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AULAS 2 e 3
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA
TEORIA DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS
Órgãos Públicos
São centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais de seus agentes, cuja atuação é
imputada à pessoa jurídica a que pertencem. (1)
Os órgãos são centros de competência do Estado. São partes ou componentes da estrutura do Estado e por isso
dele não se distinguem. (3)
Órgãos são unidades abstratas que sintetizam os vários círculos de atribuições do Estado. Por se tratarem, tal
como o próprio Estado, de entidades reais, porém abstratas, não têm vontade nem ação. De fato, os órgãos não
passam de simples repartição de atribuições, nada mais. (4)
O órgão não se confunde com a pessoa jurídica, embora seja uma de suas partes integrantes; a pessoa jurídica é
o todo, enquanto os órgãos são parcelas integrantes do todo. O órgão também não se confunde com a pessoa
física, o agente público, porque congrega funções que esta vai exercer. (2)
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA
TEORIA DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS
Personalidade Jurídica
Os órgãos não têm personalidade jurídica nem vontade própria, que são atributos do corpo e não das partes, mas
na área de suas atribuições e nos limites de sua competência funcional expressam a vontade da entidade a que
pertencem e a vinculam por seus atos, manifestados através de seus agentes (pessoas físicas). (1)
Os órgãos não têm personalidade jurídica. Se a tivessem, os direitos e obrigações decorrentes de sua ação ou
omissão lhes pertenceriam, e não ao Estado. O órgão, no sentido técnico e segundo a doutrina mais corrente, não
tem personalidade jurídica, não podendo, por essa razão, contratar, exercer direitos ou assumir deveres. (3)
A atuação dos órgãos é imputada à pessoa jurídica que eles integram, mas nenhum órgão a representa
juridicamente. A representação legal da entidade é atribuição de determinados agentes (pessoas físicas), tais
como os Procuradores judiciais e administrativos e, em alguns casos, o próprio Chefe do Executivo. (CPC, art.
75). (1)
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
I - a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado;
II - o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;
III - o Município, por seu prefeito ou procurador;
IV - a autarquia e a fundação de direito público, por quem a lei do ente federado designar;
(...)
VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo
essa designação, por seus diretores.
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c) Órgãos superiores: são os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua
competência específica, mas sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais
alta. Ex.: Gabinetes, Procuradorias, Secretarias-Gerais, Departamentos e Divisões. (1)
d) Órgãos subalternos: são todos aqueles que se acham hierarquizadas a órgãos mais elevados, com reduzido
poder decisório e predominância de atribuições de execução. Ex.: Portarias, Protocolo, Secretárias,
Recursos Humanos, Almoxarifado, etc.
Quanto à estrutura:
a) Órgãos simples ou unitários: são os constituídos por um só centro de competência. (1) São constituídos por
um único centro de atribuições, sem subdivisões internas, como ocorre com as seções integradas em órgãos
maiores. (2)
b) Órgãos compostos: são os que reúnem na sua estrutura outros órgãos menores, como função principal
idêntica (atividade-fim realizada de maneira desconcentrada) ou com funções auxiliares diversificadas
(atividades-meios atribuídas a vários órgãos menores). (1) Constituídos por vários órgãos, como acontece
com os Ministérios, que compreendem vários outros, até chegar aos órgãos unitários, em que não existem
mais divisões. (2)
Quanto à natureza de sua existência:
a) Órgãos ordinários
b) Órgãos extraordinários
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Hely Lopes Meirelles
2. Maria Sylvia Zanella Di Pietro
3. Diógenes Gasparini
4. Celso Antônio Bandeira de Mello
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