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Operações de Encerramento

(aspetos contabilísticos)
Parte 1
José Luís Martins
(jose.martins@ipleiria.pt)

outubro/2019
Operações Encerramento – Parte 1

Sumário
Operações de Encerramento (aspetos contabilís7cos) - Parte 1:
1. Meios financeiros Líquidos

2. Contas a receber e a pagar (Clientes, Fornecedores, Pessoal, EOEP,


Financiadores, Sócios, Acréscimos e Diferimentos; Provisões; …)

3. Inventários
2
2
Operações de encerramento- Preocupações Operações Encerramento – Parte 1

q Os ativos, os passivos constantes do Balanço existem e respeitam à


entidade.
q Todos os ativos e passivos que existem estão registados no Balanço. Não há
transações ou acontecimentos por registar.
q Os ativos e passivos estão bem valorizados (“mensurados”). Em especial…
os ativos são recuperáveis.
q As transações e acontecimentos registados ocorreram de facto e estão
relacionadas com a entidade.

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Operações de encerramento- Preocupações Operações Encerramento – Parte 1

q As DF estão formalmente bem construídas. Os ativos e passivos estão


corretamente apresentados. Não existe compensação de saldos.
q As DF foram elaboradas no pressuposto da continuidade.

q As transações e acontecimentos foram registados no período contabilístico a


que diziam respeito (regime do acréscimo).

q As divulgações foram corretamente efetuadas.


q Os aspetos fiscais foram todos tidos em conta.

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Estrutura Conceptual - Pressupostos Operações Encerramento – Parte 1

Pressupostos

Continuidade

Imagem Verdadeira e
Acréscimo Características
Apropriada

Aspetos fiscais... Ter em atenção: dependência parcial entre SNC – CIRC


... Periodização do Lucro Tributável (Art. 18º CIRC)
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Operações Encerramento – Parte 1

Caso a caso…

Classe 1:
Meios Financeiros Líquidos

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Meios Financeiros Líquidos
Operações Encerramento – Parte 1

Classe 1 - Meios financeiros líquidos


Esta classe desIna-se a registar os meios financeiros líquidos, que incluem quer o
dinheiro e depósitos bancários quer todos os aIvos ou passivos financeiros
mensurados ao justo valor, cujas alterações sejam reconhecidas na
demonstração de resultados.

11. Caixa
12. Depósitos à ordem
13. Outros depósitos bancários
14. Outros Instrumentos Financeiros

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Operações Encerramento – Parte 1

11. Caixa

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MFL – Caixa – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

q Contagem Física (ocasional… surpresa)

q Folha de Caixa (assinada pelo responsável)

q Comparação do saldo contabilístico conta 11 com folha de caixa… (diferenças?!)

q Criação de subcontas de caixa (função das necessidades operacionais/localização)

q Moeda Estrangeira (reconhecimento das diferenças de câmbio – 68.8.7 ou 78.8.7)

q ∉ Selos de correio; Senhas refeição; Senhas combustíveis


(62.x – Gasto / 28.1 - Gastos a reconhecer) (materialidade)

q ∉ Vales de Caixa (conta 23.2.2 – Pessoal… ou outras contas de terceiros)

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MFL – Caixa – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

q ∉ Cheques pré-datados (contas de clientes)


q ∉ Cheques sem provisão (contas de clientes) (avaliar necessidade de imparidade)
q Sistema de Fundo Fixo de Caixa
• O caixa mantem sempre o mesmo valor, quer sejam valores quer sejam documentos
• É feito o depósito integral dos recebimentos
• É reposto o valor referente às despesas efetuadas e devidamente documentadas

q O caso dos saldos credores em caixa (falso)


q O caso dos saldos elevados de caixa (ficção)
• Verificar realidade dos mesmos…
•⚠ Se não comprovados… despesas não documentadas?? Adiantamentos por conta de lucros?? …
⚠ .... SAFT-PT e movimentos no caixa
⚠ 10
Operações Encerramento – Parte 1

12. Depósitos à Ordem


13. Outros Depósitos bancários

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MFL – Depósitos à Ordem – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

12
MFL – Depósitos à Ordem – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

q Conta bancária obrigatória

Artigo 63º - C, LGT

129º RGIT

13
MFL – Depósitos à Ordem – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

q Proibição de pagamentos em dinheiro

Artigo 63º - E, LGT


129º RGIT

“receber em dinheiro
ou não vender?”

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MFL – Depósitos à Ordem – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

Sujeitos Passivos Situações Montantes


Generalidade dos contribuintes Pagam. ou recebim. em transações de qualquer natureza 3.000 €
Generalidade dos contribuintes Pagam. de impostos 500 €
Singulares não residentes Pagam. ou recebim. em transações a título não comercial 10.000 €
de qualquer natureza
SP (IRS e IRC) com contabilidade Pagamento de faturas ou documentos equivalentes 1.000 €
organizada

Infração Punição
Não possuir conta bancária IRS (270 € a 27.000 €)
IRC (540 € a 54.000 €)
Movimento de suprimentos IRS (180 € a 4.500 €)
129º RGIT
IRC (360 € a 9.000 €)
Transações em numerário superiores a IRS (180 € a 4.500 €)
limites IRC (360 € a 9.000 €)

Donativos em dinheiro em montante superior a 200 €


Desconsideração do gasto para efeitos fiscais
Penalidade referida no quadro anterior 15
MFL – Depósitos à Ordem – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

q Reconciliações Bancárias… Comparação do saldo contabilístico conta 12


com extratos recebidos dos bancos! (justificar as diferenças)

q Analisar os movimentos pendentes na Reconciliação Bancária nos


primeiros extratos do banco do ano seguinte.

q Criação de subcontas de D.O. (função das necessidades operacionais/instituição)

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MFL – Depósitos à Ordem – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

q Depósitos em Moeda Estrangeira (reconhecimento das diferenças de câmbio – 68.8.7


ou 78.8.7)

q Juros das Contas de Depósitos s/ Contabilização (atenção à necessidade de


especialização) (recebimento do valor líquido… retenção na fonte... 25%)

q Não Compensação de Saldos – Saldos Credores (“overdrafts” … 25.1.2)


.... SAFT-PT e saldos a crédito
q Prazo do vencimento de Depósitos (se MLP … 41.5.1) ⚠

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Operações Encerramento – Parte 1

14. Outros Instrumentos Financeiros

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MFL – Outros Instrumentos Financeiros
Operações Encerramento – Parte 1

Incluem-se, desde que mensurados ao JV através de resultados:


q Derivados
q Instrumentos financeiros detidos para negociação
q Outros ativos financeiros.
Exemplos de instrum. financeiros mensurados ao justo valor através de resultados (NCRF 27 - § 16):
• Investimentos em instrumentos de capital próprio com cotações divulgadas publicamente;
Exemplo: Ações cotadas na
• Derivados sobre instrumentos de capital próprio que sejam negociados publicamente e cujo
justo valor possa ser mensurado fiavelmente;
Exemplo: Futuros e Opções
• Instrumentos de dívida perpétua ou obrigações convertíveis;

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MFL – Outros Instrumentos Financeiros
Operações Encerramento – Parte 1

Excluem-se os Instrumentos financeiros mensurados ao custo, custo amortizado


ou pelo MEP:
q Investimentos (participações financeiras) mensurados ao custo (classe 4)
q Investimentos (participações financeiras) mensurados ao MEP (classe 4)
q Empréstimos concedidos (classe 4)
q Contas a receber (classe 2)
Quando não haja fiabilidade na determinação de Justo Valor!

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MFL – Outros Instrumentos Financeiros
Operações Encerramento – Parte 1

Mensuração:

- Inicialmente: pelo preço pelo qual se realizou a operação


Não incluir comissões nem impostos!!! (comissões na 62.x e impostos na 68.x)

- Subsequentemente (atualização à data do Balanço): Justo valor


Procurar evidência de quantidades e cotações no momento do fecho

Com variação de justo valor a afetar os resultados:


Conta 66.1 (perdas) /// Conta 77.1 (ganhos)

Justo Valor não permitido na NC-ME 21


Operações Encerramento – Parte 1

Classe 1 – Aspetos fiscais relevantes

Ø Diferenças de Caixa (Regularizações de caixa)


Ø Se não comprovados:
Ø Diferenças positivas (78.8.8) e diferenças negativas (68.8.8... estas ).
Ø Despesas não documentadas?? ... ou Adiantamentos por conta de lucros??
Ø Aplicação de métodos indiretos??
Ø Exemplos:
Ø Processo: 7/2011-T de 20.09.2012 – CAAD
Ø Movimento de caixa de 550.000 transferido para conta de terceiros.
Ø A AT considerou este montante como despesa não documentada... Impugnada... mas aponta para métodos indiretos...
Ø Processo: 54/2013-T de 6.09.2013 – CAAD
Ø Movimento de caixa de 380.000 transferido para conta de terceiros.
Ø A AT considerou este montante como despesa não documentada... Impugnada... mas aponta para métodos indiretos...
Ø Processo: 182/2017-T de 14.11.2017 – CAAD
Ø Saldo Caixa CTB = 492.030,85 €, Contagem Física = 1.230 €
Ø A AT considerou a diferença como adiantamento por conta de lucros... Caducidade da liquidação... 22
Operações Encerramento – Parte 1

Classe 1 – Aspetos fiscais relevantes

Ø Diferenças de câmbio positivas e negativas (Caixa e D. à Ordem)


Ø Aceites fiscalmente [Favoráveis: alínea c) do nº 1 do art. 20º CIRC]
[Desfavoráveis: alínea c) do nº 2 do art. 23º CIRC]

Ø Ajustamentos para o Justo Valor


Ø Aceites fiscalmente se... ???...
Ø Ver art. 18º, nº 9 do CIRC
Instrumento financeiro reconhecido pelo JV através de resultados;
Preço formado em mercado regulamentado; e
Participação inferior a 5%.

Ø Excluídos do conceito de +/- Valia (alínea b) do nº 1 do art. 46ª CIRC)

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Operações Encerramento – Parte 1

Caso a caso…

Classe 2:
Contas a Receber e a Pagar

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Contas a Receber e a pagar
Operações Encerramento – Parte 1

Classe 2 - Contas a receber e a pagar


Esta classe desIna-se a registar as operações relacionadas com clientes, fornecedores, pessoal,
Estado e outros entes públicos, financiadores, acionistas, bem como outras operações com
terceiros que não tenham cabimento nas contas anteriores ou noutras classes específicas.
Incluem-se ainda nesta classe os diferimentos (para permiIr o registo dos gastos e dos
rendimentos nos períodos a que respeitam) e as provisões.

21 Clientes 22 Fornecedores
23 Pessoal 24 Estado e outros entes públicos
25 Financiamentos ob7dos 26 Acionistas/sócios
27 Outras contas a receber e a pagar 28 Diferimentos
29 Provisões
25
Operações Encerramento – Parte 1

21. Clientes

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Clientes – como representar:
Operações Encerramento – Parte 1

21 – CLIENTES
21.1 – Clientes c/c
21.2 – Clientes – Títulos a receber
(...)
21.7 – Clientes de cobrança duvidosa
21.8 – Adiantamentos de Clientes
21.9 – Perdas por imparidade acumuladas

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Clientes – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

q Princípio da não compensação de saldos (Dívidas / Adiantamentos / Retenções)


q Conferência das Contas/Saldos (Circularizações)
q Confronto entre a Gestão e a Contabilidade
q Valorimetria (moeda estrangeira): diferenças de câmbios (contas 68.8.7 e 78.8.7)
q Resumo de Antiguidade de Saldos
q Imparidades (contas 21.7 e 21.9)
q Rappel e descontos a conceder (especialização)
q Factoring / Letras sacadas / Letras descontadas / Cheques pré-datados
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Clientes – Não esquecer…
Operações Encerramento – Parte 1

Mensuração inicial:

q Valor constante do documento de débito deduzido de eventuais descontos


comerciais.

q Custo ou custo amortizado (exemplo: Venda sem juros por prazo dilatado)

... Ver mais à frente... Reconhecimento do RÉDITO !


- Recebimento diferido!
- Vendas com serviços incluídos!
29
Clientes – Não esquecer…
Operações Encerramento – Parte 1

Mensuração subsequente:

q Se se tratar de saldos em moeda estrangeira: Apurar diferenças de câmbio


à data do balanço.
(Gastos 68.8.7/Rendimentos 78.8.7)

q Eventual reconhecimento de perdas por imparidade !

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Dívidas a Receber Operações Encerramento – Parte 1

Modalidades:
• A dinheiro: por cheque, transferência bancária
• Titulação de dívidas (letras a receber)… desconto!
• Factoring

Desconto de Letras a receber:


Visto como um financiamento, pelo que
enquanto a letra descontada não for paga
no seu vencimento, o Passivo existe
conta 25.1.4)
De acordo com o § 31 da NCRF no 27, uma entidade deve desreconhecer um ativo financeiro
quando: A entidade transfere para outra parte todos os riscos significativos e benefícios relacionados
com o ativo financeiro. 31
Dívidas a Receber Vendas e prestações de serviços
Operações Encerramento – Parte 1

Cobrança de dívidas

Relevação contabilísFca – Letras a receber:

• V/Aceite ou N/Saque:
21.1 – Clientes c/c 21.2 – Clientes – títulos a receber

Outras Operações com letras:


• Desconto (operação de financiamento)

25.1.4 – Financiamentos obtidos .... 69.1.1 – Juros de financiamentos obtidos

• Reforma

• Recâmbio (devolução da letra pelo banco)

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Dívidas a Receber Vendas e prestações de serviços
Operações Encerramento – Parte 1

Cobrança de dívidas

Modalidades:
• A dinheiro: por cheque, transferência bancária
• Factoring
• Titulação de dívidas (letras a receber)

Factoring
“Consiste na aquisição de créditos a curto prazo, derivados da venda de
produtos ou da prestação de serviços” (DL nº 171/95, de 18/07)
• Aquisição de créditos
• Financiamento a curto prazo

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Factoring Vendas e prestações de serviços
Operações Encerramento – Parte 1

Factoring

Esquema de funcionamento do factoring:

(2)

(3)
ADERENTE FACTOR
(5)

(4)
(1)

DEVEDOR (CLIENTE)

(1) Fatura de venda de bens/serviços


(2) Remessa das cópias das faturas
(3) Adiantamento do Factor ao Aderente
(4) Pagamento do Devedor ao Factor
(5) Entrega ao Aderente do remanescente (Total da Fatura – Adiantamento)

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Factoring Vendas e prestações de serviços
Operações Encerramento – Parte 1

Factoring
Modalidades:
• Sem Recurso (Sem Direito de Regresso):
- O Factor assume os riscos inerentes à aquisição de créditos não podendo
reclamar junto do Aderente, a falta de pagamento do Devedor
- O Aderente transfere os riscos para o Factor

• Com Recurso (Com Direito de Regresso):


- O Factor não assume o risco de crédito, ficando com direito de regresso sobre o
Aderente, no caso de não pagamento do Devedor
- O Aderente mantem os riscos pela eventual não cobrança dos créditos

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Clientes – Perdas por Imparidade
Operações Encerramento – Parte 1

Reconhecidas em resultados quando o valor recuperável inferior a quantia registada.

Contas:
q 65.1.1 - Perdas por imparidade
q 21.9 - Perdas por imparidade acumuladas
q 76.2.1.1 - Reversão de perdas por imparidade

Consideração de Cobrança duvidosa:


21.1 – Clientes c/c 21.7 – Clientes – cobrança duvidosa

Pela constituição ou reforço: Gasto: 65.1.1 - Perdas por imparidade

Pela reversão: Rendimento: 76.2.1.1 - Reversão de perdas por imparidade


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Clientes – Perdas por Imparidade
Operações Encerramento – Parte 1

q Avaliar risco de incobrabilidade devidamente justificado (gestão)


q Ultrapassado período: mora, não e obrigatória a constituição (Avaliação da
gestão)
q Créditos resultantes da atividade normal
q Até ao exercício de 2013, inclusive, a imparidade “pode ser utilizada” desde que
existam elementos objetivos que comprovem que o crédito é incobrável.
q A partir de 2014 (inclusive), já não se podem anular saldos, a não ser que se
considerem extintos - Ver Inf. Vinculativa 2013 001629 de 28/1/2014.
q A partir de 2016… altera novamente!!! Ver Inf. Vinculativa 2014 002462 de
12/05/2016
q Perdas por imparidade em cliente… deverá implicar a não continuidade de atividade
comercial com esse mesmo cliente (a menos que seja a p.p.).
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Clientes – Perdas por Imparidade
Operações Encerramento – Parte 1

Inf. Vinculativa 2013 01629 de 28/1/2014.

Fica prejudicado o entendimento vertido na ficha doutrinaria emitida sobre o assunto


“Créditos incobráveis” - Proc. 1759/93 e 3783/02 segundo o qual “Os créditos em mora há
mais de 2 anos e provisionados a 100% podem ser anulados, independentemente de
terem sido ou não reclamados judicialmente ou de existir ou não PERE, ou processo de
execução falência ou insolvência”.

a) Nos casos em que se proceda ao desreconhecimento dos créditos de cobrança


duvidosos - sem que se verifiquem os requisitos exigidos pelo art. 41º do CIRC para que
o crédito possa ser considerado incobrável para efeitos fiscais - o “gasto” associado à
incobrabilidade do crédito vai constituir uma componente positiva do lucro tributável –
Daí que o respetivo montante tenha de ser acrescido no Q 07 da mod. 22.

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Clientes – Perdas por Imparidade
Operações Encerramento – Parte 1

Inf. Vinculativa 2013 001629 de 28/1/2014 - Situações usuais nas empresas:


q Cessação de atividade para efeitos de IVA e cessação oficiosa de atividade (a)
q Reclamação judicial de créditos, pendente de decisão há vários anos (a)
q Processos de execução, insolvência, revitalização, ou SIREVE, ainda em curso (a)
q Processo de insolvência finalizado, com encerramento da liquidação da devedora e sem qualquer
recebimento pelo credor (b)
q Processos de insolvência, revitalização ou SIREVE finalizados, e com perdão de dívida (b)
q Processos de execução terminados, sem bens penhoráveis, e com registo na lista pública de
execuções (b)
q Prescrição do crédito nos termos do artº 309º do CC, se já decorreram 20 anos desde a
constituição do direito ao crédito e não se tiver verificado uma interrupção do prazo de prescrição
ou uma suspensão (b)
(a) Não há extinção do credito – o credito não deve ser desreconhecido.
(b) Há extinção do credito – integrar comprovativos no DOSSIER FISCAL
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Clientes – Perdas por Imparidade
Operações Encerramento – Parte 1

Inf. Vinculativa 2014 002462 de 12/05/2016 (Volta a alterar entendimentos!!)

q Permite, para efeitos fiscais, o desreconhecimento do crédito se se verificar


cumulativamente as seguintes situações face a esse crédito (§ 1):
q Cenário de imparidade total; e

q Em mora há mais de 2 anos; e

q Perda por imparidade total reconhecida e fiscalmente aceite.

§ 2 define Cenário de imparidade total como “quando uma entidade, depois de ter efetuado as
diligências de cobrança consideradas adequadas e reunir as provas disponíveis, concluir que já não
existem expetativas razoáveis de recuperação de crédito”.

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Operações Encerramento – Parte 1

Classe 2 – Aspetos fiscais relevantes

Ø Clientes – Perdas por Imparidade


Ø Situações particulares…. (Dívidas incobráveis – art. 41º CIRC; Perdão de dívida; ...)
Ø Atenção a implicações fiscais…
Ø Aceitabilidade fiscal com regras (art. 28º-A e 28º-B CIRC)!...
Ø Evidenciados na contabilidade;
Ø Cobrança duvidosa: Risco incobrabilidade devidamente justificado;... tipos de prova...
Ø Emergentes de atividade normal (Vendas; P. Ser.; juros; adiantamentos a fornecedores (?); outros...)
Ø Mora... e outros aspetos (Estado; Seguros; empresas coligadas (direta/indiretamente; ...) ...
Situações Dedução IRC
Processo de execução, processo de insolvência, processo especial de revitalização, SIREVE 100%
Créditos reclamados judicialmente 100%
Créditos em mora há mais de seis meses (desde data de vencimento; prova de imparidade; Até 6 meses: 0%
efetuadas diligências para recebimento De 6 a 12 messes: 25%
De 12 a 18 meses: 50%
De 18 a 24 meses: 75%
Mais de 24 meses: 100%
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Operações Encerramento – Parte 1

Classe 2 – Aspetos fiscais relevantes

Ø Clientes – Perdas por Imparidade (Tipos de Prova)

Ø Prova Documental (recomendada)


- Pedidos e avisos de cobrança, com avisos de receção, assinados pelos serviços das entidades ou de
seus advogados.
- Correspondência enviada via fax e e-mail, desde que exista comprovativo da receção das
mensagens.

Ø Prova Testemunhal?
- Processo nº 1333/95, de 23/10/95, da DSIRC - “A prova das diligências necessárias para o
reconhecimento de um crédito, (...) pode ser efetuada por qualquer documento que evidencie a realização das
mesmas ou por qualquer outro meio legalmente admitido, nomeadamente o testemunhal.”.

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Operações Encerramento – Parte 1

Classe 2 – Aspetos fiscais relevantes

Ø Clientes – Perdas por Imparidade (Atenção!)


Ø Contagem da mora: data de vencimento; (atenção ao saque de letras)
Ø Manutenção de relações comerciais com cliente objeto de imparidade? Haverá imparidade?!

Atenção: Cumprir o princípio da periodização do lucro tributável: o reconhecimento da Perda por


Imparidade é feito no período em que o risco de incobrabilidade é verificado. Assim, se um crédito
preenche algum dos requisitos previstos no nº 1 do art. 28º-B do CIRC num dado exercício, não
pode o contribuinte retardar a constituição da respetiva imparidade nesse mesmo exercício.

Ø Preços de Transferência (art. 63º CIRC)


Ø Regularização do IVA (art. 78º-A do CIVA)
Ø Imposto de selo das letras sacadas (não dedutível IRC)
Ø ...

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Operações Encerramento – Parte 1

22. Fornecedores

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Fornecedores – como representar:
Operações Encerramento – Parte 1

22 – FORNECEDORES
22.1 – Fornecedores c/c
22.2 – Fornecedores – Títulos a pagar
(...)
22.5 – Faturas em receção e conferência (...)

(...)
22.8 – Adiantamentos a Fornecedores
22.9 – Perdas por imparidade acumuladas

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Fornecedores – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

q Faturas em receção e conferência (Conta 22.5)


q Conferência das Contas/Saldos (Circularização de Saldos)
q Confronto da Gestão com a Contabilidade
q Mensuração (valor do documento deduzido de descontos comerciais)
q Aplicação das taxas de câmbio (Contas 68.8.7 e 78.8.7)
q Não Compensação de Saldos
q Imparidades (65.1.2 / 22.9) (22.9 / 76.1.2)
q Rappel e descontos a obter (especialização)
q Confirming / Letras a pagar

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Fornecedores – Não esquecer…
Operações Encerramento – Parte 1

Mensuração inicial:
q Valor constante do documento deduzido de eventuais descontos comerciais.
q Custo ou custo amortizado (exemplo: compra sem juros por prazo dilatado).

Mensuração subsequente:
q Se se tratar de saldos em moeda estrangeira: Apurar diferenças de câmbio.
(Gastos 68.8.7/Rendimentos 78.8.7)
q Cotação à data do balanço.
q Eventual reconhecimento de perdas por imparidade.

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Fornecedores – Não esquecer…
Operações Encerramento – Parte 1

Suporte documental (nº 3 do art. 23º CIRC):


q Verificar se estão devidamente documentadas... Implicações fiscais (não aceite como gasto)!

q NIF inválido ou atividade cessada! (validar online)

q Atenção às particularidades de dedução IVA

q IVA não dedutível;

q IVA parcialmente dedutível;

q IVA isento;

q IVA autoliquidação…

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Operações Encerramento – Parte 1

Classe 2 – Aspetos fiscais relevantes

Ø Fornecedores
Ø Diferenças de câmbio em moeda estrangeira: aceites fiscalmente (arts. 20º e 23º CIRC)

Ø Custo amortizado... Não considerado fiscalmente! (nº 5 do art. 18º CIRC)

Ø Perdas por imparidade (já vistas em clientes)

Ø Regras faturação; NIF válido; Retenção?...

Ø Despesas não documentadas (Não aceites fiscalmente + Trib. Aut. 50% ou 70%)

Despesas não devidamente documentadas (Não aceites fiscalmente)
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Operações Encerramento – Parte 1

23. Pessoal

50
Pessoal – como representar:
Operações Encerramento – Parte 1

23 – PESSOAL 63 – GASTOS COM O PESSOAL


23.1 – Remunerações a pagar 63.1 – Remunerações dos O. Sociais
23.2 – Adiantamentos 63.2 – Remunerações do Pessoal
(...) 63.3 – Benefícios pós-emprego
23.7 – Cauções 63.4 – Indemnizações
23.8 – Outras operações 63.5 – Encargos sobre remunerações
23.9 – Perdas por imparidade 63.6 – S. A. T. e doenças profiss.
acumuladas 63.7 – Gastos de ação social
63.8 – Outros gastos com o pessoal

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Pessoal – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

q Processamento e pagamento de salários (12 meses + subsídios + ...)

q Encargos e retenções

q Dívidas ao pessoal e E.O.E.P.

q Adiantamentos

q Empréstimos

q Não compensação de saldos

q Imparidades

52
Pessoal – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

Pessoal
q Benefícios de empregados são todas as remunerações dos empregados em
troca do serviço prestado pelos empregados.
q A base de reconhecimento é o acréscimo (o gasto é reconhecido quando os serviços
são prestados e não quando o empregado ganha o direito a receber).

Tipos de benefícios. Os benefícios dos empregados podem ser:


q Benefícios de curto prazo (a pagar dentro de 12 meses data balanço... Acréscimo)
q Outros benefícios de longo prazo.
q Benefícios de cessação de emprego.
q Benefícios de remuneração em capital próprio.
q Benefícios de pós-emprego.
53
Pessoal – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

Encargos com férias


(Mês de férias, subsídio de férias e contribuições Segurança Social):
O direito a férias reporta-se, geralmente ao trabalho prestado no ano civil
anterior e vence-se no dia 1 de janeiro de cada ano

Devem estimar-se os respetivos gastos e contabilizá-los no período a que


respeitam, apesar de serem exigíveis apenas no exercício seguinte

(Estimativa dos encargos com férias de N a pagar em N+1)


(Conta 27.2.2 – Credores por acréscimo de gastos – remunerações a liquidar)

54
Pessoal – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

OE 2019: aprovada a aplicação de uma taxa de retenção autónoma a pagamentos de


horas de trabalho suplementar e remunerações rela7vas a anos anteriores, à
semelhança do que já estava previsto para os subsídios de férias e de Natal.

Redação do n.º 5 do arsgo 99.º-C (atualizada):

Os subsídios de férias e de natal, a remuneração relaIva a trabalho suplementar e as


remunerações relaFvas a anos anteriores àquele em que são pagas ou colocadas à
disposição do sujeito passivo, são sempre objeto de retenção autónoma, não
podendo, para cálculo do imposto a reter, ser adicionados às remunerações dos meses
em que são pagos ou colocados à disposição.

55
Pessoal – Gratificação de Balanço
Operações Encerramento – Parte 1

Reconhecimento no período em que os colaboradores prestam serviço, se:


q Reconhecido como um gasto e como um passivo se…
q Demonstração de uma obrigação legal presente ou construtiva (prática reiterada)
q Possibilidade de ser estimado o valor do passivo com fiabilidade
q Contabilização: 63.2 / 27.2.2

Caso contrário:
q Não reconhecido no período e reconhecido no período seguinte na conta 56
q Contabilização: 56 / 23
… A colocar à disposição até ao final do ano da deliberação (fiscal)
… Cuidados fiscais quando beneficiário participa no capital (fiscal)
… Cuidados fiscais Tributação Autónoma (fiscal)
56
Pessoal – Gratificação de Balanço
Operações Encerramento – Parte 1

Tributações:

q Segurança Social… (quando for regulamentado)


Código contributivo… Artigo 46º (al. r) do nº 2)… Os montantes atribuídos aos trabalhadores a
título de participação nos lucros da empresa integram a base contributiva!
Artigo 6º da Lei 110/2009… suspende: Artigo 6º - O disposto nas alíneas r) do nº 2 do
artigo 46º só entra e vigor quando forem regulamentados

q IRS (Categoria A)… sujeitas a retenção (adicionadas ao mês para determinação de


taxa)… DMR

57
Pessoal – Lei 70/2013: F.C.T., e F.G.C.T.
Operações Encerramento – Parte 1

Os FCT e FGCT são fundos dessnados a assegurar o direito dos trabalhadores ao


recebimento efesvo de metade do valor da compensação devida por cessação do
contrato de trabalho. (Obrigatório após 01/10/2013 - Lei nº 70/2013 de 30/08)
FCT FGCT
(Fundo de Compensação do Trabalho) (Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho)
ATIVO FINANCEIRO (41.5) GASTO DO PERÍODO (63.5)

§ 0,925% sobre salário base e diuturnidades § Tem natureza mutualista


§ É um fundo de capitalização individual; § 0,075% sobre o salário base e diuturnidades
§ Visa garantir o pagamento até metade da § Acionar sempre que o empregador efetue o
compensação pagamento da compensação abaixo 50%
§ O empregador tem direito a receber o valor § O empregador não tem direito a receber
entregue (se pagar a totalidade da qualquer valor do FGCT
compensação)
58
Pessoal – Outros aspetos
Operações Encerramento – Parte 1

Outros Benepcios…
q Seguros de saúde / vida
q Vales sociais
q Realizações de uslidade social
q Subsídio de alimentação (Limite fiscal: 4,77€ … 7,63 €)... em apenas uma empresa!?
q Ajudas de custo (Limites fiscal país… 50,20 € / 69,19 €) (fora país… 89,35 € / 100,24 €)
q Pagamento de Km (Limites… 0,36 €)
... Mapas ajudas de custo e km
... DMR
... Tributações autónomas
... Acumulação ajudas de custo e subs. refeição ?? 59
Operações Encerramento – Parte 1

24. Estado e Outros Entes Públicos

60
ESTADO – como representar:
Operações Encerramento – Parte 1

24 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS


24.1 – Imposto sobre o Rendimento
24.2 – Retenção de impostos sobre o rendimento
24.3 – Imposto sobre o Valor Acrescentado
24.4 – Outros Impostos
24.5 – Contribuições para a segurança Social
(...)

61
EOEP – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

q Consulta ao cadastro da empresa;


q Consulta das declarações submetidas;
q Consulta do património predial;
q Consulta das viaturas da empresa;
q Consulta dos movimentos financeiros;
q Obtenção de certidão de inexistência de dívidas. 62
EOEP – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

63
EOEP – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

q PORTAL DAS FINANÇAS: Conferir montantes PC e PEC

q Verificação relativa à submissão e pagamentos todas as declarações fiscais (movimentos financeiros)

q Conferir o saldo dos impostos retidos por terceiros com as declarações de retenção

q Conferir saldo da conta IVA a Pagar / Recuperar / Reembolsos pedidos

q Conferir saldo da conta da retenções de IRS / I. Selo / Segurança social / FCT e FGCT

q Consulta do património predial e viaturas e cruzar com a contabilidade

q Obtenção de certidão da inexistência de dívidas à AT e à S. Social

q Verificação do cadastro fiscal da empresa

q Não compensação de saldos


64
EOEP – Pagamento por conta
Operações Encerramento – Parte 1

3 Pagamentos por conta


§ No próprio período de tributação a que respeita o lucro tributável
§ Julho, setembro e 15 de dezembro
§ Calculados com base no imposto liquidado relativamente ao período de tributação
imediatamente anterior àquele em que se devam efetuar esses pagamentos, líquido
de retenções na fonte sofridas não suscetíveis de compensação ou reembolso.
§ Relativamente ao período que se inicia em 1 de janeiro de 2019, o montante dos
pagamentos por conta deverá ser calculado da seguinte forma:

65
EOEP – Pagamento por conta
Operações Encerramento – Parte 1

Volume de negócios Cálculo


≤ € 500.000 (coleta de IRC 2018 - retenções na fonte 2018) x 80%
> € 500.000 (coleta de IRC 2018 - retenções na fonte 2018) x 95%

§ Se os PC efetuados excederem o IRC devido… há lugar a reembolso pela diferença.

§ Se o SP verificar que o montante já pago é igual ou superior ao IRC que será devido
com base na matéria coletável do período em causa, pode deixar de efetuar o 3º PC…
ou limitar o montante do pagamento.

§ Caso se verifique, na Mod.22, que, em consequência da suspensão do terceiro


pagamento por conta, deixou de ser paga uma importância superior a 20% da que
deveria ter sido entregue em condições normais, são devidos juros compensatórios.
66
* Dispensa se coleta ano anterior inferior a 200 €
EOEP – Pagamento especial por conta
Operações Encerramento – Parte 1

Entidades que exerçam, a título principal, atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, e
as entidades não residentes com estabelecimento estável em território português: podem estar
sujeitas ao regime dos pagamentos especiais por conta (PEC).

As entidades acima referidas devem efetuar um Pagamento Especial por Conta (PEC) a liquidar em
março de cada ano (ou em 2 prestações em março e em outubro).

Situações importantes:

… Isenção 2 primeiros anos de atividade


… Outras isenções (SP totalmente isentos de IRC; processos CIRE; regime simplificado).

67
EOEP – Pagamento especial por conta
Operações Encerramento – Parte 1

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... Ai de 850€
… Isenção 2 primeiros anos de atividade
… Outras isenções (SP totalmente isentos de IRC; processos CIRE; regime simplificado).
68
EOEP – Pagamento especial por conta
Operações Encerramento – Parte 1

Regime de recuperação do PEC


PEC relativos a períodos de tributação de 2014 e seguintes - dedução a coleta do próprio
exercício do pagamento e dos seis exercícios seguintes.

Poderão ser abatidos a coleta de 2019:

q PEC 2014 utilização ano + 6


q PEC 2015 utilização ano + 6
q PEC 2016 utilização ano + 6
q PEC 2017 utilização ano + 6
q PEC 2018 utilização ano + 6

Se existir na contabilidade algum PEC anterior a 2014... Abater!!

69
EOEP – Derrama Municipal
Operações Encerramento – Parte 1

q Taxa geral de Derrama (diferenciada por município) pode ascender até 1,50%

q Pode coexistir uma taxa reduzida de Derrama (empresas com VN ˂ € 150.000)


q Pode ainda ser aplicável uma isenção (empresas com um determinado CAE; ou que tenham sido
recentemente constituídas e criem postos de trabalho).

q Quando seja aplicável o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, a


Derrama incide sobre o lucro tributável individual de cada uma das sociedades do grupo.

q A Derrama incide sobre o lucro tributável do exercício, antes da dedução de


prejuízos fiscais reportáveis.

70
EOEP – Outros
Operações Encerramento – Parte 1

q Outros Impostos:

q Tributações autónomas!

q Derrama estadual: Lucros > 1.500.000 € (e pagamento adicional por conta)

q Taxas: 21% ----- 17% até 15.000 para PME… definição económica.

----- Tratando-se de micro e PME que exerçam a aIvidade e tenham direção


efeIva em territórios do interior: 12,5% nos primeiros € 15.000.

Contabilização da Es7ma7va (81.2.1 / 24.1.x)

Posteriormente… se insuficiência ou excesso de essmasva para impostos (68.8.5 ou 78.8.2)

71
EOEP – Outros
Operações Encerramento – Parte 1

Prejuízos fiscais:
Período de tributação em que o Período de dedução Período de tributação limite para a
prejuízo é apurado (nº de anos) dedução do prejuízo
2013 5 2018
2014 12 2026
2015 12 2027
2016 12 2028
2017 5 ou 12 2022 ou 2029
2018 5 ou 12 2023 ou 2030

Nota: alteração pelo DL nº 7-A/2016, de 30/mar


(aplicáveis a prejuízos fiscais de 2017 e seg.)….

• PME (12 anos)… Limite:


• Grandes empresas (5 anos). 70% do Lucro Tributável

• Eliminada a obrigatoriedade de usar o FIFO


72
Operações Encerramento – Parte 1

25. Financiamentos Obtidos

73
Financiamentos – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

74
Financiamentos – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

Abrange financiamentos obtidos de:


• Bancos (25.1.1)
• Locações financeiras (25.1.3) (ver situações IVA não dedutível !! )
• Mercado e valores mobiliários (25.2)
• Participantes de capital (exº suprimentos) (25.3)
• Subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos (25.4)

q Conferência – Obtenção do mapa de responsabilidade do Banco de Portugal


q Garantias (notas do Anexo) – Mapa de responsabilidade do Banco de Portugal
q Classificação com base no horizonte temporal (Correntes/Não correntes – critério!)
q Eventual especialização dos juros (Acréscimos e Diferimentos)
q Empréstimos em moeda estrangeira (diferenças de câmbio)
q Subsídios reembolsáveis

75
Financiamentos – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

Suprimentos → passivo (corrente ou não corrente)


→ contrato escrito (não obrigatório, mas aconselhado)
→ podem vencer juros, ou não
(se sim… retenção na fonte… eventuais dispensas // limite para aceitação fiscal)

→ em dinheiro ou espécie
→ restituição (ver contrato… ou a todo o tempo)

… opções com vantagens em indicadores financeiros?!

76
Financiamentos – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

Prestações Suplementares → passivo ou capital próprio (conta 53)


(FAQ 15 SNC: “As prestações suplementares serão reconhecidas como
capital próprio desde que não prefigurem uma obrigação presente da
enIdade quanto à sua resItuição”)

→ não vencem juros


→ sempre em dinheiro
→ resstuição (atenção às regras!)

… opções com vantagens em indicadores financeiros?!

77
Financiamentos – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

Mensuração inicial:
q Custo ou custo amortizado

Mensuração subsequente:
q Se se tratar de saldos em moeda estrangeira: Apurar diferenças de câmbio.
(Gastos 69.2.1/Rendimentos 79.3)

q Cotação à data do balanço.

78
Operações Encerramento – Parte 1

Classe 2 – Aspetos fiscais relevantes

Ø Financiamentos obtidos
Ø Juros de Suprimentos (Euribor 12M + 2% …. ou + 6% se PME) - Portaria nº 279/2014 de 30/12)
Ø Limitações a dedutibilidade de gastos de financiamento ((i) 1M€; (ii) 30% EBITDA (fiscal))
Ø Manifestações de fortuna (Empréstimos e suprimentos feitos no ano + 50.000 Eur)
Ø Suprimentos (e a insolvência)
Ø Só podem ser reembolsados após satisfeitas as dívidas de terceiros;
Ø O reembolso no ano anterior à sentença da falência é resolúvel (Código do Processo Civil);
Ø Os credores por suprimentos não podem requerer a falência por esses créditos.
Ø Transferir Suprimentos para prestações Suplementares
Ø Só possível se: CLC (por obrigação ou por opção); Prova de que os suprimentos foram em
dinheiro; Ata em que os sócios renunciam aos suprimentos.
Ø Preços de Transferência... Obrigatoriedade (3 M€)... Dossier
79
Operações Encerramento – Parte 1

26. Sócios / Acionistas

80
Sócios / Acionistas
Operações Encerramento – Parte 1

26.1 Accionistas c/ subscrição * 26.6 Emprés7mos concedidos - empresa-mãe


26.2 Quotas não liberadas * ...
26.3 Adiantamentos por conta de lucros 26.8 Outras operações
26.4 Resultados atribuídos 26.9 Perdas por imparidade acumuladas
26.5 Lucros disponíveis

q Atenção à existência de valores de capital não realizado na conta 26.1 e 26.2


q Não compensação de Saldos
q Corrente e Não corrente
q Especialização dos exercícios (eventuais juros)
q Imparidades (consItuição: 65.1.2 / 26.9 --- Reversão: 26.9 / 76.1.2)
q Partes relacionadas! 81
Operações Encerramento – Parte 1

27. Outras Contas e Receber e a Pagar

82
Outras Contas a Receber e a pagar
Operações Encerramento – Parte 1

27.1 – Fornecedores de Investimento


Generalidades dos aspetos já vistos em fornecedores!

27.2 – Devedores e Credores por acréscimos


Acréscimos de rendimentos (Exºs: Juros a receber, Bónus, Rappel obtido, etc…)
Débito: 27.2.1 Devedores por acréscimos de rendimento
Crédito: Conta de rendimentos (ou no caso de Rappel Descontos e abatimentos em compras).

Acréscimos de gastos (Exºs: Seguros; Remunerações a liquidar; Juros; IMI; Água, EDP, Telefones, etc…;
Bónus rappel concedidos)
Débito: Conta de gastos, ou descontos e abatimentos em vendas
Crédito: 27.2.2 credores por acréscimos de gastos.

83
Outras Contas a Receber e a pagar
Operações Encerramento – Parte 1

27.4 – Impostos Diferidos

q Neutro fiscalmente (não relevam para efeitos fiscais).

q Os movimentos na conta 81.2.2 – Impostos Diferidos não relevam para efeitos fiscais (tal
como o imposto corrente).
Se a transação ou acontecimento esIver associado a C. Próprios… então I. Diferido também em
C. Próprios (exemplo: 58.9.2)

q Diferenças permanente vs Diferenças temporárias

q Contabilização dos impostos sobre lucros:


• Diferenças temporárias
• Reconhecimento
• Mensuração
• Apresentação e divulgação.
84
Impostos Diferidos
Operações Encerramento – Parte 1

Os impostos sobre lucros são calculados de acordo com as regras fiscais (em Portugal, de
acordo com as disposições do CIRC), as quais diferem das regras contabilísscas.

Daí se colocar a questão da contabilização dos efeitos dos impostos sobre o rendimento.

Diferenças Definitivas (Não originam Impostos Diferidos - Exemplos: IRC; Multas e juros
compensatórios; Encargos não devidamente documentados, etc.)

Diferenças Temporárias (Originam Impostos Diferidos)

85
Impostos Diferidos
Operações Encerramento – Parte 1

Passivos por impostos diferidos (27.4.2):


São as quantias de impostos sobre o rendimento pagáveis em períodos futuros com respeito
a diferenças temporárias tributáveis.
§ Exemplos: Revalorização de imóveis; Ganhos de Justo Valor (em PI); ...
Ø Taxa IRC + Derrama

Ativos por impostos diferidos (27.4.1):


São as quantias de impostos sobre o rendimento recuperáveis em períodos futuros
respeitantes a diferenças temporárias dedutíveis;
§ Exemplos: perdas por imparidade créditos (não aceites na totalidade); Ex: Perdas de Justo Valor
(em PI); ...
... e, reporte de prejuízos fiscais não utilizados.
Ø Taxa IRC + ???
86
Operações Encerramento – Parte 1

28. Diferimentos

87
Diferimentos
Operações Encerramento – Parte 1

Compreende os gastos e os rendimentos que devam ser reconhecidos nos períodos


seguintes.

28.1 - Gastos a reconhecer


(Ex: seguros, rendas, etc. pagos antecipadamente)

28.2 - Rendimentos a reconhecer


(Ex: rendas recebidas antecipadamente; subsídios à exploração)

Regularizar saldos iniciais !

Regime de acréscimo!

88
Operações Encerramento – Parte 1

29. Provisões

89
Provisões
Operações Encerramento – Parte 1

29 Provisões *
q 29.1 Impostos Indagar a
administração
q 29.2 Garantias a clientes
Circularização
q 29.3 Processos judiciais em curso advogado
q 29.4 Acidentes de trabalho e doenças profissionais
Declaração de
q 29.5 Matérias ambientais responsabilidade pela
administração
q 29.6 Contratos onerosos
q 29.7 Reestruturação
q 29.8 Outras provisões
Gasto: 67.x Provisões do período
Rendimento: 76.3 – Reversões de provisões
90
Provisões
Operações Encerramento – Parte 1

Serve para registar as responsabilidades cuja natureza esteja claramente


definida e que à data do balanco sejam de ocorrência provável ou certa, mas
incertas quanto ao seu valor ou data de ocorrência.
(vide NCRF 21 - Provisões, passivos conIngentes e aIvos conIngentes e NCRF 26 - Matérias ambientais)

Regista os passivos de tempes7vidade ou quan7a incerta (NCRF 21)

As suas subcontas devem ser uslizadas diretamente pelos dispêndios para que
foram reconhecidas, sem prejuízo das reversões a que haja lugar.

Provável Possível Remota

Provisão Divulgação 91
Provisões
Operações Encerramento – Parte 1

Fiscalmente Dedu{veis:
q Processos judiciais em curso (?)
q Garansas a clientes
q Matérias ambientais

Fiscalmente Não Dedutíveis:


q Impostos
q Acidentes no trabalho e doenças profissionais
q Contratos onerosos
q Reestruturação
q Outras provisões

92
Operações Encerramento – Parte 1

Caso a caso…

Classe 3:
Inventários e ativos biológicos

93
Inventários
Operações Encerramento – Parte 1
e ativos biológicos – Aspetos a considerar
3 INVENTARIOS E ACTIVOS BIOLOGICOS *
31 Compras
32 Mercadorias
33 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
34 Produtos acabados e intermédios
35 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
36 Produtos e trabalhos em curso
37 Ativos biológicos
38 Reclassificação e regularização de inventários e ativos biológicos
39 Adiantamentos por conta de compras

Gastos: 61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas


65 Perdas por imparidade
66 Perdas por redução do justo valor (ativos biológicos)

Rendimentos: 73 Variação nos inventários de produção


76 Reversões – de perdas por imparidade
77 Ganhos por aumento de justo valor (ativos biológicos)
94
Inventários – Aspetos a considerar
Operações Encerramento – Parte 1

q Acompanhar o processo de contagens (responsabilidade na mensuração)

q Verificação da cobertura por seguros para inventários existentes

q Verificar situações de bens à consignação

q Verificar regras de mensuração das compras (compra + despesas adicionais de compra)

q Verificar o adequado “corte” das operações

q Inventário permanente / Inventário intermitente

q Comprar custo com Valor Realizável Líquido (VRL)

q % de acabamento (exº construção, moldes, etc.)

95
Inventários
Operações Encerramento – Parte 1

Mensuração
Custo ou Valor Realizável Líquido ⇒ dos dois o mais baixo.

A NCRF 18 também aceita a utilização de técnicas para mensuração do custo, como o custo-
padrão (ou standard) e o método do retalho, desde que se aproximem do custo.

Custo dos Inventários Custo dos Inventários

Ø Custos de Aquisição Ø Outros custos


Ø (+) Ct. Compra; Direitos Importação; Ø Custo dos empréstimos obtidos
Transporte; Seguros; ...
Ø (-) Descontos comerciais e abatimentos Ø Não incluir: Quebras anormais; Custos
armazenamento; Gastos gerais administrativos;
Ø Custos de Conversão custos de vender. ⇨ Gastos!
Ø (+) M.O.D.; G.G.F (industriais);
Ø Imputação dos G. fixos --- Sistema de
custeio Racional

96
Inventários
Operações Encerramento – Parte 1

Fórmulas de custeio
A NCRF 18 permite a adoção de várias fórmulas de custeio dos inventários:

q Custo específico
q FIFO
q Custo Médio Ponderado

97
Inventários
Operações Encerramento – Parte 1

NCRF 10: Capitalização dos encargos financeiros (Desde 2016)

... ensdade deve capitalizar os custos com empréssmos obsdos ... que sejam
diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um a7vo que
se qualifica.

AFvo que se qualifica: é aquele que leva necessariamente um período substancial de


tempo para fica pronto para o seu uso pretendido ou para venda.
... capitalizar durante o período da construção!

Implicação: + Resultados no ano da capitalização e – resultados nos seguintes;


Dificuldades: idenIficar relação direta entre financiamento e o aIvo que se qualifica

... Não aplicável às ME (gasto do exercício)


98
Inventários
Operações Encerramento – Parte 1

Perda por Imparidade:


q Custo de aquisição ou de produção
q Valor Realizável Liquido ...ou Custo corrente ou de reposição (matérias)

Os inventários devem ser valorizados pelo menor entre o custo de aquisição ou


produção e o seu valor realizável líquido.

VRL = Valor Realizável Líquido é definido como o preço de venda estimado no decurso ordinário da
atividade empresarial menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários
para efetuar a venda.

Se C.A. > V.R.L. ⟹ Perda por Imparidade. (65.2 // 3x.9)


... Atenção à possibilidade de impostos diferidos
99
Inventários
Operações Encerramento – Parte 1

Sistema de Inventario Permanente


q Entrada e saída sistemá7ca de armazém
q A conta de inventários reflete (a todo o momento) o valor das existências
em armazém
q O CMVMC é apurado ao longo do período

Sistema de Inventário Intermitente (ou periódico)


q Inventariação psica
q CMVMC = Ei + Compras +/- Regularizações - Ef
100
Inventários
Operações Encerramento – Parte 1

Inventario permanente (Decreto-Lei nº 158/09 – Artº 12º)


1 — As ensdades a que seja aplicável o SNC ou as IAS/IFRS adotadas pela UE ficam obrigadas a
adotar o sistema de inventario permanente na contabilização dos inventários, nos seguintes termos:
a) Proceder as contagens psicas dos inventários com referencia ao final do exercício, ou, ao longo do
exercício, de forma rotasva, de modo a que cada bem seja contado, pelo menos, uma vez em cada
exercício;
b) Iden7ficar os bens quanto a sua natureza, quansdade e custos unitários e globais, por forma a
permisr a verificação, a todo o momento, da correspondência entre as contagens {sicas e os
respesvos registos contabilísscos.
2 — A obrigação prevista no numero anterior não se aplica as ensdades previstas no nº 1 do arsgo
9º… MICROENTIDADES.

101
Inventários
Operações Encerramento – Parte 1

Inventario permanente (Decreto-Lei nº 158/09 – Artº 12º)


4 — Ficam também dispensadas do estabelecido no nº 1 as entidades nele referidas relativamente as


seguintes atividades:
a) Agricultura, produção animal, apicultura e caça;
b) Silvicultura e exploração florestal;
c) Industria piscatória e aquicultura;
d) Pontos de vendas a retalho que, no seu conjunto, não apresentem, no período de um
exercício, vendas superiores a € 300 000 nem a 10 % das vendas globais da respetiva entidade.

102
Inventários
Operações Encerramento – Parte 1

Inventario permanente (Decreto-Lei nº 158/09 – Artº 12º)


Problemas decorrentes da falta de inventario permanente:
q A uslização de métodos indiretos;
q Consequentemente, perda de reporte de prejuízos.
q Perda de bene{cios fiscais, por não observância da normalização contabilíssca!

q Entendimento da CNC sobre uslização do Inventário Permanente e SNC ! (Oficio 052/15 da CNC)
“A periodicidade do registo contabilísIco em sistema de inventário permanente não está legalmente
estabelecida, devendo, na opinião da CNC, atender-se à natureza das aIvidades desenvolvidas pela
enIdade e uma análise da relação custo benezcio.”
Não está definida por lei a periodicidade do registo contabilísFco!!!

.... Posição da AT: ver Oficio_Circulado_20193_2016 103


Operações Encerramento – Parte 1

Inventários – A7vos
Biológicos
104
Inventários – Ativos Biológicos
Operações Encerramento – Parte 1

Dependendo das características da atividade empresarial agrícola podemos ter:


q Ativos biológicos consumíveis (colhidos como produção agrícola primária)
q Exemplo: rebanho de animais para produção de carne;
q Ativos biológicos de produção (suportam a produção agrícola para a colheita)
q Exemplo: rebanho de animais para produção de leite;

Fora da atividade agrícola:


q Equipamentos biológicos
Animais e plantas vivos que reúnam os requisitos de reconhecimento como investimento / Ativo
Fixo
??? Alguma dificuldade de definição ???
105
Inventários – Ativos Biológicos
Operações Encerramento – Parte 1

Contas:
37 – A7vos biológicos
371 – Consumíveis
3711 – Animais
3712 – Plantas
Asvos Correntes

372 – De produção
3721 – Animais Ativos Não Correntes
3722 – Plantas

Notas: 31.3… e 61.3 (apenas para aIvos biológicos consumíveis)… alteração 2016!!!

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Inventários – Ativos Biológicos
Operações Encerramento – Parte 1

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Inventários – Ativos Biológicos
Operações Encerramento – Parte 1

Reconhecimento e mensuração:

Justo Valor: ver § 9 da NCRF 17

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Inventários – Ativos Biológicos
Operações Encerramento – Parte 1

Reconhecimento e mensuração:

h~p://www.gpp.pt/index.php/sima/sima-2018

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Operações Encerramento – Parte 1

Classe 3 – Aspetos fiscais relevantes

Ø Comunicação de Inventários (Portaria nº 2/2015 de 2 de janeiro)


Ø V.N. > 100.000 €, a comunicar até 31/jan/n+1

Ø Imparidades
Ø Regra geral com aceitação fiscal (mas com critérios – art. 26º CIRC)

Ø Regularizações e abates – Cuidado com Presunção de transmissão (art. 86º CIVA)

Ø Ofertas e amostras (Portaria nº 497/2008 de 24 de Junho)

Ø Implicações da não utilização do Inventário Permanente


Ø Ver esclarecimentos recentes (Oficio circulado nº 20193, de 2016-06-23 da AT)
110
Obrigado!
Preparação Encerramento de Contas

Operações de Encerramento
(aspetos contabilísticos)
Parte 1
José Luís MarFns
(jose.marIns@ipleiria.pt)

outubro/2019

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