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História do Brasil Independente

EMENTA a) participação dos discentes na leitura crítica


Os processos históricos que possibilitaram a e cuidadosa da bibliografia, bem como na
formação do Estado e da Nação no Brasil (1808- discussão ativa e problematizadora das temáticas
1840). A participação popular, o papel da propostas para cada aula;
imprensa e o lugar do escravismo na construção b) Seminário, apresentação de texto em
da Independência. Os diferentes projetos nacionais grupo, com discussão de fonte;
e regionais no período, bem como os conflitos c) prova escrita, individual, com consulta e
armados vivenciados durante a época regencial. A realizada no meio do curso a partir da bibliografia
atual historiografia e as diferentes explicações da trabalhada e discutida na sala de aula.
formação do Brasil Independente.
PLANO DE ENSINO
OBJETIVOS
Analisar a produção historiográfica
AULA 1 – História do Brasil Indepente: temas,
contemporânea sobre o século XIX no Brasil, com
problemas e desafios
ênfase na discussão sobre a formação do Estado e
Apresentação do Plano de Ensino, com discussão
da Nação.
dos mecanismos de avaliação e definição dos
procedimentos metodológicos.
❖ Apresentar fontes e possibilidades de
pesquisa sobre o período imperial,
AULA 2 – A crise do Antigo Sistema Colonial
especialmente quanto a temas ligados à
ARRUDA, José Jobson de Andrade. “O sentido
história social do trabalho e da cultura;
da colônia. Revisitando a crise do Antigo Sistema
❖ Apresentar os principais debates
Colonial no Brasil (1780-1830)”. In:
historiográficos sobre o fundação e
TENGARRINHA, José (org.). História de
estruturação do Estado Monárquico;
Portugal. 2ª ed. Bauru: Edusc; São Paulo: Unesp;
❖ Analisar o papel da escravidão na
Lisboa: Instituto Camões, 2001, p. 245-263.
sociedade do Brasil Oitocentista.
AULA 3 – Da colônia à metrópole: história e
historiografia
METODOLOGIA
DIAS, Maria Odila. A interiorização da
O curso será ministrado por meio de três
Metrópole (1808-1853). In MOTA, Carlos
metodologias básicas: 1) Aulas expositivas
dialogadas, quando os conteúdos programáticos Guilherme. 1822 Dimensões. São Paulo
Perspectiva, 1986, p.160-184.
serão apresentados pelo professor através do
diálogo com os estudantes que deverão realizar a
AULA 4 – O reinado de d. João VI no Brasil: da
leitura prévia dos textos selecionados; 2) Leitura e
colônia à metrópole
discussão coletiva de textos, em que os estudantes
SCHIAVINATTO, Iara. Entre história e
serão estimulados a apresentar os conceitos,
historiografias: algumas tramas do governo
temáticas e problemas mais importantes
joanino. In: GRINBERG, Keila; SALLES,
encontrados durante a leitura prévia, sendo a
Ricardo. (Org). O Brasil Imperial, vol. I: 1808-
discussão mediada e concluída pelo professor; 3)
1821. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009,
Análise e discussão de textos e documentos
pp. 55-94.
históricos.

AVALIAÇÃO AULA 5 – A independência: história política


A avaliação será feita da seguinte forma: NEVES, Lúcia M. Bastos. Estado e política na
independência. In: GRINBERG, Keila; SALLES,
| Prof. Dr. Francisco Cancela – fcancela@uneb.br |
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História do Brasil Independente

Ricardo. (Org). O Brasil Imperial, vol. I: 1808-


1821. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, AULA 11 – A instalação da regência e o
pp. 95-136. laboratório da nação
BASILE, Marcello. O laboratório da nação: a era
AULA 6 – Novos instrumentos políticos: a regencial (1831-1840). In: GRINBERG, Keila;
lndependência na imprensa SALLES, Ricardo. (Org). O Brasil Imperial, vol.
MOREL, Marco. Independência no papel: a II: 1831-1870. Rio de Janeiro: Civilização
imprensa periódica. In: JANCSÓ, István (Org). Brasileira, 2009, pp. 53-119.
Independência: história e historiografia. São
Paulo: Hucitec/FAPESP, 2005, p.617-636. Aula 12 – Revoltas regenciais: a experiência
pernambucana (Seminário)
Aula 7 – Novos sujeitos políticos: os índios na CARVALHO, Marcus J. M. Movimentos sociais:
independência Pernambuco (1831-1848). In: GRINBERG, Keila;
COSTA, João Paulo Peixoto. Na lei e na guerra: SALLES, Ricardo. (Org). O Brasil Imperial, vol.
políticas indígenas e indigenistas no Ceará (1798- II: 1831-1870. Rio de Janeiro: Civilização
1845). Tese (doutorado) – Universidade Estadual Brasileira, 2009, pp. 121-184.
de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas, 2016 (Cap. 7). AULA 13 – Revoltas regenciais: a paraense
(Seminário)
Aula 8 – O primeiro reinado: política e sociedade RICCI, Magda. Cabanos, patriotismo e
no tempo de d. Pedro I identidades: outras histórias de uma revolução. In:
RIBEIRO, Gladys; PEREIRA, Vantuil. O GRINBERG, Keila; SALLES, Ricardo. (Org). O
Primeiro Reinado em revisão. In: GRINBERG, Brasil Imperial, vol. II: 1831-1870. Rio de
Keila; SALLES, Ricardo. (Org). O Brasil Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, pp. 185-231.
Imperial, vol. I: 1808-1821. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2009, pp. 137-174. AULA 14 – Revoltas regenciais: a experiência
gaúcha (Seminário)
AULA 9 – A identidade nacional e a construção PESAVENTO, Sandra. Uma certa Revolução
da nação Farroupilha. In: GRINBERG, Keila; SALLES,
ROWLAND, Robert. Patriotismo, povo e ódio aos Ricardo. (Org). O Brasil Imperial, vol. II: 1831-
portugueses: notas sobre a construção da 1870. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009,
identidade nacional no Brasil independente. In: pp. 233-267.
JANCSÒ, István (org.) Brasil: formação do
Estado e da Nação. São Paulo: Hucitec, 2003, Aula 15 – Revoltas regenciais: a experiência
p.365-388. baiana (Seminário)
GRINBERG, Keila. A Sabinada e a politização da
AULA 10 – A escravidão na construção do Estado cor na década de 1830. In: GRINBERG, Keila;
Nacional SALLES, Ricardo. (Org). O Brasil Imperial, vol.
RODRIGUES, Jaime. O fim do tráfico II: 1831-1870. Rio de Janeiro: Civilização
transatlântico de escravos para o Brasil: Brasileira, 2009, pp. 269-296.
paradigmas em questão. In: GRINBERG, Keila;
SALLES, Ricardo. (Org). O Brasil Imperial, vol.
II: 1831-1870. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2009, pp. 297-338.

| Prof. Dr. Francisco Cancela – fcancela@uneb.br |


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