste
no direito do acusado em apresentar sua defesa e produzir provas, já o contraditório em
apresentar respostas e contestar as acusações.
Ademais o instituto da verdade sabida, caracteriza-se quando a autoridade competente
para aplicar a punição presencia o cometimento da infração funcional, mas não poderá aplicar
a penalização, pois é garantia do acusado o devido processo legal, o contraditório e a ampla
defesa.
Por fim, chega-se a discussão sobre a participação do advogado no Processo
Administrativo Disciplinar. Com previsão na Carta Magna em seu artigo 5º LV – ―aos
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes‖. Bem como no artigo
156 da lei nº 8.11 9 ―É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo
pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir
provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial‖. E também na
lei nº 978 99 que em seu artigo 3º inciso ―O administrado tem os seguintes direitos perante a
Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados IV fazer-se assistir,
facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.
Havendo divergências doutrinarias a respeito da obrigatoriedade de participação ou não do
advogado no Processo Administrativo Disciplinar.
O Superior Tribunal de Justiça sumulou seu entendimento com a edição da súmula
343 com o seguinte enunciado: ―É obrigat ria a presença de advogado em todas as fases do
processo administrativo disciplinar‖. Por outro lado o Supremo Tribunal Federal tem o
entendimento contrario e no julgamento do recurso Extraordinário nº 434.059, os ministros
editaram a s mula vinculante nº 5 com o enunciado: ―A falta de defesa técnica por advogado
no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição‖.
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Desde modo, com o entendimento dos ministros o acusado terá a faculdade de nomear
um advogado para sua defesa. Causando muitas discussões sobre a questão. O Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil propôs a revisão da súmula vinculante, alegando
que para sua edição não foram atendido os pressupostos constitucionais previsto no artigo
103-A. Porém o pedido foi rejeitado pela maioria dos votos.
Portanto hoje prevalece o entendimento do Supremo Tribunal Federal, que a falta de
defesa técnica não ofende a Constituição. No entanto após a análise dos princípios
constitucionais, verifica-se que na maioria das vezes o acusado não terá o conhecimento
técnico especifico, para uma defesa eficaz no mesmo nível em que a Administração Pública.
Essa desigualdade pode gerar prejuízos. A presença do advogado seria a melhor maneira para
manter o equilíbrio no litigio, assegurando o devido processo legal, o contraditório e ampla
defesa.
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