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Introdução
Influência do calçado
O descuido dos pés pode conduzir a uma ou mais dos seguintes estados
desagradáveis: odor penetrante dos pés suados, causados pela decomposição
bacteriana do suor e detritos dos pés; sensação ardente, e picor entre os
dedos dos pés; pés doloridos, cansados e inchados; abrandamento do leito das
unhas dos pés; irritação da pele úmida, criando as condições ideais para as
infecções por fungos.
Em suma, os transtornos comuns dos pés são:
• Queratose: Causadas por fricção e pressão, não tem raízes e
podem ser devidas as deformidades estruturais.
• Joanetes: Articulações em más condições que chegam a inchar-se
e rebrandecer-se; basicamente devido a debilidade da estrutura
do músculo até que contribuem na aderência provocada por
calçados apertados lateralmente.
• Calos: Crescimento do estrato córneo que funcionará como um
protetor sobre as zonas onde se repete a pressão ou existe a
fricção; como na maioria dos calos são manifestações de alguma
alteração subjacente, não se eliminam permanentemente visto que
não se corrija a causa de origem.
• Verrugas: Com freqüência se confundem com queratose, são
contagiosas e geralmente bastante dolorosas; se não são tratadas,
tendem a se estender.
• Unha encravada: Geralmente devido a cortes inadequados das
unhas, até que possam contribuir por aderências, feridas e
infecções.
• Pé de atleta: Uma enfermidade cutânea comum de origem fúngica.
Os pés passam muito tempo coberto por palmilhas e/ou meias, recluidos
no calçado. Isto conduz a um estado persistente de aumento de calor e
umidade que proporciona um meio ambiente ideal para a proliferação e
atividade microbiana. Como conseqüência, as palmilhas e as meias devem ser
trocadas e lavadas diariamente; o que não se compreende facilmente, pois a
utilização do mesmo sapato não pode exceder por mais de dois dias
consecutivos, porque este precisa secar-se da umidade produzida.
Em um estudo hospitalar publicado em 1972 por L. Chalmers na revista
Manufacture ‘s Chemistry, a incidência de Tinea pedis (incluindo a Tinea
unguium) foi de 40,8% entre os 348 homens examinados. Destas infecções,
50% foram devidas ao Trichophyton interdigitale; 25% por Trichophyton
rubrum; 0,7% por Epidermophyton flocussum; 4,1% por dermatófitos (somente
nas unhas); 11,7% por infecções mistas e 7,5% foram positivas ao microscópio,
porém não foram identificadas.
O uso de instalações públicas de lavatórios e chuveiros é a causa
principal da expansão destas infecções. Incluindo também os calçados, estes
são as fontes principais de propagação da contaminação cruzada dos pisos dos
boxes de chuveiros; por se descalçarem e os pés infectarem o solo. É evidente
a importância fundamental de uma desinfecção destes ambientes com produtos
germicidas para eliminar detritos da pele e contaminantes microbiológicos.
Os fungos – micoses- ocasionam a maioria dos tipos predominantes de
infecções dos pés. A micose, bem conhecida como “Pé de atleta”, quase se tem
convertido em uma enfermidade mundial. O Pé de atleta, também conhecido
como Tinea pedis, Tricophylosis pedis e micose dos pés, é uma enfermidade
habitual originada pelo fungo Trichophyton mentagrophytes e com menos
freqüência por um outro fungo Epidermophyton inguinale. O Trichophyton
rubrum ocasiona uma variedade crônica de Tinea pedis, que com freqüência
afeta as unhas e são muito resistentes ao tratamento. O Pé de atleta não está
tão difundido como pensam muitas pessoas. Estima-se que as condições
climáticas de temperatura existente na Inglaterra, sua incidência não é
superior a 4% da população total do país. A enfermidade é mais comum em
atletas, estudantes, universitários e em geral aqueles que se banham em
lugares públicos. Na sua forma mais comum, este transtorno se conduz a
maceração e a descamação entre os dedos dos pés, até que em tempos quentes
se pode produzir uma erupção mais ativa de vesículas nas áreas interdigitais e
nas plantas dos pés. Em geral, a Tinea pedis se apresenta em um só pé.
Existem transtornos de fungos semelhantes, e, para que o tratamento
seja efetivo, deve-se fazer um diagnóstico correto precedido de um exame ao
microscópio, e se necessário, por cultivo. A este respeito se devem fazer
menção de outra enfermidade dos pés, a dizer da dermatite dos pés, que se
pode produzir por pigmentos e outros produtos químicos das palmilhas, forros
e pele dos calçados. As diferenças com a Tinea pedis está no fato que as
erupções causadas pela dermatite são simétricas, não afetam os espaços
interdigitais e sim a planta e as laterais dos pés.
A hiperidrose dos pés também podem ocasionar enrijecimento e
maceração da pele da planta e entre os dedos dos pés, mas se pode diferenciar
do Pé de atleta por sua simetria e por o feito de que não se limita a zona
interdigital entre os quatro e cinco dedos dos pés como no caso do Pé de
atleta.
O que se conhece sobre o Pé de atleta, as origens da infecção são
geralmente os tapetes de solos e banhos de estabelecimento público e duchas
em fábricas e minas utilizadas por indivíduos descalços que padecem de
infecções fúngicas nos pés. Em primeiro lugar, os dermatófitos afetam as
camadas córneas da pele, mas com o tempo produzem sintomas inflamatórios
que variam com a intensidade, e que em caso de micose interdigital não são
demasiadamente fáceis de tratar, posto que os microorganismos causadores se
encontram localizados nas dobras da pele.
Componentes Partes
Iodeto de potássio 1
Brometo de potássio 2
Cloreto de magnésio 250
Cloreto de cálcio 125
Sulfato de magnésio 250
Sulfato de sódio 500
Cloreto de sódio 1500
Corante e perfume qs
Uma outra opção é uma pastilha efervescente para os pés que liberam
oxigênio e gás carbônico, formulado a partir da seguinte composição:
Componentes Concentração
(%)
Lauril sulfoacetato de sódio 26,0
Àcido tartárico 26,0
Ácido salicílico 1,0
Bicarbonato de sódio 25,0
Carbonato de sódio 9,0
Hexametafosfato de sódio 4,0
Perborato de sódio 5,9
Perfume 1,5 ou qs
Silicato de cálcio 1,5
Corante azul 0,1 ou qs
ÓLEOS
ESSENC
IAIS ORIGEM PROPRIEDADES
Componentes Concentração
(%)
Undecenoato de zinco 10,0
Ácido undecenóico 2,08
Óleo de pinho 0,47
Amido 50,0
Caolim micronizado 37,45
Componentes Concentração
(%)
Talco 82,65
Aveia em pó 3,0
Cloridrato de alumínio 10,0
Sílica (Aerosil®) 2,0
Xilitol 0,15
Óxido de zinco 2,0
Perfume 0,2 ou qs
Talco 34,0
Sílica (Aerosil®) 2,0
Cloridrato de alumínio 5,0
PPG-5 Ceteth-20 4,0
Álcool Polivinílico 4,0
Mentol 0,5
Álcool anidro 50,0
Componentes Concentração
(%)
Cloreto de Benzalcônio 0,125
Mentol 0,125
2-Etil-1,3-hexanodiol 2,25
PEG-50 Lanolina (Solan 50®) 0,25
Álcool anidro 27,25
Perfume Qs
Propulsores 11/12 (50:50) 70,0
Componentes Concentração
(%)
Álcool 96°GL 28,0
EDTA dissódico 0,03
Perfume Qs
Cloreto de metilbenzetônio 0,25
PEG-50 Lanolina (Solan 50®) 2,0
Água deionizada 68,62
Silicone DC556 0,10
Cânfora 0,5
Mentol 0,5
Componentes Concentração
(%)
Monoestearato de glicerila 15,0
Lanolina 1,0
Sorbitol 2,5
Glicerina 2,5
Agente microbiano 0,25 - 0,50
Água deionizada Qsp 100g
Muitas das fórmulas dadas como creme base podem ser adaptadas para
os pés. Em geral, se restringe a quantidade de substâncias graxas. Incluem-se
para dar uma película cerosa, dobrando a camada gordurosa da pele, o ácido
esteárico ou a vaselina branca. São adicionados com freqüência, Cânfora e
Salicilato de metila para proporcionar uma sensação refrescante; com
finalidade similar se utiliza o Mentol. A seguir, a formulação proposta segue
esta linha. Fora esta se tem mais três formulações mais aprimoradas na
seqüência.
Componentes Concentração
(%)
Monoestearato de glicerila 12,0
Òleo mineral 2,0
Glicerina 5,0
Ácido esteárico 5,0
Cânfora 1,0
Salicilato de metila 1,0
Conservante 0,1
Água Qsp 100g
Componentes Concentração
(%)
Xilitol 1,0
Estearato de glicerila 16,0
Álcool cetílico 1,0
Óleo mineral e Álcool de Lanolina 3,0
Laneth-10 acetato 0,5
Óleo mineral 3,0
Cloridróxido alantoinato de alumínio 0,25
Propilenoglicol 5,0
Perfume 0,3
Água deionizada Qsp 100g
Creme antiperspirante para os pés
Componentes Concentração
(%)
Ácido esteárico 2,0
Cera autoemulsionante não-iônica 8,0
Álcool cetílico 10,0
Octanoato de cetila 2,0
Colesterol 0,3
Sorbitol 5,0
Alantoína 0,2
Cloridróxido de alumínio 20,0
Irgasan DP300 0,20
Polietilenoglicol 400 1,0
Ácido salicílico 5,0
Sistema conservante 0,6
Perfume 0,2
Agua deionizada Qsp 100g
Paramul J ® 25,0
Propilenoglicol 5,0
Sistema conservante 0,7
Sistema antioxidante 0,1
OE Gengibre 1,5% (para cada 3 g de creme)
OE Bergamota 2,5% (para cada 3g de creme)
OE de Melaleuca 0,5% (para cada 3g de creme)
Agua deionizada Qsp 100g
Cosméticos para queratoses e calos nos pés
Componentes Concentração
(%)
Ácido salicílico 10,0
Ácido lático 10,0
Colódio elástico 80,0
Componentes Concentração
(%)
Ácido salicílico 10,0
Óleo de cravo 1,0
Colódio elástico 89,0
Componentes Concentração
(%)
Fosfato de sódio 8,0
Trietanolamina 12,0
Perfume Qs
Água deionizada 80,0
Componentes Concentração
(%)
Hidróxido de potássio 0,5
Glicerina 15,0
Água deionizada 84,5
A formulação a seguir deve ser utilizada com muito cuidado e não deve
permanecer muito tempo em contato com a pele, porque é cáustico. Esta
formulação é direcionada para as calosidades da planta dos pés:
Componentes Concentração
(%)
Ácido salicílico 12,0
Ácido Benzóico 6,0
Polaxamer 407 47,0
Perfume Qs
Água deionizada Qsp 100g
Componentes Concentração
(%)
Fenol 1,0
Cânfora 6,0
Bálsamo do peru 2,0
Parafina líquida 25,0
Parafina sólida 7,5
Lanolina anidra 58,5
È sabido que uma pele bem hidratada, responde muito bem a qualquer
tipo de tratamento. Uma formulação creme com uréia a 10%, glicerina a 10%,
PCA-Na a 3% ou muito rica em gordura é bem vinda.
Ungüento antimicrobiano
Componentes Concentraç
ão(%)
Cloreto de cetil trimetil amônio 10,0
Trietanolamina 6,0
Propilenoglicol 14,0
Carbowax 1500 10,0
Carbowax 400 40,0
Água deionizada 20,0
Loção antimicrobiana
Componentes Concentração
(%)
Própolis 2,0
Álcool 20,0
Água deionizada 78,0
Sugestões futuras
Fonte bibliográfica:
Catálogos:
Galena
Farmaspecial
Mapric
DEG
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